Avaliação Dos Riscos Na Fábrica Reviva (1) 1
Avaliação Dos Riscos Na Fábrica Reviva (1) 1
Avaliação Dos Riscos Na Fábrica Reviva (1) 1
LUANDA
2021
JORISA LUCIANA SAMPAIO CAMARADA
LUANDA
2021
JORISA LUCIANA SAMPAIO CAMARADA
BANCA EXAMINADORA
Professor
PRESIDENTE
Professor
PIMEIRO VOGAL
Professor
SEGUNDO VOGAL
DEDICATÓRIA
A realização deste trabalho só foi possível graças a DEUS pelo dom da vida, fé,
força e perseverança e coragem nos momentos de desânimo, para que a realização do
presente trabalho fosse possível.
Agradeço aos meus Pais Jorge Jacinto Camarada e Isabel Sampaio Pascoal
pela vida, apoio incondicional em momentos difíceis e compreensão ao longo de todo
meu percurso acadêmico. Sem eles nada seria possível.
Aos meus irmãos pelo amor, confiança, consolo e compreensão nos momentos de
ausência.
Ao meu orientador Professor. Msc. Engo António Augusto Muhongo e a co-
orientadora Professora Msc. Bebiana A. S. Pinheiro pela atenção, paciência, dedicação,
motivação e incentivo que foi essencial para a conclusão deste trabalho.
Aos meus colegas pelos vários momentos de descontração, companheirismo,
união e entre ajuda. Certamente, fizeram uma grande diferença proporcionando
momentos únicos e guardados na memória.
Aos docentes no geral, pela dedicação, empenho paciência e em muitas situações
amigos. Ao Instituto Superior Politécnico de Tecnologias Ciências pela oportunidade.
A todo o pessoal da Reviva pela paciência e atenção ao longo do estágio e
agradecer também as amizades que fiz nessa instalação. O meu agradecimento especial
vai ao pessoal da Formulação e ao Director Pedro Luís pela recepção, inclusão e paciência
para transmissão de conhecimento e os vários momentos de descontração vivenciados.
Obrigada a todos!
“O sábio antevê o perigo e protege-se, mas os
imprudentes passam e sofrem as
consequências”.
Provérbios 22:3
RESUMO
occupational diseases and accidents at work in any area, regardless of the activity being
developed. Thus, this research, whose theme is Risk Assessment at Fábrica Reviva, had
as its main objective to assess the risks that workers are exposed daily in the area of
diseases and work accidents. To support it, a literature review was carried out on the
subject, and for data collection, a documental survey, observations (participatory and non-
participatory) and non-structured interviews were carried out to characterize the product
formulation process. of hygiene. Some international standards were also used (such as the
cases of ISO 9000, 31000 and 45000), which served as a guide for the description of the
risk assessment process as well as for the selection of the risk assessment technique. The
descriptive method was used, with survey and interview techniques to analyze the impact
of hygiene and safety measures on the operator's health. A preliminary analysis of risks
to the activities was also carried out, where one risk was identified as critical, nine as
1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 11
1.1.Problematização ......................................................................................................... 11
1.2.Hipóteses..................................................................................................................... 12
1.3.Objectivos Gerais e Específicos ..................................................................................... 12
1.3.1.Objectivo geral ......................................................................................................... 12
1.3.2.Objectivos específicos ............................................................................................... 12
1.4.Justificativa................................................................................................................. 13
1.5.Estrutura do Trabalho ................................................................................................ 13
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 15
2.1.Fundamentos de Segurança no trabalho ..................................................................... 15
2.2.Gestão de Riscos ......................................................................................................... 16
2.2.1.Risco de Acidente de trabalho .................................................................................. 18
2.3.Processos de Gestão do Risco ...................................................................................... 20
2.3.1.Avaliação do Risco ................................................................................................... 21
2.4.Fases da Avaliação do Risco........................................................................................ 23
2.4.1.Identificação do Risco .............................................................................................. 23
2.4.2.Análise do Risco ....................................................................................................... 23
2.4.2.1.Causalidade dos Acidentes (Teoria do Dominó)..................................................... 24
2.4.3.Valoração do Risco................................................................................................... 25
2.5.Técnicas de Avaliação de Risco ................................................................................... 25
2.5.1.Factores para a selecção das Ferramentas................................................................ 25
2.5.1. Análise Preliminar de Perigos/Risco ........................................................................ 32
3.METODOLOGIA DE PESQUISA .......................................................................... 37
3.1.Quanto a Natureza ...................................................................................................... 37
3.2.Quanto a Abordagem .................................................................................................. 37
3.3.Quanto aos Objectivos ................................................................................................ 37
3.4.Quanto aos Procedimentos Técnicos ........................................................................... 37
3.5.Normas e legislações nacionais e internacionais utilizadas para consulta na avaliação do
risco.....................................................................................................................................39
4.ESTUDO DE CASO .................................................................................................. 41
4.1.Apresentação da Empresa........................................................................................... 41
4.2.Estrutura organizacional ............................................................................................ 42
4.2.1.Organograma ........................................................................................................... 42
4.2.2.Área de formulação .................................................................................................. 42
4.3.Descrição do Processo de Formulação......................................................................... 44
4.3.1.Instrução de fabrico ................................................................................................. 44
4.3.2.Retirada da matéria-prima ...................................................................................... 44
4.3.3.Pesagem da matéria-prima....................................................................................... 44
4.3.4.Mistura.......................................................................................................................44
4.3.5.Reservatórios ........................................................................................................... 45
4.4.Avaliação dos Riscos Associados ao Processo de Formulação ........................................ 46
4.4.1 Avaliação dos riscos da etapa de retirada das matérias-primas do armazém ........... 54
4.4.2.Avaliação dos riscos referentes a pesagem da matéria-prima ................................... 59
4.4.3.Avaliação dos riscos para a etapa de transporte da matéria-prima ao misturador ... 61
4.4.4.Avaliação dos riscos para a etapa de transporte de produtos para o reservatório .... 63
CONCLUSÕES E SUGESTÕES ................................................................................ 66
Sugestões para empresa .................................................................................................... 67
Sugestões para futuros trabalhos ...................................................................................... 68
Limitações de estudo ......................................................................................................... 68
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 69
APÊNDICE A - ROTEIRO DO INQUÉRITO FEITO AOS FUNCIONÁRIOS ... 71
APÊNDICE B - MAPA DE RISCO DA ÁREA DA FORMULAÇÃO .................... 74
APÊNDICE C – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO ......................... 75
APÊNDICE D – LIÇÃO DE UM PONTO ................................................................. 76
11
1. INTRODUÇÃO
Com a revolução industrial a variedade dos riscos ambientais passou a ter um
aumento expressivo, passando também a ocorrer, em detrimento disto, um aumento
assinalável no número de acidentes de trabalho, em sua maioria, resultante das condições
de trabalho precárias da época (NASCIMENTO, 2016).
Como forma de inverter este quadro, a mesma instituição propõe seis etapas a
serem acauteladas de maneira sequenciada, sendo a primeira a antecipação de novos
riscos de SST – Saúde e Segurança no Trabalho (OIT, 2018). Com esta orientação, a OIT
passa a reforçar, então, a importância da avaliação de riscos no ambiente de trabalho como
fator nuclear para a prevenção de eventuais acidentes e/ou redução de custos a si
associados.
1.1.Problematização
Que influência tem a avaliação de riscos que os colaboradores estão expostos na área
de formulação?
1.2.Hipóteses
1.4.Justificativa
O desenvolvimento desta pesquisa foi motivado pela necessidade de se perceber
o quanto a aplicação efectiva da avaliação de riscos pode impactar na melhoria dos
processos das indústrias de forma geral, e da área de formulação da Reviva em particular,
considerando sempre em primeiro lugar o bem-estar dos trabalhadores, por causa da
crescente preocupação sentida cada vez mais no mundo do trabalho relativamente aos
acidentes no local de trabalho. Apesar de já terem sido melhoradas muitas situações
relativamente à Higiene e Segurança no Trabalho (HST), ainda há muito a se fazer. Ainda
existem muitas pessoas a trabalharem em locais de trabalho inseguros e insalubres e onde
os fatores psicossociais relacionados com trabalho são também um factor de risco
acrescido, nomeadamente a pressão psicológica, o stress, a alteração dos regime de
trabalho por turnos, e muitas outras situações que poderão resultar em danos na saúde
física e mental.
De forma geral, este trabalho gerou ainda uma oportunidade valiosa para as
empresas angolanas que actuam nos mais diversos sectores, e não só, tomarem
consciência da pertinência que há em se fazer um estudo prévio das suas instalações e das
condições de trabalho por si providas para, além de servir como marco do quanto esta
valoriza os seus colaboradores, poder actuar também na retenção de eventuais encargos
por danos materiais.
1.5.Estrutura do Trabalho
O presente trabalho conta com 4 capítulos. No Capítulo 1 faz-se a Introdução do
estudo desenvolvido, a problematização, os objectivos, e a justificativa.
O Capítulo 2 diz respeito à fundamentação teórica. Este retrata o desenvolvimento
do trabalho.
No Capítulo 3 apresenta-se a metodologia aplicada, destacando a natureza, os
objectivos, procedimentos técnicos, a abordagem, instrumentos e técnicas de coleta e
análise de dados utilizado neste trabalho.
14
No capítulo 4 tem-se o estudo de caso. Neste tópico faz-se uma descrição do objeto
de estudo, dos processos envolvidos; Bem como a análise e apresentação das informações
recolhidas e as conclusões tiradas com a realização do estudo, limitações encontradas, e
ainda as sugestões para a empresa e para eventuais trabalhos futuros.
15
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo, foi feita a discussão sobre a pesquisa, apresentando pontos de vista
de diferentes autores sobre os termos, conceitos e constatações, que serviram como
suporte para o estudo de caso.
2.2.Gestão de Riscos
controlo do mesmo. Deste modo, antes de dar início à abordagem sobre o processo gestão
de riscos é importante diferenciar os conceitos de risco e perigo, sobre a perspetiva de
diferentes autores, conforme demostrado no Quadro 1.
MAPETSS
É a combinação da probabilidade e da gravidade de aquisição de
(Decreto
uma lesão ou de um dano para a saúde de acordo com a causa e o
31/94 de 5
efeito, o momento e a circunstância da ocorrência.
de Agosto
Fonte: Autora (2021)
Pode-se observar no quadro acima, que o conceito de perigo por diferentes autores
pouco difere, sendo que para a presente pesquisa, a definição segundo a NP4410 (2004)
18
foi a que melhor se enquadrou, pois é a que melhor foi de encontro ao que se pretendeu
na pesquisa. Igualmente para o conceito de risco, cuja definição que melhor se enquadra
na pesquisa, foi a do Maptess, por causa das circunstâncias em que foi efectuado o estudo
de caso.
Riscos psico-sociais;
Riscos mecânicos;
Riscos novos e emergentes.
Todos esses riscos são considerados agentes ambientais que podem trazer ou
ocasionar danos à saúde do trabalhador nos ambientes de trabalho, e a sua análise
qualitativa e quantitativa é feita em função de sua natureza, concentração, intensidade e
tempo de exposição.
A norma ISO 31010 (2012), define o processo de gestão dos riscos como a
aplicação sistemática de políticas, procedimentos e práticas de gestão às actividades de
comunicação, consulta, estabelecimento do contexto e identificação, análise, avaliação,
tratamento, monitorização e controlo do risco, como mostra a figura 3.
O mesmo autor, refere ainda que, a participação dos trabalhadores não é apenas
um direito, é fundamental para a gestão da saúde e da segurança no trabalho, permitindo
assim que esta seja eficaz e eficiente.
Identificação do Risco
Análise do Risco
Valoração do Risco
Para efetuar uma correta avaliação dos riscos deve-se ter em conta factores sociais,
económicos e também ambientais, fazendo uma comparação entre o valor obtido da
análise de riscos e um referencial de risco tolerável. Através desta comparação,
equaciona-se e prioriza-se as necessidades de intervenção, podendo esta intervenção
traduzir-se na interrupção da actividade em causa e sua correção, ou apenas uma acção
de acompanhamento consoante a magnitude dos riscos e a priorização definida pela
análise dos riscos.
Costa (2016) explica que a Teoria do Dominó proposta por Heirich em 1941, é
provavelmente a teoria mais considerada na utilização de modelos sequenciais. O seu
princípio baseia-se no fato de que os acidentes ocorrem devido às relações de causa-efeito
entre cinco elementos ordenados nesta ordem padrão:
a) Personalidade;
b) Falha Humana;
c) Actos e condições inseguras;
d) Acidente;
e) Lesão.
Deste modo, o acidente de trabalho nunca acontece sozinho, ele é causado quando
o homem não está devidamente preparado para o trabalho e comete actos inseguros, ou
então acontece porque ocorrem condições inseguras que comprometem a segurança do
trabalhador.
Esta fase consiste em apoiar a tomada de decisão com base nos resultados da
análise dos riscos, sobre os quais os riscos que precisam de tratamento e a prioridade da
implementação do tratamento. Esta fase envolve a comparação do nível de risco
identificado no decorrer da etapa de análise com os critérios de riscos, considerados de
acordo o contexto do risco. Com base nesta comparação a necessidade de tratamento pode
ser considerada.
31010, 2016). A forma da apreciação e os seus resultados deverão ser coerentes com os
critérios do risco desenvolvidos como parte do estabelecimento do contexto.
Quadro 3- Atributos para a selecção das ferramentas e técnicas para apreciação do risco
Quadro 6-Atributos para a selecção das ferramentas e técnicas para apreciação do risco
Para o estudo de caso desta pesquisa, a metodologia para avaliação dos riscos será
qualitativa, utilizando a técnica de análise preliminar de riscos.
Umas das principais vantagens referenciadas pela norma 31010 (2016) é de que
pode ser utilizada quando existe informação limitada;
Permitir que os riscos sejam considerados muito cedo no ciclo de vida;
Cardela 1999, por sua vez que a APR é uma técnica mais abrangente, informando
as causas que ocasionaram a ocorrência de cada um dos eventos e as suas
respectivas consequências, bem como obtenção de uma avaliação qualitativa da
severidade das consequências e frequência de ocorrência do cenário de acidente e
do risco associado na matriz de riscos.
2- Aplicação
O uso da APR ajuda a selecionar as áreas da instalação nas quais outras técnicas
mais detalhadas de análise de riscos ou de contabilidade devam ser usadas
posteriormente. Para efectuar esta análise, é necessário que se tenha a informação do
processo a ser avaliado, bem como detalhes da sua concepção que se considerem
relevantes. Posteriormente deve ser elaborada uma lista de perigos ou situações
perigosas, considerando determinadas características.
Faixa de
Categoria Denominação Frequência Descrição
Anual
Possível mas improvável de
Extremamente
A f<10-4 ocorrer durante a vida útil do
Remota
processo e instalação
Não se espera que ocorra
B Remota 10-4<f<10-3 durante a vida útil do
processo/instalação
Pouco provável que ocorra
C Improvável 10-3<f<10-2 durante a vida útil do
processo/instalação
Espera-se que ocorra até uma
D Provável 10-2<f<10-1 vez durante a vida útil do
processo/ instalação
Espera-se que ocorra várias
E Frequente f>10-1 vezes durante a vida útil do
processo/instalação
Fonte: Adaptado Cardella (1999)
35
Costa (2016), ressalta que é importante observar que para cada classe de
severidade e frequência deve ser adequada ao tipo do sistema e empreendimento
analisado, para tomar a análise do risco mais preciso e menos subjetivo. Dessa forma, a
combinação da frequência de ocorrência dos cenários e as categorias de severidade dos
riscos identificados, dá origem a matriz de riscos como mostra a tabela 10.
Severidade/Categoria A B C D E
IV 2 3 4 5 5
III 1 2 3 4 5
II 1 1 2 3 4
I 1 1 1 2 3
3. METODOLOGIA DE PESQUISA
Os dados deste estudo dizem respeito ao período de abril a junho de 2021. No
tocante a metodologia aplicada, conforme Gil (2002), a classificação de uma pesquisa,
não excetuando esta, deve considerar quatro critérios, nomeadamente: natureza, forma de
abordagem do problema, objectivos e procedimentos técnicos.
3.1.Quanto a Natureza
Quanto a natureza a pesquisa foi aplicada, uma vez que propôs soluções práticas
para resolução de problemas associados à redução do impacto dos riscos que os
colaboradores estão submetidos durante a execução das suas actividades diárias na área
de formulação, isto, por intermédio da avaliação de riscos.
3.2.Quanto a Abordagem
Relativamente a abordagem a pesquisa foi mista, dado que procurou identificar as
causas ligadas aos acidentes de trabalho decorrentes dos riscos existentes na área de
formulação. Obteve-se também, para o mesmo efeito, alguns dados relativos ao número
de acidentes registados no período em análise.
Entrevistas não-
Descrever o estruturadas.
processo de Observação (não- Operadores
-
formulação. participativa e Pesquisador
participativa)
Análise documental.
Entrevistas não-
estruturadas.
Aplicar a APR na Observação (não-
Análise de conteúdo Operadores
área de formulação participativa e
Pesquisador
participativa)
Análise documental.
Inquéritos
Observação (não-
Apresentar medidas participativa e
de mitigação dos Análise de conteúdo
participativa) Pesquisador
riscos da área de Análise estatística
Análise documental.
formulação.
NP ISO 45001
ISO 9001
4. ESTUDO DE CASO
4.1.Apresentação da Empresa
Esta pesquisa teve seu estudo de caso realizado na fábrica REVIVA, cujo objecto
social da empresa é a fabricação de produtos de higiene e limpeza. Situada em Luanda, é
parte do grupo Nuvibrands, com estrutura alicerçada e implementada com valores
fortemente enraizados no país e suas tradições, combinada com uma presença e apoio
permanente ao mercado Nacional, nomeadamente: clientes, distribuidores e parceiros,
surgindo assim com intuito de suprir as necessidades do mercado angolano, fornecendo
produtos de higiene.
Figura 5- Logotipo da fábrica Reviva
Higiene do Lar: Lava loiça, limpa vidros, Desinfetante das mãos e lixívia.
4.3.4. Mistura
4.3.5. Reservatórios
Responsável da área 1 20
Técnico 1 20
Operador 3 60
Total 5 100
vibrações do meio são excessivas , 20% afirmam ser moderadas e outro 20% não
apresenta opinião relativamente ao risco, risco este que acaba causando efeitos diretos ao
nervoso, danos a região espinal e danos na região espinal , 80% dos colaboradores
declaram que ruídos no ambiente são excessivos o que não é um resultado satisfatório
nervoso podendo levar mesmo a perda auditiva e o ambiente térmico tem uma
reduzida o que apesar de ser a minoria é preocupante pelo facto das doenças respiratórias
a qual os trabalhadores estão submetidos.
100%
80%
60%
40%
20%
0%
Excessiva Moderada Baixa Inexistent Sem
e opinião
Produtos químicos 100% 0% 0% 0% 0%
Poeiras 40% 20% 20% 20% 0%
Neblinas 0% 0% 50% 50% 0%
100%
80%
60%
40%
20%
0%
Excessiva Moderad Baixa Inexisten Sem
a te opinião
Esforço fisíco intenso 100% 0% 0% 0% 0%
Levantamento e transporte
100% 0% 0% 0% 0%
manual de peso
Postura inadequada 100% 0% 0% 0% 0%
ser moderada e 20%, não se pronunciou. Relativamente a este risco, é um dos mais
40% moderada e 20% afirmaram ser baixa, devendo ter muita atenção para evitar cortes
ou esforços desnecessários.
100%
80%
60%
40%
20%
0%
Excessiva Moderad Baixa Inexisten Sem
a te opinião
Iluminação inadequada 40% 40% 0% 0% 20%
Ferramentas inadequadas 40% 40% 20% 0% 0%
essenciais para a realização desta actividade são fornecidos com uma correspondência de
100
50
0
Contacto com químicos Postura inadequada
Inalação de poeira e gases Ferramentas inadequadas
Levantamento manual de cargas Ruído
Salpico de produtos químicos Vibrações
Queda de matéria-prima Queda do operador
Vibrações
Autora (2021)
4.4.1. Avaliação dos riscos durante a abertura dos sacos recipientes de matérias-
primas
Pelo quadro acima, nota-se que o risco de contato com químicos tem a sua
probabilidade de ocorrência consideravelmente alta, podendo gerar queimaduras e
irritabilidade, pelo que o uso de luvas de segurança, óculos de proteção, máscara de filtro
e informação administrativa, Macacão de proteção contra produtos químicos, supervisão,
e diálogo diário de segurança deverá ser tida em conta, no que ao controlo deste risco diz
respeito. Sobre os riscos químicos, foi ainda identificada a possibilidade de inalação de
poeiras e gases, sendo necessário, para este caso, a limitação do tempo de exposição, a
educação e o treinamento e o sistema de ventilação como mecanismos de mitigação.
Sobre os riscos ergonômicos, a postura inadequada apresenta um nível moderado, não
sendo necessário qualquer medida de controlo. Ao passo que as medidas mitigadoras
desta etapa coincidem com os aplicados na etapa anterior. Por outro lado, o levantamento
manual de carga representa um riso sério, podendo resultar principalmente em lesões a
nível da coluna.
O risco mecânico associado ao manuseio de ferramentas inadequadas apresenta
uma incidência moderada, sendo por isso recomendado a melhorias dos equipamentos de
trabalho e o treinamento.
CONCLUSÕES E SUGESTÕES
A etapa que apresenta maior nível de risco é a pesagem das matérias-primas, pois é a
única etapa que tem risco crítico e os demais riscos carecem de muito acompanhamento.
Segundo os dados obtidos vindo dos colaboradores, verificou-se que os mesmos
apresentaram preocupação relativamente aos riscos que estão expostos no local de
trabalho, 100% declaram estar expostos de modo excessivo a produtos químicos durante
a sua actividade diária, 80% afirmam trabalhar a riscos de ruido e ambiente térmico
desconfortável de modo excessivo o que acaba complicando muito a execução da sua
actividade. 100% dos colaboradores afirmam estar expostos de modo excessivo a esforços
físicos intensos, levantamento manual de carga e postura inadequada. Os mesmos
colaboradores, 40% afirmam trabalhar sob iluminação inadequada e com ferramentas
inadequadas para manuseio de modo excessivo e moderado. Estas preocupações fazem-
se sentir ao verificar-se que 80 % dos colaboradores da área já sofreram acidentes por
conta dos riscos acima referenciados.
Constatou-se ainda que:
Os trabalhadores estão sujeitos diariamente no seu local de trabalho a certos tipos
de riscos nomeadamente: ao calor, produtos químicos, vibrações, poeira,
levantamento manual de cargas, posturas inadequadas, devidas as actividades que
realizam;
Não existe uma comissão interna para prevenção de acidentes de trabalho desta
forma não existe supervisão dos trabalhos;
Após a realização do inquérito (Apêndice), constatou-se que mais da metade dos
trabalhadores já sofreram acidentes de trabalho, alegando que há falta de
67
Limitações de estudo
As principais limitações encontradas para essa pesquisa foram:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O presente inquérito tem como objetivo registar as opiniões dos trabalhadores que
trabalham no processo de formulação dos produtos da fábrica Reviva, com vista a
recolher informações relativamente às condições ambientais de trabalho existentes, ao
cumprimento das normas de Higiene e Segurança no Trabalho, as principais causas de
acidente de trabalho, e saber quais as implicações que estes fatores poderão ter a saúde
dos trabalhadores.
1. Feminino Masculino
1. Idade__________
2. Função que exerce actualmente ______________
3. Horário de trabalho praticado:
Manhã Noite
4. Quantas horas trabalhas por dia?
8 horas diárias 12 horas diárias
5. A quanto tempo trabalha na empresa?
6. Qual a sua opinião sobre a Segurança de modo geral na empresa?
Tipo de acidente:
Atingido por objecto Libertação de gases
Corte/feri da Choque com objecto
Queimadura Entalamento
73
Exposição Hiper-reforço
Penetração por objecto Queda em altura
Queda ao mesmo nível Lesão provocada pelo não uso de um EPI
Outro
Qual? __________________________
Empresa Trabalhador
11. O que acha que poderia ser feito para melhorar a Higiene e a Segurança na
Empresa?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________