Deliberção Nº 2705.1970 - Código de Obras
Deliberção Nº 2705.1970 - Código de Obras
Deliberção Nº 2705.1970 - Código de Obras
(Revogada)
Esta Lei foi revogada pelo art. 9º da Lei Municipal nº 1.595, de 18.09.1997 - Pub . 19.09.1997.
Art. 1º Para efeito de aplicação do presente Código, ficam estabelecidas as seguintes definições:
a) referentes a logradouro:
1 - Alinhamento do Logradouro - é a linha que marca o limite do logradouro.
2 - Arruamento - ato de arruar.
3 - Arruar - fazer ruas, isto é, dar-lhes alinhamento, greide e demais benfeitorias.
4 - Caixa de Rolamento - é a parte do logradouro destinada ao trânsito exclusivo de veículos. Também
chamada pista de rolamento.
5 - Logradouros - são locais destinados à circulação ou à recreação.
6 - Logradouros Públicos - são os reconhecidos oficialmente por lei, abrangendo as vias públicas
(avenidas, ruas, travessas, ruas de vila, becos, escadarias, túneis, viadutos, estradas, caminhos, etc.), as
praças, os parques e as praias.
7 - Passeio de um Logradouro - é a parte do logradouro destinada ao trânsito exclusivo de pedestres.
8 - Vias Públicas - são os logradouros públicos destinados ao trânsito e se classificam segundo sua
importância e função em: Arteriais, Subarteriais e Locais.
9 - Vias Arteriais - são vias destinadas ao tráfego rápido e o maior fluxo de veículos.
10 - Vias Subarteriais - são vias destinadas à ligação entre bairros.
11 - Vias Locais - são vias destinadas ao tráfego nos bairros, podendo ser Principais ou Secundárias.
b) referentes a terrenos:
12 - Alinhamento - é a linha projetada ou locada para marcar um limite.
13 - Alinhamento da Edificação - é a linha que marca o limite das edificações no terreno. Há casos em
que poderá coincidir com o alinhamento do logradouro.
14 - Anexação - ato de anexar.
15 - Anexar - juntar uma ou mais partes de um lote a outro ou outros.
16 - Desmembramento - ato de desmembrar.
17 - Desmembrar - dividir em duas ou mais partes um lote com ou sem edificação, cada qual com
possibilidade legal de existência autônoma.
18 - Divisa Esquerda ou Direita - é a linha divisória que fica situada à esquerda ou à direita do
observador, colocado dentro do lote, de frente para o logradouro.
19 - Investidura - é a incorporação a um lote de área de terreno, a ele adjacente, e pertencente ao
logradouro público, a fim de recompor o seu alinhamento.
20 - Lote - é a porção de terreno, com acesso para logradouro e descrita por documento legal.
21 - Loteamento - ato de lotear.
22 - Lotear - dividir um terreno em dois ou mais lotes.
23 - Profundidade Média do Lote - é a distância média entre a testada e o fundo do lote.
24 - Recuo - é a incorporação ao logradouro público de parte da área de um lote a ele adjacente, a fim
de recompor o seu alinhamento.
25 - Servidão - é o encargo imposto a qualquer propriedade para passagem, proveito ou serviço de outra
propriedade, pertencente a dono diverso.
26 - Terraplanagem - é a execução dos serviços de movimento de terra (aterros e desaterros) para fins
de construção ou loteamento.
27 - Testada de um lote - é a linha que separa o logradouro público do lote.
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c) referentes a edificações:
28 - Aceite de Obras - é a aprovação, após vistoria técnica, a fim de constatar a execução ou conclusão,
de acordo com os elementos aprovados. Poderá ser definitivo ou provisório:
a) Definitivo - quando em caráter terminativo e sem restrições;
b) Provisório - quando em caráter temporário atendendo a situações especiais, sem autorizar
averbações ou registros do imóvel.
29 - Acréscimo - é o aumento da área ocupada por uma edificação, quer no sentido horizontal ou vertical,
mas sem demolição volumosa do existente.
30 - Afastamento - é uma faixa contínua de terreno, não edificável, entre prédios ou entre estes e as
divisas do lote, testada ou fundo.
31 - Altura de uma fachada - é o seguimento vertical medido no meio da fachada, entre o meio-fio e a
parte mais alta da fachada. Para prédios afastados do alinhamento, a medida far-se-á entre o passeio do
prédio e a parte mais alta da fachada.
32 - Área Edificada - é a área de terreno ocupada pela edificação.
33 - Área de Iluminação e de Ventilação - é a parte não edificada, destinada à iluminação e à ventilação
do prédio.
34 - Área Principal - é a destinada a iluminar e ventilar compartimentos principais.
35 - Área Secundária - é a destinada a iluminar e ventilar compartimentos de serviço.
36 - Área Liberada - é aquela não ocupada por compartimento e que pode ser usada para recreação dos
habitantes e não para estacionamento de veículos, ao nível do solo, sendo área praticável do lote.
37 - Área Total de Construção - é a soma das áreas de todos os pavimentos.
38 - Área Útil - é a superfície utilizável de uma edificação, excluídas as paredes.
39 - Balanço - é o avanço da edificação sobre o alinhamento do pavimento térreo e acima deste, ou
qualquer elemento que, tendo seu apoio no alinhamento das paredes externas, se projete além delas.
40 - Caramanchão - é a obra rústica em jardins, para suster vegetação.
41 - Coberta para Autos - é uma construção leve, sem paredes, na qual não se utiliza alvenaria ou
concreto.
42 - Compartimento Especial - é o que, pela sua finalidade, dispensa abertura para o exterior como:
câmaras escuras, frigoríficos, adegas, armários e congêneres.
43 - Compartimento Principal - é o utilizado para permanência prolongada, diurna ou noturna, como
dormitórios, salas de estar, escritórios, consultórios, bibliotecas e congêneres.
44 - Compartimento de Serviço - é o utilizado para permanência transitória, como: cozinhas, copas,
banheiros, corredores, áreas de serviços, depósitos, garagem e congêneres.
45 - Conjunto Residencial - é um agrupamento de edificações interdependentes, tornando-se
obrigatória a organização e legalização do condomínio.
46 - Consertos - são pequenas obras de substituição ou reparação na edificação.
47 - Construção - é o ato de construir. É, de um modo geral, qualquer obra em execução.
48 - Cota de Soleira - é uma altura referida ao meio-fio existente ou projetado. Para as edificações
residenciais, a cota de soleira deve ser considerada nos portões principais e para as edificações
comerciais ou industriais, na porta principal da edificação.
49 - Edificação - é a construção executada objetivando propiciar abrigo, com determinada finalidade.
50 - Edificação Assistencial - é a destinada a propiciar assistência social em seus vários aspectos.
51 - Edificação Coletiva - é a destinada a habitação de mais de uma família, mantida a unidade da
edificação pela dependência de serviços e obrigações comuns. (1)
52 - Edificação Comercial - é a destinada exclusivamente à atividade comercial. Será classificada em:
central, geral ou local.
53 - Edificação Comercial Central - é a destinada ao comércio varejista, às profissões liberais e outras
atividades, localizada na Z.C.C. (Zona Comercial Central); como lojas, bares, leiterias, cafés restaurantes,
vendas de bilhetes e passagens, escritórios, bancos, consultórios, sede de empresas, laboratórios de
análise e de fotografia, tinturarias, casas de câmbio e congêneres.
54 - Edificação Comercial Geral - é a destinada ao comércio atacadista, grandes armazéns e depósitos,
silos, guarda-móveis, entrepostos, garagens de coletivos e de viaturas de transportes de carga e outras
atividades de grandeza semelhante.
55 - Edificação Comercial Local - é a destinada ao comércio varejista, às profissões liberais e outras
atividades, localizada nos bairros a fim de proporcionar meios adequados à distribuição das mercadorias e
serviços de solicitação frequente e diária.
56 - Edificação Cultural - é a destinada a fins culturais, como: escola, biblioteca, museu e similares.
57 - Edificação Hospitalar - é a que se destina a atividades hospitalares como: hospital, casa de saúde,
clínica, maternidade, policlínica, pronto-socorro, posto de saúde e ambulatório, e similares.
58 - Edificação Hoteleira - é a destinada à habitação transitória, como: hotel, motel e similares.
59 - Edificação Industrial - é a destinada a qualquer atividade industrial, sempre compatível com o tipo
de indústria a ser instalada, que poderá ser:
a) quanto à sua potência em máquinas e mão de obra:
Pequena - para um máximo de 10HP de potência instalada ou trinta (30) operários.
Grande - acima dos limites anteriores.
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b) quanto à sua agressividade:
Nociva - é a indústria que, pela produção de ruídos, emissão de poeira, fumo, fuligem ou exalação de
odores, seja prejudicial à saúde e ao bem-estar da comunidade.
Perigosa - é a que pode trazer risco de vida ou danos materiais à comunidade.
60 - Edificação Mista - é a destinada simultaneamente a finalidades diferentes, porém compatíveis.
61 - Edificação Pública - é a de propriedade e uso de uma entidade do Governo.
62 - Edificação Recreativa - é a destinada à recreação, como: teatro, cinema, clube e similares.
63 - Edificação Religiosa - é a que se destina ao culto religioso ou a ele correlato, como: templo,
convento e similares.
64 - Edificação Residencial - é a destinada à habitação, podendo ter uma ou várias unidades
residenciais.
65 - Edificação Residencial - é a destinada à habitação, de uma só família.
66 - Elementos Geométricos Essenciais - são os elementos de uma edificação, sujeitos a limites
impostos com precisão por este Código.
67 - Empachamento - é ato de utilizar qualquer espaço de domínio público para finalidades diversas,
com prazo determinado.
68 - Fachada - é qualquer das faces externas de uma edificação.
69 - Gabarito - é a medida padrão fixada neste Código para a grandeza de logradouros ou de
edificações.
70 - Galeria Pública - é uma passagem de pedestre, obediente, quanto às suas condições e
dimensões, ao estabelecido neste Código.
71 - Galpão - é a construção constituída por uma cobertura, provida ou não de paredes no perímetro e
destinada a fins industriais, comerciais ou recreativos.
72 - Jirau - é um piso intermediário, com pé-direito reduzido e ocupação limitada.
73 - Licença - é o documento fornecido pela autoridade municipal, que autoriza a execução de obras e
serviços, sujeitos à fiscalização.
74 - Marquise - é a cobertura, geralmente em balanço, utilizada para proteção do pedestre.
75 - Modificação de um Prédio - é o conjunto de obras, visando alterar paredes internas, deslocar, abrir,
aumentar, reduzir ou suprir vãos ou dar novo aspecto à fachada.
76 - Obra - é a realização dos serviços de construção, reconstrução, acréscimo, consertos, reforma ou
modificação, ou de obras de arte.
77 - Passeio de um Prédio - é a parte pavimentada do terreno, situada junto às paredes do prédio.
78 - Pé-Direito - é a distância vertical entre o piso e o teto de um compartimento.
79 - Platibanda - é o prolongamento das paredes externas, acima do último teto de uma edificação.
80 - Reconstrução - é fazer de novo, no mesmo lugar, como dantes, qualquer obra, no todo ou em parte.
81 - Reentrância - é o trecho da parede externa de uma edificação, que forma ângulo ou curva para
dentro do alinhamento normal dessa parede.
82 - Reforma - é o serviço executado em uma edificação com a finalidade de melhorar suas condições
de habitação sem modificar-se interna ou externamente os seus elementos geométricos essenciais.
83 - Sobreloja - é um pavimento situado imediatamente acima da loja e a ela ligado por circulação
privativa.
84 - Subsolo - é o pavimento cujo teto fica no máximo hum metro e trinta centímetros (1,30m) acima do
terreno circundante.
85 - Telheiro - é uma construção de caráter precário, em fundo de lote, constituída por uma cobertura e
totalmente aberta pelo menos em uma das faces.
86 - Terraço - é a cobertura de uma edificação ou parte da mesma, utilizada como piso.
87 - Unidade de Vizinhança - é um conjunto residencial capaz de abrigar uma população em torno de
seis mil (6.000) pessoas (população necessária à previsão de uma escola primária padrão).
88 - Unidade Residencial - é a parte destinada à habitação de uma só família, tendo a habitação coletiva
como um todo.
89 - Vistoria Administrativa - é a diligência efetuada por profissionais municipais, habilitados, tendo por
fim verificar as condições de uma construção, de uma instalação ou de obras existentes em andamento ou
paralisadas, não só quanto à sua estabilidade e legalidade.
OBJETIVO - Definir a real posição dos profissionais para o exercício de suas atividades no
Município de Niterói, dando-lhes, também, uma noção exata da grandeza da
responsabilidade de cada um, como elemento executor do Plano Diretor.
Art. 2º São considerados habilitados ao exercício profissional, aqueles que satisfizerem as disposições da
legislação vigente.
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Art. 6º A municipalidade não assumirá qualquer responsabilidade por obra ou projeto mal executados, em
razão da aprovação do projeto ou do "Aceite de Obras".
Art. 7º Para os efeitos deste Código, as firmas e os profissionais legalmente habilitados deverão requerer
seu registro na municipalidade mediante juntada de Certidão de Registro Profissional no C.R.E.A.
Art. 9º A interveniência de profissionais na obra obrigará a afixação de placas no local, visíveis e legíveis do
logradouro público.
Art. 10. A substituição do profissional "responsável pela execução da obra" poderá ser solicitada pelo
proprietário ou pelo profissional.
§ 1º Quando requerida pelo proprietário, este deverá comparecer à repartição competente, acompanhado
do novo profissional, munido da cópia aprovada existente no local da obra, assinando então todas as
plantas, que serão novamente visadas pelo Chefe da repartição. Caberá ao novo profissional o
entendimento com o substituído, visando à solução legal e técnica da continuação da obra.
§ 2º Quando requerida pelo profissional, a obra será imediatamente embargada até apresentação, pelo
proprietário, de novo profissional, que assumirá a responsabilidade.
§ 3º Em ambos os casos, o prosseguimento da execução da obra, sem comunicação por escrito às
autoridades municipais de irregularidades, torna responsável por elas e passível das penalidades cabíveis,
o novo profissional.
Seção I - De Edificações
Art. 11. O projeto relativo a qualquer obra de construção, reconstrução, acréscimo ou de modificação das
edificações constará, de acordo com a natureza da obra a ser executada, das seguintes plantas de
dimensões mínimas de 0,22m x 0,33m (vinte e dois centímetros por trinta e três centímetros), conforme
modelo padrão, desenhada a tinta nanquim em papel tela ou vegetal, de no mínimo 90 (noventa) gramas.
1 - Planta de situação, exigível para os projetos de construção, reconstrução total e acréscimo, em que
sejam indicados:
a) a projeção da edificação ou das edificações, dentro do lote, figurando o relevo do terreno, os rios,
canais e outros elementos que possam orientar a decisão das autoridades municipais; (*) Complementado
pelo Decreto 1.806/70.
b) as dimensões das divisas do lote e a dos afastamentos da edificação ou das edificações, em relação
às divisas e a outra edificação porventura existente;
c) as cotas de largura do logradouro e dos passeios, a posição do meio-fio, assinalando as entradas de
veículos, as árvores, os postes ou outros elementos e instalações de Utilidade Pública acaso existentes à
frente do lote, sobre o passeio do logradouro, os alinhamentos de fachada, recuos e projeção dos
balanços;
d) a orientação magnética;
e) a localização dos imóveis numerados vizinhos ou a cota de distância ao logradouro mais próximo do
lote;
f) uma relação contendo a área do lote, a área de construção de cada unidade residencial ou comercial,
o cálculo da Área Total de Construção (ATC), de acordo com o zoneamento e a área total de construção
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projetada;
g) uma projeção do lote sem a da edificação, com curvas de nível de metro em metro e os perfis
longitudinal e transversal da linha média, quando o lote tiver inclinação superior a 10% (dez porcento).
2 - Planta de utilização do solo, somente exigida para as grandes edificações ou agrupamento de
edificações (conjuntos residenciais e semelhantes) e para os lotes em desnível, em que sejam indicados:
a) a projeção do pilotis da edificação ou das edificações dentro do lote;
b) as áreas pavimentadas, ajardinadas, de recreação, de estacionamento e circulação de veículos, isto
é, todas as indicações de uso do solo com as áreas que exprimem suas grandezas;
c) as obras necessárias à implantação da edificação ou das edificações, quando se tratar de lote em
desnível (muros de arrimo, terraplenagem, águas pluviais e semelhantes).
3 - Planta de projeção do pavimento ou pavimentos, exigível para obra de qualquer natureza, em que
sejam indicados:
a) as dimensões e as áreas exatas de todos os seus elementos, inclusive dos vãos de iluminação e
ventilação, medidores, casa de força, de bombas, incineradores, locais de recreação, garagem e
estacionamento;
b) os balanços superiores e inferiores, em traços diferentes e cotados;
c) a finalidade de cada compartimento;
d) o revestimento dos pisos impermeáveis;
e) a representação de todas as divisas do lote, com as respectivas cotas de afastamento, sempre que
houver possibilidade de representação gráfica;
f) os traços indicativos das seções longitudinais e transversais;
g) o estabelecido no Título III - Capítulo II - (Numeração) e nos compartimentos destinados ao uso do
condomínio, ao invés da numeração, serem escritas em destaque as palavras: Inalienável e
Indesmembrável, acompanhada da finalidade: Salão de Festas, Apartamento do Zelador ou outras.
4 - Planta da cobertura, exigível para os projetos de construção, reconstrução, acréscimo e também para
os de modificação, quando na cobertura houver obra, em que sejam indicados:
a) os traços indicativos das paredes externas da edificação;
b) os traços indicativos de todas as divisas do lote, com as respectivas cotas dos afastamentos, sempre
que houver possibilidade de representação gráfica;
c) a citação escrita do emprego do revestimento antitérmico e impermeável nos elementos planos, em
concreto armado, que servirem de cobertura;
d) os traços indicativos das seções longitudinais e transversais.
5 - Seções longitudinal e transversal da edificação (cortes), exigível para obra de qualquer natureza onde
sejam indicados:
a) todos os pavimentos;
b) as dimensões de todos os seus elementos, inclusive dos vãos de iluminação e ventilação (cotas
verticais);
c) o revestimento das paredes impermeáveis;
d) o condutor de águas pluviais das marquises (até a sarjeta);
e) a numeração dos pavimentos.
6 - Fachada ou fachadas da edificação, exigível para os projetos de construção, reconstrução e também
para os de acréscimos e de modificação, quando houver obra que a elas interessem, onde sejam
apresentados:
a) todos os pavimentos;
b) a cota de altura;
c) as faces voltadas para logradouros, quando se tratar de edificação sobre as divisas;
d) as quatro faces da edificação, quando se tratar de edificação isolada das divisas.
§ 1º Além dos desenhos referidos acima, quando se tratar de edificação de grande altura, de edificação
de caráter especial ou de edificação de qualquer tipo a ser construída com frente para logradouro público
de grande largura como praças, jardins públicos, ou ainda que interessem de um modo geral ao aspecto
paisagístico da Cidade, exigir-se-á a perspectiva do local, com representação da edificação projetada no
conjunto.
§ 2º Nos desenhos, deverão ser obedecidas as seguintes convenções gráficas:
a) para os elementos a construir ou reconstruir, o espaço entre os traços indicativos da sua espessura
deverá ser cheio à tinta nanquim;
b) para os elementos existentes a serem mantidos, somente serão representados os traços externos,
indicativos da sua espessura;
c) para os elementos a demolir, a representação será em linhas tracejadas.
§ 3º Os desenhos deverão observar as seguintes escalas mínimas:
a) de 1:200 para as plantas dos pavimentos, da cobertura, dos cortes e fachadas, desenhados sempre
na mesma escala;
b) de 1:500 para as plantas de situação e de utilização do solo;
c) de 1.25 para os detalhes, quando necessários.
§ 4º A escala não dispensará a indicação de cotas que exprimam as dimensões reais e em caso de
divergência entre elas, as cotas prevalecerão.
§ 5º A representação de todas as letras e números do projeto, deverá ser executada a normógrafo e de
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grandeza compatível com os demais elementos gráficos.
§ 6º As pranchas deverão obedecer a altura máxima de 0,33m (trinta e três centímetros), salvo quando,
utilizando as escalas mínimas, for necessário maior altura.
Art. 12. O projeto relativo a qualquer modalidade de aproveitamento de terreno será executado em duas
etapas distintas. Na primeira, somente o projeto de arruamento das vias que deverão se tornar públicas e
na segunda, o projeto de loteamento para o aproveitamento em lotes ou o relativo às áreas de sua
ocupação, no caso do aproveitamento do terreno integrado.
Art. 13. Primeira Etapa - Projeto de Arruamento: para aprovação do projeto de arruamento, o interessado
deverá apresentar Plantas denominadas "Projeto de Arruamento", no mínimo em 4 (quatro) vias, assinadas
pelo profissional autor do projeto e o responsável pelas obras e pelo proprietário ou proprietários.
§ 1º A primeira via será em papel-tela, desenhada à tinta nanquim, e as demais vias em cópia, com as
convenções coloridas, reproduzindo as cores adotadas na tela.
§ 2º Constarão do projeto, obrigatoriamente, os seguintes detalhes:
a) a dimensão de cada lado do polígono que constitui a propriedade e a sua área total;
b) a orientação magnética;
c) as curvas de nível, de metro em metro, dando a exata noção de relevo do solo;
d) as edificações existentes, muros, cercas, rios, nascentes, pedreiras, marcos de rumo, nomes dos
confrontantes e as grandes árvores;
e) os arruamentos projetados e os existentes nos loteamentos vizinhos, que possam interessar;
f) as áreas destinadas ao uso público (praças, escolas, orlas verdes e reservas florestais);
g) as seções transversais das ruas e praças com todos os detalhes cotados (largura dos passeios,
faixa de rolamento, flecha de abaulamento, altura das sarjetas, afastamento das construções, manilhas,
caixa de areia e ralos);
h) os perfis das ruas e praças a serem abertas, com os greides projetados;
i) o projeto da rede de águas pluviais e potáveis e de esgotos sanitários;
j) os detalhes das obras de arte a serem executados (bueiros, pontilhões, pontes, escadas, caixas
d'água, escoramentos de taludes, retificação de rios e outras julgadas necessárias pela municipalidade);
k) os detalhes referentes à pavimentação adotada;
l) os detalhes da arborização e gramados.
Art. 14. Segunda Etapa - Projeto do Loteamento: para aprovação do projeto de loteamento ou das áreas de
ocupação, o interessado deverá apresentar os seguintes documentos:
a) a Planta denominada "Projeto de Loteamento" ou a de "Projeto de Ocupação do Terreno" no mínimo em
4 (quatro) vias, assinadas pelo profissional autor do projeto e pelo proprietário ou proprietários. O original
será em papel-tela, desenhado à tinta nanquim e as demais em cópia heliográfica ou semelhante, com as
convenções coloridas reproduzindo as da tela;
b) "Certidão de Aceite" dos logradouros constantes do Projeto de Arruamento aprovado, que será
fornecida pela municipalidade, após vistoria no local.
§ 1º Constarão do projeto, obrigatoriamente, os seguintes detalhes:
a) os exigidos para a primeira etapa, nas alíneas A, B, C, D, E, e F;
b) para o loteamento, a numeração das quadras e dos lotes em série numérica natural, em algarismos
arábicos, contendo todas as dimensões e áreas dos lotes, além da indicação da linha de afastamento das
futuras edificações em relação ao logradouro;
c) para o de Ocupação do Terreno, a numeração das quadras em série numérica natural, em
algarismos arábicos contendo todas as dimensões, grandezas e detalhes das áreas de ocupação,
inclusive a indicação das linhas de afastamentos das futuras edificações em relação aos logradouros
públicos, satisfazendo ao estabelecido no Capítulo I - Título III deste Código, com relação a essa
modalidade de aproveitamento do terreno.
Art. 15. A municipalidade poderá exigir memórias justificativas e cálculos do que se relacionar com os
projetos.
Art. 16. Para os projetos, as escalas deverão ser escolhidas na relação abaixo:
a) para as plantas de terreno - 1:1000 - 1:500 - 1:250 ou 1:100;
b) para os perfis e seções (horizontais) - 1:1000 ou 1:500 - (vertical) 1:100 ou 1:50, respectivamente;
c) os desenhos não poderão exceder pranchas de 1,00m x 1,20m (um metro por um metro e vinte
centímetros).
§ 1º Nos desenhos, deverão ser obedecidas as seguintes cores convencionais:
a) a linha de testada nos lotes projetados, em vermelho;
b) linha de testada nos lotes existentes, em preto;
c) meios-fios, em verde;
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d) rios, córregos e valas, em azul;
e) curvas de nível, em sépia;
f) áreas a serem cortadas ou demolidas, em amarelo;
g) áreas a serem aterradas ou construídas, em vermelho.
§ 2º Em todos os desenhos serão obedecidas as convenções gráficas determinadas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Seção I - Do Requerimento
Art. 17. Os requerimentos deverão ser endereçados ao Prefeito Municipal, e deles constarão:
1 - No texto:
a) o nome e endereço do requerente;
b) a qualificação do requerente quanto ao objeto do requerido;
c) o objeto do requerimento;
d) o endereço e inscrição do imóvel;
e) o prazo de execução da obra.
2 - No requerimento:
a) o carimbo próprio de autorização de entrada, devidamente preenchido e sem rasuras, logo após o
texto do requerimento ou no verso da mesma folha;
b) anexação de 4 (quatro) folhas de papel almaço, numeradas e rubricadas pelo requerente.
Seção II - Do Recebimento
Art. 18. Os requerimentos referentes a obras em geral, deverão ser complementados pela ajuntada, na
ordem, dos seguintes documentos:
1 - Para aprovação do projeto:
a) do requerimento, conforme estabelece este Código;
b) da comprovação de propriedade, ou do domínio útil ou da legitimidade da posse;
c) original, sem dobrar, acompanhado de 2 (duas) cópias heliográficas de cada planta, dobrada de
acordo com o modelo padrão;
d) do cálculo de tráfego dos elevadores, quando necessário.
2 - Para licenciamento de obras:
a) dos documentos constantes do item anterior;
b) do "Boletim de Sondagem", quando necessário.
3 - No aproveitamento de terreno:
a) dos documentos constantes das alíneas "a" e "b" do item I;
b) dos conjuntos de cópias e originais previstos na Seção II - Capítulo III - Título I.
Art. 19. Mediante preenchimento dos claros existentes em impressos próprios, poderão ser concedidos os
seguintes tipos de licença:
1 - Para qualquer tipo de edificação:
a) licença para pintura interna;
b) licença para pequenos consertos.
2 - Somente para edificações residenciais até duas unidades de habitação:
a) licença especial.
Parágrafo único. Independente de licença a pintura externa da edificação, dos muros e a execução da
pavimentação do passeio.
Art. 20. Mediante requerimento, conforme estabelece a Seção I - Capítulo IV - Título I, contendo relação
específica de pequenas obras em edificações, poderão ser estas licenciadas, desde que constatadas sua
legalidade.
Art. 21. Mediante requerimento, conforme estabelece a Seção I - Capítulo IV - Título I, no que for aplicável,
exigindo-se projeto, porém dispensada a assinatura de profissional habilitado e sob inteira
responsabilidade do proprietário, poderão ser concedidas licenças para os seguintes casos:
a) acréscimo de novos cômodos no mesmo pavimento, até um máximo de 30,00m² (trinta metros
quadrados) de área total ampliada, não constituindo nova economia autônoma;
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b) execução, para fins agrícolas, de prédios residenciais ou de obras complementares, nos Núcleos
Agrícolas, até 60,00m² (sessenta metros quadrados);
c) modificações internas, que não acarretem a retirada de paredes que sirvam de sustentação da laje;
d) substituição de telhados e forros por lajes de concreto armado ou similar, desde que não ultrapasse
um total de 60,00m² (sessenta metros quadrados), não apresente vãos superiores a 4,00m (quatro metros)
e não esteja a edificação sujeita a recuo e que obedeça ao afastamento.
§ 1º Os benefícios concedidos nos itens "a" e "b" não poderão ser novamente utilizados antes de
decorrido o prazo de 4 (quatro) anos de idêntica concessão.
§ 2º Quando se tratar de pequenas modificações que não acarretem acréscimo de área ou não
modifiquem a finalidade e satisfeitas as condições legais estabelecidas para este Código, e confirmadas a
exatidão do requerido, pela Fiscalização, poderá ser dispensada a apresentação do projeto e concedida a
licença de imediato.
Art. 22. O funcionário que receber o requerimento fará constar, como primeira informação, os documentos
que forem anexados, numerando-os em ordem e dando-lhes forma de processo regular, utilizando linhas
ou barbante próprio, do tipo usado no Poder Judiciário.
Art. 23. Os processos referentes a obras em geral, deverão transitar por todos os órgãos concernentes ao
assunto.
Parágrafo único. Cada órgão municipal prestará as informações que se fizerem necessárias a um
perfeito esclarecimento do assunto contido, procurando encaminhar a uma decisão criteriosa, justa e
rápida.
Art. 24. As exigências feitas no processo devem ser claras e totais, e seu cumprimento se fará, de próprio
punho, pelo profissional responsável, na presença da autoridade municipal. Caso as exigências sejam
substanciais, o profissional responsável poderá retirar, contrarrecibo, por 45 (quarenta e cinco) dias, os
projetos ou documentos que se fizerem necessários às correções.
§ 1º As exigências relativas a alinhamento, aproveitamento de terreno, dimensões de lote e de
arruamento, acarretarão o indeferimento do processo pelo órgão municipal, se não forem sanadas as
ilegalidades nos prazos estabelecidos.
§ 2º O interessado só poderá retirar os documentos no máximo por 3 (três) vezes; e se por culpa do
profissional responsável não forem devidamente cumpridas as exigências, o processo será indeferido e
arquivado.
§ 3º O profissional responsável declarará, de próprio punho, no processo, o que cumpriu como exigência,
pedindo a juntada dos documentos corrigidos.
§ 4º O processo em exigência aguardará o prazo de 90 (noventa) dias, findo o qual será indeferido e
arquivado definitivamente, não podendo ser desarquivado devolvendo-se, porém, os documentos ao
interessado, excetuando-se as cópias do projeto.
§ 5º Toda obra licenciada que não for iniciada ou que estiver paralisada por 1 (um) ano ou mais, terá o
seu projeto submetido a novo julgamento para prorrogação da licença. (1)
§ 6º Os projetos de edificação aprovados perdem sua validade se não for requerida e paga a licença para
construção dentro do prazo de 12 (doze) meses.
§ 7º Qualquer rasura, emenda, escrita ou traço sobre as cópias autenticadas mecanicamente e
fornecidas pela municipalidade, invalida a aprovação do projeto.
§ 8º Os processos em grau de recurso serão sempre encaminhados à autoridade superior, para decisão.
§ 9º Após a entrada do pedido de licença para obras, devidamente instruído na forma desta Lei, poderão
ser executados os tapumes, os barracões e a limpeza do terreno, independentemente do deferimento da
petição, não se responsabilizando a municipalidade por eles, se indeferido o processo.
Art. 25. A municipalidade não licenciará construções em loteamentos não aprovados nem em ruas não
abertas ou não dotadas das benfeitorias e dos serviços públicos exigidos.
Art. 27. As obras de qualquer natureza, de propriedade do Estado ou da União, ficam sujeitas à licença e à
aprovação dos projetos respectivos pelos departamentos competentes da municipalidade, observando-se,
em relação a essas obras, as disposições da Lei Federal nº 125, de 3 de dezembro de 1953.
Art. 28. O pedido de licença será feito através ofício dirigido ao Prefeito, pela repartição interessada,
devendo ser acompanhado do projeto completo da obra, em 5 (cinco) cópias, a ser executado dentro das
disposições do presente Código.
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Art. 29. Os projetos deverão ser assinados por profissionais legalmente habilitados no CREA, sendo a
assinatura seguida da indicação do cargo, quando se tratar de funcionário que deva executar a obra.
Parágrafo único. No caso de não ser funcionário, o profissional responsável deverá estar devidamente
habilitado também na municipalidade.
Art. 30. O processamento das licenças para obras em edifícios públicos será feito com preferência sobre
quaisquer outros processos, sendo passíveis de punição os funcionários culpados pela demora no
processamento.
Art. 31. A licença será gratuita e sem prazo marcado, devendo ser expedido o respectivo alvará
independentemente de qualquer pagamento.
Art. 32. A municipalidade fixará o alinhamento e a cota de soleira a serem obedecidos pelas construções,
fazendo constar do alvará de licença ou uma comunicação especial as modificações observadas.
Art. 33. O alvará gratuito, com os documentos que deverão acompanhá-lo, bem como 2 (duas) cópias do
projeto aprovado, serão entregues à autoridade ou preposto que tiver solicitado a licença; as demais, serão
conservadas na municipalidade, junto ao processo para fins de fiscalização e arquivamento, após a
conclusão das obras.
Art. 34. A infração de disposição do presente Código de Postura ou de deliberação municipal, sujeitará o
profissional responsável ou o contratante das obras ou quem as houver determinado à multa
correspondente, sem prejuízo do embargo da obra, como estabelece o artigo 4º da Lei Federal nº 125, de 3
de dezembro de 1953.
Art. 35. As obras de qualquer natureza a serem realizadas por instituições oficiais ou oficializadas
(institutos de previdência, caixas ou associações, empresas estatais ou paraestatais, e de economia
mista) não poderão ser executadas sem licença e aprovação dos projetos respectivos pela municipalidade,
devendo ser obedecidas em tais obras as determinações do presente Código e das demais posturas e
deliberações municipais.
§ 1º O expediente e o encaminhamento dos processos e as providências relativas a essas obras serão
feitos por intermédio da repartição do contratante ou pela entidade interessada nas obras e o seu
processamento será normal.
§ 2º As entidades interessadas nas obras referidas acima ficam sujeitas às multas estabelecidas por
este Código, no caso de se verificar qualquer infração.
§ 3º O pedido de licença, bem como os projetos, deverá ser assinados pelo profissional responsável e
pela direção do órgão interessado.
§ 4º As obras que forem executadas em edificações particulares ocupadas por órgão público, ficam
sujeitas ao pagamento dos impostos de obras e apresentação da autorização do proprietário.
Art. 36. As obras pertencentes à municipalidade ficam sujeitas, na sua execução, à obediência das
determinações deste Código.
Art. 38. O requerimento para demolição será sempre assinado pelo proprietário e pelo profissional
responsável, quando for o caso, exigindo-se a prova da propriedade.
Art. 39. No pedido de licença para demolição deverá constar o prazo de duração dos trabalhos o qual
poderá ser prorrogado, atendendo solicitação justificada do interessado e a juízo da autoridade
competente.
Parágrafo único. Caso a demolição não seja concluída dentro do prazo prorrogado, o responsável ficará
sujeito à multa.
Art. 40. A autoridade competente poderá, sempre que julgar conveniente estabelecer condições e horário
dentro do qual uma demolição deva ou possa ser feita.
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Seção VI - Do Andamento das Obras
Art. 41. Só após o pagamento da licença para construção poderá ser esta iniciada, devendo as plantas
aprovadas e a licença permanecerem no local da obra.
Art. 42. O profissional responsável poderá, durante a execução, fazer pequenas modificações legais, no
projeto aprovado, exceto nas referentes aos elementos considerados essenciais.
Parágrafo único. As infringências a este artigo acarretarão o embargo e a paralisação imediata das
obras, sem prejuízo de outras sanções.
Art. 43. O profissional responsável será obrigado a manter na obra, em local bem visível, a placa
regulamentar.
Art. 44. Em qualquer obra, o profissional responsável ou o proprietário, conforme o caso, porá em prática
todas as medidas necessárias e possíveis para garantir a segurança dos operários, do público, das
benfeitorias do logradouro e das propriedades vizinhas.
Art. 46. Após a conclusão das obras, deverá ser solicitada pelo profissional responsável ou pelo
funcionário municipal encarregado da fiscalização local, a competente vistoria.
Art. 47. A juízo da autoridade competente, poderá ser concedido "Aceite Provisório", uma vez demonstrado
pelo profissional responsável ou pelo proprietário haver interesse social e se para conclusão das obras
faltarem somente pequenos arremates e pintura.
§ 1º (Este parágrafo foi revogado pelo art. 2º da Lei Municipal nº 038, de 16.12.1975 - Pub . Diário Oficial, de
19.12.1975).
§ 2º A concessão do "Aceite Provisório" implica na cobrança do Imposto Predial em dobro, até que se
forneça o definitivo "Aceite de Obras" de toda a edificação.
§ 3º Se por ocasião da vistoria para a concessão do "aceite" for verificado estar a construção concluída em
desacordo com o projeto aprovado, poderá, também, ser concedido "aceite provisório", implicando tal
hipótese na cobrança do imposto em décuplo, até que a irregularidade seja sanada, ficando, porém,
excluída a cobrança de qualquer multa ou contribuição como solução para as irregularidades constatadas.
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, e sem prejuízo das medidas ali previstas, não será exigida a
demolição da construção quando esta preencher as condições legais; mas o proprietário ficará obrigado a
legalizar a construção mediante apresentação das plantas e documentos exigidos pela legislação
específica, e sujeito às sanções legais pela irregularidade cometida.
§ 5º Não será concedido "aceite" se o interesse público impuser a demolição total ou parcial da
construção.
Art. 48. Poderão ser concedidos parcialmente "Aceite de Obras" de arruamentos desde que satisfaçam as
seguintes condições:
a) que o logradouro esteja em continuidade a um logradouro oficial e atinja prioritariamente as áreas
doadas à municipalidade;
b) que estejam executadas nos trechos todas as obras constantes deste Código e estejam funcionando
todos os serviços públicos independentemente do restante do terreno;
c) tenham sido doadas por escritura pública à municipalidade as áreas previstas no projeto.
Parágrafo único. A concessão do "Aceite de Obras" para um trecho do arruamento, implica na cobrança
do Imposto Territorial em dobro de toda a área, até que se completem as obras do projeto aprovado.
Art. 49. Só será aceito o arruamento quando estiverem executadas todas as obras previstas no projeto,
sem ônus para a municipalidade, tais como: redes de esgotos pluviais, sanitários e de abastecimento
d'água, colocação de meios-fios, pavimentação, arborização, bueiro, pontilhões, pontes e muros de arrimo.
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OBJETIVO - Orientar para o aperfeiçoamento dos bons costumes na arte de construir,
evitando a repetição de erros e tornando o dolo um mau negócio.
Art. 53. (Este artigo foi revogado pelo art. 2º da Lei Municipal nº 038, de 16.12.1975 - Pub . Diário Oficial, de
19.12.1975).
Art. 54. Todas as penalidades deverão constar do registro do profissional responsável e da firma, se for o
caso.
Parágrafo único. Os casos de falta grave serão comunicados ao CREA.
Art. 55. As faltas, não previstas neste Código serão, a juízo do Diretor do D.U.E., encaminhadas à C.P.D.U.
para julgamento.
Art. 56. Das penalidades referidas no artigo 52 caberá recurso ao Prefeito, dentro do prazo de 10 (dez) dias,
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sem efeito suspensivo.
Art. 57. Nas obras em que não houver a responsabilidade de profissionais, as penalidades serão
aplicadas ao proprietário, em dobro do estabelecido anteriormente.
Art. 58. Uma obra de construção, reconstrução, acréscimo ou de reforma, será embargada, sem prejuízo
das multas, quando:
a) estiver sendo executada sem alvará de licença, nos casos em que for necessário;
b) for desrespeitado o respectivo projeto aprovado em qualquer dos elementos considerados essenciais
neste Código;
c) estiver sem placa do profissional devidamente habilitado, depois de intimado;
d) estiver em risco sua estabilidade, com perigo para o público, para os vizinhos ou para o pessoal que a
executa.
Art. 59. O encarregado da fiscalização fará, quando constatada a ocorrência de alguns dos casos citados
no artigo anterior, a notificação da infração por escrito ao profissional responsável ou ao proprietário, da
qual constará a exigência da paralisação das obras dando imediata ciência da mesma à autoridade
superior.
Art. 60. Verificada, pela autoridade superior, a procedência da notificação, esta determinará as providências
cabíveis ao seu fiel cumprimento, sem prejuízo da imposição de multas, de acordo com o estabelecido
neste Código e na legislação municipal atinente.
Art. 61. O "Auto de Infração" será levado ao conhecimento do infrator e sua recusa não o invalidará.
Parágrafo único. Não estando os responsáveis no local, será válido o recebimento do "Auto de Infração"
por qualquer pessoa presente, vinculada à obra.
Art. 62. O embargo só será levantado após o cumprimento das exigências consignadas no auto.
Art. 63. Se o embargo resultar de perigo iminente, deverão ser tomadas imediatamente todas as medidas
preconizadas pela "Vistoria Administrativa".
Art. 64. O prédio ou qualquer de suas dependências poderá ser interditado, provisória ou
permanentemente, nos seguintes casos:
a) se for utilizado para fim diverso do consignado no respectivo projeto, verificado o fato pela
municipalidade;
b) se não for cumprido o estabelecido no embargo lavrado na forma dos artigos anteriores;
c) se não atender ao mínimo de conforto e segurança, estabelecido pelo presente Código;
d) se oferecer iminente perigo.
Art. 65. A interdição, prevista no artigo anterior, será imposta por escrito, após "Vistoria Administrativa".
Art. 66. Não atendida a interdição e não interposto recurso ou indeferido o mesmo, iniciar-se-á competente
ação judicial.
Art. 67. A demolição total ou parcial do prédio será imposta nos seguintes casos:
a) quando a obra for clandestina e não satisfizer a legislação;
b) obra executada desrespeitando a planta aprovada, nos seus elementos essenciais;
c) obra considerada perigosa, quando o proprietário não quiser tomar as providências dentro do prazo
que a municipalidade sugerir para a segurança.
Parágrafo único. As despesas decorrentes da execução da demolição pela municipalidade serão
cobradas juntamente com os impostos municipais.
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distribuidores e consumidores, bem como estabelecer para a Cidade uma dosagem
demográfica racional ajustada à sua vida e expansão.
Art. 68. O Município de Niterói, para efeito de aplicação das normas estatuídas neste Código,
compreenderá as seguintes Zonas:
Zona Residencial (ZR)
Zona Comercial (ZC)
Zona Industrial (ZI)
OBJETIVO - Indicar os limites e as grandezas das áreas destinadas aos diversos usos,
sem dividir a Cidade, ao contrário, visando à Unidade do Organismo Urbano.
Art. 69. A Zona Residencial (ZR) é toda área urbana ou de expansão urbana, não compreendida nas
demais delimitações.
Art. 70. Zona Comercial (ZC) abrange a Zona Comercial Central (ZCC) e os Núcleos Residenciais da Zona
Comercial (NR-ZC), sendo constituída pela área compreendida pelas Ruas Visconde do Rio Branco,
Coronel Miranda, São Diogo, Barão do Amazonas, Avenida Feliciano Sodré, Ruas Visconde de Sepetiba,
Marechal Deodoro, Marquês do Paraná, Dr. Celestino, Conceição, Barão do Amazonas, José Clemente, Dr.
Borman, 15 de Novembro, Padre Anchieta, São Sebastião, General Andrade Neves, José Bonifácio, General
Ozório, Passo da Pátria, Alexandre Moura até Visconde do Rio Branco, no ponto de origem.
Art. 71. A Zona Industrial (ZI) será constituída pela área compreendida pela Rua Padre Marcelino, Rio
Pomba, Ruas Dr. March, D. Inêz, Crisanto, Francisco Sardinha, Coronel Guimarães, Benjamin Constant,
Genserico Ribeiro, Travessa Silveira da Motta, Ruas Indígena, Marquês do Paraná, Marechal Deodoro,
Visconde de Sepetiba, Avenida Feliciano Sodré, Ruas Barão do Amazonas, São Diogo, Coronel Miranda,
Barão de Jaceguay e toda orla marítima, até encontrar o ponto de origem na Rua Padre Marcelino.
Art. 72. Ficam criados na Zona Comercial (ZC) os seguintes Núcleos Residenciais:
a) área compreendida pelas Ruas Visconde do Rio Branco, 15 de Novembro, Padre Anchieta, São
Sebastião, General Andrade Neves, José Bonifácio, General Ozório, Passo da Pátria, Alexandre Moura, até o
ponto inicial da Rua Visconde do Rio Branco;
b) área compreendida pelas Ruas Dr. Celestino, Marquês do Paraná, Marechal Deodoro, Visconde de
Sepetiba, até o ponto inicial da Rua Dr. Celestino;
c) área compreendida pelas Ruas Visconde do Rio Branco, Coronel Miranda, São Diogo, Barão do
Amazonas, Avenida Feliciano Sodré, Ruas Visconde de Sepetiba e Marechal Deodoro, até o ponto inicial da
Rua Visconde do Rio Branco.
Art. 73. Constitui Núcleo Residencial na Zona Industrial (NR-ZI) toda área da Zona Industrial (ZI) não
delimitada abaixo:
a) os terrenos situados do lado do mar dos logradouros que circundam os Morros da Penha e da
Armação;
b) a área compreendida pelas Ruas Benjamin Constant, desde o ponto de cruzamento da Avenida
Feliciano Sodré, seguindo pelas Ruas São Lourenço, Marechal Deodoro, Visconde de Sepetiba e daí pela
Avenida Feliciano Sodré, até encontrar o ponto de partida;
c) os terrenos ao longo das Avenidas Feliciano Sodré e do Contorno, e os entre estas e o mar, bem como
os aterrados fronteiriços;
d) os terrenos situados do lado do mar, dos logradouros que circundam a Ilha da Conceição;
e) as ilhas do Município, situadas na Baía de Guanabara, fronteiras à Zona Industrial.
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Art. 74. Ficam criados os Núcleos Comerciais nas respectivas Zonas (NC-ZI e NC-ZR), em toda sua
extensão e em ambos os lados nos seguintes Logradouros Públicos: (*) Complementado pelo Decreto nº
2.765/76.
a) Ruas Andrade Pinto (até a Rua Conselheiro Paulino, Barão de Mauá, Avenida Bento Maria da Costa,
Caminho Jerônimo Afonso, Ruas Carlos Maximiano, Daniel Tôrres, Evilásio Silva, Praça Enéas de Castro,
Estrada Caetano Monteiro (no trecho entre a Estrada Alarico de Souza e o início da Estrada Nova de Itaipu e
o trecho da Estrada Velha de Itaipu, desde a Estrada Caetano Monteiro até o cruzamento da Estrada da
Cachoeira e desta até o início da Estrada Nova de Itaipu), Avenida Luiz Palmier, Ruas Magnólia Brasil (no
trecho entre Alameda São Boaventura e Carlos Maximiano), Martins Torres, Moreira Cesar, Miguel de
Lemos, Nilo Peçanha (no Caramujo), Prefeito Brandão Júnior, Plínio Casado, Presidente Craveiro Lopes,
Praia de Icaraí (no trecho entre a Rua Miguel de Freitas e o atual Clube de Regatas Icaraí, inclusive),
Presidente Pedreira, Presidente Domiciano, Passo da Pátria, Lara Vilela, José Bonifácio, Praia de Charitas,
Avenida Quintino Bocaiúva, Ruas Riodades, São José (e seu prolongamento), São Januário (no trecho do
lado ímpar da Alameda São Boaventura), Siqueira Campos, Avenida Sete de Setembro, Ruas Teixeira de
Freitas, no trecho da Rua Evilásio Silva até Álvaro Neves, Tenente Ozório, Tenente Jardim (do lado de
Niterói), Viçoso Jardim (no trecho de Noronha Torrezão até o prolongamento de São José), Vinte e Dois de
Novembro, Travessa Vinte e Quatro de Outubro (entre a Rua Gavião Peixoto e o Sopé do Morro de Santa
Thereza); (*) Complementado pela Deliberação nº 2.852/72.
b) Avenida Ari Parreiras, Ruas Benjamin Constant, Coronel Guimarães, D. Inêz, Crisanto, Francisco
Sardinha, Avenida do Contorno, Ruas Desembargador Lima Castro, Dr. March, Avenida Estácio de Sá,
Estrada da Cachoeira, Avenida Feliciano Sodré, Franklin Roosevelt, Ruas General Castrioto, Galvão, Gavião
Peixoto, Avenidas Jansen de Melo, João Brasil, Ruas Marquês do Paraná, Miguel de Frias, Mário Viana,
Noronha Torrezão, Paulo Cesar, Paulo Alves, Avenida Rui Barbosa, Ruas Santa Rosa, São Sebastião, São
Lourenço e Alameda São Boaventura;
c) todos os lotes de esquina em qualquer zona, destinados exclusivamente ao pequeno comércio de
atendimento às necessidades diárias de abastecimento e de pequenos serviços;
d) os terrenos ao longo das estradas federais, estaduais e municipais.
Parágrafo único. As servidões ou vielas, com largura inferior ao mínimo estabelecido para as vias
secundárias, não caracterizam lotes de esquinas comerciais.
Art. 75. Os Núcleos Agrícolas são as áreas rurais delimitadas pelo Decreto Federal nº 59.428, de 27 de
outubro de 1966, excluídas as áreas decretadas de expansão urbana ou urbanizáveis por legislação
municipal.
OBJETIVO - Este Capítulo não visa apenas a ordenar e harmonizar os diversos padrões de
edificação. Nas grandes áreas destinadas à habitação, o crescimento vertical está
condicionado à limitação demográfica e à "Liberação do Terreno", isto é, à devolução quase
total do solo para preservar a liberdade de movimento do homem e possibilitar local de
recreação às crianças. Seus artigos visam proporcionar à comunidade a identificação das
suas necessidades ou objetivos, de modo a que funcione como uma Unidade coesa e
assim cresça.
Art. 76. A Zona Residencial (ZR) é destinada principalmente à construção de edificações residenciais. (*)
Complementado pelo Decreto nº 1.829/71 e Decreto na 2.022/73.
Parágrafo único. Observadas as condições previstas no presente Código e julgada sua conveniência
pela municipalidade, poderão ser autorizadas também, edificações públicas ou especiais de finalidade
recreativa, religiosa, cultural, assistencial, hospitalar ou hoteleira. (*) Regulamentado pelo Decreto nº
1.830/71 e modificado pelo Decreto nº 2.202/75
Art. 77. Como elemento determinante da dosagem demográfica da Zona Residencial (ZR), fica
estabelecido um Índice de Aproveitamento de Área (IAA), cujo valor servirá para identificação da respectiva
Zona.
Art. 78. Ficam criadas as seguintes Zonas, cuja diferenciação se fará através do Índice de Aproveitamento
de Área (IAA).
ZR-56 IAA - 56
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ZR-42 IAA - 42
ZR-28 IAA - 28
ZR-21 IAA - 21
ZR-14 IAA - 14
§ 1º Constitui a ZR-56 a área compreendida pela Praia de Icaraí, Rua Joaquim Távora, Lemos Cunha,
Silvestre Rocha, Estácio de Sá, Castilho França, Mem de Sá, Miguel de Frias, até encontrar a Praia de Icaraí,
no ponto de partida, excetuando os lotes voltados para o mar, de gabarito pré-fixado.
§ 2º Constitui a ZR-42:
a) a área compreendida pela Avenida Ari Parreiras, Ruas Padre Lana, Mário Viana, Santa Rosa, Paulo
Cesar, Estácio de Sá, até encontrar a Avenida Ari Parreiras, no ponto de partida;
b) a área compreendida pela Avenida Quintino Bocaiúva, Avenida Rui Barbosa, Rua Lisandro Silva,
Avenida Franklin Roosevelt, até encontrar a Avenida Quintino Bocaiúva, no ponto de partida;
c) a área compreendida pelas Ruas Marquês do Paraná, Miguel de Frias, Fagundes Varela, Paulo Alves,
Praia das Flechas (exceto os lotes voltados para o mar), Nilo Peçanha, Presidente Pedreira, Presidente
Domiciano, Passo da Pátria, General Ozório, José Bonifácio, General Andrade Neves, São Sebastião, Padre
Anchieta, 15 de Novembro, Dr. Borman, José Clemente, Barão do Amazonas, Conceição, Dr. Celestino, até
o ponto de partida na Marquês do Paraná;
d) todos os terrenos com frente para a Alameda São Boaventura, Avenida João Brasil e Ruas
Desembargador Lima Castro, Noronha Torrezão e Mário Viana.
§ 3º Constituem a ZR-28 todos os logradouros públicos transversais ou paralelos aos eixos definidos
como ZR-42, não especificamente delimitados como outra zona.
§ 4º Constituem ZR-21 os logradouros públicos da Zona Industrial (ZI) onde for permitida a edificação
residencial.
§ 5º Constituem ZR-14 todos os locais do Município situados em qualquer zona onde não existirem
serviços públicos essenciais (meios-fios, águas pluviais, rede d'água e rede de esgoto ligada a um coletor
oficial do Município). (*) Complementado pela Instrução Esclarecedora nº 1/75.
Art. 79. Será privativo da C.P.D.U. a aprovação dos projetos situados na ZR-14, de uso público e os
residenciais acima de dois pavimentos com mais de uma economia, considerados em cada caso os
aspectos sanitários, urbanísticos e de segurança. (*) Complementado pela Instrução Esclarecedora nº 1/75.
Art. 80. Por ter condição urbanística definida, fica considerada como Zona Residencial Gabaritada (ZRG) a
orla marítima das Praias de Icaraí e das Flechas, entre as Ruas Nilo Peçanha e Joaquim Távora, inclusive,
a Praça Getúlio Vargas.
Art. 81. Fica liberado o gabarito vertical na Zona Residencial (ZR), sendo o limite da Área Total de
Construção (ATC) dado pela Fórmula:
Art. 82. Na aplicação da fórmula do ATC não serão computados no valor da Área Total de Construção (ATC):
a) os pavimentos em pilotis;
b) as garagens no subsolo ou em andar intermediário;
c) as áreas de estacionamento, mesmo cobertas ao nível do solo;
d) os apartamentos de zeladores;
e) os play-grounds;
f) todos os compartimentos de uso exclusivo do condomínio, exceto a circulação e acesso dos
pavimentos tipos.
Art. 83. Não serão computadas como Áreas Liberadas (AL), na aplicação da fórmula do ATC:
a) as áreas de estacionamento ao nível do solo, mesmo descobertas;
b) os pilotis intermediários nas edificações residenciais;
c) as lojas comerciais e suas áreas privativas;
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d) as áreas não praticáveis do lote.
Art. 84. Computar-se-ão como Áreas Liberadas (AL) na aplicação da fórmula do ATC: (*) Complementado
pela Instrução Esclarecedora nº 4/74.
a) toda a área praticável do lote ao nível do solo quando a garagem for no subsolo ou em pavimento
intermediário;
b) o pilotis intermediário obrigatório nas edificações mistas.
Art. 85. A edificação que contenha mais de (duas) unidades residenciais, deverá satisfazer às seguintes
condições:
a) não possuir unidade residencial no pavimento térreo (liberação total do terreno-pilotis);
b) possuir área para garagem no estacionamento correspondente a 10,00m² (dez metros quadrados) por
unidade residencial.
Art. 86. A área considerada ou comprometida ao nível do solo como estacionamento, será hachurada nas
plantas e conterá os dizeres: "Indesmembrável" e "Inalienável" - Área Obrigatória para Estacionamento.
Art. 87. O terreno cuja área edificada for menor que o exigido pela fórmula do ATC, só poderá ser
desmembrado se houver excesso de terreno com dimensões mínimas de lote, e não estiver comprometido
como área de estacionamento, respeitada a legislação específica para desmembramento.
Art. 88. Serão indeferidos os projetos que embora prevendo a área de garagem ou de estacionamento, não
haja possibilidade do aproveitamento efetivo.
Art. 89. Na Zona Residencial Gabaritada (ZRG) a altura máxima da fachada, incluindo o guarda-corpo, o
pilotis, o pilotis intermediário e as lojas será de 40,00m (quarenta metros).
Parágrafo único. Nos lotes em que for possível a construção de dois ou mais blocos, aqueles que
estiverem situados nos fundos obedecerão à altura de 40,00 (quarenta metros), ou, considerando-se todos
os blocos, poderão ter seu gabarito regulado pelo IAA-56.
Art. 90. No aproveitamento do terreno as edificações coletivas deverão manter em toda a largura e acima do
primeiro pavimento na divisa dos fundos, um afastamento mínimo igual ao previsto neste Código para a
área principal.
Parágrafo único. Os lotes de esquina ou os de profundidade inferior à sua largura estão liberados da
exigência acima.
Art. 91. Será obrigatória, nas edificações coletivas de mais de 20 unidades autônomas, a construção de um
apartamento para o Zelador, situado sobre o último pavimento e afastado das fachadas no mínimo 1/3 (um
terço) da dimensão da edificação, no sentido considerado, com área útil mínima de 25,00m² (vinte e cinco
metros quadrados), figurando no projeto respectivo os dizeres. - "Apartamento do Zelador - Inalienável e
Indesmembrável", sendo facultado situá-lo acima da altura determinada para o gabarito vertical.
§ 1º Nos casos em que, pelas condições do projeto, não possa ser observado o valor de 1/3 (um terço),
caberá à municipalidade a orientação da solução.
§ 2º Os compartimentos para o condomínio, bem como os apartamentos de Zelador, não poderão
constituir unidade autônoma nem receber numeração.
§ 3º Nas áreas de afastamento do aproveitamento da cobertura, não poderão ser construídos telheiros.
Art. 92. A Zona Comercial (ZC) destina-se à edificação do tipo comercial. (*) Modificado pelo Decreto nº
1.829/71 e complementado pelo Decreto nº 2.022/73.
Parágrafo único. Na Zona Comercial (ZC), observadas as condições previstas neste Código e julgada
sua conveniência pela municipalidade, também poderão ser autorizadas as edificações públicas ou
especiais, de finalidade recreativa, religiosa, cultural, assistencial, hoteleira e hospitalar. (*) Regulamentado
pelo Decreto nº 1.830/71.
Art. 93. O gabarito vertical é livre e a utilização horizontal poderá ser total, respeitadas as condições
mínimas de ventilação e iluminação. (*) Modificado pelo Decreto nº 1.806/70.
Art. 94. Excluídas a Rua da Conceição e a Avenida Amaral Peixoto, as edificações situadas no interior do
polígono, formado pelas Ruas Visconde do Rio Branco, Marechal Deodoro, Visconde de Sepetiba,
Conceição, Acadêmico Walter Gonçalves, Dr. Borman, 15 de Novembro, até o ponto de partida e em ambos
os lados, serão providas obrigatoriamente de galerias para pedestres, conforme projeto municipal existente
e obediente ao adiante descrito:
a) os alinhamentos da face externa das colunas e da face interna da galeria distarão, respectivamente
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3,00m (três metros) e 8,80m (oito metros e oitenta centímetros) do meio-fio existente ao projetado;
b) as colunas guardarão entre eixos uma distância mínima de 3,50m (três metros e cinquenta
centímetros) e ocuparão a superfície máxima de um quadrado de 0,70cm (setenta centímetros) de lado;
c) é obrigatório o uso de meia coluna nas divisas, observando-se a dimensão de 0,70cm (setenta
centímetros) na direção perpendicular ao meio-fio;
d) será permitido, além do alinhamento das colunas um balanço máximo de 0,80cm (oitenta centímetros);
e) os terrenos que medirem menos de 3,50m (três metros e cinquenta centímetros) de testada não
poderão, isoladamente, serem edificados;
f) a altura da galeria, cujo teto deverá ser de nível, será tomada no ponto mais alto da quadra e não será
inferior a 6,00m (seis metros), devendo para cada caso ser consultada a municipalidade, visando
continuidade da galeria.
§ 1º Nas Ruas Marechal Teodoro e Visconde de Sepetiba, o alinhamento da face externa das colunas e da
face interna da galeria distarão, respectivamente, 1,00m (um metro) e 6,80m, (seis metros e oitenta
centímetros) do meio-fio projetado.
§ 2º Na Rua Visconde do Rio Branco os alinhamentos da face externa das colunas e da face interna da
galeria distarão, respectivamente, 4,00m (quatro metros) e 9,80m (nove metros e oitenta centímetros) do
meio-fio existente ou projetado.
Art. 95. Será obrigatória a construção de um apartamento para o Zelador, nas edificações de mais de vinte
unidades autônomas, situado sobre o último pavimento e afastado das fachadas principais no mínimo 1/3
(um terço) da dimensão da edificação, no sentido considerado, com área útil mínima de 25,00m² (vinte e
cinco metros quadrados), devendo constar no projeto respectivo os dizeres: "Inalienável e Indesmembrável
- Apartamento do Zelador".
Parágrafo único. Nos casos em que, pelas condições do projeto, não possa ser observado o valor de 1/3
(um terço), caberá à municipalidade, a orientação da solução.
Art. 96. Além do apartamento do Zelador, casa de máquinas e caixa d'água, não poderá ser feito na
cobertura da edificação qualquer outro compartimento, inclusive telheiros ou similares.
Art. 97. As edificações a serem construídas na Avenida Amaral Peixoto e nas ruas transversais de
concordância, obedecerão ao gabarito horizontal e pé-direito da galeria previstos no projeto municipal
aprovado. (*) Modificado pelo Decreto nº 1.806/70.
Art. 98. É permitido o aproveitamento das áreas livres situadas em fundo de terreno, para estacionamento
ao nível do solo ou para construção de edifício-garagem, respeitada a legislação específica. (*) Modificado
pela Instrução Esclarecedora nº 3A/75.
Art. 99. Fica proibida a construção de edificação residencial na Zona Comercial (GC).
Art. 100. As edificações residenciais existentes, poderão sofrer acréscimo desde que seja respeitada a
legislação específica, inclusive quanto aos afastamentos e não se constitua em nova unidade autônoma.
Parágrafo único. A transformação de edificação residencial em comercial será permitida, desde que seja
respeitado o afastamento no pavimento térreo exigido para a galeria pública.
Art. 101. A Zona Industrial (ZI), prevista para a expansão industrial do Município, poderá ainda, em certos
lugares, receber edificações residenciais mistas ou comerciais, com baixo índice de ocupação (ZR-2) e
(ZR-14), respeitadas as condições locais e de acordo com o disposto neste Código.
Art. 103. É proibida a instalação de indústria nociva ou perigosa na linha limítrofe com as demais zonas.
Art. 104. As edificações industriais deverão ser afastadas no mínimo de 20,00m (vinte metros) do
alinhamento do logradouro e conter pátios internos de estacionamento, carga e descarga. (*) Modificado
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pela Instrução Esclarecedora nº 02/76.
Art. 105. Observadas, em cada caso, as exigências especiais da técnica atual, poderá ser permitida a
instalação de pequenas indústrias, em prédios adaptados, respeitados os afastamentos legais.
Art. 106. Os projetos para instalação de indústrias nocivas ou perigosas ficarão subordinados a parecer
especial. (*) Complementado pela Instrução Esclarecedora nº 2/74.
Art. 107. Na utilização das áreas delimitadas como Núcleo Agrícola, é livre a construção de edificações ou
de obras destinadas à exploração agropecuária, desde que afastadas mais de 100,00m (cem metros) das
estradas.
Art. 108. As edificações ou obras não vinculadas à atividade agropecuária e para fins diversos do previsto
para os Núcleos Agrícolas, obedecerão ao estabelecido neste Código para cada caso.
Art. 109. Os Núcleos Especiais possibilitam uma utilização diversa do previsto para a respectiva zona, de
acordo com o estabelecido nesta Seção. (*) Complementado pelo Decreto nº 2.765/75.
§ 1º O gabarito vertical máximo nos Núcleos Residenciais da Zona Comercial (NR-ZC) será calculado
como se fora ZR-42, respeitadas, no que for aplicável, todas as suas condições relativas à garagem e aos
pilotis. (*) Modificado pelo Decreto nº 1.806/70.
§ 2º As edificações nos Núcleos Residenciais da Zona Comercial (NR-ZC) obedecerão as exigências
previstas nesta Lei para ZR conforme seja a edificação residencial, comercial ou mista.
Art. 110. Nos lotes situados nas esquinas das Zonas Residenciais, considerados como Núcleos
Comerciais (NC-ZR), é permitida a edificação comercial, residencial, mista ou especial.
§ 1º Os Núcleos Comerciais situados na Zona Residencial, Zona Industrial e Zona Agrícola, obedecerão à
legislação correspondente, no que diz respeito ao gabarito vertical, ocupação pé-direito e condições
especiais. (*) Modificado pelo Decreto nº 1.806/70.
§ 2º O uso das edificações comerciais só poderá ser concedido se destinado ao atendimento das
necessidades em abastecimento e pequenos serviços imprescindíveis à vida residencial tais como:
padarias, confeitarias, quitandas, mercearias, armazéns, mercadinhos, autosserviços, açougues,
sapatarias, tinturarias, cabeleireiros, boutiques, bazares e similares. (*) Regulamentado pelo Decreto nº
1.829/71.
Art. 111. Nos Núcleos Especiais observadas as condições previstas neste Código e julgadas sua
conveniência pela municipalidade, também poderão ser autorizadas as edificações públicas ou especiais,
de finalidade recreativa, religiosa, cultural, assistencial, hoteleira e hospitalar. (*) Modificado pelo Decreto nº
2.202/75.
Art. 112. As edificações mistas terão no máximo 2 (dois) pavimentos comerciais com acesso totalmente
independente da parte residencial e pilotis intermediário, na forma prevista neste Código.
Art. 113. As edificações totalmente comerciais terão o gabarito vertical regulado pelo Índice de
Aproveitamento da Área (IAA) da zona em que estiver situada e uma área de garagem correspondente a
1/10 (um décimo) da Área Total de Construção (ATC). (*) Modificado pelo Decreto 1.806/70, pela Instrução
Esclarecedora nº 3A/75.
Art. 114. Quando se tratar de edificações destinadas a grandes magazines, a municipalidade poderá
autorizar maior número de pavimentos comerciais, desde que devidamente comprovada a impossibilidade
de desvirtuamento da sua finalidade de funcionamento como uma só unidade comercial, sendo obrigatória
a existência de área de estacionamento, correspondente a 1/10 (um décimo) da Área Total de Construção
(ATC) comercial. (*) Modificado pela Instrução Esclarecedora nº 3A/75.
Art. 115. Ficam dependentes de julgamento especial os projetos relativos a supermercados, oficinas,
comércio e indústria na mesma edificação e todos os casos não previstos neste Código, a fim de
resguardar o trânsito, a higiene das vias, a segurança pública e direitos de terceiros. (*) Complementado
pelos Decretos nº 1.829/71 e nº 2.022/73 e modificado pela Instrução Esclarecedora nº 4/75 e
complementado pelas Instruções Esclarecedoras 03/76 e 04/76.
Art. 116. Nos Núcleos Especiais situados nas estradas federais, estaduais ou municipais, poderão ser
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instaladas indústrias dependendo de estudo e decisão especial da municipalidade para cada caso.
Art. 117. A localização dos postos de serviços e abastecimento de veículos automotores constitui uma
utilização permitida em todas as zonas.
Art. 118. Com exceção da Avenida Amaral Peixoto e das vias que limitam a Zona Comercial Central (ZCC)
será permitida a construção de postos de serviços ou de abastecimento de veículos automotores nos
seguintes locais:
a) área compreendida pelas Ruas Visconde do Rio Branco, 15 de Novembro, Padre Anchieta, São
Sebastião, General Andrade Neves, José Bonifácio, General Ozório, Passo da Pátria, Alexandre Moura, até o
ponto inicial da Rua Visconde do Rio Branco;
b) área compreendida pelas Ruas Dr. Celestino, Marquês do Paraná, Marechal Deodoro, Visconde de
Sepetiba, até o ponto inicial da Rua Dr. Celestino;
c) área compreendida pelas Ruas Visconde do Rio Branco, Coronel Miranda, São Diogo, Barão do
Amazonas, Avenida Feliciano Sodré, Ruas Visconde de Sepetiba e Marechal Deodoro, até o ponto inicial da
Rua Visconde do Rio Branco;
d) nas Avenidas Feliciano Sodré e Jansen de Melo, as Ruas Marquês do Paraná, Miguel de Frias,
Avenidas Estácio de Sá e Ari Parreiras, Ruas Paulo César, Santa Rosa, Dr. Mário Viana, Noronha Torrezão,
Desembargador Lima Castro, Avenidas Franklin Roosevelt e Rui Barbosa (Estrada da Cachoeira) as Ruas
São Sebastião, Paulo Alves, Benjamin Constant, General Castrioto, Dr. March, Galvão, Coronel Guimarães,
D. Inês, Crisanto, Francisco Sardinha, São Lourenço, Marechal Deodoro, Avenida João Brasil, Alameda São
Boaventura e Rua Gavião Peixoto;
e) nos terrenos ao longo das estradas federais, estaduais e municipais.
Art. 119. É proibida a instalação de postos de serviço ou de abastecimento de veículos automotores nos
terrenos dos logradouros situados na orla marítima, inclusive nos lotes de esquina, desde a Rua Passo da
Pátria até a ponta que separa Itacoatiara de Itaipuaçu (limite do Município).
Art. 120. Não será permitida a instalação de postos de serviços ou de abastecimento de veículos
automotores nas edificações coletivas (residenciais, comerciais ou mistas).
Art. 121. As faces das bombas de abastecimento, os boxes de lavagem e demais aparelhos deverão
obedecer ao afastamento mínimo de 9,00m (nove metros) do meio-fio do logradouro ou logradouros.
§ 1º Quando para o logradouro ou logradouros houver projeto de alargamento, contar-se-ão do meio-fio
projetado os 9,00m (nove metros) de afastamento.
§ 2º Quando houver construção de refúgio para proteção das bombas, os 9,00m (nove metros) serão
medidos de sua face ao meio-fio.
Art. 122. O eixo de cada bomba de abastecimento distará, pelo menos, 6,00m (seis metros) das divisas
laterais do terreno.
Art. 123. As demais instalações do posto, tais como escritórios, abrigos dos motores das bombas de água
e ar, obedecerão aos seguintes requisitos:
a) afastamento mínimo de 3,00m (três metros) do alinhamento do logradouro ou o exigido para o local;
b) as edificações serão construídas de modo que não haja intervalo entre elas e as divisas, devendo as
paredes sobre as divisas receberem tratamento acústico especial.
§ 1º É obrigatória a instalação de acessórios contra incêndios, bem como a colocação de 1 (um) extintor
apropriado para cada bomba instalada.
§ 2º Os boxes e abrigos dos motores deverão ter o teto e suas paredes totalmente revestidos de azulejos
ou material similar.
§ 3º Os prédios serão construídos com material incombustível.
§ 4º É obrigatória a existência, para uso público, de instalações sanitárias privativas para homens e
mulheres.
§ 5º Os depósitos subterrâneos de inflamáveis terão 3,00m (três metros) de afastamento mínimo das
divisas e nas testadas o exigido para o logradouro.
§ 6º Nos postos de serviços e de abastecimento de veículos automotores, será obrigatória a construção
de ralo grelhado, com dimensões mínimas de 0,20cm (vinte centímetros) de profundidade, em toda linha
limítrofe da área interna com a do afastamento exigido para o logradouro.
§ 7º Caixas coletoras, situadas no interior da área do estabelecimento, farão a triagem dos elementos
misturados de modo a serem lançadas na rede de esgotos sanitários somente as águas servidas, sem
detritos, substâncias oleosas ou terrosas.
§ 8º Os passeios e faixas de afastamentos, incorporadas, não poderão ter rampa superior a 3% (três
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porcento).
§ 9º Não será permitido o rampamento de meio-fio e passeios nas curvas das esquinas.
Art. 124. É proibida a construção de qualquer unidade habitacional no lote em que for construído posto de
serviço e de abastecimento de veículos automotores.
Art. 125. Os projetos para postos de serviços de abastecimento de veículos automotores deverão ser
complementados com desenhos em escala conveniente, com a localização dos equipamentos e
instalações destinadas ao abastecimento (depósito de inflamáveis, bombas, tomadas de ar e água, ralos
grelhados, caixas coletoras, postes de iluminação, motores, elevadores, extintores), bem como o esquema
de circulação de veículos para o funcionamento do posto.
Art. 126. O Sistema Viário do Município será constituído pelas atuais estradas federais, estaduais e
municipais e demais vias urbanas, classificadas em função da sua importância como via de circulação da
Cidade em:
I - Vias Arteriais;
II - Vias Subarteriais;
III - Vias Locais, subdivididas em Principais e Secundárias.
§ 1º As Vias Arteriais destinadas ao tráfego rápido e a maior fluxo são: Avenida Feliciano Sodré, Alameda
São Boaventura, Estrada Amaral Peixoto, Avenida Jansen de Melo, Rua Marquês do Paraná, Avenida Estácio
de Sá, Túnel de São Francisco, existente e projetado, futuro Park Way de São Francisco, futuro Túnel
Charitas-Piratininga, Avenida do Contorno, Rua Dr. March, trecho da Rua Benjamin Constant, Rua
Genserico Ribeiro, futuro Túnel da Rua Genserico Ribeiro-Largo do Marrão, Rua Santa Rosa, Rua Mário
Viana, Estrada Caetano Monteiro e sua continuação até o limite do Município.
§ 2º As Vias Subarteriais, destinadas também ao tráfego rápido e que funcionarão como Vias Coletoras
dos diversos bairros, são: final da Avenida Bento Maria da Costa, Avenida Rui Barbosa, Estrada da
Cachoeira, Avenida Franklin Roosevelt, Avenida Ari Parreiras, Rua Miguel de Frias, Rua Paulo César, Rua
Noronha Torrezão, Rua 22 de Novembro, Rua Desembargador Lima Castro, Rua Dr. Celestino, Rua da
Conceição, Rua Visconde de Sepetiba, Rua Badger Silveira, Rua São Sebastião, Rua Paulo Alves, Avenida
Amaral Peixoto, Rua Marechal Deodoro, Avenida Visconde do Rio Branco e toda extensão da 2ª pista
paralela a esta, futura Avenida Litorânea (desde a Ponta da Armação até Jurujuba), Rua São Lourenço, Rua
Benjamin Constant, Rua Craveiro Lopes, Rua Luiz Palmier, Rua General Castrioto, Avenida João Brasil,
Rua Francisco Sardinha, Rua Crisanto, Rua D. Inêz, Rua Tenente Jardim, Rua 15 de Novembro e seu
prolongamento, Rua Teixeira de Freitas, Rua Viçoso Jardim, Caminho Jerônimo Afonso, Rua São José, Rua
Nilo Peçanha, Rua General Ozório e as estradas municipais, não classificadas como Vias Arteriais.
§ 3º As Vias Locais, destinadas ao tráfego local, serão todas as não classificadas nos parágrafos
precedentes como Via Arterial ou Subarterial, considerando-se como Via Local Principal aquela de maior
circulação de veículos e caracterizada como via preferencial.
Largura
Recuos a contar da Afastam entos para Largura
atual ou
atual testada construção total de
projetada
prédio
de
L. L. a
testada a L. Direito L. Direito
Esquerdo Esquerdo prédio
testada
1 - Avenida Ary Parreiras 28,00m - - 3,00m 3,00m 34,00m
2 - Avenida Amaral Peixoto 29,00m Variável Variável - - 25,00m
3 - Avenida Bento Maria da Costa 20,00m Mant. o Cais Variável Proib. Const. 10,00m 30,00m
4 - Avenida Badger Silveira 18,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 24,00m
5 - Rua Benjamin Constant 22,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 28,00m
6 - Estrada da Cachoeira 18,00m Ver art. 131 Ver art. 131 6,00m 6,00m 30,00m
7 - Rua Dr. Celestino 16,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 22,00m
8 - Rua da Conceição 22,00m Variável Variável - - 22,00m
9 - Rua Craveiro Lopes (antiga Galvão) 18,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 24,00m
10 - Rua General Castrioto 15,00m Variável Variável 3,50m 3,50m 22,00m
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30/4/2014 DELIBERAÇÃO Nº 2.705, DE 01/07/1970 - Legislação Municipal Consolidada - Consolidação de Legislação Municipal
11 - Rua Crisanto (Prolongamento da J. Brasil) 18,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 24,00m
12 - Rua Desembargador Lima Castro 16,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 22,00m
13 - Estradas Municipais (não vias arteriais) 18,00m Variável Variável 6,00m 6,00m 30,00m
14 - Avenida Franklin Roosevelt 37,00m Variável - 5,00m 5,00m 47,00m
15 - Avenida João Brasil 18,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 24,00m
16 - Rua Tenente Jardim (metr. do pred. ao eixo da 6,00m Variável Variável 3,00m S. Gonçalo 9,00m
Rua)
17 - Caminho Jerônimo Afonso 12,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 18,00m
18 - Rua São José 12,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 18,00m
19 - Rua Miguel de Frias 18,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 24,00m
20 - Rua Mal. Deodoro - 1º trecho (c/ galerias) 14,00m Variável Variável Galeria Galeria 14,00m
21 - Rua Marechal Deodoro - 2º trecho (s/ 18,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 24,00m
galerias)
22 - Rua Noronha Torrezão 16,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 22,00m
23 - Rua Nilo Peçanha (Caramujo) 12,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 18,00m
24 - Rua Tenente Osório 14,00m Variável Variável 4,00m 4,00m 22,00m
25 - Rua Dr. Paulo Cesar 14,00m Variável Variável 7,00m 7,00m 28,00m
26 - Rua Paulo Alves 18,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 21,00m
27 - Rua 15 de Novembro - 1º trecho (c/ galerias) 16,00m Variável Variável Galeria Galeria 16,00m
28 - Rua 15 de Novembro - 2º trecho (s/ galerias) 20,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 26,00m
29 - Avenida Rui Barbosa - 1º trecho 20,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 26,00m
30 - Avenida Rui Barbosa - 2º trecho 16,00m Variável Variável 5,00m 5,00m 26,00m
31 - Rua Visconde do Rio Branco - 1º trecho (s/ 36,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 42,00m
galerias)
32 - Rua Visconde do Rio Branco - 2º trecho (c/ 36,00m Variável Variável 3,00m Galeria 39,00m
galerias)
33 - Rua Visconde de Sepetiba - 1º trecho s/ 22,00m Variável Variável - - 18,00m
galerias 22,00m
34 - Rua Visconde de Sepetiba - 2º trecho c/ 16,00m Variável Variável Galeria Galeria 16,00m
galerias
35 - Rua São Sebastião 18,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 24,00m
36 - Rua 22 de Novembro 14,00m Variável Variável 4,00m 4,00m 22,00m
37 - Rua São Lourenço 18,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 24,00m
38 - Rua Viçoso Jardim 12,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 18,00m
39 - Rua Luiz Palmier (prolongamento da Rua 18,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 24,00m
Galvão)
OBS.: Há necessidade de consulta direta aos projetos específicos. O eixo da caixa de rolamento ou o novo eixo projetado
(onde houver novos projetos) servirá de base para locação dos novos.
Largura
Recuos a contar da Afastam entos para Largura
atual ou
atual testada construção total de
projetada
prédio
de
L. L. a
testada a L. Direito L. Direito
Esquerdo Esquerdo prédio
testada
1 - Rodovia Amaral Peixoto 30,00m Ver art.131 Ver art. 131 6,00m 6,00m 92,00m
2 - Avenida Bento Maria da Costa 20,00m Mant. o Cais Variável Const. Proib. 10,00m 30,00m
3 - Avenida Contorno 20,00m 7,00m 7,00m 3,00m 3,00m 40,00m
4 - Rua Benjamin Constant 22,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 28,00m
5 - Túnel Charitas-Pirantininga Total de 15,00m - - - -
pista
6 - Estrada Caetano Monteiro 18,00m Ver art. 131 Ver art. 131 6,00m 6,00m 30,00m
7 - Avenida Estácio de Sá 22,00m Variável Variável 5,00m 5,00m 32,00m
8 - Avenida Feliciano Sodré 30,00m 3,50m 3,50m 3,00m 3,00m 43,00m
9 - Rua Genserico Ribeiro 13,00m 4,50m 4,50m 3,00m 3,00m 28,00m
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10 - Túnel Genserico Ribeiro - Largo do Marrão Total de 15,00 - - - -
pista
11 - Avenida Jansen de Mello 22,00m 7,50m 7,50m 3,00m 3,00m 43,00m
12 - Rua Dr. March 14,00m 1,00m 1,00m 3,00m 3,00m 22,00m
13 - Rua Mário Viana 13,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 28,00m
14 - Rua Marquês do Paraná 22,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 43,00m
15 - Avenida Quintino Bocaiúva 20,00m Mant. o Cais - Const. Proib. 5,00m 25,00m
16 - Rua Santa Rosa 22,00m Variável Variável 3,00m 3,00m 28,00m
17 - Alameda São Boaventura 33,00m - - 5,00m 5,00m 43,00m
18 - Túnel São Francisco - Icaraí 15,00m Projetado o 2º túnel - total de 30,00m
OBS.: Há necessidade de consulta direta aos projetos específicos. O eixo da caixa de rolamento ou o novo eixo projetado
(onde houver novos projetos) servirá de base para locação dos novos arruamentos.
Art. 127. No sentido de melhor demarcar o Sistema Viário, ficam considerados os seguintes Eixos Básicos:
I - Eixo Leste: - Avenida Feliciano Sodré, Alameda São Boaventura e Estrada Amaral Peixoto;
II - Eixo Norte: - Avenida do Contorno e Rua Dr. March;
III - Eixo Sul: - Avenida Jansen de Melo, Rua Marquês do Paraná, Avenida Estácio de Sá, Túnel São
Francisco, futuro Park Way de São Francisco, Túnel Charitas-Piratininga;
IV - Eixo Sudeste: - trecho da Rua Benjamin Constant, Rua Genserico Ribeiro, futuro Túnel Rua Genserico
Ribeiro-Largo do Marrão, Rua Santa Rosa, Rua Mário Viana, Estrada Caetano Monteiro e sua continuação
até o limite do Município.
Art. 128. Será de 3,00m (três metros) contados do alinhamento do logradouro existente ou projetado, o
afastamento mínimo das edificações nas avenidas, ruas, travessas, becos, vilas, núcleos, servidões e
demais logradouros situados em qualquer zona do Município. (*) Modificado pelo Decreto nº 2.765/76, pelo
Decreto nº 2.665/76 e Decreto 2.770/76.
§ 1º O afastamento exigido para a servidão só é aplicável às edificações que dela fizerem uso.
§ 2º As vilas, becos e servidões já existentes serão, quando interessarem à municipalidade, objeto de
projeto específico, visando à uma solução conjunta e harmoniosa.
Art. 129. Nos Núcleos Residenciais da Zona Comercial (NR-ZC), as edificações obedecerão a uma
distância de 6,00m (seis metros) do meio-fio existente ou projetado.
Art. 130. Nenhuma licença para obras de construção, reconstrução, modificação ou acréscimo poderá ser
concedida sem que satisfaça o afastamento previsto nesta legislação, salvo os casos especificados nos
parágrafos que se seguem: (*) Complementado pelos Decretos nº 1.828/71 e nº 1.856/71.
§ 1º As modificações em prédios existentes, que se realizarem internamente, sem qualquer acréscimo de
área e desde que não sejam usados materiais diferentes dos existentes na estrutura, nos pisos
superiores, no forro, na cobertura e não seja modificada substancialmente a fachada.
§ 2º Os acréscimos que forem realizados em fundo de lote, desligados completamente do prédio
existente, respeitada a legislação específica para cada caso.
§ 3º As instalações comerciais em que não forem realizadas obras de concreto ou metálicas, na execução
de novos pisos superiores, jiraus, sobrelojas, modificação de fachada ou acréscimo de áreas. (*)
Complementado pela Instrução Esclarecedora nº 1/74.
§ 4º As construções já licenciadas não poderão sofrer acréscimos se não estiverem obedientes aos
afastamentos exigidos.
§ 5º O disposto no caput deste artigo não se aplica as obras de modificações e acréscimos horizontais
nas edificações comerciais da Zona Comercial (ZCC), desde que não sejam ultrapassadas as alturas de
suas atuais fachadas, respeitada a legislação específica.
§ 6º Ficam excluídas do que dispõe o parágrafo anterior as Ruas Marechal Deodoro, Visconde de
Sepetiba e 15 de Novembro.
§ 7º O disposto no "caput" do art. 130 da Deliberação nº 2.705, de 1º de julho de 1970, não se aplica às
obras de modificação e acréscimo nas edificações monorresidenciais situadas em vilas, desde que
respeitados os afastamentos previstos no plano de vila aprovado e que tais acréscimos não constituam
nova unidade residencial autônoma.
Art. 131. O eixo das estradas servirá de base para o seu alinhamento, contando-se dele os seguintes
afastamentos previstos para cada lado na forma dos parágrafos deste artigo.
§ 1º Estradas Federais e Estaduais: 40,00m (quarenta metros) para o alinhamento do muro de frente,
contando-se daí os afastamentos de 6,00m (seis metros) para as edificações.
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§ 2º Estradas Municipais: 15,00m (quinze metros) para o alinhamento do muro de frente, contando-se daí
os afastamentos de 6,00m (seis metros) para as edificações.
Art. 132. Nos terrenos marginais das Vias Arteriais e Subarteriais, não serão permitidas edificações cuja
finalidade provoque grande afluência de veículos, a menos que sejam resolvidos, a critério da
municipalidade, os problemas de circulação e estacionamento pelo interessado.
§ 1º Nas edificações comerciais a área resultante da faixa de afastamento ou recuo e o antigo passeio
deverão constituir um novo passeio contínuo, com declividade máxima de 3% (três porcento), não sendo
permitido muros divisórios. (*) Modificado pelo Decreto nº 2.348/75.
Art. 133. Nos terrenos marginais das Vias Arteriais, Subarteriais, as faixas de afastamento e de recuo serão
preservadas de qualquer obra, inclusive garagens, cisterna, escadas, casas de bombas e poços.
Art. 134. Nos terrenos situados nas Vias Locais em que seja obrigatória a construção de muro de arrimo
no alinhamento do logradouro, com altura superior a 2,00m (dois metros) acima ou abaixo do nível do
passeio, em toda extensão da testada, permitir-se-á, a título precário, a construção de garagem desde que
sua laje de cobertura não ultrapasse o piso do pavimento térreo ou a cota de soleira fornecida pela
municipalidade.
Art. 135. Ficam estabelecidos, de conformidade com os quadros seguintes, os mínimos de largura e
afastamento a serem obedecidos nas Vias Arteriais e Subarteriais do perimetro urbano, respeitados os
alinhamentos existentes ou os dos projetos aprovados.
Art. 136. O parcelamento ou a anexação de áreas de terrenos por pessoa física ou jurídica, por
concessionários ou permissionários de serviços públicos, bem como os oriundos de decisão judicial, só
poderão ser efetuados após aprovação pela municipalidade.
Parágrafo único. Embora satisfazendo o estabelecido neste Código, qualquer projeto de parcelamento ou
de anexação poderá ser recusado ou alterado, total ou parcialmente pela municipalidade, tendo em vista o
Planejamento Municipal sobre:
1 - o turismo;
2 - o desenvolvimento da região;
3 - a defesa das reservas naturais;
4 - a defesa dos aspectos paisagísticos e panorâmicos. (*) Modificado pelo Decreto nº 2.765/76.
Art. 137. Os proprietários dos terrenos ficam obrigados a estabilização ou sustentação das respectivas
terras, por meio de obras e medidas oportunas de precaução contra o desmoronamento e o carreamento
de materiais, dos detritos e lixo para as valas, sarjetas, canalizações e logradouros públicos ou
particulares.
Art. 138. Não poderão ser executadas as seguintes obras, sem prévia licença da municipalidade:
a) construção de muralha de sustentação;
b) abertura, regularização, desvio, canalização, capeamento de valas ou cursos d'água perenes ou não;
c) canalização e lançamento das águas pluviais para escoadouros naturais ou artificiais;
d) consolidação e proteção dos taludes contra erosão;
e) terraplenagem;
f) fechamento dos terrenos com muros ou cercas.
Art. 139. Constituem infração passível de sanção os danos a usurpação ou invasão da via ou de servidão
públicas, bem como das galerias e cursos d'água, perenes ou não, ainda que situados em terrenos de
propriedade particular, constatáveis em qualquer época.
Art. 140. As licenças para arruamentos ou loteamentos só serão concedidas após a efetivação dos recuos
ou investiduras, nos terrenos atingidos por modificações de alinhamentos.
Art. 141. As áreas criadas em decorrência de novos planejamentos destinadas a uso público, as praças,
escolas, orlas verdes e reservas florestais, deverão ter suas doações à municipalidade efetivadas para
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obtenção do "Aceite de Obras" do arruamento.
Art. 142. Só será permitida a construção, em lote aprovado pela municipalidade e transcrito no Registro
Geral de Imóveis, e o seu aproveitamento será de acordo com o saneamento local ou com a utilização
específica em planejamento aprovado.
Art. 143. Os projetos para áreas de terrenos não loteadas, constituindo conjuntos habitacionais em
condomínios, deverão ter julgamento especial pela municipalidade que fixará, em cada caso, as
necessidades urbanísticas.
Seção II - Arruamentos
Art. 144. Os responsáveis pela abertura de novos logradouros deverão realizar, sem ônus para a
municipalidade, todas as obras de terraplenagem, pavimentação, meios-fios, pontes, pontilhões, bueiros,
galerias de águas pluviais, potáveis e de esgotos sanitários, muralhas, escadas, poços, cisternas, caixas
d'água, escoramentos de taludes, correção de cursos d'água e valas, posteação, assentamento de marcos
e outros julgados necessários.
Parágrafo único. Todas as obras a que se refere este artigo não poderão atingir a propriedade de
terceiros.
Art. 145. As vias projetadas deverão ter, em função da sua destinação, as seguintes características
mínimas:
I - Vias arteriais e subarteriais:
Tipo A:
a) passeios de 4,50m;
b) duas caixas de rolamento de 9,00m cada uma;
c) refúgio central de 6,00m;
d) largura total de 33,00m.
Tipo B:
a) passeios de 3,00m;
b) duas caixas de rolamento de 9,00m cada uma;
c) refúgio central de 3,00m;
d) largura total de 27,00m.
2 - Vias locais principais:
Tipo A:
a) passeios de 3,00m;
b) uma caixa de rolamento de 12,00m;
c) largura total de 18,00m.
Tipo B:
a) passeios de 3,00m;
b) uma caixa de rolamento de 9,00m;
c) largura total de 15,00m.
3 - Vias locais secundárias:
Tipo A:
a) passeios de 3,00m;
b) uma caixa de rolamento de 6,00m;
c) largura total de 12,00m.
Tipo B (em encostas de morros):
a) passeios de 2,00m;
b) uma caixa de rolamento de 6,00m;
c) largura total de 10,00m.
Tipo C (Vias Especiais):
a) vias sem saída com praças de retorno;
b) vias privativas de pedestres;
c) vias privativas de ciclistas.
Art. 146. As declividades máximas permitidas para as vias a serem projetadas são:
a) Arteriais e Subarteriais = 6%;
b) Locais Principais = 10%;
c) Locais Secundários = 20% para trechos máximos de 160,00m.
Art. 147. Os terrenos de esquinas terão a concordância dos alinhamentos por uma curva de raio mínimo
igual a 5,00m (cinco metros).
Art. 148. Nos projetos de arruamentos deverão ser destinados 50% (cinquenta porcento) da área total do
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terreno para logradouros, praças e jardins.
Parágrafo único. Para as áreas de terreno superior a 30.000,00m² (trinta mil metros quadrados) deverá
ser indicada, dentro dos 50% (cinquenta porcento) acima exigidos, uma área de, no mínimo, 4.000,00m²
(quatro mil metros quadrados), com testada mínima de 50,00m (cinquenta metros), para escola.
Art. 149. Na Via Especial tipo "A", com diversas praças de retorno, estas deverão ter uma largura mínima
igual ao dobro da via e terem entre elas um afastamento máximo de 200,00m (duzentos metros).
Parágrafo único. Em qualquer caso, é obrigatória a praça de retorno no final da via.
Art. 150. Nos projetos de arruamento, o traçado das novas vias deverá comprovar sua perfeita adequação
com a trama viária existente, de modo a satisfazer plenamente as condições de circulação local.
Art. 153. Para o aproveitamento dos terrenos, 2 (duas) modalidades são admitidas:
I - em lotes (loteamento);
II - integrado.
I - Em Lotes (Loteamento)
Art. 154. Para o aproveitamento dos terrenos em lotes, em novos arruamentos ou em vias existentes,
deverão ser observados os seguintes parágrafos:
§ 1º Lotes com as seguintes grandezas:
a) área mínima = 350,00m²;
b) testada mínima = 14,00m;
c) testada mínima nos lotes de esquina = 17,00m.
§ 2º Não serão permitidos, mesmo para arremates de loteamento, lotes com áreas e testadas menores
que as previstas.
§ 3º Não serão aprovados lotes cuja forma não permita a inscrição de um círculo com 14,00m (quatorze
metros) de diâmetro, tangenciando a linha de testada.
§ 4º A largura mínima da faixa de acesso a um lote de fundos será de 4,00m (quatro metros), devendo ser
aumentada na razão de 0,10m (dez centímetros) para cada 100,00m² (cem metros quadrados) ou fração de
excesso quando a área do lote dos fundos for superior a 500,00m² (quinhentos metros quadrados).
§ 5º Para aprovação do "Projeto de Loteamento" todos os lotes deverão estar numerados e demarcados
com marcos de concreto em todos os vértices dos ângulos das divisas.
Art. 155. A municipalidade poderá proibir o loteamento dos terrenos que julgar impróprios para a
construção ou considerados inconvenientes para habitação.
Art. 157. No aproveitamento do terreno integrado, conforme induz a própria denominação, o terreno é
considerado por inteiro, devendo propiciar dentro dos seus limites ampla liberdade de movimentação e o
predomínio do pedestre; para esta modalidade de aproveitamento do terreno em que estarão também
incluídos os conjuntos residenciais, deverá ser obedecido o disposto no que se segue. (2)
Art. 158. A Soma (S) da Área Total de Construção (ATC) de todas as edificações deverá ser calculada pela
Fórmula:
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a altura máxima correspondente a estabelecida para o logradouro e na Somatória da Área Total de
Construção S (ATC) estará incluída a área ou as áreas totais de construção destas edificações.(3)
Art. 159. No aproveitamento do terreno integrado é proibido o fechamento ao nível do pavimento térreo,
excluído o permitido neste Código para cada tipo de edificação (comercial, mista e residencial).
Parágrafo único. Nenhum ponto da projeção da área destinada à edificação poderá contrariar o
conceituado neste Código, para os afastamentos.
Art. 160. A projeção da área da edificação deverá possibilitar, pelo menos, duas fachadas principais ou
livres com 14,00m (quatorze metros) de largura.
Art. 161. Para cada projeção da área destinada à edificação coletiva, deverá corresponder uma área de
terreno que possibilite a construção no subsolo de uma garagem, obediente ao estabelecido no Capítulo
"Edificações", salvo quando for solucionado o problema do estacionamento em conjunto, com edificação
específica. (4)
Art. 162. A representação gráfica das áreas de ocupação deverá estar devidamente cotado e conter no seu
interior a indicação do tipo de edificação e a área total ???:
§ 1º Quando se tratar de edificação coletiva, além do estabelecido neste Código deverá também ser
indicada a área de construção no subsolo (garagem).
§ 2º Quando se tratar de edificação comercial ou mista, que ocupe o pavimento térreo, deverão também
serem indicadas, além do estabelecido neste artigo, as dimensões e a área de ocupação do terreno.
§ 3º Quando se tratar de edificação destinada ao uso coletivo, além do estabelecido neste artigo, deverá
conter a condição expressa: "De Utilização Coletiva Perene".
Art. 163. Para cada projeção da área destinada à edificação, de forma ou grandeza diferente, deverá ser
apresentada a planta do pavimento tipo da futura edificação, sem que represente um compromisso com a
municipalidade de sua realização, servindo somente para comprovar a viabilidade do plano.
§ 1º A projeção da área da edificação deverá possibilitar aos compartimentos principais iluminação e
ventilação diretamente para o exterior e dentro desta área só será permitido o emprego de áreas
secundárias e de poços de ventilação.
Art. 164. Na distribuição das vias de circulação interna, deverá ser preservada a completa independência
entre os pedestres e os veículos.
Art. 166. As áreas de utilização coletiva deverão ser devidamente cotadas, expresso o seu destino na
representação gráfica e garantida legalmente sua perenidade.
Art. 167. As áreas destinadas à circulação de pedestres que constituírem vias de percurso obrigatório (de
acesso às edificações ou desta, até a escola), deverão ser pavimentadas.
Art. 168. Deverá ser delimitada uma área de terreno destinada a uma escola primária quando a Somatória
da Área Total de Construção S (ATC) for igual ou maior que 60.000,00m² (sessenta mil metros quadrados)
e menor que 120.000,00m² (cento e vinte mil metros quadrados), satisfazendo ao seguinte:
a) ter no mínimo 2.400,00m² (dois mil e quatrocentos metros quadrados) de área;
b) todas as edificações computadas em ATC deverão distar no máximo 500,00m (quinhentos metros) do
local da escola;
c) que as vias para pedestres, entre as edificações e a escola, não sejam interceptadas por qualquer via
de circulação de veículos.
Art. 169. Para qualquer caso de desmembramento ou anexação, é indispensável a aprovação prévia pela
municipalidade do projeto respectivo, figurando a projeção das construções existentes.
Parágrafo único. Os terrenos com edificações somente poderão ser desmembrados quando as novas
unidades (lotes), ficarem com as dimensões mínimas previstas neste Código.
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Art. 170. Os desmembramentos de terrenos com frente para logradouros públicos serão feitos por projetos
obedientes às disposições previstas neste Código, sendo dispensado somente o "Projeto de Arruamento".
Parágrafo único. Caso haja alargamento ou prolongamento previsto para o logradouro, caberão ao
proprietário as obras que se fizerem necessárias para a liberação da via até a nova testada.
Art. 171. As áreas de terreno com dimensões inferiores aos mínimos estabelecidos para o lote, somente
poderão ser desmembradas quando a parte restante do terreno ficar com as dimensões mínimas previstas
e a desmembrada for anexada a outro lote, tudo representado em um único projeto.
Art. 172. A edificação projetada para ocupar mais de um lote, só poderá ser aprovada posteriormente à
anexação dos lotes.
Art. 173. Os lotes de terreno, com entrada por uma servidão, não poderão ser desmembrados em novos
lotes utilizando a mesma servidão.
OBJETIVOS - Desde a mais complexa instalação industrial até a mais rudimentar; desde o
grande magazine até a menor das lojas; desde os altos prédios de apartamentos até a
casa proletária enfim, toda e qualquer edificação tem uma finalidade particular a cumprir e é
um elemento a integrar no Plano Diretor. O Capítulo busca este objetivo.
Art. 174. Será estabelecido pela municipalidade o alinhamento do logradouro, o afastamento e a cota de
soleira para todas as edificações, indicados em carimbo próprio aposto na planta de situação.
Art. 175. São condições básicas de execução das obras relativas à edificação, o respeito ao alinhamento
do logradouro, aos afastamentos e à cota de soleira.
Art. 176. A concordância dos alinhamentos de logradouros (testada do lote) será feita, no mínimo, por um
alinhamento curvo de 5,00m (cinco metros) de raio ou por alinhamento reto inscrito nesse arco,
ressalvados os casos em que existirem projetos específicos.
Art. 177. Os afastamentos e recuos obrigatórios nas vias do Município estão previstos no Capítulo V -
Seção II - Largura e Superlargura das Vias.
Seção II - Da Numeração
Art. 178. A numeração dos edifícios é determinada exclusivamente pela municipalidade, sendo proibida a
colocação de placas de numeração com número diverso do que tenha sido oficialmente indicado.
§ 1º A placa da numeração, em algarismos arábicos, será escolhida e adquirida pelo proprietário do
edifício.
§ 2º O número deverá ser colocado no edifício, em lugar facilmente visível do logradouro.
Art. 179. A numeração dos edifícios corresponderá à distância em metros (inteiros), medida ao longo do
eixo do logradouro desde o ponto de origem até a primeira divisa do imóvel, arrendondando-se para obter
número par ou ímpar.
§ 1º O ponto de origem ficará na intercessão dos eixos dos logradouros.
§ 2º A numeração par é atribuída ao lado direito do logradouro e a ímpar ao lado esquerdo, para quem
venha do ponto de origem.
§ 3º Os edifícios situados nas esquinas terão a numeração pela rua onde estiver a entrada social
principal.
§ 4º Os edifícios não situados nas esquinas, construídos em lotes com frente para mais de um
logradouro, receberão numeração de acordo com a norma abaixo:
a) pela rua onde estiver a entrada principal;
b) quando a entrada principal for lateral pela rua que ficar à direita de quem entra no edifício;
c) quando possuindo duas entradas de igual importância, pela rua considerada mais importante.
§ 5º A aplicação da numeração, segundo esse artigo, será feita, em primeiro lugar, nos novos
loteamentos, nas novas vias, e em qualquer tipo de logradouro público ou particular, a ser entregue ao uso
público.
§ 6º Nas vias existentes, os edifícios continuarão a ser numerados pelo método anteriormente
empregado até que, pela municipalidade, seja mandado aplicar o novo método.
Art. 180. Nos lotes onde existirem mais de uma edificação, todas receberão o mesmo número da entrada,
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acrescido do número de ordem 1, 2, 3, ... (bloco ou casa).
Art. 181. Quando a abertura de novas vias absorver vias antigas, a numeração será unificada, tendo como
ponto de origem o início da nova via formada.
Art. 182. A numeração em um logradouro será sempre contínua, mesmo que haja mudança de nome em
algum trecho.
Art. 183. O pavimento ao nível do solo, seja qual for a sua destinação, será sempre o primeiro pavimento a
numerar iniciando-se com o número 101 (cento e um) o que for numerado.
Art. 184. Os pavimentos subsequentes serão numerados sucessivamente, de maneira a dar a noção de
altura, seja também qual for a sua destinação, iniciando-se a numeração com a dezena 01 (zero um).
Art. 185. Os prédios, com acessos por ruas em níveis diferentes terão numerados os pavimentos que
ficarem ao nível da entrada principal, seja qual for a sua destinação, como 101 (cento e um) e os que
ficarem abaixo terão a numeração em ordem crescente e acrescida da letra "S" (sub).
Parágrafo único. Quando houver pavimentos no subsolo, a numeração será acrescida das letras "SS"
(subsolo).
Art. 186. Nos prédios com pavimentos no subsolo, estes também serão numerados na ordem crescente, a
partir do térreo, acrescidos das letras "SS" (subsolo).
Art. 187. As lojas, salas, escritórios, consultórios e conjuntos em qualquer situação, serão numerados
como se apartamentos fossem.
Art. 188. A numeração dos apartamentos, lojas, salas, escritórios, consultórios e conjuntos, será sempre
feita continuamente e no sentido do movimento dos ponteiros do relógio.
Art. 189. Nos casos de anexação de apartamentos, lojas, salas, escritórios, consultórios e conjuntos
prevalecerá o número mais baixo.
Art. 190. Quando houver desmembramento as novas unidades ficarão com o mesmo número, acrescido
das letras A, B e C.
Art. 191. Não receberá numeração e sim placa de identificação, o apartamento do Zelador e as
dependências do condomínio.
Art. 192. A numeração dos pavimentos, apartamentos, lojas, salas, escritórios, consultórios e conjuntos,
será parte integrante do projeto e só será aceita quando obedecer ao previsto neste Código.
Art. 193. As edificações poderão ter os seus compartimentos iluminados e ventilados por áreas ou
reentrâncias, desde que obedientes à Tabela seguinte:
Área Segund.
Área Principal Poço Vent.
Nº Pav. (Diâm . OBSERVAÇÃO
(Diâm . Mínim o) (Área)
Mínim o)
1,50m 1,50m 0,90m² A área principal mínima é de
1,50m 1,50m 0,90m² 9m².
Art. 194. Quando existir afastamento entre blocos num mesmo lote, este obedecerá a uma distância
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mínima correspondente a 1,00m (um metro) por pavimento construído, nunca inferior a 3,00m (três metros).
Art. 195. A abertura de reentrância destinada a iluminar compartimento principal deverá corresponder no
mínimo à metade do perímetro da reentrância; quando se tratar de compartimentos de serviço, o valor será
reduzido para 1/3 (um terço) do perímetro.
Art. 196. As áreas ou poços de ventilação deverão ser visitáveis na sua base.
Art. 197. Os poços que tenham vãos de ventilação fronteiros às divisas a menos de 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros), serão fechados por elemento que retire a visão direta.
Art. 198. Todo compartimento seja qual for o seu destino, deverá ter abertura para o exterior satisfazendo as
prescrições deste Código, ressalvados os casos taxativamente previstos.
Art. 199. A área total das aberturas para o exterior, em cada compartimento, não poderá ser inferior aos
valores seguintes:
a) 20% (vinte porcento) da área do piso, tratando-se de compartimento principal;
b) 15% (quinze porcento) da área do piso, tratando-se de compartimento de serviço, comercial ou
industrial.
Parágrafo único. Os compartimentos especiais serão dimensionados de forma a atender a sua
destinação, julgados pela municipalidade.
Art. 200. As escadas deverão possuir abertura diretamente para a área de iluminação e ventilação.
Art. 201. Nenhum compartimento principal ou de serviço será considerado iluminado quando a
profundidade for maior que duas vezes e meia a sua largura mínima.
Art. 202. A iluminação e ventilação de um compartimento através de áreas cobertas, só serão aceitas
quando obedecidas as seguintes condições:
a) considera-se como largura (l) a dimensão da área coberta, medida na direção normal ao vão e até a
projeção da cobertura;
b) considera-se L a dimensão do compartimento a ser iluminado e ventilado, na direção da largura (l) da
área coberta.
§ 1º Área coberta aberta em três faces ou fechada uma face lateral:
a) para l < 2,50m = procede-se como se não houvesse área coberta;
b) para l > 2,50 = a área do vão será calculada como se o compartimento a ser iluminado tivesse o
compartimento (L + l).
§ 2º Área coberta, aberta na face fronteira ao vão e fechada nas faces laterais:
a) só será considerado como iluminado e ventilado o compartimento principal, quando satisfeita a
relação, c > 2 l (C é o comprimento da área coberta);
b) só será considerado como iluminado e ventilado o compartimento secundário, quando satisfeita a
relação c > l;
c) em qualquer caso, a área do vão será calculada como se o compartimento a ser iluminado tivesse o
comprimento (L + l).
§ 3º Área coberta e fechada, com parede na face fronteira ao vão e aberta em pelo menos um lado:
a) só será considerado como iluminado e ventilado o compartimento cujo vão tenha o seu eixo afastado
do lado aberto de, no máximo, a largura da área coberta, que não poderá ser inferior a 1,35m (um metro e
trinta e cinco centímetros);
b) ainda neste caso, a área do vão será calculada como se o compartimento a ser iluminado tivesse o
comprimento (L + l) e obedecidas as seguintes percentagens: para compartimento principal = 25% (vinte e
cinco porcento); para compartimento secundário = 20% (vinte porcento).
Art. 203. Nos casos especiais em que a técnica aconselhar e a juízo da municipalidade poderão ser
dispensadas aberturas para o exterior, desde que fiquem assegurados, para os compartimentos, a
iluminação adequada e a perfeita renovação de ar, quando necessária. (*) Complementado pela Instrução
Esclarecedora nº 3/74.
Art. 204. Nos casos em que for dispensada a iluminação natural, direta, porém obrigatória, ventilação, esta
poderá ser feita por meio do forro-falso ou laje rebaixada, ou ainda por processos mecânicos.
Art. 205. Para os casos de forro-falso ou de laje rebaixada, deverão ser satisfeitas as seguintes condições:
a) altura livre mínima de 0,30m;
b) largura livre mínima de 1,00m;
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c) extensão máxima de 5,00m;
d) comunicação direta com o exterior;
e) a abertura para o exterior deverá ser provida de tela e apresentar proteção contra água de chuva.
Art. 206. Nos sanitários das edificações comerciais, deverá ser assegurada uma ventilação mínima
permanente em tubo de 4" (quatro polegadas) de diâmetro para cada vaso sanitário ligada ao exterior.
Art. 207. A utilização de vigas ou vergas aparentes sobre os vãos de iluminação e ventilação acresce,
obrigatoriamente, sua dimensão ao pé-direito mínimo permitido para o compartimento.
Art. 208. No julgamento do projeto, os compartimentos não serão considerados simplesmente pela
denominação figurada, mas pela sua destinação lógica.
§ 1º Os vãos de acesso aos compartimentos deverão obedecer aos seguintes valores mínimos:
a) de entrada principal = 0,80m x 2,00m;
b) de serviço = 0,70m x 2,00m;
c) de banheiros e de WC = 0,60m x 2,00m;
d) dos demais compartimentos = 0,70m x 2,00m;
e) das portas dos compartimentos especiais livres, desde que haja compatibilidade com a utilização.
§ 2º Os compartimentos deverão obedecer, em cada caso, aos limites e às condições fixadas nos itens
seguintes:
1 - Sala ou Escritório Comercial
área mínima = 12,00m²
diâmetro mínimo = 2,70m
pé-direito mínimo = 2,50m
2 - Quarto
área mínima = 8,00m²
diâmetro mínimo = 2,00m
pé-direito mínimo = 2,50m
para cada dois quartos nas condições mínimas estabelecidas acima, poderá haver um quarto com
6,00m².
3 - Cozinha
área mínima = 4,00m²
diâmetro mínimo = 1,50m
pé-direito mínimo = 2,30m
pisos e revestimentos até 1,50m impermeáveis e laváveis, sem comunicação direta com o WC,
banheiro ou quarto.
4 - Copa
área mínima = 4,00m²
diâmetro mínimo = 2,00m
pé-direito mínimo = 2,30m
obrigatoriedade de separação total da cozinha, podendo ser ligada diretamente para banheiro ou WC.
5 - Kitchnete (*) Complementado pela Instrução Esclarecedora nº 3A/75.
área mínima = 1,50m²
área máxima = 2,50m²
diâmetro mínimo = 1,00m
pé-direito mínimo = 2,30m
é dispensada a ventilação direta ou indireta se utilizada a ventilação mecânica.
§ 3º A área mínima exigida para garagem, referida no parágrafo anterior, assim como os demais
elementos geométricos, aplica-se somente às edificações mono-residenciais.
Art. 209. As circulações horizontais nas edificações coletivas e especiais terão as características e
dimensões mínimas fixadas abaixo:
A - Corredores e Galerias:
a) nas edificações residenciais e comerciais, a largura mínima será de 1,20m para uma extensão
máxima de 10,00m a partir do hall de circulação vertical do pavimento; excedido esse comprimento, deverá
ser acrescido de 0,10m na largura para cada metro ou fração do excesso;
b) nas edificações especiais do tipo hoteleiro, hospitalar, pública, cultural ou assistencial, a largura
mínima será de 2,00m;
c) nas edificações especiais destinadas a locais de reunião a largura mínima será de 2,50m para área
igual ou inferior a 250,00m² excedida essa área, haverá um acréscimo de 0,10m na largura para cada
10,00m² de excesso.
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§ 1º A largura das circulações horizontais deverá ser obedecida em toda sua extensão.
§ 2º As galerias de lojas comerciais em qualquer pavimento, terão a largura mínima de 4,00m para uma
extensão máxima de 40,00m a partir de cada entrada, e para cada 10,00m ou fração de excesso a largura
será aumentada de 1,00m.
B - Halls Principais e Intermediários.
Art. 210. Para as edificações sem elevadores, os halls principais e os intermediários deverão obedecer
pelo menos às dimensões mínimas fixadas para as circulações horizontais.
Art. 211. Para as edificações com elevadores até quarenta salas comerciais ou quartos, os halls principais
deverão satisfazer:
a) uma distância mínima de 1,50m entre a porta do elevador e a parede fronteira, para as edificações
residenciais;
b) uma distância mínima de 2,00m entre a porta do elevador e a parede fronteira, para as edificações
comerciais;
c) um acréscimo de 0,10m nas medidas iniciais mínimas para cada cinco salas comerciais ou dez
quartos de excesso.
§ 1º Quando houver elevadores fronteiros, as dimensões calculadas serão acrescidas de 50% nas
edificações residenciais e 100% nas edificações comerciais.
§ 2º Para os casos de elevadores não agrupados, os valores calculados deverão ser observados para
cada hall de elevador.
§ 3º Em qualquer caso, todas as unidades residenciais ou comerciais da edificação devem ter a
possibilidade de utilização da escada.
Art. 212. As galerias comerciais serão sempre independentes dos halls principais.
Art. 213. Os elementos de ligação vertical de dois ou mais pisos consecutivos são:
A - Escadas;
B - Rampas;
C - Elevadores;
D - Escadas Rolantes.
A - Escadas
Art. 214. Consideradas como elemento imprescindível à circulação, e segurança das edificações coletivas,
residenciais, comerciais ou mistas, as construções de escadas deverão obedecer as seguintes normas
básicas:
I - largura mínima de 1,20m, pé direito mínimo de 2,00m e construídas com materiais incombustíveis,
laváveis e impermeáveis;
II - inexistência de degraus na mudança de direção do seu lanço (leque), sendo obrigatório um patamar
com a mesma largura da escada;
III - o dimensionamento dos degraus segundo a fórmula 2A+B=0,60m, onde A é a altura do degrau (ou
espelho) e B a profundidade do piso (em projeção), sendo a altura máxima permitida de 0,175m;
IV - intercalação obrigatória de patamar com profundidade mínima de 0,75m, sempre que o número de
degraus excederem a 18.
§ 1º Nas edificações que contenham local de reunião, com mais de 100,00m², incluídos os
compartimentos complementares, as escadas terão, em todo o seu desenvolvimento, nos pavimentos que
lhe são inferiores, as seguintes dimensões:
a) largura mínima de 1,20m, acrescida de 0,10m para cada 10,00m² ou fração de área em excesso;
b) as circulações que interligam os locais de reunião e a escada principal, obedecerão as mesmas
normas de dimensionamento.
§ 2º Quando as edificações apresentarem mais de um local de reunião, o dimensionamento das escadas
observará o somatório de suas áreas.
§ 3º Em se tratando de edificações de até cinco pavimentos, a construção de escadas principais ficará
sujeita, ainda, as seguintes normas:
a) a caixa da escada, em cada pavimento, terá abertura mínima de 0,80m², diretamente para a área de
iluminação e ventilação;
b) na escada circular ficará assegurada a largura mínima, na qual os pisos dos degraus terão, em
projeção, as profundidades mínimas de 0,20m e 0,40m nos bordos internos e externos, respectivamente;
c) quando servidas por elevador, será opcional o uso das normas estabelecidas no § 4º desta Lei.
§ 4º Nas edificações com mais de cinco pavimentos, a construção de escadas principais de acessos
sujeitar-se-á, ainda, as seguintes normas:
a) serão vedados o seu desenvolvimento circular e a disposição de degraus em leque;
b) a caixa de escada não possuirá ventilação direta, sendo obrigatório a colocação de portas corta-fogo
de acordo com as especificações da ABNT;
c) a caixa de escada estará isolada da circulação comum do prédio, devendo possuir sua própria
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circulação, ficando assim, totalmente independente do corpo do edifício pela interposição da porta corta-
fogo;
d) a porta corta-fogo abrirá para o interior da caixa da escada e seu giro não poderá interferir na largura
mínima da escada;
e) a iluminação artificial da escada será feita através de circuitos e tubulações exclusivos e
independentes;
f) não serão permitidas caixas de visitas a quaisquer tipos de instalações no interior da caixa da escada.
§ 5º As escadas principais de acesso das edificações especiais, obedecerão as seguintes normas
básicas:
a) largura mínima de 2,50m para área igual ou inferior a 250,00m²; excedida esta área, haverá um
acréscimo de 0,10m para cada 10,00m², ou fração;
b) o lanço externo que se comunicar com a saída estará sempre orientado na direção desta;
c) quando existir mais de um acesso, as capacidades serão somadas, mas a largura mínima será
mantida para cada acesso;
d) o dimensionamento da largura atenderá sempre ao disposto neste artigo, para cada nível, somado
ao nível superior ou inferior, de maneira que ao nível de saída no logradouro haja uma largura resultante do
somatório de fluxos correspondentes à lotação total;
e) nas escadas circulares assegurar-se-á a largura mínima prevista para cada caso, na qual os pisos
dos degraus terão, em projeção, as profundidades mínimas de 0,20m e 0,40m nos bordos internos e
externos, respectivamente;
f) nos ginásios, as escadas terão largura mínima de 2,50m para a área de assistência igual ou inferior a
500,00m²; excedida esta área, haverá um acréscimo de 0,15m para cada 50,00m² ou fração.
B - Rampas
Art. 215. As rampas como elemento de circulação vertical nas edificações deverão satisfazer ao seguinte:
I - quando destinadas à utilização humana, deverão ter condições de larguras idênticas às previstas no
item S as previstas no item A - Escadas, para cada caso, e uma inclinação máxima de 12%. Se houver
mudança de direção do lanço, deverá haver um patamar horizontal de ligação;
II - quando destinadas à utilização de veículos:
a) constituídas de um trecho reto para o acesso a um só pavimento (superior ou inferior), deverão ter
largura mínima de 3,00m e uma inclinação máxima de 25%;
b) constituídas de trechos em curva para o acesso a um só pavimento (superior ou inferior) deverão ter
largura mínima de 3,50m, uma inclinação máxima de 20% e raio de 9,00m em seu eixo;
c) servindo a diversos pavimentos (edifício-garagem), além do previsto no item b, deverão ser
separadas por guarda-rodas as faixas de subida e descida.
C - Elevadores
Art. 216. É obrigatória a colocação de elevadores, com capacidade adequada, nos seguintes casos:
§ 1º Na edificação hospitalar com mais de um pavimento, sendo obrigatório o tipo próprio para macas.
§ 2º Na edificação hoteleira ou assistencial com mais de dois pavimentos.
§ 3º Na edificação coletiva:
a) previsão de uma área adequada para instalação de um elevador, quando superior a três pavimentos;
b) colocação de um elevador com capacidade adequada e previsão de uma área para instalação de
outro, quando superior a cinco pavimentos;
c) colocação mínima de dois elevadores de capacidade adequada, quando superior a oito pavimentos.
§ 4º Em qualquer dos casos de obrigatoriedade de colocação de elevador, deverá ser satisfeito o cálculo
e o intervalo de tráfego, na forma prevista pela norma adequada da ABNT e por norma complementar a este
Código.
D - Escadas Rolantes
Art. 217. Nas edificações onde forem colocadas escadas rolantes, estas deverão obedecer à Norma MB-38
da ABNT.
Art. 218. Toda edificação coletiva, comercial, residencial ou mista deverá observar as disposições previstas
neste Código para cada caso e satisfazer as seguintes condições especiais:
a) possuir área de garagem ou de estacionamento quando residencial ou mista; (*) Modificado pela
Instrução Esclarecedora nº 3A/75.
b) liberação total do pilotis na edificação residencial ou do pavimento (pilotis intermediário), separando a
parte comercial da residencial, nas edificações mistas;
c) acessos independentes da parte residencial e da comercial nas edificações mistas;
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d) possuir circulação vertical completa, serviço de lixo e prevenção contra incêndio, para um mínimo de
oito unidades residenciais;
e) possuir equipamentos compactadores/empacotadores de lixo;
f) dispositivo adequado de prevenção contra incêndio, de acordo com as normas complementares a este
Código;
g) caixas para receber correspondência.
Art. 219. Não é permitida a utilização num mesmo pavimento de unidades residenciais e comerciais.
Parágrafo único. Não se aplica o presente artigo para edificações unifamiliares nas estradas e zonas
cujo IAA seja 1,4.
Art. 220. (Este artigo foi revogado pelo art. 3º da Lei Municipal nº 505, de 11.06.1984 - Pub . Diário Oficial, de
13.06.1984).
Art. 221. A unidade residencial mínima deverá conter uma sala e um quarto não conjugados, uma kitchnete
e um banheiro cuja área total de construção não poderá ser inferior a 40,00m², não computado as áreas de
uso comum da edificação coletiva.
§ 1º Para unidade residencial com dois quartos é obrigatória a existência de cozinha, área de serviço e
WC para empregados.
§ 2º Para unidade residencial de três ou mais quartos, é obrigatória a existência de cozinha, área de
serviço, quarto de serviço e WC de empregados.
§ 3º Só poderá existir quarto de serviço quando houver também WC de empregados.
Art. 222. A unidade mínima para sala comercial ou escritório deverá conter uma sala e WC, na forma
prevista neste Código.
Parágrafo único. Não poderá existir kitchnete nas unidades comerciais de salas ou escritórios.
Art. 223. Na execução das obras de preparo do terreno e escavações, serão obrigatórias as seguintes
precauções:
a) impedir que o material escavado alcance o passeio e o leito dos logradouros;
b) o bota-fora dos materiais escavados deve ser realizado com destino e locais determinados ou
consentidos pela municipalidade;
c) adoção de providências que se façam necessárias para a proteção dos prédios vizinhos.
Art. 224. O projeto e a execução das fundações, assim como as respectivas sondagens, exame de
laboratório, provas de carga e demais medidas técnicas correlatas, serão feitas de acordo com as normas
adotadas ou recomendadas pela ABNT e por Normas Complementares a este Código.
Art. 225. O projeto e a execução da estrutura de uma edificação obedecerão às normas da ABNT.
Art. 226. A movimentação dos materiais e equipamentos necessários à execução de uma estrutura deverá
ser feita dentro do espaço delimitado pelas divisas do lote.
Art. 227. Os pisos dos compartimentos assentes diretamente sobre o solo, e os das garagens, terraços e
casas de máquinas deverão ser impermeabilizados.
Art. 228. Quando forem empregadas paredes autoportantes em uma edificação serão obedecidas as
respectivas normas da ABNT para os diferentes tipos de material utilizado.
Art. 230. As paredes divisórias entre unidades independentes, mas contíguas, assim como as adjacentes
às divisas do lote, devem garantir isolamento, técnico e acústico.
Art. 231. Os elementos estruturais situados nas divisas do lote deverão ser projetados de maneira a evitar
transmissão de esforços às edificações vizinhas.
Art. 232. As coberturas das edificações serão construídas com materiais que garantam impermeabilização
e isolamento térmico.
Parágrafo único. As estruturas das coberturas em edificações contíguas serão sempre independentes.
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Art. 233. As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro dos limites do lote não
sendo permitido o desague sobre os lotes vizinhos ou diretamente sobre os logradouros.
Art. 235. O balanço máximo permitido do alinhamento de fachada previsto para o logradouro é de 1,20m,
salvo nos casos especificamente previstos neste Código.
Parágrafo único. Quando a edificação tiver diversas fachadas voltadas para logradouros públicos, este
artigo é aplicável a cada uma delas.
Art. 236. Os materiais a serem empregados no revestimento das fachadas, as esquadrias externas, os
elementos de proteção, decoração ou propaganda aplicados na fachada não serão permitidos, sempre que
a estética ou a segurança imponha.
Art. 237. Devem observar a altura mínima de 2,00m os beirais de coroamento dos muros de frente, bem
como os gradis terminados em ponta ou outros elementos ponteagudos.
Parágrafo único. É obrigatório o arremate da edificação e dos muros nas partes visíveis.
Art. 238. É obrigatória a construção de marquises nos prédios comerciais exceto nos casos de galerias
públicas, obedecidos os seguintes itens:
a) ser afastada, no mínimo 0,60m da prumada do alinhamento do meio-fio, quando sobre os passeios
públicos e 0,60m do alinhamento do terreno, quando na edificação for obrigatório o afastamento;
b) ter a altura mínima de 3,00m do nível do passeio, em qualquer de seus elementos, mesmo
decorativos;
c) não motivar perigo público pelos materiais empregados nem desconforto pela queda direta de águas
pluviais nos transeuntes;
d) a altura e o balanço das marquises serão concordantes e uniformes na mesma quadra, obedientes ao
critério ditado pela municipalidade.
Art. 239. As paredes externas da edificação, os muros, gradis e demais elementos, deverão ser
convenientemente conservados, podendo a municipalidade exigir obras, pinturas ou limpezas que se
tornarem necessárias, a substituição do revestimento perigoso, bem como de elementos que atentem
contra as condições sanitárias, de segurança e de estética.
Art. 240. Qualquer tipo de edificação em que predomine a madeira como elemento de vedação de
cômodos principais, só será permitido mediante julgamento especial da municipalidade.
Art. 241. As caixas d'água, casas de máquinas, bem como qualquer outro elemento permissível, acima da
cobertura, deverão ter tratamento condigno, de modo a se incorporarem à composição arquitetônica da
edificação.
Art. 242. As fachadas das edificações coletivas existentes só poderão ser modificadas através de projeto
específico que contenha a concordância legal do condomínio, devidamente aprovado pela municipalidade.
Art. 243. Fica a C.P.D.U. autorizada a baixar instruções esclarecedoras sobre o presente Código e através
de desenhos e croquis, facilitar a sua correta interpretação.
Art. 244. Fica autorizado o Poder Executivo, por proposta da C.P.D.U. baixar os decretos necessários às
Normas Complementares do presente Código.
Art. 245. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se todas as deliberações,
decretos, resoluções e portarias que digam respeito à matéria aqui tratada.
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Registre-se, pub lique-se e cumpra-se.
_________________
Emílio Ab unahman
Prefeito
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