GED-1347 - Poste de Concreto Circular
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SUMÁRIO
1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO........................................................................................3
2. REFERENCIAS NORMATIVAS ...............................................................................3
3. SEGURANÇA ...........................................................................................................3
4. PADRONIZAÇÃO .....................................................................................................3
4.1. POSTE DE CONCRETO ARMADO DE SEÇÃO CIRCULAR – CONVENCIONAL3
5. CARACTERÍSTICAS GERAIS .................................................................................6
5.1. IDENTIFICAÇÃO DOS POSTES CONVENCIONAL E AUTO ATERRADO ..........6
5.2. IDENTIFICAÇÃO POSTE AUTO ATERRADO P&D ANEEL .................................7
5.3. ACABAMENTO, FURAÇÃO, ENGASTAMENTO, DIMENSIONAMENTO DAS
SEÇÕES..........................................................................................................................7
5.4. MANUSEIO, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE ............................................8
5.5. VIDA ÚTIL...............................................................................................................8
6. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS .......................................................................8
6.1. FABRICAÇÃO ........................................................................................................8
6.1.1 Concreto - dosagem e controle tecnológico do concreto .............................8
6.2. QUALIDADE DO CONCRETO ...............................................................................8
6.3. Cura e desforma....................................................................................................9
7. INSPEÇÃO ...............................................................................................................9
7.1. GENERALIDADES .................................................................................................9
7.2. VERIFICAÇÃO DO CONTROLE DA QUALIDADE................................................9
7.3. INSPEÇÃO GERAL................................................................................................9
8. ENSAIOS ..................................................................................................................9
8.1. Generalidades .......................................................................................................9
8.2. Ensaio do Momento Fletor (MA) ........................................................................10
8.2.1 Momento Fletor – Ensaio pela resultante ..................................................10
8.2.2 Elasticidade................................................................................................10
8.2.3 Carga de ruptura........................................................................................10
8.3. COBRIMENTO, ESPAÇAMENTO E AFASTAMENTO DA ARMADURA............10
8.4. ABSORÇÃO DE ÁGUA........................................................................................10
9. CONDIÇÕES DE INSPEÇÃO.................................................................................10
10. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS................................................................10
11. PLANOS DE AMOSTRAGEM PARA A INSPEÇÃO GERAL E PARA O ENSAIO
DE ELASTICIDADE ......................................................................................................11
11.1. TAMANHO DA AMOSTRA...................................................................................11
11.2. ESPECIFICAÇÃO DO NÍVEL DE QUALIDADE ACEITÁVEL (NQA) ..................11
11.3. CATEGORIAS DE INSPEÇÃO E SEU RESPECTIVO GRAU DE DEFEITO .......11
12. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ....................................................................................11
13. REQUISITOS AMBIENTAIS...................................................................................12
14. REGISTRO DE REVISÃO ......................................................................................12
ANEXO A – MOMENTO FLETOR – ENSAIO PELA RESULTANTE – POSTE
CIRCULAR....................................................................................................................14
1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Esta padronização se aplica às redes de distribuição primárias e secundárias das
concessionárias de energia do grupo CPFL.
2. REFERENCIAS NORMATIVAS
Documentos indispensáveis à aplicação deste documento:
ABNT NBR 8451 - Postes de concreto armado e protendido para redes de
distribuição e de transmissão de energia elétrica (partes 1 a 4) e as referências
normativas nelas contidas.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências
não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo
emendas);
Para qualquer observação não destacada neste documento prevalece o estabelecido
pela ABNT NBR 8451 – partes 1 a 4.
GED 16094 – ET Poste Auto Aterrado.
3. SEGURANÇA
Ao manusear os postes, os profissionais habilitados devem utilizar os Equipamentos de
Proteção Individuais (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletivos (EPCs), conforme
regulamentação e normas vigentes.
4. PADRONIZAÇÃO
4.1. POSTE DE CONCRETO ARMADO DE SEÇÃO CIRCULAR – CONVENCIONAL
Nota: Para a padronização do Poste Auto Aterrado para Redes de Distribuição vide ET
GED 160954.
As características dos postes de concreto armado de seção circular são apresentadas
na figura 1 e tabela 1 A a seguir.
Referência: tabela A.1 e figura B.1 ABNT NBR 8451-2
Medidas em milímetros
Figura 1 – Poste de concreto armado circular
5. CARACTERÍSTICAS GERAIS
5.1. IDENTIFICAÇÃO DOS POSTES CONVENCIONAL E AUTO ATERRADO
Os postes devem apresentar a identificação gravada diretamente no concreto de forma
legível e indelével.
A identificação feita diretamente no concreto deve atender aos requisitos estabelecidos
pelo item 4.1.1 da ABNT NBR 8451-1, além do nome da distribuidora CPFL Energia.
A identificação dos postes auto aterrados deve ser feita conforme a norma NBR 8451 –
Parte 1 para identificação feita diretamente no concreto (item 4.1.1). As anotações
devem seguir o modelo da figura 17.
Exemplo:
CAA = classe de
agressividade ambiental
dia/mes/ano de fabricação
P = protendido Identificação
A = armado complementar comprimento (m)/carga nominal (daN)
AA = autoaterrado
AE = aterramento
externo Fabricante
3550
3700
4000
PAA
45
P & D - ANEEL
150 mm
20
4.2.1 FUROS
Os 2 (dois) furos para a passagem do condutor de aterramento deverão ter dimensões
iguais, localizados conforme marcação no desenho e no mesmo alinhamento vertical
do poste e sem armadura aparente.
O poste deverá sair de fábrica com o topo fechado de forma permanente com o próprio
concreto, e os “furos” para a passagem do fio de aterramento, deverão sair de fábrica
vedado com argamassa (traço 3.1) para fácil remoção no momento do uso.
6. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
6.1. FABRICAÇÃO
Os materiais utilizados na fabricação do poste de concreto armado devem atender o
disposto nas referências normativas citadas no item 5.1.1 da ABNT NBR 8451-1.
7. INSPEÇÃO
7.1. GENERALIDADES
Para recebimento de um lote de postes, deve-se proceder à:
a) Verificação do controle da qualidade
b) Inspeção geral
c) Ensaios
7.2. VERIFICAÇÃO DO CONTROLE DA QUALIDADE
Devem ser apresentados à CPFL Energia, quando solicitados, os relatórios dos
ensaios de controle da qualidade dos materiais, conforme as normas e requisitos
relacionados no item 5.1 da NBR 8451-1.
Mediante acordo entre as partes, a CPFL Energia poderá presenciar a realização dos
ensaios de controle da qualidade e acompanhar todas as fases de fabricação.
7.3. INSPEÇÃO GERAL
Antes de iniciar os ensaios, deve ser feita uma inspeção geral para comprovar se os
postes estão em conformidade com os elementos característicos requeridos, conforme
item 4.1 da ABNT NBR 8451-3.
8. ENSAIOS
8.1. Generalidades
Os procedimentos de ensaios devem ser realizados conforme a norma ABNT NBR
8451-3.
Quando o poste for assimétrico, ele deve ser ensaiado mecanicamente apenas na
direção e sentido de maior inércia.
8.2. Ensaio do Momento Fletor (MA)
O poste deve satisfazer os requisitos do Momento Fletor (MA) no plano de aplicação da
carga nominal executando-se o ensaio conforme item 4.2.5 da ABNT NBR 8451-3.
Neste caso devem ser utilizados dois conjuntos de tração e medição simultâneos.
8.2.1 Momento Fletor – Ensaio pela resultante
Alternativamente, o ensaio de Momento Fletor poderá ser realizado utilizando-se
apenas um conjunto de equipamentos de tração e medição, posicionado na direção do
ângulo da força resultante (M) em relação ao plano vertical, conforme mostrado nas
tabelas A1 e A2 dos anexos A e B deste padrão técnico. Neste caso a força aplicada
no ensaio será a força resultante (M).
8.2.2 Elasticidade
O poste deve satisfazer os requisitos de flechas e fissuras conforme item 5.4 da ABNT
NBR 8451-1, quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-3.
8.2.3 Carga de ruptura
O poste deve satisfazer os requisitos de carga de ruptura conforme item 5.6 da ABNT
NBR 8451-1, quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-3.
8.3. COBRIMENTO, ESPAÇAMENTO E AFASTAMENTO DA ARMADURA
O poste deve satisfazer os requisitos de cobrimento, espaçamento e afastamento da
armadura conforme itens 5.7.1 e 5.7.2 da ABNT NBR 8451-1.
8.4. ABSORÇÃO DE ÁGUA
O poste deve satisfazer os requisitos de absorção de água conforme item 5.3 da ABNT
NBR 8451-1, quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-4.
9. CONDIÇÕES DE INSPEÇÃO
O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagens necessárias para a realização dos
ensaios ou contratar, às suas expensas, laboratório reconhecido. A aparelhagem deve
estar devidamente calibrada por laboratório acreditado.
Os ensaios serão realizados a expensas do fabricante. As repetições, quando
solicitadas pela CPFL Energia, serão realizadas às expensas desta, se os postes
tiverem sido aprovados. Caso contrário, os custos dos ensaios serão assumidos pelo
fabricante.
b) Data do ensaio;
c) Identificação da peça ensaiada:
Data de fabricação
Tipo
Carga nominal
Comprimento
d) Equipamentos de medição utilizados
e) Data da aferição do equipamento de medição
f) Valores obtidos
g) Responsável pelos ensaios
documento, nem invalida as reclamações que a CPFL Energia possa fazer a respeito
da qualidade do material empregado e/ou fabricação dos postes.
A critério da CPFL Energia, o fabricante deverá apresentar certificados na execução do
controle da qualidade de fabricação.
Este padrão foi desenvolvido com a colaboração dos seguintes profissionais das
empresas CPFL Energia:
Empresa Colaborador
CPFL Paulista Marcelo de Moraes
CPFL Piratininga Antonio Carlos de A. Cannabrava
CPFL Piratininga Celso Rogerio Tomachuk dos Santos
CPFL Piratininga Rogerio Macedo Moreira
CPFL Santa Cruz José Carlos Brizola Junior
CPFL Jaguari, Mococa, Leste e Sul Paulista Marco Antonio Brito
RGE Albino Marcelo Redmann
RGE Sul Carlos Eduardo Balvedi
RGE Sul Erico Bruchmann Spier
Alterações efetuadas:
Versão Data da versão
Alterações em relação à versão anterior
anterior anterior
1.5 18/02/2004 - Inclusão do peso do poste na identificação.
1.6 08/04/2006 -Inclusão do número de série na placa de identificação.
- Unificação da especificação para a CPFL Paulista, CPFL
1.7 19/10/2006
Piratininga, CPFL Santa Cruz e RGE.
- Foram incluídas as distribuidoras que faltavam;
2.0 10/07/2007 - Foram incluídas as UnCs;
- Retirados os códigos da RGE e da Santa Cruz.
2.2 15/06/2012 - O item Furos foi alterado com a exigência de que os