Lei Estadual Nº 7943, de 16 de Dezembro de 2004
Lei Estadual Nº 7943, de 16 de Dezembro de 2004
Lei Estadual Nº 7943, de 16 de Dezembro de 2004
943
Art. 5º As áreas especiais, referidas nos incisos II e III do artigo 2º desta Lei,
compreendem o território dos atuais distritos e municípios e não serão reduzidas
pela sua eventual divisão.
Art. 8º Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas
urbanas, ou de expansão urbana delimitadas pela lei municipal de perímetro
urbano.
CAPÍTULO II
Seção I
Disposições Gerais
Art. 14. Ao longo das faixas de domínio público das rodovias, ferrovias, linha de
transmissão de energia elétrica de alta tensão e dutos, será obrigatória a reserva
de uma faixa “non aedificandi” de 15 m quinze metros) de cada lado, salvo
maiores exigências da legislação específica.
Art. 15. As vias do loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes
oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a topografia local.
Seção II
Do Loteamento
Subseção I
Art. 16. Nas áreas consideradas de proteção ao entorno das Lagoas Juparanã e
Juparanã-Mirim e de proteção aos manancias, os loteamentos deverão observar
os seguintes requisitos:
I - os lotes terão área mínima de 1.000 m2 (mil metros quadrados) e frente mínima
de 20 m (vinte metros);
II - a porcentagem de áreas públicas não poderá ser inferior a 35% (trinta e cinco
por cento) da gleba;
III - reserva de faixa marginal “non aedificandi” de, no mínimo:
a) 150 m (cento e cinqüenta metros) no entorno das Lagoas Juparanã e Juparanã-
Mirim;
b) 100 m (cem metros) no entorno das lagoas, lagos e reservatórios naturais ou
artificiais que forem utilizados como mananciais atuais e futuros, para captação de
água potável;
c) 30 m (trinta metros) ao longo das margens dos rios ou outro curso d’àgua
qualquer, contribuintes dos mananciais, observadas ainda as exigências da
legislação ambiental;
IV - implantação, no mínimo, dos seguintes equipamentos urbanos:
a) sistema de escoamento das águas pluviais;
b) sistema de coleta, tratamento e disposição de esgoto sanitário;
c) sistema de abastecimento de água potável;
d) rede de energia elétrica;
e) vias de circulação.
Parágrafo único. Nas áreas referidas no “caput” deste artigo, só será permitida a
implantação de loteamento para uso residencial.
Art. 17. Não será permitida a deposição de esgotos sanitários, lixo e resíduos nas
lagoas e nos mananciais.
Subseção II
Art. 20. Nos loteamentos da área de interesse especial, referente aos distritos
litorâneos e municípios da região de montanha, definidos nos incisos II e III do
artigo 2º desta Lei, deverão ser observados os seguintes requisitos:
I - os lotes terão área mínima de 200 m² (duzentos metros quadrados) e frente
mínima de 10 m (dez metros), prevalecendo em qualquer hipótese às disposições
da lei municipal, se existir;
II - quando o loteamento se destinar à edificação de conjuntos habitacionais de
interesse social, o lote terá área e testada mínima de 125 m² (cento e vinte e cinco
metros quadrados) e 5 m (cinco metros), respectivamente, salvo maiores
exigências da legislação municipal;
III - a porcentagem de áreas públicas destinadas ao sistema de circulação, à
implantação de equipamentos urbanos e comunitários, bem como aos espaços
livres e de uso público não poderá ser inferior a 35% (trinta e cinco por cento) da
gleba, salvo quando o plano diretor ou lei municipal de zoneamento estabelecer
dimensões inferiores para a zona em que se situem.
IV - implantação, no mínimo, dos seguintes equipamentos urbanos:
a) sistema de coleta, tratamento e disposição de esgoto sanitário;
b) sistema de escoamento das águas pluviais;
c) sistema de abastecimento de água potável;
d) rede de energia elétrica;
e) vias de circulação.
Art. 21. Não será permitida a disposição de esgotos sanitários, lixo e resíduos nas
praias, nos manguezais, na orla dos cursos d’água e nos canais.
Subseção III
Subseção IV
Art. 25. Nos loteamentos da Região Metropolitana da Grande Vitória, deverão ser
observados os seguintes requisitos:
I - os lotes terão área mínima de 200 m² (duzentos metros quadrados) e frente
mínima de 10 m (dez metros), em qualquer hipótese, prevalecendo às disposições
de lei municipal, se existir;
II - quando o loteamento se destinar à edificação de conjuntos habitacionais de
interesse social, o lote terá área e testada mínima de 125 m² (cento e vinte e cinco
metros quadrados) e 5 m (cinco metros), respectivamente, salvo maiores
exigências da legislação municipal;
III - a porcentagem de áreas públicas destinadas ao sistema de circulação, à
implantação de equipamentos urbanos e comunitários, bem como aos espaços
livres e de uso público não poderá ser inferior a 35% (trinta e cinco por cento) da
gleba, salvo quando o plano diretor ou a lei municipal de zoneamento estabelecer
dimensões inferiores para a zona em que se situem;
IV - implantação, no mínimo, dos seguintes equipamentos urbanos:
a) sistema de abastecimento de água potável;
b) sistema de coleta, tratamento e disposição de esgoto sanitário;
c) sistema de escoamento das águas pluviais;
d) rede de distribuição de energia elétrica;
e) vias de circulação.
Subseção V
Art. 27. Os loteamentos oriundos de gleba com área superior a 1.000.000 m² (um
milhão de metros quadrados), assim registrada no registro de imóveis, à data de
vigência desta Lei, e a serem implantados fora das áreas especiais referidas nesta
Lei, deverão observar os seguintes requisitos:
I - os lotes terão área mínima de 200 m² (duzentos metros quadrados) e frente
mínima de 10 m (dez metros), em qualquer hipótese, prevalecendo às disposições
da lei municipal, se existir;
II - quando o loteamento se destinar à edificação de conjuntos habitacionais de
interesse social, o lote terá área e testada mínima de 180 m² (cento e oitenta
metros quadrados) e 10 m (dez metros), respectivamente, salvo maiores
exigências da legislação municipal;
III - a porcentagem de áreas públicas destinada ao sistema de circulação, à
implantação de equipamentos urbanos e comunitários, bem como aos espaços
livres e de uso público não poderá ser inferior a 35% (trinta e cinco por cento) da
gleba, salvo quando o plano diretor ou a lei municipal de zoneamento estabelecer
dimensões inferiores para a zona em que se situem;
IV - implantação dos seguintes equipamentos urbanos:
a) rede de abastecimento de água potável;
b) rede de distribuição de energia elétrica;
c) sistema de escoamento de água pluvial;
d) sistema de coleta, tratamento e disposição de esgoto sanitário.
Art. 28. No sistema de vias de circulação do loteamento deverá ser prevista uma
via de circulação de veículos, com faixa de domínio, alinhamento a alinhamento,
mínima de 26 m (vinte e seis metros), a cada 1.500 m (mil e quinhentos metros).
Art. 29. Deve ser prevista no projeto de loteamento uma área destinada ao
tratamento de esgotos sanitários.
Subseção VI
Art. 32. Nos loteamentos destinados ao uso industrial deverão ser observados os
seguintes requisitos:
I - a porcentagem de áreas públicas destinadas ao sistema de circulação, à
implantação de equipamentos urbanos e comunitários, bem como aos espaços
livres e de uso público não poderá ser inferior a 35% (trinta e cinco por cento) da
gleba, salvo quando o plano diretor ou a lei municipal de zoneamento estabelecer
dimensões inferiores para a zona em que se situem;
II - implantação, no mínimo, dos seguintes equipamentos:
a) sistema de abastecimento de água;
b) sistema de coleta, tratamento e disposição de esgotos industriais e sanitários,
nos termos da legislação vigente;
c) sistema de escoamento de águas pluviais;
d) rede de energia elétrica;
e) pavimentação adequada das vias e assentamento de meios-fios.
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
DO REGISTRO
Art. 40. Nas alterações de uso do solo rural para fins urbanos, deverá ser
observado o disposto no artigo 53 da Lei Federal nº 6.766/79.
CAPÍTULO V