Caderno de Tendências

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CADERNO DE

TENDÊNCIAS

MEGATENDÊNCIAS 2022
Descubra o que esperar
para saber como agir
APRESENTAÇÃO

A pandemia da Covid-19 marcou o mundo de muitas maneiras. Analisando o merca-


do de forma geral, essa crise foi um desafio intransponível para algumas empresas
e um campo de oportunidades para outras. Fato é que ela mudou definitivamente a
maneira como o cliente se relaciona com as marcas, e até mesmo suas necessidades,
oferecendo-lhe novas perspectivas de consumo.
O consumidor não é mais o mesmo, e esse novo comportamento não começou apenas durante a pandemia, mas foi
acelerado por tudo o que ela nos mostrou e nos fez vivenciar. As empresas que esperam alcançar seu cliente de forma
passiva poderão passar por maus bocados no futuro. Afinal, ele está mais exigente e ciente a respeito do seu impacto
no mundo, sobre o meio ambiente e sobre a forma como a sociedade funciona, e busca transformar a realidade pela
maneira como consome e se relaciona com suas marcas favoritas.
O cliente também está mais tecnológico e conhece os benefícios da inovação, embora ainda busque por prazer e boas
experiências em ambientes físicos. Seu bem-estar, por sinal, virou prioridade, depois de dois anos de muita ansiedade e
incertezas, e os pequenos prazeres da vida – como realizar compras ou comer fora – tornaram-se essenciais para trazer
mais cor e conforto aos dias cinzentos da pandemia. O indivíduo, então, projeta todas essas mudanças nas empresas:
espera que elas atendam às suas expectativas e acompanhem as mudanças que o transformaram em um novo tipo de
consumidor, mais atento, exigente, antenado e preocupado.
O Observatório de Negócios do Sebrae/SC monitorou o mercado, as fontes de notícias e as instituições de pesquisa ao
longo do ano para buscar compreender o que mais impactou a forma de se fazer negócio, o novo comportamento do
consumidor pós-pandemia e as tendências que deverão guiar o empreendedor ao longo dos próximos anos. O resultado
você confere neste material.
Boa leitura!

MEGATENDÊNCIAS 2022

1. SUSTENTABILIDADE & PROPÓSITO 4. TECNOLOGIAS


• Embalagens sustentáveis • Inteligência artificial
• Produtos carbono-neutro • Metaverso
• Negócios com propósito • NFT
• Economia circular

2. HIBRIDIZAÇÃO 5. BUSCA PELO BEM-ESTAR


• On-line to off-line • Busca por prazer
• Comércio em todos os lugares • Comunicação confortável
• Autoaperfeiçoamento
3. EXPERIÊNCIAS PARA O CONSUMIDOR • Sex shops
• Produtos e serviços inclusivos
• Maior controle
• Personalização
• Identificação com os pais

Como o material está dividido?


Separamos as cinco principais megatendências para 2022, divididas em tendências menores, que estão rela-
cionadas. Dentro de cada uma delas, indicamos os setores impactados.

Agronegócio Comércio Indústria Serviços Tecnologia e startups

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1. SUSTENTABILIDADE & PROPÓSITO
Os consumidores estão cada vez mais
atentos ao que consomem
Não é novidade que a pandemia da Covid-19 marcou a sociedade de di-
versas formas – e isso inclui tanto as empresas quanto os consumido-
res. A sustentabilidade, por exemplo, foi um dos aspectos que ganhou
atenção durante a pandemia. Isso porque, com o isolamento e a desace-
leração da sociedade, as pessoas puderam refletir sobre suas verdadeiras
necessidades de consumo e o impacto da presença humana nos ambientes
naturais – que se transformaram devido à ausência massiva dos humanos.

Tendência em números

A procura por produtos sustentáveis aumentou 71% de 2016 a 2020. (EIU/WWF, 2021)

Pesquisa do Boston Consulting Group com mais de 3 mil pessoas em 8 países (inclusive Brasil)
descobriu que 70% delas estão mais cientes dos impactos humanos ao meio ambiente após a pan-
demia da Covid-19. (BCG, 2020)

O Brasil representa 14% das assinaturas em campanhas a favor da biodiversidade e natureza em


todo o mundo – já são 23 milhões de assinaturas on-line. (EIU/WWF, 2021)

QUAIS AS TENDÊNCIAS?

Embalagens sustentáveis
Comércio Indústria

A busca pela redução de danos ao meio ambiente e à saúde do consumidor tem


feito com que as empresas encontrem alternativas na hora de embalar seus produ-
tos. Para uma embalagem ser considerada sustentável, ela precisa: 1) ser feita de
material orgânico, reciclável ou biodegradável; 2) gastar poucos recursos naturais
e pouca energia durante sua fabricação; e 3) ter seu impacto ambiental reduzido
após o descarte.

A chegada dos cosméticos em barra


No mercado de beleza, os cosméticos sólidos têm crescido na preferência dos consumidores. Eles se diferen-
ciam principalmente por não utilizarem embalagens plásticas para comercialização, reduzirem o uso de água
na composição dos produtos e seguirem a tendência de insumos de origem vegetal e natural.

Saiba mais neste relatório de inteligência produzido pelo Observatório de Negócios do Sebrae/SC

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No radar

O mercado está cada vez mais aberto para produtos eco-friendly. Além de contribuir com a
questão ambiental, marcas que apostam em produtos sustentáveis também garantem um
diferencial competitivo.
Esta é a oportunidade ideal para os comércios pensarem na redução do uso de sacolas
plásticas e em alternativas para os produtos com embalagens convencionais, oferecendo
também novas marcas preocupadas com a sustentabilidade.

Produtos carbono-neutro
Agronegócio Comércio Indústria

Na medida em que os consumidores se conscientizam sobre as mudanças climáticas


e os impactos ambientais do consumo, eles passam também a pressionar as empre-
sas para reduzirem suas pegadas de carbono. Uma das formas de se conseguir isso
é por meio de produtos carbono-neutro, cuja produção teve as emissões de gases
mapeadas e reduzidas de forma significativa, ou, então, compensadas por meio da
compra de créditos de carbono. Essa tendência é ainda mais significativa para os
consumidores brasileiros, uma vez que o Brasil viu as emissões de gases poluentes
aumentarem 9,5% em 2020, enquanto as emissões globais sofreram uma redução de
7% por conta da pandemia da Covid-19.

Saiba mais!
Para os produtores rurais, o mercado de carbono pode ser muito vantajoso.
Ao serem capazes de capturar o carbono em sua área, eles têm a oportunidade
de diversificar o fluxo de receita, por meio da comercialização de créditos.
Clique aqui para saber mais sobre os benefícios do mercado de carbono na pecuária.

No radar

A redução da pegada de carbono pode ser uma oportunidade para os pequenos comércios
locais, que passam a atrair os consumidores que fogem das grandes cadeias de logística
geradoras de poluição e apostam em produtos locais, produzidos na própria comunidade.
Mais do que nunca, as empresas precisam de métricas que determinem se o que elas bus-
cam consertar ou mudar na sociedade está, de fato, ocorrendo. Além disso, a análise de
métricas permite que os consumidores consigam quantificar as ações da marca, e isso
reflete em suas decisões de compras.

Negócios com propósito


Comércio Indústria Serviços

Para além da questão ambiental, os consumidores também estão mais atentos à


questão social ligada às empresas das quais consomem. Elas devem buscar aten-
der a um propósito específico, que defina o porquê de sua existência, e não apenas
gerar lucro. Entretanto, mais do que serem éticas, os consumidores agora querem ver
essas empresas realizando ações concretas.
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Saiba mais!
Apontada como tendência pós-Covid, a moda com propósito vai além da comercialização e do foco no
lucro, sendo catalisada pelos novos hábitos de comportamento dos consumidores, que prezam cada vez
mais por produtos sustentáveis, com origem e produções transparentes e que estejam alinhados aos seus
valores. Acesse o infográfico Moda com Propósito e confira as oportunidades desse mercado!

Caso de sucesso!
Em meio à pandemia, depois de ter de cancelar suas atividades profissionais, o ator
Gabriel Costa decidiu apostar em suas habilidades culinárias e fundar a panificadora
O Pão que o Viado Amassou, em Curitiba/PR. Mais do que ter um nome divertido e
vender pães diferenciados – e com glitter! –, a empresa procura abrir um caminho
para dar visibilidade à comunidade LGBTQIA+, seja na contratação de pessoas trans
ou na realização de debates no espaço da loja.
Conheça a empresa: Instagram | Facebook

No radar

Em uma pesquisa global feita pela Deloitte, 57% dos entrevistados indicaram que são mais
leais a marcas que se comprometem a enfrentar as desigualdades sociais. Isso mostra que,
além de deixar claro seu propósito, as empresas precisam demonstrar o seu compromisso
social, de acordo com as expectativas dos consumidores. O propósito precisa “conversar”
com o público.
O propósito pode surgir dos valores da empresa, de sua história e até dos produtos e servi-
ços que ela oferece. Outra forma de encontrar o propósito certo é por meio da expectativa
do público-alvo da marca e dos valores em sociedade.

Economia circular
Agronegócio Comércio Indústria

De forma geral, refere-se à ideia de aproveitar aquilo que será descartado em novos
usos. O conceito inspira-se na natureza, em que nada é perdido – os restos de ali-
mentos consumidos por animais, por exemplo, decompõem-se e viram adubo para
as plantas, sem nenhum desperdício. Se isso for aplicado na cadeia de produção
de produtos, peças de itens descartados podem fazer parte de novos itens e, após
o consumo, produtos com determinada função podem assumir outra, e assim por
diante. O mercado de segunda mão, em que itens já usados são revendidos para
outras pessoas, também faz parte da economia circular – e está crescendo! Nos
Estados Unidos, a previsão é que esse mercado cresça 153,5% entre 2020 e 2030,
enquanto o varejo tradicional deverá crescer 36,7% no mesmo período.

Saiba mais!
Conceitos e práticas de economia circular vêm se tornando mais populares e atraentes para empresas de
moda, setor considerado um dos mais poluentes da economia global. Confira o relatório Oportunidades
para empreender com moda circular e descubra como o seu negócio pode ganhar com isso!

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No radar

De acordo com previsões da Mercari e GlobalData, as vendas on-line de produtos usados


deverão superar as vendas físicas a partir de 2026. Portanto, o empreendedor precisa ficar
atento ao movimento do mercado e se planejar para alcançar um público ainda maior por
meio da internet.

2. HIBRIDIZAÇÃO
Os clientes buscam por mais integração
entre o on-line e o presencial
A pandemia acelerou a transformação digital como nunca se imagi-
nou, e a hibridização entre o on-line e o presencial será sentida em
todos os segmentos de negócios, inclusive na forma de se estudar e de
trabalhar. Cabe às empresas estruturarem suas operações de maneira
a considerar todos os tipos de clientes – ou seja, abranger desde suas
características físicas, demográficas e comportamentais até suas preferên-
cias de consumo, seja no on-line ou no presencial.

Tendência em números

Pesquisa aponta que, nos próximos 12 meses, 75% dos executivos globais pretendem investir em
experiências híbridas. (Deloitte, 2021)

43% investirão em hibridização para aumentar a personalização de produtos e serviços também


com o objetivo de tornar as ofertas mais inovadoras. (Deloitte, 2021)

No Brasil, 63% das experiências de compra começam on-line. (Think with Google, 2021)

QUAIS AS TENDÊNCIAS?

On-line to off-line (O2O)


Comércio Serviços Tecnologia e
Startups

Essa tendência busca levar, de forma constante e natural, os consumidores do am-


biente virtual para o comércio tradicional, unindo as vantagens dos dois universos
e fazendo com que a jornada de compra seja híbrida e facilitada. O ponto focal é
a integração: no O2O, a loja física e sua versão on-line não são negócios indepen-
dentes e nem competem entre si, mas são duas formas integradas de o usuário se
relacionar com a empresa – e uma apoia a outra.

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No radar

Pesquisa do Think with Google mostrou que três a cada quatro pessoas que encontram infor-
mações úteis on-line tendem a querer visitar a loja física. Nesse contexto, o primeiro contato
com as marcas acontece no digital, então, elas precisam estar preparadas para fornecer con-
teúdos que chamem a atenção dos potenciais clientes.
Um dos principais benefícios das lojas on-line é a possibilidade de gerar dados sobre o
comportamento do consumidor. No modelo O2O, esses dados acabam por apoiar também
a loja física, por meio do lançamento de novos produtos e serviços personalizados confor-
me os resultados analisados.

Comércio em todos os lugares


Comércio Indústria Serviços Tecnologia e
Startups

Com o aumento do tempo que as pessoas passam conectadas nos celulares, nas-
ce a oportunidade de se comercializar produtos em qualquer lugar. As marcas de
varejo precisam atender ao seu público onde ele já consome conteúdo, sem que
seja necessário direcioná-lo para o site da loja ou para a loja física. Nesse senti-
do, conteúdo e comércio estão se fundindo, permitindo que os clientes comprem
produtos relevantes em ambientes não tradicionais de comércio eletrônico, criando
oportunidades de venda direta.

No radar

O Spotify é um app de serviço de streaming que quer facilitar a venda de produtos personali-
zados dentro do aplicativo. Com isso, os fãs conseguem adquirir produtos de seus músicos
favoritos sem que seja preciso sair do app.
Com o surgimento cada vez mais frequente de novos locais para consumo de conteúdo
(seja ele em formato de áudio, vídeo ou texto), as marcas podem realizar parcerias para
divulgar seus produtos nos mais variados canais. Um exemplo disso é o TikTok, que fez
parceria com a Shopify para permitir que mais de 1 milhão de comerciantes vendam seus
produtos aos espectadores, usando anúncios em vídeo.

3. EXPERIÊNCIAS PARA O CONSUMIDOR


Os consumidores buscam personalização,
boa experiência e privacidade
A Covid-19 mudou para sempre a experiência de ser cliente, funcionário,
cidadão e humano. Com isso, só o Customer Experience (CX) – otimiza-
ção dos pontos de contato com o cliente em torno de produtos e servi-
ços – já não é mais suficiente, e ganha força o Business Experience (BX)
– abordagem mais holística que visa à solução de necessidades humanas
em torno de um propósito. Inclusive, as empresas podem se inspirar em
iniciativas de outros setores para proporcionar a melhor experiência possível,
conforme a necessidade e anseios dos clientes.
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Tendência em números

Pesquisa da Accenture, com 1.500 executivos de empresas que implantaram ininterruptamente


a BX em 22 países, mostrou que essas empresas aumentaram sua rentabilidade em seis vezes.
(­Accenture, 2021)

Estudo da Deloitte mostra que 94% da geração Z espera que as empresas se posicionem sobre
questões sociais importantes, e 90% dizem que estão mais dispostos a comprar produtos que con-
siderem benéficos para a sociedade. (Delloite, 2021)

A Organização Mundial da Saúde relata que, globalmente, 15% da população vive com deficiência
– uma categoria de consumidores que raramente são apresentados em anúncios representativos.
(Delloite, 2021)

Saiba mais!
A Accenture publicou um material que aborda como as empresas devem agir diante do chamado “nunca
normal”, considerando as cinco implicações que refletem o comportamento humano: o custo da certeza,
o século virtual, toda empresa é uma empresa de saúde, isolamento e a reinvenção da autoridade.
Confira aqui!

QUAIS AS TENDÊNCIAS?

Produtos e serviços inclusivos


Comércio Indústria Serviços Tecnologia e
Startups

Seja qual for o ramo da sua empresa ou o tipo da clientela, sua marca precisa estar pre-
parada para atender a todos. A necessidade de inclusão não é novidade, o que é novo
é a mudança cada vez mais frequente do comportamento dos consumidores, que
cobram das marcas uma atuação mais efetiva nesse sentido. Durante muito tempo,
um número expressivo de clientes foi deixado de lado – o que, além de injusto, é um
potencial de atendimento inexplorado. Facilitar o acesso ao seu produto ou serviço,
para todos os tipos de pessoas, pode aumentar o faturamento e tornar a marca
mais conhecida por um aspecto positivo. Além de divulgar sobre inclusão social e di-
versidade, é importante fomentá-la para garantir a representatividade de um coletivo.

No radar

As possibilidades de facilitar a inclusão e promover a diversidade são inúmeras: embala-


gens com braile, com cores acessíveis para pessoas com daltonismo, produtos feitos por e
para grupos de pessoas menos contempladas pelas marcas etc.
Mais do que querer ver ação em vez de teoria, os consumidores querem saber se tais inicia-
tivas são genuínas ou somente uma jogada de marketing. Caso percebam que os discursos
são contraditórios, as marcas podem sofrer com uma divulgação negativa sobre o assunto.

8
Maior controle
Agronegócio Comércio Indústria Serviços Tecnologia e
Startups

Em tempos de instabilidade e insegurança nas diversas esferas – vida pessoal, vida


profissional, situação político-econômica do país, internet, assim como a enxurrada
de informações e, principalmente, de informações falsas que são consumidas –,
os consumidores anseiam pela verdade e por aspectos em que o controle esteja na
palma das suas mãos. Nesse contexto, a tecnologia é uma aliada na promoção da
sensação de “estar no controle”.

No radar

Cada vez mais, os consumidores estarão dispostos a utilizar e a entender o funcionamento


dos bancos digitais, possibilitando um maior controle de suas finanças pessoais.
As marcas deverão investir em transparência nos processos de compra e venda, permitin-
do, por exemplo, que o consumidor saiba exatamente a que distância o entregador está
da sua casa, ou que consulte informações sobre as condições em que estão as indústrias
produtoras dos alimentos que consome.
Os consumidores estão mais exigentes também em relação a quais dados pessoais as
empresas têm acesso e para que finalidade serão utilizados.

Personalização
Agronegócio Comércio Indústria Serviços Tecnologia e
Startups

A personalização, especialmente no varejo, tem aparecido como tendência há diver-


sos anos, e ela será ainda mais importante no pós-pandemia. A preocupação agora,
entretanto, vem do fato de que, para personalizar, é preciso ter acesso a dados que
possibilitem conhecer os consumidores, e com a LGPD isso ficou mais difícil. A
boa notícia, no entanto, é que, segundo uma pesquisa da Accenture, 57% dos com-
pradores on-line se sentem confortáveis em compartilhar informações pessoais e
feedbacks com uma marca, se isso beneficiar sua experiência de compra.

No radar

A personalização se tornará mais sofisticada, buscando atender a nuances individuais, em


vez de atender ao coletivo.
Além de ser direcionada para o indivíduo, os consumidores buscarão pela humanização das
vendas, com produtos e soluções que não sejam robotizados.
A expectativa é que não só os produtos, mas também as embalagens sejam personaliza-
das. Muitos influenciadores digitais fazem do momento de abrir as embalagens de recebi-
dos um evento para seus seguidores, então, a regra é encantar na experiência de abertura
do produto, desde a embalagem.

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Identificação com os pais
Comércio Serviços Tecnologia e
Startups

As famílias estão mais atentas a aspectos importantes da educação de seus filhos.


O estudo Parenting 2021, do Think With Google, revela que as principais preocupa-
ções são informações técnicas sobre saúde e gênero, educação dos filhos para o
mundo e sobre como alfabetizar em casa e ensinar valores. Nesse sentido, as prin-
cipais perguntas a serem feitas pelas empresas são: sua marca sabe conversar com
esses pais? Reconhece que o conceito de família vem sendo redefinido, considerando
as várias estruturas familiares?

No radar

A mesma pesquisa do Google mostra que 39% das pessoas não relacionam nenhuma mar-
ca ao tema “criação dos filhos”. Ou seja, existe uma grande lacuna no mercado em relação
à associação de marca com a temática de família e criação dos filhos.
Considerando as outras tendências sobre propósito e a melhora da experiência do consu-
midor, as marcas que atuarem com esse tema devem ter em mente que coerência, empatia,
acessibilidade, representatividade, sensibilidade e informação são pontos importantes ao
se construir uma campanha sobre famílias.

4. TECNOLOGIAS
Os clientes habituaram-se à inovação e
buscam novidades tecnológicas
Os anos de 2020 e 2021 ajudaram a reduzir o medo das pessoas
em relação à tecnologia. As lojas on-line tornaram-se, muitas ve-
zes, a única alternativa ao varejo físico, o atendimento foi acelera-
do pelo uso de recursos, como chatbots, pagamentos foram faci-
litados, com a popularização de recursos como NFC1 (Near Field
Communication) ou carteiras digitais… Além dessas, muitas outras
soluções, que antes causavam receio no consumidor, hoje entraram
de vez em sua preferência. Muito se fala que a pandemia acelerou
a transformação digital, e podemos perceber isso com as novidades
mostradas pelas empresas na forma de atender, entregar e se relacionar
com seus clientes.

1 Trata-se de uma tecnologia de troca de dados sem fio por aproximação entre dois dispositivos, e que pode ser utilizada para diversas finalidades
– inclusive pagamentos.
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Tendência em números
As vendas on-line no Brasil deram um salto: em 2020, somaram R$ 84,7 bilhões, contra R$ 61,9
bilhões em 2019 – um crescimento de 41%. Para comparação, o crescimento entre 2018 e 2019 foi
de 16%. Já no primeiro semestre de 2021, as vendas on-line alcançaram R$ 53,4 bilhões, 31% a mais
que no mesmo período de 2020. (Ebit | Nielsen, 2021)

Em pesquisa realizada pela Deloitte com consumidores de diversos países, 63% dos entrevistados
responderam que pretendem continuar fazendo maior uso de plataformas digitais mesmo após a
pandemia. (Deloitte, 2021)

As buscas por “leitor de QR code” aumentaram 170% em 2020. Além disso, 48% dos brasileiros
entrevistados em pesquisa realizada pela SA365 afirmaram já ter usado o recurso para realizar
pagamentos – impulsionados pela segurança e higiene que ele representa durante a pandemia.
(Meio&Mensagem, 2021)

QUAIS AS TENDÊNCIAS?

Inteligência artificial
Agronegócio Comércio Indústria Serviços Tecnologia e
Startups

A busca por operações mais baratas e eficientes tem feito com que a inteligência
artificial (IA) se torne cada vez mais presente na rotina dos consumidores. E isso
traz benefícios para os dois lados: ganha o cliente, que aproveita atendimentos mais
velozes e personalizados, e ganham as empresas, que passam a atuar com opera-
ções otimizadas.

Segundo o Global AI Adoption Index 2021, 40% dos profissionais de TI entrevistados no


Brasil afirmaram utilizar IA em operações nas organizações em que trabalham. Na América
Latina como um todo, porém, esse número cai para 21%. (Watson, 2021)

No radar

Uma das áreas mais promissoras para a utilização de IA é a de delivery: entregas feitas por
drones e robôs estão se tornando realidade, assim como o uso de algoritmos para prever o
tempo de preparo de produtos e do deslocamento dos motoboys para entrega. No Brasil, o
iFood planeja investir R$ 20 milhões em IA.
O uso da tecnologia também pode ajudar empresas que atuam no comércio eletrônico. A
implementação de IA ajuda a oferecer a personalização no atendimento, com recursos que
vão da automatização de campanhas de marketing direcionadas à recomendação persona-
lizada de produtos e serviços.
Os chatbots baseados em IA já estão bastante difundidos entre as empresas do Brasil, e a
tendência é que seu uso continue a crescer. No Brasil, apenas em 2020, o aumento na quan-
tidade de bots foi de 68%. Em todo o mundo, segundo o Global AI-Based Chatbot Market,
o mercado de bots foi avaliado em US$ 17 bilhões em 2020, e nos próximos cinco anos,
deverá alcançar a marca de US$ 102 bilhões. Além disso, a perspectiva é que o seu uso, no
Brasil, cresça 30% ao ano.
Outras áreas a serem beneficiadas com o uso de IA são a gestão de relacionamento com o
cliente, a gestão de inventários, o sistema de buscas de produtos em comércios eletrônicos,
entre outras.

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Saiba mais!
Confira outros materiais produzidos pelo Observatório de Negócios do Sebrae/SC:
• A inteligência artificial e suas oportunidades no mercado
• O uso de chatbots no atendimento ao cliente

Metaverso
Comércio Serviços Tecnologia e
Startups

Na segunda metade de 2020, o mundo foi surpreendido pela notícia de que o Fa-
cebook mudaria de nome – passando a se chamar Meta. Mais do que um golpe
de marketing, a mudança reflete uma tendência que está chegando com força: o
aperfeiçoamento de experiências em realidades virtuais – o chamado metaverso,
um mundo virtual que pode ser acessado por diferentes dispositivos e no qual as
pessoas podem se “mover” e interagir. O aumento dos serviços digitais tem levado
as pessoas a gastarem cada vez mais tempo na internet e, em breve, também no
metaverso. Assim, as empresas estão aproveitando o potencial desse espaço com
soluções para a vida social, a cultura e a presença de marca.

Números que impressionam


• O Facebook anunciou que irá investir US$ 50 milhões para a consolidação do seu universo digital. (Esta-
dão, 2021).
• A primeira casa digital, conhecida como Mars House, foi vendida em março de 2020 pelo valor de US$ 500
mil. (CNN, 2021).

No radar

Jogos on-line populares, como o Fortnite, têm virado palco para ações de marketing, lan-
çamento de novos jogos e até shows de música ao vivo – o chamado gamevertising (união
das palavras game e advertising, que significa anúncios em jogos, em português). A vanta-
gem é que o jogo reúne em um único “espaço” milhares de pessoas ativas na internet, e com
grande potencial de engajamento.
O mundo do trabalho também está migrando para o digital, com criação de escritórios
virtuais e avatares que representam cada funcionário de uma empresa. Esses espaços
servem, entre outras razões, para simular o ambiente de trabalho para pessoas que atuam
em home office.
O metaverso também é um espaço para atingir e conhecer o consumidor. Em uma pesquisa
da Wunderman Thompson, 88% dos entrevistados afirmaram que o seu eu-digital deverá re-
fletir seus valores e ética da vida real. Além disso, 56% associaram sua felicidade no mundo
real à tecnologia.
As fronteiras entre o ambiente físico e virtual estão se misturando. Algumas marcas já es-
tão expandindo suas lojas físicas para ambientes digitais, criando showrooms onde o clien-
te pode conhecer os produtos e suas características de forma totalmente on-line e imersiva.
O metaverso também abre possibilidades para um novo mercado: o de NFTs voltados à
venda de itens para avatares. Muitos consumidores estão replicando seus hábitos diários
reais no mundo virtual, o que abre possibilidades para a venda de produtos digitais. Saiba
mais a respeito da tendência a seguir!

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12
NFT
Comércio Tecnologia e
Startups

NFT, que é uma sigla para non-fungible token, – ou token não fungível, em
português –, é um certificado blockchain que pode ser atrelado a qualquer
item digital (seja uma imagem, um vídeo, uma música etc.). Como resulta-
do, esse item torna-se único no mundo, o que possibilita que seja comercia-
lizado como se fosse um produto físico.

O mercado de NFT movimentou US$ 2 bilhões no primeiro trimestre de 2021 – 20 vezes


mais do que no trimestre anterior, e 131 vezes mais do que foi movimentado no mesmo
período de 2020. (Non-Fungible, 2021)

No radar

Os NFT são bastante utilizados para a comercialização de arte digital, mercado que movi-
mentou US$ 1,2 bilhão desde julho de 2018, segundo o Cryptoart Market Data. Fazendo uso
dessa tecnologia em Florianópolis/SC, a exposição Breaking The Fourth Wall – A Digital
Art Expo, instalada em uma megatela de 350 m² sobre um prédio na beira-mar, é a primeira
exposição outdoor de cripto arte 3D do mundo e possibilita a compra das imagens por meio
de um QR code.
Para o marketing, os NFT podem trazer possibilidades do domínio de produtos digitais,
como imagens, arquivos de música e até publicações em redes sociais.
No mundo da moda, vestuários e acessórios digitais, desenhados por estilistas famosos
(ou não) podem ser comercializados como itens reais. O mesmo vale para outros segmen-
tos, como o de alimentos – a rede de fast food americana Taco Bell vendeu 25 gifs de taco
em um mercado de NFT!

Saiba mais!
O Observatório de Negócios do Sebrae/SC preparou dois materiais com as principais
tendências tecnológicas que estão transformando a maneira de produzir produtos e
se relacionar com os clientes. Confira:
• Tecnologias para inovar nos negócios
• Mais tecnologias para inovar nos negócios

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5. BUSCA PELO BEM-ESTAR
Os consumidores estão mais atentos à sua
saúde e ao seu prazer
Se tem algo que a pandemia ensinou é que o bem-estar deve ser prioridade. Com
o crescimento da preocupação em relação à saúde física e mental, a tendência é
que o mercado wellness cresça e seja percebido pelos consumidores como algo
que vai além dos exercícios físicos, com soluções que passam pela saúde médi-
ca, estética, nutrição, qualidade do sono e pela saúde psicológica. Além disso, as
gerações mais novas (millennials e centennials) têm mostrado maior interesse pelo
bem-estar e acreditam que é importante a pessoa estar bem consigo mesma.

Tendência em números

Em pesquisa com 7,5 mil pessoas em seis países, 79% dos entrevistados consideram o bem-estar
importante, sendo uma grande prioridade para 42%. (McKinsey, 2021)

No Brasil, o bem-estar é visto como prioridade para 75% das pessoas. (McKinsey, 2021)

A estimativa é que o brasileiro gasta, em média, R$ 1.200,00 por ano em produtos e serviços para
o seu bem-estar. (McKinsey, 2021)

QUAIS AS TENDÊNCIAS?

Busca por prazer


Comércio Serviços

Quase dois anos de pandemia, somados a crises ambientais e financeiras, deixa-


ram os consumidores ansiosos e estressados. Por isso, com a progressiva retoma-
da da vida normal, eles estão atrás de fontes de alegria e prazer que os façam sentir
menos preocupação e mais alívio – e buscam isso em suas marcas favoritas. De
certa forma, tornou-se uma responsabilidade das empresas trazer um pouco de cor
para a vida de seus clientes, dando uma pausa nas preocupações e na tristeza que
marcaram os últimos meses.

No radar

Uma das formas de trazer alegria à vida dos consumidores é fazê-los se divertir com coi-
sas cotidianas, como culinária, maquiagem, moda… Como a pandemia interrompeu muitas
atividades que faziam parte da rotina das pessoas – sair para comer fora e comprar itens
de beleza e moda, por exemplo –, este é o momento de fazê-las retomar aquilo que lhes dá
prazer. Segundo uma pesquisa da Mintel, 23% das consumidoras brasileiras dizem que se
divertem experimentando produtos de maquiagem e novos looks em casa.
A experiência do consumidor será, mais do que nunca, central nesse momento. Compras no
varejo físico e digital serão menos sobre o produto que se busca e mais sobre a experiência
divertida de realizar compras. Por isso, é essencial que as marcas façam de tudo para que
esse momento seja prazeroso.
A busca pela diversão também vai impactar a forma de se relacionar com as marcas. Aplica-
tivos, campanhas, transações e outros elementos de interação entre consumidor e empresa
vão ganhar elementos gamificados e de gratificação instantânea – como brindes e bônus.

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Saiba mais!
A gamificação surgiu com a intenção de criar dinâmicas de jogos para chamar a atenção e engajar
clientes, além de estimular a compra de determinado produto e aperfeiçoar o aprendizado ou treinamento
de colaboradores. Veja mais a respeito!

Comunicação confortável
Agronegócio Comércio Indústria Serviços Tecnologia e
Startups

Relacionada à tendência anterior, a forma como as marcas conversam com seu pú-
blico também está mudando. Buscando trazer tranquilidade e um novo sentimento
de conforto aos seus clientes, as empresas estão traçando estratégias de comuni-
cação e marketing que sejam relaxantes e positivas. A ideia é mostrar que o pior já
passou, e que um futuro melhor está à espera. Essa nova forma de abordar o cliente
busca atrair justamente aqueles que estão em busca de prazer e diversão.

Nova forma de engajar


• Pesquisa global com 8 mil consumidores mostrou que, para 74% deles, a experiência digital com as mar-
cas mudou após a pandemia da Covid-19. (Acquia, 2021)
• A mesma pesquisa revelou que, para 41% dos profissionais de marketing, um dos maiores desafios em
2020 foi criar conteúdos para engajar os clientes.

No radar

De acordo com o Customer Experience Trends Report, no Brasil, 92% dos profissionais de
marketing informaram que suas organizações alteraram sua estratégia de comunicação di-
gital em resposta à Covid-19. Isso mostra que os profissionais estão atentos às mudanças
de perfil dos consumidores e seus anseios neste “novo mundo pós-pandêmico”.
Os clientes estão sedentos por boas notícias. Por isso, muitas marcas passaram a destacar
pontos positivos em suas comunicações, buscando traçar um perfil de positividade para
aliviar a tensão do público.

Autoaperfeiçoamento
Comércio Serviços Tecnologia e
Startups

Apesar da ansiedade e do medo, muitas pessoas tiraram o tempo confinadas


em casa para pensar em como poderiam se tornar uma melhor versão de si
mesmas. A chamada “otimização pessoal” abrange pessoas do mundo todo e
atinge áreas como a carreira, a vida pessoal, o tempo e o corpo. Isso está impul-
sionando um amplo mercado, que vai de aplicativos para smartphones e audioli-
vros a coaches de vida.

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O segmento de aperfeiçoamento pessoal já movimentou US$ 9,9 bilhões em 2016 e deverá
alcançar US$ 13,2 bilhões ainda em 2022 – um crescimento médio anual de 5,6%.
(Market Research, 2021)

No radar

Diferentes segmentos podem se beneficiar da busca pelo autoaperfeiçoamento: academias


e lojas de equipamentos de ginástica, clínicas de estética, lojas de calçados, vestuário e
acessórios, HealthTechs focadas em bem-estar, profissionais autônomos da saúde, farmá-
cias de manipulação, entre outros.
Apesar de a procura por aperfeiçoamento ser positiva, algumas pessoas acabam vítimas
da “síndrome do bem-estar” – uma busca por otimização extrema que diminui a autoestima
e aumenta o sentimento de inadequação. Por isso, parte dos consumidores pode aderir a
um movimento contrário e buscarem simplicidade – são os “cansados da otimização”. Para
esse público, o ideal é criar um ambiente de loja que ofereça uma experiência de compra
tranquila e economize seu tempo.

Sex shops
Comércio Indústria

Enquanto diversos negócios passaram por dificuldades durante a crise da Covid-19,


o mercado de produtos eróticos viu suas vendas decolarem: segundo dados da
Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme), o seg-
mento faturou R$ 2 bilhões em 2020 e cresceu 12%. Para se ter uma ideia, apenas
nos meses iniciais da pandemia (março a agosto), a venda de vibradores cresceu
50%. Isso é explicado pelo período de isolamento social, que fez com que muitas
pessoas buscassem novas maneiras de se satisfazer sexualmente. E essa mudança
de comportamento tem atraído não apenas os solteiros, mas também alguns casais.

No radar

O mercado de itens eróticos possui uma clientela formada, em sua maioria, por mulheres:
de acordo com um estudo de 2020 da Abeme, elas respondem por 65% do público consu-
midor. Entretanto, também segundo a associação, a quantidade de homens que procuram
artigos eróticos tem subido (30% nos últimos cinco anos), o que representa um novo seg-
mento a ser explorado.
Com as dificuldades de se manter uma loja física aberta durante a pandemia, muitos em-
preendedores apostaram no comércio digital, utilizando ferramentas como redes sociais e
WhatsApp. Isso se mostrou positivo para atingir também o público que busca discrição e se
sente constrangido em entrar em uma sex shop.
Durante a pandemia, também foram criadas possibilidades novas de negócio com produtos
eróticos: há o sex thru, em que clientes compram de forma on-line, mas passam buscar o
produto na loja; e os kits e clubes de assinatura de itens eróticos, que chegam mensalmente
na casa do cliente.

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CONCLUSÃO

O mundo nunca se mantém o mesmo. Crises vêm e vão, novas solu-


ções surgem para impactar o mercado e as empresas permanecem na
constante busca por atualização para atrair e manter seus clientes.
As tendências apontadas neste material são uma aposta do que o
futuro aguarda. E, embora nada seja concreto, o mercado tem se
movimentado no sentido de se tornar mais sustentável, inteligente e
prazeroso para o consumidor – isso é certo. E agora que você já sabe
pelo que esperar, uma nova questão surge: como agir?
Repensar a forma como interagir com o cliente pode ser um ponto im-
portante. É necessário repensar as estratégias de experiência do consu-
midor, para torná-las mais próximas daquilo que ele anseia nessa nova fase
pós-pandêmica.

Outro ponto importante é verificar o que é possível para a realidade do seu negócio. E, ainda que muita coisa pareça
complexa e distante do dia a dia de um pequeno empreendimento, saiba que a inovação não precisa acompanhar gran-
des gastos ou modificar radicalmente a estrutura da empresa. O primeiro passo a se dar é pensar: como tornar a expe-
riência de compra do meu cliente a mais incrível que meu negócio pode oferecer?

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FONTES CONSULTADAS
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Reuse Report: the growth of the resale economy. Mercari. 2021.

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Caderno de Tendências

Gerente de Mercado: Luciana Sayuri Oda SEBRAE Santa Catarina


Endereço: SC 401, KM 01, Lote 02
Responsável Técnico Gerência de Mercado: Isabel Cristina Guenther
Parque Tecnológico Alfa - João Paulo
Analista de Conteúdo: Ana Paula Martins e Jefferson Auri de Araújo CEP: 88030-000 - Florianópolis – SC
Período da pesquisa: 01 a 24 de novembro de 2021 Telefone: 0800 570 0800

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