UNIVERSIDADE LICUNGO
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA
CURSO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL
PRISCA JOSÉ MANUEL ALFINETE
DIFICULDADES DA ESCOLHA VOCACIONAL JUNTO DOS
ESTUDANTES DA 12ª CLASSE DA ESCOLA SECUNDÁRIA
DA PONTAGEA
Beira
2021
PRISCA JOSÉ MANUEL ALFINETE
DIFICULDADES DA ESCOLHA VOCACIONAL JUNTO DOS
ESTUDANTES DA 12ª CLASSE DA ESCOLA SECUNDÁRIA
DA PONTAGEA
Orientador: Mestre Paulo Bulaque
Beira
2021
Índice de tabela
Discrição Pagina
Tabela Nr 1. Cronograma de actividades 17
Tabela Nr 2. Orçamento 18
Índice
I
Capítulo I. Introdução………………………………………………………………………… 4
1.1. Problematização.........................................................................................................5
1.2. Objectivos...................................................................................................................5
1.2.1. Objectivo Geral:.......................................................................................................5
1.2.2. Objectivos Específicos:...........................................................................................6
1.3. Perguntas de pesquisa...............................................................................................6
1.4. Justificativa.................................................................................................................6
1.5. Estrutura do trabalho..................................................................................................7
Capítulo II: Revisão de literatura.....................................................................................8
2.1. Escolha vocacional....................................................................................................8
2.2. Factores que influenciam o processo de escolha vocacional…………………………9
2.2.1. Factores internos………………………………………………………………………...9
2.2.2. Factores externos………………………………………………………………………10
2.3. Orientação vocacional..............................................................................................10
2.4. Contribuições do orientador na escola vocacional...................................................12
Capítulo III. Metodologia................................................................................................13
3.1. Abordagem metodológica.........................................................................................13
3.2. Tipo de pesquisa......................................................................................................13
3.3. Caracterização da amostra......................................................................................13
3.3.1. População e amostragem......................................................................................13
II
3.4. Métodos de pesquisa...............................................................................................14
3.5. Técnicas utilizadas para a recolha de dados...........................................................14
3.6. Tratamentos de dados..............................................................................................14
3.7. Questões éticas........................................................................................................15
Capítulo IV: Resultados esperados..............................................................................15
Capítulo V: Cronograma de actividades e orçamento................................................17
Apêndices
III
Capítulo I. Introdução
Segundo Grings & Jung (2017), a adolescência é o período, por excelência, em que os
estudantes são confrontados com sucessivas escolhas vocacionais e possibilidades de
escolhas da profissão. Estas tarefas são normativas e constituem importantes tarefas
de desenvolvimento. É nesta fase da vida que a autonomização e construção da
identidade são centrais, as escolhas vocacionais são importantes formas pelas quais é
possível clarificar e dar significado ao sentido da vida que se procura.
Assim sendo, os estudantes passam na adolescência por um processo de transição
onde afloram angústias e incertezas inerentes ao momento que vive. Neste contexto a
adolescência constrói a identidade ocupacional e precisa definir qual orientação
vocacional irá seguir (Lisboa, 1997).
As constantes mudanças no mundo do trabalho, somadas ao um aumento expressivo
da oferta de cursos de nível superior podem estar contribuindo para tornar a escolha
vocacional um desafio ainda maior. Nesse sentido, a orientação vocacional pode se
tornar um aliado importante do estudante nesse momento da escolha vocacional
poderia ser incluída nas bases curriculares, principalmente no ensino médio geral.
(Levenfus, 2010)
Para Grings & Jung (2017), a escola serve como referencial para os estudantes, pois
junto com a família contribui com a formação humanística e a promoção da cidadania,
ultrapassando seu papel de divulgadora de informações e mera repetidora de
conteúdos. Professores e educadores possuem o desafio de desenvolver nesses
estudantes adolescentes as competências necessárias que o tornem apto a realizar as
muitas escolhas, mais precisamente na fase escolar, relacionadas à orientação
vocacional que irá seguir.
Considerando que geralmente quem escolhe é um estudante adolescente e que ele irá
se deparar com muitas mudanças em um momento tão conturbado de sua vida, se
mostra surpreso que esse sujeito consiga realizar essas escolhas e definir sua
identidade ocupacional. (Grings & Jung, 2017)
4
Deste modo, o estudo visa analisar as dificuldades da escolha vocacional dos
estudantes da 12ª classe da Escola Secundaria da Pontagea.
1.1. Problematização
Tem-se verificado na actualidade questões relacionadas com as dificuldades da
escolha vocacional, e como os estudantes pré-universitários buscam uma orientação
em suas escolhas vocacionais, uma vez que, a adolescência é um período de transição
da infância para a idade adulta, e é nesta fase que se dá o momento da decisão da
escolha vocacional. Com isso, os estudantes adolescentes necessitam de orientações
e encaminhamentos para a sua escolha vocacional, minimizando o estresse da escolha
e possíveis conflitos.
Quando um adolescente depara-se com questões de escolha vocacional, não estão
apenas em jogo seus interesses e aptidões, mas também a maneira como ele vê o
mundo, como ele próprio se vê as informações que possui acerca das profissões, as
influências externas advindas do meio social e principalmente da família.
Para Silvo (2008), a escolha vocacional não esta apenas em escolher uma
determinada profissão mais também com o desenvolvimento da capacidade de
solucionar problemas, e é influenciada pelas representações positivas e negativas dos
pais e outros significativos. Daí surge o seguinte problema:
Qual é a dificuldade da escolha vocacional dos estudantes da 12ª classe da
Escola Secundaria da Pontagea?
1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo Geral:
Analisar as dificuldades da escolha vocacional dos estudantes da 12ª classe da
Escola Secundaria da Pontagea.
5
1.2.2. Objectivos Específicos:
Identificar os factores que influenciam na escolha vocacional dos estudantes;
Explicar como o orientador contribui na escolha vocacional dos estudantes;
Compeender como é feita a escolha vocacional dos estudantes da 12ª classe da
Escola Secundaria da Pontagea.
1.3. Perguntas de pesquisa
Quais são os factores que influenciam na escolha vocacional dos estudantes?
Como o orientador contribui na escolha vocacional dos estudantes?
Como é feita a escolha vocacional dos estudantes da 12ª classe da Escola
Secundaria da Pontagea?
1.4. Justificativa
A nível académico a justificativa da pesquisa encontra-se no facto de haver poucos
estudos sobre o tema, e que a análise das dificuldades da escolha vocacional suscita
interesse por parte dos pesquisadores da ária da psicologia educacional. Com tudo,
espera-se que esta pesquisa sirva de referência para outros pesquisadores.
A nível pessoal a justificativa enquadra-se por verificar-se muitas situações em que os
estuantes prés universitários terminam o nível médio sem ter nenhuma orientação
vocacional, isto é, sem saber o que pretendem seguir profissionalmente e esta situação
é preocupante tanto a para familiar assim como para a escola.
A nível social, Castiano (2005), defende que em sociedades como Moçambique, os
serviços de apoio à exploração e decisão da escolha vocacional dos estudantes
existem ainda de uma forma pouco convencional, decorrendo em poucas escolas,
maioritariamente privadas, o que faz com que muitos estudantes não tenham acesso a
este apoio, apesar das leis indicarem alguns caminhos que possam contemplar esse
trabalho e consequentemente desenvolverem as aspirações vocacionais dos
adolescentes.
6
Com base nesta constatação, torna-se necessário criar condições, investigações e
práticas, para a efectivação dessa proposta, de modo a que as escolas públicas
possam a cumprir melhor a sua função de educar para a cidadania, contribuindo deste
modo para a melhoria da vida dos estudantes e da sociedade.
1.5. Estrutura do trabalho
O presente projecto irá dividir-se em cinco (5) capítulos, onde: No primeiro capítulo,
encontrar-se-á a introdução que fará a apresentação do estudo, a problematização, o
problema, os objectivos, as questões de pesquisa e a estrutura do trabalho.
O segundo capítulo irá apresentar a revisão de literatura, onde serão caracterizadas as
matérias e temáticas relacionadas com as dificuldades da escolha vocacional.
O terceiro capítulo irá apresentar a descrição de forma detalhada da metodologia que
será utilizada para a composição do estudo.
O quarto capítulo, irá apresentar os resultados esperados com a execução da
pesquisa.
O quinto capítulo, irá apresentar o cronograma de actividade e o orçamento e por fim,
será apresentada a página das referências bibliográficas que sustentarão a revisão da
literatura.
7
Capítulo II: Revisão de literatura
Este capítulo irá apresentar a revisão da literatura, e para Santos (2006), a revisão de
literatura tem um papel fundamental no trabalho académico, pois, é através dela que o
pesquisador situa o seu trabalho dentro da área de pesquisa da qual faz parte.
Assim sendo, a revisão da literatura será constituída por autores que analisam e
discutem questões relacionadas com as dificuldades da escolha vocacional.
2.1. Escolha vocacional
Para Silva (2004), a escolha vocacional pode ser encarada como a acção de eleger
uma alternativa em detrimento da outra e de iniciar um plano de realização de um
determinado objectivo em curto prazo.
O autor acima citado diz ainda que a escolha vocacional pode ser vista como uma
resposta verbal, que compreende uma mudança comportamental que pode ser
observada directa ou indirectamente, relacionada com a vida pessoal e profissional
futura. (Silva, 2004)
Santos (2005), defende que a escolha face a projectos vocacionais futuros implica a
intenção de escolher um determinado objectivo, que pressupõe uma decisão e a
ponderação de várias alternativas, tendo em conta a consideração das possibilidades
de sucesso em cada uma delas.
Taveira et all., (2009), defendem que para um estudante ser capaz de fazer escolhas
vocacionais são necessárias três condições básicas que são:
O suprimento da escolha: A existência de pelo menos duas opções
alternativas de escolha, percebidas como prováveis;
O incentivo: A motivação para realizar a escolha; e
A liberdade de escolha: Poder optar livremente por uma via, papel ou
actividade.
8
É importante referir que mesmo estando garantidas essas condições, os estudantes
podem ter dificuldade em fazer escolhas vocacionais face ao futuro. A dificuldade em
tomar decisões vocacionais pode dever-se a fracas oportunidades de desenvolvimento
pessoal e vocacional, ao fraco aproveitamento dessas mesmas oportunidades pelos
sujeitos ou por influência negativa de determinadas experiências sociais e culturais.
(Taveira, 2001)
2.2. Factores que influenciam o processo de escolha vocacional
Carmo & Costa (s/d), defendem que, no acto de tomar decisões relativas à escolha
vocacional, é preciso ter em consideração as características individuais dos
estudantes, ou seja, os seus valores, interesses, habilidades e experiências, mas
também é necessário ter em conta os vários factores internos e externos que podem
ter influência no seu desenvolvimento vocacional.
2.2.1. Factores internos
Faria et all., (2008), referem que as percepções de auto-eficácia, o género, a ansiedade
e a indecisão, têm forte preponderância no acto de tomar decisões. Ou seja, para
esses autores, as variáveis acima mencionadas, têm uma forte interferência na tomada
de decisão, mais propriamente na tomada de decisão dos projectos vocacionais.
As percepções de auto-eficácia são a avaliação que o sujeito faz da sua capacidade
para realizar determinadas tarefas e podem exercer uma forte influência nas decisões e
na realização da carreira. Estas percepções funcionam como um recurso ou obstáculo
ao desenvolvimento vocacional. (Pocinho at all., 2010)
Taveira (2000), diz que o género é apontado como um factor que exerce uma influência
importante nos processos de tomada de decisão uma vez que parece diferenciar os
adolescentes em termos da exploração e indecisão vocacional, e assim, na elaboração
e concretização de projectos vocacionais.
Para Pocinho at all., (2010), a ansiedade e a indecisão também são apontadas como
intervenientes no processo de tomada de decisão. Estudantes com um locus de
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controlo externo baixo, ou com excessiva ansiedade têm dificuldades na tomada de
decisão vocacional.
2.2.2. Factores externos
Sampson at all., (2004), dizem que os factores externos podem dificultar o
processamento da informação necessária, tanto na resolução de problemas que o
sujeito enfrenta como na tomada de decisão vocacional (a família, a escola, o grupo de
pares, a moldura social, económica).
Oliveira (2007), refere que a família é apontada como um dos principais factores que
ajudam ou dificultam no momento da escolha vocacional e na decisão do estudante.
Reconhece e clarifica o papel da família no processo de tomada de decisão vocacional,
afirmando que o contexto familiar fornece oportunidades para o estudante se identificar
com determinados modelos de papéis adultos, cria necessidades e modela valores,
fornece experiências através de uma variedade de actividades, com consequências
para a aquisição de informação e competências relevantes para as futuras actividades
profissionais, e proporciona recursos, como equipamentos, fundos monetários e
contactos, que tornam determinadas profissões acessíveis ou não.
Para Almeida (2008), a escola é um factor externo pelo facto de ser o lugar onde os
estudantes passam a maior parte do seu tempo, também está presente, tanto no
desenvolvimento vocacional do estudante como no seu processo de socialização e na
formação da sua personalidade.
2.3. Orientação vocacional
A orientação vocacional para os estudantes é de suma importância, pois, o mesmo terá
um meio para procurar quais áreas podem ser de seu interesse e assim ter várias
possibilidades de fazer uma escolha vocacional com clareza.
Para Sparta (2003), a orientação vocacional passou a ser um processo fortemente
directivo, em que o orientador tinha como objectivos fazer diagnósticos e prognósticos
do estudante e, com base nesses procedimentos, indicar as mesmas profissões ou
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ocupações apropriadas. O objectivo da orientação profissional é o de prover o
estudante de habilidades pessoais que o permitam encararem as demandas
ambientais no momento de transição entre a escolha e o mundo profissional, é a
promoção de comportamentos adaptativos.
A orientação vocacional é vista como uma colaboração não directiva no sentido de
promover o estabelecimento de uma imagem não conflituosa da sua identidade
profissional. Nessa visão, procura-se estarem atentas para as possibilidades de
mudanças da realidade sociocultural como novas carreiras, especializações, campos
de trabalho e com antecipações futuras. (Szajdenfisz, 2008)
Bordão & Melo (2008), defendem que a orientação vocacional vem permitir ao
estudante uma reflexão no que diz respeito a uma escolha vocacional que, em
consonância com seu mundo interno e externo, permita uma vida mais satisfatória e
produtiva. Cabe ressaltar a importância de que o orientador vocacional tenha
conhecimento do seu mundo interno e a influência deste na realização de sua tarefa,
uma vez que lidar com as angústias relacionadas ao processo decisório de seus
estudantes pode reactualizar os lutos relacionados à sua própria escolha vocacional.
Assim sendo, chegar a uma escolha vocacional supõe um processo de tomada de
consciência de si mesmo e a probabilidade de fazer um projecto que significa imaginar-
se antecipadamente cumprindo um papel social e ocupacional. (Almeida & Pinho,
2008)
Barros & Assunção (2009), dizem que a orientação profissional pode auxiliar o
estudante a realizar uma escolha mais elucidada, se reconhecer as influências que
sofrem que estão relacionadas ao ambiente em que ele se desenvolve (a família, a
escola, o meio social e económico, a religião e mesmo as questões psicológicas).
Nesta ordem de ideias, os autores acima citados defendem que a intervenção em
orientação vocacional deve proporcionar ao estudante um momento de reflexão,
especialmente acerca do que está por trás da sua escolha vocacional.
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2.4. Contribuições do orientador na escola vocacional
A Escola vem sendo um lugar que está se destacando no conhecimento e práticas que
viabilizam os processos de ensino e aprendizagem. Desta maneira, o orientador
vocacional poderá contribuir de maneira satisfatória no momento de decisão da escolha
vocacional do estudante, para aqueles que de alguma maneira estão indecisos em sua
carreira profissional. (Andrade, 1998)
Para Mendel & Godinho (2009), o orientador vocacional poderá fazer um
assessoramento psicopedagógico juntamente com outros profissionais da instituição e
praticar um trabalho em conjunto e satisfatório que possibilite ao estudante um
momento de reflexão sobre a carreira que deseja seguir.
Andrade (1998), salienta ainda que o orientador vocacional pode auxiliar na escolha
vocacional do estudante com propostas significativas, trazendo profissionais que
trabalham em áreas distintas e com isso, esses profissionais darem palestras sobre a
profissão que exercem e assim, o estudante vendo como é o trabalho daquele
profissional fará a sua escolha com mais precaução.
Deste modo, o orientador vocacional vai propor e auxiliar em projectos adequados às
transformações educacionais, visando assim à descoberta e o desenvolvimento das
capacidades do indivíduo, e, contudo, podendo contribuir para que os estudantes
sejam capazes de admirar o mundo em que vive e saber interpretá-lo e dele ter
condições e competência de fazer sua escolha vocacional.
12
Capítulo III. Metodologia
Este capítulo irá abordar aspectos referentes a metodologia que será usa para o
desenvolvimento do trabalho. O mesmo será desenvolvido através de tópicos e sob
tópicos fundamentais para o alcance dos objectivos da pesquisa.
3.1. Abordagem metodológica
Segundo Martins (2006), a metodologia de pesquisa pode ser quantitativa e qualitativa.
Para a elaboração do trabalho a autora irá basear-se como metodologia do tipo
qualitativo.
3.2. Tipo de pesquisa
Pesquisa Bibliográfica: Responderá o primeiro e o segundo objectivo
específico. Pois, esta pesquisa abrange toda a bibliografia já tornada pública em
relação ao tema em estudo (Dificuldades da escolha vocacional).
Pesquisa de campo: Responderá o terceiro objectivo específico. É utilizada
com o objectivo de recolher informações e ou conhecimento a cerca do
problema em causa no local do estudo. Assim sendo, esta pesquisa será
realizada na Escola Secundaria da Pontagea.
3.3. Caracterização da amostra
3.3.1. População e amostragem
Para o desenvolvimento da pesquisa, ira-se trabalhar com a seguinte população:
Estudantes da 12ª classe da Escola Secundaria da Pontagea do ano lectivo de 2021.
A amostra da pesquisa irá integrar um total de 60 alunos da 12ª classe da Escola
Secundaria da Pontagea, inscritos no ano lectivo de 2021. A escolha dos alunos será
de uma forma aleatória. Dos 60 alunos que irão participar, 27 serão mulheres (47%) e
33 serão homens (53%), com idades que irão variar entre 15 a 24 anos.
13
3.4. Métodos de pesquisa
É muito importante, assinalar que para o desenvolvimento do estudo ira-se utilizar os
métodos teóricos (análise - síntese, indutivo - dedutiva, histórica - lógica).
3.5. Técnicas utilizadas para a recolha de dados
Para a elaboração do trabalho, de forma a alcançar os objectivos anteriormente
referenciados e as questões de pesquisa anteriormente citadas no capítulo da
introdução, a autora irá usar uma metodologia de pesquisa que consistirá na utilização
das seguintes técnicas de recolha de dados:
Pesquisa bibliográfica: permitirá analisar informações e artigo publicadas
referentes as dificuldades da escolha vocacional.
Entrevista: Para Marconi & Lakatos, (2003: 195-200), a entrevista é um
encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a
respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza
profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para a colecta
de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um problema
social.
Assim sendo, a entrevista será estruturada em forma de questões abertas e fechadas,
para melhor debate e ou recolha de dados. Este irá permitir obter informações
relacionadas com as dificuldades da escolha vocacional dos estudantes da 12ª classe
da Escola Secundaria da Pontagea. (Ver apêndice 1)
3.6. Tratamentos de dados
Quanto á análise e tratamento de dados serão feita na perspectiva estatística
exploratória e descritiva das respostas recolhidas, com o uso de programa informático
Microsoft Word 2013.
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3.7. Questões éticas
É de referir que, durante o processo de recolha de dados, processamento, assim como
na divulgação dos resultados obtidos na pesquisa, será garantido a confidencialidade
dos pesquisados, preservando a sua identidade, dado que, a informação colhida será
usada para fins meramente académicos.
15
Capítulo IV: Resultados esperados
Com o desenvolvimento desta pesquisa, espera-se encontrar resultados positivos no
que concerne as escolha vocacional dos estudantes da Escola Secundaria da
Pontagea, visto que esta prática acaba sendo uma actividade complexa, devido aos
factores nos quais os estudantes encontam-se inseridos.
16
Capítulo V: Cronograma de actividades e orçamento
Meses
Objectivos Actividades
Novembro Dezembro Janeiro
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Aplicar os instrumentos de Aplicação as guias de
recolhas de dados entrevistas
Análise das entrevistas
usada para a recolha
Analisar os instrumentos
de dados e a posterior
usados para a recolha de
comparação com a
dados
literatura científica
Elaboração da Monografia Elaborar da
Monografia
Corrector linguístico Correcções linguísticas
Submeter a Monografia Submissão da
Monografia
Tabela Nr 1. Cronograma de actividades
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Tabela Nr 2. Orçamento
Elementos de Descrição Valor específico Valor geral
despesas
Um laptop 28.000,00
Material 31.800,00
Um gravador de 3.800,00
permanente
som
Alimentação 2.000,00
Material de 2.500,00
Agua 500,00
consumo
Impressão 1.700,00
Serviços de 3.500,00
Encadernação 300,00
terceiros
Transporte 1500,00
Total 37.800,00
18
6. Referências bibliográficas
1. Almeida, M. E. (2008). Pensando a orientação vocacional na Escola: da teoria à
prática. Dissertação de mestrado, Universidade de Aveiro.
2. Almeida, M. E. G. & Pinho, L. V. (2008). Adolescência, Família e Escolhas:
Implicações na Orientação Profissional. v. 20.
3. Andrade, M. S. (1998). Psicopedagogia clínica: manual de aplicação prática para
diagnóstico de distúrbios do aprendizado. 1. ed. São Paulo.
4. Assance, M. C. P. & Magalhães, M. O. (1997). Género e escolha profissional. Porto
Alegre: Artes Médicas.
6. Barros, P. & Assunção, E. (2009). Orientação Escolar e Profissional em
Adolescentes do 10º ano de Escolaridade. Braga: Universidade do Minho. Anais
electrónicos.
7. Bordão, D. P. & Melo, L. L. (2008). Maturidade ou Imaturidade na Escolha da
Carreira: Uma Abordagem Psicodinâmica. Avaliação Psicológica. v. 7.
8. Carmo, M & Costa, E. S. (s/d). Rumo ao Futuro: a influência de um programa de
orientação, na competência de tomadas de decisão vocacional de alunos o 9º ano de
escolaridade.
9. Castiano, J. (2005). Educar para quê? As transformações no sistema de educação
em Moçambique. Maputo: INDE.
10. Faria, L.; Taveira, M. C. & Savedra, L. M. (2008). Exploração e decisão de carreira
numa transição escolar: Diferenças Individuais. Revista Brasileira de Orientação
Profissional.
11. Grings, J. A. & Jung, C. F. (2017). Factores que influenciam na escolha profissional
e a importância da orientação vocacional e ocupacional. Revista Espacios. v. 38.
12. Levenfus, R. S. (2010). Orientação Vocacional Ocupacional. 2ª ed. Porto Alegre.
19
13. Lisboa, M. D. (1997). Ser Quando Crescer... A Formação da Identidade Vocacional.
Porto Alegre: Artes Médicas.
14. Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia Cientifica. 5ª
ed. Editora Atlas, São Paulo.
15. Martins, J. A. (2006). Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 7ª ed. São
Paulo: Atlas S.A.
16. Mendel, S. M. & Godinho, L. B. (2009). Resiliência: Aspectos Psicopedagógicos e
Psicológicos. Canoas – RS.
17. Oliveira, M. C. (2007). Desenvolvimento e maturidade de carreira de estudantes
universitários: validação de instrumentos de medida. Dissertação de Mestrado,
Universidade Federal de Uberlândia, Brasil.
18. Pocinho, M; Correia, A; Carvalho, R. & Silva, C. (2010). Influência do género, da
família e dos serviços de psicologia e orientação na tomada de decisão de carreira.
Revista Brasileira de Orientação Profissional.
19. Sampson, J. P.; Reardon, R. C.; Peterson G. W. & Lenz, J. G. (2004). Career
counseling and services: A cognitive information processing approach.
20. Santos, L. F. A. (2006). Apostila metodologia da pesquisa científica II. Faculdade
Metodista de Itapeva.
21. Santos, P. (2005). Indecisão vocacional e indecisão generalizada. Dissertação de
mestrado. Universidade de Coimbra. Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação.
22. Silva, J. (2004). Avaliação da Indecisão Vocacional. Coimbra.
23. Sparta, M. O. (2003). Desenvolvimento da Orientação Profissional no Brasil.
Revista Brasileira de Orientação Profissional. v. 4.
24. Szajdenfisz, B. M. (2008). O Adolescente e suas Escolhas: Contribuições da
Psicanálise para a Escolha Profissional. Rio de Janeiro.
20
25. Taveira, M. C. (2000). Exploração e Desenvolvimento Vocacional de Jovens:
Estudo sobre as Relações entre a Exploração, a Identidade e a indecisão Vocacional.
Braga: Centro de Estudos em Educação e Psicologia, Instituto de Educação e
Psicologia.
26. Taveira, M. C. (2001). O modelo de intervenção vocacional por programas. Lisboa:
Casa Pia de Lisboa.
27. Taveira, M. C.; Cunha, C. S. & Faria, L. C. (2009). Efeito da Intervenção
Psicológica Vocacional na Indecisão e Comportamento Exploratório. Psicologia ciência
e profissão.
21
Apêndices
22
Apêndice 1
UNIVERSIDADE LICUNGO
Guia de Entrevista
A presente Entrevista destina-se à colecta de dados para a elaboração do trabalho de
Investigação Científica para a obtenção do grau de Licenciatura em Psicologia
Educacional.
Objectivo: Obter informações relacionadas com as dificuldades da escolha vocacional
dos estudantes da 12ª classe da Escola Secundaria da Pontagea. De salientar que,
esta entrevista tem apenas um carácter informativo e não avaliativo. As informações
fornecidas são absolutamente confidenciais e anónimos e serão exclusivamente
utilizados para fins de investigação científica. Peço-lhe, assim, que seja o mais rigoroso
possível nas respostas. A sua participação é indispensável para a pesquisa, pelo que,
solicita-se a sua maior colaboração.
Confidencialidade: as informações prestadas serão mantidas em rigoroso sigilo,
apenas sendo divulgados os dados pertinentes para a pesquisa, podendo as entidades
entrevistadas terem acesso a estas informações, caso deseja-as.
A. Legitimação da entrevista.
1. Gostaria de saber mais alguma informação acerca do estudo ou sobre a entrevista?
2. Existe algum inconveniente em gravar a entrevista?
3. Existe algum aspecto que não tenha sido esclarecido?
B. Dados pessoais:
Nome: _____________________________________________________
Idade: __________
Sexo: (___) Feminino (___) Masculino
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1. Qual a área de seu interesse?
Saúde (___)
Educação (___)
Ciências exactas (___)
Artes (___)
Outros (___) ___________________________________________________________
2. Porque você escolheu essa área?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
3. Você pretende seguir a profissão de um de seus pais?
Sim (___)
Não (___)
4. Você já teve alguma experiência/vivência com alguma profissão?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
5. Seus pais buscam orientar na escolha vocacional?
Sim (___)
Não (___)
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6. Seus pais fazem pressão para uma escolha vocacional deles?
Sim (___)
Não (___)
7. Você já buscou a ajuda de um profissional de orientação vocacional?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
8. Na escola realizam alguns trabalhos em relação à orientação vocacional?
Sim (___)
Não (___)
9. Como o orientador vocacional pode ajudar-lhe na orientação vocacional?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
25