0% acharam este documento útil (0 voto)
151 visualizações10 páginas

Desenvolvimento Humano (Texto Do Papalia e Feldman)

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1/ 10

Desenvolvimento humano ( Texto do Papalia e Feldman )

O que é desenvolvimento humano e como o seu estudo evoluiu?


O desenvolvimento humano é um campo que consiste no estudo científico dos
processos de mudança e estabilidade que acontecem com as pessoas ao longo de
todo o seu tempo de vida, e a sua atuação tem aplicações importantes em vários
campos.
No que tange o desenvolvimento desde a concepção da criança, a maternidade, a
adolescência até a vida adulta e a terceira idade, quais comportamentos se
mantiveram estáveis e quais mudaram e quais vão ter mais propensão a mudar.
Conforme o tempo foi passando esse modelo de pesquisa se tornava uma disciplina
cientifica, e cada vez mais os objetivos evoluíram e seus objetivos passaram a incluir
descrição, explicação, previsão e intervenção.
Os cientistas do desenvolvimento humano recorrem a disciplinas como psicologia,
psiquiatria, sociologia, antropologia, biologia, genética, ciência da família, educação,
história, filosofia e medicina. Os estudos que são feitos para saber de determinada
ação, os métodos nos quais foram utilizados um dia, hoje já se tornaram mais
sofisticados, embora as vezes ainda as investigações se baseiem nas que as
antecederam, as técnicas utilizadas evoluíram, e a tecnologia digital e os
computadores são grandes aliados dessa evolução.
Vale ressaltar que os estudos científicos sobre o desenvolvimento humano estão
em constante evolução, levando em consideração que é um processo que dura a vida
toda.

O que os cientistas do desenvolvimento estudam?


Cientistas do desenvolvimento estudam a mudança e a estabilidade em todos os
domínios do desenvolvimento durante toda a vida de uma pessoa. Os três principais
domínios ou também chamados de aspectos, são: Físico, cognitivo e psicossocial.
Cada aspecto está interrelacionado, cada domínio do desenvolvimento afeta
outro, portanto podemos considerar os três aspectos do desenvolvimento como
um processo unificado.
O desenvolvimento psicossocial pode afetar o funcionamento cognitivo e físico,
assim como inversamente, as capacidades física e cognitiva podem afetar o
desenvolvimento psicossocial.
Dentro do estudo do desenvolvimento humano é importante ressaltar que
existe uma divisão, em períodos, no ciclo de vida, que é chamado de
CONSTRUÇÃO SOCIAL. São divididos em oito períodos: pré-natal, primeira infância,
segunda infância, terceira infância, adolescência, início da vida adulta, vida adulta
intermediária e vida adulta tardia, e em cada período as pessoas têm necessidades e
deveres específicos em relação ao desenvolvimento. Não existe um momento específico
em que o adolescente deixa de ser criança, ou quando um adulto se torna um velho.
O conceito de adolescência como um período único, é recente nas cidades industriais,
isso pode ser visto com exemplos reais, no Estados unidos, no começo do séc XX, os
jovens eram crianças até saíres da escola, foi em meados de 1920 que a adolescência se
tornou um período distinto dos demais, isso só foi possível graças a criação de escolas
de ensino médio.
Existem diferenças individuais na maneira em que cada pessoas lida com cada
questão de cada período, e por isso os cientistas do desenvolvimento preferem
dizer que algumas necessidades simples e básica precisam ser satisfeitas e certas
tarefas precisam ser dominadas para que ocorra um desenvolvimento normal.

Que tipos de influência fazem uma pessoa ser diferente da outra?


Quando estudado as diferenças individuais, dentro das características e das
consequências do desenvolvimento de cada um, observa-se que as pessoas se
diferem pelo: gênero, altura, peso, na saúde, em inteligência, no temperamento,
personalidade e reações emocionais. Mas também o contexto da vida de cada
um: o lar, a comunidade e a sociedade em que vive, relacionamentos, escolas,
trabalhos que exercem e como passam seu tempo livre. Dentro desse contexto de
influência no desenvolvimento, há também a origem na hereditariedade, um
exemplo seria as características herdadas dos pais biológicos.
Para compreender melhor o desenvolvimento humano, é preciso levar em
consideração as características herdadas, que funcionam como um ‘norte’, e com
o passar do tempo a maturidade vai provocando mudanças desde a primeira
infância, e também é importante levar em conta os fatores experimentais e
ambientais, dando ênfase para o contexto familiar, o nível socioeconômico, raça,
etnia e cultura.
-Dentro do contexto familiar podemos encontrar sociedades que a família nuclear
(é uma unidade que compreende pai e mãe, ou apenas um deles, e seus filhos,
sejam eles biológicos, adotados ou enteados) é a mais predominante e em outras
a família extensa (Rede de parentesco envolvendo muitas gerações e formada por
pais, filhos e outros parentes, às vezes vivendo juntos no mesmo lar), e é nesse
cenário que o nível socioeconômico afeta os processos de desenvolvimento,
podendo trazer fatores de risco em decorrência da qualidade do ambiente em
que cada indivíduo vive, que vai desde o lar até a vizinhança, assistência médica e
a escolaridade que cada um tem acesso.
-Grandes influencias ambientais vem da cultura, uma vez que a cultura é vista
como um modo de vida de uma sociedade ou um grupo, e nesse mesmo contexto
a raça /etnia também tem suas influências na construção social das pessoas. Os
padrões étnicos e culturais afetam o desenvolvimento por sua influência na
composição de uma família.
Ainda se tratando dos tipos de influência que fazem uma pessoa ser diferente
de outras, encontra-se dois tipos de influências:
normativa, que podem ser reguladas pela idade (determinada por uma faixa
etária, em que o evento biológico pode ser previsível). Ex: a idade que ocorre a
puberdade.
normativas reguladas pela história são eventos importante (como a primeira
Guerra Mundial, a pandemia do COVID19) moldam o comportamento em cadeia,
de uma população.
não normativas são eventos incomuns, que acontecem em um momento atípico
da vida, como por exemplo a morte de um dos pais quando a criança é pequena.
Todos os aspectos vistos anteriormente influenciam para a singularidade de
cada indivíduo alguns de maneira direta outros de maneira indireta, mas todos
estão correlacionados, dentro desse entendimento podemos adicionar o contexto
do que seria os períodos críticos ou sensível(“Intervalo de tempo específico em
que um determinado evento ou sua ausência causa um impacto específico sobre
o desenvolvimento”), ou seja, quando um acontecimento necessário não ocorre
durante um período crítico de maturação, o desenvolvimento normal não
ocorrerá. O conceito de período crítico é bem complexo quando se trata de seres
humanos, pois podemos ter plasticidades no nosso desemprenho, e é por isso
que é cada vez maior as evidências de que a plasticidade não é apenas uma
característica geral do desenvolvimento que se aplica a todos os membros de
uma espécie, mas que também há diferenças individuais na plasticidade de
respostas aos eventos do ambiente.

Quais são os sete princípios da abordagem ao desenvolvimento do ciclo de


vida?
Segundo Paul B. Baltes (1936-2006) existem sete princípios básicos na abordagem
ou teoria do desenvolvimento do ciclo de vida, todos eles juntos servem como
estrutura para estudos do desenvolvimento do ciclo de vida.
Primeiro: DESENVOLVIMENTO VITALÍCIO - cada período da vida é afetado por
um acontecimento que ocorreu antes, ou irá afetar o que vai acontecer.
Segundo: DESENVOLVIMENTO É MULTIDIMENSIONAL – acontece em múltiplas
dimensões, biológica, psicológica e social, e cada uma delas podem vir a
desenvolver um rito diferente.
Terceiro: DESENVOLVIMENTO MULTIDIRECIONAL – se trata de ganhar em uma
área e perder em outra.
Quarto: INFLUÊNCIAS RELATIVAS DE MUDANÇAS BIOLÓGICAS E CULTURAIS
SOBRE O CICLO DE VIDA – se trato do processo do desenvolvimento que tem
influência na biologia e na cultura.
Quinta: O DESENVOLVIMENTO ENVOLVE MUDANÇA DA ALOCAÇÃO DE
RECURSOS – Cada um escolhe como deseja investir, seu tempo, energia, trabalho,
dinheiro, de maneiras diferentes.
Sexto: O DESENVOLVIMENTO REVE PLASTICIDADE – Existem capacidades que
podem ser aperfeiçoadas com treinos e prática, como: a força física, a memória, a
resistência etc.
Sétimo: O DESENVOLVIMENTO É INFLUENCIADO PELO CONTEXTO HISTÓRICO E
CULTURAL –o desenvolvimento de cada um é em diferentes aspectos, pois a
maturação e o tempo/lugar que a pessoa se encontra diz muito sobre como cada
um se desenvolve.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

A partir do texto de Davidoff, fale sobre a teoria de Piaget para o


desenvolvimento cognitivo. Fale sobre os conceitos de adaptação
(assimilação e acomodação) e organização e sobre os estágios propostos por
Piaget para o desenvolvimento do pensamento. Fale também sobre o
desenvolvimento social. Aborde os seguintes conceitos: Formação de vínculo;
estampagem/imprinting; formação de vínculo entre macacos; formação de
vínculo entre seres humanos, vínculos parentais, o progresso social do bebê;
influência sobre vínculos seguros; consequências dos vínculos; amizades; o
que as crianças aprendem com outras crianças; estágios de intercâmbio
social e conceitos de amizade.

“De que forma os seres humanos tornam-se pensadores sutis e sofisticados?”


essa foi a pergunta que Jean Piaget passou a sua vida estudando. Durante anos
escreveu livros e monografias nas quais eram sempre mapeando o mundo da
mente de uma criança, e dentro disso criou a teoria do “Desenvolvimento
cognitivo “. Ele acreditava que as crianças pensam de maneira diferente aos
adultos e não menos que os adultos. Piaget baseava suas teorias do
desenvolvimento dos pensamentos, em observações, como por exemplo,
perguntava a uma criança “de onde vem o vento?”, e a partir daí observava as
respostas.
Foi da ideia que os bebes nascem com a necessidade e a capacidade de se
adaptar, que ele supôs que a ADAPTAÇÃO ocorre naturalmente de acordo com
a interação do indivíduo com o ambiente, pode ser dividida em dois
subprocessos: assimilação e acomodação. Na assimilação as experiências
acontecem com termos conhecidos, podemos citar o exemplo de dar um copo
de água para um bebê, ele irá assimilar copo a experiência de beber água (ou
outro líquido que estiver dentro), quando entrar em contato com algo que ele
não sabe dizer o que é, se esse objeto tiver semelhanças com o copo de água,
ela usará o termo ‘copo’ mesmo que não seja um. Dento desse mesmo
exemplo podemos esclarecer melhor o conceito de acomodação, bebês que
tomam água em um copo de água acabam se acomodando e aprendendo a
beber neles.
As crianças podem se acomodar e assimilar assim como os adultos, pois
possuem uma capacidade de combinar de dois ou mais processos físicos e/ou
psicológicos diferentes para um bom funcionamento do próprio sistema, e
essa capacidade recebe o nome de ORGANIZAÇÃO para Piaget. Um bebê pode
olhar ou agarrar, com o passar dos dias pode usar essas duas ações para pegar
algum objeto, combinando as duas ações;
A adaptação e a organização continuam acontecendo no decorrer da vida do
bebê, porém acontecem adaptações para possibilitar que a pessoa consiga
lidar com determinadas situações de uma forma mais eficaz.
Jean também criou a “Teoria de estágios”, que contribuiu para os estudos
pois partia da premissa de que em todas as crianças o pensamento se
desenvolvia na mesma sequência fixa de estágios, e dentro da teoria colocou a
hereditariedade como um fator de relevância. São elas:
 Estágio Sensório-motor: Ocorre durante os 2 primeiros anos de vida
inicial do bebê, e é aqui que eles entendem as suas experiências pelo
sistema sensorial e motor - pela visão, tato, paladar, olfato e
manipulação-.
Dentro desse estágio o bebê consegue direcionar o seu comportamento
para conseguir realizar metas, chutar pode fazê-la se livrar de um
cobertor pesado.
É nessa fase que eles desenvolvem a “noção de permanência do objeto”,
que é quando eles entendem que pode existir objetos ao seu redor,
ainda que eles não consigam ver.

 Estágio Pré-operatório: Acontece entre a idade de 2 até 7 anos, nesse


estágio a criança consegue se guiar através das percepções que ela tem
da realidade, tem facilidade de resolver problemas concretos em
contrapartida tem dificuldade em resolver problemas abstratos. Dentro
dessa mesma fase as crianças tem a incrível “ habilidade” de utilizar os
símbolos que aprendem, no ambiente em que vivem, e o estágio pré-
operatório é dividido em quatro realizações, que dependem dessa
capacidade delas:
Primeiro: elas adquirem a linguagem
Segundo: conseguem formular conceitos simples – au au e Toby são
cachorros
Terceiro: Elas começam a fazer representações brincando, pegam um
lápis e dizem ser uma varinha, uma vassoura como um cavalo.
Quarto: Fazem desenhos que representam essa realidade.
Dentro desse estágio Piaget classificou as crianças como egocêntricas, na
qual o pensamento delas é baseado unicamente na perspectiva que elas
tem do mundo.

 Estágio das operações concretas: Ocorre entre os 7 e os 11 anos, aqui as


crianças desenvolvem a habilidade de usar a mais lógica e do que os
estímulos sensoriais
Nesse estágio apesar das crianças usarem a lógica para resolver
problemas, ainda não conseguem lidar 100% com ideias abstratas, elas
não questionam a lógica de outra pessoa.

 Estágio das operações formais: ocorre entre os 11 e 15 anos, é aqui que


elas conseguem entender a lógica abstrata, aqui agora a criança não
mais criança e sim jovem, é capaz de formular ideias e criar alternativas
quando for solicitada para solver um problema. É nesse estágio final que
os pensamento e questionamentos surgem, para tentar entender a vida.

Outro conceito que Piaget abordou em um dos seus livros, foi o de


Desenvolvimento Social, que nada mais é que socialização, quando nossos pais
nos ensinam os valores, comportamentos, metas que são julgados como
corretos na sociedade. Dentro desse conceito podemos reunir o que Jean
chamou de Formação de vínculos, que é a o vínculo que os pais criam com o
bebê ao nascer, é essa união familiar faz com que a prole permaneça unida e
que os ensinamentos possam ser passados de geração em geração. Os estudos
iniciais foram em macacos e pássaros. Vamos tratar alguns conceitos de
formação de vínculos que Piaget escreveu.

 Estampagem: É o processo de ‘seguir’ o filhote após o nascimento, como


quando a galinha choca seu ovo e ao sair o pintinho, ela tende a segui-lo
–acompanha-lo- por horas após seu nascimento, esse comportamento
ou semelhante também foi observado em peixes, mamíferos, insetos,
aves. Dessa forma a estampagem é uma reação complexa aprendida.

 Formação de vínculos entre macacos: Os macacos passam pela


estampagem no início do seu desenvolvimento. Foi feito um
experimento com macacos em meados de 1970, no qual oito macacos
recém nascidos eram colocados com mães falsas, uma de arame e outra
aveludada, cada um com duas dessas mães falsas, quatro deles recebiam
leite das mães de arame e outros quatro macacos recebiam leite da mãe
aveludada, os macacos por sua vez sempre ficavam com a mãe
aveludada, provando então que o contato físico é mais importante do
que a alimentação para criação de vínculo entre o macaco e a mãe.
Posteriormente quando adultos, esses macacos apresentaram
comportamentos diferentes de outros macacos que foram criados por
suas mães de verdade, tinham anormalidades sexuais e sociais
generalizadas.

 Formação de vínculos entre seres humanos: Assim como os macacos


passam pelo processo de estampagem no início da vida, nós seres
humanos passamos também, e de maneira imediata os pais criam um
vínculo com o filho que ajuda na modelagem do comportamento
emergente do bebê.

 Vínculos Parentais: O contato mãe/bebê logo após o nascimento foi


estudado e mesmo com vários estudos e experimentos observacionais
as descobertas são confusas e tem uma interpretação difícil. Contudo
podemos dizer que os seres humanos se sentem desamparados,
inseguros, imaturos e dependentes dos adultos por mais tempo que
qualquer outro animal, e por isso o vínculo criado logo após o parto
entre mãe e bebê é bom, pois ajuda na criação de laços mais fortes
entre eles posteriormente.

 Progresso Social do bebê: Somos seres sociais desde o nosso


nascimento, um bebê por exemplo, ao seu 6 dia de idade passa a
preferir o cheiro da própria mãe; na quarta e sexta semana o bebê passa
a fazer contato visual, balbuciar e sorrir, mais frequentemente na
presença do seu principal provedor; com três meses de idade consegue
identificar as expressões faciais que a mãe faz, e fica perturbado quando
nota que a mãe ficou deprimida com algo; com seis ou sete meses
( podendo ser mais ) o vínculo entre os pais e o bebê é inconfundível;
eles costumam sorrir mais e manter seu provedor sempre no seu campo
de visão e audição, por isso quando a mãe sai do ambiente ele tende a
sentir perturbado e a procurar ela; também entre o sexto e sétimo mês
de vida, ele começa a ampliar o seus vínculos , para o pai, irmãos,
amigos, é nessa fase que ele desenvolve o medo de estranhos.

 Influência sobre vínculos seguros: Quais eventos podem ligar os pais ao


bebê? Estudos sugerem que o contato físico continuado – tato – pode
ser bastante importante.
A sensibilidade parental quanto as necessidades especiais como ao ritmo
dessas necessidades são influenciadas para a criação do vínculo entre
pais e bebês.
Por exemplo: o ritmo do bebê - seu tempo - determinam a intensidade e
o momento desejado de contato social, ao chorar para que troquem sua
fralda, ou para ser alimentado.
Os vínculos seguros se relacionam com reações parentais sensíveis,
acredita-se que essa sensibilidade parental seja incrementada com laços
entre os pais, um lar feliz e apoio social.

 Consequência dos vínculos: A competência social e intelectual está


diretamente ligada a consequência dos vínculos sociais. Lares em que
tenha afeto e que estimule os sentidos dos bebês, tendem a construir
crianças, mentalmente competentes e orientadas para a proficiência.
Vínculos sociais influenciam também no comportamento social, crianças
que tiveram um ‘vínculo seguro ‘nos seus primeiros anos de vida tendem
a serem mais simpáticas e socialmente ativas com os colegas da
escolinha.
A sensibilidade parental estimula a competência social da criança
porque ensina ao bebê que o mundo costuma ser previsível e que eles
têm um impacto sobre eles.
A responsabilidade parental transmite para a criança que ela pode lidar
om as novas experiências da vida tranquilamente, e gradualmente a
confiança dos adultos passa a se tornar uma autoconfiança.

A família pode e estimula o desenvolvimento de competência social e


intelectual da criança, mas as amizades também contribuem para isso, com o
passar do tempo as amizades de tornam cada vez mais influentes, o ápice é na
adolescência. Durante as brincadeiras que as crianças fazem, elas começam a
desenvolver habilidades que serão usadas no futuro, como por exemplo:
brincar de boneca, competições para chegar em primeiro lugar.
Essas interações podem ensinar também a empatia mais simples, e a descobrir
as próprias forças e fraquezas.
A escolinha pode ajudar a desenvolver o desenvolvimento social, pois é ali que
as crianças começam a explorar o ambiente e brincar com frequência com os
colegas e desenvolver habilidades por meios de brincadeiras.
Dentro do contexto de desenvolvimento, encontramos estágios de
intercâmbio social, que podem começar entre os três primeiros anos de vida e
vão progredindo em estágios.
Primeiro é o estágio orientado para objetos: os brinquedos atraem as crianças
desde pequenas.
Segundo é o estágio de interações simples: o relacionamento das crianças por
curtos períodos de tempo. Nesse estágio as crianças começam a desenvolver
sentimentos por pessoas que elas convivem.
Terceiro é o estágio de interações complementares: Na maioria das vezes
envolve linguagem, como quando as crianças imitam umas às outras e
assumem papéis similares, como na brincadeira de pega-pega.
As crianças começas a desenvolver o conceito de amizade, em duas partes, a
primeira ocorre entre os 3 a 5 anos de idade em diante, elas veem a outra
criança como ‘parceiro físico momentâneo’. Elas tendem a ser atraídas por
crianças que tenham comportamentos semelhantes. A segunda ocorre entre
os 11 ou 12 anos, elas começam a ter um pensamento semelhante ao dos
adultos ‘amizades como um relacionamento entre pessoas com valores e
atitudes semelhantes’.

Você também pode gostar