Romanos
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ROMANOS
I. INTRODUÇÃO:
A. IMPORTÂNCIA:
1. Na sua posição no cânon: Pelo menos cinco epístolas de Paulo foram escritas
antes de Romanos. É a primeira epístola do Novo Testamento, não por causa da
cronologia, mas por causa da sua importância. Ela é uma completa exposição do
evangelho e da vida cristã. Este livro representa o alicerce do ensino que Paulo
normalmente deu às igrejas que fundou.
2. Agostinho:
Ele chorava por causa dos seus pecados na horta de um amigo, quando ouviu uma
criança cantando: "Pegue e leia". Ele então pegou uma cópia do livro de Romanos
que estava perto dele. Imediatamente os seus olhos caíram em Romanos 13:13-
14. Ele leu e se converteu.
3. Lutero:
Estava ensinando o livro de Romanos aos alunos numa universidade católica. Ele
falou:
"Eu desejava muito compreender a epístola de Paulo aos Romanos, e não havia
nenhuma barreira senão a expressão 'a justiça de Deus', a qual eu entendia que
significava que Deus é justo e age com justiça quando condena os injustos. Noite e
dia eu meditei nisso, até que compreendi a verdade da justiça de Deus que é
aquela que, pela Sua graça e misericórdia, nos justifica mediante a fé. Neste ponto,
eu senti que nasci de novo e que passei da porta e entrei no paraíso”.
4. Wesley:
Numa reunião da qual ele participou contra sua vontade, alguém leu a introdução
da epístola aos Romanos escrita por Lutero. Ela descrevia as mudanças que Cristo
faz mediante a fé. Wesley se converteu.
2. Local: Corinto
a. A epístola foi entregue por Febe da igreja de Cencréia, o qual era porto um
pouco para o oriente de Corinto (Rm 16:1).
b. Gaio, o hospedeiro de Paulo (Rm 16:23), provavelmente era o mesmo Gaio de
1 Co 1:14.
c. Erasto saudou aos Romanos (Rm 16:23). É provável que tenha sido o mesmo
Erasto de 2 Tm 4:20, que foi deixado em Corinto.
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3. As viagens de Paulo:
a. A segunda viagem - Paulo faz sua primeira visita a Corinto (At 18). Ele ficou
lá um ano e meio. Romanos foi escrita depois desta viagem, porque Rm 15:23
fala do seu ministério como completo na parte oriental do império Romano.
(Entre os anos de 51 a 54).
b. A terceira viagem – Paulo foi para Éfeso e escreveu 1 Coríntios (At 19:22).
Depois visitou Corinto rapidamente (2 Co 12:14; 13:1). Então foi para
Macedônia e escreveu 2 Coríntios. Escreveu Romanos durante sua visita
de três meses a Corinto (At 20:3). Foi para Jerusalém através da Macedônia
e Éfeso.
4. Ocasião:
a. A necessidade de um ministério apostólico - A igreja de Roma não foi
fundada por um apóstolo. Com certeza, precisava de uma boa explicação
sistemática da base da fé cristã.
b. Uma igreja mista - Sendo uma igreja com alguns judeus e gentios, houve
preconceitos e mal entendimento do papel de Israel no plano de Deus. Se
Deus escolheu os Judeus, por que a maioria dos Judeus rejeitou a Jesus?
c. Problemas doutrinários:
• Legalismo - Eles precisavam de uma explicação sobre a justificação e a
santificação independentemente das obras da lei.
• Antinomianismo - Alguns pensavam que a graça de Deus era uma licença
para pecar. Eles precisavam de uma explicação clara sobre santificação.
d. Problemas práticos:
• O relacionamento do cristão com o governo
• Como tratar as diferenças de convicções entre cristãos.
C. AUTOR - PAULO –
2. Treinamento:
a. Começou a estudar a lei com cinco anos.
b. Começou a estudar as tradições com 10 anos.
c. Foi para Jerusalém depois de 13 anos de idade.
d. Foi treinado por Gamaliel (At 22:3).
e. Tornou-se Fariseu (movimento leigo que se desenvolveu depois do exílio para
zelar pela lei).
f. Foi membro do Sinédrio (At 6:12; 7:58; 8:1).
3. Perseguição da igreja:
a. Voltou a Tarso depois do treinamento (?).
b. Ouviu falar dos cristãos e foi a Damasco para perseguir a igreja (At 8:3).
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5. Re-treinamento:
a. Arábia por três anos (Gl 1:17-18), onde recebeu suas revelações.
b. Foi a Jerusalém por 15 dias para encontrar-se com Pedro (Ano 36).
7. Chamada Missionária:
a. Chegou a Antioquia através do convite de Barnabé (At 11:25-26).
b. Fez parte da liderança dessa igreja por um ano, treinou líderes e Espírito Santo
o chamou para o trabalho missionário no ano 47 (At 13:1-3).
1. A cidade:
a. A capital do império romano.
b. Grande contraste entre pobres e ricos.
c. Havia cerca de um milhão de pessoas.
d. Muitos grupos étnicos (várias raças).
e. Os Judeus foram expulsos de Roma desde o ano 49 até 54 pelo imperador
Cláudio por causa de "Chrestus".
f. O sistema rodoviário centralizou-se em Roma.
g. O sistema comercial estava em Roma.
h. A população Judia – de 30 a 40 mil no tempo em que a carta foi escrita.
b. A Igreja Católica diz que esta igreja foi fundada por Pedro, que chegou no ano
42, e serviu como seu Bispo (Papa) por 25 anos. Isto contradiz o que Paulo
escreveu (Rm 15:20). Pedro chegou a Roma e foi martirizado durante o tempo
da segunda prisão de Paulo. Se Pedro estivesse em Roma quando Paulo
escreveu esta carta, ele o teria saudado no último capítulo.
g. A igreja era pequena e pouco conhecida, mas até o ano 64 cresceu a ponto de
ser conhecida.
h. Paulo visitou a igreja três anos depois de escrever a epístola (Atos 28:16).
E. PROPÓSITOS:
1. Expressar seu desejo de visitar Roma (Rm 1:13).
4. Comunicar o seu desejo de ter Roma como sede do seu trabalho para o oeste
(Rm 15:23).
F. CARATERÍSTICAS:
II. ESBOÇO:
ROMANOS
I. Introdução: (Rm 1:1-17).
A. Saudação: (Rm 1:1-7) - Uma frase de 93 palavras. A maior do N.T. Paulo está se
apresentando a Igreja.
Semente 1 (Rm 1:1): Para sermos eficazes, é essencial que entendamos nossa
posição em Cristo. Paulo era um homem que sabia da sua posição em Cristo e do
ministério que recebeu de Deus. Com isso, ele estava ciente da responsabilidade e da sua
dependência dEle para cumprir o que Deus queria. Seu ministério fluiu da sua posição em
Cristo e de seu chamado em Cristo. Para sermos eficazes, precisamos saber sobre a
nossa posição e função no Corpo.
Exercícios e perguntas:
1. Leia a introdução de cada carta de Paulo, anotando todas as palavras que ele usou para
se descrever (Ex.: Quantas vezes ele usou "apóstolo", quantas vezes "servo", etc.).
2. Por que Paulo usou estas três qualidades para se descrever?
3. Agradeça a Deus pela sua posição nEle. Peça que Ele o(a) ajude a viver conforme sua
posição.
Exercícios e perguntas:
1. Pensando nos judeus, por que é importante que o evangelho tenha sido "pré-
prometido?”
2. Qual a importância da humanidade de Cristo?
3. Qual a importância da Sua divindade?
4. Qual o relacionamento entre fé e obediência?
5. Leia Isaías 53 e Filpenses 2:5-11 com uma atitude de oração e adoração.
B. Paulo e a Igreja em Roma: (Rm 1:8-15) - Paulo queria demonstrar que tinha o mesmo
amor para com eles que tinha para com as Igrejas que ele fundou.
Exercícios e perguntas:
1. Quais atitudes de um servo encontramos nesse trecho?
2. Escolha um parceiro de oração para este curso. Faça um compromisso de orar cada
dia para que o outro seja "conformado" ao Senhor ou firmado no Senhor (v.12).
3. Peça a Deus que você se sinta responsável pelo bem espiritual dos outros como Paulo
(v.14-15).
Exercícios e perguntas:
1. Leia Atos 9:1-30. Por que Paulo creu no poder do evangelho?
2. Por que Paulo mencionou os judeus e os gregos?
3. Como é que a justiça de Deus foi revelada no evangelho?
4. O que significa, "O justo viverá por fé?”
5. Passe um tempo em oração, pedindo a fé de crer no poder do evangelho.
2. Porque é o poder de Deus para o que crê (v.16)- uma confiança que continua.
Isto foi dado aos judeus e foi aberto para os gentios.
3. Justiça: (v.17) justiça que condena os injustos e que é imputada aos que crêem.
Está relacionada à salvação.
6. O Justo viverá por fé (Hc 2:4; Gl 3:11; Hb 10:38). A pessoa salva obteve sua
salvação mediante a fé.
A. A condenação dos gentios injustos (Rm 1:18-32): Esse trecho descreve a rejeição
de Deus pela humanidade e as conseqüências de tal rejeição.
Exercícios e perguntas:
1. Por que Paulo usou o tempo presente, ao falar que a ira de Deus está sendo revelada?
O julgamento não é futuro?
2. Que evidências encontramos na natureza que mostram Sua divindade (Seu caráter) e
Seu poder?
3. Passe dez minutos só contemplando as estrelas e dez minutos refletindo sobre as
nuvens com uma atitude de adoração. Compartilhe com seu parceiro como viu Deus.
4. Entre numa igreja católica e observe todos as imagens, pensando nesse trecho.
• A conclusão (v.20): os homens não têm desculpa para dizer que Deus não
existe.
Tradução: Por causa do fato que desde a criação do mundo os homens poderiam entender
os aspectos invisíveis de Deus através do que foi criado, os homens podem ver claramente
estas qualidades, especificamente, seu infinito poder e o fato que Ele é Deus. O resultado é
que o homem não pode desculpar-se por não ter entendido.
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b. Idolatria (v.23):
• Trocaram a glória de Deus (o total do Seu caráter) por ídolos.
• Trocaram:
(i) O verdadeiro por uma imagem.
(ii) A glória pela corrupção.
(iii) O eterno pelo passageiro.
(iv) O criador pela criação.
• Tipos de ídolos:
(i) Homem: Nabucodonozor.
(ii) Aves: águia de Roma.
(iii) Quadrúpedes e répteis: vaca, crocodilo e vários outros no Egito.
c. Deus os entregou (v. 24-31): Deus retirou a Sua mão que preservava e
controlava, e o resultado é que o próprio pecado serviu como castigo para o
pecador.
Exercícios e perguntas:
1. O que o homossexualismo tem a ver com a rejeição a Deus?
2. Que evidências temos da rejeição a Deus ao nosso redor?
3. O que significa dizer que Deus "entregou" as pessoas?
4. Uma das chaves desse trecho é que o homem trocou a glória de Deus pela mentira. O
que seria essa mentira? Veja João 8:44 como um trecho paralelo.
5. Agradeça a Deus por tê-lo(a) livrado disto.
(iv) Razão: trocaram a verdade sobre Deus (v.25): (que Ele merece
nossa adoração) pela Mentira (Gn 3:5; Jo 8:44): ser como Deus (ter
autoridade de definir o certo e o errado e julgar as pessoas de acordo
com esse padrão). O artigo ‘a’ mostra que há uma mentira especifica.
Observação: Aqui encontramos a razão por que os homens rejeitaram a Deus. A raiz de
todo pecado nos homens é o desejo de ser como Deus e controlar seu próprio destino.
3. São (v.29-31):
a. Difamadores – fofoqueiros.
b. Caluniadores - falam mal dos outros.
c. Aborrecidos de Deus - Tem ódio de Deus.
d. Insolentes – violentos.
e. Soberbos – arrogantes.
f. Presunçosos - falam bem de si mesmos.
g. Inventores de males - planejam o mal.
h. Desobedientes aos pais.
i. Insensatos - sem compreensão.
j. Pérfidos - quebram alianças, infiéis.
k. Sem afeição natural - sem amor.
l. Sem misericórdia.
Semente 7 (Rm 2:1-11): Conhecer o padrão da Palavra de Deus não salva. As pessoas
costumam condenar outras pessoas pelos seus erros e pecados quando elas mesmas
praticam o que condenam. Presumam que, porque são religiosos e sabem que os outros
como aqueles do capítulo 1 estão errados, elas escaparão do julgamento de Deus. Paulo
deixou bem claro que o homem religioso tem a mesma condenação e, de fato, estará num
estado pior, porque sabe o que Deus espera dele. Todos devem examinar suas vidas para
terem certeza de que conhecem o Senhor e não são apenas religiosos.
Exercícios e perguntas:
1. Por que Deus não julga as pessoas imediatamente?
2. Quem será julgado e qual seria a base desse julgamento?
3. Use como oração o Salmo 19:12-14. Que áreas de sua vida há incoerências com sua
fé?
3. O julgamento será baseado nas obras (Rm 2:5-10). A Bíblia afirma que todos os
homens serão julgados de acordo com suas obras (Jr 17:10; Mt 16:27; Jo 5:28-29),
mas nunca fala que homens serão salvos pelas suas obras.
Exercícios e perguntas:
1. Faça uma entrevista com uma pessoa que não conhece a Deus:
• Que atividades são erradas? Dê exemplos.
• Como você sabe que estas coisas são erradas?
• Você vive 100% conforme o que você crê sobre esses assuntos?
• O que você acha que Deus pensa sobre sua desobediência? O que ele fará?
2. Leia Mateus 5:17-48 observando como Jesus cobrou um padrão interno e não somente
uma obediência externa. Pensando em Romanos 2, o que os religiosos do dia de Jesus
iam pensar?
3. Ore com seu parceiro sobre a pureza de suas vidas.
b. Pecado sem a Lei (v.12). - Perdidos sem a Lei, mas responsáveis (Lc 12:47-8).
O gentio moralista.
g. Mesmo não tendo a Lei, praticam atos que manifestam a Lei: (v.15-16). Este
trecho descreve o gentio moralista. Mesmo que tenha um conceito de moral,
não vive conforme esse padrão.
• Por natureza, instintivamente. Mostram que sabem o que é certo e errado.
• Escrito no coração (consciência).
• Este conhecimento será manifesto no dia do juízo (Deus julgará não nossa
consciência).
• Segredos - coisas escondidas, não externas.
• Meu evangelho: o juízo faz parte do evangelho.
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Semente 9 (Rm 2:17-24): A participação em uma religião não salva. Muitas pessoas
crêem que a participação em uma religião salva. Isto dá uma falsa confiança. Até no
mundo evangélico, há muitos que confiam na sua "decisão" e vivem uma segurança falsa.
Nenhuma "decisão", membresia ou qualquer outra atividade religiosa adianta se não
vivemos conforme a vontade de Deus. Devemos levar as pessoas a examinar sua fé.
Exercícios e perguntas:
1. Se há uma segurança falsa, é possível para uma pessoa perder a sua salvação?
Explique.
2. Como o nome de Deus é blasfemado por causa dos evangélicos?
3. Ore para que sua vida nunca seja uma vergonha para o nome de Cristo.
• Ensinar (v.19-20):
(i) Guia dos cegos - Mt 23:24-28
(ii) Instrutor de ignorantes - discipular os que não têm conhecimento.
(iii) Mestre de crianças - instrutor dos imaturos.
(iv) Porque tem a "forma da Lei" - 2 Tm 3:5.
• Resultado (v.23-24):
(i) Deus é desonrado (v.23).
(ii) O nome de Deus é blasfemado (v.24).
(iii) Em vez de instruir os gentios sobre Deus, eles O representaram mal (Ez
36:19-20).
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Semente 10 (Rm 2:25-29): Nenhuma cerimônia religiosa salva. Ritual é algo muito
importante nas religiões e até há alguns que Deus mandou praticar. As pessoas pensavam
que poderiam conseguir o favor do mundo espiritual através de um ritual. A circuncisão era
um símbolo exterior que deveria indicar uma realidade interna. Paulo falou que esse
símbolo seria vazio se não correspondesse a uma vida pura. É melhor ter a realidade em
sua vida ainda que não tenha o símbolo. Hoje, podemos comparar isso com o batismo.
Muitos colocam sua fé no batismo ou na igreja em vez de na obra de Jesus e na Sua graça.
Exercícios e perguntas:
1. O que é “circuncisão do coração?”.
2. O que significa algo no espírito e não segundo a letra?
3. Qual a importância do batismo?
4. Peça a Deus que você não seja apenas religioso, mas um verdadeiro seguidor dEle.
• Circuncisão (v.25):
(i) Símbolo da impureza que foi removida.
(ii) Símbolo da aliança - Os que entraram num relacionamento com Deus
aceitam o símbolo.
(iii) Obediência é a marca de entrada nessa aliança.
• Cerimônia externa não salva, mas sim um novo coração (Dt 10:16; 30:6; Jr
9:25). (v.28-29).
(i) Do coração – Interior, não exterior. Envolve uma transformação.
(ii) Do Espírito – A regeneração de Espírito, escrevendo a lei no coração (Jr
31:33).
(iii) Não da letra – um código externo.
Exercícios e perguntas:
1. Por que os judeus tiveram mais oportunidade do que os gentios? O que eles
receberam?
2. Como Deus demonstrou Sua fidelidade aos judeus?
3. Passe um tempo em oração junto com seu parceiro, pedindo que entenda e aplique as
promessas de Deus nas suas vidas.
a. A primeira acusação: Paulo não achou que Deus escolheu os judeus (v.1-2).
• Vantagem - extraordinário, além do normal.
• Benefício – valor.
• Muitos benefícios (v.2). - principalmente a eles foram confiadas (Pisteo) as
Palavras (promessas). Mas com esse benefício, vem muitas
responsabilidade.
Semente 12 (Rm 3:5-8): Deus é justo quando Ele julga. A presença do pecado no
mundo destaca a santidade e justiça de Deus. Entendemos algo melhor quando podemos
contrastá-lo com o oposto. Indiretamente, por causa do contraste entre o bem e o mal,
Deus é glorificado pelo pecado humano porque este mostra com mais clareza a Sua
santidade. A conclusão lógica de alguns é que Deus não deveria julgar o pecado e que, de
fato, eles devem continuar pecando para trazer mais glória para Deus. Apesar de Deus ser
glorificado pelo contraste, Ele é justo em condenar o pecador. A Sua santidade e soberania
são motivos para adorá-lO.
Exercícios e perguntas:
1. Como Deus pode ser glorificado pelo mal ao nosso redor?
2. Por que Paulo foi acusado de promover o pecado?
3. Examine um jornal e adore a Deus pelo contraste entre Ele e o mal relatado.
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Exercícios e perguntas:
1. Em que sentido ninguém busca a Deus?
2. Por que ninguém entende? Se não entende, então como alguém pode ser salvo?
3. Por que foi mencionado tanto sobre a boca?
4. Agradeça a Deus porque Ele abriu seus olhos para entender seu estado.
1. A posição dos judeus – (Rm 3:9). O que podemos concluir? Os Judeus não têm
uma posição privilegiada diante de Deus. Salvação é algo individual. Já acusamos
e estabelecemos que todos estão sob a autoridade do pecado.
2. Pecado em geral (Rm 3:10-12): (Salmo 14:1-3 - Esse trecho começa com uma
negação de Deus).
f. Ninguém faz o bem - não aponta só para o ato, mas para a natureza da
pessoa.
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a. No falar (v.13-14): (Salmo 10:7; 140:3; Salmo 10:4 falam de uma negação de
Deus também.).
• Garganta - sepulcro aberto (tempo perfeito). Impureza exposta.
• Línguas - Imperfeito - sempre enganando através de palavras que
agradam.
• Lábios - As víboras têm um dente inoculador de veneno embaixo dos
lábios. - significa assassinar pessoas com a língua.
• Boca - Maldição (Um desejo de que o outro se dê mal) e amargura
(expressão de hostilidade).
4. A causa do pecado (Rm 3:18): Não há temor a Deus. (Salmo 36:1) Gn 22:12. O
temor é demonstrado através da obediência.
a. Negativamente - Temor de cair em condenação.
b. Positivamente - Reverência para com Deus. Maravilhar-se, Respeitar.
c. Olhos - Não percebem a Deus.
Semente 14 (Rm 3:19-20): A lei deixa claro que todo mundo é culpado perante Deus.
A pessoa poderia argumentar que não é tão má em comparação com os outros, mas a Lei
deixa bem claro que todos são culpados perante Deus. A Lei não é capaz de mudar o
homem porque ela só mostra a presença do pecado no homem. Paulo encerrou esta parte
do livro não dando nenhuma esperança para o homem no seu estado pecador. A Lei deixa
claro que salvação é impossível para homem na sua própria força. Precisamos depender
da Sua graça e não de nosso mérito ou desempenho.
Exercícios e perguntas:
1. Leia Mateus 19:16-26 (O jovem rico).
• Como Jesus usou a Lei?
• Por que Jesus usou a Lei com esse homem?
• O homem entendeu a essência da Lei que Jesus citou?
2. Reúna com seu parceiro para falar sobre o que aprendeu pessoalmente sobre seu
estado pecador.
a. Todos se calam: Sem desculpa (v.19).
b. Todos são responsáveis e sujeitos ao julgamento.
c. Ninguém (judeu ou gentio) pode ser salvo através da lei, pois só
reconhecemos a presença do pecado. (v.20). A Lei dá responsabilidade, mas
não salva.
III. Justificação: Justiça imputada (Rm 3:21-5:21). Justificação é uma declaração legal de
inocência. O homem não tem justiça própria. Só Deus é justo e reto. Um homem podia
ser justificado através de um exame de sua vida se fosse achado inocente. Mas ninguém
é inocente diante da Lei. A segunda maneira de ser justificado seria quando a penalidade
para ofensa fosse paga. Isso será uma justificação imputada. Descrevemos essa
justificação como salvação através de Jesus Cristo.
Semente 15 (Rm 3:21-26): A única maneira de ser justo diante de Deus é pela graça,
mediante a fé no sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Havendo deixado claro o estado
impossível do homem, Paulo deu a única solução, começando com "Mas agora". Nesse
trecho, há muita informação sobre a natureza da justificação que Jesus nos deu: Graça,
justificação, redenção, propiciação, fé, etc. Mas tudo está centralizado na pessoa de
Jesus Cristo. Ele fez o que não era possível para homem. Devemos agradecê-lO.
Exercícios e perguntas:
1. Como o contexto de Romanos 3:23 é diferente do seu uso nos folhetos evangelísticos?
2. Converse com seu parceiro sobre o que significa 'propiciação', 'redenção', 'justificação'
e 'graça'. Orem juntos, agradecendo o Pai pela obra de Jesus Cristo.
3. Em quais sentidos a cruz de Cristo é uma demonstração da justiça de Deus?
A morte de Cristo na cruz foi uma prova de que Deus castiga o pecado. O fato de que pecado
não recebe suas conseqüências imediatamente e Ele, temporariamente, passou por cima do
pecado, não significa que Deus não condena o pecado.
Exercícios e perguntas:
1. Converse com uma pessoa religiosa que você percebe que não conhece a graça de
Deus:
• O que significa graça? O que precisa fazer para obtê-la?
• Se há merecimento, as pessoas convertidas são melhores do que as que não são?
Por quê? Ou por que não?
• Há uma possibilidade de perder sua salvação? O que precisa fazer para mantê-la?
• Por que você está certo e a pessoa sincera de uma outra religião não está?
2. Leia o livro de Gálatas:
• Quais são as semelhanças ou paralelos desse livro com o que lemos em Romanos?
• Qual a solução que Paulo oferece para vivermos uma vida reta?
• O que Paulo falou sobre a Lei?
Semente 17 (Rm 4:1-8): A justificação (salvação) no A.T. foi pela graça. Para mostrar
que a justificação pela graça não é algo novo, Paulo citou exemplos do A.T., focalizando em
Abraão, o pai dos judeus. Abraão creu em Deus e Ele o justificou puramente pela graça
mediante a fé. Até Abraão não teve motivo para se orgulhar perante o Senhor porque não
houve merecimento da sua parte. Davi declarou que uma pessoa perdoada é “bem-
aventurada” ou privilegiada por causa do favor divino na sua vida e não por causa das
obras. Esse é motivo para gratidão.
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Exercícios e perguntas:
1. Leia a história de Bate-Seba e Davi (2 Sm 11:1-12:25) e seu depoimento sobre o perdão
do Senhor (Salmo 32).
2. Leia Lucas 7:36-49.
• Por que a mulher amou tanto a Jesus?
• Por que Davi era um adorador de Deus?
• Como podemos desenvolver melhor nossa vida de adoração?
3. Passe um tempo adorando a Deus pelo seu perdão com seu parceiro.
Se Abraão fosse justificado pelas suas obras humanas, ele teria motivo para orgulho,
MAS diante de Deus, ele não tem motivo para orgulho. Então sua justificação não pode
ter sido de acordo com as obras. (v.2).
Exercícios e perguntas:
1. Leia Hebreus 11:1-16.
• O que é fé conforme esse trecho?
• Como a fé é manifestada na vida das pessoas?
• Quais foram as indicações da fé na vida de Abraão?
• Que vantagens temos hoje que Abraão não teve?
2. Peça a Deus para ter a fé de Abraão.
Circuncisão foi um símbolo da justificação que Abraão recebeu quando ele ainda não
era circunciso.
• Resultado: (v.11-12).
(i) Pai (Protótipo, modelo) dos gentios que são justificados pela fé.
(ii) Pai (Protótipo, modelo) dos judeus que são justificados pela fé.
(iii) Andam nas pisadas: Tomam a mesma posição (justificação pela fé).
Exercícios e perguntas:
1. Leia Gênesis 11:31 - 17:27.
• Qual foi a promessa que Deus fez a Abraão?
• Quantas vezes Deus a repetiu?
• O que indicou que Abraão teve fé? O que indicou que estava fraco na fé?
2. Compartilhe com seu parceiro sobre o que aprendeu da vida de Abraão.
Exercícios e perguntas:
1. Quais aspectos do caráter de Deus eram a base da sua fé?
2. Em quais promessas Abraão confiou?
3. Leia Gênesis 18:1- 22:19.
• O que indicou que Abraão teve fé?
• Que indicações há de que a fé de Abraão amadureceu?
4. Leia Tiago 3:18-26.
• Há uma contradição entre o que Paulo e Tiago falam sobre a justificação?
• Em qual sentido Abraão foi justificado pelas obras?
5. Comece uma lista de promessas que se encontram na Palavra e comece a orar para
crer nelas.
Exercícios e perguntas:
1. Leia Lucas 22:39-24:53 com o pensamento que Ele fez isso por você, constantemente
agradecendo ao Senhor por ter feito isso.
2. Compartilhe estes versículos com duas pessoas.
Exercícios e perguntas:
1. Conforme esse versículo, quais são os benefícios que temos através da nossa
justificação pela fé?
2. O que significa "esta graça na qual estamos firmes"?
3. Leia Tiago 1:2-4. Quais são os benefícios do sofrimento?
4. Peça a Deus por sabedoria para encarar o sofrimento conforme esses versículos
descrevem.
4. Alegria (Rm 5:2-5): - Exultação, mesma palavra de 3:27 para 'jactância', mas aqui
o alvo é Deus e causa júbilo.
Esperança
Perseverança
Por que temos esta esperança?
Semente 23 (Rm 5:6-11): Fomos justificados por amor imerecido. É fácil amar as
pessoas que são como nós e que fazem o bem para nós, pelo menos nos respeitando. Mas
o sacrifício de Cristo era uma demonstração do Seu amor para conosco, claramente
imerecido. Éramos mais do que indiferentes, pois éramos inimigos de Deus. Normalmente,
quando há uma quebra de relacionamento, a pessoa ofendida precisa tomar a iniciativa de
se reconciliar com quem foi ofendida. Nesse caso, Deus, o ofendido, tomou a iniciativa, se
tornando homem para nos reconciliar com Ele. Isso é amor e o motivo da nossa adoração.
Exercícios e perguntas:
1. Leia 2 Rs 6:8-23.
• O que o rei queria fazer com os seus inimigos?
• O que Eliseu fez com os inimigos?
• Por que os inimigos nunca mais atacaram Israel?
2. Esse trecho apresenta dois outros aspectos do sacrifício de Cristo: Amor e
reconciliação. Qual é o relacionamento entre esses dois princípios?
3. Agradeça a Deus por esse amor, usando os versículos desse trecho de Romanos.
4. Pense numa pessoa que não merece seu amor por causa de alguma ofensa. Faça um
ato de amor para com aquela pessoa, manifestando assim o amor que Deus lhe
estendeu.
7. Adoração (Rm 5:11): Nossa alegria é expressa numa adoração eterna através de
Jesus Cristo, que nos reconciliou.
a. Exultamos na esperança da futura glória (v.3).
b. Exultamos nas tribulações (porque estamos firmes no Seu amor e no nosso
futuro).
c. Exultamos em Deus.
Semente 24 (Rm 5:12-14): Todos herdaram o estado de pecado de Adão, mesmo que
não tivesse a lei para definir o pecado. Antes de fazer qualquer coisa, já éramos
pecadores por causa da transgressão de Adão, que nos fez escravos do pecado. A Lei
não existia antes de Moisés para definir com precisão as ações pecaminosas, mas o estado
do pecado existia. A morte é a conseqüência do pecado no mundo e evidência da sua
presença. O fato de que as pessoas morreram antes de Moisés é evidência de que todos
herdaram o estado pecaminoso de Adão, mesmo que não tivessem a Lei. Nossas ações
eram uma conseqüência do nosso estado. É essencial que reconheçamos nosso estado
para sermos transformados por Jesus.
32
Exercícios e perguntas:
1. Leia João 11. Jesus chorou por causa da conseqüência do pecado: a morte do Seu
amigo. Pense no amor que levou Jesus a agir para tirar este sofrimento que as irmãs
experimentaram por causa da separação.
2. Leia 1 Co 15:50-58. Agradeça a Deus pela vitória sobre a morte.
3. Passe 15 minutos andando num cemitério.
• Considere que todos estes corpos estão lá por causa de Adão.
• Pense nos sofrimentos dos amigos e parentes dos que morreram.
• Examine as datas. Não faz diferença agora se viveram 1 ano ou 90. De qualquer
jeito, já estão mortos e a maioria esquecidos.
• Pense na sua mortalidade e avalie sua vida à luz da eternidade.
Se morte é o resultado de uma natureza pecaminosa, e todos morreram entre Adão e Moisés,
podemos concluir que todos pecaram através de Adão. Mesmo que não tivesse a Lei para os
"cobrar", o pecado existia. A morte não vem de atos pecaminosos, mas de uma natureza
pecaminosa.
Exercícios e perguntas:
1. Faça duas colunas num papel: Um para Adão e o outro para Cristo. Usando esse
trecho, faça uma comparação entre os dois. Pode usar outros trechos se quiser.
2. Passe um tempo com o seu parceiro, compartilhando o que têm aprendido sobre amor e
graça neste capítulo. Adorem a Deus e O agradeçam pelas coisas que compartilharam.
d. Resumo (v.18-19):
Um homem (Adão) transgrediu e desobedeceu (recusou a dar ouvidos) uma só vez ---> todos
foram constituídos pecadores ----> condenação universal.
Um homem (Cristo) fez um só ato de justiça e obedeceu ---> os eleitos foram justificados e
serão constituídos justos ----> vida.
Semente 26 (Rm 5:20-21): A lei foi dada, não para justificar, mas para mostrar a
necessidade da graça. A lei não veio para salvar, mas para destacar o pecado. A lei
aumentou a culpa do homem porque definiu com mais precisão o que eram os atos
pecaminosos, deixando-o mais responsável perante Deus. A lei também aumentou o
pecado por estimular a rebeldia característica da carne (veja capítulo 7). Mesmo que o
pecado seja grande, a graça de Deus é sempre maior. Por isso, não há pecado que não
possa ser perdoado pela graça de Deus. Uma tentativa para ser justo pela lei e não pela
graça só aumenta o pecado e a culpa. Precisamos descansar na Sua graça.
34
Exercícios e perguntas:
1. Como a lei aumenta o pecado?
2. Leia 1 Timóteo 1:12-17.
• Por que Paulo se considerou o principal dos pecadores?
• Por que Deus o salvou (v.16)?
• Por que ele terminou o trecho com um louvor?
• Use seu louvor para agradecer a Deus pela sua salvação.
(iii) Resultado: A graça não somente foi igual à condenação, mas dominou.
1. Resultado: A graça reina nas nossas vidas.
a. Resultado: A vida eterna.
Semente 27 (Rm 6:1-5): Fé em Cristo é uma identificação pessoal com Sua morte,
sepultamento e ressurreição. Paulo mencionou o argumento que alguns usavam que o
pecado nas nossas vidas é uma oportunidade para Deus demonstrar a riqueza da Sua
graça, tolerando e perdoando nossas ofensas. Ele começou a corrigir o erro desse
pensamento, mostrando o que, de fato, aconteceu quando fomos justificados. Ele deixou
claro que fé não era apenas uma afirmação do fato de que Cristo morreu por nós na cruz e
ressuscitou, mas que a Sua morte e ressurreição se tornaram nossa experiência. Em fé,
nós, pessoalmente, nos identificamos com Sua morte e ressurreição, acabando com o
nosso velho homem e gerando um novo. Isso afeta como nós entendemos nossa salvação.
Precisamos compreender e crer em nossa nova posição para viver sua realidade.
Exercícios e perguntas:
1. Pergunte a cinco pessoas convertidas se o velho homem já morreu ou se precisa
crucificá-lo cada dia.
2. Por que é impossível para uma pessoa convertida continuar a viver escravizada pelo
pecado?
3. Por que é importante sabermos sobre o fato de que morremos com Jesus? Há cristãos
que não sabem disso? Se a pessoa não sabe disso, como viveria?
4. Ore pela compreensão e aplicação desta verdade na sua vida.
35
a. O antagonista (v.1,2):
• Conclusão errada: Vamos continuar no hábito de pecar para que a graça
seja manifestada (Rm 3:8; Gl 5:13; Jd 4). Antinominalismo
• A Resposta: De jeito nenhum! É impossível para alguém que morreu com
respeito ao pecado, continuar a conduzir sua vida assim.
Semente 28 (Rm 6:6-7): Uma identificação com Cristo leva à morte do velho homem,
como resultado, a libertação da escravidão do pecado. Paulo também mostrou a
impossibilidade de viver escravizado pelo pecado por causa da morte do velho homem. É
impossível para um cristão verdadeiro viver escravizado pelo pecado porque o velho
homem, que era escravizado pelo pecado, foi crucificado junto com Cristo. O novo homem
não tem essa obrigação. A influencia do pecado permanece, mas não tem a mesma força
que teve antes porque somos novas criaturas. Entender que não somos escravos do
pecado nos leva a viver a liberdade de uma vida santa.
Exercícios e perguntas:
1. Qual o relacionamento entre a ressurreição do novo homem, o novo nascimento, a
regeneração e a presença do Espírito Santo nas nossas vidas?
2. Por que esse trecho não está descrevendo o batismo em água?
3. Explique esses primeiros sete versículos para uma das pessoas que entrevistou.
4. Continue orando pela compreensão desse trecho. Leia cada dia todo este capítulo com
atitude de oração. Ore pela compreensão do seu parceiro.
Semente 29 (Rm 6:8-11): Uma identificação com a morte de Cristo libera do domínio
da morte. Há uma ligação forte entre o pecado e a morte. Uma libertação do pecado
implica que fomos liberados da ameaça da morte. Há um fim na morte de uma pessoa que
morre nos seus pecados. Não há esperança. Mas quando uma pessoa conhece a Cristo,
a morte física é uma libertação, não um final. Isso nos traz paz.
Exercícios e perguntas:
1. Qual impacto teria se considerássemos nossas vidas mortas para o pecado?
2. Leia Hebreus 2:14-15.
• Quando a pessoa não conhece Jesus, quem aproveita o temor da morte?
• Por que a pessoa estava sujeita à escravidão aos seus temores?
• Por que Cristo se tornou carne?
3. Reúna-se com seu parceiro para uma conversa mais profunda:
• Quais barreiras existem na sua vida impedindo mais intimidade com Deus?
• Quais pecados você está tendo dificuldade em vencer?
• Faça uma revisão dos trechos, esclarecendo dúvidas e compartilhando como
estas verdades têm afetado sua vida.
• Qual o relacionamento entre estas verdades e a vitória sobre seus pecados e
barreiras?
PECADO JUSTIÇA
MORTE VIDA
A CARNE O ESPÍRITO SANTO
A LEI GRAÇA
Resumo:
Semente 30 (Rm 6:12-14): Fomos libertados para poder servir a Deus com nossos
corpos. O maior ato de adoração é oferecer nossos corpos a Deus para Seu uso (Rm
12:1-2). Mesmo que "a carne" esteja ligada aos nossos corpos físicos, eles não são maus
em si mesmos. Se fossem maus, não poderíamos oferecê-los a Ele como um instrumento
para fazer o bem. Quando sabemos que o velho homem morreu e o novo homem
ressuscitou e consideramos nossas vidas mortas para o pecado, temos a liberdade de
oferecer nossos corpos a Ele e parar de, passivamente, oferecê-los para o mau. Oferecer
nossos corpos a Ele é um ato de adoração.
Exercícios e perguntas:
1. É possível permitir que o pecado reine nas nossas vidas e obedecer aos seus desejos?
2. Em oração, ofereça cada parte do seu corpo a Deus como instrumento de justiça:
• Eu ofereço minha mente como instrumento de justiça para pensar...
• Eu ofereço meus olhos como instrumentos de justiça para ver...
• Eu ofereço minha boca... etc.
b. Pare de oferecer seu corpo para o pecado (v.13): - Apresentar como oferta
ou colocar a disposição de alguém.
• Instrumentos: ferramentas para o benefício do pecado.
Semente 31 (Rm 6:15-19): A libertação do pecado nos leva a ser servos de Jesus
Cristo. Todo mundo é um escravo de algo. Pode ser de comida, de sexo, de bebida, de
drogas, de dinheiro, do seu trabalho, da religião, etc. Cristo veio para nos livrar de tudo.
Esta liberdade não é uma liberdade para fazer o que NÓS queremos. Se fosse assim,
estaríamos sendo ainda escravos dos nossos próprios desejos. Ela é uma liberdade para
servir a Deus. Era impossível servir a Deus, mas agora fomos liberados para servi-lo com
alegria. A parte chave desse trecho é que agora estamos obedecendo "de coração" (v.17)
porque queremos obedecer a Jesus no íntimo. Esta obediência vem do interior da pessoa
por amor do seu Mestre em vez de uma forçada do exterior, imposta por um mestre cruel.
Há liberdade e alegria neste serviço a Jesus.
Exercícios e perguntas:
1. Em quais áreas podemos ver pessoas escravizadas?
2. Leia Mateus 11:28-30; 9:36; 23:1-4; At 15:7-11; Gl 4:8-10.
• Como a religião pode ser um peso?
• Como a religião pode escravizar?
• Qual é a diferença entre dedicação a Deus e escravidão?
3. Peça que Deus lhe dê a liberdade de servi-lo com dedicação total.
1. O antagonista (Rm 6:15): Se a Lei não tem poder sobre nós, poderemos fazer o
que quisermos?
a. Sob a lei: A condenação.
b. Sob a graça: o poder da redenção.
Semente 32 (Rm 6:20-23): Houve uma mudança radical no momento em que cremos
em Jesus. Algumas pessoas têm a impressão de que o caminho do mundo é mais
divertido e que os caminhos do Senhor são chatos. Elas acham que, quando novas,
deveriam curtir os prazeres deste mundo e, quando não tiverem mais vigor, se
arrependerem e seguirem ao Senhor. Na realidade, seguir o Senhor é o caminho que dá
mais alegria e satisfação. É ridículo pensar que satisfazer nossos próprios desejos é o
caminho para alegria. Agora, nós achamos nossa realização na nossa intimidade com
Deus. Paulo nos leva a refletir sobre nosso passado e reconhecer que não era bom em
comparação como que temos agora em Cristo. Isto é liberdade verdadeira e motivo para
adoração.
Exercícios e perguntas:
1. Quais foram os resultados da vida passada?
2. Quais são os resultados da nossa vida com Cristo?
3. Por que Paulo contrastou salário e dom gratuito em versículo 23?
4. Leia todo este capítulo, pedindo que seja implantado na sua vida.
5. Compartilhe com seu parceiro sobre a escravidão do passado e da liberdade do
presente. Ore um pelo outro.
• Escravos do pecado.
• Sem um relacionamento com justiça – Inabilidade de fazer o que é justo.
• Uma vida sem qualquer proveito.
• Fizemos coisas que agora nos envergonham.
• Morte.
Semente 33 (Rm 7:1-3): Quando há morte, a pessoa fica livre da lei sem anulá-la ou
se rebelar contra ela. Uma das criticas dos judeus é que os cristãos estavam vivendo fora
a Lei. Jesus deixou bem claro que não veio para acabar com a lei, mas para a cumprir (Mt
5:17). Paulo comparou a lei acerca do casamento com nosso relacionamento com a Lei.
Enquanto o marido está vivo, a lei pode ser aplicada a ele. Quando ele morre, a lei não é
eliminada ou quebrada. Ela simplesmente não se aplica mais à mulher. Por causa de uma
morte, a situação da mulher mudou em relação à lei. Quando morremos com Cristo, nosso
estado perante a lei mudou também. Agora estamos livres da lei porque estamos livres do
pecado. Devemos viver esta liberdade.
Exercícios e perguntas:
1. Como uma pessoa pode ficar livre da lei do seu país?
2. Como uma pessoa pode ficar livre da lei de Deus?
3. Leia Gálatas 4:21-31.
1. O princípio: Qualquer lei tem autoridade sobre a vida de alguém enquanto ele
vive (Rm 7:1).
a. Domínio: como escravo.
b. Os que têm conhecimento de leis em geral.
Semente 34 (Rm 7:4-6): Quando o velho homem morre com Cristo, a pessoa fica
livre da lei para servir a Deus com liberdade. Todas as pessoas nascem debaixo da Lei
de Deus. Quando uma pessoa se converte, a Lei não é eliminada, mas a morte do velho
homem mudou nosso estado com respeito à lei. O mesmo princípio da viúva se aplica às
nossas vidas. Quando nosso velho homem morreu com Cristo, a lei já não se aplica mais
ao novo homem. Não foi eliminada, apenas se tornou irrelevante a nossa nova vida. Nesse
trecho, Paulo focalizou o fruto de uma vida debaixo da lei e de uma vida livre da lei. A
verdadeira liberdade vem quando se aprende a andar guiado pelo Espírito Santo.
Exercícios e perguntas:
1. Quais as diferenças entre o fruto de uma pessoa que está debaixo da lei e outra livre da
lei?
2. Leia 1 Tm 1:8-11. A quem a lei deve ser aplicada?
3. Com quem estamos casados agora?
4. O que significa servir "na caducidade da letra?" O que é "a letra"?
5. Leia 2 Co 3:6. O que significa servir “em novidade de espírito”?
41
b. Resultado:
• Nova autoridade: Jesus.
• Fruto.
c. Antes (v.5):
• Segundo a carne (lit. Na carne).
• Paixões estimuladas pela Lei que resultaram em morte. (energeo - de
"energia", colocar em efeito). Tempo imperfeito.
d. Agora:
• Libertação da escravidão da lei (código).
• Libertação para servir no poder do Espírito.
Semente 35 (Rm 7:7-14): O problema não está com a lei, mas com a carne (a fonte
de nosso pecado). Parece que Paulo estava criticando a lei por causa do fato de que não
pode nos salvar nem produzir santidade. Ele deixa bem claro que o problema não está
com a lei, mas com o homem e com o pecado que habita nele. Em vez de controlar o
pecado, a lei acaba estimulando a desobediência. A Lei não cria o pecado nem é
pecaminosa, mas manifesta sua presença. É impossível vencermos a carne por tentarmos
viver conforme a Lei pelo nosso próprio desempenho.
Exercícios e perguntas:
1. Como é que a lei estimula o pecado?
2. Por que Paulo escolheu a cobiça para usar como exemplo?
A Lei existe "a fim de que, através do mandamento, o pecado possa ser demonstrado como é:
Completamente pecaminoso."
Semente 36 (Rm 7:15-25): Há uma frustração quando tentamos viver a vida cristã
pela obediência à Lei. Esse trecho descreve a vida de um verdadeiro cristão. Alguns,
porém, ficam frustrados porque estão tentando viver a vida cristã sem o benefício do novo
nascimento. Outros vivem derrotados porque, em vez de aprenderem a andar pelo Espírito,
conforme sua nova posição, estão focalizando a lei e tentando vencer o pecado na sua
própria força. Focalizar a sua mente na lei acaba estimulando a carne. Precisamos fixar
nossas mentes na presença de Deus para viver uma vida que agrade a Ele.
Exercícios e perguntas:
1. O que é a carne?
2. Por que por mais que tentemos obedecer à lei, acabamos pecando mais?
3. Passe um tempo com seu parceiro compartilhando como sua luta contra pecado é
semelhante à que Paulo descreveu. Ore um pelo outro pela compreensão da vitória em
Cristo.
Semente 37 (Rm 8:1-4): A verdadeira liberdade do pecado vem por se andar pelo
Espírito e não pela obediência à lei na nossa força. No fim do último capítulo, Paulo
clamou por alguém que poderia libertá-lo da carne. Ele expressou sua frustração pela
incapacidade da lei de santificar sua vida. O problema não está com a lei, mas com a
carne. Paulo já demonstrou que estamos livres da escravidão do pecado, da lei e da
morte. Aqui ele afirmou que estamos livres da escravidão da carne. Em vez do cristão
focalizar sua mente na lei, ele deveria focalizar no andar pelo Espírito. Quando ele vive
esta realidade, ele cumpre os princípios morais que a lei exige na força do Espírito, porque
eles são impressos no seu coração.
44
Exercícios e perguntas:
1. Paulo se condenou no último capítulo. Por que não há condenação para os que têm um
relacionamento com o Senhor?
2. Examine cada uso da "lei" nesse trecho. Em que sentidos diferentes são usados?
3. Como a morte de Cristo nos livrou da carne?
4. Leia Gálatas 5:13-26.
• O que significa "andar pelo Espírito"?
• Como nossa liberdade pode dar ocasião para a carne?
• Como podemos saber se estamos andando pelo Espírito?
5. Expresse a Deus seu desejo de aprender a andar pelo Espírito. Peça discernimento
para saber se está andando pela carne ou pelo Espírito.
Isto é um fato: Os que têm Cristo não são controlado pela carne, mas guiado pelo Espírito.
Exercícios e perguntas:
1. Qual é o problema com a visão da batalha entre as duas naturezas?
2. Sublinhe as palavras "carne" e "Espírito" neste trecho na sua Bíblia (João Ferreira).
3. Leia este trecho na Nova Versão Internacional (NVI). Repare as palavras "mente" e
"mentalidade".
4. Descreva a batalha entre a carne e o Espírito em relação a sua mente.
5. Compartilhe o que está aprendendo sobre esta batalha com uma outra pessoa.
6. Leia Romanos 7:15 até 8:11 e ore pedindo compreensão.
"As Escrituras negam que o intelecto, o coração ou a vontade do homem natural tem a
habilidade ou capacidade de pensar ou compreender as coisas de Deus. O homem natural
não é capaz de fazer, de começar, de desejar ou de concordar com qualquer coisa boa e reta
espiritual ou moralmente." Lenski.
46
Exercícios e perguntas:
1. Por que é importante saber que não temos obrigação de obedecer à carne?
2. Como podemos mortificar a carne pelo Espírito? Isso envolve disciplina?
3. Como é que o Espírito Santo testifica com os nossos espíritos?
4. Reúna com seu parceiro para compartilhar e orar sobre o que vocês estão aprendendo
sobre o andar pelo Espírito.
Semente 40 (Rm 8:18): O sofrimento que passamos nas nossas vidas é pouco em
comparação à glória que receberemos. Mesmo sendo habitados pelo Espírito e livres da
carne, do pecado, da lei e da morte, estamos ainda vivendo neste mundo. Não somente
somos tentados, mas também sofremos as conseqüências do pecado nas nossas vidas.
Paulo colocou um princípio muito importante nesse versículo: Quando focalizamos a
eternidade, temos uma outra visão das dificuldades que passamos nesta vida. Quando
focalizamos as nossas dificuldades, temos uma perspectiva carnal e reclamamos. A
esperança da vida eterna nos leva a viver vidas santas.
Exercícios e perguntas:
1. Leia 2 Co 4:16-18.
• Como Paulo descreveu as dificuldades do presente nesses dois trechos?
• Por que não ficamos desanimados com as dificuldades?
2. Pense numa situação que era muito difícil para você quando era adolescente.
• Como você se sentiu durante a dificuldade?
• Qual é a sua atitude na dificuldade hoje? O que mudou?
• Com sua perspectiva de hoje, a situação foi muito grave?
• Como você olhará os problemas de hoje quando estiver na presença do Pai?
3. Peça a Deus uma visão eterna das suas circunstâncias terrenas.
Semente 41 (Rm 8:19-22): Toda criação está sofrendo, mas com esperança. Quando
vemos a natureza hoje, nos maravilhamos com a sua beleza. Ela foi criada para refletir a
glória de Deus, mas, hoje, não está demonstrando a plenitude desta glória por causa da
queda. Paulo personificou a criação descrevendo-a gemendo, esperando pela restauração
da sua glória original quando os cristãos estiverem glorificados. A criação foi sujeita a esta
vaidade até a segunda vinda de Cristo. Mesmo assim, ela é motivo de adoração a Deus.
Exercícios e perguntas:
1. Em que aspectos podemos ver o caráter de Deus na criação?
2. Em que aspectos podemos ver as conseqüências da queda?
3. Por que criação está esperando a segunda vinda de Cristo? O que acontecerá?
4. Passe um tempo contemplando um aspecto da criação (as nuvens, as estrelas, um rio,
os pássaros, etc.). adore a Deus pela beleza, pensando que isso é uma demonstração
imperfeita do seu caráter e imaginando como era.
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O mundo não está na condição em que Deus o criou. O pecado de Adão levou o mundo a
cair num estado de decadência (corrupção, morte, apodrecimento, etc.). Paulo personificou a
natureza como que esperando uma restauração ao seu estado original quando vier o milênio.
Semente 42 (Rm 8:23-27): Nós que temos o Espírito Santo estamos sofrendo, mas
com esperança. O que o Espírito Santo faz nas nossas vidas é apenas as primícias do
que Deus fará quando estamos na Sua presença. Temos esta esperança porque sabemos
que não temos recebido tudo ainda. O que aguardamos é a libertação total das influências
do pecado, tanto dos sofrimentos quanto das tentações. Por isso, gememos, e o Espírito
Santo geme no nosso íntimo, esperando nossa restauração. Nossa esperança nesta
restauração total nos ajuda viver em paz acima das circunstâncias.
Exercícios e perguntas:
1. O que significa 'esperança'? Qual é a nossa esperança?
2. Quando nós teremos liberdade total da influência do pecado?
3. Por que é importante depender do Espírito Santo nas nossas orações? Como isso
funciona?
4. Passe um tempo em oração sobre sua condição, permitindo que o Espírito Santo dirija
seu gemer.
Semente 43 (Rm 8:28-30): Sofremos com paciência porque sabemos do Seu plano
eterno para nossas vidas: predestinados para sermos conforme à imagem de Cristo.
Nem tudo o que passamos é para o "bem" em termos do conforto ou felicidade pessoal.
Tudo, porém, contribuirá para o alvo maior que Deus tem para as nossas vidas: ser como
Jesus. Ele veio ao mundo para restaurar à Sua imagem nas nossas vidas. Ele escolheu
as pessoas, não somente para salvação, mas para serem conformados à Sua imagem. As
vitórias, as derrotas, as felicidades, as tristezas e os sofrimentos, todos acontecem para
este fim. Quando temos esta perspectiva, suportamos tudo com paciência e alegria.
Exercícios e perguntas:
1. Conforme esses versículos, qual o progresso do plano de Deus para a vida dos Seus
eleitos?
2. Leia 2 Co 1:3-11. Como as circunstâncias da vida de Paulo contribuíram para seu
progresso espiritual.
3. Reflita sobre sua vida:
• Quais foram os momentos mais difíceis da sua vida?
• Como Deus usou essas circunstâncias para seu progresso espiritual?
• Agradeça a Deus pelo Seu plano soberano na sua vida.
4. Converse com seu parceiro sobre o que aprendeu sobre a sua vida. Agradeçam a Deus
juntos.
a. Santificação (v.28):
• Sabemos – Conhecimento total.
• Cooperar – Sunergeo - Trabalhar juntos .
• Todas as coisas – Sofrimentos, pecados, vitórias, etc.
• Os que amam a Deus – Os salvos.
• Os chamados – Chamado eficaz.
• Seu propósito – Ser como Cristo (v.29).
Deus permite todas as circunstâncias da nossa vida para a formação do nosso caráter.
50
b. Eleição (v.29):
• Conheceu de antemão – Predeterminou para ter um relacionamento com
Deus.
Semente 44 (Rm 8:31-39): Temos esperança porque sabemos que a nossa posição
está segura. Em conclusão, Paulo mostrou a segurança da nossa posição para que as
pessoas não desanimem quando enfrentarem dificuldades. Ele fez uma série de perguntas
para nos dar a perspectiva eterna, cada pergunta mais forte que a outra: Quem será contra
nós? Quem nos acusará? Quem nos condenará? Quem nos separará do amor que Deus
tem para conosco? A resposta é que muitos podem tentar nos derrubar, mas, porque
nossa posição está segura em Cristo, nada nos atinge sem Sua permissão. Isto nos dá
perseverança e alegria durante as dificuldades.
Exercícios e perguntas:
1. Leia Atos 7:54-60. Como Estêvão vivia a realidade desses versículos?
2. Leia 2 Timóteo 4:6-18. Como Paulo vivia a realidade desse trecho?
3. Peça a Deus uma perspectiva eterna da sua vida.
Observação: Cada uma dessas situações é mais séria do que a outra: contrapor, acusar,
condenar e separar do amor de Cristo.
• Anjos – Mensageiros.
• Principados – demônios.
• Eventos presentes.
• Eventos futuros – Coisas destinadas a acontecer.
• Poderes.
A. Introdução: Paulo tratou nos primeiros oito capítulos da essência do plano de Deus
em termos de justificação e santificação. Ele demonstrou que a salvação através de
Jesus era a mesma salvação pela graça, mediante a fé, que salvou Abraão. Ele
também demonstrou que os que foram regenerados têm uma capacidade de obedecer
aos princípios da Lei através de Jesus Cristo. Agora, Paulo enfrentará a questão da
rejeição dos judeus. Algumas pessoas acusaram Paulo de ser contra os judeus. Se
Jesus é o Messias e Deus prometeu salvação para os judeus como Seu povo
escolhido, porque a maioria deles está rejeitando Jesus? Deus rejeitou Israel?
Exercícios e perguntas:
1. Que cerimônias e rituais do A.T. deveriam ter deixado os judeus preparados para
reconhecerem a Jesus?
2. Que profecias e eventos do A.T. deveriam ter deixado os judeus preparados para
reconhecerem a Jesus?
3. O que Deus preparou em sua vida para que você se voltasse para o seu Salvador?
4. Agradeça a Deus por tal preparação e por ter aberto seus olhos.
Paulo não estava contra os judeus. Pelo contrário, ele faria qualquer sacrifício para ver os
judeus salvos. Ele confirmou as vantagens de ser judeus, as quais deveriam tê-los preparado
Exercícios e perguntas:
1. Quantos filhos foram descendentes físicos de Abraão? Quantos foram escolhidos?
2. Leia Gênesis 25:19-34; 27:1-37. Onde está, na vida de Jacó, o merecimento para ser
escolhido? Por que Deus o escolheu?
3. Leia esse trecho de Romanos várias vezes, aplicando-o na sua vida. Agradeça a Deus
pela sua eleição imerecida.
PRINCÍPIO: A eleição nunca foi de um grupo, mas sempre foi individual. Muitos judeus
pensavam que, só por serem descendentes de Abraão, a salvação era automática.
Semente 47 (Rm 9:14-15): Deus é justo ao escolher uns e endurecer outros. Uma
das críticas à doutrina da eleição é que é injusto Deus ao escolher uns e rejeitar outros. Se
a salvação é baseada em quaisquer outras condições além da escolha de Deus, há um ato
de mérito. Até a fé poderia ser um ato de mérito se não fosse uma obra de Deus na vida
dos Seus eleitos. Paulo demonstrou o propósito e soberania de Deus na eleição usando a
vida de Faraó. Deus foi glorificado pela rejeição dele, como também está sendo glorificado
pela rejeição dos judeus. O caráter de Deus é manifesto em tudo. Isso só nos deixa
humildes, reconhecendo que a nossa salvação veio de Deus.
Exercícios e perguntas:
1. Usando uma chave bíblica, conte quantas vezes fala que Deus endureceu o coração de
Faraó e quantas vezes ele mesmo foi o responsável.
2. Quem foi responsável pelo endurecimento do seu coração?
3. Como Deus foi glorificado na vida de Faraó?
4. Explique esse trecho para alguém.
5. Ore pela compreensão desse trecho.
a. A conclusão (v.14): Isaque foi escolhido e não Ismael, Jacó foi escolhido e
não Esaú, independentemente de suas obras ou de sua pessoa, puramente
baseado na graça de Deus.
(i) O homem ímpio não tem livre arbítrio. Ele é escravo do pecado e está
morto espiritualmente.
(ii) O desejo de Deus de que todos sejam salvos aplica-se só aos eleitos.
O contexto de 2 Pd 3:9 indica que os ímpios serão julgados, mas Deus
está esperando que todos os eleitos sejam salvos para que esse
julgamento aconteça. O contexto de 1 Tm 2:4 é oração. Se estamos
orando pela salvação de alguém, estamos orando conforme o desejo de
Deus apesar da pessoa não ser eleita. Deus não tem prazer na
condenação do injusto.
56
• A salvação (v.16):
(i) Não depende da escolha ou da vontade humana (querer).
(ii) Não depende do esforço humano (correr).
(iii) Depende de Deus “ter misericórdia”.
Semente 48 (Rm 9:17-29): Sempre foi o plano de Deus escolher alguns judeus e
alguns gentios. Nossa perspectiva é limitada e muito focalizada no individual. A vontade
maior de Deus é de ser glorificado na Sua criação e no Seu plano. Deus não somente tem
o direito de escolher alguns e não outros, mas também ele faz isso conforme Seu plano
eterno. A incredulidade dos judeus não foi uma surpresa para Deus, mas isso, com a fé de
alguns gentios, sempre foi parte do plano eterno de Deus para manifestar Sua glória. A
evidência são as profecias do A.T. Mesmo que Deus eleja alguns, os que rejeitam são
responsáveis pela sua recusa. Nosso alvo na evangelização é descobrir essas pessoas nas
quais Deus está trabalhando.
Exercícios e perguntas:
1. Leia as profecias que Paulo citou em seu contexto. Paulo foi coerente com o contexto?
2. "O mesmo barro" (v.21) está se referindo a quem?
3. Usando os versículos 22-23, adore a Deus pela sua misericórdia, poder, longanimidade,
justiça, glória e soberania.
57
• A conclusão (v.18):
(i) Deus aplica misericórdia conforme Seu desejo.
(ii) Deus endurece (torna teimoso ou com a cerviz dura, sem
disponibilidade de se submeter) conforme Seu desjeo. Êxodo indica 11
vezes que Deus endureceu o coração (vontade) de Faraó, e 3 vezes,
Moisés falou que o próprio faraó endureceu seu coração. Esses trechos
indicam que Deus não escolheu Faraó para a salvação, mas Deus
estava sendo glorificado na vida de Faraó, e Faraó era responsável pela
sua rebeldia.
a. O Antagonista (v.19): Se a salvação vem pela eleição, Deus não tem o direito
de condenar o não eleito?
• Queixar – Condenar ou culpar alguém.
• Resistir – Opor-se ou colocar-se contra – tempo perfeito.
• Vontade – Boulema – aquilo que Deus determinou.
• O problema com esse argumento: as pessoas esquecem que a justiça iria
resultar na condenação de todos.
b. A resposta (v.20a):
• Quem és tu? - Você não tem nenhum direito de questionar a Deus. É
blasfêmia questionar o direito de Deus exercer Sua vontade soberana sobre
os homens.
c. A ilustração (v.20b-21):
• O vaso não tem o direito de questionar o oleiro (Is 29:16; 45:9; 64:8; Jr
18:3-16).
• O oleiro tem o direito de fazer dois tipos de vasos:
(i) Honra (Reconhecimento no juízo por ter feito a vontade de Deus).
(ii) Desonra – Desgraça, um destino de julgamento.
Hendrickson: “Deus, nosso Criador, tem o direito de eleger para vida eterna alguns do
mesmo grupo de seres humanos que, pela sua própria culpa se jogou no abismo de miséria, e
deixar outros no abismo de destruição”.
58
• Oséias 1:10: (v.26). O fato de Israel estar rejeitando a Deus hoje e dos
gentios estarem crendo, foi profetizado. Não estava fora do plano de Deus.
59
Exercícios e perguntas:
1. Por que as pessoas acham que poderiam ser salvas pelas obras?
2. Por que Jesus foi um tropeço para os Judeus?
3. Converse com seu parceiro sobre esse último capítulo:
• O que foi difícil de entender?
• O que foi difícil de aceitar? Há dificuldade em aceitar-se que a eleição é justa?
• Passem um tempo juntos agradecendo a Deus pelo Seu plano.
b. Os judeus (v.31): Buscaram, correram atrás da lei que podia levar a salvação.
• Não alcançaram o padrão da lei.
• Eles buscaram com suas próprias forças.
60
c. Resumo:
• Os judeus creram:
(i) Que eram salvos por ser parte do povo escolhido.
(ii) Na salvação pelas obras.
• A realidade:
(i) A eleição é individual e sem restrição nacional.
(ii) A salvação é pela fé.
Exercícios e perguntas:
1. Quais são algumas das coisas que pessoas acrescentam ao evangelho que o faz mais
complicado?
2. Esse trecho ensina que a salvação vem por uma decisão simples? Explique.
3. O que significa “invocar o nome do Senhor”?
Semente 51 (Rm 10:13-21): Antes de uma pessoa ser salva, ela precisa ouvir uma
apresentação viva do evangelho. O evangelho é poderoso quando chega através de um
mensageiro cuja vida sofreu o impacto do evangelho. Tanto a semente (a mensagem)
quanto o semeador (o mensageiro) são importantes. Deus manda mensageiros para
entregar Sua mensagem e, certamente, Ele os mandou para Israel. O problema não foi
com a semente nem com os semeadores, mas com o solo (os judeus). Isso deve nos
incentivar a viver vidas que reflitam a realidade do evangelho.
Exercícios e perguntas:
1. Por que a vida do mensageiro é importante?
2. De onde vem a fé?
3. Por que é importante proclamar a mensagem?
4. Ore que Deus envie mensageiros para o campo.
Semente 52 (Rm 11:1-6): Deus sempre teve um remanescente dos eleitos entre os
judeus, escolhidos pela Sua graça. Nem todos os judeus rejeitaram a Cristo, mas houve
uma minoria que O abraçou, incluindo Paulo. De fato, sempre foi a minoria dos judeus que
Deus reservou para Si mesmo. Ele citou o exemplo dos dias de Elias. Essa minoria, o
remanescente, incluía indivíduos que Deus tinha escolhido puramente pela Sua graça.
Nosso alvo na evangelização é encontrar as pessoas que fazem parte desse
“remanescente”.
Exercícios e perguntas:
1. Leia 1 Rs 19:1-18. Depois da sua grande vitória sobre os sacerdotes de Baal, Elias
esperava um avivamento em Israel. Quando Jezabel o ameaçou, ele fugiu e ficou
desanimado.
• Por que Elias desanimou? Como respondeu?
• Como Deus se manifestou a Elias?
• Deus sempre se manifesta de maneiras espetaculares?
2. Qual a ligação entre eleição e graça?
3. Agradeça a Deus por fazer parte do remanescente e pela Sua graça.
Semente 53 (Rm 11:7-16): Jesus ao ser rejeitado pela maioria dos judeus está de
acordo com o plano de Deus. Como todos não rejeitaram a Cristo, a condição de Israel
não é permanente. Deus profetizou que Israel iria rejeitar seu Salvador. O plano de Deus
era de endurecer Israel e salvar muitos gentios para despertar os judeus. Este plano não
somente será para o bem de Israel a longo prazo, mas também está beneficiando os
gentios até hoje. Podemos agradecer a Deus pela oportunidade de O conhecer.
Exercícios e perguntas:
1. Examine o contexto dos versículos que Paulo citou no seu contexto original.
2. Como esta rejeição é benéfica para os gentios?
3. Como contribuirá para a salvação dos judeus?
4. Se Paulo era um apóstolo para os gentios, como seu ministério poderia beneficiar os
judeus?
5. Ore pela salvação dos judeus.
• Israel busca (epizeteo) – (v.7) Uma busca intensa, mas não alcançou.
• Só os eleitos alcançaram.
• Os não eleitos foram endurecidos – Insensatos, cegos, sem percepção. As
provas:
(i) Isaías 29:10: (v.8). Deus deu, mas eles têm responsabilidade perante
Deus.
1. Espírito – Um estado de percepção; entorpecimento – tonto,
escuridão.
2. Olhos e ouvidos – instrumentos de percepção.
65
a. A pergunta (v.11):
• Tropeço – Skandalon.
• Cair – Ser destruído, sem chance de recuperação
• Não!
Semente 54 (Rm 11:17-24): O fato que nós fomos escolhidos nunca deve nos deixar
arrogantes, ingratos ou relaxados na vida cristã. A nova aliança foi feita com Israel, não
com os gentios. Alguns indivíduos foram cortados por causa da sua incredulidade. Isto
abriu uma oportunidade para os gentios serem salvos e fazerem parte do povo de Deus na
igreja. É importante lembrar que isto é um privilégio, e não porque somos melhores do que
os judeus ou outras pessoas. Os judeus foram cortados por causa da incredulidade. As
pessoas que estão na igreja que não crêem serão cortadas também. Elas não perderam
sua salvação, porque nunca a tiveram. Devemos nos humilhar perante Deus pelo privilégio
de sermos escolhidos, mas nunca acharmos que somos melhores dos que não crêem.
Exercícios e perguntas:
1. Quem são os ramos naturais? Os enxertados?
2. Esse trecho ensina que podemos perder nossa salvação? Explique.
3. Considerando a severidade e bondade do Senhor, há conflito nos Seus atributos?
Explique.
4. Converse com seu parceiro sobre a questão da segurança da salvação.
• Há uma possibilidade de uma pessoa verdadeiramente salva perder sua salvação?
• Há pessoas que têm uma segurança falsa? Quais? Como podemos evitar isso na
igreja?
• Qual deve ser a atitude de uma pessoa salva acerca da sua salvação?
• Peça a sabedoria de Deus nessa área.
Observação: Esse trecho está falando que ser membro de igreja não salva, como ser
cidadão de Israel nunca salvou. Os que nunca tiveram uma ligação com a raiz da oliveira, ou
seja, a fé de Abraão, serão eliminados. Não está em foco uma pessoa verdadeiramente salva
que perdeu sua salvação. Ele está descrevendo alguém que se identifica com o evangelho,
mas não manifestou a fé salvadora. Os gentios incrédulos, que somente professam fé, serão
cortados, como os judeus incrédulos que não fizeram parte do remanescente.
Observação: Esse trecho tem dois sentidos. Primeiro, os judeus que crêem podem ser
salvos agora. Segundo, como a próxima parte mostra, haverá uma restauração dos judeus na
tribulação.
Semente 55 (Rm 11:25-32): Deus é fiel e cumprirá Suas promessas aos judeus. Deus
escolheu os judeus como uma nação, mas não a todos os indivíduos. Quando Deus
promete algo ou escolhe alguém, Ele sempre cumpre o que declarou. Haverá um tempo
em que todos os indivíduos judeus serão salvos: no fim da tribulação, quando todos os
judeus incrédulos morrerão e só os remanescentes eleitos sobreviverão. Deus permitiu a
desobediência dos judeus, até aquele tempo, para poder derramar a riqueza da sua
misericórdia sobre Seus eleitos. Podemos confiar nas promessas de Deus.
Exercícios e perguntas:
1. Leia Apocalipse 14:1-5.
• Nesse ponto, todo Israel será salvo?
• Quem são os 144.000?
• Por que eles estão cantando?
2. Por que é importante saber que os dons e vocações de Deus são irrevogáveis? Quais
são as implicações?
3. Por que Deus permite a desobediência?
4. Agradeça-O pela Sua fidelidade a Suas promessas.
Exercícios e perguntas:
1. Faça uma revisão de todos os conceitos de Romanos. Louve a Deus usando esse
trecho.
2. Passe um tempo com seu parceiro louvando a Deus pelo Seu plano.
Exercícios e perguntas:
1. Leia 2 Co 3:13-18.
2. Como a adoração do A.T. é diferente daquela que praticamos agora?
3. Como a adoração transforma nossas vidas?
4. Ofereça sua vida a Deus agora, desejando que isto seja um estilo de vida daqui para
frente.
5. Compartilhe esse trecho com uma outra pessoa.
6. Da próxima vez que andar de ônibus, passe um tempo adorando com sua mente fixada
na Sua glória.
7. Fale com seu parceiro sobre uma vida de adoração.
B. Os usos dos dons na igreja (Rm 12:3-8): Para uma igreja funcionar como uma
comunidade, precisa da operação correta dos dons. Por isso, Paulo começou com um
discurso sobre adoração. “Porque” aponta para uma mudança de dedicação espiritual
para serviço espiritual.
Semente 58 (Rm 12:3-8): A adoração nos leva a usar nossos dons humildemente
para a edificação do corpo. Na Bíblia, a adoração sempre vem antes do serviço.
Quando estamos adorando a Deus primeiramente, nosso serviço é feito com a motivação
correta. Adoração produz humildade. Humildade produz serviço por meio de nossos dons
espirituais. Quando somos humildes, subordinamos nosso individualismo ao bem do corpo
de Cristo e usamos nossos dons em amor para edificá-lo.
Exercícios e perguntas:
1. Leia Efésios 4:11-14 e 1 Coríntios 12:12-31:
• Qual o propósito dos dons espirituais?
• Por que Deus deu uma variedade de dons para diversas pessoas?
• Por que Paulo usa a metáfora do corpo?
2. Pergunte a seu parceiro qual é seu dom (ou dons). Orem um pelo outro quanto ao uso
de seus dons para Sua glória.
3. Exercício dos dons (Rm 12:6-8): – Enfatizando de novo: Dons vêm da graça.
a. Profecia – (v.6). Depois da época dos apóstolos, ela perdeu sua função
revelatória. Significa proclamar. Hoje, é uma proclamação da revelação já
dada, com o propósito de chamar o povo de Deus à obediência. Deve ser feita
segundo sua compreensão, isto é, nosso entendimento da Palavra.
b. Ministério – (v.7). Diakonia – Ajuda prática. Qualquer serviço.
c. Ensinar – (Didaskon). Interpretar e apresentar as verdades das escrituras.
d. Exortação - (v.8). (Paraklesis). Aconselhar, confortar ou avisar.
e. Contribuição – Compartilhar com liberalidade para suprir as necessidades dos
outros.
f. Presidir – (Proistemi) – Ficar diante dos outros em liderança. Fazer com
diligência – entusiasmo e dedicação.
g. Misericórdia – Compaixão com os que têm necessidades. Com alegria e
graça.
71
Exercícios e perguntas:
1. Quais desses mandamentos são mais difíceis para você obedecer?
2. Se há um relacionamento que precisa ser consertado, comece a agir hoje.
3. Compartilhe suas respostas com seu parceiro e se ajude mutuamente a obedecer.
D. Obediência ao governo (Rm 13:1-7). Paulo escreveu essas instruções num contexto
de um governo que perseguia os servos de Deus.
Exercícios e perguntas:
1. Por que devemos nos submeter às autoridades? Por que não queremos? Como nós
nos justificamos?
2. Faça uma lista das autoridades que Deus colocou sobre sua vida, desde o presidente
até seus pais.
3. Ore por eles cada dia, por uma semana, agradecendo a Deus por eles.
a. O governo foi estabelecido por Deus (v.1): Tempo perfeito. Deus colocou
conforme a Sua soberania, todas as autoridades, mesmo sendo corruptas ou
injustas.
Exercícios e perguntas:
1. Leia Mateus 22:34-40 e Gálatas 5:13-16.
2. Leia o padrão de amor em 1 Co 13.
Semente 62 (Rm 13:11-14): O alvo da nossa vida é ser como Jesus. A chave desse
trecho é "revesti-vos do Senhor Jesus Cristo." Obedecer a Deus não acontece por
seguimos um código, mas por deixar o caráter de Cristo fluir na nossa vida. Esses avisos
são para avaliarmos nossa condição e começarmos a andar com Jesus.
Exercícios e perguntas:
1. Se já fomos salvos, por que Paulo descreveu nossa salvação como algo futuro?
2. Por que a analogia das trevas e da luz?
3. Ore por sua vida e de seu parceiro sobre o revestir-se de Jesus.
74
1. Digo isto – O que ele falou antes neste capítulo. Agora ele fala o motivo: vocês
sabem que agora é o momento de:
Semente 63 (Rm 14:1-4): Algumas pessoas não entendem sua liberdade em Cristo e
vivem vidas mais restritas. Esse trecho descreve o irmão mais fraco como aquele que dá
mais ênfase às coisas externas e vive menos a liberdade. Ele descreveu isso como "fraco",
mas isso não implica que o outro seja necessariamente mais maduro. A fraqueza pode ser
o resultado do passado da pessoa, que a leva a ter uma consciência mais sensível.
Quando estamos fortes na fé, entendemos nossa posição em Cristo a ponto de entender os
limites da nossa liberdade. Maturidade é aplicar esse entendimento em amor, sem levar o
irmão mais fraco pecar.
Exercícios e perguntas:
1. O que significa "débil na fé"?
2. Leia 1 Co 9:23-10:13. O que acontece quando alguém fica relaxado com sua liberdade
cristã?
3. Por quais razões as pessoas não poderiam viver sua liberdade em Cristo?
4. Se a pessoa salva vive uma vida mais restrita, quais são algumas das suas
motivações? (Há motivações corretas e incorretas).
75
Explicação: O círculo maior representa os limites da liberdade como definido pela lei moral.
PM (Pecado Moral) representa qualquer violação dos preceitos da lei. O círculo menor são as
restrições da consciência do irmão fraco. Os limites são definidos pelas tradições do passado
dele. PC (pecado contra a consciência), é qualquer ato contra a consciência mesmo estando
dentro do padrão de Deus. Mesmo não ferindo a Palavra, é pecado para aquela pessoa e
perante Deus. O irmão que conhece seus limites pode praticar tal ato sem violar sua
consciência e não estaria pecando. Porém, se a pessoa que conhece seus limites, induz a
outra a fazer algo contra a sua consciência, ela está levando a outra pecar.
Semente 64 (Rm 14:5-12): Não devemos condenar as pessoas que têm convicções
diferentes da nossa em assuntos não definidos biblicamente. Há certos assuntos que
são bem definidos biblicamente, mas outros não. Às vezes, a Bíblia nos dá princípios em
vez de mandamentos específicos. Deus nos deu princípios porque sabia que haveria
diferentes aplicações dos mesmos princípios, dependendo da cultura e situação de cada
um. Temos a tendência de condenar as pessoas que não aplicam os princípios como nós.
Paulo ensinou que não devemos fazer isso. Vivermos de acordo com princípios é mais
difícil do que seguirmos regras, porque requer que nós vivamos em comunhão com Deus
constantemente. Regras podem ser seguidas mecanicamente.
Exercícios e perguntas:
1. Jesus ordenou que não julgássemos (Mt 7:1-2), mas Paulo mandou que julgássemos (1
Co 5:12-6:4). Quando devemos julgar e quando não devemos?
2. Qual a sua atitude para com aqueles que vivem de modo mais livres do que você? E
para com os que vivem de modo mais restritos do que você?
3. Leia 1 Co 9:1-22. Como nossa liberdade pode interferir em nossa habilidade de pregar o
evangelho?
4. Por que julgamos as pessoas que aplicam princípios diferentemente do que nós?
5. Avalie sua vida à luz disso. Está julgando alguém? Confesse isso a Deus agora.
Semente 65 (Rm 14:13-23): Devemos usar nossa liberdade para edificar os outros e
não para os destruir. Escandalizar não significa “chocar”, mas fazer alguém tropeçar no
seu andar com Cristo. Paulo incentivou as pessoas a “abrir mão” das suas liberdades para
o bem dos outros. Quando estamos decidindo se devemos aplicar nossa liberdade,
devemos perguntar se nossas ações procedem da fé e do amor. Se não procederem, é
pecado, mesmo que a Bíblia não condene tal ação. Devemos “abrir mão” dos nossos
direitos em amor.
Exercícios e perguntas:
1. Leia 1 Co 9. Qual era a atitude de Paulo sobre a sua liberdade?
2. O que significa o versículo 17?
3. Como nossas ações podem fazer com que uma pessoa tropece?
4. Como podemos usar nossa liberdade para edificar os outros?
5. Ore por amor e sabedoria para aplicar sua liberdade corretamente.
• Não julgue.
• Determine não colocar:
(i) Tropeço – Ocasião para uma ofensa.
(ii) Escândalo – Uma ação que é uma violação da consciência.
Semente 66 (Rm 15:1-13): Cristo é o nosso modelo de como tratar as pessoas com
convicções diferentes das nossas. Quando as pessoas falam dos seus direitos e
liberdades, elas querem explorá-los para o próprio benefício. Cristo é o nosso modelo por
não considerar Seus direitos, mas “abrir mão” deles por nós. É provável que a questão da
liberdade foi tratada nesse trecho por causa das atitudes dos judeus e gentios dentro da
mesma igreja. Por isso, Paulo falou mais sobre a aceitação dos gentios pelos judeus.
Devemos estar prontos para “abrir mão” das nossas liberdades em consideração aos
outros.
79
Exercícios e perguntas:
1. Dê alguns exemplos de como Cristo vivia para o benefício dos outros e não para
agradar a si mesmo.
2. Por que Ele descreveu Deus como "o Deus de paciência" (v.5) e "o Deus da
esperança".
3. Converse com seu parceiro sobre a questão da liberdade cristã:
• Em que áreas você tem uma tendência de julgar os outros?
• Que áreas você deve “abrir mão” para o benefício do irmão?
• Como você pode aplicar sua liberdade com fé e amor.
• Ore um pelo outro.
• A conclusão (v.7):
(i) Acolher – Aceitar no grupo (14:1).
(ii) Cristo nos aceitou.
(iii) O propósito: A glória de Deus.
Observação: Jesus serviu os judeus, cumprindo as promessas que Deus fez para eles.
Jesus serviu os gentios, mostrando Sua misericórdia. Não há motivo para os judeus
desprezarem os gentios, porque Deus os escolheu para cumprir o Seu propósito. Os gentios
não podem desprezar os judeus, porque foi através deles que foram salvos.
• Benção (v.13):
(i) O agente: O Deus de esperança.
(ii) A benção: Ser cheio de:
1. Alegria,
2. Paz,
3. Fé,
4. Esperança.
(iii) A fonte: O Espírito Santo.
Exercícios e perguntas:
1. O que indicava que o ministério de Paulo foi o fruto da sua adoração?
2. Por que Paulo queria pregar onde Cristo era desconhecido? Isso deveria ser o
ministério de todos?
81
b. O estilo da carta:
• Ousada – Sobre alguns assuntos.
• Lembrar.
• Fruto da graça na sua vida – Graça que deu apostolado a ele e deu
autoridade para falar com eles com tanta ousadia.
Semente 68: (Rm 15:22-33): Um missionário passa sua visão às igrejas e depende
das orações e o apoio dos cristãos. Um dos motivos de Paulo de querer ir a Roma era
porque queria que eles participassem no seu ministério. Paulo queria passar sua visão do
campo (Espanha), receber ajuda financeira e as orações das pessoas para o seu ministério.
Devemos ter uma visão das necessidade espirituais do mundo e estar prontos para
participar.
82
Exercícios e perguntas:
1. Por que Paulo queria visitá-los (Pense no Capítulo 1 também)?
2. Escolha um missionário para que "luteis" juntamente com ele no ministério. Ore por ele
por uma semana.
b. O tipo de oração:
• Juntos – Uma identificação com o ministério de Paulo.
• Luteis – Agonizo. Lutando e sofrendo junto com Paulo.
2. Febe:
a. Nome que significa brilhante, radiante.
b. Ela levou a carta para Roma.
c. Ela era “serva” (diaconisa) na sua igreja.
d. Cencréia – A cidade no litoral perto de Corinto.
11. Narciso (v.11) (Nome latino) – Houve um Narciso que foi o secretário do
imperador Cláudio. Ele, não é saudado aqui, foi executado por Nero.
12. Trifena e Trifosa (v.12) (Nomes latinos) – Irmãs gêmeas. Fiéis na obra do
Senhor.
13. Pérside (v.12) “Mulher persa”. Talvez mais velha (uso do aoristo).
14. Rufo (v.13) (Nome latino). Filho de Simão de Cirene (Mc 15:21). Talvez Paulo
Tivesse ficado com Simão em Antioquia (Simeão por Sobrenome Níger – At 13:1).
15. Asíncrito (v.14) – Talvez líder de um grupo menor.
16. Flegonte (v.14) - Talvez líder de um grupo menor.
17. Hermes (v.14) – Nome de um deus grego. Líder de um grupo menor?
18. Pátrobas (v.14) Talvez líder de um grupo menor.
19. Hermas (v.14) - Talvez líder de um grupo menor.
20. Filólogo (v.15).
21. Júlia (v.15) (Nome latino).
22. Nereu (v.15) – Talvez o escravo de um casal de classe alta que foi morto por ser
cristão.
23. Olimpas (v.16).
24. Uns aos outros (v.17) – Ósculo Santo – beijo na bochecha ou na testa. Costume
entre famílias. A igreja se tornou a família de muitos. Incluem-se todas as igrejas
nessa saudação.
Semente 69 (Rm 16:17-20): Satanás usa certas pessoas para causar divisão na
igreja. Uma das estratégias do inimigo é semear divisão entre os irmãos. As divisões vêm
na forma de partidos, pecados e doutrina falsa. Paulo pediu para eles tratarem com firmeza
os que estão sendo usados por Satanás para criar divisão. Devemos fazer o mesmo.
Exercícios e perguntas:
1. Leia Tito 3:9-10.
2. Já houve pessoas na sua igreja, que agora tornou-se claro, que foram usadas por
Satanás para criar divisão?
3. Ore pelo discernimento e sabedoria para tratar tais pessoas.
Semente 70 (Rm 16:25-27): O evangelho era um mistério que foi revelado em Jesus
Cristo. Numa doxologia (expressão de louvor a Deus) final, Paulo louvou a Deus usando
alguns dos pontos principais do livro, focalizando o mistério do evangelho. Um mistério é
algo que foi encoberto no passado, mas agora é revelado em Jesus Cristo. Devemos
louvar a Deus por ter-nos iluminado.
Exercícios e perguntas:
1. Qual é o mistério nesse trecho?
2. Como está sendo manifesto?
3. Quem autorizou sua divulgação?
4. Adore a Deus junto com seu parceiro usando esse trecho.
2. O Evangelho:
a. O poderoso instrumento de Deus para nos colocar numa posição firme.
b. Pregação sobre Jesus – Jesus é o assunto do evangelho.
c. Revela o mistério - Algo escondido no passado.
d. Eterno – Estava no coração de Deus desde o começo.
e. Manifesto nos profetas – Não foi totalmente revelado, mas previsto.
f. Segundo o mandamento de Deus – consistente com o A.T.
g. Resulta em obediência.
h. Estendido a todas as nações.