Trabalho Mecanismos
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Juiz de Fora
2017
Impresso por Helaine Costa Sales, E-mail [email protected] para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por
direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 05/06/2022 08:45:36
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RESUMO
O presente relatório tem por objetivo descrever o método utilizado para o projeto de um
came com seguidor radial de face plana, que consiste em utilizar a descrição do movimento
do seguidor para determinar o perfil do came de forma que atenda as especificações do
exercício apresentado, com o auxílio de uma planilha de cálculo e do método analítico de
projeto de cames desenvolvido por Kloomok e Muffley, determinando através dos resultados
das funções, as curvas de deslocamento, velocidade, aceleração e jerk. Com estes dados
em mãos, encontramos o raio mínimo para o came, o comprimento mínimo da face do
seguidor e, por fim, utilizando um software de CAD, podemos verificar sua geometria e
validar as medidas calculadas.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
cte Constante
rad Radianos
LISTA DE SÍMBOLOS
mm Milímetro
rad Radianos
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.1 O que é um came? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.2.1 OBJETIVOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.1 TIPOS DE CAME E SEGUIDOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2 CAME COM SEGUIDOR RADIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.3 PROJETANDO UM SISTEMA DE CAME SEGUIDOR . . . . . . . . . 13
2.3.1 CURVAS DE DESLOCAMENTO DO SEGUIDOR . . . . . . . . . . . . 13
2.3.2 COMPRIMENTO DE FACE MÍNIMO DO SEGUIDOR, RAIO MÍ-
NIMO E DETERMINAÇÃO CONTORNO DO CAME . . . . . . . . . 14
3 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.1 ESTRUTURA DA PLANILHA DE CÁLCULO . . . . . . . . . . . . . . 21
3.2 PROGRAMAÇÃO DA PLANILHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.2.1 Teste das curvas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3.2.2 Gráficos de Teste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3.2.3 Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3.2.4 Gráficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3.2.5 Raio mínimo e Comprimento da Face . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3.3 GERANDO O CAD DO CAME . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
4 RESULTADOS E ANÁLISES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
4.1 ESCOLHA DAS CURVAS DE DESLOCAMENTO . . . . . . . . . . . . 24
4.2 CALCULO DA VELOCIDADE, ACELERAÇÃO E JERK, E GRÁFI-
COS DO CAME . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
4.3 RESULTADOS DO CALCULO DO RAIO MÍNIMO, COMPRIMENTO
MINIMO DO SEGUIDOR E CONTORNO DO CAME . . . . . . . . . 29
5 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
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1 INTRODUÇÃO
Came é um elemento mecânico de uma máquina que é usado para acionar outro
elemento, chamado seguidor, por meio de contato direto. Segundo Norton (2010,p.397)
"cames são formas degeneradas dos mecanismos de quatro barras, em que o elo acoplador
é trocado por uma meia junta". Apesar de ser mais caro e mais difícil de se construir
devido a precisão necessária no processo de fabricação, sua vantagem é que o mecanismo
equivalente de quatro barras deveria possuir elos cujos comprimentos fossem variáveis, o
que significa que os sistemas came seguidor são mais simples de projetar para um dado
movimento de saída utilizando a mesma entrada do que um mecanismo equivalente de
quatro barras.
A figura abaixo mostra uma representação esquemática de um sistema came seguidor.
Os sistemas de came seguidor possuem uma importância vital para mecânica moderna,
sendo utilizados em diversas aplicações, a se destacar sua utilização em motores de
combustão interna como acionadores de válvulas em cabeçotes de veículos automotores.
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1.2 OBJETIVOS
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
– Rotação (oscilação)
– Translação
• Tipo de came
– Radial
– De rolete
– Tridimensional
• Tipo de acoplamento
– Por força
– Por forma
• Tipo do seguidor
– Curvo
– Liso (face plana)
– Rolete
12
De acordo com o enunciado, o seguidor é do tipo face plana (liso). Para o seguidor de
face plana, o came não pode ser côncavo, devido a este tipo de seguidor não acomodar
raios de curvatura negativos. Na figura 5, podemos observar um exemplo esquemático
deste conjunto. Consideremos o conjunto da imagem em repouso na configuração inicial.
Quando o came começa a descrever um giro no sentido indicado, o seguidor começa a se
elevar conforme o ângulo de giro θ, até uma altura y correspondente. Logo apos y atingir
seu valor máximo, o seguidor começa a descrever um movimento de descida, até retornar
a configuração inicial. Cada ciclo de subida e descida corresponde a uma variação de 360°,
ou seja, uma rotação completa em torno do eixo do came. O movimento do seguidor deste
conjunto ocorre sempre na direção do eixo vertical da figura, ou seja, o movimento é do
tipo translacional.
13
Figura 6 – Exemplo de utilização de came com seguidor radial de face plana em um cabeçote
automotivo em detalhe.
Fonte: Autor
O projeto de um sistema de came seguidor pode ser feito de duas formas (MABIE e
OCVIRK, 1980,p.45):
• Partindo-se do movimento desejado para o seguidor, projetar o came para obter este
movimento.
Dado que se possui todas as informações de projeto, o primeiro método é mais vantajoso
por dimensionar corretamente o came para a devida aplicação, sendo um bom exemplo de
síntese. Porém, o came determinado por esse método, pode se de difícil fabricação. Caso
hajam muitas restrições de custo e ferramental, o segundo método é preferível, dado que
podemos fazer o came simétrico e usando para o contorno, formas que podem ser geradas,
sendo este mais usado na indústria automotiva.
14
passaram a operar em velocidades cada vez mais elevadas, de forma que deve-se considerar
as características dinâmicas do came seguidor, de modo que o contorno do came vise
minimizar o carregamento dinâmico.
Este carregamento no sistema, se deve principalmente do fato de a aceleração crescer
de zero até seus valor constante quase instantaneamente, o que gera um impacto entre os
componentes que associado a falta de rigidez e as folgas, gera momentos onde ocorrem
uma pancada no sistema, que podem ocasionar quebras, vibrações e ruídos indesejáveis.
Uma característica do movimento do sistema relacionada ao carregamento dinâmico é o
jerk, conhecido também como segunda aceleração (MABIE e OCVIRK, 1980,p.56), que é a
derivada da aceleração. O impacto ocorre quando esta derivada é infinita. Logo, eliminar o
jerk infinito tornou-se uma das etapas de projeto para um bom resultado final do sistema.
Kloomok e Muffley(1955) desenvolveram em seu livro "Plate Cam Design with Emphasis
on Cam Effects"um método para o projeto de cames utilizando três funções analíticas
(cicloide, harmônica e polinômio de oitavo grau), que possuem derivadas contínuas em todos
os pontos intermediários, fazendo assim que a aceleração varie gradualmente, ocasionando
assim que sua derivada possua um valor finito, eliminando o carregamento dinâmico no
sistema.
As curvas cicloide (figura 7) podem ser utilizadas entre dois repousos, e propiciam
aceleração nula nos extremos, não devendo ser utilizadas duas cicloides em sequencia.
As curvas harmônicas (figura 8) propiciam menores picos de aceleração, sendo que o
meio-harmônico pode ser utilizado onde exite uma elevação a velocidade constante precede
uma aceleração, pois a aceleração no ponto médio é igual a zero. As curvas harmônicas
podem ser combinadas a uma mio cicloide ou a uma meio-polinômio. Por fim, a curva
polinomial de oitavo grau (figura 9) possui uma aceleração assimétrica com seus picos
entre o harmônico e o cicloide.
15
dR d
l= = [C + f (θ)] (2.4)
dθ dθ
e
l = f 0 (θ) (2.5)
o que nos mostra que o comprimento mínimo da face do seguidor independe do raio
mínimo. Para concluir o projeto do seguidor, basta encontrar o maior valor de l e
multiplicar este valor por dois (l indica um comprimento que vai do eixo de simetria até
o ponto de contato). O valor obtido deve então ser majorado para evitar que o contato
ocorra na extremidade da face (MABIE e OCVIRK, 1980,p.67)
Utilizando as equações 2.2 e 3.2 simultaneamente, obtemos as seguintes expressões
para x e y :
dx
= −[C + f (θ) + f 00 (θ)]senθ (2.10)
dθ
dy
= −[C + f (θ) + f 00 (θ)]cosθ (2.11)
dθ
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Deve-se, em seguida, verificar o valor da soma −(f ( θ) + f 00( θ )) para todos os angulos θ
de 0 a 2π a fim de descobrir o valor máximo do raio mínimo, para garantir que C seja
suficientemente grande a fim de evitar pontas durante todo giro do came.
Substituindo o valor do raio mínimo encontrado nas equações 2.8 e 2.9, podemos deter-
minar o contorno do came plotando seus valores num gráfico em coordenadas cartesianas.
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Figura 7 – Equações e curvas de deslocamento (S), velocidade (V) e aceleração (A) tipo cicloidal
.
Fonte: KLOOMOK, M.; MUFFLEI R. V. Plate Cam Design with Emphasis on Cam
Effects. Prod. Eng., Fevereiro 1955.
Adaptado de MABIE, Hamilton H.; OCVIRK, Fred W. Mecanismos. 3o ed. Rio de
Janeiro: Livros técnicos e científicos, 1980,p.
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Figura 8 – Equações e curvas de deslocamento (S), velocidade (V) e aceleração (A) tipo harmônica
.
Fonte: KLOOMOK, M.; MUFFLEI R. V. Plate Cam Design with Emphasis on Cam
Effects. Prod. Eng., Fevereiro 1955.
Adaptado de MABIE, Hamilton H.; OCVIRK, Fred W. Mecanismos. 3o ed. Rio de
Janeiro: Livros técnicos e científicos, 1980,p.
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Figura 9 – Equações e curvas de deslocamento (S), velocidade (V) e aceleração (A) tipo polinômio
de oitavo grau .
Fonte: KLOOMOK, M.; MUFFLEI R. V. Plate Cam Design with Emphasis on Cam
Effects. Prod. Eng., Fevereiro 1955.
Adaptado de MABIE, Hamilton H.; OCVIRK, Fred W. Mecanismos. 3o ed. Rio de
Janeiro: Livros técnicos e científicos, 1980,p.
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3 METODOLOGIA
Utilizou-se para este relatório, uma planilha de calculo para a entrada e saída de dados
acerca do contorno do came e do comprimento mínimo da face do seguidor, e em seguida,
com o auxilio de um software de CAD, foi gerado o desenho final do perfil do componente.
4. Teste das curvas: Esta é a página onde encontram-se os cálculos para todas as curvas
possíveis de cada trecho, bem como as justificativas de escolha de cada curva.
2. Gráficos de Teste
3. Dados
4. Gráficos
22
3.2.3 Dados
Nesta pagina, utilizou-se as mesmas entradas da Teste das curvas, porém, somente com
as curvas escolhidas para o deslocamento. Acrescentou-se então, duas colunas onde foram
implementadas as funções velocidade e aceleração correspondentes a cada trecho, conforme
as figuras 7, 8 e 9, para cada função deslocamento escolhida. Por fim, acrescentou-se uma
ultima coluna, correspondente ao jerk, cuja função a implementada teve de ser determinada
para cada trecho derivando a função aceleração correspondente.
As entradas para as três colunas extras continuaram sendo as mesmas da coluna
deslocamento, porém, suas saídas foram a velocidade, aceleração e jerk instantâneos para
cada θ correspondente.
3.2.4 Gráficos
23
como entrada os dados de saída das colunas deslocamento, velocidade, aceleração e jerk
da pagina Dados, respectivamente.
Retornou-se então os gráficos correspondentes.
24
4 RESULTADOS E ANÁLISES
4. Trecho 4 - θ entre 162,242°e 270° :Descida do seguidor de ponto máxima elevação atá
o ponto de elevação nula;
Para o trecho 2, observou-se que apenas uma reta poderia ligar os extremos do trecho.
Dado enunciado, essa reta seria da forma:
L2
S= θ − 32, 41 (4.1)
β2
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Já Para o trecho 4, verificou-se que haviam 3 curvas possíveis, sendo elas seriam a
harmônica H-6, a cicloidal C-6, ou a polinômio de oitavo grau P-2. Seus gráficos se
encontram na figura 14.
Por fim, no trecho 5, sua função será constante igual a zero, assim como todas as suas
derivadas, não sendo necessário avaliar ou escolher curvas possíveis para o trecho.
Comparando-se os conjuntos de curva para cada trecho, com o gráfico do deslocamento
apresentado no enunciado (figura 3), verificou-se que apenas por inspeção visual não seria
possível determinar quais curvas deveriam ser adotadas para cada ponto. Adotando-se
então as características de cada tipo de curva, enunciadas por Kloomok e Muffley(1955)
foram definidas as seguintes curvas para os trechos 1, 3 e 4
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Figura 14 – Gráficos do deslocamento para o trecho 4 - MHS H-6, Cicloide C-6 e Polinômio de
oitavo grau P-2.
Fonte: Autor
• Trecho 1 - Foi escolhida para esse trecho a cicloide C-1 , pois possibilita a aceleração
nula nos extremos, que é verificada no came em questão: trecho 1 é precedido do
trecho 5, que possui deslocamento nulo, implicando em velocidades e acelerações
também nulas, e o trecho 2, que sucede o trecho 1, possui uma elevação a velocidade
constante, o que implica em uma aceleração também nula.
• Trecho 3 - Foi escolhida para este trecho a harmônica H-1, pois a mesma pode
ser utilizada quando elevação a velocidade constante precede uma aceleração, que
é o caso do exercício proposto: o trecho 2 trata-se de uma elevação a velocidade
constante que precede o trecho 3 que possui uma aceleração não nula.
• trecho 4 - escolheu-se para esse trecho a polinômio de oitavo grau, devido a curva
do trecho anterior possibilitar combinações tanto com esta curva, quanto com a
curva cicloide. Preferiu-se esta à cicloide devido a esta proporcionar características
intermediárias entre o harmônico e o cicloide, visto que todos os três perfis de função
satisfaziam as restrições de projeto.
27
figura 15, que se assemelha em muito o gráfico fornecido pelo enunciado, validando assim
a escolha das curvas.
28
Pode-se observar, no gráfico de saída do jerk (figura 18), que o mesmo possui apenas
valores finitos, o que demonstra a efetividade do método criado por Kloomok e Muffley(1955)
para o projeto de cames. Também nota-se por este gráfico a tendência dos trechos ao
carregamento dinâmico; a curva possui dois trechos onde o jerk varia instantaneamente de
um valor não nulo a zero, e depois de zero até um valor não nulo. Esses trechos ocorrem
duas vezes a cada ciclo de giro do came.
29
O raio mínimo obtido da planilha de cálculo para as entradas foi de 41, 24583723mm,
calculado a 173°de giro do came.
O comprimento l do seguidor obtido foi de 39.47042589mm, que implica num compri-
mento minimo de face do seguidor de 78.94085177mm, que deverá ser majorado a fim de
evitar que o ponto de contato ocorra na borda do seguidor.
Por fim, com o conjunto de pontos x e y da Tabela de Coordenadas de Contorno do
Came, foi possível gerar um esboço gráfico do came, a partir de um grafico de dispersão
XY, como se pode observar na figura 19:
Com o conjunto de pontos devidamente transcrito para o arquivo com extensão .txt,
gerou-se o CAD (figura 20) do came para que pudesse ser normatizado no padrão de
desenho técnico segundo as normas da ABNT, e cotado para posterior fabricação. O
desenho completo do came gerado pelo software de CAD pode ser encontrado no Apêndice
A.
Como se pode observar na figura, as medidas de L2 e L3 nos pontos intermediários
da subida, apresentaram distorções consideráveis, que alterariam as características de
movimento do seguidor nestes pontos. Estes erros, em uma situação de real de projeto,
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não seriam aceitáveis, devendo ser refeito todo procedimento possivelmente utilizando-se
outra abordagem teórica. Porém, vale ressaltar que:
1. O método utilizado para o projeto do came, foi um misto dos métodos gráficos
e analíticos descritos por MABIE e OCVIRK em seu livro Mecanismos, de 1980.
Ambos métodos foram desenvolvidos e amplamente utilizados em uma época onde
não se existiam softwares de CAD.
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5 CONCLUSÃO
Conclui-se a partir deste relatório, que os métodos descritos por MABIE e OCVIRK em
seu livro Mecanismos, de 1980, ainda podem ser utilizados nos dias atuais para determinar
as medidas de um sistema came seguidor. A determinação do o contorno de um came, pode
ser obtida desde que os requisitos de projeto estejam bem especificados e sejam escolhidas
as curvas adequadas a cada trecho do deslocamento do seguidor. Para a integração com
softwares de calculo e CAD atuais, deve-se tomar as devidas precauções, a fim de eliminar
os erros e obter o perfil de came mais preciso possível, precisão esta indispensável para
estes componentes que nos dias atuais, estão presentes em quase todas as maquinas ao
nosso redor, operando a velocidades cada vez mais altas.
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REFERÊNCIAS
[1] KLOOMOK, M.; MUFFLEI R. V. Plate Cam Design with Emphasis on Cam Effects.
Prod. Eng., Fevereiro 1955
[2] MABIE, Hamilton H.; OCVIRK, Fred W. Mecanismos. 3o ed. Rio de Janeiro: Livros
técnicos e científicos, 1980.
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Figura 21 – Apêndice A - Desenho gerado por software CAD do came projetado com cotas.
Fonte: Autor