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Matriz Ai Corporate Finance

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz de atividade individual

Disciplina: Corporate Finance Módulo:

Aluno: Turma:

Tarefa: Calcular o custo de capital e realizar a projeção dos fluxos de caixa de um projeto de
investimento em dois cenários, de modo a verificar a viabilidade da implantação de uma loja que
pretende atuar no varejo de comércio de roupas.

Custo de capital próprio e custo médio ponderado de capital

O custo de capital próprio representa a taxa mínima de retorno que justifica o


acionista assumir o risco de efeturar um investimento, sendo calculado por:

K s =Rf + β ×(Erm−R f )

Onde:
1. R f = taxa livre de risco, equivalente a 3,40%, correspondente a taxa de
aplicação em renda fixa
2. Erm=¿ Taxa de retorno da carteira de mercado, de renda variável,
equivalente a 11,40%
3. β = Risco sistêmico de um ativo, equivalente a 1,2
4. (Erm −R f )= prêmio de risco do mercado

Portanto tem-se:
K s =3,4+1,2 ×(11,4−3,4)
K s =13 %

Com isso, tem-se que a taxa mínima de atratividade exigida pelos investidores é de
13%, o que indica que o investimento proposto deve oferecer uma rentabilidade
mínima de 13% sobre o investimento, para que se torne viável assumir o risco de
realizar tal investimento.

O custo médio ponderado de capital (CMPC) representa a taxa mínima de


atratividade dos investimentos dos credores e dos acionistas, ou seja, quanto a
empresa deveria gerar de retorno sobre o capital aplicado para se tornar viável,
sendo calculado por:

1
CMPC ={ K s ×%PL } + { K 3º ×%P }

1. %P – É a participação do capital de terceiro inserido no capital total da


empresa. Tem-se que o investimento inicial total da empresa está orçado em
R$ 1.000.000,00, dos quais R$ 525.000,00, logo esse percentual equivale à
52,5%
2. PL – É a participação do capital próprio inserido do capital da empresa,
correspondente a 47,5%
3. K 3 º - Custo de capital terceiro sendo calculado por K 3 º =i×(1−IR)

CMPC ={ 13 % × 4,75 % } + {[10 % × ( 1−0,34 ) ] × 52,5 % }


CMPC =9,64 %

Portanto, a taxa de desconto a ser utilizada para o desconto dos fluxos de caixa do
referido projeto de insvestimento será de 9,64% ao ano, representando a taxa que
justifica assumir os riscos, considerado a proporção de capital próprio e de
terceiros investido.
Projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da empresa e do acionista

Uma decisão de investimento está centrada na projeção dos fluxos de caixa que o
ativo em análise tem capacidade de oferecer no futuro. O método do fluxo de
caixa livre, consiste no resultado de caixa após a cobertura do volume de recursos
necessários para financiar os investimentos e prover o crescimento da empresa
(FEUSER, 2021).
1. O fluxo de caixa livre da empresa (FCLE) é calculado a partir do fluxo de
caixa operacional (FCO) ajustado, sendo apurado a partir do resultado
operacional líquido após o IR. Após obter o FCO são consideradas as
variações CAPEX e variação do investimento em capital de giro obtendo
então o FCLE;
2. O fluxo de caixa livre para o acionista (FCLA) corresponde aos fluxos de
caixa que, efetivamente, os acionistas poderão dispor, para distribuição dos
dividendos, sendo obtido a partir do lucro líquido com os ajustes referents
ao endividamento (alavancagem) e dos compromissos de pagamentos das
amortizações de dívidas.
A tabela 1 demonstra a projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da
empresa e do acionista no cenário 1.

Tabela 1 – Projeção do fluxo de caixa para o cenário 1

2
Fonte: Autoria Própria
A tabela 2 demonstra a projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da
empresa e do acionista no cenário 2, considerando a queda de 20% no faturamento
em razão da diminuição dos prazos concedidos aos clientes para 60 dias.

Tabela 2 – Projeção do fluxo de caixa para o cenário 2

Fonte: Autoria Própria

Análise de viabibilidade

VPL

O valor presente líquido (VPL) representa quanto um ativo vale, a mais ou a


menos, do que ele custa, descontando a rentabilidade desejada pelo investidor.
Pelo VPL é possível encontrar o ganho de capital oferecido pelo investimento,

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portanto um VPL positivo é considerado viável, o que indica que o projeto gera um
ganho adional (FEUSER, 2021).

Para o cenário 1 tem-se:

VPL do FCLE=1.414 .409,87


VPL do FCLA=1.135 .633,29

Esse resultado indica que o projeto é viável tanto no âmbito da empresa quanto do
acionista pois em ambos os caso tem-se o valor maior que zero.

Avaliando o cenário 2 tem-se:

VPL do FCLE=709.903,67
VPL do FCLA=564.330,51

Apesar da redução no valor do VPL, o projeto ainda é viável, visto que, o resultado
obtido para o VPL foi maior que zero.
TIR

A taxa interna de retorno (TIR) representa a média de retorno, período após


período, que um fluxo de caixa oferece considerando toda a vida útil de um
projeto. Para que um projeto seja viável, a TIR deve ser maior que a TMA, pois
nesse caso, o projeto oferece uma rentabilidade méida maior que a rentabilidade
exigida pelo investimento (FEUSER, 2021).

A TMA pode ser calculada por:

TMA=R f + β ×(E rm−Rf )

A TIR pode ser calculada pela formula do excel =TIR()


Para o cenário 1, tem-se:
TMA=13 %
TIR do FCLE=30,82 %
TIR do FCLA=43,43 %

O que reforça a viabilidade do projeto em análise pois o TIR foi superior à TMA.

Para o cenário 2, tem-se:

TMA=13 %

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TIR do FCLE=23,02 %
TIR do FCLA=33,09 %

O projeto 2 também é viavel pois a TIR também foi superior à TMA, porém o
cenário 1 é mais favorável por apresentar uma maior TIR.
Payback simples

O payback simples especifica o tempo que os fluxos de caixa gerados por um


projeto são capazes de devolver, integralmente, o capital investido. O projeto se
torna viável quando o payback simples é menor que o prazo máximo de retorno
exigido para o investimento (FEUSER, 2021).

Para o cenário 1 tem-se:


1. Payback simples do FCLE = 40 meses
2. Payback simples do FCLA = 27 meses

Tendo em vista que Amanda espera que a devolução do capital próprio investido,
devidamente remunerado pelo risco do negócio, aconteça em, no máximo, 48
meses o investimento projetado no cenário 1 é viável, trazendo retorno dentro do
prazo esperado.

Para o cenário 2 tem-se:


1. Payback simples do FCLE = 48 meses
2. Payback simples do FCLA = 39 meses

Apesar do aumento no prazo de retorno no investimento 2, o projeto continua


sendo viável, visto que, o prazo estimulado está dentro do prazo máximo esperado
para o projeto.
Payback descontado

O payback descontado demonstra o momento em que os fluxos de caixa


acumulados são capazes de devolver o investimento realizado, descontanto a taxa
mínima de atratividade do investimento. O projeto se torna viável quando o
payback descontado é menor que o prazo máximo de retorno exigido para o
investimento (FEUSER, 2021).

Para o cenário 1 tem-se:


1. Payback descontado do FCLE = 49 meses
2. Payback descontado do FCLA = 39 meses

Tendo em vista que Amanda espera que a devolução do capital próprio investido,

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devidamente remunerado pelo risco do negócio, aconteça em, no máximo, 48
meses o investimento é viável no âmbito do acionista, porém inviável no âmbito da
empresa.

Para o cenário 2 tem-se:


1. Payback descontado do FCLE = 62 meses
2. Payback descontado do FCLA = 52 meses

Pela análise do payback descontado o projeto se torna inviável tanto na análise do


fluxo de caixa da empresa quanto do acionista pois ultrapassa o tempo máximo de
retorno de 48 meses.
Conclusão da análise

Pela análise dos dois cenários pretendidos por Amanda, tem-se que ambos os
projetos são viáveis ao analisar as variáveis do valor presente líquido, taxa interna de
retorno e payback simples, porém o cenário 1 apresenta maior VPL e maior TIR se
tornando mais atrativo.

Ao fazer a projeção do payback descontado, percebe-se que o projeto previsto no


cenário 2 se torna inviável tendo em vista que o tempo estimado de retorno
ultrapassa o tempo máximo esperado de retorno do investimento de 48 meses.

Considerando que os dois projetos são mutuamente excludentes, ou seja, o aceite


de um projeto implica a exclusão do outro, estes devem ser comparados e avaliados
em relação à criação de valor, ou seja, o projeto que apresenta o maior VPL. Através
dessa análise, pode-se concluir que o projeto proposto no cenário 1 é mais viável
que o projeto proposto no cenário 2 pois gerar uma maior riqueza adicional por
apresentar uma maior VPL.
Referências Bibliográficas

FEUSER; C.E.P. Corporative Finance. Rio de Janeiro: FGV, 2021

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