Manual Normas Atendimento Ccs Final
Manual Normas Atendimento Ccs Final
Manual Normas Atendimento Ccs Final
MINISTÉRIO DA SAÚDE
DIRECÇÃO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA
NORMAS DE ATENDIMENTO
À CRIANÇA SADIA E
À CRIANÇA EM RISCO
MOÇAMBIQUE, 2021
FICHA TÉCNICA
Título:
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
2ª Edição (2021)
Colaboradores:
Gizela Azambuja (DSMC/MISAU), Marla Amaro (Nutrição/MISAU), Arla Alfândega (DSMC/MISAU),
Nelice Mate (DSMC/MISAU), Irene Rungo (DSMC/MISAU), Basília Vaz (PAV/MISAU),
Cândido Começar (Nutrição/MISAU), Elda Famba (Nutrição/MISAU), Kátia Mangujo (Nutrição/MISAU),
Lucinda Manjama (Nutrição/MISAU), Helga Guambe (PNC-ITS,HIV/SIDA/MISAU),
Kwalila Tibana (PNC-ITS,HIV/SIDA/MISAU), Teresa Beatriz Simione (PNC-ITS,HIV/SIDA/MISAU),
Nélia Mutisse (OMS), Benilde Soares (UNICEF), Marta Chemane (UNICEF), Patrícia Pérez Martin
(EGPAF), Criménia Muthemba (PNPT/MISAU), Ana Rosa Araújo (Fundação Ariel Glaser),
Melanie Picolo (PATH), Svetlana Drivdal (PATH), Iracema Barros (PATH), Joaquim Brandão (PATH).
Maquetização:
Impressão:
Introdução ..................................................................................................... 13
1. Fluxo de atendimento à criança sadia ........................................................ 13
2. História clínica e exame objectivo .............................................................. 18
3. Avaliação do crescimento .......................................................................... 20
4. Desenvolvimento Psico-motor ................................................................... 30
5. Alimentação da Criança ............................................................................. 37
6. Calendário vacinal ..................................................................................... 41
7. Suplementação com Vitamina A ................................................................ 44
8. Desparasitação ......................................................................................... 45
9. Monitoria e Avaliação ................................................................................ 46
10. Educação Sanitária .................................................................................. 46
Introdução ..................................................................................................... 51
1.Organização da CCR ................................................................................. 51
2. Actividades no atendimento da criança em risco ....................................... 53
3. Criança exposta ao HIV ............................................................................. 54
4. Criança exposta à Sífilis ............................................................................. 63
5. Criança em contacto com tuberculose pulmonar ...................................... 68
6. Criança com crescimento insuficiente ou desnutrição ............................... 84
7.Crianças com peso inferior a 2500 gramas à nascença, gémeos, crianças
com desmame antes dos 12 meses de idade e/ou em aleitamento artificial 94
8.Crianças órfãs e vulneráveis ....................................................................... 95
9. Promoção de bom desenvolvimento psicomotor para a criança na CCR .. 96
10. Monitoria e Avaliação .............................................................................. 103
Bibliografia consultada .................................................................................. 105
Anexos .......................................................................................................... 107
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 5
Acrónimos e Abreviaturas
Lista de tabelas
Lista de figuras
Prefácio
A
mortalidade infantil constitui um dos indicadores mais sensíveis de desenvolvimento de um país,
para além de informar sobre as suas prioridades e valores. A sobrevivência das crianças com idades
entre 0-5 anos, tem sido uma grande preocupação de saúde pública em muitos países africanos.
Os últimos 20 anos, a nível global, foram testemunhados progressos notáveis na sobrevivência infantil,
graças, por um lado, às intervenções eficazes em saúde pública e, por outro, a melhores desempenhos
nos campos económico e social, em todo o mundo. Contudo, morrem anualmente cerca de 10,6 milhões
de crianças, 4,6 milhões das quais no continente africano sendo que a maioria das mortes deve-se a um
reduzido número de problemas comuns, evitáveis e tratáveis.
Moçambique não constitui excepção em relação ao panorama mundial, e apesar de nas últimas décadas
ter-se registado uma redução contínua das taxas de mortalidade neonatal, infantil e infanto-juvenil, essas
taxas continuam ainda bastante altas. De acordo com o IDS de 2011, a taxa de mortalidade neonatal é de
30 por 1000 nascidos vivos, a de mortalidade infantil de 64 por 1000 nascidos vivos e a de mortalidade
infanto-juvenil de 97 por 1000 nascidos vivos. No entanto, a nível provincial existem grandes disparidades
nessas taxas, sendo as províncias da região norte as que apresentam as taxas mais elevadas.
Para o alcance das metas definidas nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a redução
da Mortalidade Neonatal e Infantil, em Moçambique, passa obrigatoriamente pela melhoria do acesso e
da qualidade dos serviços de saúde, incluindo um sistema de referência funcional, o aumento de pessoal
técnico de qualidade no sector, assim como por um maior envolvimento da comunidade. Em Moçambique,
apesar da maior parte das intervenções necessárias para reduzir a mortalidade neonatal e infantil estarem já
a ser implementadas, é necessária a aceleração dos esforços para a expansão das mesmas à uma escala
maior, por forma a que possam ter o máximo de impacto no alcance das metas preconizadas nos ODSs.
É neste contexto, face à realidade do País e das suas actuais evidências, que foram elaboradas estas
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO, que fornecem um pacote
de cuidados preventivos e curativos, não apenas para o acompanhamento e manutenção do estado de
saúde das crianças em fase de crescimento, como também para a atenção às crianças em risco. Assim,
este documento será um instrumento valioso para o acompanhamento do progresso das acções na área
da saúde infantil, através da detecção precoce e manejo adequado das alterações de crescimento e
desenvolvimento, a detecção de problemas de saúde e de doenças preveníveis e a orientação para o seu
manejo e/ou tratamento eficaz, bem como na identificação, orientação, apoio e acompanhamento de todas
as situações que coloquem a criança em risco. As presentes normas são dirigidas a todos profissionais
de saúde, de diferentes níveis, que cuidam das crianças e pretende-se que as mesmas contribuam para
a melhoria dos aspectos teóricos, técnicos e práticos necessários para que o profissional de saúde possa
dedicar maior atenção à saúde da criança. O MISAU agradece todos os que contribuíram na elaboração
e revisão destas ‘’NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO’’ e que
não pouparam esforços para manter os altos padrões de qualidade das informações nelas contidas.
O Ministro da Saúde
CAPÍTULO 1
ATENÇÃO À
CRIANÇA SADIA
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 13
Introdução
Esta consulta é para as crianças saudáveis, isto é, crianças que não apresentam nenhum sinal ou sintoma
de doença. Nesta consulta, os dados antropométricos das crianças são avaliados, as crianças são
vacinadas, fazem suplementação com vitamina A, profilaxia para desparasitação, verifica-se o estado de
saúde, o crescimento e desenvolvimento, os pais/cuidadores recebem conselhos para a promoção da
saúde e prevenção das doenças e são oferecidos todos os cuidados que a criança necessita para crescer
bem. Esta consulta serve também para identificar e referir crianças que estejam numa situação de risco ou
que tenham algum problema de saúde.
As consultas da criança sadia concentram-se principalmente nos cinco primeiros anos de vida, sendo que
o período de maior risco de saúde da criança é até aos dois anos. No primeiro ano de vida, as consultas
são mensais devem coincidir com as vacinações, sendo que a primeira consulta deve ser feita depois da
alta da Consulta Pós-natal, a partir dos 29 dias de vida da criança. No segundo ano, as consultas devem
ser bimestrais, do terceiro ao quinto ano semestrais. Do quinto ao décimo quarto ano as consultas devem
ser anuais.
Alimentação
Exame Desenvolvimento
Idade
Estatura DPT + Hep Atenção: Anemia Pega objectos? tratamento das diarreias,
Perímetro B+ Reage aos sons? Próximas vacinas
Craniano HiB, PCV,
IPV
Peso Vitamina A Exame físico completo, Senta com apoio? AM e introdução de novos
Estatura 100.000 UI Erupção primeiros dentes Galreia? alimentos e educação sobre
6 meses
Garganta/boca escolar?
Pele (sarna, tinha)
Epilepsia
Peso VAT Albendazol Exame físico completo Socializa?
Estatura (2ª CLASSE) 400 mg Atenção: Anemia Aproveitamento
7 anos
Garganta/boca escolar?
Pele (sarna, tinha)
Epilepsia
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 17
2.1. Anamnese:
É a informação breve, colhida sobre o estado de saúde da criança e rastreio de situações de risco,
nomeadamente:
¡ História clínica da criança;
¡ História pré-natal;
¡ Consultas pré-natais;
¡ História perinatal;
• Tipo de parto, local de parto, índice de Apgar, idade gestacional, peso à nascença,
patologia neonatal, PTV;
¡ Estado de saúde da mãe (ex: contacto com tuberculose, estado de nutrição, etc);
¡ História familiar, situação social.
Exame geral
¡ Estado geral;
¡ Sinais gerais de perigo (consegue beber ou mamar, vomita tudo o que come, convulsões,
letárgico ou inconsciente);
¡ Estado nutricional e de hidratação (emagrecimento visível, sinal da prega cutânea, presença
de edema);
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 19
Exame segmentar
Cabeça
¡ Observar a consistência e pigmentação dos cabelos, couro cabeludo (tinha, impetigo);
¡ Medir o perímetro craniano (comparar com as medições anteriores; despistar hidrocefalia ou
microcefalia);
¡ Exame da fontanela (abaulada / deprimida / normal);
¡ Edema facial;
¡ Olhos (sinais de estrabismo, cataratas ou opacificação da córnea, olhos encovados, secreção
dos olhos);
¡ Ouvidos (secreção);
¡ Glândulas parótidas;
¡ Boca (lábio leporino, fenda palatina, estado da dentição-erupção dentária e carie dentária,
estomatite, candidíase, língua presa);
¡ Garganta (exsudato esbranquiçado ou amarelado, garganta eritematosa);
¡ Existência de adenopatias (gânglios no pescoço aumentados);
¡ Rigidez da nuca.
Tórax
¡ Frequência respiratória (ver tabela de respiração rápida);
¡ Tipo de respiração (retracção subcostal ou estridor em repouso);
¡ Escutar (sibilos, estridor);
¡ Existência de adenopatias (aumento dos gânglios nas axilas).
Abdómen
¡ Forma (hérnia, ascites);
¡ Palpação (órgãos aumentados, ex: hepatoesplenomegália);
¡ Sinal de prega na pele (região lateral de abdómen);
• Pele volta muito lentamente? (2 segundos ou mais);
• Lentamente? (menos de 2 segundos);
¡ Existência de adenopatias (aumento dos gânglios na virilha).
20 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
Membros
¡ Observar a presença de edema;
¡ Palidez palmar.
Períneo
¡ Dermatite das fraldas;
¡ Testículos no escroto.
Coluna vertebral
¡ Procurar sinais de escoliose ou cifose.
3. Avaliação do crescimento
O crescimento constituí conjunto de alterações biológicas que implicam um aumento corporal da criança,
considerando, especialmente, a evolução do peso, estatura e perímetros. Implica divisão e aumento de
tamanho celular (hiperplasia e hipertrofia) e consequente aumento de massa corpórea que pode ser medida
em unidades tais como g/dia, kg/ano, cm/mês, cm/ano. O crescimento é, portanto, a expressão final da
saúde da criança, o resultado da interacção de factores genéticos, endócrinos, alimentares, afectivos,
infecciosos e outros. Assim, controlando o crescimento, podemos detectar precocemente situações de
carência alimentar, afectiva ou de doença.
Parâmetros de crescimento
¡ Peso;
¡ Altura/Estatura;
¡ Perímetro craniano;
¡ Perímetro Braquial;
¡ Dentição.
Índices de crescimento:
¡ Peso para a idade (P/I);
¡ Estatura /altura para a idade (E/I);
¡ Peso para a estatura/altura (P/E);
¡ Índice de Massa Corporal (IMC) para idade;
¡ Perímetro braquial (PB) para a idade;
¡ Perímetro craniano (PC) para a idade;
¡ Dentição para a idade.
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 21
Na criança sadia, os valores destes parâmetros vão-se alterando duma forma regular consoante a idade.
Estas alterações são diferentes de criança para criança. A fronteira da “normalidade”, a variação normal, é uma
noção importante para a interpretação correcta do crescimento. Crianças do mesmo sexo, saudáveis, não
apresentam o mesmo peso nem a mesma estatura. Os dois parâmetros fundamentais do crescimento são
o peso e a estatura sendo que o perímetro craniano é um indicador importante do crescimento do cérebro.
Peso: Um lactente deve aumentar entre 20 e 30 gr por dia durante os primeiros 6 meses. É anormal todo
o aumento médio diário inferior a 20 gr no primeiro semestre e a 10 gr no segundo semestre de vida.
Dispomos de curvas baseadas no estudo de crescimento ponderal de crianças saudáveis que nos servem
de referência.
22 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
O que é um percentil?
Percentil quer dizer percentagem. Normal quer dizer estar “dentro da norma”
da população utilizada como referência.
As tabelas dos percentis foram obtidas com base em avaliações transversais,
isto é, foram obtidas com base em crianças diferentesedediferentesidades,com
avaliações aos 0, 3, 6, 12, 18, 24 meses e depois anualmente.
Com os resultados obtidos e referentes a cada idade, uniram-se os repectivos
valores mais elevados(que correspondem ao percentil 100), os mais baixos
(ao percentil 1), os médios (percentil 50) e assim, sucessivamente. Os valores
intermédios e a harmonia das curvas (paralelismo entre si) resultaram de
cálculos e arredondamentos matemáticos de forma a obterem-se linhas
paralelas entre si. Assim, as curvas dos percentis são um modelo aproximado
do crescimento e não uma descrição real do mesmo.
Na prática o percentil 1 e o 100 não são utilizados, utilizam-se o percentil
97 (que corresponde a terceira criança mais pesada) e ao percentil 3 (que
corresponde à terceira criança mais leve da população de referência) pois
mesmo a criança mais pesada da nossa população não corresponderia ao
peso máximo existente na mesma.
3.2.2. Crescimento Insuficiente (CI): é o indicador usado no sistema de vigilância nutricional para
crianças menores de cinco anos que são atendidas na CCS. O CI é diagnosticado numa criança quando
esta não apresenta aumento de peso entre duas pesagens consecutivas, num intervalo não inferior a 1
mês e não superior a 3 meses, o que significa curva de crescimento horizontal ou em declínio da curva no
CSC. No caso de crescimento insuficiente, deve- se fazer a avaliação nutricional através da medição do
peso e da estatura para obter os índices de P/E. Os índices de P/E são os indicadores nutricionais para
detecção de casos de desnutrição aguda.
3.2.3. Estatura para a idade - A estatura (comprimento ou altura) é o parâmetro mais influenciado
pelos factores genéticos e de menor sensibilidade perante os factores patológicos agudos, mas alterado
quando estes se prolongam, determinando a desnutrição crónica. Deve-se medir o comprimento às
crianças menores de 2 anos de idade, ou com comprimento menor que 87 cm (deitadas). Deve se medir
altura às crianças de 2 ou mais anos de idade ou com um comprimento igual ou superior a 87 cm (em pé).
A estatura é em média:
¡ À nascença 50 cm;
¡ Aos 6 meses 65 cm;
¡ Aos 12 meses 75 cm;
¡ Aos 2 anos 85cm;
¡ Aos 3 anos 95 cm.
A altura aumentará cerca de 5 cm por ano até à puberdade. Assim, aos 5 anos de idade a altura média
deverá ser de 110 cm.
24 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
Usando a tabela de IMC para idade, localizar a linha correspondente à idade do paciente e, nessa linha,
verificar em qual das colunas do estado nutricional se encontra o valor de IMC calculado.
Edema P/E ou
Indicadores Nutricionais Perímetro Braquial (PB)
Bilateral IMC/Idade
6-59 meses: < 11,5 cm
As crianças com DAG sem complicações necessitam de reabilitação e com DAM necessitam de
suplementação. Estas crianças devem ser referidas e seguidas na CCR. As crianças com DAG com
complicações devem ser referidas para a CCR para encaminhamento para o internamento na pediatria.
Se o peso para a estatura for normal, numa criança que tem baixo peso e baixa estatura para a idade,
devemos concluir que se trata de uma desnutrição crónica. Estas crianças devem ser referidas e seguidas
na CCR e observadas por um clínico na consulta de pediatria para uma avaliação inicial para determinar a
causa da desnutrição crónica.
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 27
3.2.6. Edemas
Em todas as crianças deve ser avaliada a presença do edema. As crianças com presença de edema
bilateral sempre apresentam desnutrição aguda grave.
Instruções para a avaliação dos edemas
Para se determinar a presença de edema bilateral, deve-se fazer uma pressão firme com o dedo polegar
no dorso de ambos os pés durante três segundos e, ao mesmo tempo contando de 1 a 3. Em seguida,
retira-se o dedo polegar, formando-se uma cavidade no local pressionado. A cavidade permanecerá em
ambos os pés por alguns segundos. O edema bilateral habitualmente começa nos pés e tornozelos. É
importante testar ambos os pés; se a cavidade não aparece em ambos os pés, o edema não tem origem
nutricional. Uma segunda pessoa deverá repetir o teste para confirmar a presença de edema bilateral.
3.2.8. Dentição
A dentição pode ser usada para avaliar a idade aproximada da criança. Contudo, não deve ser usada como
etapa de crescimento. O processo de erupção dentária é complexo e envolve várias etapas diferentes.
Factores locais, alterações hormonais, tendências familiares e factores sistémicos podem ser a causa
de alterações na erupção dentária, e só muito raramente constituem sinal de doença. O hipotiroidismo,
raquitismo, síndrome de Down e outras síndromes são exemplos de causas de atraso na erupção dentária.
Erupção Dentária - Durante toda a vida, o indivíduo apresenta duas dentições: a dentição decídua (de
leite) e a dentição permanente.
¡ Dentição decídua com um total de 20 dentes, inicia aos 6 meses com a erupção dos incisivos
centrais inferiores, e termina aos 30 meses com a erupção dos segundos molares superiores
decíduos;
¡ Dentição permanente com um total de 32 dentes, inicia aos 6 anos com a erupção do primeiro
molar inferior permanente ou dos incisivos centrais inferiores, e termina aos 18-21 anos com
a erupção dos terceiros molares superiores permanentes (dentes de ciso);
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 29
4. Desenvolvimento Psico-motor
Caso suspeite de um atraso de desenvolvimento psico-motor, deve ter em conta que existem grandes
variações no ritmo de desenvolvimento, mesmo entre crianças normais. Contudo, existem também faixas
etárias apropriadas para desenvolver certas capacidades, e quando não são observadas, consideramos
que a criança tem um atraso no seu desenvolvimento.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Vira a cabeça Alcança objecto com a mão Leva objectos à boca Rebola
AOS 6 MESES
para o lado do
som
Mostra o Diz 1 palavra que não Coloca objectos Anda sem apoio
AOS 15 MESES
Carro!
Onde está Diz 3 palavras Põe um bloco ou Bebe com o
AOS 18 MESES
Rodas!
o nariz? que não sejam copo por cima de copo
Aponta as “papá”, “mamã”, outro
partes do Parou! ou o nome de
corpo alguém
Consulte ou Ligue
GRÁTIS para o 84 146-82 149-1490
GRÁTIS PLATAFORMA EDUCATIVA DE
INFORMAÇÃO SOBRE A SAÚDE
*660#
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 33
O que é isso,
Mamude?
Estás a gostar
da massagem da
avozinha?
Consulte ou Ligue
GRÁTIS para o 84 146-82 149-1490
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3 Um chocalho caseiro
4 Um lenço para jogar de “esconde-achou”
5 Um fio ou semente de feijão, para avaliar a pinça
6 Copo ou caixinha (para pôr cubos dentro)
Três cubos (ex., caixinhas de medicamentos; pôr
7
pedrinhas para ser mais pesadas; tapar bem)
8 Uma bola caseira
NOTAS:
• Não utilize brinquedos demasiado pequenos que a criança pode engolir ou
inserir na orelha ou no nariz.
• Para actividades que exigem a criança observar e apontar alguns desenhos,
pode utilizar os desenhos de alguns dos cartazes.
34 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
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36 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
5. Alimentação da Criança
5.1. Introdução
Para garantir um crescimento e desenvolvimento adequado, é indispensável que a criança receba uma
alimentação equilibrada em quantidade e qualidade para fornecer energia, formar novos tecidos do corpo
e protegê-la contra doenças. A amamentação exclusiva é a melhor maneira de proporcionar o alimento
ideal para o crescimento e o desenvolvimento saudável dos recém-nascidos, e lactentes até aos primeiros
6 meses de idade, pois fornece os nutrientes e água necessários (em quantidade e qualidade adequadas)
e reduz a mortalidade infantil por doenças comuns da infância, como por exemplo a diarreia e pneumonia,
e ajuda na convalescença. Aos 6 meses, com o objectivo de suprir as necessidades nutricionais, a criança
deve começar a receber alimentação complementar segura e nutricionalmente adequada, em simultâneo
com a amamentação, até aos dois anos de idade ou mais.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
A Nossa Alimentação
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
chegou!
+
FÍGADO, RINS
DOS 9 AOS 11 MESES
Prova ovo,
Helidio!
+
FÍGADO, RINS
DOS 12 AOS 59 MESES
Bonito! Estás a
comer sozinha!
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DAR DE MAMAR
ATÉ AOS 2 ANOS
NÃO GASTE DINHEIRO COM ALIMENTOS SEM VALOR NUTRITIVO E QUE ESTRAGAM O APETITE E OS DENTES DA CRIANÇA
CHÁ
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INFORMAÇÃO SOBRE A SAÚDE
*660#
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 41
É importante perguntar à mãe quais são os alimentos que ela tem disponíveis e acessíveis para preparar
a comida. Isto permitirá fazer o aconselhamento com base em alimentos possíveis de adquirir e dar
recomendações específicas e efectivas. As crianças doentes devem continuar a ser alimentadas várias
vezes durante o dia, em pequenas quantidades de cada vez. No período de convalescença, o número de
refeições deve aumentar durante 1a a 2a semanas. No caso de diarreia, as crianças devem tomar mais
líquidos para prevenir a desidratação.
As mães e os cuidadores devem ser também educados sobre a importância da higiene pessoal: lavar
as mãos antes da preparação dos alimentos e depois de usar os sanitários (casa de banho ou latrina),
conservação dos alimentos (guardar a comida num lugar fresco e coberto), fazer a higiene dos utensílios
de cozinha (lavar e proteger bem os utensílios de cozinha) e utilizar água potável. Antes de comer, deve-se
lavar as mãos e o rosto da criança com água e sabão. Na falta de sabão pode-se lavar as mãos com cinza.
(veja no álbum seriado de alimentação infantil, os momentos para a lavagem das mãos).
6. Calendário vacinal
6.1. Introdução
Em Moçambique, tal como nos outros países em desenvolvimento, as doenças infecciosas ocupam o
primeiro lugar entre as causas de morte. São também graves as consequências dessas doenças nos
sobreviventes, principalmente a paralisia causada pela poliomielite, as sequelas da tuberculose e do
sarampo, entre outras. No entanto, a maioria dessas doenças pode ser evitada através da vacinação.
42 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Calendário de Vacinação
...Criança Vacinada, Criança Saudável...
Contra a Tuberculose (BCG)
À nascença
Contra a Pólio zero (VAP)
Aos 9 meses
Contra o Sarampo e Rubéola (1ª dose)
de vida Contra a Pneumonia (PCV), 3ª dose
Aos 12 meses
Vitamina A e Desparasitação
de vida
Aos 18 meses
de vida Contra o Sarampo e Rubéola (2ª dose)
Este calendário é o ideal. Se não for possível segui-lo à risca, deve adaptá-lo às condições locais.
As regras a lembrar, são:
¡ A vacina anti-sarampo não deve ser aplicada antes dos 8 meses e meio de idade;
¡ As vacinas de aplicação múltipla, Pólio, DTP/Hep B/Hib, PVC e Rotavírus devem ser
administradas num intervalo mínimo de 4 semanas (1 mês) entre as doses;
¡ Uma criança que apareça pela primeira vez na unidade sanitária com 1 ano de vida, deverá:
• Ser administrada com a vacina anti-sarampo, Pólio, DTP/HepB/Hib, PVC e Rotavírus,
e deve-se marcar as doses complementares com um intervalo de 4 semanas (1 mês),
• Verificar se tem ou não cicatriz de BCG, se tiver: não deve ser feita a vacina, se não tiver:
independentemente da documentação no cartão de saúde da criança, deve-se vacinar.
Figura 14. Fluxograma da vacinação com BCG numa criança com idade superior a 1 ano que
aparece pela primeira vez na US
NÃO É CONTRA-INDICADO VACINAR UMA CRIANCA DOENTE, COM ESTADO GERAL ESTÁVEL E
EM CONDIÇÕES DE IR PARA CASA.
8. Desparasitação
As parasitoses intestinais continuam a ser um grave problema de saúde pública, sobretudo nos países
em desenvolvimento, como Moçambique, onde contribuem para comprometer o desenvolvimento físico e
intelectual das crianças. Assim, a desparasitação em crianças é importante para diminuir a carga parasitária,
e a morbilidade neste grupo. O desparasitante deve ser dado como rotina para todas as crianças de 12-59
meses de idade de 6 em 6 meses. Pode se dar na mesma altura do suplemento de Vitamina A.
¡ Dosagem de Mebendazol (500 mg) – dose única, de 6 em 6 meses OU 100mg – 2 vezes/dia –
durante 3 dias (se a criança tiver mais de 12 meses e não tiver tido uma dose nos últimos 6 meses).
¡ Dosagem de Albendazol (400 mg) - nas crianças de 12 a 23 meses deve ser administrado
meio comprimido e nas crianças dos 24 aos 59 meses deve ser administrado 1 comprimido
inteiro. Com idade superior a 5 anos, a desparasitação deve ser feita com dose única de
400mg, conforme o calendário da consulta criança sadia.
9. Monitoria e Avaliação
Nota: para avaliar as contribuições das actividades realizadas nos postos fixos e
nas brigadas móveis, deve-se usar dois livros: 1 para registar dados dos postos
fixos e outro para os dados da brigada móvel.
Educação Sanitária é a denominação dada à prática educativa que tem como objectivo induzir a população
a adquirir hábitos que promovam a saúde e evitam doenças. Uma das actividades importantes da consulta
da criança sadia é a EDUCAÇÃO DOS PAIS/ CUIDADOR. O momento mais apropriado para fazer a
educação dos pais/ cuidadores é na altura da consulta, pois estes estão mais receptivos e a oportunidade
deve ser bem utilizada pelo pessoal de saúde, através da educação individual e colectiva.
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 47
Uma forma positiva de iniciar a educação dos pais/ cuidadores é elogiando todos os aspectos positivos da
sua conduta, começando pelo simples facto de ter trazido a criança à US. Deve-se explicar quais são os
aspectos positivos nas condutas e explicar o porquê de certas condutas serem negativas, ou prejudiciais à
criança. Deve-se dar ênfase aos sinais de PERIGO, que impliquem uma visita URGENTE à US, e os outros
sinais importantes que devem ser vigiados que indiquem que a criança deve voltar à US antes da data
prevista para controlo.
Deve ficar claro quanto à data da consulta de controlo, bem como as instruções de como cuidar da criança
em casa. Devemos gastar algum tempo para fazer estas considerações, demostrando, se possível, a forma
de administrar a medicação (ex: oral, pomada, SRO, etc) em casa e confirmando se os pais/ cuidadores
conseguiram apreender todas as práticas e mensagens transmitidas. Na educação sanitária colectiva, o
educador deve evitar palestras longas. Para despertar o interesse dos participantes, deve incentivar a troca de
experiências e opiniões perante problemas de saúde e encontrar oportunidades para transmitir mensagens.
A demonstração prática e os meios audio-visuais (ex: cartazes, brochuras) são recursos muito importantes
e melhoram a qualidade da educação sanitária. As mensagens devem ser sempre adaptadas à realidade
concreta da comunidade e NUNCA fazerem-se recomendações para além da capacidade da população.
Temas propostos para a educação colectiva, que devem ser adaptados às condições locais:
¡ Crescimento da criança;
¡ Desenvolvimento psicomotor da criança;
¡ Vacinações;
¡ Aleitamento materno exclusivo e suas boas práticas;
¡ Desmame;
¡ Alimentação complementar incluindo alimentação activa e responsiva;
¡ Importância da suplementação com vitamina A, Micronutrientes em pó (MNP) e desparasitação.
¡ Noções básicas sobre a prevenção as doenças transmissíveis mais frequentes no nosso
meio (ex: malária, diarreia, etc);
¡ Tratamento das doenças em casa (ex: uso de SRO, Zinco, Nistatina, Tetraciclina oftálmica, etc);
¡ Importância da saúde oral (ex: prevenção da cárie dentária, higiene oral e outros cuidados);
¡ Prevenção de acidentes e intoxicações;
¡ Prevenção de acidentes caseiros;
¡ Higiene individual e dos alimentos;
¡ Saneamento do meio;
¡ Educação sexual para crianças maior de 10 anos;
¡ Importância do envolvimento da família na saúde da criança e adolescente;
¡ HIV/SIDA (prevenção, PTV e tratamento antiretroviral);
¡ Orientação para o planeamento familiar;
¡ Quando procurar a unidade sanitária;
¡ Temas ajustados a época ou a situação local.
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 49
CAPÍTULO 2
ATENÇÃO À
CRIANÇA EM RISCO
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 51
Introdução
Um dos objectivos da CCS é o de identificar as crianças que tem problemas de crescimento ou que não
se desenvolvem normalmente. Essas crianças estão em risco de desenvolver várias doenças incluindo a
desnutrição, sendo que precisam de uma maior atenção e cuidados adequados. Para tal, em cada CS
deve existir um atendimento para crianças em risco chamada Consulta da Criança em Risco (CCR), onde
as crianças mais vulneráveis podem receber um atendimento personalizado e adequado aos problemas
apresentados.
1.Organização da CCR
A consulta da “CRIANÇA EM RISCO” funciona com um modelo de ‘’Paragem única’’ (mesmo lugar, mesmo
tempo e mesma ESMI) para a criança e para a mãe. É sempre necessário assegurar que o lugar escolhido
para a CCR permita conversar e aconselhar aos pais/cuidador com privacidade.
A conduta a ter nas crianças em risco depende do motivo (nos parágrafos a seguir serão detalhadas as
actividades previstas para cada categoria de crianças). Existem actividades que devem ser desempenhadas
de um modo geral em todas as crianças independentemente do tipo de problema que se apresenta,
nomeadamente:
¡ Controle do peso, medições antropométricas e avaliação do desenvolvimento psicomotor;
¡ Garantir o cumprimento do calendário de vacinação;
¡ Atribuição do NID e introdução dos dados da criança no livro de CCR;
¡ Abertura e actualização da ficha individual da criança em risco: a ficha é aberta na primeira
consulta e deve ser actualizada a cada contacto;
¡ Preenchimento detalhado das guias em caso de referência/transferência da criança para
outro lugar/sector;
¡ Anotação das informações relevantes (Prevenção de Transmissão Vertical do HIV e Sífilis da
mãe e criança, Testagem da criança, Profilaxias do recém-nascido com ARVs e Cotrimoxazol,
PTV da mãe, Parâmetros de Desenvolvimento Psicomotor, Parâmetros Antropométricos) no
cartão de saúde da criança e na ficha individual ou processo clínico da criança;
¡ Deve-se oferecer a todas crianças e seus cuidadores com seroestado desconhecido o
aconselhamento e testagem de HIV;
¡ Aconselhamento em alimentação infantil, boas prácticas de higiene, actividades estimulantes,
etc.
Registos fundamentais:
¡ Todas as crianças em risco (independentemente do seu seroestado) atendidas na CCR
devem ser registadas no livro da CCR e actualizado o seu seguimento a cada contacto;
¡ As crianças expostas ao HIV devem ser registadas também no livro da PCR na altura da
realização do teste;
¡ As crianças que recebem ATPU ou CSB-Plus devem ser registadas também no livro do PRN;
¡ Deve-se registar todos os testes rápidos consumidos no sector no mapa de consumo diário
de testes rápidos diariamente;
¡ A mulher lactante da criança cuja entrada na CCR foi por outro motivo de risco que não seja
a exposição ao HIV, após a testagem positiva para HIV, deve ser registada no livro da CCR;
¡ Os resultados da testagem do parceiro e acompanhantes devem ser registados no livro de
ATS alocado ao sector.
54 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
Nota: Todas as crianças com idade inferior a 18 meses das quais não sabemos
o seroestado da mãe para o HIV, deve-se oferecer o teste rápido à mãe ou a
criança (caso a mãe esteja ausente ou recuse fazer o teste) para saber se a
criança é exposta ao HIV ou não, e dependendo do resultado deve-se seguir o
algoritmo de testagem da criança. Após ter confirmação de exposição para o
HIV é que se pode oferecer o teste de PCR ADN de HIV à criança.
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 55
Nota: Toda a criança com resultado do primeiro de teste PCR DNA HIV positivo
deve INICIAR O TARV, SEM ESPERAR O RESULTADO DO 2º TESTE PCR HIV.
¡ Todas as crianças expostas ao HIV com idade entre 9-17 meses, que não fizeram o PCR HIV
antes ou que tiveram o resultado do 1º teste PCR HIV negativo, devem fazer o teste de PCR
HIV. As crianças que tiverem o resultado de PCR HIV positivo devem iniciar o TARV e colher
obrigatoriamente o teste de confirmação;
¡ Em crianças com teste de PCR HIV negativo aos 9 meses e que não estão em aleitamento
materno há mais de 3 meses, e sem nenhum sinal ou sintoma sugestivo de infecção pelo HIV,
deve-se excluir a infecção por HIV e recomenda-se: parar a profilaxia com Cotrimoxazol dar
alta da CCR e continuar o seguimento na CCS;
¡ Para as crianças expostas ao HIV e que não têm acesso ao teste PCR DNA HIV, mas que
apresentam sinais ou sintomas sugestivos da infecção pelo HIV e um teste rápido positivo,
faz-se o diagnóstico presuntivo e deve inicia o TARV no mesmo dia, enquanto se colhe o PCR
DNA HIV (ver anexo 4).
56 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
Tabela 10. Dosagens de AZT e NVP para profilaxia reforçada da criança exposta ao HIV.
¡ No caso a mãe lactante não inicia o TARV, a profilaxia reforçada da criança exposta mantem-
se até as 2 semana após o desmame.
Figura 16. Oferta da profilaxia para HIV em crianças nascidas fora da maternidade
IMPORTANTE: As mães infectadas pelo HIV e/ou os seus filhos devem beneficiar
de profilaxia ou tratamento com ARVs para a PTV do HIV, de acordo com a opção
disponível na US que frequentam, para reduzir o risco de transmissão através do leite
materno. No caso de haver indisponibilidade temporária de profilaxia para a mãe e/ou
a criança (ex. ruptura temporária de ARVs), deve-se seguir o esquema para mãe HIV+
cujo filho é HIV- ou tem o estado serológico desconhecido.
A mãe/cuidador de uma criança exposta deve receber em cada consulta um aconselhamento abrangente
com os seguintes conteúdos:
¡ Necessidade de um seguimento periódico da criança até aos 18 meses de idade;
¡ Aleitamento materno exclusivo durante os primeiros 6 meses de vida e boas práticas de
aleitamento materno;
¡ Alimentação complementar e alimentação saudável para crianças a partir dos 3 anos
¡ Cuidados gerais da mãe e da criança;
¡ Opções de alimentação infantil e boas práticas de alimentação;
¡ Diagnóstico precoce infantil, tipos de testes feitos e momentos de testagem e preparação em
relação ao resultado;
¡ Importância da profilaxia com Cotrimoxazol e profilaxia reforçada com AZT e NVP;
¡ Importância do cumprimento do calendário de vacinação;
¡ Oferta de planeamento familiar, importância do uso do preservativo, importância do rastreio
do CACUM;
¡ Importância da adesão ao TARV e monitoria da resposta terapêutica através da carga viral;
¡ Actividades estimulantes apropriadas para a idade;
¡ Ligação com outros serviços de saúde e com grupos de apoio comunitário (ex: mães mentoras).
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 61
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62 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
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NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 63
Para fazer a avaliação da criança exposta a sífilis é necessário saber diferenciar crianças com sífilis congénita
das crianças expostas a sífilis.
O seguimento das mães com diagnóstico confirmado de sífilis deve iniciar na consulta pré-natal, continuar
na sala de parto e na consulta pós-parto, o Se a mulher for sífilis positiva, o seguimento da criança deverá
continuar também na consulta de CCR, o Na sala de partos, e na CPP, de acordo com o tipo de tratamento
que a mãe tenha feito, do resultado do TR ou RPR quantitativo da criança e, da presença ou não de sinais
e sintomas sugestivos de sífilis congénita, a criança pode ser classificada como (figura 16):
¡ RN sem sífilis
¡ RN com sífilis pouco provável
¡ RN com suspeita de sífilis congénita
¡ RN com sífilis congénita
¡ O seguimento dos RN expostos a sífilis deve iniciar na sala de parto, após alta da maternidade
continuar na consulta pós-natal e posteriormente, na CCR por um período de 6 – 12 meses
que vai depender do resultado dos Teste Rápido (TR) feitos durante o seguimento conforme o
algoritmo do ‘’Fluxograma de atendimento da criança exposta a sífilis na CCR’’ (ver anexo 6).
Classificação do RN
exposto a Sífilis Descrição
RN sem Sífilis Consideram-se RN sem Sífilis, aqueles que estão assintomático e tem
TR negativo para Sífilis
e
São filhos de uma mãe que foi correctamente tratada, isto é, a mãe
recebeu tratamento com 1 dose de Penícilina Benzatinica até pelo
menos 30 dias antes da data do parto e seu parceiro sexual foi
também tratado.
NOTA:
Toda criança com diagnóstico confirmado de Sífilis congénita identificada em qualquer
porta na SMI deve ser referida para tratamento em regime de internamento. Após a alta,
deverá ser encaminhada para seguimento na consulta clínica na US da zona de
residência NÃO É RECOMENDADO SEU SEGUIMENTO NA CCR após confirmação
diagnóstica prévia de Sífilis e tratamento completo.
66 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
Anamnese
Na história materna e neonatal investigar resultado do teste de sífilis e os tratamentos efectuados pela mãe
durante gravidez (fármaco usado e duração do tratamento);
Exame físico
¡ Dados antropométricos: peso, estatura, perímetro craniano;
¡ Estado geral: mucosas, pele, gânglios, ouvidos, avaliação cardíaca, pulmonar, abdómen,
extremidades (para identificação de eventuais sinais de alerta), exame neurológico;
¡ Avaliação do estado nutricional: P/E, edema. Avaliação do desenvolvimento psicomotor;
¡ Sinais e sintomas sugestivos de sífilis congénita, nomeadamente:
• Rinite ou descarga nasal;
• Rash cutâneo;
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 67
• Hepatomegália;
• Esplenomegália;
• Anomalias hematológicas.
Nota: A ESMI deve ter atenção para harmonizar a data da consulta com a data
em que serão feitos os testes rápidos para o controle da sífilis bem como com as
datas para seguimento de outras condições de risco concomitantes.
68 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
Nota: Todas crianças diagnosticadas com sífilis congénita na CCR, devem receber:
• 1ª dose de Penicilina Benzatínica na CCR no dia do diagnóstico
• Alta da CCR e referência para enfermaria de pediatria para completar
o tratamento da sífilis.
o Após a alta da enfermaria, as crianças não devem continuar a serem seguidas
na CCR. Devem ser encaminhadas para a consulta clínica.
Todas as crianças menores de 15 anos que entrem em contacto com adultos ou adolescentes com
tuberculose têm um grande risco de contraírem a infecção e desenvolverem a doença, especialmente em
caso de contactos intra domiciliários, por isso, devem ser atempadamente reconhecidas e encaminhadas
para tratamento mais conveniente.
CONCEITOS-CHAVE
¡ Contacto com TB: Qualquer pessoa (crianças, adolescentes e adultos) que esteve exposta a
uma pessoa com TB;
¡ Contacto próximo: Qualquer pessoa (crianças, adolescentes e adultos) que partilhe o mesmo
espaço físico com o caso fonte por um tempo prolongado diurno ou nocturno;
¡ Caso fonte: É um paciente com TB infecciosa (baciloscopia positiva ou negativa) que transmite
a infecção para uma ou mais pessoas.
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 69
A conduta para o seguimento das crianças expostas à tuberculose varia segundo o tipo de tuberculose
(sensível ou resistente) do caso fonte, a idade da criança, estado clínico da criança e o seu estado serológico
de HIV. A decisão sobre o tratamento curativo ou o tratamento preventivo de tuberculose (TPT) é da
responsabilidade do profissional da saúde mais experiente da US (médico ou técnico de medicina). Sendo
assim, toda criança identificada como contacto de tuberculose pulmonar deve ser encaminhada para uma
observação clínica, onde será feito o rastreio de TB e posteriormente encaminhada para a CCR ou para o
sector de tratamento de tuberculose (PNCT), de acordo com o resultado do rastreio feito na criança.
Crianças Adolescentes
Tem Tosse? Tem Febre?
Tabela 12. Escolha do regime de TPT de acordo com a idade da criança e tipo o de TB do caso fonte
Nota: Associar Piridoxina em todas crianças com TPT com Isoniazida (ver doses na tabela 14)
Parâmetro 1 2 3 4
Nota: As crianças a partir dos 2 anos podem receber profilaxia com 3HP,
sempre que tenham um peso superior a 10kg, que sejam capazes de engolir os
comprimidos e não apresentem nenhuma contra-indicação. No caso de alguma
contra-indicação ao 3HP, deve-se administrar Isoniazida. O uso de Isoniazida
300mg reduz o número total de comprimidos por toma. Nas crianças capazes
de engolir os comprimidos esta formulação pode ser usada.
Associar Piridoxina em todas crianças em TPT com Isoniazida
Tabela 19. Conduta para hepatotoxicidade pelo 3HP, segundo o valor das transaminases
Figura 20. Algoritmo de seguimento da criança de 0-14 anos em contacto com TB sensível
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
DIRECÇÃO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA
NÃO SIM
2-14 anos:
3HP durante 3 meses
< 2 anos:
ou Isoniazida durante 6
Isoniazida durante
meses se a criança tiver
6 meses
contra-indicações de
3HP
NOTA
Todas crianças HIV Negativas em contacto com TB devem ser seguidas na CCR durante 2 anos.
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 79
Perante uma criança contacto de um caso de TBM(X)R deve ser feito o rastreio da tuberculose activa.
¡ Se a criança for sintomática, será referida para avaliação pelo clínico da US para completar
diagnóstico;
¡ Se a criança não tiver sintomas, devera ser referida pra seguimento clínico na CCR.
Critérios de elegibilidade:
Crianças dos 0-14 anos, HIV negativas em contacto com um caso de TB pulmonar multiresistente
¡ Contra-indicações:
• Presença de sinais e sintomas de TB;
• Caso fonte com resistência comprovada a Fluoroquinolonas (ex: Levofloxacina,
Moxifloxacina, Ofloxacina);
¡ Dosagem 15-20mg/kg/dia;
¡ Duração do tratamento: 6 meses.
80 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
DIRECÇÃO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA
NÃO SIM
<15 anos:
fazer Seguimento na CCR
2-14 anos:
< 2 anos: 3HP durante 3 meses
Isoniazida durante ou Isoniazida durante 6
6 meses meses se a criança tiver
contra-indicações de
3HP
na consulta integrada
NOTA
Todas crianças em contacto com TB devem ser seguidas na CCR durante 2 anos.
82 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
5.4. Aconselhamento
¡ O profissional de saúde deve explicar a criança/cuidador o motivo do tratamento e enfatizar
a importância de completá-lo;
¡ Aconselhar os cuidadores a levarem as crianças em TPT à consulta sem demora se tiverem
os seguintes sinais e sintomas de TB: tosse persistente, perda de peso ou emagrecimento,
fadiga / falta de vontade de brincar e febre;
¡ As pessoas que recebem o TPT, devem ser encorajadas a entrar em contacto urgente com o
profissional de saúde caso, no período entre as consultas, desenvolvam sintomas sugestivos
de reacções adversas tais como: anorexia, náuseas, vómitos, desconforto abdominal, fadiga
persistente ou fraqueza, urina escura e icterícia;
¡ Aconselhar ao caso fonte a cumprir ao tratamento de TB e a ir ao controlo no sector de
tratamento de TB serviço (PNCT).
Nota: Na abordagem das crianças contacto com tuberculose deve lembrar que:
• Na avaliação inicial da criança com contacto com TB não é
preciso fazer Mantoux nem Radiografia para definir elegibilidade a
quimioprofilaxia;
• A toma de TPT como profilaxia não predispõe aparição de futuras
resistências;
• Qualquer criança a fazer profilaxia que desenvolva sinais e sintomas
de doença por tuberculose deve ser referida e avaliada clinicamente
para descartar tuberculose. Se a tuberculose se confirma iniciara
tratamento conforme a sensibilidade do caso;
• O Provedor da CCR e do PNCT devem garantir um fluxo funcional
de referência e contra-referência entre os dois sectores e fazer o
cruzamento dos dados de forma regular.
84 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
Score Z
A distribuição em Score Z é a apresentação em tabelas e gráficos dos valores
de cada parâmetro de acordo com a sua diferença em relação ao valor mediano
estimado para aquele sexo e aquela idade. Essa distância da mediana é
avaliada em unidades (ou fracções) de desvios padrão, considerando-se que
cada desvio padrão de diferença da mediana corresponde a uma unidade de
Score Z. O desvio padrão é a medida da variabilidade dos valores observados,
ou estimados com base na amostra, em relação à mediana ou à média.
Para calcular o escore z, utiliza-se a seguinte fórmula:
O resultado de ambas avaliações, nutricional e médica, determina se a criança vai receber o tratamento em
ambulatório (na CCR), ou vai ser encaminhada para o tratamento no internamento.
As crianças com desnutrição aguda grave (DAG) com sinais de doença/ complicações, ou que reprovam
no teste de apetite, devem ser urgentemente referidas para internamento na pediatria mais próxima,
depois de realizadas as medidas mínimas de estabilização do doente. As crianças com desnutrição
aguda moderada (DAM) e com desnutrição aguda grave (DAG), se estiverem alertas, com bom apetite
e sem complicações, devem receber tratamento ambulatório (na CCR), com seguimento regular.
Idade/peso
Albendazol Mebendazol Mebendazol
da criança ou
Comprimido (400 mg) Comprimido (500 mg) Comprimido (100 mg)
adolescente
Amoxicilina
Peso (Dose: 50 - 100mg/Kg/dia – 3 vezes ao dia – durante 7 dias)
¡ Dar ATPU segundo as recomendações (ver tabela a seguir) até P/E ou IMC/idade ≥ -2 DP em
2 pesagens consecutivas (ver teste de apetite no anexo 17);
¡ Para crianças em tratamento ambulatório, não administrar ferro e ácido fólico. Quantidades
suficientes estão disponível no ATPU.
Tabela 25. Quantidade de saquetas de ATPU para dar 6 refeições/dia, por criança com DAG
4 – 4,9 2 14 28
5,0 – 6,4 2,5 17,5 35
6,5 – 8,0 3 21 42
8,1 – 9,0 3,5 24,5 49
9,1 -10,0 4 28 56
10,1 – 11,4 4,5 31,5 63
≥ 11,5 5 35 70
88 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
6.3.2. Aconselhamento
¡ Explicar que o ATPU é ao mesmo tempo um medicamento e um alimento, que é vital para a
recuperação da criança e não deve ser partilhado com outros elementos da família;
¡ Mostrar ao acompanhante como abrir o pacote de ATPU e como administrá-lo à criança,
em pequenas quantidades de forma frequente (até 8 vezes ao dia no início do tratamento).
Explicar que a criança deve terminar cada uma das suas doses diárias antes de lhe dar outro
tipo de comida e que deve beber água limpa (fervida ou tratada) para manter um bom estado
de hidratação;
¡ Se a mãe ainda está a amamentar a criança, aconselhá-la a dar o leite de peito antes de
administrar cada dose de ATPU. Durante as primeiras duas semanas de tratamento,
aconselhar a mãe a não dar outro tipo de comida para além do leite materno e do ATPU;
¡ Orientar a mãe ou o provedor de cuidados sobre actividades estimulantes em casa, adequadas
a idade da criança (ver o tópico sobre Estimulação Emocional e Psico-Motora na CCR);
¡ A mãe ou o provedor de cuidados deve entender que a criança deve terminar cada uma das
suas doses diárias de ATPU antes de lhe dar outro tipo de comida. Para crianças de 6-59
meses, após as 2 primeiras semanas de tratamento, a criança deve comer também pelo
menos uma papa enriquecida por dia, sempre depois de terminar as doses diárias de ATPU.
Quando a criança atingir o P/E ou IMC/Idade ≥ -2 DP, orientar a mãe a dar primeiro a comida
da família e depois dar o ATPU.
¡ Peso que não aumenta em 2 controlos sucessivos. Referir para consulta médica ou do
técnico de medicina.
Para facilitar a gestão do produto e permitir que o CSB-Plus seja partilhado com os outros membros da
família, a mãe ou provedor dos cuidados poderá receber um saco de 10kg para um período de 30 dias.
90 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
ASPU 1 saqueta/dia
Recomendação primária
ATPU 1 saqueta/dia
Primeira alternativa
ASPU 2 saquetas/dia
Recomendação primária
ATPU 2 saquetas/dia
Segunda alternativa 2 saquetas/dia
6.4.2. Aconselhamento
¡ Encorajar o aleitamento materno com base na idade da criança;
¡ Encorajar a oferta de alimentação complementar adequada criança, baseada em alimentos
localmente disponíveis e incentivar a alimentação activa e responsiva;
¡ Orientar a mãe ou o provedor de cuidados sobre actividades estimulantes em casa, adequadas
a idade da criança (ver o tópico sobre Estimulação Emocional e Psico-Motora na CCR);
¡ Fazer educação nutricional, explicando às mães como preparar papas enriquecidas e uma
alimentação balanceada, organizando demonstrações culinárias.
Figura
Figura 22.22. Fluxogramada
Fluxograma dacriança
criança com
comDAM
DAM
1º CONSULTA
ONSULT
Abrir ficha individual
História clínica (investigar contacto com TB) e exame físico completo
Peso para estatura, p perímetro braquial, edema
Fazer aconselhamento e testagem para HIV
CONSULTAS SEGUINTES
História clínica, contacto com TB, exame físico completo, peso/estatura
Aconselhar a mãe sobre a dieta e dar suplemento nutricional (CSB plus ou ATPU)
Actualizar a ficha individual e o livro da CCR e PRN
Marcar consulta em 2 semanas
Referir
ferir para consulta médica
Se complicações ou peso +/- em 2
controlos
P/E ou IMC/idade
P/E ou IMC/idade
/ >
mas < -1 DP Alta do programa
-1DP em 2 controlos
nutricional
consecutivos
CONSULTAS SEGUINTES
História clínica, contacto com TB, exame físico completo, peso/estatura
Aconselhar a mãe sobre a dieta
Actualizar a ficha individual e o livro da CCR e
Marcar consulta em 1 mês
6.5.2. Aconselhamento
¡ Encorajar o aleitamento materno exclusivo e as boas prácticas de amamentação para
crianças dos 0 aos 6 meses e a continuação do aleitamento materno até aos 2 anos ou mais;
¡ Fazer educação nutricional, explicando às mães como preparar papas enriquecidas, com
base em alimentos localmente disponíveis, e organizando demonstrações culinárias (ver
Manual de Tratamento e Reabilitação Nutricional, secção sobre Demonstrações culinárias)
¡ Orientar a mãe ou o provedor de cuidados sobre actividades estimulantes em casa, adequadas
a idade da criança, incluindo alimentação activa e responsiva (ver o tópico sobre Estimulação
Emocional e Psico-Motora na CCR)
I CONSULTA
Abrir ficha individual
História clínica (investigar contacto com TB) e exame físico completo
Peso para estatura, perímetro branquial, edema
Fazer aconselhamento de testagem para HIV (apropriado a idade dacriança)
Dar Multivitaminas a todos durante 3 meses
Dar Sal Ferroso aos HIV negativo durante 3 meses
Dar Vitaminas A de 6/6 meses as crianças com >6 meses
Dar Mebendazol de 6/6 meses as crianças com >12 meses
CONSULTAS SEGUINTES
História clínica peso/altura e exame físico completo
Dar Multivitaminas a todos durante 3 meses
Dar Sal Ferroso aos HIV negativos durante 3 meses
Aconselhar a mãe sobre a dieta
7.3. Aconselhamento
¡ Encorajar o aleitamento materno e suas boas prácticas (consulte. na CCS, a secção sobre
Alimentação dos 0 aos 6 meses de idade);
¡ Explicar cuidadosamente o modo de preparação do leite em caso de aleitamento artificial,
incluindo os riscos;
¡ Providenciar educação nutricional, explicando às mães como preparar refeições enriquecidas
e organizando demonstrações culinárias;
¡ Higiene pessoal e dos alimentos;
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 95
8.3. Aconselhamento
¡ Fazer educação nutricional aos cuidadores baseada nos alimentos localmente disponíveis;
¡ Orientar a mãe ou o provedor de cuidados sobre actividades estimulantes em casa, adequadas
a idade da criança, incluindo alimentação activa e responsiva (ver o tópico sobre Estimulação
Emocional e Psico-Motora na CCR).
Todas as crianças que entram na CCR devem ser monitoradas no seu desenvolvimento, e seus cuidadores
aconselhados em cuidados responsivos e actividades estimulantes. Isso porque a maioria dos factores de
risco que levam a criança a “parar” na CCR, são também os de risco para o fraco desenvolvimento. A
desnutrição por exemplo causa sequelas graves para o desenvolvimento cognitivo das crianças, e os atrasos
causados por esta, tornam-se irreversíveis se não forem corrigidos nos primeiros dois anos de vida.
desenvolvimento
RECOMENDAÇÕES PARA CUIDADOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
Na gravidez Dos 0 aos 2 meses Dos 2 aos 6 meses Dos 6 aos 9 meses Dos 9 aos 12 meses Dos 12 aos 24 meses Depois dos 24 meses
A criança começa a
comunicar no ventre
da mãe. Pega a flor,
filho!
Estás a gostar
da massagem da
avozinha?
Dá-me a camisete
do pai, Flávio
Manuel, onde
está o carrinho?
Água e sabão, Onde
la la la! Olha!
está o teu
nariz?
Olá filho!
É o papá!
Tá tá!
Onde está Bate palmas,
o chocalho? Era uma
como a mãe!
Ahah… vez...
Azul,
vermelho...
Ahah…
É um
Olá amor de mãe! A pena faz-te Vânia, O que fez a passaro!
É bom?
Já acordou? cócegas, né? gostas do Caa, caa… galinha, Raquel
Queres mais?
leite…
Sim, é um carro
vermelho! O que é isso,
Mamude?
1. Pergunte como costumam brincar com a criança em casa • 2. Observe como o cuidador responde aos sinais da criança • 3. Elogie
4. Demonstre e ajude a praticar uma actividade • 5. Explique a importância de brincar • 6. Ajude a fazer o plano para casa.
Consulte ou Ligue
GRÁTIS para o 84 146 82 149 1490
GRÁTIS PLATAFORMA EDUCATIVA DE
INFORMAÇÃO SOBRE A SAÚDE
*660#
O provedor deve:
¡ Procurar saber se / e como o cuidador conversa e brinca com a criança. Caso sim, pedir para
mostrar.;
¡ Observar se o cuidador é responsivo aos sinais da criança (há contacto visual, sorriso, carinho
entre o cuidador e a criança);
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 99
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
A criança começa a
comunicar no ventre
da mãe. Pega a flor,
filho!
Estás a gostar
da massagem da
avozinha?
Dá-me a camisete
do pai, Flávio
Manuel, onde
está o carrinho?
Água e sabão, Onde
la la la! Olha!
está o teu
nariz?
Olá filho!
É o papá!
Tá tá!
Onde está Bate palmas,
o chocalho? Era uma
como a mãe!
Ahah… vez...
Azul,
vermelho...
Ahah…
É um
Olá amor de mãe! A pena faz-te Vânia, O que fez a passaro!
É bom?
Já acordou? cócegas, né? gostas do Caa, caa… galinha, Raquel
Queres mais?
leite…
Sim, é um carro
vermelho! O que é isso,
Mamude?
1. Pergunte como costumam brincar com a criança em casa • 2. Observe como o cuidador responde aos sinais da criança • 3. Elogie
4. Demonstre e ajude a praticar uma actividade • 5. Explique a importância de brincar • 6. Ajude a fazer o plano para casa.
Consulte ou Ligue
GRÁTIS para o 84 146 82 149 1490
GRÁTIS PLATAFORMA EDUCATIVA DE
INFORMAÇÃO SOBRE A SAÚDE
*660#
100 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
caixa para baixo e ensinar a criança a pôr as tampas em cima da caixa. Conversar com a
criança: pedir a criança pôr as tampas na caixa, dar uma tampa para si, etc;
¡ Fazer jogos de “esconde-encontrou”. Por exemplo, cobrir as tampas com a caixa e deixar
a criança encontrá-las. Ou cobrir a caixa ou a sua cara com a capulana, e deixar a criança
retirar a capulana. Perguntar: “Onde está mamã?” Mostrar o prazer quando a criança lhe
encontra.
A partir de 36 meses:
¡ Contar uma história curta à criança. Mudar de voz e usar os gestos e movimentos, para
tornar a história mais interessante. A seguir fazer perguntas a criança, para ver se percebeu
a história. Pedir a criança para desenhar algo da história;
¡ Pedir a criança para virar as páginas de um livro (folheto ou publicidade) e contar sobre os
desenhos que estão lá. Fazer perguntas à criança: “O que é isso? É pequeno ou é grande?
Que som faz? De que cor é a banana? O que as pessoas estão a fazer?”;
¡ Pôr uns 5 objectos em frente da criança (por exemplo, copo, boneca, livro, bola e pasta da mãe)
e cobrir com uma capulana. Perguntar a criança: O que está em baixo da capulana? Pedir a
criança para dizer tudo que está em baixo. Se precisar, pedir a criança para tocar os objectos
para lembrar quais são. Num outro jogo, mostrar 5 objectos depois pedir a criança para fechar os
olhos e retirar um. Perguntar: O que já não esta aqui? Deixar a criança ser o líder do jogo também;
¡ Dar à criança uma caixa ou lata com uns 6-10 pequenos objectos de cores e tamanhos
diferentes, por exemplo, tampas ou conchas. Pedir a criança para pôr num lado, todas
conchas grandes, e noutro lado, todas conchas pequenas. Ou pedir para pôr todas as
tampas brancas num lado e todas as azuis noutro lado, etc;
¡ Mostrar a criança como fazer padrões com tampas ou outros objectos, por exemplo, pôr
as tampas numa linha, onde primeiro vem tampa verde, depois azul, verde-azul. Ou pôr as
conchas numa linha de mais pequena até maior. Descrever o que está a fazer. Pedir a criança
para fazer o mesmo;
¡ Formar uma figura com tampas (por exemplo, minhoca, flor) e ver se a criança lhe consegue
imitar. Elogiar: “Parabéns, fizeste uma minhoca igual a minha”! Mais tarde, pedir a criança
para fazer um padrão que você possa imitar;
¡ Dar papel (reciclado, da caixa) à criança e um pedaço de carvão, giz ou lápis, para desenhar.
Mostrar como desenhar umas figuras simples (uma criança, um peixe, um carro), e deixar a
criança imitar. Descrever o que você ou a criança desenhou e elogiar a criança;
¡ Dar à criança uma quebra-cabeça de 4 ou mais peças, e mostrar como fazer. Pedir a criança
para tentar fazer. Não fazer no lugar da criança, mas fazer umas perguntas para ajudar a
criança. Elogiar a criança.
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 103
Todas as crianças em risco devem ser registadas no livro de registo de CCR e os indicadores devem
ser reportados mensalmente. O profissional de saúde deve verificar que no resumo da CCR, é possível
recolher os seguintes tipos de dados (mensais e da coorte).
¡ Dados da “1ª consulta”: contem os dados das primeiras consultas das crianças inscrita no
mês do resumo;
¡ Dados da “Coorte 9 meses de seguimento”: são algumas informações de crianças que
tiveram a sua 1ª consulta 9 meses antes da data em que o resumo mensal é compilado;
¡ Dados da “Coorte 18 meses de seguimento”: são as informações de crianças que tiveram a
sua 1ª consulta 18 meses antes da data em que o resumo mensal é compilado.
¡ As crianças expostas ao HIV na altura da realização do teste PCR HIV devem ser registadas
no livro de registo de PCR (ver anexo 24).
¡ Todas as crianças que recebem suplementação nutricional (ATPU ou CSB-Plus) devem ser
registadas no livro de PRN (ver anexos 25 e 26).
¡ Todas as crianças com contacto com TB devem ser inscritas na CCR. Para estas crianças
deve-se fazer o cruzamento de dados entre a informação colhida na CCR e no PNCT.
104 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
¡ Considera-se faltosa uma criança que não aparece à consulta até 30 dias após a data
marcada.
¡ Considera-se abandono quando uma criança não aparece à consulta após 3 meses da
data marcada, e tenham sido feitas tentativas para encontrá-la no domicílio.
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 105
Bibliografia consultada
• MISAU - Departamento de Nutrição. Estratégia Nacional de Alimentação Infantil, 2019-2024
(2028).
• MISAU - Departamento de Nutrição. Manual de Tratamento e Reabilitação Nutricional – Volume I
(2018).
• MISAU-DNSP, PNC de ITS-HIV/SIDA. Guião Orientador Sobre o Rastreio e Tratamento da
Sífilis na Mulher Grávida e no Período Pós-Parto e Seguimento da Criança Exposta e infectada
por Sífilis (2020).
• MISAU-DNSP. Tratamento antiretroviral e infecções oportunistas do adulto, adolescente e
criança (2016).
• MISAU-DNSP, PNC de ITS - HIV/SIDA. Plano Estratégico de Acção para a Prevenção e
Controlo das Infecções de Transmissão Sexual 2018-2021.
• Plano Nacional de Tripla Eliminação da Transmissão Vertical do HIV, Sífilis e Hepatite B em
Moçambique, 2020- 2024.
• MISAU-DNSP, PNCT. Avaliação e manejo de pacientes com TB (2019).
• MISAU-DNSP. Caderno de Mapas da Atenção Integrada às Doenças da Infância (2014).
• MISAU-DNSP, PNCT. Manual de Tuberculose infantil em Moçambique (2013).
• MISAU-DNSP. Manual para o Manejo da Tuberculose na Criança, no Adolescente e na Mulher
Grávida (2019).
• MISAU-DNSP. Manejo da Tuberculose em crianças e adolescentes – Um guia para
profissionais de saúde (2020).
• MISAU-DNSP. Consulta do Recém-nascido no período neonatal- Guião de utilização para o
pessoal de saúde (2011).
• MISAU-DNSP. Cartão de Saúde da Criança (2019).
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 107
Anexos
Anexo 1: Material para a CCS e CCR
Equipamento/consumíveis básicos para as duas consultas:
¡ 1 secretária
¡ 3 cadeiras
¡ 1 marquesa
¡ 1 balança suspensa e sacos para pesagem
¡ 1 balança de prato
¡ 2 balança de plataforma
¡ 1 altímetro
¡ 1 fita métrica
¡ 1 fita de MUAC
¡ 1 termómetro
¡ 1 lanterna/fonte de luz
¡ 1 otoscópio
¡ Depressores de língua descartável
¡ Estetoscópio
¡ Luvas
¡ Desinfectante (álcool)
¡ Bolas de algodão
¡ Compressas
República de Moçambique
Ministério da Saúde
Direcção Nacional de Saúde Pública
PNC ITS, HIV/SIDA.
Continua o
Seguimento na CCR
República de Moçambique
Ministério da Saúde
Direcção Nacional de Saúde Pública
PNC ITS, HIV/SIDA.
Algoritmo de testagem para o HIV em crianças dos 0 - 14 anos
Primeiro verificar informação sobre a testagem para o HIV na Caderneta de Saúde da Mulher, Ficha Pré-
Natal ou no Cartão de Saúde da Criança, ou qualquer outro documento hospitalar que a criança tiver
(Cartão do Doente ou cartão de PF, etc)
Seroestado desconhecido E:
Seroestado desconhecido
- Não tem informação do seroestado do pai ou mãe OU
E
- Sem informação de testagem da mãe nos últimos 3 meses
Filho de Pai ou mãe HIV+
(apenas para crianças em aleitamento materno)
Referir para
TR da criança TR da criança TR da criança
CCS
NEGATIVO POSITIVO NEGATIVO
SERVIÇO Se Desmame há
Desmame há
TARV < de 3 meses
≥ de 3 meses
ou ainda
aleitamento
• Deve-se garantir a retestagem da mãe lactante HIV negativa a cada 3 em 3 meses até os 9m. Depois de 9
meses, retestar mediante o rastreio dos critérios de elegibilidade.
• Os critérios de retestagem da criança HIV negativa é igual ao da população adulta (a cada 12 meses e
mediante a identificação de critério de elegibilidade perante um novo rastreio).
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 111
Outros indicativos que apoiam o diagnóstico de infeccção severa por HIV são:
Morte Marte Recente
Mãe com infecção avançada por HIV
Cd4(%) da criança _ 25%
Sempre comfirmar o
seroestado mais cedo possível
(teste PCR ADN HIV em crianças
menores de 18 meses ou teste
rápido aos 18 meses)
INICIAR O TARV
112 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
Estadio II:
Hepatoesplenomegalia persistente inexplicada Molusco contagioso extenso
Estadio III:
Malnutrição moderada inexplicada Pneumonia bacteriana grave de repitição
( 2 episódios nos últimos 6 meses)
Diarreia persistente inexplicada ( 14 dias) Gengivite ou estomatite úlcerativa necrotizante
aguda, ou periodontite úlcerativa necrotizante
aguda.
Febre persistente inexplicada ( 1 mês) LIP sintomática
Candidíase oral (após os 1ºs 6 meses de idade) Doença pulmonar crónica associada ao HIV
(inclui bronquiectasia)
Leucoplasia oral pilosa Anemia ( 8g/dl) ou neutropenia ( 500/mm3) ou
Trombocitopenia crónica ( 50000/mm3)
inexplicadas
TB ganglionar e TB pulmonar
Estadio IV:
Malnutrição grave, ou perda de peso severa Toxoplasmose do SNC
inexplicada
Pneumonia por Pneumocistis Jiroveci (PCP) Encefalopatia por HIV
Infecções bacterianas graves recorrente- Infecção crónica por Herpes simples
empiema, piomiosite, infecção óssea ou ( oral ou cutânea 1 mês de duração ou
articular, meningite ( 2 episódios nos últimos visceral em qualquer sítio)
6 meses)
Candídiase esofágica Linfoma não-Hodgkin
(ou da traquéia, brônquios ou pulmões)
Infecções por micro bactéria não tuberculosa Criptococcose extrapulmonar
disseminada
TB extrapulmonar disseminada Criptosporidiose crónica (com diarreia)
6–12 meses A partir dos 6 meses, as mães devem introduzir uma alimentação
complementar nutritiva e segura, e continuar a amamentar.
12–24 meses AOS 12 MESES DE IDADE: Qual é o estado serológico da mãe e do bebé?
Mãe ou bebé de estado serológico desconhecido
Fazer
TARV Mãe é HIV + Mãe é HIV-
Amamentação continua
até aos 24 meses ou mais
IMPORTANTE: As mães infectadas pelo HIV e os seus filhos devem beneficiar de profilaxia
ou tratamento ARV ao longo do aleitamento para a prevenção da transmissão vertical do
HIV, de acordo com a opção disponível na Unidade Sanitária que frequentam (A ou B+),
para reduzir o risco de transmissão através do leite materno.
No caso de haver indisponibilidade temporária de profilaxia para a mãe e/ou a criança (ex.
ruptura temporária de ARVs, casos de emergências), deve-se seguir o esquema para Mãe
HIV+ cujo bebé é HIV- ou de estado serológico desconhecido.
CONSIDERAÇÕES: As mães seronegativas devem ser aconselhadas sobre as formas de
prevenção da infecção pelo HIV, sobre a necessidade de fazerem testagem regular e outros
serviços disponíveis.
Para mais informações técnicas: Consulte a Política Nacional de Alimentação Infantil,
a Estratégia Nacional de Alimentação Infantil e os Cartões de Aconselhamento sobre
Alimentação Infantil.
1. O seu bebé teve diarreia persistente, infecção respiratória ou febre Pare de fazer
por mais de 3 dias, nas últimas 2 semanas? perguntas
NÃO SIM
Se a resposta
for SIM a pelo
menos uma da
2. Durante o mês passado, terá havido um dia em que você não perguntas, a mãe
comeu nada em sua casa? deve continuar
NÃO SIM
a amamentar
a sua criança.
Aconselhe-a a
3. No mês passado, alguém em sua casa não jantou devido à falta de voltar depois de
alimentos? NÃO SIM um mês para
outra avaliação e
dê algumas
mensagens sobre
4. Durante o mês passado, alguém em sua casa ficou um dia inteiro amamentação e
sem comer por falta de alimentos? NÃO SIM ARVs.
IMPORTANTE:
5. Avaliação Nutricional (fazer todas se possível):
Se SIM para a, b,
a) Esta criança tem peso-para-idade abaixo do percentil 50? ou c, a criança
(Precisa de balança e do Cartão de Saúde da criança.) tem elevado risco
de mortalidade.
b) A medida do Perímetro Braquial desta criança indica A mãe deve
desnutrição aguda (menos que 12,5 cm)? (Precisa de fita de continuar a
perímetro braquial.) amamentar a sua
c) A criança tem edema nos dois pés? NÃO SIM criança e deve
fazer o devido
tratamento.
Se SIM, este pode ser o momento seguro para a mãe parar de amamentar. Dê algumas
mensagens de como fazer o desmame de forma gradual e segura (num período de um mês),
como substituir o leite materno na alimentação do seu filho, e ARVs.
Anexo7:7:Fluxograma
Anexo Fluxogramade deatendimento
atendimento da
da
criançaexposta
criança expostaaasífilis
síflis na
na CCR
CCR
RN exposto a Sífilis:
RN sem Sífilis, RN com Sífilis pouco provável
s
TR ao 6º mês POSITIVO TR ao 6º mês POSITIVO TR ao 6º mês POSITIVO TR ao 6º mês POSITIVO
e e e e
nica TR a entrada NEGATIVO TR a entrada NEGATIVO TR a entrada NEGATIVO TR a entrada NEGATIVO
erir
filis.
o
ca.
TR do RN TR do RN
TR do RN positivo TR do RN positivo
Negativo Negativo
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA SAÚDE
DIRECÇÃO NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA
NÃO SIM
Antibioterapia 7 a 10 dias
Fazer Mantoux
Antibioterapia 7 as 10 dias
Tratar para TB
Curado Não curado Referir para consulta medica
se não responde ao tratamento
depois de 1 mês
ALTA
Nota: Uma criança que não passar o teste do apetite deve ser internada para receber o tratamento no
hospital, independentemente da presençå ou ausência de outras complicações médicas.
* Água potável: água fervida, filtrada ou desinfectada (hipoclorito ou sol), transportada e armazenada
de forma segura (num utensilio limpo e com tampa).
128
Posto Fixo ¨
Brigada Móvel ¨
República de Moçambique
Ministério da Saúde
LIVRO DE REGISTOS
DA CONSULTA DA
CRIANÇA SADIA
Anexo 18: Livro de registos da CCS
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
CCS
Província __________________________________________________________________ Nº do Livro:__________
MOD-SIS-BO9
Livro de Consulta da Criança Sadia MOD-SIS-B09 Ano ___________
Informação Geral da Criança Estado Nutricional
Faixa etárias e tipo de consulta
Desnu-
Cresci- Sobrepeso Desnutrição
Sexo 5a Baixo Peso/ trição
mento Obesidade Crónica Estatura/
Data da consulta Local de residência (Bairro, Quarteirão, Rua, (M/F) 0-5M 6-11M 12-23M 24-59M 14 Idade (P/I) Aguda (P/A
Nome da Criança Insuficiente (P/A) Idade (E/I)
(dd/mm/aa) Nº da Casa) Anos ou PB)
Peso (kg)
(0-59M) identificado pela 1ª vez
Comprimento/Altura (cm)
Perimetro Craniano (cm) em < 24M
Perimetro Braquial (cm) 6-59 meses
1ª C 24- 24- 24- 24- 6-23 24-59 24-
M F 1ª C CS 1ª C CS 1ª C CS 1ª C CS 0-23M 0-23M 0-23M 0-23M 0-5 M 0-23M
e CS 59M 59M 59M 59M M M 59M
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
24
25
129
130
Livro de Consulta da Criança Sadia MOD-SIS-B09 Ano ___________
Aleitamen- Prevenção das Deficiências em Micro-
Rastreio HIV E Tuberculose Referência
to materno nutrientes
Suplemen- Fortificação Local de
tação com Alimentar Caseira HIV Tuberculose Referência
Vit. A com MNP (Marque com X)
12- (6 - 23 Meses )
6-11M
59M (marque com X)
Nome do profissional
Exame Geral / Diagnóstico Observações
Motivo de referência de Saúde
(Escrever a causa)
1ª 2ª 3ª
Marcar um X
Dose Dose Dose
Desconhecido
Desconhecido
Pos/Neg/Ind/NF)
(Pos/Neg/Ind/NF)
INDICADORES/CARACTERÍSTICAS
Total [A]
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
1 Total Masculinos
2 Total Femeninos
3 Nº Total de Consultas
4 Primeiras Consultas (0-59 Meses)
5 0-5 Meses
6 6-11 Meses
Informação geral da Criança
7 12- 23 Meses
8 24-59 Meses
9 Total de Primeiras Consultas (0-59 Meses)
11 0-5 Meses
12 6-11 Meses
13 12- 23 Meses
14 24-59 Meses
15 Total de Consultas Seguintes (0-59 meses)
16 Consultas de 5 a 14 anos (1ªC e CS)
República de Moçambique
Ministério da Saúde
LIVRO DE REGISTOS
DA CONSULTA DA
Anexo 21: Livro de registos da CCR
CRIANÇA DOENTE
CCD
Província __________________________________________________________________ Nº do Livro:__________
MOD-SIS-BO8
133
134
Livro de Registos da Consulta da Criança Doente MOD-SIS-B08 Ano ______________
Estado Nutricional Rastreio de HIV e Tuberculose
Prevenção de
Informação Geral da Criança Desnu- Deficiência em
Anemia Micronutrientes HIV Tuberculose
Baixo tricão
Peso Aguda
para a (P/A ou
Idade PB ou
Faixa etária e tipo de Consulta (P/I ) IMC/
Diagnóstico
idade)
Sexo Clínico
com Vit.A
(M/F) 0-5 6-11 12-23 24-59 5-14
Desparasitação
Suplementação
Data da con- Meses Meses Meses Meses Anos
Local de residência (Bairro,
sulta Nome da Criança
Quarteirão, Rua, Nº da Casa)
(dd/mm/aa) Marque com
Peso (kg)
(Escreve S/N)
(Marque com X)
X
Grave
Grave
Motivo da consulta
Tratamento com Sal Ferroso
Moderada
5 - 14 A
24-59 M
(Faça um circulo no resultado)
M F
6-11M
12-59M
12-59M
Apresenta Sinais e/ou Sintomas de TB
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
Total da Página
Livro de Registos da Consulta da Criança Doente MOD-SIS-B08 Ano ______________
CONSULTA CLÍNICA
REFERÊNCIA
CASOS NOVOS
Local de Referência
Malária (Marque com X ou
Diarreia Disenteria Pneumonia Outras Doenças
(confirmado com TDR ou HTZ ) especifique)
5-14A
ças Crónicas
/Internamento
0-59 Meses
AS
Quinino
SRO
SRO
ASAQ
ZINCO
ZINCO
Amoxacilina
Amoxacilina
Outro (Especifique)
SRO+ZINCO
SRO+ZINCO
HTZ (Pos/Neg/NF)
HTZ (Pos/Neg/NF)
TDR (Pos/Neg/NF)
TDR (Pos/Neg/NF)
Coartem (AL)
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
Pos Pos Pos Pos 0-59M 0-59M 0-59M 0-59M
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
NF NF NF NF
Total da Página
135
136 NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO
Total [A]
INDICADORES/CARACTERÍSTICAS
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
Dia:
1 Total de Masculinos
Sexo
2 Total de Femeninos
3 Nº Total de Consultas
4 Primeiras Consultas
5 0-5 Meses
Informacao Geral sobre a Criança
6 6-11 Meses
7 12-23 Meses
8 24-59 Meses
Faixa Etária e Tipo de Consulta
9 5-14 Anos
11 Consultas Seguintes
12 0-5 Meses
13 6-11 Meses
14 12-23 Meses
15 24-59 Meses
16 5-14 Anos
19 Baixo peso/Idade moderado Total de crianças observadas na CCD com baixo peso/idade moderado
idade
Baixo
peso/
Nutricional
20
Estado
Baixo peso/Idade grave Total de crianças observadas na CCD com baixo peso/idade grave
21 Desnutrição Aguda moderada Total de crianças observadas na CCD com desnutrição aguda moderada
Desnu-
Aguda
trição
22 Desnutrição Aguda grave Total de crianças observadas na CCD com desnutrição aguda grave
23 Anemia em crianças 0-5 meses por diagnóstico clínico Nº de crianças 0-5 meses clinicamente diagnosticadas com anemia
Estado Nutricional
24 Anemia em crianças 6-23 meses por diagnóstico clínico Nº de crianças 6-23 meses clinicamente diagnosticadas com anemia
Anemia
27 Tratamento com sal ferroso Total de crianças com anemia que iniciaram tratamento com sal ferroso
28 Suple
Micronutrientes
men-
tação
29 com Número de crianças 12-59 meses suplementadas com vitamina A
VitA
Despara-
30 sitação
Número de crianças 12-59 meses que receberam o desparasitante
Total de crianças de 0-59M com resultado do Teste de Malária Positivo (TDR ou HTZ)
da (TDR/HTZ)
41 Total de crianças de 0-59M com resultado do Teste de Malária Negativo (TDR ou HTZ)
42 Total de crianças de 5-14A com resultado do Teste para Malária Positivo (TDR ou HTZ)
43 Total de crianças de 5-14A com resultado do Teste para Malária Negativo (TDR ou HTZ)
44 Total de crianças de 0-59 meses com diagnostico de novo caso de malária confirmada e tratadas com AL (Coartem)
Novos casos
45 Total de crianças de 0-59 meses com diagnostico de novo caso de malária confirmada e tratadas com Artesunato+amodiaquina (ASAQ)
46 Total de crianças de 0-59 meses com diagnostico de novo caso de malária confirmada e tratadas com Artesunato (AS)
47 Total de crianças de 0-59 meses com diagnostico de novo caso de malária confirmada e tratadas com Quinino
48 Total de crianças de 5-14 anos com diagnostico de novo caso de malária confirmada e tratadas com AL (Coartem)
49 Total de crianças de 5-14 anos com diagnostico de novo caso de malária confirmada e tratadas com Artesunato+amodiaquina (ASAQ)
50 Total de crianças de 5-14 anos com diagnostico de novo caso de malária confirmada e tratadas com Artesunato (AS)
51 Total de crianças de 5-14 anos com diagnostico de novo caso de malária confirmada e tratadas com Quinino
53 Total de crianças de 0-59 Meses diagnosticadas como novo caso de Diarreia e tratadas com SRO e ZINCO
54 Total de crianças de 0-59 Meses diagnosticadas como novo caso de Diarreia e tratadas só com ZINCO
55
Diarreia
Total de crianças de 0-59 Meses diagnosticadas como novo caso de Diarreia e tratadas só com SRO
57 Total de crianças de 5-14A diagnosticadas como novo caso de Diarreia e tratadas com SRO e ZINCO
58 Total de crianças de 5-14A diagnosticadas como novo caso de Diarreia e tratadas só com ZINCO
59 Total de crianças de 5-14A diagnosticadas como novo caso de Diarreia e tratadas só com SRO
Novos casos
61 Total de crianças de 0-59 Meses diagnosticadas como novo caso de Disenteria e tratadas com Ciprofloxacina
63 Total de crianças de 5-14A diagnosticadas como novo caso de Disenteria e tratadas com Ciprofloxacina
65 Total de crianças de 0-59 Meses diagnosticadas como novo caso de Pneumonia e tratadas com Amoxacilina
67 Total de crianças de 5-14A diagnosticadas como novo caso de Pneumonia e tratadas com Amoxacilina
68 Total de crianças de 0-59 Meses diagnosticadas como novo caso de outras doenças
Outras
doen-
ças
Data da consulta
Idade (meses / anos)
Peso actual (kg)
Estatura (cm)
Peso/Estatura (DP)
PC ( perímetro craniano)
Vacinas em dia (sim/não)
Vitamina A em dia (sim/não)
Desparasitação em dia (sim/não)
História actual
Diarreia
Tosse
Febre
Contacto com tuberculose
Dorme sob rede mosquiteira
Outro:
Avaliação clínica
Sinais de perigo
Palidez palmar
Desidratação
Respiração rápida
Edema
Candidiase oral
Dermatite
Adenomegalias
Secrecão do ouvido
Atraso no desenvolvimento psicomotor
Outro
Testes efectuados:
PCR (data da colheita)
PCR (resultado)
HIV (teste rápido) : resultado
Mantoux (Data / resultado)
Hemoglobina (mg/dl)
Plasmódio (TDR)
Outro
Diagnóstico
Tratamento
Profilaxia com Cotrimoxazol
Profilaxia com Isoniazida
Profilaxia com Nevirapina
Amoxacilina
Nistatina
Antimaláricos
Mebendazol
Multivitaminas
Vitamina A
SRO
Zinco
Tratamento nutricional ATPU
Tratamento nutricional CSB
Outro:
Alimentação infantil
Aleitamento materno exclusivo
Aleitamento artificial
Aleitamento misto
Alimentação complementar
Referido para
Internamento
Consulta médica
Data da consulta seguinte (dd/mm/aa)
Alta
Curado
Abandono
Transferido para C. Doença crónica
Óbito
Assinatura (legível)
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 139
Nº de Razão do
ordem Idade Tratamento
mensal No de NID Informações do doente (meses) Sexo (circular) Proveniência 1ª visita 2ª visita 3ª visita 4ª visita
Nome do doente: Veja as definições Caso novo
nas instruções
Referido do TDI Data Data Data Data
Nome do acompanhante: Tipo de suplemento Tipo de suplemento Tipo de suplemento Tipo de suplemento
1 Abandono que
retornou
2 Quantidade Quantidade Quantidade Quantidade
Nome da comunidade: Peso Estatura Peso Estatura Peso Estatura Peso Estatura
(kg) (cm) (kg) (cm) (kg) (cm) (kg) (cm)
Estado de HIV (circular) + – Estado de HIV (circular) + – Estado de HIV (circular) + – Estado de HIV (circular) + –
Desc Desc Desc Desc
Nome do doente: Veja as definições Caso novo
nas instruções Data Data Data Data
Referido do TDI
1
Tipo de suplemento Tipo de suplemento Tipo de suplemento Tipo de suplemento
Nome do acompanhante: 2
Abandono que
retornou Quantidade Quantidade Quantidade Quantidade
Peso Estatura Peso Estatura Peso Estatura Peso Estatura
Nome da comunidade: (kg) (cm) (kg) (cm) (kg) (cm) (kg) (cm)
P/E PB P/E PB P/E PB P/E PB
Contacto: (DP) (cm) (DP) (cm) (DP) (cm) (DP) (cm)
Estado de HIV (circular) + – Estado de HIV (circular) + – Estado de HIV (circular) + – Estado de HIV (circular) + –
Desc Desc Desc Desc
Nome do doente: Veja as definições Caso novo
nas instruções Data Data Data Data
Referido do TDI
1
Tipo de suplemento Tipo de suplemento Tipo de suplemento Tipo de suplemento
Nome do acompanhante: 2
Abandono que
retornou Quantidade Quantidade Quantidade Quantidade
Peso Estatura Peso Estatura Peso Estatura Peso Estatura
Nome da comunidade: (kg) (cm) (kg) (cm) (kg) (cm) (kg) (cm)
P/E PB P/E PB P/E PB P/E PB
Contacto: (DP) (cm) (DP) (cm) (DP) (cm) (DP) (cm)
Estado de HIV (circular) + – Estado de HIV (circular) + – Estado de HIV (circular) + – Estado de HIV (circular) + –
Desc Desc Desc Desc
Anexo 25: Livro de registo do PRN: Crianças dos
NORMAS DE ATENDIMENTO À CRIANÇA SADIA E À CRIANÇA EM RISCO 141
142
Estado de HIV (circular) + – Desc Estado de HIV (circular) + – Desc Estado de HIV (circular) + – Desc
ou comprimento). Paras as crianças menores de 5 anos a estatura deve ser
expressa em centímetros (cm).
Dias totais: IMC/Idade: Escrever o índice de peso para estatura de acordo com as tabelas
Data Data Data
de peso-para-estatura.
Quantidade total recebida:
Tipo de suplemento Tipo de suplemento Tipo de suplemento PB: Neste campo escreve-se o perímetro braquial do doente, de acordo com a
medição feita a este.
Indicar:
Quantidade Quantidade Quantidade Curados Estado de HIV: Para doentes com estado desconhecido, deve se fazer o
Peso Estatura Peso Estatura Peso Estatura Abandono seguimento do teste nas visitas seguintes.
(kg) (cm) (kg) (cm) (kg) (cm) Óbito Alta: Neste campo deverá registar-se as seguintes informações:
IMC/Idade PB IMC/Idade PB IMC/Idade PB Referido para o internamento Dias totais: O tempo em que o doente permaneceu em tratamento ou
(DP) (cm) (DP) (cm) (DP) (cm) Transferido para outro sector ou suplementação (n.º de dias).
Estado de HIV (circular) + – Desc Estado de HIV (circular) + – Desc Estado de HIV (circular) + – Desc Unidade Sanitária
Quantidade total recebida: Registar a quantidade total de ATPU ou MAE que
o doente recebeu durante o tempo que esteve em tratamento ou suplementação.
Dias totais: Indicar a categoria da alta: Pondo um círculo na opção certa, se o doente
Data Data Data
curou, morreu, abandonou, etc. e a data de ocorrência.
Quantidade total recebida:
Tipo de suplemento Tipo de suplemento Tipo de suplemento Nota: No fim de cada folha preenchida, o responsável pelo preenchimento do
livro deve assinar no campo providenciado.
Indicar:
Quantidade Quantidade Quantidade Curados
Peso Estatura Peso Estatura Peso Estatura Abandono
(kg) (cm) (kg) (cm) (kg) (cm) Óbito
IMC/Idade PB IMC/Idade PB IMC/Idade PB Referido para o internamento
(DP) (cm) (DP) (cm) (DP) (cm) Transferido para outro sector ou
Estado de HIV (circular) + – Desc Estado de HIV (circular) + – Desc Estado de HIV (circular) + – Desc Unidade Sanitária