MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS

SUPERVISÓRIO cMT

Ayrton 20/11/2020

00 EMISSÃO INICIAL ELAB. VERIF. APROV. DATA

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – Progressul Sistemas de Energia 1 de 14

 Sumário

1. OBJETIVO .......................................................................................................................... 4

2. ATRIBUIÇÃO ...................................................................................................................... 4

3. IHM WEINTEK .................................................................................................................... 4

4. PROGRAMA ....................................................................................................................... 4

5. TELAS DO SUPERVISÓRIO .............................................................................................. 5

6. CONFIGURAÇÕES DO SUPERVISÓRIO .......................................................................... 8

7. TAGS SUPERVISÓRIO ...................................................................................................... 9

8. ALARMES SUPERVISÓRIO............................................................................................. 11

9. COMUNICAÇÃO DO SUPERVISÓRIO ............................................................................ 12

10. TRANSMISSÃO DO PROGRAMA PARA IHM ................................................................. 13

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 Lista de Figuras

Figura 1 – cMT Weintek ............................................................................................................... 4

Figura 2 – Layout EasyBuilder Pro do Programa da CGH Barra Grande .................................... 5
Figura 3 – Acesso as Telas de Aplicação .................................................................................... 5
Figura 4 – Região Central da Tela ............................................................................................... 6
Figura 5 – Ferramentas de Criação de Aplicações ...................................................................... 6
Figura 6 – Alternação dos Estados dos Objetos .......................................................................... 7
Figura 7 – Botões de Simulação .................................................................................................. 7
Figura 8 – Janela de Simulação ................................................................................................... 8
Figura 9 – Configurações do Projeto ........................................................................................... 8
Figura 10 – Configurações ........................................................................................................... 9
Figura 11 – Tags ........................................................................................................................ 10
Figura 12 – Exemplo de Tag ...................................................................................................... 11
Figura 13 – Mensagens de Alarme da UG ................................................................................. 12
Figura 14 – Configuração de Comunicação ............................................................................... 13
Figura 15 – Download do Programa para o Executável no Computador ................................... 13
Figura 16 – Upload do Programa do Supervisório ..................................................................... 14

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 1. OBJETIVO
Este manual de instruções técnicas tem por objetivo, definir os procedimentos necessário
para criar, projetar, configurar e operar o Supervisório cMT.

2. ATRIBUIÇÃO
É atribuída a responsabilidade de controle, supervisão e acompanhamento dos softwares
desenvolvidos pela Progressul, aos colaboradores do setor da automação, onde os mesmos
devem se certificar da funcionalidade e operação dos equipamentos.

3. IHM WEINTEK
A Progressul utiliza como padrão em suas aplicações o Supervisório da Weintek, que é o
cMT, onde o modelo utilizado é o SVR-100, a Figura 1 representa uma imagem ilustrativa do
cMT.

Figura 1 – cMT Weintek

4. PROGRAMA
O software utilizado para a programação e confecção das telas do Supervisório é o
EasyBuilder Pro V6.04.02.597, onde nele é possível configurar todas as funcionalidades,
como por exemplo, os comandos, leituras, escritas e alarmes, a Figura 2 representa o layout
do programa.

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 Figura 2 – Layout EasyBuilder Pro do Programa da CGH Barra Grande

5. TELAS DO SUPERVISÓRIO
Para a criação de telas para o Supervisório é usualmente utilizado um projeto padrão pronto,
que se encontra no servidor do “GitHub”, onde na pasta “Desenvolvimento” possui outra pasta
chamada “Programas Padrões” e dentro, a pasta “CMT SVR”, utilizando então o mesmo para
se reduzir o tempo de desenvolvimento. Nos projetos prontos é comum aproveitar o layout
padrão da Progressul que se dá através da utilização de templates, que são sobrepostos nas
telas de aplicação, de modo a diminuir a repetição de tagueamento de botões.
Para acessar as telas de aplicação, no canto inferior esquerdo tem um botão com nome
“Windows Tree” onde estão dispostas todas as telas de aplicação, a Figura 3 representa o
botão que dá acesso as telas da aplicação.

Figura 3 – Acesso as Telas de Aplicação

Por padrão as telas são enumeradas de maneira a separar as aplicações, separando assim
uma faixa de número de telas para cada parte do Supervisório, com isso elas são separadas
da seguinte maneira:
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  Home: Tela 10;
 UG1: Telas de 100-199;
 UG2: Telas de 200-299;
 UG3: Telas de 300-399;
 Unifilar: Telas de 700-799;
 Serviços Auxiliares: Telas de 800-899;
 Controle de Acesso/Log de Eventos/Alarmes: Telas de 900-999;
 Templates: Telas de 1000-1099;

Quando clicados sobre as telas, elas aparecem na região central do software através de abas,
que podem ser alternadas e fechadas, a Figura 4 representa a apresentação da tela de
aplicação.

Figura 4 – Região Central da Tela

Na região lateral superior, clicando na opção “Object”, possui uma biblioteca utilizada para
auxiliar na criação das telas, com figuras básicas como retângulos, caixas de texto e abaixo
tem os objetos como botões e LEDs que auxiliam na criação das funções na apresentação
das informações para o usuário, a Figura 5 representa algumas das ferramentas disponíveis.

Figura 5 – Ferramentas de Criação de Aplicações

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 Neste Supervisório é possível alternar os estados dos objetos, para facilitar na criação dos
botões e funções da mesma. A Figura 6 representa o botão que realiza a alternação entre os
estados dos objetos. Para alterar os estados dos objetos basta selecionar “S1” se o objeto
tiver apenas dois estados, se o objeto possuir mais estados, basta selecionar as opções
seguintes.

Figura 6 – Alternação dos Estados dos Objetos

Outra função presente no EasyBuilder Pro é a realização da simulação das telas, bem como
a visualização organizacional das informações nas telas de aplicações, que auxiliam na
verificação das funcionalidades do Supervisório. A Figura 7 representa o botão de simulação.

Figura 7 – Botões de Simulação

Ao clicar no botão de simulação, será aberto uma nova janela contendo a simulação do
Supervisório, onde pode-se clicar nos botões e visualizar todas as telas que foram linkadas.
A Figura 8 representa a simulação Offline do Supervisório da CGH Barra Grande.

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 Figura 8 – Janela de Simulação

OBS: A diferença entre simulação Online e Offline é que para realizar a simulação online é
necessário que a comunicação entre o Supervisório e CLP esteja ativa, se não estiver, pode-
se simular o software de maneira Offline.

6. CONFIGURAÇÕES DO SUPERVISÓRIO
Para realizar as configurações do projeto do Supervisório é necessário clicar no botão
presente no menu superior, o “System Parameters”. A Figura 9 representa a aba que contém
as informações e áreas correspondentes a configuração do Supervisório.

Figura 9 – Configurações do Projeto

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 As principais configurações a respeito do idioma utilizado no software, modelo do
Supervisório e segurança, dispositivos conectados estão disponíveis para alteração
navegando nas abas do “System Parameters Settings”. A Figura 10 representa a janela que
se abre quando selecionado as configurações de segurança, que são os usuários que serão
habilitados a operar o Supervisório.

Figura 10 – Configurações

7. TAGS SUPERVISÓRIO
O tagueamento é uma das partes mais importantes do Supervisório, porque ele que vai
direcionar os endereçamentos de leituras, escritas e comandos. As tags representam o
caminho da informação que vem do CLP para ser apresentadas No Supervisório e por
padronização utilizada na Progressul, essas tags são originarias de um mapa padrão, que se
encontra no servidor do “GitHub”, onde na pasta “Desenvolvimento” possui outra pasta
chamada “Lista de Ponto Padrão”, onde dentro desta pasta possui três arquivos. O primeiro

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 arquivo corresponde a todas as TAGs utilizadas nas unidades geradoras, o segundo é
destinado para subestação e serviço auxiliar e o terceiro para barragem, onde dentro de cada
arquivo as TAGS são divididas em grupos que separam em algumas categorias, que são
elas:
 Alarmes;
 Comandos;
 Medidas;
 Parâmetros;
 Status;
 System;
 Default.
O grupo de tag System, ele é gerado automaticamente pelo próprio sistema, ele representa
a comunicação interna de funcionamento do Supervisório, já a tag Default são criadas para
outras funcionalidades dentro do programa, como por exemplo o funcionamento dos Pop-
Ups. As tags alarmes, comandos, medidas, parâmetros e status são criadas para cada um
dos equipamentos da usina, como por exemplo na CGH Barra Grande, foram criadas essas
tags para as unidades geradoras, regulador e serviços auxiliares. A Figura 11 representa os
grupos de tags criados para a CGH Barra Grande.

OBS: É possível exportar/importar as TAGs que serão utilizadas na aplicação em dois

formatos de arquivos, o CSV e o EXCEL, que facilita muito no momento da aplicação para se
adicionar, remover ou alterar alguma TAG criada.

Figura 11 – Tags

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 Para cada grupo de TAG criado é necessário vincular a mesma a um dispositivo, que vai
conter o nome da TAG, o dispositivo que ela pertence, o tipo de endereçamento e o número
de endereço da variável e qual será o formato da variável.
Posteriormente a criação dos grupos de tags e preenchido toda a tabela, é necessário vincular
os endereços aos botões, LEDs, gráficos e nas outras demais formas de apresentação de
informação. Para exemplificar o processo de tagueamento, na CGH Barra Grande na tela da
UG2 - Unidades Hidráulicas, dando dois cliques na caixa numérica de entrada que representa
a escala mínima do sensor de temperatura, abre-se uma janela onde pode-se configurar a
TAG clicando na caixa de Device e abrirá uma outra janela com todas as tags colocadas
anteriormente, então basta selecionar a TAG correta para o campo determinado e confirmar.
A Figura 12 representa o exemplo de configuração da TAG. Na aba que mostra “Numeric
Input” possuem outras abas que podem ser configuradas, como o tipo de variável, a
quantidade de números que apareceram na caixa, o tamanho e o estilo das letras, entre
outras configurações.

Figura 12 – Exemplo de Tag

8. ALARMES SUPERVISÓRIO
Para a configuração dos alarmes do Supervisório é necessário criar uma tabela de textos que
contenham as mensagens que serão exibidas na IHM, onde pode-se escolher a cor com que
o texto aparecerá, e o jeito que será exibido.
Nas aplicações da Progressul é utilizado como padrão uma separação dos alarmes pelos
equipamentos da usina, como no exemplo, na CGH Barra Grande foram criados uma tabela
para os alarmes das unidades geradoras, regulador e relé de proteção. A Figura 13
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 representa a tabela de textos com as mensagens dos alarmes da unidade geradora UG1, que
foram utilizados na CGH Barra Grande.

OBS: É possível exportar e importar os arquivos de alarme para o formato EXCEL, que facilita
a alteração e configuração de todos os alarmes adicionados, linkando a mensagem ao seu
devido endereçamento de memória.

Figura 13 – Mensagens de Alarme da UG

OBS: Os endereços de comunicação e o texto apresentado devem representar a mesma

informação ao usuário.

Neste Supervisório é possível separar os alarmes por categorias, separando assim a qual
dispositivo aquele alarme pertence, facilitando assim a busca de um determinado alarme
quando desejado.

9. COMUNICAÇÃO DO SUPERVISÓRIO
Outra parte importante da configuração do Supervisório é configurar a comunicação dela, que
é a maneira com que ela irá receber e transmitir informações para o CLP. Para realizar essa
configuração é só clicar no botão “System Parameters” e escolher a aba “Device”. A Figura
14 representa a janela que será aberta, onde mostras os tipos de conecção que são
possíveis, o endereço de IP de comunicação e a porta que é padrão do Supervisório.

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 Figura 14 – Configuração de Comunicação

10. TRANSMISSÃO DO PROGRAMA PARA IHM

Para realizar o download do programa para o executável no computador, basta clicar no botão
“Download” e uma janela se abrirá. A Figura 15 representa a janela que se abre de download,
com isso pode-se verificar o tipo de conecção e o endereço de comunicação, se estiver tudo
correto, basta clicar em download e o programa será descarregado para o executável no
computador .

Figura 15 – Download do Programa para o Executável no Computador

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 É possível também fazer o processo inverso, carregar o programa do Supervisório para o
computador, basta em “File” e em seguida selecionar a opção “Upload”. A Figura 16
representa a janela que se abre de upload, com isso pode-se selecionar o tipo de conecção
e o endereço de comunicação do supervisório, se estiver tudo correto, basta clicar em upload
e o programa será descarregado do Supertvisório para o computador.

Figura 16 – Upload do Programa do Supervisório

OBS: Todas as informações presentes nesse manual mostram as funções principais para as
aplicações do Supervisório cMT feitas pela Progressul. O Supervisório da Weintek conta com
outras funções específicas que podem ser utilizadas em projetos mais complexos para
facilitar e melhorar a aplicação.

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