Rega Automação Futebol
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EXECUÇÃO DO GRAMADO
INDÍCE
1) PREPARO DO SUBLEITO
2) DRENAGEM SUPERFICIAL
4) TOP SOIL
5) IMPLANTAÇÃO DO GRAMADO
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1 ) PREPARO DO SUBLEITO
Será mantida durante toda a obra uma equipe topográfica para acompanhamento de
todas as etapas como: Preparo do Subleito, Drenagem Superficial, Colchão Drenante,
Top Soil e Implantação do Gramado. No período pós plantio até a entrega do gramado a
equipe topográfica será acionada quando necessário.
2) DRENAGEM SUPERFICIAL
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As Valetas dos ramais internos foram dimensionadas em 30 x 30 cm, acompanhado o
caimento de 0,5 % do SUBLEITO, para serem escavadas utilizando VALETADEIRA,
com maior precisão de corte. Toda a terra solta escavada será recolhida com
carregadeira tipo BOBCAT e conduzida para bota – fora.
Será colocada a manta Geotextil BIDIM apenas nas laterais e fundos das valetas, mas
não envelopando de forma a não permitir no futuro uma vedação da permeabilidade da
manta.
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1.5 CAIXAS DE INSPEÇÃO E CONEXÕES
O Colchão Drenante será composto por uma camada de BRITA 0 TIPO “RENCO”
fornecida pela MONTREAL, com granulometria uniforme devidamente aprovada pelos
ensaios feitos previamente. Com 10 cm de espessura, nivelada com a mesma inclinação
(0,5%) do SUBLEITO em toda a área do campo. A mesma será adensada e compactada
com ROLO LISO LEVE de aproximadamente de 1 tonelada.
Visando obter um melhor resultado e eficiência no uso da água, foi previsto um sistema
de irrigação automatizado e embutido no gramado. Tal sistema consiste em aspersores
enterrados (escamoteáveis) que emerge do solo quando a tubulação é pressurizada,
promovendo a irrigação da grama (toda tubulação deverá estar no mínimo a 30 cm de
profundidade). A irrigação é dividida em setores ou ramais que são acionados por
válvulas solenóides de comando elétrico. Cada válvula é aberta através do comando de
um controlador central, sendo feita a irrigação da área coberta pelos aspersores do
referido setor. Esse gerenciamento das válvulas solenóides feito pelo controlador central
digital, que pode ser programado para qualquer dia da semana, horário e tempo desejado
para cada setor, permitindo maior eficiência da rega. Este sistema permite melhor
homogeneidade na distribuição e economia de água, mão de obra e diminuição de
tráfego sobre gramado. Além disso, a programação das regas para horários noturnos
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interferirá menos nas atividades do campo. O cálculo da irrigação está prevista para
funcionamento simultâneo dos setores centrais do campo o que permitirá uma rega
rápida do gramado antes das partidas conforme recomendações da FIFA.
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O sistema automático consiste em aspersores escamoteáveis rotores (enterrados),
que submetidos a uma determinada pressão de água (40 a 50 mca para campos de
futebol), faz emergir um pistão com bocal, realizando assim a irrigação. Possuem único
jato de água e giram de sistema de engrenagem. Para gramados de campo de futebol
utilizamos rotores de longo alcance com raios de
atuação variando de 13 a 24,6 m. Ao término da
aplicação da pressão o pistão se recolherá até 3,0 cm
abaixo do nível da grama, permitindo assim a prática do
esporte sem risco para os atletas. A recomendação é a
divisão do sistema em setores, tendo como principal
A rede elétrica tem como função fornecer energia às válvulas nos tempos pré-
programados. Trata-se de uma rede de cabos elétricos que unem fisicamente o
controlador e as válvulas, permitindo a interação entre os mesmos. As conexões
elétricas entre as válvulas e os cabos de comando deveram ser feitas através de
conectores blindados tipo Splice. Os cabos elétricos deverão ser instalados em
eletroduto, preferencialmente acompanhando a rede hidráulica principal. Não se pode
utilizar fita isolante comum ou mesmo fita de alta fusão. O controlador poderá ser
programado de acordo com a conveniência e necessidade do usuário, possibilitando
regas diárias, alternadas ou em qualquer horário até 06 vezes por dia com o tempo que
se desejar em cada setor, independentemente de 0 a 99 minutos. Como vantagem,
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tem‐se a racionalização do uso da água, podendo realizar a rega no período noturno, que
é:
C. menor temperatura do ar e do solo e com isso menor evaporização da água até que
está seja absorvida;
G. Economia na mão‐de‐obra.
Vários tipos de sensores poderão estar interagindo com o controlador, tais como:
- “Válvula solenóide – Entrada rosca fêmea de 1¹/2” - Fabricante: Rain Bird - modelo:
PGA-150 – Vazão de trabalho: variável de 0,07 a 21,00 m³/h – Pressão de serviço: 1,0 a
10,3 bars - Voltagem: 24 VAC 50/60 Hz – Corrente de entrada: 9,84 VA – Corrente de
Funcionamento 6,72 VA - Dispositivo para controle de fluxo - Dupla filtragem da
membrana - Permite abertura e fechamento manual - Corpo em PVC - Conjunto
solenóide/pistão em única peça - Controle de vazão do solenóide imerso em reservatório
de proteção.
- Conector submersível Splice 1 - Fabricante: Rain Bird – conexão à prova d’água para
cabos de baixa tensão (até 30 volts) – capa plástica de proteção resistente à UV – porca
para emenda de cabos (2 x 1,5 mm²) – preenchimento com graxa de lítio não tóxica.
- Caixas plásticas circulares de 6’’ para válvulas e para emendas e passagens de fios
elétricos – Fabricante: Rain Bird – modelo: VB6RND - Fabricadas em polietileno de
alta densidade (HDPE) – Tampas superiores removíveis – Diâmetro superior: 21 cm –
Altura: 22,86 cm.
- Caixas plásticas circulares de 10’’ para válvulas – Fabricante: Rain Bird – modelo:
VB10RND - Fabricadas em polietileno de alta densidade (HDPE) – Tampas superiores
removíveis – Diâmetro superior: 35 cm – Altura: 25,40 cm.
- Caixas plásticas retangulares de 12’’ para válvulas – Fabricante: Rain Bird – modelo:
VB-STD - Fabricadas em polietileno de alta densidade (HDPE) – Tampas superiores
removíveis – Comprimento: 55 cm - Largura: 42,10 cm – Altura: 30,40 cm.
Emissores e acessórios:
- Aspersor escamoteável de corpo plástico do tipo rotor – Fabricante: Rain Bird –
modelo: 7005 - Vazão de trabalho: variável de 0,86 a 5,04 m³/h - Pressão de serviço: 3,5
a 6,2 bars - Raio de alcance: 11,9 a 21,7 m - Entrada rosca fêmea de 1” - Altura de
elevação do "pop-up" de 15 cm – Sistema de memória de arco (Memory Arc®) - Ajuste
de ângulo de atuação sem início fixo - Ajuste de arco de 50° a 330° - círculo completo
de 360° sem inversão – Válvula anti-drenagem incorporada - Mola de alta resistência –
Bocais Cortina de Chuva® - Ângulo de atuação regulável no corpo do aspersor –
Garantia de 5 anos - Selo de vedação ativado por pressão - Selo de vedação e limpeza -
Corpo robusto de plástico ABS - Mola de aço inoxidável.
- Swing Joint – Conjunto de conexões articuladas - Entrada e saída: rosca macho de 1’’
- Fabricante: Rain Bird – modelo: TSJ-12 – Duplo anel de vedação – Conexões
desenhadas para reduzir a perda de carga em 50% - Permite alívio de ar sem perder a
estanqueidade da água – Instalação simples sem a necessidade de uso de ferramentas.
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elevação do "pop-up" de 10,2 cm - Selo de vedação ativado por pressão - Selo de
vedação e limpeza - Corpo robusto de plástico ABS - Mola de aço inoxidável.
- Conexões para tubo swing pipe - Fabricante: Rain Bird – modelos: SBE-050/075 e
SBA-050/075 - Pressão máxima de serviço: 5,5 bars - Instalação simples sem a
necessidade de uso de ferramentas, com conexões por rotação manual, sem uso de
ferramenta ou cola.
Bombeamento e Acessórios:
- Tipo Centrífuga – Vazão (Q) = 19,8 m³/h - Pressão (P) = 64 mca - Marca Scheneider –
ME23100 V - Velocidade do rotor 3.450 rpm - Potência do motor elétrico 10’’ CV -
Tensão de alimentação trifásica – Voltagem 220 V.
- Filtro de linha tipo Y - Entrada e saída rosca macho de 3’’ - Fabricante: Rain Bird –
modelo: FILT Y 3" 120 – pressão de 1,4 a 10,3 bars – Elemento filtrante: tela em aço
inox de 120 mesh.
Automação:
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- Sensor de chuva – Fabricante Rain Bird - modelo: RSD-BEx – Ajuste de precipitação
de 5 a 20 mm – Anel de ventilação ajustável – Corpo resistente à UV e intempéries –
Suporte de braço de alumínio – Fio de extensão de 7,6 m - Tensão de entrada 24 VCA.
3. TOP SOIL
II. Areia
A textura deve ser no mínimo com 60% de areia média, ou seja, entre 0,25 e 0,5 mm, e
não tenha mais de 10% de silte, argila e areia fina na sua composição, além de se livre de
impurezas (pedras, lixo, entulhos, etc) e de qualquer resíduo químico ou industrial. A
procedência da areia é da jazida BARROSO, localizada no rio Paraopeba no município de
Esmeraldas , entre outros, sendo que a uniformidade e isenção de ervas daninha é um
fator de suma importância na escolha deste material.
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Areia do TOPSOIL
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• Homogeneidade
• Isenção de ervas daninha
• Isenção de minhocas
O material mais indicado são os condicionadores de solo a base de turfa, devido a atender
as características citadas acima.
A areia deverá ser adicionada ate o nível final dado pelas estacas, para depois ser
espalhado o condicionador de solo sobre a areia e incorporado pelos menos até 15 cm de
profundidade.
Um dia antes do plantio deverá ser adicionado sobre o topsoil, corretivo de solo,
fertilizante pré-plantio para auxiliar o enraizamento da grama.
Obs.:
Para a adição do topsoil, toda a área a ser preenchida deve ser estaqueada com marcação
nas estacas do nível final. Estas estacas devem estar distanciadas 10 metros uma das
outras.
IV. Compactação
Após a adição do topsoil deverá ser feita a compactação do material com rolo
compactador liso com peso em torno de 1500 a 2000 kg, para evitar compactação
excessiva.
V. Nivelamento
Tanto os caimentos como os nivelamentos finais devem ser feitos com aparelhos de
precisão através de topografia, para manter os níveis e caimentos projetados. Este
nivelamento de acabamento deverá ser feito com equipamentos a laser, seguindo os níveis
locados pela topografia.
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Será composto por uma camada de 30 cm de areia lavada média, de granulometria e
composição indicada pelos ensaios anexados a este memorial. Com a incorporação de
2,5 % de composto orgânico industrializado e adubos químicos (ver com Paulo), que se
constituirão a base do TOP SOIL que receberá o gramado.
4. IMPLANTAÇÃO DO GRAMADO
O plantio será feito através de spriggs. A principal vantagem deste método de plantio, é a
garantia total de não levar para o solo de plantio (TOPSOIL), qualquer resíduo de solo
argiloso que possa no futuro formar uma camada impermeável, podendo comprometer
todo processo de drenagem executado na construção. É bom frisar que a grama em tapete
(salvo tapete lavado) sempre carrega uma pequena camada de solo argiloso vindo das
fazendas onde são produzidas. Além deste fator, o plantio em spriggs mantém o
nivelamento final intacto. O prazo inicial proposta pela FIFA, se mostrou muito dilatado
para a maioria dos estádios (+/- 9 meses). O que ficou definido é que para plantio em
spriggs teríamos 60 dias para construção e 120 dias para Grow in. Em obras com prazo
muito apertado seria usado como plano B o uso do Maxirolo com solo lavado (washed
sod), o que diminui o prazo de grow in.
VII. Overseeding
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O gramado será implantado por mudas ou “spriggs” da grama tipo “ BERMUDA
CELEBRATION “ , com a Certificação de Pureza Genética registrada no Ministério da
Agricultura . O gramado terá o acompanhamento e a Responsabilidade Técnica do Engº
Agronomo Paulo Antonio Azeredo Neto.
6. SERVIÇOS COMPLEMENTARES
3) Que os “Eventos” que possam vir a serem realizados sejam respeitados todos os
quesitos de proteção ao gramado.
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Atenciosamente,
CREA 31060/D
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