Guia de Ferramentas Práticas de Avaliação Do Prematuro 0
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FERRAMENTAS PRÁTICAS:
AVALIAÇÃO DO PREMATURO
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO
Diariamente, até a recuperação do peso do
nascimento.
Peso
2x por semana, após recuperação do peso,
até a alta hospitalar.
NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO
PREMATURO HOSPITALIZADO
NUTRIÇÃO PARENTERAL
NUTRIÇÃO ENTERAL
A alimentação enteral estimula o desenvolvimento do intestino,
reduz a perda de proteína endógena e diminui o risco de
infecções e sepse.28,29,30 Sua introdução deve ser precoce, já que
os estudos sistemáticos demonstram que atinge-se mais rapidamente
a alimentação enteral plena e promove menor incidência de osteopenia
da prematuridade e menor duração da nutrição parenteral e internação
hospitalar, sem qualquer aumento na taxa de complicações.31,32
Caso a condição clínica não permita o início da alimentação enteral,
a colostroterapia deve ser sempre iniciada, conforme tabela abaixo:33,34
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO
As curvas de crescimento específicas para
prematuros devem ser utilizadas até 50 a 64
semanas de idade gestacional corrigida, de acordo
com a curva selecionada. Em seguida, as curvas de referência
da OMS 2006 devem ser utilizadas, apresentadas na forma de
escore Z ou percentil e diferenciadas pelo gênero (meninas/meninos).
Ao plotar os valores nas curvas de crescimento da OMS, a
idade corrigida deve ser utilizada até os 3 anos de idade e,
posteriormente, a idade cronológica.40
Fósforob 25 a 50 mg/kg/dia
a
O sulfato de zinco pode ser formulado (10 mg/ mL) e adicionado à oferta alimentar.
b
Sem DMO: até completar 40 semanas; Com DMO: por 3 a 6 meses após alta. Opção de uso:
fosfato tricálcico 12,9% (1 mL, contém 50 mg Ca e 25 mg de P).
c
Principalmente vitaminas A e C.
DMO: Doença metabólica óssea.
É importante considerar a possibilidade do fornecimento de uma maior quantidade
de vitamina D, dependendo do estado mineral do paciente, entre 600 e 800 UI/dia.
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
O início da alimentação complementar depende da maturidade
neurológica do prematuro, razão pela qual normalmente
emprega-se a idade corrigida como parâmetro de decisão.40
VACINAÇÃO DE PREMATUROS
O prematuro deve ser vacinado de acordo com sua idade
cronológica, seguindo o calendário oficial nas mesmas
doses e intervalos, devendo-se evitar atraso vacinal durante
a longa permanência na UTI.40
BCG ID
Pneumocócica
conjugada
Meningocócica
conjuda C e ACWY
Influenza: lembra que não somente a criança deve ser vacinada, mas também
seus familiares e comunicantes domiciliares.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O número de crianças nascidas prematuras que sobrevivem
aumentou expressivamente nas últimas décadas,
principalmente por conta dos avanços no cuidado dessa
população, tanto no ambiente hospitalar quanto após a alta.
Portanto, é essencial a busca pelo melhor cuidado possível aos
prematuros, para que eles apresentem crescimento e desenvolvimento
satisfatórios, de forma a atingir o seu pleno potencial.
APOIO
VERDADEIRO **IMS/IQVIA
e NIELSEN 2020
DESDE O COMEÇO. *1-7
Linha Especial
Prematuros
USO USO
HOSPITALAR PÓS-ALTA
A nutrição adequada dos
prematuros é um grande
desafio. Por isso, a Nestlé
desenvolveu uma linha
para a nutrição apropriada
e cuidado especial neste
período.*1-7
*Na impossibilidade do
aleitamento materno.
NOTA IMPORTANTE: Acreditamos que a amamentação é a melhor opção para a nutrição de lactentes, pois o leite materno fornece uma dieta
balanceada e proteção contra doenças para o bebê, sendo superior quando comparado aos seus substitutos. Apoiamos totalmente a recomendação
da Organização Mundial da Saúde de amamentação exclusiva até o 6º mês de vida, seguida pela introdução de alimentos complementares
nutricionalmente adequados juntamente com a continuidade da amamentação até os 2 anos de idade ou mais. A gestante e a nutriz devem ter
uma alimentação adequada durante a gestação e a amamentação, para apoiar uma gravidez saudável e preparar e manter a lactação. Nós também
reconhecemos que o aleitamento materno nem sempre é uma opção viável, em especial devido a certas condições médicas. Recomendamos
que profissionais de saúde informem os pais sobre as vantagens da amamentação. Caso os pais optem por não amamentar, eles devem receber
orientações sobre as instruções de preparo de substitutos do leite materno, bem como dos prejuízos causados à saúde do lactente pelo uso
desnecessário ou inadequado de alimentos artificiais. Profissionais de saúde devem informar que esta decisão pode ser difícil de ser revertida,
e que a introdução da alimentação parcial com mamadeira, o uso de bicos e de chupetas reduzirá o fornecimento de leite materno. Os pais devem
considerar as implicações sociais e econômicas do uso de fórmulas infantis. Fórmulas infantis e alimentos complementares devem ser sempre
preparados, usados e armazenados de acordo com as instruções do rótulo, a fim de evitar riscos à saúde do bebê. Fórmulas infantis para necessidades
dietoterápicas específicas devem ser utilizadas sob supervisão médica, após a consideração de todas as opções de alimentação, incluindo a
amamentação. Seu uso continuado deve ser avaliado pelo profissional de saúde considerando o progresso do bebê. É importante que a família tenha
uma alimentação equilibrada e que se respeitem os hábitos educativos e culturais para a realização de escolhas alimentares saudáveis. Como bebês
crescem em ritmos diferentes, profissionais de saúde devem orientar sobre o momento apropriado para iniciar a alimentação complementar.
Em conformidade com a Lei 11.265/06 e regulamentações subsequentes; e com o Código Internacional de Comercialização dos Substitutos
do Leite Materno da OMS (Resolução WHA 34:22, maio de 1981).”