Código Das Execuções Fiscais

Fazer download em pdf
Fazer download em pdf
Você está na página 1de 33
MINISTERIO DAS COLONIAS irecedo-Geral de Fazenda das Colénias 4.8 Repartigfo ne 88:088 Publia-so « Reforma das Exocugdes Fiseais. Dos mais importantes servicos da cobranga dos impos- tos, a forma como esti regulada nas colénins nio cor- respond as necessidades actuais i natareza especial dos enéitos do Estado por im- postos © outros rendimentos tem de corresponder um de concgio fiscal, necessirio s0 torna que este es- teja rogulado de tal forma que s0 ajusto A sua finalidade imodiata: a do obter uma ripida ofectivagio desses cré- dito. ‘Nilo a6 nas colénias onde os regulamentos © eddiges das execugdes fiscais siio muito antiquados — india, 1896; 8. Tomé e Principe, 1898; Mocambique, 1903; Ma- cau, 1908; ‘Timor, 1914, © Angola, 1918—, como na- quelas om’ que elés so’ de mais recente promulgagio — Guind, 1984, © Cabo Verde, 1942 —, toni-so reconhe- cido a necessidade de lhes introduzir modificagdes, Eu vista do disposto no Cédigo de Processo Civil, mandedo aplicar as colénias pola Portaria Ministerial n.° 9:67, de 30 do Outubro de 1940, mais eridonte se tornou ossa necessidade, reconhecendo-se urgonto con- voniéneia nko $6 de actualizar esses regulamentos 6 e6- digos, de acordo com o ospirito que orientou a reforma do processo civil © regime do Cédigo das Exocucdes Fiscais om vigor na metrépole, mas também de unifor- hnizar estes servigos em todas as colonias. 12 © que se faz por esto diploma. Bspora-so que os resultados justifiquom a resolugio tomada. Nestes term Tendo om vista o disposto no n.° 4.° do § 1.° do ar- tigo 10.° da Carta Organica do Tinpério Colonial Portu- gus, 0 nos termos do sen § 29, por motivo de urgen- sando da faculdade conferida polo artigo 28° do Acto Colonial, 0 Ministro das Coldnias decreta © on pro- aaulgo o seguint Artigo 1.° & aprovado o Cédigo das Execugtes Fis cais, que, junto a este decreto, baixa assinado pelo Mi- uistro das Colénias. ‘Art. 2.° Serdo regulados pelas disposig¥es do Cédigo ‘das Bxecugdes Fiscais todos os recursos om processos esceutivos que corram polos rspestivos tribunals, sje qual for a provenidneia da divida. ‘Art, 3° 'No Hstado da India © colénias de Macau 0 ‘Timor os valores expressos em escudos no Codigo das Execugies Fiseais, aprovado por oste diploma, serio convertidos em moeda local, ao cambio do dia. Nas res tantes coldnias considerar-sé-a o seu escudo equivalente 0 da metrépole. ‘Art. 4.° Nos processos de execucio fiseal no havers alcadas, ‘Art, 5.° No prazo de trinta dias, a contar da entrada om vigor doste diploma, os administradoros de maseas falidas sio obrigados a requerer, para os fias desigaados zo artigo 148.° do Codigo das Execugtes Fiscais, a avo- exgio de todos os processos do execucio fiscal que se encontrem pendentes nos juizos fiseais contra os {alidos cujas massas administrem, inieo. Na falta do cumprimento do disposto neste artigo, os administradoros do masses falidas ficarto sub- sididviamonte responsiveis pelas dividas dos falidos, © contra eles reverterio as execucdes; e, quando, por falta de bens dos mosmos administradores, nfo possam sor 1 SERIE — NOMERO 254 cobradas, setiio aqueles suspensos por despacho do juiz, do respectivo tribunal. As execugies que nito forem avoeadas serio, no prazo de doz dias depois de findo o estabelecido no corpo desto artigo, mandadas reverter contra os subsidifrios respon- saveis. Art. 6.° Os processos de execugio fiseal quo & data do inicio da vigdneia deste diploma se encontrem nos tribanais, provenientes de dividas & Caixa Econémica Postal, transitardio, no prazo de vinte dias © no estado em que se eucontrem, para os respectivos juizos fiseais, salvo s0 estiver pendente arrematagio de bens imdveis, ow coneurso de eredores. oft liguldaeto das custas dovidas até essa data sori feita a final Art, 7° Ficam substituldos pelo Codigo das Execugbes Fiseais, aprovado por esto diploma, todas as disposigies, sobre exeeugdes fiscais. Nos casos omissos observar-se © disposto no Cédigo de Processo Civil, Portaria Mini torial n.° 9:67, de 30 de Outubro de 1940, ¢ tabela do cemolumentos judiciais. Art. 8.° O Cédigo das Execugies Fiscais sort revisto xno fim de cinco anos, competindo & Direegio-Geral da Fa- zenda das Colénias estudar, mediante despacho do Mini ‘tro das Colénias, todas as sugostBes ou observagtes que, sobre elo sejam apresentadus polos governos das colé- nias © propor as alteragdes julgadas nocossirias ¢ con- venientes. Publique-se ¢ cumpra-se como nele s6 contin. Para ser publicado no «Boletim Oficial» de todas as coldniae, Pagos do Governo da Repilica, 12 de Dezembro de 1950.— Awsrésto Oscar ps Fracoso Canwoxa — Anté- to de Otieira Salazar — Aanuet Maria. Sarmento Ro- rigues. GODIGO DAS EXBCUCOES FIScBIS CAPITULO I Disposigdes fundamentais secoxo 1 Da eseengie fseal Artigo L° O Codigo das Execugdes Fiscais estabelece as rezras a observar na cobranea coerciva das dividas a0 Estado yor contribuigies, impostos © mais rendi- montos, determinando as entidades competentes para a efectuar @ fixando a forma do processo. § ‘nico. As disposigies do cddigo sto extensivas & cobranga das dividas aos servigos auténomos ou com administragdo especial, aos corpos administrativos, Caixa Econémica Postal © a todas as entidades ou orge- nismos especiais, salvos os easos em quo essa cobranca venha a ser regulada por forma diferente. seogto 1 Organiragto dos juizs cats Art, 2.° Sio mantidos, com a sua actual constituigio, os julzos privativos das execugdes fiscais de Lourengo Marques © Luanda, criados, respectivamente, pelos Diplo- mas Legislativos n.° 6090, de 15 de Margo de 1940, do Governo-Geral da colénia de Mocambique, o n.°2:146, de 20 de Abril de 1949, do Govorno-Goral da eolénia de ngola. 12 DE DEZEMBRO DB 1960 1225 Art. 3.2 Os lugaces de oseriviio dos juizos privativos de Luanda © Lourengo Marques serio de nomeagio © preenchidos nos termos da legislagio especial vigente. ‘Art. 4.° Na colénia de Mogambique sero destacados do rospeetivo Corpo de Policia de Seguranga Pabliea um guarda para cada ropartigio de Fazenda dos concelhos sede do provincia © dois para o julzo fiseal privativo, independentemente do mimero de unidades que estiver atribuido a0 respectivo Corpo. Estes gaardas vencorio polo capitulo v do’ orgamento goral daquelas colénius © sor-lhes-i comotido o desemponho das fungves de oft- ciais de diliggncias. ‘Art, 6.° A competéneia dos juizos fiscais de Lourengo Marques © Luanda 6 restrita ao sorvico dos processos das execugdes fiscais, nio podendo conliecer dos assan- tos da competéncia exclusiva do secretirio de Fazenda, excepto mos casos quo porventura estojam ou venbam a estar provistos. Art, 6,° Nos jufzos fiscais do Estado da fndia 6 man- tido, no que respeita a escrivaes ¢ oficias de diligéncias, © disposto na Portaria do Governo-Geral n.° 3:375, de 8 de Juho de 1939, com o némero de unidades @ ven- cimentos fixados no orcamento goral do referido Estado, ‘Art. 7° 1 mantido, enquanto existir o actual serven- tuirio, © eargo privativo de oftcial de diligéncias das execugtes fiscais do concelho de S. Tomé. ‘Art. 8° Os seeretirios © delogados de Fazenda, como julzes fiseais, serio substitnidos nas suas faltas 0 impe- dimentos por quem legalmente exercer as suas fuagdes. ‘Art. 9° Nos eonealhos de 1.* classe o contador do juizo serio adjunto da repartigio do Fazenda, Na falta ou impediment deste serviri do contador substituto © funcionério mais graduado da repartigio. Nos demais casos © nos juizos privativos o contador serd 0 joiz, ‘Art. 10.° Os contadoros, sob pena de responsabili- dade solidiria, liquidario aos fancionirios responsdveis ay custas e os solos que estes devam pagar e as de todos 08 actos quo so repetirem por falta de cumprimento das disposighos legsis. ‘Art, 11.2 Competo aos contadores a liquidagio nas respectivas contas das importéneias a receitar nos ter- mos dos artigos 958.*, 275.%, 313.° © 820.° ‘Art, 13.° Haverd em eada juizo 0 nimero de escrivies exigido polas nocessidades do servigo, os quais serio escollidos de entre 0 pessoal da respoctiva repartigio fou delegagio, comegando pelos aspirantes, sempre quo 08 secretirios ou delogados do Fazenda entendam nio haver prejuizo para o servigo qno eles acumulem as fun- gbes do referido cargo. A sua nomeacio é feita por al- Yard do chefe dx Ropartigio Central ou director pro- vineial de Fazenda, precedendo proposta do juiz; mas hnunea poder’ recair no fanciondrio a quem. compita a substituigio provista no artigo ‘A exonoragio 6 feite por despacho do funciondrio a quem compotir a nomeacio. § tinico. Quando so reconhoga ser insuficiente o ni- mero de escrivies existonte, pode a nomeagio recair om individuo estranho aos servigos de Fazenda, cuja re- muneragio seri a indicada na parte final do artigo 13.° ‘A proposta de nomeaciio, estes casos, se 0 individuo nito for empregado do Estado ou de um corpo admi- nistrativo, gerd sempre acompauhada dos seguintes do- cumentos: 2) Documento comprovativo de que o candidato sabe ler, escrever © contar correctamente ; 8) Certidio do rogisto criminal; ¢) Atestado de bom comportamonto mor ‘Art. 13.° Salvo 0 disposto no artigo 4.°, em todos os juizos fiseais que nfo tonham oficiais de diligéncias pri- Vativos permanentes, on quando, havendo-os, ostes 60 mostrem insuficientes para o regular funcionamento dos Le civil. servigos, haver’ os quo forent necessiios, ov quais se- Mio nomeados © exonerados pela forma prescrita para os escrivies, sendo a sua remuneragio constitulda ape- ‘nas pelos emolumentos respectivos. $ Unico. Os oficiais do diligéncias das administragdes dos conceihos © dis comarcas judiciais podem ser no- motdos para o sorvigo das execngies fiscais, procedendo antorizagio do respectivo juiz ou administrador. ‘Art. 142 Os eserivies © 08 oficiais nomeados presta- rio compromisso do howra 6 tomario posse dos seus cargos peranto o respectivo juiz, lavrando-se os compe- ‘tentes termos num livro que haverd nos jufzos paraessefim. Art. 15.° Os escrivies das exocucdes fiscais exercem as suas fungdes sob imediata direcgto o fiscalizagto dos Juizes. Estes distribuir-lhes-io, com igualdade, o servigo, que seré desompentado por forma a que na cobranga das dividas so nfo déom delongas em projulzo da Fa- zenda ou dos devedores. § tinico. A distribuigio dos processos seré feita por sorteio. Art. 16.° Os escrivies terdio 0 seu cartério nos res- poetivos jaizos fiseais. Art, 17.° Sio competentes para proceder as citagdes @ notificagtes os esérivios e ofciais de diliggnciss dos jnzos. As poahoras serio efestundas polo escrivio, as sistido do oficial de diligéncias. ‘Art. 18.° As autoridades administrativas sio obriga- das a cumprir, ou mandar eumprir polo pessoal sou su- bordinado, todos os actos e diligéncias quo Ihes sejam solicitados pelos juizos fiscais. On actos serio efectuador com a diagio que for mar- ada. Art, 19.° Os socretirios © delegados de Fazonda siio obrigados a dar, nos processos de execugio, quaisquor esclarecimentos dependentes das repartigies e delegagies do Fazenda necossirivs para 0 bom andamento desses processos. Art. 20.° Os julzes, escrivies 0 oficiais do diligdneias torio direito a licengs de uso e porte de arma do de- fesa, bem como direito a transporte gratuito nos tomas do viagio do Estado © corpos administrativos, donteo da respectiva area fiscal. ‘Art, 21.° Nos juizos privativos, repartighes ¢ delega- goes do Fazenda haveré um cofre do juizo fiseal, cuja escrituragio estaré a cargo do contador. ‘Art. 28.° Com as receitas para 0 coffe do julzo se ocorrerd a todas as despesas com o expediente, impres- 808 @ livros para as execugdes fiscais. § nico. As referidas receitas para 0 cofre do julzo serio depositadas, & ordem do juiz, na Cuixa Beondmien Postal, fliais ou agineas do banco emissor e, oxdo as nio haja, em mio do contador. ‘Azt. 23.° Sio roceitas do cofre dos juizos : 1° Uma taxa fixa a cobrar em cada proceso, con- forme o seu valor, @ quo sori: Até 499809. re) De 5008 a 999509 + 10500 De 1.0008 a 1.999599 2... + 15800 De 2.0008 a 5.0008... . fi. 5 20500 De valor superior.» 2... ss. 80800 22 Uma pereentagem do 1 por cénto sobre a quantia exoquenda; '3.° As importincias a que se referem os artigos 253.°, 289.° 0 813." @ seu § 2.” snogio mt Expodtonte, registos © arquivo Art. 24° Para o registo dos processos baverd om cada juizo dois livros, em que serio registados, separa- Gamente, os processos instaurados por virtude de rela- 1226 I SERIE — NUMERO 264 xes ali ofectuados @ os que se instaurarem por virtnde de deprecadas. Hstes livros serio conformo os modelos n.*' 12 © 13 6 tordo termos do abertura e*de encerra- mento, datados © assinados pelo chofe da Reparticio Central ou director provincial de Fazenda, que rubricaré todas as suas folhas, depois de numeradns, ou dari comissio para o fazer a qualquer empregado das respec- tivas repartigbes. $12 A numeracio dos processos sera feita por anos, devendo sempre constar da folha do antuagio 0 ano e 6 mimero da certidao de relaxe. Os processos instaurados por deprecada terio a sua ordem numérica, anual também. § 2.° 0 registo contoré o nimero, data da instauragio e importincia de cada proceso @ nele se ira notando, em margom conveniente, 0 andamento que 0s processos tiverom até & sua extingio. Art, 25. Os processos quo subirem ao Poder Judicial serio acompanhados dos impressos modelos n.* 6 0 7 (rocibo e participacio), que terio o destino neles indicado. ‘Art. 26 Os procettos que baizarom, do Poder Judi- cial aos juizos fiscais serio acompanbados do impresso modelo n.° 7 (rocibo), que sera devolvido ao rometento, depois do’ proenchido © assinado. De igual modo se procederé quando for expedida ou dovolvida uma carta precatéria. Art. 27.* Os processos de dividas julgadas falbas sort, depos de desearregadoe no sogisto gel, arquivadoe om separado. - ‘Os verbetes respectivos serio reirados do indies go- ral @ com eles se constitnira um indice especial, por ordem alfabética. Art. 28.° Os escrivies processario até ao fim de cada més verhotes em duplicado, conforme o modelo n.° 14, de todos os devedoras que io satisfizerem os sons débi- tos no prazo da citacdo. Os verbstes sorio entregues a0 Juiz acompanhados de uma guia do modolo n.* 15, com ‘a qual se envisro os duplieados aos servigos do Fazenda de que estiverem dependentes. § 1." Os sorvigos do Fazenda respectivos, vevifeads conformidade dos verbetes com a guia, néla passario rocibo, devolvendo-8 ao julzo. » Quando os devadores tenbam 0 seu domicilio fora da proviacia, se a colénia assim estiver dividida, os verbotes serio tirados em triplicado e 0 juiz enviar um exemplar ao juizo do domicilio do devedor, que dele tirard cdpia, enviando-a & direccio de Fazenda tespectiva. § 3° So'o devedor j& coustar do indice a quo so re- fore 0 artigo 29.°, nio se processaré verbete em r a ele, fazondo-so 0 averbamento da nova exec verbete respectivo. Art, 29. Com os vorbetes a que se refere 0 artigo anterior organizar-se-io, nos juizos e nas repartigdes contrais ou direcgdes provinciais de Fazenda, indices gerais, por ordem alfabética e por concelhos. Quando 05 processos forein julgados findos, por cobranga ou por anulagio, mencionar-se-A 0 facto nos verbetes, aver- Dando-so a data da sentenga ou do despacho. ‘Art, 3U.° Até ao dia 10 de cada més os julzes enviario 08 servigos de Pazonda respectivos relagdes nominais, conforms 0 modelo n.° 16, de todos os devedores que tiverem pago as suas dividas no més anterior, a fim de se fazer 0 qverbamento no indice geral, cumprindo-se 0 disposto no artigo anterior. Soré feita também uma relacio, conforme o modelo 2.° 21, dos dovedores cujas dividas toham sido anuladas, indieando-so 0 motivo da anulacio. Art. BL Todos os processos findos, quer por paga- mento quer por anulagio, sorio devidemente emagados, depois de proviamente registados no livro modelo 1.” 20. i it , Balvo no caso do Art, 32.° Sempre que se verifiyno haver demora ex- traordindria na conclusio dos incidentes que corram nos tribunais das comareas, os juizes fiseais do facto darko conhecimento aos servigos de Fazenda respectivos, que, por sua voz, solicitardo, polas vias legais, as necessirias cprovidéncias, Art, 33.° ‘Todos os encargos com impressos, livros 0 oxpediente dos juizos fiscais resultantes da aplicagto do presente e6digo constituirio encargo da Fazenda Nacional, at5 que os respectivos cofres dos julzos no encontrem habilitados a ocorrer a essas despesas, ficando 0s juizos fiseais obrigados a, posteriormonte 6 até se esgotarom, adquirir todos os impressos @ livros que ainda, existam em depésito nos servigos de Fazenda e seus departamentos. snogto 1 a competineta e jarisaigao Art. 34° Os processos de oxocugito fiscal correrto elas repartiges e delogagdes do Fazenda independen- femente dos restantes servigos a sou cargo; para esse fim funcionario como juizos das execugdes fiscais, ser- ‘vindo de juizes os respectivos secretirios e delogados de Fazenda. § 1° Excoptuam-so do corpo deste artigo os servigos das exocugtes fiscais do Luanda © Lourenco Marques, que ficario a cargo de juizos privativos, nos termos do artigo 2° § 2." A airon jurisdicfonal dos juizos fiscais sera a que sta as renpetivas repartgtes ou delogages tier ldo ixada. ‘Art, 35.* Aos juizos das execuctes fiscais, salvas as excepgies consignadas neste diploma, compete a instragio do todas as exscugtes fiscais referentes & cobrangs das dividas ao Estado a quo so reforo o artigo 1.° liquidadas na drea da sua jurisdi¢ao ou solicitadas por outros juizos. Art. 36. Se em qualquer estado da execucio 8 co tatar quo 0 juizo fiscal onde ela se instauron é terzitorial- mente inconipetente, deve o juiz, ofciosamente, declaré-lo por despacho, remetendo o processo, pelo seguro do cor- elo, no prazo de quarenta 0 oito horas, no julzo que for havido por competente, seogto ¥ Bo title executtro Art, 87.° A execugio fiscal tom por fim a cobrauga de uma quantia corta @ teré por base um titulo pelo qual so determina o direito do exequente. ‘Art? 38, Para a cobranga coerciva os conhocimontos do cobranga das eontribuighes © impostos e os recibos ou documentos respeitantes & cobranga de taxas ou outroi rendimentos tém forga e valem como sentence passada em julgado, nos termos da legislagio em vigor. § sinico, ‘Tem também forga do sentenga com trénsito em julgado os documentos a quo se refere o n.° 2.° do artigo 39. Art. 39.° Servem de base & execugio fiscal : 1° As certiddes de relaxe das dividas a quo respeitem os documentos referidos no corpo do artigo anterior ; 2.° As escrituras piblicas, titulos particulares, letras, livrangas, cheques, vales ou qualquer outro documento apresentado pela Caixa Beondmica Postal ¢ demais enti- dades a quo se roforo o artigo 1.° dos quais conste a obrigagio de pagamento de quantias determinadas; 3. Os titulos a que por disposigio especial for ati buida forge executi § tinico, A assinatura do devedor nas letras, livrancas, cheques 6 outros escritos partictlares deve ostar re- conhecida por notirio. 12 DE DELEMBRO DE 1950 1227 Basta o reconhecimento simples se 0 montante da di- vida nilo exeeder a 10.000 on quantia equivalente,; quando for superior a esto quantitativo, 6 necessario quo © notirio eertifique quo a assinatura foi feita na sua pre- songa e reconbega a identidade do signatario. ‘Art. 40.° Carecom de forga executiva os documentos referidos no artigo anterior, devendo ser devolvidos a quem os remeteu quando nio tiverem sido expedidos pela entidade competente, ou quando Ihes faltar qualquer requisito essencial. § Unico. Sio requisitos essenciais, para o efeito deste artigo, a indicagio da entidade que expediu 0 documento, a assinatura mannscrita do quem o deve expedir, data, proveniéncia, quantitative por estenso e periodo de tompo a quo respeita a divida. seogio vi Actos dos jateos Art. 41° As decisdes proferidas no processo serio dadas em despacho ou em sontenga, que terio os requi- sitos fixados na lei, Nesta matéria observar-se-io as dis- osighes dos artigos 167.*, 168.° © mais aplicéveis do '6digo de Processo Civil. § tinico. Os despachos que no sejam de mero exp dionto serdo proferidos no prazo maximo do oito dia Os despachos de moro expodiente serio proferidos ime- diataments. capiruo it Do relaxe das dividas suogto 1 Do rolaxo Art. 42.° O rolaxo consiste na falta do pagamento dentro dos prazos legeis. Uma vox verificado, proceder- -se-4 4 expodigio e entroga ao juizo fiscal do documento que serve do base a0 processo, e seré efectuado pelos recebedores de Fazenda, tesoureiros ou encarregados dos cofres onde devia ser efectuado 0 pagamento, ou pelos chefes da soesio, repartisio on secretaria por onde corra 0 rospectivo proceso de cobranga. O relaxe efectuar-se-4 sempre com as formalidades que vio indieadas nesta secgio. ‘Art, 43.° Nos iiltimos cineo dias do més em quo tormi- arom os prazos para 0 pagamento voluntirio das con- tribuigdes © impostos de liquidacio © cobranga virtual os recebedores avisario os contribuintes para pagarom durante 0 prazo de cobranga que precede o relaxe das dividas ao Estado. § 1° Os avisos, feitos conforme o modelo n.° 1, serio entregues no correio acompanhados do uma guia, em du- plicado, do modelo n.* 2 © expedir-se-io como corres- pondéneia oficial. O rectbo da entrega soré-passado pelo chefe da estagio postal no duplicado de relagio, que de- volver’ ao expedidor nu prizo maximo de quarenta ¢ cito horas. § 2° Os avisos que nto puderem ser entrogues aos destinatirios sorio dovolvidos aos recébedores, acompa- nbados de guia do modelo n.° 3, no prazo do trinta dias. § 3.° SO em faco das relagdes, de que tratam os pari- grafos antoriores fieario os recebedores desobrigados, da responsabilidade que lhes for atribufda por falta do oxpedigio do avisos. Art, 44.° Quando quaisquer rendimentos de Tiquidagio eventual nio sejam cobrados dentro dos prazos legais, serfio debitados ao recebedor respeetivo, que iinediata- mente procedera ao relaxe. § siaieo. Recebida a certidio de relaxe no juizo fiscal, © jniz mandara instaurar o proceso executivo, obsorva~ das as disposigoes seguintes 1. Se 0 devedor nio tiver sido notifado para efee- tuar 0 pagamento, o juiz das execugdos fiseais mandi- -lo-é notifiear para que 0 faga no prazo de dox dias, a contar de notificagio, caso em que nio haverd lugar liquidagio da poreontagem a que se refere 0 artigo 209.5 2° Decorrido este prazo som quo o pagamento tenha sido feito, sera citado o devedor para 0 fazer no prazo de dex dias, sob pena do penhora; Se nilo ocorrer a hipdtese do n 1.*, cumprit-se-t © disposto na parto final do nimero anterior. seogko 1 Brazos do relase Art, 45.° Os prazos de cobranga voluntizia a que se rofore o artigo -43.° sio os indicados nos regulamentos para liquidagio ¢ cobranga de impostos. Findos que se- jam, os recebedores extrairio de todos os conhecimen- tos que ficarem por cobrar certiddes eonforme 0 modelo n.* 5, quo o secrotirio ou delegado de Fazenda conferird la relagio modelo n.° 43 respectiva do Regulamento de Fazenda © pelos conhecimentos existentes, enviando-as 0 juizo fiscal respectivo, acompanhadas de uma relagio em triplicado do modelo n.° 4, que o eserivio conferiré, certificando nela a sua conformidade com as cortiddes; © juiz passaré recibo da entrega om wm dos exomplares, quo seré devolvido ao recebedor, enviando 0 outro a0 director de Fazenda da provincia nas colénias de An- gola ¢ Mogambique @ ao chefe da reparticio contral dos servigos de Fazenda nas restantes eolénias, para efeitos dos artigos 314 a 316.° dosto e6digo, ficando 0 teresiro no arquivo do juizo. Se na confergncia se notar omissio de quaisquer mentos que, devendo ser relaxados, o io tenhiam sido, 0 facto ser’ mencionado na relagio modelo u.” 4.0. importancia on importincias omitidas considerar-se-i0 cobradas, podendo o recobedor havé-las dos contribuin- tes, pelos meios ordinarios. § 2.° Todas as faltas do conformidado notadas na re- ago ‘ou nas certiddes sorio averbadas naquola, para 08 efeitos subsequentes, incluindo os diseiplinares, § 3° A numeragio das certilies de relaxe @ das re- lagbes 6 feita anualmente. ‘Art. 46.° O processamento das certiddes de relaxe & sua entroga em julzo ofect 4) Nos cineo dias seguintes Aquole em que terminarem os prazos do cobranga da contribuigio industrial, de lan- gamento ¢ sisa pelas transmissbes por titulo oneroso ¢ impostos sobre as sucesstes © doagtes, impostos do defosa © taxa militar, sem dependéncia de qualquer aviso; 8) Nos cinco dias seguintes aquele em que torminar © prazo de pagamento quanto aos emolumentos de secre- taria, imposto do selo, custas de processos administra- tivos @ quaisquer taxas ou impostos que constituam ren- dimentos dos diversos servigos piblicos, sem dependencia, de aviso; e) Nos primeiros vinte dias do més que se seguir aguele em que termine o prazo para a cobranga volun- tiria quanto As contribuigdes prediais, urbana © especial, imposto de rendimento, imposto suplementar 0 foros © rendas ° A entrega das cortiddes do relaxe sera foita dentro dos prazos fixudos nas alineas a) @ 8) e nos iilti- mos cinco dias do prazo fixado na alinea ¢), suspenden- ‘lo-se a cobranga dos conhecimentos em divida © que se consideram ja relaxados durante aqueles dias até uo daa entrega. 1228 § 2° Serio extraidas tantas certidees quantos forom ‘os conhecimentos que estejam por pagar. So estiverem fom divide duas ow mais prestagtes do um mesmo im posto rospoitantos ao mesmo devedor, sé uma eortidio se extrairé pelo total da divida, indieando-se, contudo, a importincia do cada prestagio. Dns certiddes constara sempre a importincia de quaisquer multas © adicionais quo soja devidos com a contribuicio. Art. 47.° Quando os empregados do Estado © dos corpos administrativos nfo paguem, nos prazos de paga- mento voluntirio, 08 ‘impostos on quaisquor taxas quo deyerem em razio do sou eargo, ou por motivo com ele relacionado, ser-lhes-é feito, na totalidade dos seus vor cimentos, 0 respective deseonto, observando-se 0 di posto no’ artigo 126.° do Deereto n.° 12:209, de 27 do Agosto do 1926. ‘Art. 48.° A inclusio de quaisquer dividas de executado nas cortiddes que os recebedores sio obrigados a passar nos termos do artigo 80.° nfo snspendo 0 rolaxe dossas dividas em tempo competente. Art. 49.° Foita a conforéncia a que se refere o ar- tigo 45.%, os juizes fiseais distribuirio as cortiddes pelos escrivies. Todas as eortiddes de um mesmo imposto respeitantes a0 mesmo devedor serio autuadas mim sb process. Art, 50.° Sempre que a administragio da Caixa Keo- néiniea Postal resolva proceder & eobranga coereiva de uta divida, soliciti-lo-8 a0 respeetivo juiz do juizo fiscal, enviando-e os documentos que hio-de servir do base 2B execugh Art, BL® A nenhum devedor de rendimentos piblicos poder ser concedida moratéria, sob qualquer forma, nos xeus pagamentos, ou suspensio de procedimento exe- cutive para & cobranga das suns divides, sendo igual mente defeso a quaisquer entidades ou fancionsrios, seja nal for a sua categoria, conceder ow determinar tempo de espera para pagamento dos mesmos rendimentos. Nio poderd igutlmento concederso a pagamento em prestagdes, salvo nos casos permitidos por lei _ss0gko 1 Pagamonte antes do relaxe Art, 52.° I facultado o pagamento, até ao relaxe, por meio de vales do correio das contribuigdes, impostos ¢ quaisquer outros rendimentos do Estado, Os vales sordio enviados aos recebedores de Fazenda, incluida neles a importancia dos juros ¢ outros adicionais devi- dos, aerescida do custo da franquia para a remessa dos eouhecimentos por via postal, com as formalidades do rogisto. §1.° Os recebedores remeterio na volta do correio 08 interessados, 0 conhecimento ou conhecimentos que hajam cobrado,'sendo motivo de procedimento disci- plinar a nfo observincia desta disposigio. § 2.° Os recebedores arquivario as guias de expedigio dos conliocimentos com os respectivos recibos da en- trega na estagio postal. Das guias eonstaré sempre o nimero @ inportinela dos conhecinentos. Art, 58.° Quando 0 contribuinte pretenda pagar a im- portineia que dever no praxo de cinco dias a quo 0 refer 0 § 1° do artigo 48.*, solicitaré no juizo fiseal 8 Buias competentes, que dovem sor pagas no prazo do dois dias, contados do tiltimo dos einco atris referidos, sob pena de a execugio ser instaiirada o soguir os seus tormos. § nico. Hfectaando-so o pagamonto nos termos deste artigo, serio devidos os. solos, 0 papel e 0 emolumento da cortidio de relaxe 0 das guias. 1 SERIE — NOMBRO 254 CAPITULO I Do proceso 8 geruis sssrecio x Das citagtes o notftcagdes Axt. 5." Os dospachos o sentengas sortio notificados nos interossados nos tarmos da segunda parte do artigo 229.” do Codigo de Processo Civil. 1° A sentenga que julgar extinta a execugio nfo sort notifieada, $2." Quando 0 julzo nfo seja de sede do comarca © haja de notificar-se 0 agento do Ministério Pablico, sora 0 processo enviado ao juizo da sede, para ser feita, 4 notifieagio. Art, 55." Instaurada a execugio, o julz mandaré citar © exocatado para, no prazo de dex dias, pagar a divide, sob pena de s0 proceder a penhora em bens suficientes para garantir 0 seu pagamento. § nico. As citagdes comogario pelos devedores das importincias mais avuliadas. ‘Art. 56.9 Constituem requisitos da citagio: 1.* Assinatura do citado na eettidio; 22 Intervengio de duas testemunhas, quando o eitado nig assine 0 eertidie, por nfo querer, nfo eubor ou nfo poder assinar; 8. Citagio da pessoa designada por lei, quando cla tenha de ser feita om peséoa diversa do executado. Art, 57.° As citagdes regulam-se pelo disposto_nos artigos 229.° a 252.° do Codigo de Processo Civil, devendo na'sua aplicagio terse em conta o disposto nos seguintes nimero: 1° Quando 0 executado nao reside na Area jurisdi- ional do juizo 0 nela fio tenba represontante, $0 a di- vida provior de impostos ou Gnus yobre propriedade imobiliéria, a citagio seré feita na pessoa do arrenda- tirio, feitor on administrador dos bens sobre que re cairam os mesmos impostos ou Gaus ; 2° Se na execugio por divida do imposto ou Gnus sobre propriedade imobilidria se verificar quo a liqui- dagdo foi feita a quem, ja nio sendo possuidor do prédio, no era obrigado ao imposto, o escrivio informard 10 processo 0 quo averignar 0 fi-lo-4 concluso para que © juiz mando eitar 0 responsivel pelo pagamonto; 0 mesmo se fard com Felagio a dividus da responsabi- lidade ge antigos proprietirios, com roferéneia a prédios transmitidos a toreeiros, se a cobranga nfo puder fazer-se dos originérios devedores, salvo o caso em que essas transmnissbes so hajam operado por arrematagio judi 3.° Se a divida nio respeitar a propriedade iniobili © 0 executado nio residir na area do juizo, nem ali tiver representante legal, expedir-se-A prevatéria dirigida a0 Julzo das execugdes fiscais do domicllio do devedor, para ali se procedar & exeeugio; 4.° Se a contribuigio om divida for encargo de heranga ainda indivisa, serd citado o eabega do easal; mas soa partilha J tiver sido feita, eitar-se-do todos os hierdoiros, para qué cada um pague a parte que lhe pertencer ; 8° Quando v9 trate de dvidas-guo nko puderem sor cobradas dos origindrios devedores e houver um ow mais, responsiveis pelo seu pagamento, contra eles seguir’ a exeeugto; 0 juiz ordonard a citagio de todos os res- ponsiveis, quer se trato do responsubilidade solidéria, quer de responsabilidade subsidifria 6.° Quando se iguorar a residéneia do devedor de im- postos ‘pessoais, proceder-so-d, na parte aplicével, em conformidade com os artigos 239." o 248. a 261.° do Codigo de Procosso Civil, som necessidade deobserviu- cia das diligoneias roferidas no § 1.* do citado artigo-239.° 42 DE DEZEMBRO DE 1950 Nos processos por divide inferiores 1 2.0005 a citagio sera feita por um tinico edital afixado na porta da ul residéncia do contribuinte 0, se esta for desconhecida, ua porta do juizo fiscal. A publicagto dos antinios a quo se Tefere 0 artigo 248.° do Cédigo de Processo Civil soré foita no Boletin Oficial quando nio houver jornais na. colénia; 7.° A citagao a qualquer mombro do familia bindu sora foita na pessoa do maioral ou administrador dela, ou pa do quem fizer suas vezes, conforme os usos costumes mandados obsorvar pela Tei civil; 8° As familias hindus. que habitem a mesma casa 0 vivam sob a mesma economia doméstica sio consideradas, para os efeitos deste cédigo, como sociedades familiares, regidas © administradas, om conformidade dos respectivos usos @ costumes, pelo’ maioral ou administrador legal- mente constitaido, o qual sork o compotente para as re- prosentar no juizo fiscal. Art. 58.° Verificada a citagio, o funcionario entregaré pessoa eitada uma nota em quo sera indicado 0 objecto, da eitagio, dia om que so realizou, proveniéncia do dé- Dito, loeal’e prazo dentro do qual deve ser efectuado 0 Pagamento ¢ a cominagio a aplicar na falta deste. Art, 59.° Os éditos para citagio dos devedores em parte incerta 86 terio logar no julzo deprecante. Art, 60.° Se o dovedor for alguma cfmara municipal ou qualquer outro corpo administrativo, dove o juiz da ‘execugio reclamar o pagamento em oficio registado, com aviso de recepstio, ao respectivo presidente. © prazo da citugio contar-se-é da data do recibo passado no aviso. § nico. No Estado da India proceder-se-a de modo semelbante quanto as juntas das paréquia, mazanias das devalaias, comunidades agricolas e qualsquer fun- dagbes ou estabelecimontos de beneficencia, piedade e ins- teugio piblica ou mesquitas. sunseegio Das nuliades Art. 61.° E nulo todo o processado quando a0 do- eumento que Ihe servir de base falter qualquer dos re- quisitos mencionados no § tinico do artigo 40.° Art. 62.° B nulo tudo o que se processar depois do documento inicial do processo, quando o executado nto tiver ‘sido citado. Art. 63.° Il falta do citagio: 1.° Quando 0 acto tenha sido completamente omitido; 2° Quando tonha havido erro de identidade do citado; 32 Quando se tenba empregado indevidamente a citagao edital; 4° Quando a citagio tenba sido feita com pretericto dos requisitos moncionados no artigo 56.° Art. 64 A nulidade por talta do citagio cousidera-so sauada nas hipdteses previstas no artigo 196.° do Cédigo do Processo Civil. ‘Art. 65.° A citagio 6 mula quando, observadas as for- malidades referidas no artigo 56.°, tena havido prete- rigio de outras formalidades previstas na lei. ‘0 prazo para arguigho desta nulidade conta-se desde a citagio; mas a arguigio sé. soré atendida so a falta cometida puder projudicar a interposicio de recurso. Art. 66.° Fora dos casos previstos nos artigos ante- riores; a pritiea de um acto quo a lei nio admita © a omissio de um acto ou do uma formalidude que a lei presereva s6 produzirio nolidade quando a lei expres- samente 0 declare ou quando a irregularidade cometida, puder prejudicar a defesa do executado. Art, 67.° Das nulidades referidas pode o juiz conbe- cor oficiosamente, a no ser quo devam eonsiderar-s0 sanadas. 1229 Art 68.° A nolidade do artigo 61.° sé podo ser ar- guida no prazo da citagik A nulidade por falta de citagio pode ser arguida em qualquer estado do processo enquanto nio deva consi- derat-so sanada, § iinico. Quanto As outras nulidades, seguir-se-A 0 dis- posto no artigo 205.* do Cédigo de Processo Civil svaszegio nt Cartas procatérias Art, 69.° Empregar-se-A a carta procatéria. nas cir- cunsténcias provistas neste cédigo. A passagem do carta precatéria seré sempre orde- nada por despacho. Art. 70.° Rs cartas a expodir pelos juizos fiscais so- Ho: a) Para citagio; 0) Para execucio, nos termos do n.° 3.° do artigo 57.°; ©) Para penhora; Para penhora’e demais termos até final da exe- cugiio. Quando a carta a expedir for para ponhora, o escri- vio informard préviamente quanto existéncia de bens @ local da sua situagio. $ 1.° As cartas para penhora expedir-se-Zo de um para outro juizo fiseal, dentro da mesma comarca, quando objecto da apreensio forem bens iméveis. A’ carta seri ciimprida © devolvida ao juizo deprecanto depois de contadas as custas do incidonte, Se a matriz predial do coneelho do juizo deprecado mio for a do juizo depre- cante, acompanharé a carta devolvide a cortidio com © averbamento a quo so roforo o artigo 92.° § 2° As cartas para penhora e demais termos seco expodides quando 0 juizo fiseal da situagio dos prédios 4 penhorar pertenga a comarca diferento daquola a que pertence o julzo deprecanto ou quando, embora 0 juizo deprecado pertenga & mesma comarea, a penhora possa recair om bens mobiliarios, por néo serem indicados os bens a ponhorar. § 3.° Quando a carta for passada para penhora o t mos posteriores da execugio, ou para execugio, @ di gida 4 um juizo pertencente & airoa da comarea judicial do juizo deprecante, se forem apreendidos bens imé- veis, a deprecada seri logo dovolvida, acompanhada: da cortidio a que so refero 0 artigo 92. No juizo deprecante soré a carta procatoria junta 20 proceso do que foi extraida, soguindo-se os termos in- dieados na subseecio 11 da seegio ait do capitulo ni. Art. 71° Os juizos fiscais cumprivio no prazo do sessenta dias as eartas procatérias recebidas © prazo conte-se desde a data da entrada da carta no juizo. Art, 72.° Quando a deprecada recebida tenha de ser enviada ao Poder Jadicial para efeitos do arromatagio ser acompanhada dos modelos n.* 6 e 7. Depois do findo o incidente, baixaré ao juizo, que a devolverd a0 jnizo deprecanto, acompanhada do modelo n.° 7. Art. 13° E aplicivel As execugdes fiscuis a disposi- ¢4o do eorpo do artigo 177.° do Codigo de Processo Civil, com as seguintes modlficagies : ) Se vo juizo deprecado se reconbecer que 0 exe- eutado reside na Area do um juizo ‘diferente, a carta, sera enviada a oss0 julzo, comunieando-so o fucto em oticio ao juizo deprecanto ; 5) $8 0 exeeutado nio’tiver bens na area do juizo deprecado, on os que tiver forem insuficiontes para gutantir o pagamonto das dividas, amas possuir noutro Jocal bens que o garantam, 0 juiz, sendo informalo disso, enviar’ a carta ao juizo “da situagko dos bens, comunieando-o, nos termos’ da alinea anterior, a0 juizo dopreeante. 1280 §1.° Rocebida a comnnicagio do juizo deprecado, sera junta aos autos © averbada a data da remessa ¢ 0 julzo para onde foi remetida a carta no registo das cartas expedidas, do modelo n.° 17. '§ 2° Nas hipdteses a que este artigo se refere prazo de ressenta dias fixedo no artigo 7L.° contar-so-a a partic da entrada da carta no julzo onde vier a ser cumprida. “Art. T° Nas eartas a quo so refere 0 artigo 102, alineas 8) 0 d), iri sempre indicada a importincia das custas snjeitas a rateio. Sendo omitida a indicacio, abater-se-A nas custas liquidadas ao escrivao responsivel fa importineia que a mais se tiver liguidado em conse- quéncia da omissio. Ari. 702 Quando, na hipbteso do artigo 1944 « exe- eugio seguir pelas cnstas om divida, podo o juiz depre- cado ordenar 0 praticar todos os actos como se fosse 0 julz’ da execugio, seogio 1 Ast. 76.° A penhora ser sempre ordenada por des- pacho. ‘Art. 77.° Os bens, depois de penhorados, serio on- ‘tregues a um dopositério, de abonagio correspondents a0 seu valor, escolbido pelo escrivio, podendo a escolba rocair_no proprio executado, salvo o disposto no ar- tigo 95.° ‘Art. 78.° Ao depositirio incumbe a administragio dos ‘bons com diligéncia © zelo ¢ com a obrigagio de prestar contas ao juiz da oxecugio. As contas serio prostadas gue o jut 0 erige, © sempre alé& data em que a0 izer a remogto ow o depésito cesar; nestes casos as contas sero prestadas no prazo de dez dias, @ contar da remogio ou notificagio. § iinico. A prestagio de contas pelos depositirios regular-se-& pelo disposto no artigo 1022.” do Codigo de Processo Civil, correndo por apenso ao processo da execngio. ‘Art. 79. Nas penhoras em execugio fiscal observ: -s0-4o as disposigtes dos artigos 821.* a 863.° do Codigo de Proceso Civil em tudo que niio contrarie o estabe- lecido neste cédigo. Nas execugdes movidas contra responsiveis subsidié- 8 seguir-se-& 0 disposto no artigo 827.° do mesmo cédigo. Art, 80.° Findo que seja o prazo da citagéo, observar- -s0-6 0 seguinte = 2) Se o executado for Jevedor, pelo cofie do concelbo, de quaisquer quantias quo ainda nio estejam relaxadas, juntar-se-& ao processo certidiio, passada pelo recebedor, de onde constem essas dividas, juros e adicionais a que estejam sujeitas, indicando-se a data do respectivo ven- cimento 5 2) Se houver outros processos pendentes no juizo contra 0 meso devedor e que, por virtude do disposto no artigo 158.°, ainda nao estejam apensados ao proceso, fem que vai ser feita a penhora, o eserivao informaré no processo 0 montante das importdnefas om divida, ineluindo 8 juros © taxas adicionais dovidos e ainda a importancia aproximada dos selos o custas dos respectivos processos. ‘Todas as importancias de que o executado seja devedor gorio consideradas para o valor dos bons ponhorar, independeatemente de as respectivas execugdes correrem em separado @ de outras penhoras que nelas venbam # fanor-se § lini. As cortttos serio pasadas a roqusgto do escrivio do proceso, no prazo de quarenta e oito horas, precedendo despacho do juiz. I SERIE — NUMERO 254 Art. 81.° A penhora comegaré pelos bens mobiliarios, frutos ou rendimentos dos imobiliérios © consistird na apreensio feita em tantos desses bons quantos bastem pasa pagamento de todas as dividas do exeentado A Fa- yenda Nacional ou a qualquer das entidades menciona- das no artigo 1°, juros de mora, selos © custas do pro- cess0 © mais imposigbes fiscais. § iinico, Nas execugies fiseais a penhora nio caducd na hipotese em que a caducidade é admitida pelo » tigo 847.° do Cédigo de Processo Civil. “Art. 82.° Quando 0 devedor néo possuir bens mobi- lifrios de valor suficiente para pagamento da execucio © possua imobilirios eujos rendimentos estejam anteci pados, em litigio, ou no forem suficientes para, junta- mente com o valor dos mobiliarios, solver a divida, a penhora comegard, tratando-se de divida privilegiada, pelos bens a que respeitar o privilégio e, noutras hipé- ‘eses, pelos iméveis necessérios para a garantia do exe- quoxte. Art, 83.° Sempre que, por efeito de exeengio fiscal, sejam penhorados iméveis ou bens em regime de con- cessio, devom ser consultados os servigos do agrimen- sura, para informar se nfo existe qualquer alteragio da situagio juridica dos bens penhor § nico, $6 depois de obtida esta informagio, que deve ser dada no prazo de oito dias © serd junta ao res- pectivo processo de execugio fiscal, este seguird os seus tramites legais. Art. 84.° 0 direito de nomear bons & penhora consi- dera-se sempre devolvido ao exequente. ‘Art. 85.° Se, por felecimento do executado, os seus bens se conservarem indivisos, poderio ser penborados quaisquer beos mobilidrios, frutos ow reudimentos dos imobiliérios em poder do cabega de casal para pagamento da divida comum dos herdeiros. Art. 86.° So 0 devedor for alguma e@imara municipal oa outro corpo administrative, sliitado o pagamento nos _termos do artigo 60.°, se este nio for efectuado e nio tiver sido feita impugnagio nos termos do ar- tigo 165.°, o juiz da execugio enviaré & Direegio dos Servigos de Fazenda e Contabilidade ou Repartigio Cen- tral dos Servicos de Fazenda ¢ Contabilidade, conforme se trate ou nio de colénia de governo-geral, certidio donde consto o total da divida, ineluindo juros, solos © enstas do proceso, a fim de o governo da colénia orde- nar o desconto ein importincias de rendimentos que, para 0 corpo administrative, sejam cobradas juotamente com contribuigtes do Estado ou adicionais cobrados nas slfindegas. § tinico. Tratando-se de alguma das entidades refe- ridas no pardgrafo tinico do artigo 60.°, 0 governador ordenaré que a corporacéo devedora se habilite pelos moios legais ofectuar o pagamento, podendo, om caso de oxtrema impossibilidade de pogar por outro meio, recorrer aos fundos capitalizados, se 0s possuir. Se os nfo posstir, on tratando-se de um corpo administrative Jocal que no disponka dos rendimentos referidos no corpo deste artigo, o pagamento s6 podera fazer-t0 por inscrigio de verba em orgamento futuro, 0 que sera determinado pelo governador. Os juros de mora serdo devidos até & data em_ que o paganiento so fizer. 4, 87.° Nos casos em que a Fazenda Nacional goze 4o privilégio mobilirio ou imobiliério © os bens que os garantam se nio encontrem ja em poder do executado devedor pode a penhora comegar por outros bens em poder deste, quo Heam aa mesma situagdo dos alienados quanto a garantias ow privilégios estabelecidos em rela- (G0 A divida exequenda. Art. 88. Se o devedor nfo tiver bens, ou, tondo-os, nilo sejam penhoriveis por forga do artigo 882." do Cé- dizo de Proceso Civil, lavrat-se-& auto da diligéncia 12 DE DEZEMBRO DE 1960 perante duas testomunhas, cuja idoneidade nele se reco- mhecoré © que ratificario 0 facto. © auto seri assioado pelas testemunhas, pelo oficial do diligéncias pelo escrivio. Ast, 89.° O lovantamento da ponhora seri ordenado por despacho do juiz e feito por notifcagio ao executado © a0 depositirio. sunseogio Ponhora de bens ind Art, 90. A penbora ¢ o rogisto serio feitos nos ter- mos do artigo 838.° do Codigo de Processo Civil. Da certidio que servir de base ao registo constara o valor do prédio penhorado. ‘Art. 91. O registo seri requerido ao conservador pelo juiz da execugio. 0 conservador far 0 registo no prazo de quaronta © oito horas ou devolvera a certidio com declaragio, por meio do nota, de que o prédio nfo esti deserito. Art. 92." No requerimento em que o juiz pedir 0 re= gisto da penhora requerord também que do certifieado desso rogisto constem os eneargos que onerem os pré- dios penhorados, § tinico. Ao processo serd junto o certificado do re- gisto @ a cortidio a quo oste artigo se refere. Art. 93.° O registo sera eancelido a requerimento do exeoutado com base em certidio da sontenga que julgou extinta a execugio ou do despachd ou sentenga quo a te- ham anulado, desde que haja transito em julgado ou, no casé ilo recurso, se esto mio tiver efeito suspensivo. Art. 94° Quando os bens penhorados sejam suscep- tiveis de exploragio industrial ou ogefeola © o intoresse das partes aconselhar que a divida soja. paga pelo pro- auto dessa exploracio, pode o juiz arrendi-los em praga, se © mesmo intoresse iio aconselhar a sus administra gio por um depositirio, Nostes casos serio ouvidos 0 agonto Jo Ministério Pablico, quando o juizo seja de sede de comarca, © 0 execitado. Se 0 juizo nio for de sede de comarca, pro- codoré sompre coneordaneia do director provincial de Fazenda, se se tratar de coldnia dividida om provincias, ou do chefo da Repartigio Contral dos Servigos de Fa zenda © Contabilidade, se 0 nko for. ‘Art, 95.° O juiz da exeengio pode decidir que se en- treguem os iméyeis penhorados a um depositirio diverso do executado; este depositirio sera escolhido pelo juiz directamente ou sob inforitacio prestada pelo escrivao no processo. § tinieo. Da entrega ao depositirio lavrar-se-A termo no proceso, quo sera assinado por ele, ow por duas tostemunbas quando 0 depositirio nio saiba, nito quoira ou niio possa assinar. ‘Ao depositirio ontregar-se-t relagio dos bens depositado: Att, 96.° So da penkora nao forem excluidos os ren- Ainentos, 0 depésito sor’ notifieado aos arrendatirios. © depositirio tera sempre a responsabilidade das ren- das quo no cobrar dos arrendatirios, desde que nio proceda, nos tormos da lei, por falta de pagamento. § nico. Quando o prédio ou parte do prédio fique devoluto, por tarmo ou rescisio do arrendamento, sera arrendado pelo dopositirio por prazo nio superior a um. ano. prego da renda s6 poder ser diminaido com auto- yizagio dada em despacho pelo juiz, a requerimento do dopositiio, se ole a oxigir, uma sunseegio str Ponhora de bons miveis Art, 97.2 Da ponhora de bens méveis lavrar-se-i auto on gue se reginte 0. dia 0 a hora da diliencia, so des- erevam especificadamente os bens ¢ se indique o valor 1281 da exceugio para eajo pagamento so efeetua, moneio- nando-se todis as obrigagbes e responsabilidades a quo fica snjeito 0 depositirio. O anto soré lido om vor alta o assinado pelo escrivio, Aepositirio © oficial de diligéncias. 'e todas as ponhoras que puderem efeetuar-se no mesmo dia © no mesmo local s@ lavraré um tinico auto. § 1° 0 dinheiro, papéis de crédito, pedras © mo- tris preciosos que forem penhorados serio depositados no baneo emissor em conta de «Dopésitos obrigatérios» oa, nas loealidades onde niio haja banco, nos cofres da Fazenda em conta de «Dopésitos diversos —Depésitos i orden do entidades ofciaiss. § 2.° Quando so trafar de objectos do quo nto soja notessirio fazer uso © quo nao sofram deteriorasio por. estarem fechados, sorio encerrados om enisns Ineradas, com © selo do juizo, e depositados como vai indieado no $1." § 8. Nos casos dos parigrafos anteriores ficars con! signado no auto da penbora 0 valor quo se atribui aos objectos que hio-do ser depositadas — valor que 6 fixado iinicamente para efeito do depésito. Art. 98.° Quando a ponhora tiver recaido sobre vet culos automéveis, aeronaves ou embarcagbes fica 0 julzo eal obrigado a fazé-la inserever imediatamente nos re- isos das repartigoos respectivas. § iuico. A inserigio far-se-A a podido do juir, acou panhado de eertidio do auto de penhora, dovendo a re- partigio onde o rogisto 6 feito passer cettificado da ins- erigio requerida 6 envii-lo ao julzo no prazo miximo de vito dia Recebido 0 certifieado sori o mesmo junto ao processo de execugio. Art. 99 ‘Ao deposititio de bens méveis incumbe a sua guarda © conservagio © a obrigagio de os aproven- tar onde © quando para isso for nolifieado, fieando, em eso de falta, sujeito i pona © mais disposicbes do at- tigo 854." do Codigo do Processo Civil, liquiando-se a pena seguudo 0 valor da exeeugio se 0 do depésito no for conhecidi © depositirio tom direito ao abono das desposas quo provar ter feito com a conservacio e condugio dos objectos penhorados ¢ a uma retribuigio, que sera ad trada por despacho na proporgio do iueémodo do de- pésito, ouvidos 0 exequenta eo oxecutado, niio podendo excedér 5 por ceuto do rendimento liguido, e pages pelo produto da arrematagio, entrando em regra de custas. Art. 109.° O depositirio quo incorror na falta provista, na sogunda parte do artigo 854," do Cédigo de Processo Givil, depois de capturado por mandado do jaiz da exe- eugio, sera apresoatado ao delegado do procurador da, Repibliea d2 comarca, que 0 fark recolher 4 eadeia, assando 0 careereiro resibo no verso do mesmo man- § 1° A prisio cessari quando tiver decorrido 0 res- peetivo prazo ou quando o depositirio pagar ou apresen- tar 0 depésito no jaizo da execugio. 0 mandado de sol- tura, sor’ passado polo juiz da oxecugio ¢ apresentado ao delegado do procurador da Republica, que ordenard a saida do preso. § 2.° Fora dos concelhos sede de comarca, 0 deposi rio capturado sora apresentado & autoridade admii iva, quo o faré rocolher & eadeia, observando-so 0 iaposto no § 1? Art. 101.* As ponloras om rendimentos, jaros ov quaisiuor outras prestagdes que 0 executado deva rece- Der, a hipéteso do nio caber penhora nos iméveis nas condighes preseritas na parte final do artigo 82.%, trio trato sucessivo por tantos meses ou anos quantos forem necessérios para pagamento da divida exequenda, juros, selos © custas do processo, ficando os depositirios obri- gados a solver as suas rosponsabilidades & medida quo 1232 0 forem vencendo © a entregar as respectivas impor ‘ducing mediante guia que solicitardo ao eserivio do provesso. Art. 102° Quando a penhora seja feita om rendas de ioe arbanos, serio depostirios os inquiinos que jouverem de as pagar. Quando 9 arrendamento torminar ou for rescindido, sori o prédio, ou parte do prédio quo tiver fiendo dev Inta, arrendado em praga, o mesmo so fazendo so & data em que a penbora for feita nio houver arrenda- mento. © produto das rendas soré entregue até ao dia 8 do ‘més a que disserem respeito, mediante guia passada no nizo, @ depositado em conta da execucio. $ nico. Para os efettos deste artigo, o escrivio que efectuar a diligéncia entregar’ aos inguilinos a nota da jimportancia a pagar e os notificara a entregar no carté- tio, no prazo do vinte © quatro horas apés cada um dos Tagamentos que efectuarem, o duplicado da guia como respectivo recibo, que sori junto aos autos. Art, 103.° Observada a hipéteso do artigo 88.° seré a divida anulada, nos termos do artigo 205. Ponhora de crédios ou direitos Art, 104° A penhora de eréditos ou direitos soré feita nos termos dos artigos 856.° a 863.° do Cédigo de Proceso Civil, substituindo-se as palavras «Caixa Geral de Dopésitos», referida no artigo 861°, por «banco emissor» ou, na sua falta, erecehedoria de Fazenday. ‘Art. 105.° Quando a penhora tiver do ser feita ein dinheiro on valores depositados nas reccbedorias de Fazonda ou qualquer cofre piblieo observar-sesto as disposigdes dos paragrafos seguistes: §L* Se o dinheiro ou valoros estiverem depositados nos eofies da Fazenda, 0 julzo comunicaré, em oficio, 0 direetor de Fazenda da provincia ou a0 chefe da Re- partigdo Central dos Servigos de Fazenda @ Contabi dado, conforme os casos, que o depésito fica & ordom do juizo, © levantamento sera feito por precatéria do juizo fiscal, © s6 da importancia necessaria para pagamento da divida, juros, selos © eustas. O romanesconte con- signar-se-i ua precatéria que deixa de estar & ordem do jutzo. § 2° So 0 depdsito estiver em qualquer outro cofre, serd notificada a pessoa a cuja responsabilidade estiver que o dopésito fica & ordem do juizo por efeito de pe- nhora. O levantamento da importancia seré feito con- forme o disposto no pardgrafo anterior. 3. Se a importineia inicialmente penhorada atingir a totalidade da divide, o movimento a permitir no depésito ou depésitos 6 somente o quo se referir ‘a entradas, cumprindo ao juiz da execugio ordenar tan- tas penhoras quantas as importincias que venham a ser depositadas, até que venha a atingir-se aquola totali- dade, 4° Quando a penhora tiver do sor feita om dinheiro ‘ou valores depositalos por ordem de outro juizo fiscal, expedir-se-d precatéria para osso juizo, para ai se efec- ‘tuar a penhora, quo sera feita nos préprios eouhecimen- tos dos depésitos, nos quais se averbaré a data e motive da penhora. Tevantamento sora feito por -precatéti pelo julzo que tiver ordenado 0 depésito. Art. 106.* Quando entre os bens do executado tam titulos la divida pibliea imobilizados 6 inaliené 2 ponhora neles s6 poderi fazer-se quando oferecida voluntiriamente, considerando-se como tal os que forem encontrados ein poiler do devedor on ainda estiverem averbados em seu nome. expodida 1 SBRIE — NOMBRO 254 Art. 107.° As dividas activas dos oxecntailos s6 na falta de outros bens poderio ser penhoradas ;e, quand o forem, sera depositirio aquelo quo tiver obrigagio de pagar ou o seu legitimo ropresentanto. - Se o devedor recouhecer a obrigagio imediata de pagar todo on parte do capital, seré executado no pro- ‘eosso do execucio pola importincia rospectiva; 0 s0 negar aquela obrigacio, 0 crédito passari a considerda-se Iitigioso, © como tal sera posto en praga por trés quax- tas partes do sou valor. Nao havendo arrenatantes, voltari por metade © na tereeira praga iri sem valor. § tinico, Se o crédito nio tiver arrematante, proce- der-se-4 & annlagio da importineia em divida. seogto ut Arrematagies sonata x Disposiges comuns AAvt, 108° A vonda dos bens penhorados sora som- pre feita por meio de arrematagio em hasta publica. Art. 109.° O incidente da_arromatagio regular-so-4 pelas disposigties do Cédigo do Processo Civil em tudo © que nio for contrario ao disposto nesto codigo. rt, 110.° Para a arrematagio de bens imévois ¢ do direito © aegio a patriménios em que se eontenbaiu bens iméveis, so dnicamente competentes os tribunais eivi ‘Todas as outras serio feitas pelo juizo fiscal, presi- dindo o juin respective. Art. i11.° Nos processos de execucio em qno sejam penhorados, eonjuntamento, bens méveis @ iméveis sord © julzo de direito o competente para proceder A venda om hasta piblica de todos esses bens. § iinieo. A vonda em hasta plibliea dos bens moveis pode sor feita em um ou mais lotes, conforme convier 0 exequente. Art. 112° O arrematante pagaré as despesas da praca; © 0 pagamento do prego da arromatacio sera feito nos termos do artigo” 904.° do Cédigo de Processo Civil, @ por depésito & ordem do juizo fiscal do banco emis- sor, em conta de eDepésitos Obrigatérios», passando-lhe © escrivio guia para pagar logo quo ele se apresente. Nos locais onde nio houver estabelecimento no banco serd 0 depésito feito na Fazenda em conta de «Opera- ges de tesouraria —Dopésitos diversos— Depésitos A ordem de entidades oficiaiss. Se a oxcquente for a Caixa Eeondmica Postal, 0 dopésito sori feito nos sous cofres. 0 levantamento far-so-& por precatério do julzo com- potente. § linico. Se a arrematagio tiver sido de bens méveis, ser de tres dias 0 prazo para o deposito do preco, a quo se rofore o artigo G04.” do Codigo de Proceso Civil, so aguele for de importineia igual ou inferior 8 5.0005. Art. 113° Quando as arrematagdes sejamn feitas no juizo de direito, logo quo seja aprosentada a guia com ‘o averbamento de pagamento seré junta aos autos, indo ‘© proceso & conta a fim de serem contados 08 selos @ custas dos actos originados pelo incidente da arrema- tagio. Feita 0 conta, seri o-processo coneluso, mandando © juiz quo os autos baixem ao juizo fiscal, ‘pata segui- ein seus termos até ser a execugio extinta por seu tenga. Art, 114.9 As repartigoes 0 delegacdes de Fazenda serio consileradas como tribuasis para os efeitos das arrematagbes. ‘Art. 1152 Quando haja sobras do produto de bens avrematados ot do rendas penhoradas, a sta iiuportia- 12 DE DEZEMBRO DE 1950 cia seri mandada restituir a0 executado, on a quem legi- timamente o represente, logo que seja requerido, desde: que prove nio ser devedor a0 exequente por outra pro- venineia, A prova serd feita por cortidio passada pelo chefe da Reparticio Central ou director provincial de Fazenda, conforme os casos, om face do indice a que 8e refere o artigo 20.° cunsrgio 1x ‘Arromatagto do bens iméveie Art 116.° Junto aos autos o cortificado de registo da penhora e a certidao de énus a quo se refere 0 § tinico do artigo 92.%, serA 0 proceso remetido ao julzo do Aireito da comarca, para arrematacio. Art. 117.° Serio citados os eredores conhecidos do executado e 0 outro ednjuge para assistirem aos tormos, da exeeugio. § 1.° Nao serio, contudo, citados aqueles que, se- gundo as declaragles feltas no registo, tiverem domic\- lio fora da colénia ow ha ondo correr a execucio. § 2° Enquanto rio estiverem foitas estas diligéncias 2 execugio no prossegniré nos bens respectivos. Art. 118.° Sao citados pelos editais que so afixarem @ anineios que se publicarom para a arromatagi 1 Quaisquer eredores incertos ou desconhecidos; 22° Os eredores a favor de quem houver algum re- gisto de hipoteca, penhora on arrosto, @ que, segundo as declaragbes feitas no registo, tiverom domicllio fora da colénia ou ithe onde corver a execugio. § tinico. Na hipétese do n.° 2.*, declarar-se-io nos oditais 08 nomos dos eredores © a importincia dos seus eréditos, segundo o que constar do rogisto. Art. 119° Os iméveis irio & praga pelo valor resul- tanto do rendimento inscrito na matriz predial; ¢, se os- tivorom omissos na matriz. ou tiveram sido inscritos sem rendimento ou nfo tiverem sido ainda avaliados, nfo sendo prédios arrendados, o juiz do julzo fiseal, antes de enviar 0 proceso a0 juizo de direito, promovera io nos termos do Regulamento da. Contri buigio Prodial. Art. 120.? Nas arrematagdos de bons iméveis os agen- tes do Ministério Pablico licitardo obrigatdriamente, por parte da Fazenda Nacional, até & importincia da divida exequenda, juros de mora, selos @ custas da execucio, tondo préviainente solicitado do respectivo secretirio ou delegado do Fazenda informacio relativa a0 valor do prédio. No caso de o valor do prédio ser inferior & soma do total das dividas, a lieitagio nfo deve ultrapassar a im- portineia de dois torgos desse valor. § 1° Quando 0 prédio estiver onerado com encargos que tenham privilégio sobre as dividas & Fazenda Na- ional, 0 agente do Ministério Piiblico fara uma exposi- gio cireunstanciada do caso, enviando-a 4 Direccio ou Reparticio Central dos Servigos de Fazenda © Contabi- Tidade, conforme os casos, pedindo as necessirias ins- ‘trugdes. O governador s6 autorizard a arrematagio por parto da Fazenda Nacional quando esses eneargos re- presentem menos de dois tergos do valor do prédio. {§ 2.° A importincia dos referidos encargos sori satis- feita’ por uma operacio de tesouraria, que seré saldada Jogo que se realize a rovenda do prédio. § 3. Efectuada a arrematagio por parte da Fazenda Nacional, o agente do Ministério Piblico requereré 0 titulo de’ arrematacio, promoverd o registo na conser- vatéria_@ enviaré todos os documentos, devidamente registados, ao director provincial de Fazenda ou chefo ‘in Reparticio Central dos Servigos de Fazenda © Conta- Dilidade. Compete a este funcionirio solicitar do agente do Ministério Pablico que requeira a posse judicial para a 1238 Fazenda Nacional do prédio arrematado, quando, em casos especiais, houver necessidade de se realizar essa diligéncia. § 4.° Logo quo 0 prédio entrar na posso da Fazenda Nacional proceder-se-4 & anulagio da divide executada. ‘Art, 121.° Sempre que os prédios arrematados pela Faronda Nacional nos termos do § 1.° do artigo anterior vonham a ser dados de arrendamento, 0 produto das rendas s6 constituird receita da colénia depois de saldada a operagio de tesouraria realizada. Art, 122.° Se, passada uma hora, nio houver lango superior a0 valor por que os bons foram postos em praga, ‘ou se a praga ficar deserta, seré esta encerrada @ desi nar-se-4 logo dia, sendo posstvel, para a segunda praga, por metade do valor, lavrando-se do tudo acta rosumida. § 1° Da primoira & sogunda praca mediaré o inter valo de sete dias, pelo menos. A noticia da segunda praga sord dada por um tinico antincio-odital, que se afixard, com a antecipagio de trés dias, nos locais indi- cados no artigo 890,° do Codigo de Proceso Civil, © por um tinico antinefo, que se publicaré com a mesma ante- cipagio. § 2° So a segunda praca ficar deserta, voltario os bens & terceira praca, para serem arrematados por qual- quer prego. ‘Da ‘sogunda & terceira praga, que sera procedida da mesma publicidade que a soguada, havers o intervalo do sete dias, polo menos. Art, 193. Nas arromatagdes de imobilidrios lavrar- -se-4 um auto com relagio a cada propriedade. ‘Art. 124.° No caso do § 2.° do artigo 70.°, logo que estejam arrematados os bens, 0 processo iré 4 conta; em seguida o juiz mandf-lo-6 baixar ao juizo fiscal, para ser remetido ao juizo deprecante, a fim de na comarea res- pectiva se instaurar 0 coneurso de eredores. O juiz do julzo deprecante promoverd a jungio aos autos das cer- tiddes a que so refero o artigs 312.° © sou § 2° Art, 125.° O eredor quo protenda obter pagamento dover’ dedazir o seu pedido no prazo de der. dias, a contar da arromatagio. Se o erédito for reclamado pelo Ministério Piblico, aquele prazo contar-se-4 a partir do recebimento das certiddes referidas no artigo anterior. § 1.° Quando se verifiqne a hipdteso do artigo anterior, 0 pedido ser& deduzido no juizo doprecado ou no depre- canto, mas noste caso o referido prazo contar-se-i a partir da jungio da deprecada & execugio. § 2.5 Os direitos do oxequonte serio apreciados som dependéncia de pedido. ‘Art, 126.° Cada um dos credores dove instruir 0 seu pedido com certidio de sentenga ou com algum titulo exeguivel, @ som isso nio sora admitido. § nico. Seré, contudo, atendido, ainda que nto dedu- zain artigos, 0 direito dos credores hipotecirios que nio tiverem sido pessoalmento citados. Art. 127.° Se algum erédito for impugnado, em seguida A resposta do crodor, ou findo o prazo dela, tera lngar a produgio das provas © logo em seguida ira 0 processo eoncluso para o juiz proferit a sentenca. Art. 128.° 05 eréditos roclamados ato inpugnados fatto aprecidos de harmonia com as provas produ: ides. Art, 129.° 0 credor privilegiado ou o credor-com hipoteca proviséria, nos termos do artigo 976.° do C6- digo Civil, quo nao estiver babilitado para 0 concurso por falta de titulo exequivel poder protestar com pre~ ferencias, § inieo. Igual protesto poder fazer qualquer outro eredor que tivor acgio pendente quando so instaurar 0 coneurso. ‘Art, 130.° Feito o protesto, nio se levantaré o produto dos bens a que ole disser respeito sem haver sentonga 1234 exoquivel proforida na aegio proposta pelo credor que tiver protestado. § 1° Quando o protesto tiver por fundamento 0 pri- vilégio de que trata. 0 artigo 887.°, n.° 2°, do Cédigo Gil 96 poderd feat om depéeito a quinta parte do pro- nto. § 2.° Os credores graduados poder, contado, levan- tar o produto prostando caugio. § 3° Os efeitos do protesto eaduearao so 0 credor ‘que o fex nio propuser a acgio no prazo de trinta dias, 8 contar daquele om que passar em julgado a sentenga que tiver decidido o conears Att. 131° 0 credor que tiver protestado deve, na aegio que propuser, convencer os credores gradutdos da certeza da divida e do direito quo tiver a preferéncin on rateio, § iinico. Se o eredor protestante obtiver o reconheci- mento do seu crédito no julzo competento, vird com a respectiva sentenca disputar preferéncias no proceso em que tiver protestado. Art, 182." Na hipétese do § tnico do artigo 129.%, feito 0 protesto, no poder a acgio prosseguir senio depois do decidido 0 concurso © com notificagio dos eredores graduados. § tinico. Obtida a sentonga oxequivel na acgio em que s0 tiver fundado 0 protesto, seré instaurado, no processo do execugio, concurs entre os credores graduados © 0 quo proteston. Art. 183." A sontenga quo julgar o coneurso declarant ‘os bens expurgados das hipoteeas inscritas a favor dos eredores cujos. direitos tenham sido apreciados © de quaisquer outros postoriores ao rogisto da ponhora © mandara eancelar os respectivos registos, bem como os, do quaisquer ponhoras ou arrestos a favor de credores gue tonbam sido citados, nos termos dos artigos 117.° 6 118, n° 29, especializando os registos que mandar cancelar ou veferindo-se & cortidio da conservatéria. § iinieo, O que fica disposto nosto artigo nio obsta i expurgagio roquerida pelo arrematante ainda antes de instaurado 0 coneurso Rago do bons miveis Act, 184.° Dopois do ofectuada a penhora o juiz do- signaré o dia @ hora para a arrematacio. “Art. 135." Quando houverem de atrematar-se bens penhorados fora da sede do juizo, nos casos ein que 0 interesse das partes nfo permita’ sorem transportados ou deslocados para ela, por o transporte ou deslocacio poder impartar diminuieao de valor ou porigo do oxtra- vio, ou ainda por o transporte onerar demasiadamente & execusio, a arrematacio seré feita pela antoridade aduninistrativa local por deprecada do juizo. Art. 136? Quando se penhorarem bens méveis fora do local da sede do juizo, pode o exeentado no acto da penhora requerer que a arrematacio soja felta no local onde se encontrarem. Neste caso a arrematagio 6 foita pelo pessoal do juizo © 0 executado forneceré o trans- porte para a sua deslocagio, pagando os respectivos eaminhios. § finico. Se os bens nao tiverem arrematante na pri- meira praga, ou o juiz fizer o adiamento desta, nos ter- mos do artigo 144.%, a segunda praga terd de ser reali zada no juizo ou na'sede deste, em qualquer casa onde 8 bens tenham sido arrecadados. Act. 187." As arrematages serio anuncindas nos ter- mos do artigo 890.° do Cédigo de Processo Civil, obs Yando-te também 0 disposto no artigo 801.° do'mesmo ebiligo. Art. 138.° Os bens irdo A praga som designagio de valor e serio arrematados pelo maior prego que nela obtiverem, I SERIE — NUMERO 254 Art, 189.° As arromatagdes de bens méveis sio apli- civeis as disposigdes dos artigos 898.° ¢ 902.° do Cédigo de Processo Civil em tudo que nio for contrério ao disposto neste oddigo. Art, 140, Lavrat-se-4 um tinioo auto de todas as arre- matagies que se efectacem no mesmo dis eno mesmo processo, mencionando-se, porém, 0 nome de cada arre- matante, os objectos om que licitou © 0 prego por que os arrematou. Art. 141° Se passada uma hora sobre a abertura da praca nio houver licitantes, serd oncerrada © o juiz do- sigaaré logo, sendo possivel, 0 segunda praga. ‘Art. 143° Os agentes do Ministério Pablico assistirio lis arrematagdes do méveis, para o que o juiz os man- daré notificar do despacho em que fixar 0 dia para a arrametagio; mas quando, por impedimento, nko possam assistir, por si ou por substituto legal, é permitido faze- rom-se substituir por qualquer empregado fiscal da ro- partigio ou delegagio de Fazenda do concelho. ‘0 seu impedimento sers comunicado a0 juiz da exe- eugto que mandaré notifear 0 empregado fseal desig- nado, Se nilo comparecerem nem so fizerem substituir, po- dorio efectuar-se as arromatagdes sem a sua presenca, nfo ficando nulas por esta falta. § tinico. Na hipdtese do artigo 135.°, o agento do Mi- nistério Pablico seri nomeado ad hoe pela antoridade doprecada. ‘Art. 1432 Efectuada a arrematagio, iro os autos & conta para liquidagio das despesas da praca, que serio pages mediante guia modelo B. ‘Art. 144.° Quando se suspeite haver conluio dos arre- matantes, ou quando estes oferegam prego que esteja em manifesta desproporgio com o valor presumivel dos mé- vois, poderd o juiz adiar a arrematagio no todo on om parte, oficiosamente ou a requerimento verbal do Minis- ‘tério Pablico, consignando-se no auto o maior valor ofe- recido, quem 0 oferecen © as razdos, do adiamonto, No caso de adiamento, niio serio contadas custas pelas dili- géncias a fazer com a dosignagio do dia para a nova, arrematagti § nico, Repetindo-so na nova praga as circunstincias que determinaram o adiamento da anterior, poder ofec- tuar-so & venda de quaisquer méveis, com a assisténcia, do Ministério Pablico ou seu representante, e sob a di- recgio do juiz, directamente de mio em mio, desde que © prego oferecido seja superior ao maior Tango da praca @ na transnegio nfo intervenha nenhum dos langadores. A. venda seré efectuada por termo nos autos. Art. 145.° A arguigio do falsidade de qualquer do- eumento quo faga parte do processo, deduzida nos ter- mos do artigo 365.° do Cédigo de Proceso ‘Civil, nio saspende a arromatagio go for ota no proprio dine que ela deva realizar-se ou na véspera; se for feite antes, 86 a suspenderd depois de estar depositads a eaucio que o juiz arbitrar para garantia da divida exequenda, selos @ enstas do processo. © iincidonte de falsidade seré julgado no juizo do di- da comarea. Art. 146.° Quando 0 produto dos bens arrematados nio for sufieionte para pagamento da execugio, prosse- guiré esta om outros beus do devedor, nos termos pre- eeituados no artigo 62.° ‘io havendo outros bens, proceder-so-i nos termos do artigo 88. r snogio 1v Exeougio no caso do faléncia ou concordata Art. 147.° Os processos de execugio fiscal, qualquer que soja a provenigneia da divida, nio se suspendem com a declaragio de faléneia ou insolvéncia do executado ou da firma de quo ele faga parte, nem quando estes se en- 12 DE DELEMBRO DE 1950 1285 contrem em regime de concordata, quer sejam anteriores quer posteriores iustauragio dos mesmos processos, nfo podendo sequer sor avocados ao tribunal da comarca por oss0 motivo, salvo nos termos do artigo seguinte. § tmico. Exceptuam-so os processos de execugio em que soja exequente a Caixa Eeonémica Postal. Art. -148.° No caso do artigo 149.°, 0 administrador da’ massa falida 6 obrigado a requeror a avocagio de todos os processos de execugio fiscal que se encontrem pendentes contra o falido ou em que o mesmo seja res ponsivel, a fim de serem apensos ao proceso de faléncia © 0 Ministério Pablico junto do tribunal acautelar os in- toresses do exequente. Quundo soja requerida a avocagio dos processos exe- cutivos, 0 juiz ordenard a expedigio de oficio a0 juizo fiscal avocando os processos. § L.° Nos oflcios em que so fizer a avocagio dos pro- cessos de execugio fiscal indicar-se-é sempre a data ‘em que foi declarada a faléncia, para que seja rigorosa- mente obsorvado na contagem dos juros de mora o que dispde 0 artigo 1164.° do Gédigo do Processo Civil. § 2.° Os procossos das execugdes que nio forem avo- cados © continuarem pendentes nos juizos fiseais serio feitos conclusos para 0 juiz determinar a aplicagio do disposto no artigo 299." § 3.° Findo 0 procosso do falencia, ou logo que esteja autorizndo 0 pagamento da totlidade da divide, ou ainda quando se vorificar alguma das hipéteses previstas nos n° 1° a B.* do artigo 1317.° do Codigo de Proceso Givil, serio os processos de execugio fiscal quo tonham sido avocados devolvidos ao respectivo juizo fiscal, acom- panhados do. oficio em que se indique o motivo da saa dovolugio. '§ 4° Sem que estoja feito o pagamento da divida & Fazenda Nacional, juros de mora, selos @ custas, nio podera ser passado precatério de levantamento de qual- quer perceatagem da massa falida a favor dos crodo- res. ‘Art. 149.° Quando 0 executado for falido ou insolvente @ 08 seus bes se encontrom ja arrolados pelo tribunal da comarea, nio poderio ser penhorados; mas, se a pe- nhora for anterior ao arrolamento e houver dia designado para arrematagio, proceder-se-4 nos termos do artigo 1363." do Codigo de Processo Civil. Nesto caso compoto ao juiz fiscal, se a arrematacio tiver sido de bens moveis, a remessa ‘da execugio ao tri- hunal, independeatemente de quanto estabelecs o artigo 50." doste cédigo. sregto v Disposigdes diversas Art, 150.° Quando em proceso de execugio surjam incidentes que devam ser julgados pelos tribunais ordi- narios, ser 0 processo remetido ao juizo competente pelo da execugio, se for da sede da comarca; s0 no for, Ser’ 0 processo enviado ao julzo fiscal da sede, que 0 remeteri a0 dito jutzo. ‘Art. 191° Os processos que subirem ao juizo de di- reito para arrematacio de iméveis ou fore remotidos para outro juizo irio devidamente contados, diserimi- nando-se no final da conta as importineias’ sujeitas a rateio. Ast, 152.° Os recursos para as estagdes competentes 86 poderio suspender a execugio quando assim 0 permi- tam'as disposigdes legais aplicdveis; mas a suspensio nio se dard om caso algum som que 0s recorrentes cau- cionom o pagamonto da divida, juros de mora, selos © ccustas do processo executivo. § tinico, Os processos suspensos nos termos doste ar- tigo prosseguiréo logo que tenha decorrido um ano, con- tado da interposigio do recurso, ficando, eontado, os re- correntes com direito & restituigio de quanto houverem Piso 7 exeengio, sea deciso do recurso vir sores favordvel. Art. 153° Em todos 0s casos em quo haja lugar & publicagio de amincios esta s6 se faré quando a quantia exoquenda for superior a 2.0008. ‘Art, 154° Os processos de execugio fiscal om caso algum serio continuados com vista aos executados on quem 0s represent. § tinieo. Os processos pendentes ou arquivados podem ser oxaminados pelos oxeeutados ou sous representantes, max om eas0 algum sori permitid o exame deles fora 0 juizo. Art. 155. Sio aprovados 03 modelos n.** 1a 21 6 gs_modolos A a @, quo fieam fazendo parto intogranto deste regulamento, podendo as colénias criar quaisquer outros que se tornem necessirios. § 1.° A expressiio «Colénia do...» constante dos re- feridos impressos considera-so na {ndia Portuguesa subs- tituida pela de «Bstado da fndias. § 2° Em cada lauda dos impressos’ nfo poderé utili- zar-se mais do vinto © cinco linhas, improssas, dactilo- grafadas ou manuscritas, sendo a infracgio deste pre- ceito punida conforme s disposigio penal aplicavel do Rogulamonto do Imposto do Sel ‘Art, 156.° Os mandados serio assinados pelo juiz, de- pois de subseritos pelo escrivio; passam-se quando o acto touha de sor pratiendo pelos oficiais de diligéncias © conterio apenas a ordem do juiz o as indicagbes que forom indispensiveis para o seu cumprimento. ‘Art. 157.° Para o levaritamento de depésitos ordenados por este cédigo, feitos om contas de oporagies de tesou- aria, passar-so-io precatérios, nos termos regulamenta- res, a favor dos cofres a quo se relere 0 artigo 202.°, salvo quando so tratar da restituigio previstn no ar. tigo 1102 “Art, 158° Ox provessos quo so instaurarom rho sondo apensados a qualquer outro que esteja pendente contra, ‘0 mesmo devedor ; a apensagio, porém, 6 se efectuara quando os novos processos chegarem aos mesmos tormos em que estiver o primitivamento iustaurado, correndo todos, desde entio, como se fossom wn s6 processo. ‘Art, 169° Decorrido 0 prazo de um ano sobre a ins- tauragio dos processos, devem as respectivas divides estar arrecadadas ou anuladas, salvo s¢ causas insupo- riveis a isso tiverom obstado; mas neste easo as exe- cugdes devem mostrar que se efectuaram todas as dil gencins possiveis, o que os servicos eentrais ou provinciais de Fazenda vorifeario, avocando os processos. ‘Art. 160.° Em proceso de execugio fiscal nito pode ser declarada a insolvéneia ou faléneia do executado, de harmonia com 0 disposto no artigo 833.° do Codigo de Processo Civil, @ bom assim ndo se aplicaré o precei- tuado no artigo 871.° do mesmo e6digo. ‘Art. 161.° Os terinos @ actos processuais, em tudo o que nio estiver provisto neste cédigo, regular-se-io, bem como quaisquer outros casos omissos, pelas leis do proceso eivil ‘Art. 162.° Os processos das execugdes fiscais, enquanto corrorem administrativamente, no poderio ser inter- rompidos por férias. Os actos dos processos nio podem ser praticados aos domingos e dias ferindos. Exceptuam- 80 a8 citagdes, notificagdes, arrematagdes © 08 actos quo se destinem a evitar dano irrepardvel. § tinico. Salvo o que fica disposto no corpo deste artigo, © quando for foriado o dia destinado a pritica de qual: quer acto designado por lei ou por despacho, este teré ugar no primeiro dia titi. “Art, 163° Poderio ser passadas certidbes de todos os actos ¢ termos do processo. § 1.2 Sio pessoas legitimas para pedir as certidses os executados ou seus representantes, podendo, no entanto, © juz da causa autorizar quo sejam passadas a ontras pessoas. § 2. As cortiddes siio passadas pelo escrivio do pro- eoss0 no prazo de cinco dias, a contar da recepgio do respectivo pedido, intependentemente de despacho an- terior. § 3.°.No: caso do recusa os interessados on seus re- presentautes poderiio pedir ao juiz da causa quo as mande passar; este, ouvido 0 eserivio, indeferira ou deferiré 0 pedido, conforme julgar ou nio justificada a reeusa, podondo concedor o prazo quo The parecer ra- zoivel, no caso de ser insuficiente o estabelecido no § 2.° secgho vr Oposigio & exeougio oto Disposigdes gorais Art. 164° 0 executado om vez de pagar pode opor-se A oxecugio por simples requorimento ou embargos. § 1° Nio pode usar-se, simultineamente, dos dois meios de oposigio. § 2° A oposicio sord deduzida no prazo de doz dias, a contar da citagio, salvo seo facto que servir de fun- damento for superveniente, porque neste caso seri de- duzida nos doz dias posteriores aquele em que ocorrer 0 facto. 3.° A oposigiio s6 pode tor os fundamontos previstos por este eddigo. Em caso alg poderd vorsar matéria que, segundo os respectivos regulamentos, deva constituir objecto de reclamagio ow recurso contencioso. § 1. So a oposigio nio tiver por fundamento qualquer dos moncionados nos némoros dos artigos 169.° 0 176." © se nio for acompanhada dos documentos de prova ou indicagio do testomunbas, sera logo rojeitada in dimine pelo juiz, que mandaré prosseguir na execacio. (0 despacho que rejeitar a oposicio sera notificado 20 executado no prazo de quarenta @ cito horas. § 2° A ilegalidade da contribuigio a quo se refere 0 m2 L° do artigo 176° diz respeito apenss & niio exis- téncia, em absoluto, de uma contribuigdo ou imposto ow qualquer outro rendimento, ou ao facto de nio ter sido autorizada a sua cobranga pela lei orgamental do ano a que for referida, no podendo, postanto, em opo- sigo & execucio, discutir-se o julgar-se, & sombra desso fundamonto, so ‘as contribuigbes, impostos ou outros rendimentos que existim nas leiy em vigor © cyja cobranga tenha sido antorizada por lei orgamental ou autorizaeio posterior foram bom ou mal langados ou Jiquidados a0 executado, ou se existom ou nio para ele, out s0 os antos de transgressio das leis @ regulamentos foram bem ou mal levantados. ‘Art, 166.° Quando a execugio for movida por depre- cada, a oposicio s6 poderé ser deduzida no jutzo do- preendo. Art. 167° Se a oposigio for deduzida por meio de ombargos, 0 processo 36 seri remetido ao juizo de di- reito depois de efectuada a penhora on garantida a di- vida exequenda, ‘Art. 168.° A oposigio por simples requerimento nto precisa de ser articulada, devendo sor assinada pelo exeeutado ou por procurador bastante. Quando a assinatura do execntado for a xogo, obser- vvar-se-4 0 disposto no attigo 540.° do Cédigo de Pro- cosso Civil. ‘Art. 169.° A oposigio por simples requerimento sé pode ter algum dos fundamentos seguintes a) Tlegitimidade Ya pessoa citada, por esta nio ser o proprio devedor nom 0 responsivel pelo pagamento da divida exequenda, seja qual for a sua proveniéneia; 1 SERIE — NOMERO 264 8) Pagamento da divide exequends ou sta anulagio devidamento comprovaia; ¢) Prescrigio da divida exequenda; !) Duplicagéo do colecta por, estando page por-in- ro uma contribuigéo ou imposto, so exigir, da mesina ou de diferente pessoa, uma outta de igual natureza, referente a0 mesmo facto tributirio 6 a0 mesuo pe iodo de tempo; ¢) Falta on nulidado do primoira citagio para a exe- eugdo, quando o executado nfo tenka intervindo no pro- © fandamento da alines d) deste artigo s6 6 admissivel so 0 exeeutado o nfo tiver anteriormento in- vocado em qualquer recurso, ©, da mesma forma, nio poderd ser invocado em recurso se anteriormente tiver sido alegado em oposigio & execugio. § 2° Para obsorvaneia do disposto no parigrafo an- torior, 0 secretirio de Fazenda dara, por escrito, a sua informagio, que soré junta aos autos. ‘Art, 170. A prova poderé ser documental @ por tos- temunbas. ‘Nao podordo sor, oforecidas tostemunbas que tenham de sor inquiridas por carta precatéria, nom serio ofe- recidas mais de tr’s por cada um dos factos alegados. § 1° Nio 6 admissivel a prova testemunhal quando 8 Tuctos possain ser provados por documentos. § 2.° As testomunhas sero indicadas no requerimento, identificando-as pelos seus nomes, moradas, profissdes ¢ outros elemontos julgados necessérios. ‘Art. 1TL° Produzida a prova, o juiz decidiré a oposi- «ono prazo de oito dias, em despacho fundamentado. Art, 172° Se a oposigio for julgada inprocedento, no todo ou em parte, poderd o exeentado deduzir one argos na parto desfavorivel no prazo de dez dias, a contar da notifieagio do despacho que julgar improce- dente a oposigio. Nosto easo os ombargos poderiio vorsar matéria dif. rente da quo tiver fundamentado a oposigio por simples requerimento. 9 iinico, So 0 execatado, om ves de deduzit embar- g08, interpuser recurso de’ agravo, no poderd alogar no recurso matéria diferente da que servia de funda- mento & oposigéo. Art, 178.° Se a prova depender, no todo ou em parte, de informagio que possa ser prestada por qualquer ox- tidade oficial, deve 0 juiz, por sua iniciativa ou a reque- rimento da parte, roquisitar ossa informacio. Art. 174.* Nao serio atendidos os documentos que nio estiverom devidamente solados on que disserem respeito a actos sujeitos a imposto enquanto se nko mostrar pago o devido ou garantido nos termos da le- gislagio apliedvel, sem prejuizo dos respeetivos autos de transgressi Att, 115. Os embargos de tereeiro sorio recebidos nos termos dos artigos 1036.° a 1042.° do Cédigo de Proceso Civil, observando-se na parte aplickvel as dis- posighes desta seccto, sonstogio Enbarg Art. 176.° Além dos fundamentos mencionados no artigo 169°, a oposigio por meio de embargos poders ter mais os seguintes: 1° Tegalidade da contribuigio langada ao exécutado, por essa espécie de contribuigdo nfo existir nas leis em ‘vigor ou por nav estar autorizada a sua cobranga na lei orgamental; 2° Falsidade do documento que servir de base & exe- cugio; 3. Litigio pendente ou instaurado depois da penhora scorea dos bens penhorados; 12 DE DEZEMBRO DE 1950 4° Nio portencerem ao executado os bens ponho- rados. ‘Art. 177.9 Os embargos de executado sé suspondom a exacugio nos termos postoriores & ponhora; mas esta nfo so efectuaré so 0 embargante depositar, & ordem do respectivo juizo da execugio, importincia préviae mento fixada ém despacho, que for julgada suficiento ypaca ‘garantia da divida exequenda, éustas © selos do processo, ot 30 a cancionar nos termos do artigo 818.° do Cédigo do Processo Civil. § 1." Se ni estiver feita a ponhora eo embargante pretender caucionar a divida, assim o requerera ao juiz, © qual fixaré o montante do depésito, que seri efectiuado no prazo de trés dias. Se o embarganto pretender prestar eaugto por meio de fianga ou outro admitido em direito, assim o reque- ror. O juiz, julgada a fianga idénea ow a caugio sufi- ciente © prestada, remetera 0 processo ao juizo de direito por intermédio do agente do Ministério Publieo da comarea, com a exeeucio por lina, '§2.° O despacho quo fixar 0 depésito ou julgar iddnea 1 fianga ou a caugio suffciento sord intimado no prazo de vinte @ quatro horas ao embargante. § 3° A romessa dos embargos para o agento do Mi- nistério Piblico da comarca, no caso de no ser prestada a caugio, 86 sera feita depois de efectuada a penhora. Art. 178.° O agente do Ministéri Pablico requeroré logo a distribuigio, so necessaria, @ a autuagio dos om- argos, que o escrivio, acto continuo, fard conclusos 20 Juiz, para esto os receber ou rejeitar, hipotese esta em que’ dave ordenat a devolusio do procosto ao repectiva juizo fiscal Mi hat. 179° Quando os, eubargos forem fundados em algum dos’ factos mencionados nos n.°° 3.° @ 4.° do artigo 176.%, se constar ao escrivio da execugio que 0 executado possui outros bons por onde o exequento possa ser ficilmente embolsado, assim informaré no pro- cesso. O juiz poderd, so 0 julgar convenionto aos inte- resses do exoquonte, ordenar que se proceda a penhora nosses bens ‘Art. 180.° Recebidos’ os embargos, seri o proceso continuado ao agente do Ministério Pablico, yara os eon- estar no prazo de cinco dias, seguindo-se depois, sem mais articulades, a producio das provas, podendo esto prazo ser prorrogado nos casos de que trata 0 § 2.° do artigo 490.° do Codigo de Processo Civil. § 1? Findas as provas, 0 juiz concederd a cada uma das partes entre cinco e dez dias de prazo para examo do proceso no cartério do respectivo escrivao, sein pre- juizo para 6 Ministério Publico 0 advogados oficiosos do disposto no artigo 172.°°do Cédigo do Processo Civil, podondo apresentar-se ness prazo quaisquer alegacdes ou documentos para serein juntos 20 processo. § 2° Juntando-se documentos com alogacies, seré notificada a parte contriria para os examinar, dentro do cinco dias, no cartério do respectivo eserivio; mas esta vista no poder ser dada por mais de uma vex a ein- Durgente © embargado. $3.2 Logo que findar o primeiro prazo, on o segundo nando deva ter lugar, sera o proceso conclnso 10 jt para o julgar. § 4° O Juiz proferiva sontonga no pravo de oito dias dando-se por publicada em mio do escrivio. ‘Art. 181° Transitada a sentenca, mandari o juiz, por despacho, remeter os autos a0 juizo fiscal. Se, porém, a sentenga for, apelada, mandaré juntar a certidio dela, na integra, a0 proceso de execucio, cortar a linha rematé-lo so mesmo julzo. ‘A apelagio corzerdi em separado no proceso de om- argos. § inico. Da certidio referida no corpo deste artigo constard sempre a ospécie de recurso interposto. 1287 cariruto 1y Dos recursos Art, 182° Dos despachos dos juizes fiseais eabe re- eurso de agravo, salvo so > dospacho o néo admit, porque neste casd poderé ser usado o recurso do quoixa para o juiz de direito, o qual seré processado 6 julgado como em processo civil. § 1.” Os agravos nunca sobem nos préprios autos, ex- cepto se tiverem efeito, suspensivo, © a sua interposigio e oxpedigio para o tribunal superior processar-se- como nos tribunais civis. § 2° Os agravos s6 toro efeito suspensivo quando intorpostos do despacho que der provimento & oposigio deduzida nos termos do artigo 169.°; mas 0 recurso da decisio que for proferida s6 tor& efeito devolutivo. '§ 8. No caso do pardgrafo anterior, se 0 juiz da exe- cugio nio roparar 0 agravo, pode o éxecutado deduzir ‘embargos nos termos do artigo 172.° § 4.° Da sontongu quo julgar 0 agravo interposto da docisko tomada nos termos do § 1.° do artigo 165.° nio hf reeurso. ‘Art. 183,° Do despacho que rojeitar os embangos cabo recurso de agravo, quo subiré nos préprios autos @ seré interposto, processado julgado segundo as disposigdes do Cédigo do Processo Civil. ‘Art. 184° Da sontenga que julgar os embargos cabe recurso de apelagio para o tribunal de apelagio. O re- curso s6 teri efeito devolutivo, ‘No caso, porém, de ser julgads a favor do ombargante 1a preserigho da divida, a apelacio tera efeito susponsivo. “Art. 185.° O recurso de apelagto ser processado no: termos dos artigos 691.° @ seguintes do Cédigo de Pro- cosso Civil, na parte aplieével. ‘Art. 186° Do acérdio da Relagio cabe recurso de apelagio ou de revista, conforme o caso, para o Suprémo ‘Tribunal de Justiga, interposto @ processado nos termos do Codigo de Processo Civil. ‘Art. 187.° Quando, na hipdtese referida no § 2.° do artigo 54.°, haja do notificar-se o agente do Ministério Piblico por virtude de intorposigio de recurso, a noti- ficagko 36 sora feita depois de concluidos os tormos que precedem a remessa do proceso ao tribunal superior, so © recurso for de quoixa. Se for de agravo, feita a noti- fieagio ao agravante @ aprosentadas por esto as suas alegagbes, serio estas autuadas com as cartiddes @ do- ‘eumentos, remetendo-se os processos ao julzo da sede, para notificagio ao Ministério Piblico. (© prazo para a resposta nos easos dos artigos 689.*, linea. d), 0 743.° do Cédigo de Processo Civil sera de vito dias, a contar da notifleacto. ‘Art. 188.2 O Ministério Pablico interporé sempre re- curso das decisdes desfavoriveis & Fazenda Nacional. Art. 189° Os recursos serio julgados desertos por falts de preparo ou de pagamento do custas nos casos do artigo 297.2 do Codigo de Processo Civil. ‘Art. 190.° I de oito dias o prazo para a interposigio do recurso nos processos de oxeeucio. capiruLo ¥ Extingfo ¢ anulagio da execugao Act. 191° A execugio cossaré, em qualquer estado ‘em que se encontre, desde que o executado, ou qualquer pessoa por ele, paguo a dividu exoquenda e os selos © enstas dovidos, ‘Art. 192° Se a execugio estiver correndo adminis- trativamente o 0 executado pretender pagar, solicitard ao escrivio do processo que Ihe sejn passada guin para pagamento da quantia exequenda. A guia sora passada imediatamente ¢ entregue mediante termo. 1238 Paga a divida, 0 eserivio remeterd o processo & conta no prazo do vinte © quatro horas, ¢, notificada esta, 0 pagamento seré feito dentro de oito dias. $ iimeo. O teresiro que pretenda pagar a execugio, ficindo sub-rogado nos direitos do exequonte, procede: como fica disposto no corpo desto artigo, roquerendo depois que 0 processo vi & conta @ instruindo 0 reque- rimento com o duplicado da guia passada para paga- mento da divida e com certidio por ondo prove que 0 executado nada mais deve ao exequente, ow que foram satisfeitas ou caucionadas todas as suas dividas. Art. 193.° Se a execugio tiver subido ao tribunal j digial “para urrematagio de bens, obsorvar-se-i o di posto nos artigos 916.° ¢ 919. do Cédigo do Proceso Givil. Se o pagamento for oferecido por tereeiro que pretenda ficar sub-rogado nos direitos do exequente, a execugio s6 sord suspensa quando prove, por certidio, que o executado nada mais deve, ou quo foram satisfeitas, ou caucionadas todas as demais dividas & Fazenda Nacio- nal, mas respeitando-se sempre 0 disposto no artigo 917. do Cédigo de Procosso Civil, so ja houver reclamagiio de eréditos. ‘Art. 194.° Quando 0 exeeutndo se apresente para pa- gare tonha sido expedida carta precatéria, ser-lho-io passadas guias para pagamento nos termos do artigo anterior. Cobrado o roctbo da importéncia paga, requeroré ao Juiz para solicitar a devolugio da earta no estado em que se achar, instruindo o requerimento com o duplicado da guia com 0 recibo. Devolvida a procatéria, ser-lhe-io notificadas as con- tas feitas nos dois juizos, seguindo-so 0 pagamento. So no pagar, soguira 2 execugio. § Gnico. O executado pagar as custas que dever no jjuizo deprecado por meio de vale do correio, apresen- tando no juizo deprecante 0 recibo da emissio do vale, quo sera junto aos autos como prova do pagemento. ‘Art. 195. So o executado tiver deduzido embargos estes nio compreenderem toda a execugio, seré admitido © pagamento na parto nio embargada, sendo as custas, liguidadas em proporgto. ‘Art. 196. Nas execugtes por carta preeatéria obsor- var-se-é 0 soguinte: L? Se o executado pretender fazer cessar a execucio, efectuaré 0 pagamento da importincia em divida por meio de vale ou vales do correio emitidos a favor do juizo deprecante, entregando no juizo deprecado o recibo dda omissto do vale; 2° Logo que seja apresontado o documento compro- vativo da emissio do vale, 0 escrivio junti-lo-a aos autos, quo mandaré 4 couta para liquidag¥o das impor- tiincias em divida a0 juizos BY A omissio do vale seri comunicada ao juizo depre- ante em oficio rogistado, no prazo do vinte © quatro horas, contadas da entrega do recibo; 42’Recebida 2 comunicaglo © cobrade o vale, o juiz do juizo depreeante mandara passar guias para paga- mento ao cofre ou cofres onde as importincias devam dar entrada; mas pio jilgaré a execugio extinta som que Ihe esteja junta a deprecada; ‘52 Feita a notificagio das custas liquidadas, o exe- cutado pagard as quo forem dovidas ao juizo deprecante, conforme 0 disposto no n.° 1.°, e, logo que pague 0 que dever no julzo deprecado, dovolver-se-4 a carta, para ser julgada extinta a execucio. .® So na area do juizo por onde correr a execugio nio estiver autorizada a omissio de vales, 0 pagamento seri feito por depésito, em conta de «Operagdes do tesou- raria —Depésitos diversos — Depésitos & ordom do onti- dades oficiais». 0 recfbo do depésito sera enviado 20 juizo deprecanto, para que possa promover o levanta- mento. I SERIE — NOMERO 254 § 2° Nas coldnias divididas em provincias, se os jul- z08 forom do provincias diferentes, o recibo do depésito sori onviado A respectiva direcgio provincial de Fa- zenda para que efectue o levantamento e faga a remessa, por meio de vale, ao juizo depreeante, Art. 197." Os vales a quo se refere o artigo anterior serio emitidos em presenga do respectivo modato n.* 800 do Regulamento da Permutagio de Fandos, sendo um du- plieado restitaido a0 interessado com o recibo do vale. Art. 198° Quando o juizo deprecante eeja da motré- pole ou de outra colénia, 0 pagamento das quantiss que Ih sejam devidas efectuar-se-A por meio de depdsito & orden do juizo deprecado, se no local houver filial ow agéncia do banco emissor; se nfo houver, 0 dopésito seri feito & ordem do jutzo fiseal mais préximo em caja sede funcione um estabelecimento do baneo. : § 1.° A transforéncin da importancia paga seré sol tada pelo juizo & ordem de quem so tiver feito 0 depésito, ©, 80 este niio for 0 juizo por onde correu a execugio, ser-lho- envindo o respeetivo recibo, para que,eobtida ineia, proceda ao lovantamento da importinei © aquisigio do respective cheque. 0 pedido de transferéneia as delegagdes do fundo cambial @ bem assim o titolo ou precatério para levanta- mento do depésito, como as guias om que esta tiver sido feito, devem conter todos os esclarocimentos sobre 0 mo- tivo ‘da transferéncia, indicagio dos juizos deprecante © depreeado, nimero do processo de execugio 0 da carta reeebida © data do pagamento da execucio. § 8° Os cheques serio solicitados sempre a favor do tesoureiro ou recebedor do concellio do juizo deprecante. Art, 199. Quando o pagamento seja solicitado no acto da praga, suspender-se-A esta pelo tempo que o juz en- tender absolutamento indispensivel para apreseniagto da guia com 0 recibo do pagamento ; porém, se por quais- quor circunstincias o pedido de pagamento puder aeter- minar 0 adiamento da praga para outro dia, o juiz orde- nar& ao requerente que doposite em mio do eserivio, mediante recibo, a importineia que por despacho julgar necessiria para 0 pagamento, ¢, se o requerente 0 nio fiver, prosseguird a arrematagto. Foito 0 depésito, o escrivio, medianto guia passada em sou nome, entraré imediatamente com a importancia na reeebedoria, se ela estiver aberta, on logo que reabra, 50 estiver fochada, o quo o juiz verificara. § iinico. Decorrido o prazo a que 0 corpo deste artigo so refere sem quo se aprosente a guia com 0 recibo, pros- seguir-se-4 na execucio. ‘Art, 200.° O juiz que doterminar o pagamento da di- vida exequenda © acrescidos da execugio, por qualquer gaantia, mandara pasta, procatrio a favor do reeebedor do Fazenda da sede do juizo, o qual entraré. com a ros- pectiva importineia no cofre a seu cargo, dentro do prazo de quarenta ¢ oito horas, contado da recepeio do preca- t6rio. So as quantias liquidadas pertoncorem a diversos cofres, passar-se-4 um precatério a favor de cada cofro onde deverem dar entrada. Art. 201° Todos os pagamentos sero ofectnados mo- diants guias passadas om dupliado para eada cofre onds as quantias devidas devam dar entrada, salvo nos casos do pagamentos parciais, em que so passario em triplicado. Sob pona de prossegair a execugio, o duplicado das guias seré restituldo ao eserivio, no prazo de vinte e quatro horas, com a nota de pagamento, para sor junto aos au- tos. Art, 202.° Quando o exequente soja a Caixa Eeond- rica Postal, caminhos de ferro, eorreios © outros servigos © nio haja na sede do juizo cofre seu onde o paga- monto deva efectuar-se, @ importancia entraré em depé- sito na Fazenda, em conta de «Operagdes do tesourariay, fazendo-se 0 levantamento pelos moios legais © « remessa 12 DE DELEMBRO DE 1950 1289 por meio de cheque as referidas entidades, logo que os- toja foita a contabilizagio. Art. 203.° Quando haja responsabilidade solidaria ou subsididria, @'0 pagamento seja feito por mais de um responsavel, passar-se-do guias em triplicado a cada um, pola parto que The coubor pagar, fazondo-so nelas constar a causa da distringa da importancia em divide, Uma das guias serviré de recibo 20 responsivel, ¢ nos conheci- montos serio foitos os averbamentos do pagamento, jun- tando-se a0 processo logo que estejam totalmento pagos. ‘Art. 204.° Apresentadas as guias para pagamento, 0 recobedor liquidaré os juros de mora e 3 por conto da divide, © cobri-los-é com a importincia da guia, entre- gando’ a0 apresentante o duplicado juntamente com 0 conheeimento pago, se este o for na totalidade. Art, 205.° Quando do procosso s0 mostre que o deve- dor nio tom bens ou, tendo-os, estes sio imponhoréveis, sori a divida julgada falha por despacho do juiz da execucio. © despacho sera precedido de informagio da autori- dade administrativa, solieitada em oficio, sobre a insol- vencia do devedor. § tinieo, Quando a execugio corra por deprocada, ou quando tenha sido expodida carta para penhora 6 so luvre auto de diligéncia no juizo deprecado, o processo sera devolvido ao juizo deprecante com a informagio oxigida neste artigo. Art, 206.° Nos julgamentos em falhas ficario sompre ressalvados os direitos do exequente para, dentro do prazo da prescrigio, poder haver a divida por quaisquer bens quo o devedor ou responsivel adquira. ‘Art. 207.° Os julgamentos om falhas poderio ser anu- lados a requerimento de qualquer pessoa a todo o tempo em que haja conheeimento de que os devedores, sous herdoiros ou responséveis povsuem bens, sem prejutzo, todavia, das regras da proscrigio. § 1° Os recabedores, tesoureiros @ eserivies das exocugdes fiseais promovérdo a anulaglo do julgamento em falbas sempre que a respeito de qualquér processo so dorem cireunstineias que possam determinar a co- Dranga da divida a {ue o process respeita. ° Dando-se 0 caso de vir a ser cobrada uma di- vida julgada om falhas, a sua ontroga ¢ receitagio nos cofres publicos far-se-4, eventualmente, sob a rubrica rospoctiva, De igual modo so procederé com relagio aos juros de mora © 3 por conto de dividas, que serio iquidadas pelas execugbes fiscais. ‘Art, 208.° Quando 08 devedores forem residentes em. parte incerta, feita a citagio-edital, desde que se Ihes no conhegam bens, o juiz julgaré’a divide falha, am Jando a execugio Cumpre ao juiz, neste caso, assogurar-se por todos os meios ao séu-alcance da nio existencia de bens dos executados. Art. 209.° Quando do proceso se prove que, pelo mesmo facto tributério @ pelo mosmo periodo de tempo foram colectadas diferentes pessoas, paga que seja por inteiro a correspondent contribuigio, 6 da competéncia do juiz mandar anular ofciosamente as duplicagdes que 30 derem. Art. 210.° Os despachos 0 sentengas anulando a di- vida exequenda, no todo ou em parte, constantes de cer- tiddes passadas pelos juizes das exocugdes fiscais, justi- ficario a inclusio da importncia anulada na relagio modelo n.° 27 que documentar 0 erédito ao recebedor, desde quo tenham transitado em julgsdo ou tenham sido confirmados nas instincias suporiores. Art. 211.° Embolsado 0 exequente de tudo o que lhe for devido, s0 as custas nfo tiverem sido pagas, prosse- guird a execugio, © 86 depois de so efectuar o seu paga- mento poderd ser julgada extinta, Art, 212.° Julgada extinta a excengio, poder sor ro- novada a requerimento do sub-rogado nos direitos do exequente. . capiTuLo vr Pagamento em conta da execugao Art, 213.° Serdo sempre passadas guias quando 0 exe- eutado ou outrem por elo queira efectuar qualquer pa- gamonto om conta do aébito, desde que esse pagamento pareial nfo seja inferior a 508. 0 pagamonto nesto caso nio altera a marcha normal do processo. ‘A importancia ser depositada nos termos do ar- tigo 97.2, § 1° “Art. 214,° Quando, em virtude de penhora ou arre- matagio, forem sendo arrecadadas importancias quo nio sojam suficientes para solvor toda a, divida exoquonda, ag mesmas importincias destinar-se-io logo & amortiza- Gio da divida exequenda, seguindo-se os selos, depois os juros de mora @ finalmonte as eustas. § 1.° Se a quantia a arrocadar por conta da divida porfizer a importincia de um dos conhecimentos de co- branga em divide, compreendendo os rospectivos juros de mora, pagar-so-A ess0 conhecimento, quo sera junto ‘a0 procosso com a respective guia de pagamento. Se a quantia nio chogar para satisfazor a im- portineia de um eonhecimento, ou de uma prestacio ‘om quo olo tenha sido dividido, dari entrada por conta dosse conhacimento ou prostagiio, obsorvando-se 0 s0- guinte: ‘@) No verso do talio do conhocimento averbar-so-k a importincia paga, sendo a verba datada © assinada pelo recebedor, que passaré recibo na guia, declarando qual 0 conhecimento por cuja conta fot recebida a im- |portiinein 2) O recebedor passaré, simultineamente, um recibo do modelo n.° 18 da importfineia paga, no qual indicaré ‘© nimero do conhecimento, a sua proveniéncia ¢ 0 ano ‘a que respeita. Por este recibo so incluira na tabela de cobranga a importancia arrocadada: 2) Seré feita a descarga da importancia do recibo nas relagdes modelo n,° 43 do Regulamento de Fazenda de 8 de Outubro de 1901 por meio de uma declaragio om ‘que se mencionar o mimero do conhecimento, importan- cia paga por conta e data do pagamento. A doclaracio seri precedida de indicagio, ou chamada, feita com uma letra’ alfabética repetida como referéneia em frente da importaneia do conhecimento. Art. 215. A administragio da Caixa Econémica Pos- tal, quando o devedor pretends regularizar a sua situa- Gio para com a Caixa, poderd solicitar do juizo fiseal Fospostivo a suspensio da exacusto, § iinico. A administragio da Caixa fara acompanhar © pedido de suspensio de uma nota da importincia @ respectivos juros quo o devedor terd de satisfazer aregularizagao do seu débito. ‘Art. 216.° Recebido 0 ofieio solicitando a suspensio da execugio, o juiz mandé-la-§ suspender. ‘Art. 217. Auites de assinado o termo referido no ar- tigo anterior iré o proceso & conta, a fim de ser liqui- dada a importiucia que o devedor ter de pagar con- forme a nota referida no § tinico do artigo 215. @ bem assim os selos @ custas correspondontes. Apurado 0 dé- bito, nos tormos deste artigo, efectuar-se-i 0 respectivo pagamento no prazo de cinco dias, sob pena de a exe- eugio prossoguir pela totalidade da quantia exequenda. ‘A. liquidagio das custas 6 feita em proporgio da im- portineia liquidada. ‘Art. 218° As exeengdes suspensas nos termos do ar- igo SUG" prossuirdo logo, que a adminstragho da Caixa Econdmaica Postal o solicite, enviando, para isso, io juizo fiseal a nota da importancia por que deve con- timiar a execugio.

Você também pode gostar