DN 01-2008
DN 01-2008
DN 01-2008
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece
as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.
(Publicação – Diário do Executivo – “Minas Gerais” – 13/05/2008)
(Retificação – Diário do Executivo – “Minas Gerais” – 20/05/2008)
O CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL – COPAM, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Delegada nº 178, de 29
de janeiro de 2007, regulamentada pelo Decreto nº 44.667, de 03 de dezembro de 2007, tendo em vista o disposto no seu regulamento interno e com base no art. 1º e
§1º do art. 2º da Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997 e O CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DE MINAS
GERAIS – CERH-MG, no uso de suas atribuições, especialmente aquelas contidas no art. 41, inciso I da Lei n.º 13.199/99 e no Decreto n.º 41.578, de 08 de março de
[1] [2] [3] [4] [5]
2001,
É
Art. 20. É vedado o lançamento e a autorização de lançamento de efluentes em desacordo com as condições e padrões estabelecidos
nesta Deliberação Normativa.
Parágrafo único. O órgão ambiental competente poderá, excepcionalmente, autorizar o lançamento de efluente acima das condições e padrões estabelecidos
no art. 29 desta Deliberação Normativa, desde que observados os seguintes requisitos:
I - comprovação de relevante interesse público, devidamente motivado;
II - atendimento ao enquadramento e às metas intermediárias e finais, progressivas e obrigatórias;
III - realização de Estudo de Impacto Ambiental - EIA, às expensas do empreendedor responsável pelo lançamento;
IV - estabelecimento de tratamento e exigências para este lançamento; e
V - fixação de prazo máximo para o lançamento excepcional.
Art. 21.
O órgão ambiental competente deverá, por meio de norma específica ou no licenciamento da atividade ou empreendimento, estabelecer a carga poluidora máxima para
estarem presentes ou serem formadas nos processos produtivos, listadas ou não no art. 29 desta Deliberação Normativa,
de modo a não comprometer as metas progressivas obrigatórias, intermediárias e final, estabelecidas pelo enquadramento para o corpo de água.
§ 1o No caso de empreendimento de significativo impacto, o órgão ambiental competente exigirá, nos processos de licenciamento ou de sua renovação,
a apresentação de estudo de capacidade de suporte de carga do corpo receptor.
§ 2o O estudo de capacidade de suporte deve considerar, no mínimo, a diferença entre os padrões estabelecidos pela classe e as concentrações existentes
no trecho desde a montante, estimando a concentração após a zona de mistura.
§ 3o Sob pena de nulidade da licença expedida, o empreendedor, no processo de licenciamento, informará
ao órgão ambiental competente as substâncias que poderão estar contidas no seu efluente, entre aquelas previstas
nesta Deliberação Normativa para padrões de qualidade de água.
§ 4o O disposto no § 1o deste artigo aplica-se também às substâncias não contempladas nesta Deliberação Normativa, exceto se
o empreendedor não tivesse condições de saber de sua existência nos seus efluentes.
Art. 22. É vedado, nos efluentes, o lançamento dos Poluentes Orgânicos Persistentes-POPs mencionados na Convenção de Estocolmo,
ratificada pelo Decreto Legislativo no 204, de 7 de maio de 2004.
Parágrafo único. Nos processos onde possa ocorrer a formação de dioxinas (2, 3, 7, 8 TCDD) e furanos (2, 3, 7, 8 TCDF) deverá ser utilizada
a melhor tecnologia disponível para a sua redução, até a completa eliminação.
Art. 23. Os efluentes não poderão conferir ao corpo de água características em desacordo com as metas obrigatórias progressivas, intermediárias e final,
do seu enquadramento.
§ 1º As metas obrigatórias serão estabelecidas mediante parâmetros.
§ 2º Para os parâmetros não incluídos nas metas obrigatórias, os padrões de qualidade a serem obedecidos são os que constam
na classe na qual o corpo receptor estiver enquadrado.
§ 3º Na ausência de metas intermediárias progressivas obrigatórias, devem ser obedecidos
os padrões de qualidade da classe em que o corpo receptor estiver enquadrado.
Art. 24. A disposição de efluentes no solo, mesmo tratados, não poderá causar poluição ou contaminação das águas.
Art. 25. No controle das condições de lançamento, é vedada, para fins de diluição antes do seu lançamento,
a mistura de efluentes com águas de melhor qualidade, tais como as águas de abastecimento e de sistemas abertos de refrigeração sem recirculação.
Art. 26. Na hipótese de fonte de poluição geradora de diferentes efluentes ou lançamentos individualizados, os limites constantes desta Deliberação Normativa
aplicar-se-ão a cada um deles ou ao conjunto após a mistura, a critério do órgão ambiental competente.
Art. 27. Nas águas de classe especial é vedado o lançamento de efluentes ou disposição de resíduos domésticos, agropecuários, de aqüicultura, industriais e
de quaisquer outras fontes de poluição, mesmo que tratados.
§ 1o Nas demais classes de água, o lançamento de efluentes deverá, simultaneamente:
I - atender às condições e padrões de lançamento de efluentes;
II - não ocasionar a ultrapassagem das condições e padrões de qualidade de água, estabelecidos para as respectivas classes,
nas condições da vazão de referência; e
III - atender a outras exigências aplicáveis, especialmente aquelas estabelecidas nos planos de recursos hídricos.
§ 2º No corpo de água em processo de recuperação, o lançamento de efluentes observará as metas progressivas obrigatórias, intermediárias e final.
Art. 28. Na zona de mistura de efluentes, o órgão ambiental competente poderá autorizar,
levando em conta o tipo de substância, valores em desacordo com os estabelecidos para a respectiva classe de enquadramento, desde que não comprometam
os usos previstos para o corpo de água.
Parágrafo único. A extensão e
as concentrações de substâncias na zona de mistura deverão ser objeto de estudo, nos termos determinados pelo órgão ambiental competente,
às expensas do empreendedor responsável pelo lançamento.
Art. 29. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água desde que obedeçam
as condições e padrões previstos neste artigo, resguardadas outras exigências cabíveis:
§ 1o O efluente não deverá causar ou possuir potencial para causar efeitos tóxicos aos organismos aquáticos no corpo receptor, de acordo com os critérios de
toxicidade estabelecidos pelo órgão ambiental competente.
§ 2o Os critérios de toxicidade previstos no § 1o devem se basear em resultados de ensaios ecotoxicológicos padronizados, utilizando organismos aquáticos, e
realizados no efluente.
§ 3o Nos corpos de água em que as condições e padrões de qualidade previstos nesta Deliberação Normativa não incluam restrições de toxicidade
a organismos aquáticos, não se aplicam os parágrafos anteriores.
§ 4o Condições de lançamento de efluentes:
I - pH entre 6,0 a 9,0;
II - temperatura: inferior a 40ºC, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3ºC no limite da zona de mistura;
III - materiais sedimentáveis: até 1 mL/L em teste de 1 hora em cone Imhoff. Para o lançamento em lagos e lagoas, cuja velocidade de circulação seja
praticamente nula, os materiais sedimentáveis deverão estar virtualmente ausentes;
IV
- regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 vezes a vazão média do período de atividade diária do agente poluidor, exceto nos casos permitidos pela autorida
V - óleos e graxas:
a) óleos minerais: até 20mg/L;
b) óleos vegetais e gorduras animais: até 50mg/L.
VI - ausência de materiais flutuantes;
VII – DBO: até 60 mg/L ou:
a) tratamento com eficiência de redução de DBO em no mínimo 60% e média anual igual ou superior a 70% para sistemas de esgotos sanitários e de
percolados de aterros sanitários municipais;e
b) tratamento com eficiência de redução de DBO em no mínimo 75% e média anual igual ou superior a 85% para os demais sistemas.
VIII - DQO - até 180 mg/L ou:
a) tratamento com eficiência de redução de DQO em no mínimo 55% e média anual igual ou superior a 65% para sistemas de esgotos sanitários e de
percolados de aterros sanitários municipais;
b) tratamento com eficiência de redução de DQO em no mínimo 70% e média anual igual ou superior a 75% para os demais sistemas;
c) Se tratar de efluentes de indústria têxtil, o padrão será de 250 mg/L;e
d) Se tratar de efluentes de fabricação de celulose Kraft branqueada, o padrão será de 15 kg de
DQO/ tonelada de celulose seca ao ar (tSA) para novas unidades ou ampliação. Para as unidades existentes o padrão será de 20 Kg de
DQO/ tonelada de celulose seca ao ar (tSA), média diária, e 15Kg de DQO/ tonelada de celulose seca ao ar (tSA), média anual.
IX – Substancias tensoativas que reagem com azul de metileno: até 2,0 mg/L de LAS, exceto para sistemas públicos de tratamento de esgotos sanitários;
X – Sólidos em suspensão totais até 100 mg/L, sendo 150 mg/L nos casos de lagoas de estabilização.
§ 5o Padrões de lançamento de efluentes:
TABELA IV - LANÇAMENTO DE EFLUENTES
PADRÕES
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Arsênio total 0,2 mg/L As
Bário total 5,0 mg/L Ba
Boro total 5,0 mg/L B
Cádmio total 0,1 mg/L Cd
Chumbo total 0,1 mg/L Pb
Cianeto livre (destilável por ácidos fracos) 0,2 mg/L CN
Cobre dissolvido 1,0 mg/L Cu
Cromo hexavalente 0,5 mg/L Cr6+
Cromo trivalente 1,0 mg/L Cr3+
Estanho total 4,0 mg/L Sn
Ferro dissolvido 15,0 mg/L Fé
Fluoreto total 10,0 mg/L F
Manganês dissolvido 1,0 mg/L Mn
Mercúrio total 0,01 mg/L Hg
Níquel total 1,0 mg/L Ni
Nitrogênio amoniacal total* 20,0 mg/L N
Prata total 0,1 mg/L Ag
Selênio total 0,30 mg/L Se
Sulfeto 1,0 mg/L S
Zinco total 5,0 mg/L Zn
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Clorofórmio 1,0 mg/L
Dicloroeteno 1,0 mg/L
0,5 mg/L
Fenóis totais (substâncias que reagem com 4‑aminoantipirina)
C6H5OH
Tetracloreto de Carbono 1,0 mg/L
Tricloroeteno 1,0 mg/L
* Não aplicável a sistemas de tratamento de esgotos sanitários
Art. 30. Sem prejuízo do disposto no inciso I, do parágrafo único do art. 18 desta Deliberação Normativa,
o órgão ambiental competente poderá, quando a vazão do corpo de água estiver abaixo da vazão de referência, estabelecer restrições e medidas adicionais,
de caráter excepcional e temporário, aos lançamentos de efluentes que possam, dentre outras conseqüências:
I - acarretar efeitos tóxicos agudos em organismos aquáticos; ou
II - inviabilizar o abastecimento das populações.
Art. 31. Além dos requisitos previstos nesta Deliberação Normativa e em outras normas aplicáveis, os efluentes provenientes
de serviços de saúde e estabelecimentos nos quais haja despejos infectados com microorganismos patogênicos só poderão ser lançados após tratamento especial.
Art. 32. Para o lançamento de efluentes tratados no leito seco de corpos de água intermitentes, o órgão ambiental competente definirá, ouvido o órgão gestor
de recursos hídricos, condições especiais.
Capítulo VI
Disposições Finais e Transitórias
Art. 33. Cabe aos órgãos ambientais competentes, quando necessário, definir os valores dos poluentes considerados virtualmente ausentes.
Art. 34. No caso de abastecimento para consumo humano, sem prejuízo do disposto nesta Deliberação Normativa, deverão ser observadas,
as normas específicas sobre qualidade da água e padrões de potabilidade.
Art. 35. A classificação da qualidade dos ambientes aquáticos deverá ser adotada para o enquadramento dos ambientes aquáticos após o prazo de 4 (quatro) anos,
a contar da data de publicação desta Deliberação Normativa.
§ 1o Durante este prazo o órgão estadual competente deverá implementar, em caráter piloto, a utilização de indicadores biológicos para avaliação
da qualidade dos ambientes aquáticos, conforme disposto no artigo 6º,
sendo que a utilização piloto terá como objetivo padronizar a metodologia de: seleção dos sítios de referência, caracterização ecomorfológica
dos habitats, amostragem, análise laboratorial, processamento e representação dos dados;
§ 2o Para implementar o disposto no § 1º deste artigo deverá ser criado Grupo de Trabalho multidisciplinar, até 90 (noventa) dias após a data da publicação
desta Deliberação Normativa, constituído por representantes dos órgãos ambientais estaduais, centros tecnológicos, universidades, entidades usuárias e gestoras
dos recursos hídricos e sociedades afins;
Art. 36. Os métodos de coleta e de análises de águas são os especificados em normas técnicas cientificamente reconhecidas.
Art. 37. Enquanto não aprovados os respectivos enquadramentos, as águas doces serão consideradas classe 2, exceto se
as condições de qualidade atuais forem melhores, o que determinará a aplicação da classe mais rigorosa correspondente.
Art. 38. Os empreendimentos e demais atividades poluidoras que, na data da publicação desta Deliberação Normativa, tiverem Licença de Instalação ou de Operação,
expedida e não impugnada terão que estar adequados às condições e padrões novos ou mais rigorosos previstos na Resolução CONAMA n.º 357, de 17 de março de
2005, de acordo com os prazos contidos na citada Resolução e terão o prazo de três anos a contar da data de publicação desta Deliberação Normativa para se
adequarem às condições e padrões novos ou mais rigorosos previstos nesta Deliberação Normativa.
§ 1o O empreendedor apresentará ao órgão ambiental competente o cronograma das medidas necessárias
ao cumprimento do disposto no caput deste artigo, antes do inicio da execução do projeto.
§ 2o As instalações de tratamento existentes
deverão ser mantidas em operação com a capacidade, condições de funcionamento e demais características para as quais foram aprovadas, até que se cumpram
as disposições desta Deliberação Normativa.
§ 3o O descarte contínuo de água de processo ou de produção em áreas cársticas será objeto de deliberação específica, a ser publicada
no prazo máximo de um ano, a contar da data de publicação desta Deliberação Normativa.
Art. 39. O responsável por fontes potencial ou efetivamente poluidoras das águas deve apresentar ao órgão ambiental competente, até o dia 31
de março de cada ano, declaração de carga poluidora, referente ao ano civil anterior,
subscrita pelo administrador principal da empresa e pelo responsável técnico devidamente habilitado, acompanhada da respectiva Anotação
de Responsabilidade Técnica.
§ 1o A declaração referida no caput deste artigo deverá seguir o modelo constante do anexo único, sendo que para cada tipologia o COPAM
poderá exigir parâmetros específicos.
§ 2o Para as fontes potencial ou efetivamente poluidoras das águas enquadrados nas classes 5 e 6 a declaração deverá ser apresentada anualmente; para as
enquadradas nas classes 3 e 4, a declaração deverá ser apresentada a cada dois anos.
§ 3o As fontes potencialmente ou efetivamente poluidoras das águas enquadradas nas classes 1 e 2 estão dispensadas da declaração prevista no caput.
Art. 40. O não cumprimento ao disposto nesta Deliberação Normativa acarretará aos infratores as sanções previstas pela legislação vigente.
§ 1o Os órgão ambiental competente e gestores de recursos hídricos, no âmbito de suas respectivas competências, fiscalizarão
o cumprimento desta Deliberação Normativa, bem como quando pertinente, a aplicação das penalidades administrativas previstas
nas legislações específicas, sem prejuízo do sancionamento penal e da responsabilidade civil objetiva do poluidor.
§ 2o As exigências e deveres previstos nesta Deliberação Normativa caracterizam obrigação de relevante interesse ambiental.
Art. 41. Equiparam-se a perito, os responsáveis técnicos que elaborem estudos e pareceres apresentados aos órgãos ambientais.
Art. 42. O não cumprimento ao disposto nesta Deliberação Normativa sujeitará os infratores, entre outras, às sanções previstas na Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de
1998 e respectiva regulamentação.
Art. 43. Esta Deliberação Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 44. Revoga-se a Deliberação Normativa COPAM no 10, de 16 de dezembro de 1986.
Belo Horizonte, 05 de Maio de 2008.
Shelley de Souza Carneiro
Secretário Adjunto da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Secretário Executivo do COPAM e CERH/MG
ANEXO ÚNICO
(a que se refere o § 1º do artigo 39 da Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG n.º 1, de 14 de abril de 2008)
DECLARAÇÃO DE CARGA POLUIDORA (ANO BASE)
Atenção! A presente Declaração, parte integrante da Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG n.º 1, de 14 de abril de 2008, deve ser preenchida com informações para
cada ponto de lançamento.
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
Razão social ou nome:
Nome Fantasia:
CNPJ/CPF: Inscrição estadual:
Endereço (Rua, Av. Rod. Etc.): No/km:
Complemento: Bairro/localidade:
Município: UF: CEP: Telefone: ( )
Fax:( ) Caixa Postal: E-mail:
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Razão social ou nome:
Nome Fantasia:
CNPJ/CPF: Inscrição estadual:
Endereço (Rua, Av. Rod. Etc.): No/km:
Complemento: Bairro/localidade:
Município: UF: CEP: Telefone: ( )
Fax:( ) Caixa Postal: E-mail:
Pessoa de contato:
Numero do processo do COPAM:
Número do processo DNPM (Específico para Mineração):
IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
Nome:
Numero da ART ou similar:
Endereço:
Telefone:
e-mail:
LOCALIZAÇÃO DO PONTO DE LANÇAMENTO DO EMPREENDIMENTO EM UM DOS FORMATOS ABAIXO.
LATITUDE LONGITUDE
Formato LAT/LONG
graus minutos segundos graus minutos segundos
FUSO: [ ] 22 [ ] 23 [ ] 24
Formato UTM (X, Y) DATUM: [ ] SAD 69; [ ] WGS 84; [ ] Córrego Alegre
Meridiano Central: [ ] 39º [ ] 45º [ ] 51º
X= Y=
Observação: Quando informar em Latitude e Longitude o DATUM é obrigatório, e quando expressa em formato UTM o DATUM, FUSO e
o Meridiano Central são obrigatórios.
IDENTIFICAÇÃO DO CORPO RECEPTOR
Curso de água ( ) Lago ou Lagoa natural ( ) Reservatório ( ) Rede coletora publica ( ) Outro ( )
Nome do corpo de água: Regime de fluxo de água: Perene ( ) Intermitente ( )
Unidade de planejamento e gestão de recursos hídricos – UPGRH:
Bacia hidrográfica estadual:
Bacia hidrográfica federal:
Ambiente: Léntico: ( ) Lótico: ( ) Intermediário ( )
DADOS DO EMPREENDIMENTO
Código da atividade (DN COPAM 74/04):
Classe (DN COPAM 74/04):
CARACTERIZAÇÃO DE VAZÕES
Vazão média gerada Vazão média tratada Número de medições
(m3/mês) (m3/mês)
CARACTERÍSTICAS DO EFLUENTE LÍQUIDO BRUTO
Unidade Média Anual Número amostras(*)
Temperatura (º C) ºC
pH
Demanda Bioquímica de Oxigênio DBO mg/L
Demanda Química de Oxigênio DQO mg/L
Coliformes termotolerantes ou E. coli NMP/100 mL
Sólidos suspensos totais mg/L
Fósforo total mg/L
Nitrogênio amoniacal total mg/L
Outros (definidos nas condicionantes do licenciamento ambiental
aprovado pelo COPAM)
(*) Mínimo de 6 amostras, conforme estabelece a NBR 13402/1995
CARACTERÍSTICAS DO EFLUENTE LÍQUIDO APÓS TRATAMENTO
Unidade Média Anual Número amostras(*)
Temperatura (º C) ºC
pH
Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO mg/L
Demanda Química de Oxigênio - DQO mg/L
Coliformes termotolerantes ou E. coli NMP/100 mL
Sólidos suspensos totais mg/L
Fósforo total mg/L
Nitrogênio amoniacal total mg/L
Eficiência de remoção de DBO %
Eficiência de remoção de DQO %
Outros (definidos nas condicionantes do licenciamento
ambiental aprovado pelo COPAM)
(*) Mínimo de 6 amostras, conforme estabelece a NBR 13402/1995
QUANTIFICAÇÃO DE CARGA POLUIDORA LANÇADA
Carga (ton/mês)
Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO
Demanda Química de Oxigênio - DQO
Sólidos suspensos totais
Fósforo total
Nitrogênio amoniacal total
Outros (definidos nas condicionantes do licenciamento ambiental
aprovado pelo COPAM)
INFORMAÇÕES ADICIONAIS: (estado de manutenção dos equipamentos e das
unidades de tratamento e outras)
____________________________________________________________________________
Data da Declaração
Assinatura do Responsável Técnico
Retificação – Diário do Executivo – “Minas Gerais” – 20/05/2008
ONDE SE LÊ:
(...)
"Considerando os termos da Convenção de Estocolmo, que trata dos Poluentes Orgânicos Persistentes - POPs, ratificada pelo Decreto Legislativo no 204, de 7 de maio de 2004;
(...)
Art. 4o As águas doces estaduais são classificadas em:
(...)
II - classe 1: águas que podem ser destinadas:
(...)
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA no 274, de 29 de novembro 2000;
(...)
Art. 13. As águas doces de classe 1 observarão as seguintes condições e padrões:
(...)
II - Condições de qualidade de água:
a) biológicas:
1. coliformes termotolerantes: para o uso de recreação de contato primário deverão ser obedecidos os padrões de qualidade de balneabilidade, previstos na Resolução CONAMA no 274, de 29 de novembro de 2000. Para
...
(...)
III - Padrões físico-químicos de qualidade de água:
(...)
IV - Nas águas doces onde ocorrer pesca ou cultivo de organismos, para fins de consumo intensivo, além dos padrões estabelecidos no inciso III deste artigo, aplicam-se os seguintes padrões em substituição ou
adicionalmente:
Art 14. Aplicam-se às águas doces de classe 2 as condições e padrões da classe 1 previstos no artigo anterior, à exceção do seguinte:
I - não será permitida a presença de corantes provenientes de fontes antrópicas que não sejam removíveis por processo de coagulação, sedimentação e filtração convencionais;
a) biológicas:
1. coliformes termotolerantes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMAno 274, de 29 de novembro 2000. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 1.000
coliformes termo tolerantes por100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 (seis) amostras coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral. A E.coli poderá ser determinada em substituição ao
parâmetro coliformes termo tolerantes de acordo com os mesmos limites.
2. clorofila a: até 30 g/L;e
(...)
Art. 15 As águas doces de classe 3 observarão as seguintes condições e padrões:
(...)
II - Condições de qualidade de água:
(...)
2. clorofila a: valor máximo 60 ìg/L;
3. densidade de cianobactérias 100.000 cel/mL ou 10 mm3/L;
4. densidade de cianobactérias para dessedentação de animais: os valores não deverão exceder 50.000 cel/mL ou 5 mm3;
5. não verificação de efeitos tóxicos de correntes de florações algais devendo a partir de 10.000 cel/mL ou 1 mm3/Lrealizar teste de toxicidade para verificar estes possíveis efeitos de acordo com os critérios estabelecidos
pelo órgão estadual competente ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais renomadas, comprovado pela realização de ensaio toxicológico padronizado;
(...)
II - Padrões físico-químicos de qualidade de água:
(...)
(...)
Art. 29. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água desde que obedeçam as condições e padrões previstos neste artigo, resguardadas outras
exigências cabíveis:
(...)
SS 4o Condições de lançamento de efluentes:
(...)
II - temperatura: inferior a 40ºC, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3ºC no limite da zona de mistura, desde que não comprometa os usos previstos para o corpo d'água;
(...)
X - Sólidos em suspensão totais até 100 mg/L, sendo 150mg/L nos casos de lagoas de estabilização.
SS 5o Padrões de lançamento de efluentes:
LEIA-SE:
"Considerando os termos da Convenção de Estocolmo, que trata dos Poluentes Orgânicos Persistentes - POPs, ratificada pelo Decreto Legislativo ndeg. 204, de 7 de maio de 2004;
(...)
Art. 4o As águas doces estaduais são classificadas em:
(...)
II - classe 1: águas que podem ser destinadas:
(...)
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA ndeg. 274, de 29 de novembro 2000;
(...)
Art. 13. As águas doces de classe 1 observarão as seguintes condições e padrões:
(...)
II - Condições de qualidade de água:
a) biológicas:
1. coliformes termo tolerantes: para o uso de recreação de contato primário deverão ser obedecidos os padrões de qualidade de balneabilidade, previstos na Resolução CONAMA ndeg. 274, de 29 de novembro de 2000.
Para
(...)
III - Padrões físico-químicos de qualidade de água:
(...)
IV - Nas águas doces onde ocorrer pesca ou cultivo de organismos, para fins de consumo intensivo, além dos padrões estabelecidos no inciso III deste artigo, aplicam-se os seguintes padrões em substituição ou
adicionalmente:
Art 14. Aplicam-se às águas doces de classe 2 as condições e padrões da classe 1 previstos no artigo anterior, à exceção do seguinte:
I - não será permitida a presença de corantes provenientes de fontes antrópicas que não sejam removíveis por processo de coagulação, sedimentação e filtração convencionais;
1. coliformes termotolerantes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAM Ano 274, de 29 de novembro 2000. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 1.000
coliformes termotolerantes por100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 (seis) amostras coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral. A E.coli poderá ser determinada em substituição ao
parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com os mesmos limites.
2. clorofila a: até 30 g/L;e
(...)
Art. 15 As águas doces de classe 3 observarão as seguintes condições e padrões:
(...)
II - Condições de qualidade de água:
(...)
2. clorofila a: valor máximo 60 ìg/L;
3. densidade de cianobactérias 100.000 cel/mL ou 10 mm3/L;
4. densidade de cianobactérias para dessedentação de animais: os valores não deverão exceder 50.000 cel/mL ou 5 mm3;
5. não verificação de efeitos tóxicos decorrentes de florações algais devendo a partir de 10.000 cel/mL ou 1 mm3/Lrealizar teste de toxicidade para verificar estes possíveis efeitos de acordo com os critérios estabelecidos
pelo órgão estadual competente ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais renomadas, comprovado pela realização de ensaio toxicológico padronizado;
(...)
II - Padrões físico-químicos de qualidade de água:
(...)
(...)
Art. 29. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão serlançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água desde que obedeçam as condições e padrões previstos neste artigo, resguardadas outras
exigências cabíveis:
(...)
SS 4o Condições de lançamento de efluentes:
(...)
II - temperatura: inferior a 40ºC, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3ºC no limite da zona de mistura;
(...)
X - Sólidos em suspensão totais até 100 mg/L, sendo 150mg/L nos casos de lagoas de estabilização.
SS 5o Padrões de lançamento de efluentes:
[1]
A Lei Delegada nº 178, de 29 de janeiro de 2007 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" – 30/01/2007) (Retificação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" – 31/01/2007) dispõe sobre a
reorganização do Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM - e dá outras providências.
[2]
O Decreto nº 44.667, de 3 de dezembro de 2007 (Publicação – Diário do Executivo – “Minas Gerais” – 04/12/2007) dispõe sobre a reorganização do Conselho Estadual de Política Ambiental -
COPAM, de que trata a Lei Delegada nº 178, de 29 de janeiro de 2007.
[3]
A Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997 (Publicação - Diário Oficial da União - 22/12/1997) regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Política
Nacional do Meio Ambiente.
[4]
A Lei nº 13.199, de 29 de janeiro de 1999 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 30/01/1999) dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos e dá outras providências.
[5]
O Decreto nº 41.578, de 08 de março de 2001 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 09/03/2001) regulamenta a Lei nº 13.199, de 29 de janeiro de 1999, que dispõe sobre Política
Estadual de Recursos Hídricos.
[6]
A Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 (Publicação - Diário Oficial da União – 02/09/1981) dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação,
e dá outras providências.
[7]
A Lei nº 9.433, de 08 de Janeiro de 1997 (Publicação - Diário Oficial da União - 09/01/1997) institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal e altera o art. 1° da Lei n° 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei n° 7.990, de 28 de dezembro de 1989.
[8]
A Resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005 (Publicação - Diário Oficial da União –18/03/2005) dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.
[9]
O Decreto Legislativo nº 204, de 07 de maio de 2004 (Publicação - Diário Oficial da União - 10/05/2004) aprova o texto da Convenção Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes, adotada,
naquela cidade, em 22 de maio de 2001.
[10]
Retificação Deliberação Normativa conjunta COPAM/CERH-MG nº 01, de 05 de maio de 2008 (Publicado no "Minas Gerais" do dia 13/05/2008)
ONDE SE LÊ:
(...)
"Considerando os termos da Convenção de Estocolmo, que trata dos Poluentes Orgânicos Persistentes - POPs, ratificada pelo Decreto Legislativo no 204, de 7 de maio de 2004;
(...)
Art.
4° As águas doces estaduais são classificadas em:
(...)
c) à
recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA no 274, de 29 de novembro 2000;
(...)
Art.
13. As águas doces de classe 1 observarão as seguintes condições e padrões:
(...)
1. coliformes
termotolerantes: para o uso de recreação de contato primário deverão ser obedecidos os padrões de qualidade de balneabilidade, previstos na Resolução CONAMA no 274, de 29 de
novembro de 2000. Para ...
(...)
III -
Padrões físico-químicos de qualidade de água:
(...)
IV -
Nas águas doces onde ocorrer pesca ou cultivo de organismos, para fins de consumo intensivo, além dos padrões estabelecidos no inciso III deste artigo, aplicam-se os seguintes padrões em
substituição ou adicionalmente:
Art. 14. Aplicam-se às águas doces
de classe 2 as condições e padrões da classe 1 previstos no artigo anterior, à exceção do seguinte:
I - não será permitida a presença de corantes provenientes de fontes antrópicas que não sejam removíveis por processo de coagulação,
sedimentação e filtração convencionais;
a) biológicas:
1. coliformes
termotolerantes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA no 274, de 29 de novembro 2000. Para os demais usos, não deverá ser
excedido um limite de 1.000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 (seis) amostras coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral. A E.
coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com os mesmos limites.
2. clorofila a: até 30 g/L;e
(...)
Art.
15 As águas doces de classe 3 observarão as seguintes condições e padrões:
(...)
(...)
Art. 29. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água desde que obedeçam as condições e padrões previstos neste artigo,
resguardadas outras exigências cabíveis:
(...)
§ 4°
Condições de lançamento de efluentes:
(...)
II - temperatura: inferior a 40ºC, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3ºC no limite da zona de mistura, desde que não comprometa os usos previstos para o
corpo d'água;
(...)
X -
Sólidos em suspensão totais até 100 mg/L, sendo 150 mg/L nos casos de lagoas de estabilização.
§ 5° Padrões de lançamento de efluentes:
LEIA-SE:
"Considerando
os termos da Convenção de Estocolmo, que trata dos Poluentes Orgânicos Persistentes - POPs, ratificada pelo Decreto Legislativo n° 204, de 7 de maio de 2004;
(...)
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA n° 274, de 29 de novembro 2000;
(...)
Art.
13. As águas doces de classe 1 observarão as seguintes condições e padrões:
(...)
1. coliformes
termotolerantes: para o uso de recreação de contato primário deverão ser obedecidos os padrões de qualidade de balneabilidade, previstos na Resolução CONAMA ndeg. 274, de 29 de
novembro de 2000. Para ...
(...)
III -
Padrões físico-químicos de qualidade de água:
(...)
IV -
Nas águas doces onde ocorrer pesca ou cultivo de organismos, para fins de consumo intensivo, além dos padrões estabelecidos no inciso III deste artigo, aplicam-se os seguintes padrões em
substituição ou adicionalmente:
Art. 14. Aplicam-se às águas doces
de classe 2 as condições e padrões da classe 1 previstos no artigo anterior, à exceção do seguinte:
I - não será permitida a presença de corantes provenientes de fontes antrópicas que não sejam removíveis por processo de coagulação,
sedimentação e filtração convencionais;
1. coliformes termotolerantes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA n° 274, de 29 de novembro 2000. Para os demais usos, não deverá ser
excedido um limite de 1.000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 (seis) amostras coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral. A E.
coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com os mesmos limites.
2. clorofila a: até 30 g/L;e
(...)
(...)
Art.
29. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água desde que obedeçam as condições e padrões previstos neste artigo,
resguardadas outras exigências cabíveis:
(...)
§ 4°
Condições de lançamento de efluentes:
(...)
II - temperatura: inferior a 40ºC, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3ºC no limite da zona de mistura;
(...)
X -
Sólidos em suspensão totais até 100 mg/L, sendo 150 mg/L nos casos de lagoas de estabilização.
§ 5° Padrões de lançamento de efluentes: