Ef12 Questao Aula 3 Resolucao

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QA Questão de Aula

Escola Data Nome


N.º Turma Professor Classificação

Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével azul ou preta. Pode utilizar régua, esquadro, transferidor e máquina
de calcular.

Não é permitido o uso de corretor. Em caso de engano, deve riscar, de forma inequívoca, aquilo que pretende que não seja
classificado.

Escreva de forma legível a numeração dos itens, bem como as respetivas respostas. As respostas ilegíveis ou que não possam
ser identificadas são classificadas com zero pontos.

Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se escrever mais do que uma resposta a um mesmo item, apenas é
classificada a resposta apresentada em primeiro lugar.

Para responder aos itens de escolha múltipla, escreva, na folha de respostas:


• o número do item;
• a letra identificativa da única opção válida.

Nos itens de resposta aberta de cálculo, apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados e
apresentando todas as justificações e/ou conclusões solicitadas.
As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado.
A questão de aula termina com a palavra FIM.

GRUPO I

1. Uma esfera de massa m1 = 2 m desloca-se com velocidade v 1 , ao longo de uma superfície horizontal, quando
colide frontalmente com outra esfera de massa m2 = m , que se encontrava em repouso. Após a colisão, a
velocidade da esfera 2 é metade da velocidade inicial da esfera 1.
1.1. Dos gráficos seguintes, selecione o que representa a componente escalar da resultante das forças que
atuam sobre o sistema esfera 1 + esfera 2 , em função do tempo.

(A) (B)

(C) (D)
Opção (B).
As forças peso e reação normal, que atuam nas esferas 1 e 2 , anulam-se mutuamente. Durante a
colisão, cada uma das esferas exerce uma força sobre a outra que também se anulam, de acordo com
a Lei da Ação-Reação.
1.2. Determine a velocidade do centro de massa do sistema esfera 1 + esfera 2 , após a colisão.

Como a resultante das forças é nula, a velocidade do centro de massa é constante. Assim, a velocidade
antes e depois da colisão é igual.

m1 v1 + m2 v2 2 mv1 + 0 2
vCM =  vCM =  vCM = v1 .
m1 + m2 2m + m 3

1.3. Das opções seguintes, selecione a que preenche corretamente o espaço seguinte:
Durante a colisão, a variação do momento linear da esfera 1 é ________________ da variação do
momento linear da esfera 2.
(A) simétrica
(B) igual
(C) metade
(D) o dobro
Opção (A).

Sendo FR = 0  psist. = 0  p1 + p2 = 0  p1 = −p2

1.4. Determine a velocidade da esfera 1 após a colisão.

Sendo FR = 0  psist. = 0  psist. = psist.


I
. Assim:

1  3
2mv1 = 2mv1I + m  v1   v1I = v1
2  4

1.5. Calcule a variação percentual de energia cinética do sistema constituído pelas duas esferas durante a
colisão.
A energia cinética do sistema antes da colisão é:

1
Ecsist. =  2 m v12  Ecsist. = m v12
2
Após a colisão:
2 2
1 3  1 1  11
EcIsist. =  2 m  v1  + m  v1   EcIsist. = m v12
2 4  2 2  16

Assim:
13
Ecsist. = EcIsist. − Ecsist.  Ecsist. = m v12 − m v12  Ecsist. = −0,312 Ecsist.
16
A variação percentual de energia cinética do sistema constituído pelas duas esferas durante a colisão
é, aproximadamente, −31% .
1.6. Caso a perda de energia cinética do sistema fosse máxima, calcule a velocidade da esfera 2 após a
colisão.
Se a perda de energia cinética for máxima, as esferas seguem juntas após o choque. Assim:

2
2 m v1 = (2 m + m ) v I  v I = v1
3
GRUPO II

1. Considere um recipiente cilíndrico, com 30 cm de altura, cheio até à superfície com um líquido de
densidade L = 1,5 g cm−3 .

Um corpo esférico de volume V e de massa m = 20 g , encontra-se em repouso totalmente mergulhado no


líquido, preso por um fio ao fundo do recipiente.
1.1. Das expressões seguintes, selecione a que permite calcular a tensão do fio:
(A) T = m g

(B) T = L g V + m g

(C) T = m g − L g V

(D) T = L g V − m g

Opção (D).

Como está em repouso: FR = 0 . Sobre o corpo esférico atuam as forças peso e tensão do fio, verticais
de cima para baixo e a impulsão do líquido, vertical de baixo para cima. Assim:

T + P + I = 0  T = I − P  T = L g V − m g

1.2. Calcule a pressão exercida pelo líquido no fundo do recipiente.


A pressão exercida pelo líquido no fundo do recipiente é dada por: p = L g h

Assim, substituindo pelos valores, tem-se: p = 1,5  103  10  0,30  p = 4,5  103 Pa

1.3. Cortando o fio, o corpo esférico sobe à superfície ficando a flutuar a com 2 3 do seu volume imerso.
Determine a resultante das forças de pressão exercidas pelo líquido que atuam no corpo.
A resultante das forças de pressão exercidas pelo líquido é igual à impulsão. Como flutua, será:

I = P  I = m g  I = 20  10−3  10  I = 2,0  10−1 N

1.4. Calcule a razão entre o valor da densidade do líquido e o valor da densidade do corpo.
2  3
I = P  L g Vi = m g  L g V = C V g  L =
3 C 2

1.5. Lançando uma esfera de densidade e e volume V no líquido, verifica-se que esta se afunda e
rapidamente atinge uma velocidade terminal, v t .
Sabendo que a força de resistência do fluido é função do valor da velocidade da esfera, v , e do
coeficiente de viscosidade,  , Fresist = k  v , selecione, das expressões seguintes, a que permite
calcular  , quando v = v t .
g g
(A)  = ( L −  e ) V (C)  = (  e − L ) V
k vt k vt
g g
(B)  = (  e + L ) V (D)  = (  e − L ) v t
k vt kV

Opção (C).
Na situação descrita, a resultante das forças aplicadas na esfera é nula:

P + I + Fresist = 0  P = I + Fresist . Assim, substituindo, obtém-se:

g
e V g =  A gV + k  v t   = ( e −  A ) V
k vt

GRUPO III

1. Um satélite descreve uma órbita circular em torno da Terra em 8,0 h .

Dados:

RTerra = 6,37  103 km


MTerra = 5,98  1024 kg
G = 6,67  10−11 N m2 kg −1

1.1. Dos gráficos seguintes, selecione o que representa o módulo da aceleração do satélite, em
função do tempo.

(A) (B)

(C) (D)

Opção (A).

4 π2
O movimento do satélite é circular e uniforme. A aceleração do movimento é a =  2 r  a = r.
Τ2
Conclui-se, assim, que o módulo da aceleração é constante.
1.2. Calcule, relativamente à superfície da Terra, a altura a que se encontra o satélite;

Τ = 8,0 h  Τ = 2,88  104 s

Sendo
 2π ( RTerra + h ) 
2
MTerra m v2 MTerra MTerra Τ 2
Fg = Fc  G =m v = 2
 = G  h = 3 G − RTerra
(R + h) RTerra + h RTerra + h
2
   4 π2
Terra

Substituindo pelos valores, obtém-se:

5,98  1024  ( 2,88  104 )


2

h = 3 6,67  10−11  − 6,37  106  h = 1,39  107 m


4 2

1.3. Determine a distância entre a órbita descrita pelo satélite e a órbita que o satélite descreveria se
fosse geostacionário.

Um satélite geostacionário tem um período de 24 h (Τ = 8,64  104 s ) . Então, pela Terceira Lei de
Kepler, sendo r1 = RTerra + h , é:

(1,39  107 + 6,37  106 ) =


3
r13 r23 r23
=   r2 = 4,22  107 m
( 2,88  10 ) ( 8,64  10 )
2 2
Τ 1 Τ2
2 2 4 4

Sendo r1 = 2,03  107 m e r2 = 4,22  107 m , a distância, d, é:

d = r2 − r1  d = 4,22  107 − 2,03  107  d = 2,19  107 m

FIM

COTAÇÕES

GRUPO I GRUPO II GRUPO III


TOTAL
(pontos)
1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.1. 1.2. 1.3.

10 15 10 15 20 15 10 15 15 15 10 10 20 20 200

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