E-Book K Físico - Pedagogia Humanizada
E-Book K Físico - Pedagogia Humanizada
E-Book K Físico - Pedagogia Humanizada
PEDAGOGIA HUMANIZADA:
ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO
ESCOLARES
2
Editora Performance
www.editoraperformance.com
Editor: Edson Cavalcante
Diagramação: w3f
FICHA CATALOGRÁFICA
p.195
ISBN: 978-65-87637-33-4
CDD 370
Índices para catálogo sistemático:
1. Educação 370
3
Susanne Messias de Farias
(Organizadora)
PEDAGOGIA HUMANIZADA:
ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO
ESCOLARES
4
Conselho Científico Editorial
5
SUMÁRIO
PREFÁCIO I.....................................................................9
PREFÁCIO II.................................................................13
DEDICATÓRIA............................................................17
DEDICATÓRIA............................................................18
CAPÍTULO 1
HISTÓRIA DO GRUPO DE PEDAGOGIA
HOSPITALAR................................................................24
CAPÍTULO 2
ITA: UM RELATO DE INTERVENÇÃO SOBRE
MUSICOTERAPIA, GESTOS, PINTURAS E
MOVIMENTOS..............................................................36
CAPÍTULO 3
A MUSICA COMO MEIO DE DESENVOLVER A
INTELIGÊNCIA E A INTEGRAÇÃO DO
SER...................................................................................51
CAPÍTULO 4
INTERVENÇÃO MUSICOTERÁPICA COM
GESTANTES: CONTRIBUIÇÕES DA MÚSICA,
USADA COMO FERRAMENTA DURANTE A
GESTAÇÃO....................................................................62
CAPÍTULO 5
FLIARA- FEIRA LITERÁRIA DE ARAPIRACA: A
INFLUÊNCIA DA MUSICA NO
COMPORTAMENTO HUMANO ATRAVÉS DA
MÚSICA E
POESIA...........................................................................78
6
CAPÍTULO 6
A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA
EDUCAÇÃOINFANTIL...............................................89
CAPÍTULO 7
MÚSICA E POESIA NAS RODAS DA
PARTICIPAÇÃO POPULAR, DA EDUCAÇÃO EM
SAÚDE E NO MOMENTO
AGROECOLÓGICO......................................................97
CAPÍTULO 8
A MUSICOTERAPIA COMO INSTRUMENTO
DIDÁTICO....................................................................109
CAPÍTULO 9
SETEMBRO AMARELO: UMA PRÁTICA
REFLEXIVA PARA A VOLORIZAÇÃO DA VIDA
NA COMUNIDADE ACADÊMICA!.......................119
CAPÍTULO 10
PRÁTICAS AGROECOLÓGICAS COMO
FERRAMENTA EDUCATIVA LIBERTADORA NO
ABRIGO MARIA DAS NEVES NO MUNICÍPIO DE
ARAPIRACA-AL.........................................................130
CAPÍTULO 11
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
INTERCALADOS PARA CRIANÇAS
INSTITUCIONALIZADAS NO ABRIGO MARIA
DAS NEVES EM ARAPIRACA-
ALAGOAS....................................................................147
7
CAPÍTULO 12
DEZEMBRO VERMELHO: UMA PRÁTICA
REFLEXIVA NA PROMOÇÃO DE SAÚDE E
ESCOLA........................................................................159
CAPÍTULO 13
A IMPORTÂNCIA DA MUSICALIZAÇÃO E
CONTAÇÃO DE HISTÓRIA PARA
CRIANÇAS...................................................................174
AUTORES....................................................................186
8
PREFÁCIO I
9
escritas acerca da temática estudada, o desejo de
expandir o conhecimento adquirido só aumentava,
culminando assim, na realização de práticas efetivas
em diferentes espaços, como escolas, hospitais,
abrigos, dentre outros. Intervenções estas que
poderão ser vistas nos artigos aqui contidos, tendo em
vista que estes apresentam diferentes relatos das
inúmeras práticas interventivas realizadas pelo
grupo.
Dentre os relatos é possível debruçar-se sobre
as experiências vivenciadas com a música como meio
de desenvolver a inteligência e a integração do ser,
demostrando a eficácia da musicoterapia como
instrumento didático a serviço do processo de ensino
aprendizagem, ou encantar-se com relatos acerca da
agroecologia como ferramenta de aprendizagem para
crianças residentes em um abrigo na cidade de
Arapiraca, dentre tantos outros relatos capazes de nos
encher de motivação e crença no poder transformador
de práticas comprometidas com o melhoramento e a
mudança social.
Evidentemente os escritos aqui contidos não
contemplam a grandeza das experiências vivenciadas
por seus autores, mas sem dúvida alguma são
fragmentos repletos de significados, que trarão
10
grande contribuição ao campo teórico e prático da
pedagogia hospitalar, tendo em vista que este livro se
inscreve ao lado de tantos outros escritos acerca das
temáticas abordadas, como uma rica e vasta fonte de
aprendizado e crescimento intelectual e pessoal
também.
Dessa forma, parabenizo a todos os integrantes
do grupo de estudo em Pedagogia Hospitalar, na
certeza de que este será a primeira de muitas
produções, pois estes escritos são sem dúvida parte
relevante da história que está escrita dentro de vocês
pela experiência existencial individual de cada um, e
sobretudo pelas vivências compartilhadas enquanto
grupo.
Posto isto, não poderia deixar de registrar aqui
minha alegria em também ter feito parte desse grupo,
foi uma experiência incrível, sobretudo pela
possibilidade de reencontrar novamente em uma sala
de aula alunos e alunas tão especiais na minha
trajetória enquanto docente da faculdade Fera.
Embora o tempo que permaneci com vocês tenha sido
demasiado curto, tenham certeza de que foi de valor
inestimável.
Profissionais da educação como vocês, e
trabalhos como os que vocês realizam e que aqui estão
11
descritos, serão sempre uma fonte de inspiração para
aqueles que apesar das dificuldades continuam a
acreditar na educação como real possibilidade de
mudança pessoal e social.
Iniciativas e práticas como as da professora Suzane, e
de seus alunos, nos fazem crer que apesar dos
percalços que enfrentamos no prazeroso, mas também
árduo caminho da docência, nos possibilita acreditar
que sempre podemos ir mais além do que
imaginávamos sermos capazes.
Avante, meus eternos alunos!!! Que nada os limites!
Que nada os paralise!!!
Posto isto, gratidão e carinho me definem!!! Muito
obrigada!!!
Joelma Agripino
Arapiraca, 04 de maio de 2020.
12
PREFÁCIO II
14
implantada no abrigo foi bastante transformador e
motivador melhorando assim, os aspectos sociais e
culturais.
Vale destacar sobre esta horta pedagógica
mencionada acima resultou em um excelente trabalho
acadêmico no ano de 2019, no qual, foi submetido ao
62º Congresso Nacional de Estudantes de Agronomia
(CONEA), na Universidade Federal de Alagoas (
UFAL) no Departamento de Ciências Agrárias no
âmbito da Agroecologia, demonstrando assim, que o
grupo de estudo terá excelente trajetória.
Assim, fica evidente que os artigos aqui
expostos na presente obra são excelentes relatos de
experiências de todas as atividades realizadas pelo
grupo de estudo decorrentes de todos esses anos, com
isso, terá uma grande contribuição no campo teórico e
prático dentro da Pedagogia Hospitalar além de
apresentar uma vasta ferramenta de aprendizado e
crescimento intelectual.
Desta forma, agradeço e parabenizo a todos os
integrantes do grupo de estudo em Pedagogia
Hospitalar, e imagino que esta obra será a primeira de
muitas produções científicas, pois os artigos são
relevantes de acordo com a história e a experiência de
15
cada um integrante e sem dúvidas é um marco
importante para todos.
Devo ressaltar, que foi um prazer de ter
participado de um grupo tão seleto, no qual, tivemos
permutas de experiências e de conhecimentos
científicos baseados em evidências atuais referentes a
educação e, dessa forma, auxiliando no processo de
ensino-aprendizagem.
Com isso, vocês, acadêmicos comprometidos
com a educação, foram extremamente importantes no
processo de formação e conscientização para outros
profissionais de áreas correlatas, despertando assim,
a mudança de comportamento referente a
metodologia no âmbito da educação, na qual, pode ser
realizada em qualquer ambiente e o que importa é
força de vontade de cada um. Portanto, concluo com
letra maiúscula: PARABÉNS GUERREIROS!!!
Sendo assim, a professora Susanne expressa:
honestidade e comprometimento com a ciência que
contribuem com o bem-estar da sociedade. Muito
obrigado!
16
DEDICATÓRIA
17
AGRADECIMENTO
19
ACALA, EDITORA PERFORMACE e o ALBERGUE
NOTURNO MONSENHOR JOSÉ NETO.
20
Moreira dos Santos Lima e Paula Valentino Moura.
Vocês foram sem dúvida a mão de Deus em forma
humana abrindo as principais portas para que tal ação
tivesse o brilho que teve, muito obrigado por
colaborarem com a realização desse nosso grande
sonho.
21
Pedagogia Hospitalar A pedagogia intercalada
no ramo da
Pedagogia é amor,
hospitalização
Onde Há Ramificação
Música é sentir, amar,
Tudo começou com uma pular, sorrir...
conversa informal
Terapia é relaxar,
E logo se tomou uma
Musicoterapia é o ar
direção
Que todo pedagogo deve
Salve, salve Paulo
exalar
freire!
Não há limite no que
Estudo e pesquisa,
se faz
Noites mal dormidas,
Quando se trata de
O que de fato importa fazer o bem,
nessa jornada
Crianças em
É a criança, a acolhida vulnerabilidade,
22
Um choque de Mais amor, mais
realidade, atenção
Ajudar sem olhar a Resiliência e plenitude
quem
Essa é a nossa virtude,
Não há limite para a
A pedagogia da
ação
humanização.
Pedagogia Hospitalar
atende da criança ao
peão Leandro Oliveira ,2020
RESUMO
24
realidade no vasto leque de atuação do pedagogo na
sociedade contemporânea. O presente trabalho tem
como objetivo geral debater assuntos pertinentes ao
tema abordado, relatar situações vivenciadas com o
grupo de forma a somar academicamente para o
conhecimento dos envolvidos. Os objetivos
específicos são auxiliar os estudantes sobre o tema
abordado, atribuir um novo olhar sobre a Pedagogia
Hospitalar e a forma de como utilizar a mesma como
instrumento didático. Esse trabalho justificasse pelas
necessidades de os discentes aplicarem seus
conhecimentos científicos e expandir suas práticas.
Juntos construiremos um mundo no qual todas as
crianças possam aproveitar sua infância. O foco do
grupo de pedagogia hospitalar inicialmente era se
aprofundar no conhecimento científico no que tange o
assunto especificamente falando, por essa razão foi
imprescindível a busca por atores que defendiam esse
ponto de vista. Pimenta, (2001), Rezende (2001),
Evangelista (2007), Matos (2013), Wolf (2001),
Mugiatti e Matos (2013). Portanto a Pedagogia
Hospitalar também busca oferecer assessoria e
atendimento emocional e humanístico tanto para o
paciente (criança/jovem) como para o familiar
(pai/mãe) que muitas vezes apresentam problemas de
25
ordem psico/ afetiva que podem prejudicar na
adaptação no espaço hospitalar, mas de forma bem
diferente do psicólogo.
INTRODUÇÃO
27
envolvidos. Os objetivos específicos são auxiliar os
estudantes sobre o tema abordado, atribuir um novo
olhar sobre a Pedagogia Hospitalar e a forma de como
utilizar a mesma como instrumento didático. Esse
trabalho justificasse pela necessidade de os discentes
aplicar seus conhecimentos científico e expandir suas
práticas.
Diante do exposto, é possível perceber que a
Pedagogia Social se faz presente em diferentes níveis
e contexto, escolares e não escolares, e as práticas
educativas poderão contribuir no desenvolvimento e
na ampliação de atitudes mais humanizadoras.
DESENVOLVIMENTO
28
melhor debater o conteúdo abordado no livro e assim
socializarmos com todos os integrantes.
29
A HISTÓRIA DO GRUPO DE PEDAGOGIA
HOSPITALAR
CONCLUSÃO
32
REFERÊNCIAS
33
ANEXO
Figura 02 – Minicurso –
Figura 01 – Visita ao ITA
Musicoterapia - FERA
34
Figura 05 – Formatura Pequeno Cidadão – Abrigo Maria das Neves
35
CAPÍTULO 2
36
se de músicas que o paciente goste, tomando o
cuidado para que não cause irritação ao mesmo, pode
prejudicar ao invés de ajudar. A musicoterapia é o uso
da música como instrumento de saúde, mostrando
que é possível desenvolver potenciais, reabilitar e
prevenir doenças através dos sons. O efeito desse tipo
de terapia vai além do uso da música como
tranquilizante ou como ferramenta para alegrar o
paciente. Estudos garantem que o tratamento
fortalece emocionalmente o paciente.
37
INTRODUÇÃO
39
serem realizadas durante o dia, além dos momentos
de socialização e acompanhamento psiquiátrico, com
auxílio de outros profissionais que compõem o
quadro de funcionários para o funcionamento e
utilização dos recursos destinados para os pacientes.
DESENVOLVIMENTO
41
aquela tarde, foi surpreendente ouvi-los dizer o quão
satisfeito estavam e o quanto queria mais momentos
como aqueles, onde eles podiam brincar, cantar,
interagir e conversar, algo não muito frequente para
eles, pois muitos não costumam receber visitas de
seus familiares deixando um vazio dentro deles.
Na reunião de volta a sede do grupo, já
conhecendo o ambiente e cheios de ideias para
implementar no instituto, a primeira situação
levantada foi a construção de uma horta pedagógica,
que iria contribuir de maneira satisfatória, pois a
maioria dos pacientes não havia concluído as series
inicias, era uma oportunidade de alfabetizar e ao
mesmo tempo tratariam o tedio e a ociosidade,
atribuindo tarefas diárias e ainda podendo ajudar na
alimentação de todo o instituto. Havia alguns
pacientes que estavam fazendo tratamento contra o
alcoolismo que já possuía domínio de horta, fazendo
com que despertasse ainda mais o interesse de
implementa-la.
No entanto, essa ideia foi descartada pelo
tempo que seria levado para concluir as inúmeras
visitas necessárias, sendo que a maioria dos
integrantes do grupo trabalhavam e por atribuições
42
acadêmicas que estava batendo a porta, com isso nos
foi impossibilitado tal intervenção.
Uma segunda sugestão foi a criação do
cantinho da leitura, percebemos um espaço com
bastante livros e revistas inutilizados e que os
pacientes não conheciam, com isso começamos a
planejar a segunda intervenção. A construção do
cantinho da leitura, foi um dia de muito trabalho e
prazeroso, onde todos os integrantes do grupo
participaram, inclusive alguns pacientes medicados
que possuíam habilidades para nos ajudar a montar o
cantinho da leitura.
Um espaço já existente no auditório, demos
uma nova roupagem as estantes e prateleiras que já
faziam parte do ambiente, retiramos os livros que não
eram uteis para aquele público e deixamos somente os
de história, pintura e sensórias. Pintamos a parede
com a ajuda de um paciente pintor que estava
orientado no momento da intervenção. Fizemos uma
pausa para lanche, e retomamos as atividades.
Concluímos no final da tarde com o Cantinho
da Leitura que serviria para interação, socialização e
conhecimento dos pacientes, mudando um pouco a
realidade deles.
43
A HISTÓRIA DA MUSICOTERAPIA VOLTADA
PARA A MEDICINA
45
técnica ativa o tato e o ouvido, a circulação sanguínea,
a respiração e os reflexos.
Segundo especialistas, em mulheres gestantes,
por exemplo, os sons estimulam o bebê a ser mais
criativo e comunicativo após o nascimento. Nas
escolas, a musicoterapia ajuda no aprendizado da
criança e, em idosos, auxilia no desenvolvimento da
valorização individual. Mas há uma contraindicação
para indivíduos com epilepsia musicogênica, ou seja,
determinados ruídos ou músicas podem provocar
ataques epiléticos.
CONCLUSÃO
46
pois acabamos por inserir nosso paciente em um
mundo de sons e melodias, de vibrações e prazer.
Por fim, não olhamos mais o paciente como um
amontoado de carne, ossos, nervos, músculos.
Olhamos a partir de agora, como alguém feito de
emoções, sentimentos, vibrações. Nada mais
gratificante do que saber que podemos proporcionar
uma vida saudável e um bem-estar nele, dando-lhe a
sensação de que, em nós, ele encontra a harmonia
musical de seus anseios e desejos. E que cada nota na
escala musical é um remédio sendo ministrado em seu
corpo somático.
REFERÊNCIAS
48
ANEXO
Figura 4 – Intervenção –
Figura 2 – Verificação do solo para
implantação da horta no ITA. Realização de pintura e desenho.
49
Fonte: dados da pesquisa de 2018
Figura 05- Organização do Figura 06- Implantação do
50
CAPÍTULO 3
51
RESUMO
52
também contribuindo para uma efetiva consciência
corporal e de movimentação.
INTRODUÇÃO
54
DESENVOLVIMENTO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
59
CHIARELLI. L, K, M. BARRETO. S ,J.A música como
meio de desenvolver a inteligência e
a integração do ser. Disponível em -
:http://www.iacat.com/Revista/recrearte/recrearte07/
Seccion3/3.cm.%20%20m%C3%BAsica.
%20LIGIA.pdf Acesso 01/05/2020. GAINZA, Violeta
Hemsy de. Estudos de Psicopedagogia Musical. 3. ed.
São Paulo: Summus, 1988.
60
ANEXO
61
CAPÍTULO 4
RESUMO
62
primigestas e multe estas em acompanhamento pré-
natal. Desenvolvida de forma integrado com os
enfermeiros e demais profissionais da área que
realizam os encontros mensais com o grupo de
gestantes. A proposta se deu a partir da investigação
fundamentada na metodologia da prática da
musicoterapia em diferentes âmbitos em conjunto
com o grupo de estudo. A investigação fundamenta-
se diante do exposto, o trabalho, objetiva integrar os
conhecimentos aprendidos, na ministração da prática
da estratégia a qual se baseia o estudo, e das
pesquisas efetuadas, num trabalho cientificamente
válido; através das pesquisas, e das entrevistas,
desenvolver habilidades em investigação,
aprofundar conhecimentos na área que se pretende
estudar, desenvolver capacidades críticas, reflexivas,
criativas, tecnológicas, empreendedoras sobre o auto
cuidado e no cuidar do próximo e refletir no tema em
estudo, no sentido de uma melhoria significante do
bem-estar da sociedade. Os resultados da pesquisa
apontaram que a musicoterapia e a estimulação
musical se difundiram muito, uma vez que a audição
é uma das competências mais precoces
desenvolvendo-se no feto, desde os primeiros dias
devida do bebê, no dia a dia comunica-se de uma
63
forma musical, por meio de um diálogo que envolve
uma recíproca coordenação de elementos melódicos
e rítmicos, que foi denominado de musicalidade
comunicativa.
INTRODUÇÃO
65
aprofundar conhecimentos na área que se pretende
estudar, desenvolver capacidades críticas, reflexivas,
criativas, tecnológicas, empreendedoras sobre o auto
cuidado e o cuidar do próximo e refletir no tema em
estudo, no sentido de uma melhoria significante do
bem estar da sociedade.
66
A justificativa do estudo tem o objetivo de
apresentar perspectivas teóricas, no âmbito da
relação entre as várias utilidades da música, e os
efeito terapêutico, dentre os vários benefícios foram
registrados em diferentes culturas. Considerando
também sua
utilizaçãodesdeosprimórdiosedocumentadoemdifer
entesperíodos.SegundoLIMA, o interesse da música
sobre a saúde começou a surgir a partir do século
XXI, especialmente sobre o controle e redução da dor
e da necessidade de anestésicos. A redução das
frequências cardíaca e respiratória parece estar
associada à redução das catecolaminas, e também, a
redução da ansiedade, especialmente em gestantes E
consequentemente o enquadramento teórico e
metodológico. Num primeiro momento encontrar-
se- ao enquadramento teórico, onde está apresentado
o processo histórico da prática da musicoterapia
mundial e seu efeito durante a gestação.
68
abrangendo outros alvos terapêuticos relevantes, a
fim de atender as necessidades físicas, mentais,
emocionais, cognitivas e sociais de acordo com o
conhecimento de sua influência no homem e a
evolução das concepções de cada época sobre o que é
saúde. A utilização da música com finalidade
terapêutica se iniciou no campo da enfermagem, em
seguida anos mais tarde no cuidado aos feridos da I
e II Guerra Mundial. (PUCHIVAILO,2014),
69
reduzindo seu nível de ansiedade, dando-lhe maior
autocontrole sobre a dor e consciência sobre as
sensações físicas e diminuir o estresse na hora do
parto, também ajudará que o bebê nasça envolvido
de mais serenidade. (PUCHIVAILO,2014).
70
Baixão, sendo acompanhadas pela equipe de
enfermeiros e medico responsáveis pela unidade
básica de saúde.
MÉTODO
A MASSAGEM
REPERTÓRIO MUSICAL
74
CONCLUSÃO
75
REFERÊNCIAS
77
Leandro da Silva Oliveira12
Cícera Gonçalo de Morais13
Nadriele Maria dos santos14
Susanne Messias de Farias15
RESUMO
12
Graduando em pedagogia pela Faculdade de Ensino Regional
Alternativa- FERA. E-mail: [email protected]
13
Graduando em pedagogia pela Faculdade de Ensino Regional
Alternativa- FERA. E-mail: [email protected]
14
Graduando em pedagogia pela Faculdade de Ensino Regional
Alternativa- FERA. E-mail: Graduando em pedagogia pela Faculdade
de Ensino Regional Alternativa- FERA. E-mail: :
[email protected]
15
Mestranda em Dinâmica Território e Cultura- UNEAL. Rua
Governador Luiz Cavalcante,79, Alto do Cruzeiro, Arapiraca, AL,
Brasil. E- mail: [email protected]
78
Hospitalar teve a extraordinária oportunidade de
contribuir para esse evento literário de Arapiraca.
Levando a proposta da influência da música no
comportamento humano, como uma proposta voltada
também para poesia, valorizando um dos
componentes do grupo, nosso jovem poeta, Leandro
da Silva Oliveira, expondo seus poemas em um varal
de poesias. Deve-se compreender sempre a
importância da música e poesia no processo de
humanização, alfabetização, letramento e sociedade.
Obtendo que a música e poesia transforma o ser
humano a partir de seus sentimentos e vivências.
INTRODUÇÃO
79
Este presente artigo tem com o objetivo geral
contribuir com o público rotativo, com práticas de
socialização, musicalização, diversidade poética,
alfabetização e letramento a partir da música. Os
objetivos específicos são obter a troca de
conhecimento, socializar com o público alvo presente
na feira literária, debater conhecimentos sobre música
e poesia.
DESENVOLVIMENTO
MUSICA E HUMANIZAÇÃO
MÚSICA E POESIA
CONCLUSÃO
84
de Secretária Rosângela Carvalho a intervenção de
música e poesia nas rodas de ciranda e poesia, obteve
sucesso, com o envolvimento de todo o público alvo
de feira literária de Arapiraca-Alagoas FLIARA.
REFERÊNCIA
85
Poesia de Leandro de Oliveira: membro do Grupo
de Estudos
Professor é acreditar,
86
Em pequeninas miniaturas,
Ensinando e Aprendendo
O problema de tudo
ANEXO
87
CAPÍTULO 6
INTRODUÇÃO
89
fundamental no ensino e aprendizagem de crianças
em sala de aula, sendo usada para realização de
diferentes atividades lúdicas promovendo o
desenvolvimento educacional das crianças.
A música já é usada na educação infantil, e
vem trazendo inúmeros benefícios na criação de
hábitos e de componentes importantes para o
fortalecimento cognitivo das crianças. Desde muito
cedo a criança começa a demonstrar interesse pelos
sons musicais e pelos ritmos, parecendo ser uma
característica base na identidade da criança.
Observamos por meio de estudos científicos a
importância da música na educação infantil, com o
uso de publicações científicas, livros e materiais
monográficos. Com base no RCNEI (BRASIL, 1998)
conseguimos perceber o quanto a música auxilia no
desenvolvimento da criança, servindo como um
suporte necessário para a promoção de inúmeras
oportunidades para que a criança demonstre as suas
habilidades motoras, por meio do seu contato com a
música.
DESENVOLVIMENTO
A CRIANÇA E A MÚSICA
A Música é um fenômeno universal. Ela se faz
presente na história de todos os povos e civilizações
desde a pré-história, faz parte do dia-a-dia das
91
comunidades, e se manifesta de diferentes maneiras,
ritmos e gêneros. Também está presente em festas e
celebrações das mais diversas. Acredita-se que ela
tenha surgido há cerca de 50.000 anos, desde as tribos
primitivas da África. Ela possui a capacidade estética
de traduzir os sentimentos, atitudes e valores
culturais de um povo ou nação. Enfim, a música é uma
linguagem local e global. A música pode ser usada
para diversos fins, alegrar, tirar o tédio, e até para
fazer chorar. E sua presença na vida dos seres
humanos é incontestável. (ARAUJO,2015)
O ambiente em que a música está presente, em
diferentes situações do dia a dia, faz com que a criança
inicie um processo de musicalização, este ambiente
torna-se algo essencial na vida e na formação da
criança. Os diferentes ritmos musicais, prende a
atenção da criança, produzir sons com o próprio
corpo, brinquedos com sons sonoros, sons no
ambiente doméstico é outro fator que ajuda no
desenvolvimento. Sendo assim, o meio que a criança
está inserida irá promover seu conhecimento musical,
a música tem um papel importante na vida de cada
indivíduo, auxiliando no processo de
desenvolvimento intelectual. (BRÉSCIA, 2003).
92
A MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO
AGENTE DE DESENVOLVIMENTO
93
proposta curricular da Educação Infantil devem ter
como eixos norteadores as interações e brincadeiras.
É viável ressaltar que a criação de projetos
musicais na prática educacional traz resultados
satisfatórios para o educador, a criança e toda a gestão
escolar, sendo assim é de fundamental importância
que no plano de aula do professor o mesmo utilize-se
de momentos lúdicos envolvendo a música, para
favorecer e ajudar a criança no desenvolvimento
cognitivo. O uso da música nas práticas curriculares
favorece o aprendizado da criança, e fortalece o seu
desenvolvimento. É muito importante que o aluno
quando inserido no espaço educacional tenha um
conhecimento de si e do mundo, mas para que esse
resultado seja alcançado faz-se necessário o uso de
atividades que utilizem-se de práticas pedagógicas
onde a criança possa desenvolver e ampliar as suas
experiências sensoriais, expressivas, corporais, e
cognitivas. Sendo obrigatório para o educador o
respeito aos ritmos dos estudantes. (BNCC, 2016).
Percebe-se então que a música é mais do que
importante no processo de ensino e aprendizagem, e
quanto mais cedo a educação musical for aplicada em
sala de aula, melhor. O ensino da música na Educação
Infantil, é como uma válvula no auxílio ao educador
94
no processo de alfabetizar e aprimorar os aspectos
motores e participativos da criança.
4. CONCLUSÃO
95
REFERÊNCIAS
96
CAPÍTULO 7
RESUMO
97
pessoas entre elas envolvendo: estudantes de
agronomia, estudantes de pedagogia, professores
especialistas e mestres. Este trabalho justifica-se a
partir do momento onde sente-se a necessidade de
uma metodologia para a conscientização das pessoas,
começando pelas crianças, ao realizarmos o minicurso
frisamos a importância do meio social para elaboração
de uma dinâmica Interacionista onde agrônomos
juntamente com professores possam incentivar a
importância da preservação ambiental. Com a ajuda
de todos os componentes do grupo de estudo de
pedagogia hospitalar, professora mestranda Susanne
messias de Farias, Eduardo Alves (Cantor), Faculdade
de Ensino Regional Alternativa-FERA, o minicurso no
Congresso Agroecológico Internacional obteve êxito,
proporcionando um pratica reflexiva aos
congressistas de maneira crítica e social.
INTRODUÇÃO
98
internacional acadêmica, promovendo um diálogo
entres os sujeitos, seus coletivos e suas realidades
concretas. Os objetivos específicos são, executar a
conscientização das pessoas através da música e
poesia, estimular a prática do cuidado ao meio
ambiente e desenvolver uma educação naquele
espaço onde a agroecologia e a pedagogia possam
caminhar juntas em uma busca do aprimoramento de
uma educação qualificada.
99
que propicie uma nova forma de compreender o
mundo e de vivê-lo, para que os indivíduos possam
lê-lo com os olhos de sua própria cultura e dialogar
uns com os outros como sujeitos conscientes. Para
tanto, faz-se imprescindível que os participantes
desse processo sejam ativos e responsáveis pela
construção e realização de sua própria história, assim
como pelas decisões que tem interface com seu
destino, estando esses comprometidos com o processo
histórico de construção de uma sociedade justa e
democrática, fundada em bases de equidade, de
respeito às diferenças e não excludente, empenhados
na superação das desigualdades existentes.
DESENVOLVIMENTO
100
A IMPORTÂNCIA DA MUSICOTERAPIA NA
AGROECOLOGIA.
101
que trará o parágrafo 2 deste
artigo".
103
bem desenvolvido, faz-se necessária a contratação de
professores qualificados para a área.
104
um estímulo adicional ao aprendizado e ao
desenvolvimento ético e intelectual do estudante.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
105
com música e poesia. Cadernos de Agroecologia,
[S.l.], v. 12, n. 1, july 2017. ISSN 2236-7934. Disponível
em: <http://revistas.aba-
agroecologia.org.br/index.php/cad/article/view/2229
5>. Acesso em: 24/05/2020.
106
ANEXO
107
Fonte: dados de pesquisa - 2019
108
CAPÍTULO 8
A MUSICOTERAPIA COMO
INSTRUMENTO DIDÁTICO.
RESUMO
¹
Graduando em Letras- Português/Francês. Rua Governador Luiz
Cavalcante,79, Alto do Cruzeiro, Arapiraca, AL. UNEAL. E-mail:
[email protected]
²
Graduada em Pedagogia pela Faculdade de Ensino Regional
Alternativa-FERA. E-mail: [email protected]\ Rua Floracy da
Silva Barros, 288, Alto do Cruzeiro.
³
Graduado em Música pela Faculdade Evangélica de Salvador,
FACESA. Graduando em Pedagogia pela Faculdade de Ensino
Regional Alternativa – FERA. E-mail:[email protected]
7
£Mestranda em Dinâmica Território e Cultura- UNEAL. Rua
Governador Luiz Cavalcante,79, Alto do Cruzeiro, Arapiraca, AL,
Brasil. E-mail: [email protected]
109
planejamento com respaldo nas ciências como
neurologia, psicologia, fisiologia e a própria música, a
musicoterapia é, como o próprio nome indica, a
aplicação da música com finalidades terapêuticas.
Sem fórmulas prontas sabe-se que é imprescindível
para levar pessoas a tirar algumas amarras, deixar cair
por terra problemas e eventualmente transformar
indivíduos. Conclui-se assim que o instrumento de
musicoterapia tão usada para adaptar e recuperar
pessoas, é uma ferramenta importantíssima para a
sala de aula, seja ela com crianças ou adultos,
objetivando a assimilação de conteúdos e o
desenvolvimento social numa perspectiva de
humanização.
INTRODUÇÃO
110
uma produção mental específica da nossa formação,
portanto ela não pode se ausentar da formação de
qualquer pessoa! (CORTELA, 2018).
111
ambiente educacional ou de recuperação para as mais
diversas áreas da motivação e interação social.
112
DESENVOLVIMENTO.
113
Faculdade De Ensino Regional Alternativa – Fera,
onde foi trabalhado com graduandos do curso de
pedagogia e a alegria, a auto estima, o relaxamento
foram claramente observados no contexto do
aprendizado.
Utilizando como base o conceito dado pelo
portal da educação, pode se assim conceituar música
como a arte de manifestar os diversos afetos da nossa
alma através do som e estes afetos podem se dividir
em melodia, harmonia e ritmo, combinação dos sons,
deixando os harmônicos e dando seus reais valores
para se atingir a velocidade da melodia.
(BRASIL,1998).
Nos EUA, estudo da Universidade da
Califórnia com vítimas crônicas de enxaqueca
demonstraram que pacientes reagiram melhor aos
medicamentos tradicionais quando submetidos à
musicoterapia. Melhor, inclusive, do que sessões de
relaxamento. Jorge Blat, Da Folha Online. Segundo
Bréscia (2003), o aprendizado de música, além de
favorecer o desenvolvimento afetivo da criança,
amplia a atividade cerebral, melhora o desempenho
escolar dos alunos e contribui para integrar
socialmente o indivíduo.
114
“Regiões responsáveis por atividade motora,
memória, linguagem e sentimentos são recrutadas
para interpretar os estímulos sonoros”, destrincha a
enfermeira Eliseth Leão, pesquisadora do Instituto
Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, na
capital paulista.
A escola como instituição responsável pelo
desenvolvimento do indivíduo, deve preocupar se
com todos os meios de reflexão que possam ser
utilizados em sala de aula, convém dizer que cabe ao
professor desenvolver no aluno a sensibilidade com
musicais ou sons que o leve a refletir, aprender e
desenvolver sua intelectualidade.
Os recursos musicais quando introduzidos no
contexto educacional é importantíssima para se
chegar a uma avaliação de conhecimentos e de
captação de objetivos, não só com crianças, mas com
jovens e adultos desde que sejam introduzidas no
contexto o qual se queira transmitir conhecimentos e
conteúdo.
A tarefa de ensinar é um desafio,
principalmente pelas opções e incentivos dos meios
de comunicação, necessita se então que o trabalho seja
feito com postura ética e bom senso, levando sempre
em consideração o contexto da situação abordada.
115
Segundo Biernath (2015), revista saúde, para a
ciência, publicado em 18 out. 2019, 10h32 não há
dúvidas de que a música tem um impacto nas
emoções, no comportamento e, em última análise, até
na saúde de cada um de nós. Quando tocamos um
instrumento ou ouvimos alguma gravação, diversas
áreas do cérebro são instigadas poucas atividades
intelectuais têm um efeito tão amplo.
CONCLUSÃO.
REFERÊNCIAS
117
Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.
pdf. Acesso 18/05/ 2020.
118
CAPÍTULO 9
SETEMBRO AMARELO: UMA PRÁTICA
REFLEXIVA PARA A VOLORIZAÇÃO DA VIDA
NA COMUNIDADE ACADÊMICA!
RESUMO
1
Graduando em pedagogia pela Faculdade de Ensino Regional
Alternativa- FERA. E-mail:[email protected]\
Bairro Eldorado n°98, Mal Floriano Peixoto, Arapiraca, AL, Brasil
2
Graduando em pedagogia pela Faculdade de Ensino Regional
Alternativa- FERA. E-mail: [email protected] Bairro
Eldorado n°98, Mal Floriano Peixoto, Arapiraca, AL, Brasil
3
Graduanda em pedagogia pela Faculdade de Ensino Regional
Alternativa-. E-mail [email protected] /Rua Floracy da
Silva Barros n\ 288, Alto do Cruzeiro.
4
Mestranda em Dinâmica Território e Cultura- UNEAL. Rua
Governador Luiz Cavalcante,79, Alto do Cruzeiro, Arapiraca, AL,
Brasil. E-mail:[email protected]
119
Os objetivos específicos são tornar a conscientização
do público acadêmico relacionando a importância da
vida e do bem-estar, prezar pela forma de dialogar
com as pessoas sobre suicídio, e orientar a público
acadêmico. O Grupo de Estudos de Pedagogia
Hospitalar vinculado com a Faculdade de Ensino
Regional Alternativa, buscou atender de maneira
ordenada a ação do setembro amarelo, que foi
realizada no mês de setembro de 2019. Esse trabalho
justificasse após a sobrecarga de estudantes e o clima
de tristeza que percorria na socialização entre as
pessoas, tornando-o perceptível. Onde a comunidade
acadêmica passou a ser inserida, lembrando que a
importância de ser trabalhada essa conscientização
não apenas no mês de setembro, mas também todos
os meses.
INTRODUÇÃO
120
Este presente artigo tem como objetivo geral
contribuir para valorização da vida na comunidade
acadêmica com a prática social, de conversa, troca de
experiências, palestra e música. Os objetivos
específicos são tornar a conscientização do público
acadêmico relacionando a importância da vida e do
bem-estar, prezar pela forma de dialogar com as
pessoas sobre suicídio, e orientar a público
acadêmico.
121
Realizamos um evento Setembro Amarelo:
Uma Prática Reflexiva para a Valorização da Vida na
Comunidade Acadêmica, assim os estagiários
realizaram rodas de conversas, debates, troca de
experiências em suas aulas na EJA-Educação de
Jovens e Adultos, atividades dentre as quais se
destacou a presença do grupo teatral cristão “Encena”
que abrilhantaram a noite com uma tocante encenação
musical motivando e valorizando a preservação da
vida. No evento também contamos com uma breve
palestra da professora Sandra Falcão, onde houve a
distribuição de laços amarelos em alusão ao mês,
abraços grátis, recadinhos de carinho em uma rádio,
panfletagem com mensagens motivacionais,
atendimento psicológicos com participações
professores regentes, podendo refletir sobre a sua
realidade, desenvolvendo mudanças, levando alegria
como fator principal por diante.
DESENVOLVIMENTO
122
Alagoas, em conjunto com estagiários da Faculdade
de Ensino Regional Alternativa - FERA e o Grupo de
Estudos de Pedagogia hospitalar.
123
quais vivem. Em termos históricos, sua relevância no
plano social pode ser identificada desde a Grécia
antiga. Em tempos modernos, ao menos desde o
século XVIII, tem sido tratado como fenômeno social
e segundo perspectivas históricas, sociológicas,
econômicas e filosóficas.
Os alunos perpassam por diversos
acontecimentos, até mesmo no âmbito educacional, é
importante notar todas as vivências trazidas por eles
de suas casas, ao mesmo tempo, em que o professor
deve fazer diversas orientações, para a turma. Em
diversas situações em que ocorrem a não a valorização
da vida, reflete ao meio escolar onde os alunos
comentem bullying, cyberbullying e pré-conceito,
lesionando a integridade do aluno, estimulando-o a
não ter importância social e a vida.
124
entre escola e sociedade, tornando impactos para a
vida.
Para entender sua radicalidade, seus
estudiosos, histórica e esquematicamente, alinharam-
se às posições que o consideram desde o ato mais
individual do ser humano até os que o compreendem
como uma decorrência da pressão social — o que
esvazia a individualidade como causa —, passando
por aqueles que, de diferentes e pouco articuladas
maneiras, pretendem articular em suas explicações as
dimensões individuais e sociais (RIBEIRO, MOREIRA
2018)
Os impactos sociais ocasionados por diferentes
mudanças na vida dos alunos fazem com que esse
aspecto se amplie em toda vida. Como exemplo:
gravidez inesperada na adolescência, religião, pré-
conceito, gênero, raça e cultura.
125
trazem consigo experiências de vida e conhecimentos
informais acumulados historicamente.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
127
Janeiro, Set. de 2018. V.23, n.9. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/csc/v23n9/1413-8123-csc-
23-09-2821.pdf. Acesso em: 01 de mai. de 2020.
128
ANEXO
Figura 1 – Mensagem de motivação – Figura 2– Abraço grátis –
Evento Setembro Amarelo - FERA Evento Setembro Amarelo
FERA
129
CAPÍTULO 10
1
Graduanda em pedagogia pela Faculdade de Ensino Regional
Alternativa-.E-mail: [email protected]
2
Mestranda em Dinâmica Território e Cultura- UNEAL. Rua
Governador Luiz Cavalcante,79, Alto do Cruzeiro, Arapiraca, AL,
Brasil. E-mail:[email protected]
130
também desenvolvendo um projeto denominado
“pequeno cidadão.” Para terna sociedade, e em sua
construção coletiva, a formação de sujeitos
politicamente críticos, é imprescindível aplicar
metodologias que consigam despertar para uma
tomada de consciência que, a partir de questões
geradoras, faça com que o sujeito reflita, através de
suas experiências e concepções da realidade. Nesse
sentido, as metodologias ou ferramentas
participativas atuam ampliando o campo de
percepção e noção do ser, tornando assim cada sujeito
um “ser mais” (FREIRE,1996). O método foi aplicado
com parceria do projeto pequeno cidadão, foi feito
também plantio e colheita caracterizados como o dia
“D”, houve uma participação maior das crianças
menores nas atividades com a horta. O método teve
eficácia, pois o espaço externo da instituição era
adequado onde já havia uma horta inativa. Conclui-se
que a falta de acompanhamento diário no processo de
efetivação das atividades coma horta contribuiu para
a sua não assimilação na totalidade da proposta
pedagógica, deixando a desejar neste aspecto.
131
INTRODUÇÃO
132
específicos são atribuir tarefas agroecológicas às
crianças utilizando as hortas, estabelecer uma relação
de interação educativa entre as crianças, utilizar as
hortas agroecológicas como ferramenta pedagógica
contra o tédio e a ociosidade.
Esse trabalho justifica-se após uma visita com o
grupo de pedagogia hospitalar da faculdade
FERA, foi observado que existia um espaço de horta
desativada, sendo assim, despertou o desejo de
reativar a mesma, porém com uma proposta de
práticas educativas atividades em conjunto com o
grupo de estudo da pedagogia hospitalar que na
oportunidade estava também desenvolvendo um
projeto denominado “pequeno cidadão.” Diante desta
realidade o presente estudo buscou investigar a
seguinte problemática: a utilização das práticas
agroecológicas educativas podem não apresentar um
resultado efetivo por falta de suporte diário, e
consequentemente esse método pode não ter a
assimilação do conteúdo proposto.
DESENVOLVIMENTO
134
CARACTERIZAÇÕES DA ÁREA DE ESTUDO
135
Durante os meses de julho e agosto de 2014, a
equipe de supervisão e apoio aos serviços de
acolhimento da Secretaria de Assistência Social,
construiu o diagnóstico das 3 instituições de
acolhimento para crianças e adolescentes de
Arapiraca (Casa de Passagem; Casa da Menina; Lar
São Domingos Sávio; e Abrigo Mãe Rainha), no qual
se identificou que, as principais causas do
abrigadouro são: violência, negligência, abandono,
abuso sexual e drogadição. Os acolhidos são oriundos
do próprio município e de regiões adjacentes.
Identificou-se também, que há um Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
— CMDCA, que junto aos Centros de Referência de
Assistência Social — CRAS, desenvolvem ações
específicas para a prevenção da ruptura de vínculos
familiares. A relação entre os serviços de acolhimento
coma rede sócio assistencial do município é
satisfatória, com destaque para a boa integração com
os CRAS e os Serviços de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos — SCFV.
A Casa de Passagem Maria das Neves Borges,
localizado à Rua Abraão de Oliveira, S/N, bairro
Cavaco, é uma instituição governamental, inscrita no
Conselho Municipal de Assistência Social, que atende
136
crianças e adolescentes com idades entre 7 e 18 anos
incompletos, do sexo masculino e feminino
(entretanto, diante da necessidade, há o acolhimento
de crianças com faixa etária inferior à 7 anos.) Na
constituição desse público, não constam acolhidos
com deficiência física e transtorno mental; todos
possuem referência familiar, porém, atualmente há 4
crianças que provém de destituição do poder familiar.
Com capacidade de acolhimento é de 20 usuários, no
momento, há 8 acolhidos e o tempo de permanência
na instituição é 3 meses.
O imóvel onde funciona o abrigo é próprio
(municipal) e apresenta condições favoráveis de
habitabilidade (ventilação, iluminação, estado de
conservação), os espaços para organização do serviço
e para a equipe técnica é satisfatório, contudo, não há
espaço suficiente para guarda de pertences, além
disso, o número de acolhidos por dormitório é maior
que 4, e não há condições favoráveis de acessibilidade,
pois os banheiros não são adaptados e não existem
rotas acessíveis.
A instituição está localizada em área
residencial com acesso ao transporte público e
fachada sem identificação externa. Os recursos
humanos são compostos por 01 coordenador
137
(pedagoga – 40h); 01assistente social (pós-graduada –
30h); 01psicóloga (pós-graduada – 30h); 6
educadores/cuidadores, que trabalham em regime de
plantão; 02 serviços gerais – 40h; 02cozinheira – 40h.
Com relação à metodologia de atendimento, a
instituição não tem o plano individual de
atendimento (PIA), pois é curto o tempo de
permanência no serviço; as crianças e adolescentes
não frequentam a escola; o serviço mantém
prontuários individualizados e atualizados de cada
criança e adolescente; e são elaborados e enviados ao
poder judiciário, relatórios de acompanhamento de
cada usuário.
138
Sócio assistenciais (2009) e nas Orientações Técnicas:
Serviços de acolhimento para Crianças e Adolescentes
(2009), que delimitam os tipos de serviços que podem
ser oferecidos e executados para este público.
O reordenamento institucional se constitui em
um novo paradigma na política social que deve ser
incorporado por toda a rede de atendimento do país.
Reordenar o atendimento significa reorientar as redes
pública e privada, que historicamente praticaram o
regime de abrigamento, para se alinharem à mudança
de paradigma proposto. Este novo paradigma elege a
família como a unidade básica da ação social e não
mais concebe a criança como o adolescente isolados
de seu contexto familiar e comunitário.
O reordenamento dos programas de
Acolhimento Institucional requer ações de:
1) mudança na sistemática de financiamento
das entidades de abrigo, eliminando-se formas que
incentivem a manutenção desnecessária das crianças
e adolescentes nas instituições como o financiamento
por criança e adolescente atendido e incluindo-se
recursos para o trabalho com a reintegração à família
de origem;
2) qualificação dos profissionais que trabalham
nos programas de Acolhimento Institucional;
139
3) estabelecimento de indicadores qualitativos
e quantitativos de avaliação dos programas;
4) desenvolvimento ou incorporação de
metodologias para o trabalho com famílias;
5) ênfase na prevenção do abandono e na
potencialização das competências da família,
baseados no reconhecimento da autonomia e dos
recursos da mesma para cuidar e educar seus filhos;
6) adequação do espaço físico e do número de
crianças e adolescentes atendidos em cada unidade,
de forma a garantir o atendimento individualizado e
em pequenos grupos;
7) adequação do espaço físico às normas de
acessibilidade;
8) articulação das entidades de programas de
abrigo com a rede de serviços, considerando todo o
Sistema de Garantia de Direitos– SGD
No processo de reordenamento dos serviços de
acolhimento, encontra-se, entre outras, a modalidade
de Abrigo Institucional: serviço que oferece
acolhimento provisório para crianças e adolescentes
afastados do convívio familiar por meio de medida
protetiva de abrigo (ECA, Art. 101), em função de
abandono ou cujas famílias ou responsáveis
encontrem-se temporariamente impossibilitados de
140
cumprir sua função de cuidado e proteção, até que
seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de
origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento
para família substituta.
O serviço deve ter aspecto semelhante ao de
uma residência e estar inserido na comunidade, em
áreas residenciais, oferecendo ambiente acolhedor e
condições institucionais para o atendimento com
padrões de dignidade. Deve ofertar atendimento
personalizado e em pequenos grupos (máximo de 20
crianças e adolescentes de 0 a 18 anos, de ambos os
sexos) e favorecer o convívio familiar e comunitário
dos mesmos, bem como a utilização dos
equipamentos e serviços disponíveis na comunidade
local.
Para o funcionamento adequado do serviço, a
equipe profissional é composta por1 coordenador,
1assistente social, 1psicólogo,
2educadores/cuidadores por turno e 2auxiliares de
educador/cuidador por turno. A quantidade de
educadores/cuidadores e auxiliares de
educador/cuidado deverá ser aumentada quando
houver usuários que de mandem atenção específica
(com deficiência, com necessidades específicas de
saúde ou idade inferior a um ano); para tanto, deverá
141
ser adotada a relação de 1 cuidador e auxiliar de
educador/cuidador para cada 8usuários, quando
houver 1 usuário com demandas específicas; e de 1
cuidador e auxiliar de educador/cuidador para cada 6
usuários, quando houver 2 ou mais usuários com
demandas específicas.
CONCLUSÃO
142
estrutura oferecida adequada para a aplicação da
pesquisa e desenvolvimento das atividades.
REFERÊNCIAS
143
SALLA, Lucas Xavier et al . Práticas agroecológicas
como ferramenta educativa libertadora:
experiências do coletivo MECA. Cadernos de
adroecologia – issn – 2236 - 7934. Anais do II SNEA.
Mossoró, RN, jul de 2017. V 12, n.1. Disponível em:
file:///C:/Users/INFO/Downloads/22361-1-85305-1-
10-20170731%20(2).pdf. Acesso em: 16 de mai de
2020.
144
ANEXO
Fonte: dados
145de pesquisa - 2019
Figura3–Termo de Consentimento Livre
e Esclarecimento - TCLE
146
CAPÍTULO 11
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
INTERCALADOS PARA CRIANÇAS
INSTITUCIONALIZADAS NO ABRIGO MARIA
DAS NEVES EM ARAPIRACA-ALAGOAS
RESUMO
1
Graduando em pedagogia pela Faculdade de Ensino Regional
Alternativa- FERA.E-mail:[email protected]
2
Graduando em pedagogia pela Faculdade de Ensino Regional
Alternativa- FERA. Graduado em Licenciatura de Música, pela
Faculdade Evangélica de Salvador - FACESA. E-mail:
[email protected]
3
Mestranda em Dinâmica Território e Cultura- UNEAL. Rua
Governador Luiz Cavalcante,79, Alto do Cruzeiro, Arapiraca, AL,
Brasil. E-mail:[email protected]
147
de maneira simples, mas com todo amor possível,
dedicando tempo, estudos e momentos familiares
para estar presente na vida das crianças e jovens do
Abrigo Maria das Neves, localizado em Arapiraca-
Alagoas, onde se passa a surgir o “Projeto Pequeno
Cidadão”. Com a prática de socialização,
alfabetização e letramento as crianças
institucionalizadas passaram-se a adquirir a
autonomia, o aprofundamento da leitura e seu
conhecimento da realidade, com os mediadores
utilizando-se da linguagem lúdica, oral e escrita para
construir seus mundos. O método teve eficácia, onde
as crianças no momento final conseguiram realizar
apresentações, ler textos na formatura do pequeno
cidadão. Conclui-se que o acompanhamento diário
dos mediadores obteve êxito no processo de
efetivação das atividades e momentos do processo de
ensino.
INTRODUÇÃO
148
documentos normativos. A preocupação foi de
analisar o ECA — Estatuto da Criança e do
Adolescente, o acolhimento institucional e o
acolhimento familiar são medidas provisórias e
excepcionais, utilizáveis para transição para
reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para
colocação em família substituta, não implicando
privação de liberdade.
150
para concretizar nossas intervenções. Por meio das
mesmas, atende-se 15 crianças, onde se dividem as
atividades para cada dupla executar de maneira
significativa e continuada. Como base neste contexto
determina-se a classificação por faixa etária, obtendo-
se a socialização e o processo de leitura, onde se
concentra no campo das políticas educacionais
direcionadas corretamente, no modo em que as
crianças estão devidamente matriculadas na escola.
Com a chegada do fim das intervenções percebe-se os
resultados junto aos envolvidos, onde se
obtiveram literárias, música e dança, sendo possível
trazer a alegria para todos que fizeram parte da
construção do projeto, realizamos a formatura do
Pequeno Cidadão, onde contamos com diversos
apoiadores.
DESENVOLVIMENTO
151
DESCRIÇÃO DO ABRIGO MARIA DAS NEVES
152
adolescentes com idade entre 07 a 18 anos
incompletos.
A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO
153
No processo de alfabetização e letramento das
crianças do Abrigo Maria das Neves se deu ao
informativo Letramento através da leitura onde as
crianças se dispuseram com a ajuda do mediador a
busca notícias e lazer nos jornais, a interagir
selecionando o que desperta interesse, divertiram-se
com as histórias em quadrinhos, seguiram receita de
bolo, a lista de compras de casa, fizeram comunicação
através do recado, do bilhete, do telegrama. Com base
nessa ação percebe-se que o letramento é ler histórias
com o livro nas mãos, é emocionar-se com as histórias
lidas, e fazer, dos personagens, os melhores amigos.
Letramento é descobrir a si mesmo pela leitura e pela
escrita, é entender quem a gente é e descobrir quem
podemos ser.
154
ao professor regente, mas ser apoio para ele. Sua
atribuição basal é ser intermediário diante das
situações que envolvem questões comportamentais,
pedagógicas, sociais, recreativas, de comunicação e de
linguagem. Não como quem traduz o ambiente pelo
aluno, mas sim em uma tentativa de fazer com que
aquele estímulo seja perceptível para a criança e
assim, possa ser interpretado por ela.
Deste modo nota-se que as crianças tiveram
dificuldades na escrita e na reprodução fonética de
palavras, sendo assim através do
estímulo confecciona-se um equipamento
chamado “susurrofone”, onde se consegue o
desenvolvimento da prática da criança ouvindo o seu
próprio som através do equipamento.
CONCLUSÃO
155
e satisfatória, devido ao seu afastamento social e
familiar. Com a ajuda de todos os componentes do
grupo de estudo de pedagogia hospitalar, equipe
técnica do Abrigo Maria das Neves, Prefeitura
Municipal de Arapiraca o projeto jovem cidadão
obteve êxito, não apenas na parte de alfabetizar e
letrar, mas também na interação social entre as
crianças e adolescentes institucionalizadas neste
abrigo. Ao ver as palavras serem pronunciadas de
forma correta, a escrita e a autonomia na
socialização torna-se satisfatório em nossa missão.
REFERÊNCIAS
156
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf
. Acesso em 01/05/2020.
157
ANEXO
Figura 3 – Atividade de
Pintura e Desenhos Figura 4 – Atividade com as
Letras do Alfabeto
158
CAPÍTULO 12
RESUMO
1
Graduando em pedagogia pela Faculdade de Ensino Regional
Alternativa- FERA. E-mail: [email protected] \
Bairro Eldorado n°98, Mal Floriano Peixoto, Arapiraca, AL
2
Graduanda em pedagogia pela Faculdade de Ensino Regional
Alternativa-. E-mail: [email protected]\ Rua Floracy da
Silva Barros n\ 288, Alto do Cruzeiro.
3
Mestranda em Dinâmica Território e Cultura- UNEAL. Rua
Governador Luiz Cavalcante,79, Alto do Cruzeiro, Arapiraca, AL,
Brasil. E- mail: [email protected]
159
DST’s. Esse trabalho justificasse pela necessidade de
se falar sobre o tema principalmente entre os jovens e
adolescente que ainda nutrem um certo receio de se
falar sobre o tema. Conclui-se que esse evento se
denominou em excelência a partir do momento que
oferece informações, troca de experiências e
resultados de testes que poderão salvar vidas
presentes e futuras. Acredita-se que a discussão sobre
o papel do professor, da família e da escola é urgente
e necessária, e para isso, é preciso debatermos e
aprofundarmos do assunto sobre saúde e isso, sendo
elementos primordiais para construção integral do
ser.
INTRODUÇÃO
160
aprofundamento do estudo sobre as DST’s e a
aplicabilidade do conhecimento na prática em
intervenções em escolas da rede pública e privada
sobre o tema abordado, realiza-se a culminância com
exposição dos trabalhos para toda comunidade
acadêmica.
O presente trabalho tem como objetivo
geral debater assuntos pertinentes ao tema abordado,
relatar situações vivenciadas na intervenção com
grupo de forma a somar academicamente para o
conhecimento dos envolvidos. Os objetivos
específicos são auxiliar os estudantes sobre o tema
abordado, oportunizar os acadêmicos a levarem o
tema às escolas, proporcionar um momento de
socialização e explicação sobre as DST’s. Esse trabalho
justificasse pela necessidade de se falar sobre o tema
principalmente entre os jovens e adolescente que
ainda nutrem um certo receio de se falar sobre o tema.
A escola é um espaço no qual programas de educação
e saúde podem ter grande repercussão, atingindo os
estudantes nas etapas influenciáveis de sua vida,
quais sejam, a infância e adolescência (BRASIL, 1998).
Segundo Gavidia (2003), existe um consenso
sobre o importante papel das ações de promoção da
saúde e de educação em saúde, desenvolvidas dentro
161
das escolas, com o intuito de garantir uma formação
integral dos alunos. Para o autor, os comportamentos
espontâneos não asseguram a saúde das pessoas, por
isso existe a necessidade da instrução formal
obrigatória que incorpore a saúde entre seus
objetivos.
DESENVOLVIMENTO
162
CARACTERIZAÇÕES DA ÁREA DE ESTUDO
163
gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs),
Unidades de Pronto Atendimento (Upas) e Centros de
Testagem e Aconselhamento (CTA). Entenda mais
como funcionam estes testes, especialmente o de HIV.
De acordo com o diretor de Prevenção e
Controle das DST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
do Ministério da Saúde (DIAHV), Gerson Pereira, no
caso do HIV, pode-se fazer um teste rápido, para você
ter o resultado no máximo em meia hora. “Dali, você
já sai com o diagnóstico. Por isso que chamamos de
teste rápido. Desse modo é possível iniciar o
tratamento mais cedo possível, evitando a aids”,
explica. Ouça aqui a entrevista com o diretor de
DIAHV, Gerson Pereira.
Gerson Pereira ressalta que o teste é muito
simples. Basta solicitar o exame na unidade de saúde
mais próxima. Não precisa de encaminhamento
médico. O profissional de saúde, que pode ser
médico, enfermeiro ou técnico de enfermagem,
capacitado, coleta uma gota de sangue ou fluido oral.
O material é submetido ao reagente que fornece o
resultado positivo ou negativo. No entanto, é preciso
estar atento sobre o prazo de se fazer o teste rápido,
por conta da chamada janela imunológica.
164
JANELA IMUNOLÓGICA
RESULTADO POSITIVO
165
No caso da sífilis e hepatites, como regra geral,
é preciso fazer um exame confirmatório. Em casos
específicos, como a sífilis em gestante, devido ao risco
de transmissão ao feto, a recomendação é iniciar o
tratamento com apenas um teste positivo, sem
precisar aguardar o resultado do segundo teste. Só em
2018, o SUS distribuiu mais de 13,8 milhões de testes
a todo o país. Eles estão disponíveis o ano inteiro na
rede de saúde.
Foi notória a satisfação do público e a
valorização do trabalho da equipe, através das
apresentações e das ações desenvolvidas nas escolas.
As exposições dos trabalhos como registro das
atividades e palestras ilustrando todo o momento de
intervenção tendo a oportunidade de mostrar e
incentivar os alunos a prevenção da infecção foi
satisfatório.
166
estar realizando o exame. O resultado é
individualizado e repassado as devidas orientações.
Quando analisamos a importância de se
ensinar os temas relativos à Educação em Saúde na
escola, percebemos, como enfatizado por Aldrete et
al (2002), que esta prática se alimenta de
conhecimentos e métodos desenvolvidos
cientificamente e acumulados ao longo dos anos e de
práticas que contribuem para mudança de
comportamento por parte dos estudantes. É possível
perceber também que os processos de ensino e
aprendizagem contribuem para que as comunidades
melhorem sua saúde e seu estilo de vida.
167
das DST’s, não se limitando apenas a esse contexto, a
saúde dos alunos deve estar assegurava para um
desempenho escolar em excelência.
168
concerne deve receber a ajuda da família para
desenvolver orientações, conversa e seguir em busca
da desinibição da ignorância dos jovens, que por sua
vez, acaba errando devido à falta de informações
precisas.
CONCLUSÃO
169
vidas presentes e futuras. Acredita-se que a discussão
sobre o papel do professor, da família e da escola é
urgente e necessária, e para isso, é preciso debatermos
e aprofundarmos do assunto sobre saúde e DST’s,
sendo elementos primordiais para construção integral
do ser.
REFERÊNCIAS
170
GAVIDIA, V. El profesorado ante la educación y
promoción de la salud em la escuela. Didáctica de las
Ciencias Experimentales y Sociales. n. 23, p. 171-180,
2009.
171
ANEXO
172
Figura 3 e 4 – Apresentação das equipes do curso de Pedagogia
173
CAPÍTULO 13
A IMPORTÂNCIA DA MUSICALIZAÇÃO E
CONTAÇÃO DE HISTÓRIA PARA CRIANÇAS
RESUMO
1
Graduanda em pedagogia pela Faculdade de Ensino Regional
Alternativa-. E-mail: [email protected]\ Rua Floracy da
Silva Barros, 288, Alto do Cruzeiro.
2
Graduanda em pedagogia pela Faculdade de Ensino Regional
Alternativa-. E-mail: cicinha [email protected]\ Rua Floracy da
Silva Barros, 288, Alto do Cruzeiro.
3
Graduando em pedagogia pela Faculdade de Ensino Regional
Alternativa-. E-mail: [email protected]\ Rua Floracy da
Silva Barros, 288, Alto do Cruzeiro.
4
Mestranda em Dinâmica Território e Cultura- UNEAL. Rua
Governador Luiz Cavalcante,79, Alto do Cruzeiro, Arapiraca, AL,
Brasil. E- mail: [email protected]
174
intervenção, desta feita o público alvo são as crianças
que estivessem no shopping a passeio com seus
pais. Sendo assim, aceito o convite e logo surgiu a
ideia de trabalhar com a musicalização com músicas
populares do público infantil como também a
contação de histórias do mesmo gênero. O grupo
utiliza essa temática por inúmeras intervenções
chamarem atenção de diversos públicos,
principalmente as crianças, pois são a elas dedicadas
os estudos deste artigo. Com desejo de contemplar
todos os públicos. As crianças portadoras de
necessidades especiais também seria público alvo e os
adultos que as acompanhassem. Segundo Carlos
Drummond de Andrade, a música e a leitura não têm
idades nem barreira, nos aproxima e nos nivela ao
mesmo patamar. “A leitura é uma fonte
inesgotável de prazer, mas por incrível que pareça a
quase totalidade não sente essa sede” É preciso que a
leitura seja um ato de amor, pois a literatura infantil
nos leva a viajar com as crianças no universo das
histórias contadas e recontadas.
175
INTRODUÇÃO
176
acompanhassem, a final a música e a leitura não tem
idades nem barreira, nos aproxima e nos nivela ao
mesmo patamar. O objetivo geral do trabalho é
aplicar a musicalização e a contação de história as
crianças com necessidades especiais. O objetivo
especifico; socializar e interagir no momento de
descontração e movimentos, aplicar a musicalização e
a associação entre imagens e som, para que as crianças
possam desenvolver a capacidade de interação e
reconhecimento do que está ao seu redor ou em seu
meio social.
É preciso que a leitura seja um ato de amor,
pois a literatura infantil nos leva a viajar com as
crianças no universo das histórias contadas e
recontadas. Quem nunca contou uma história infantil
para uma criança e ao acabar, ouvir um sonoro
pedido: — aí tia conta de novo! Não sabe como é
gratificante, pois nada supera a satisfação de através
da leitura fazer aquele pequeno ser, viajar sem sair do
lugar impagável sem dúvida.
Com a ajuda da coordenadora do grupo
mestranda, professora Susanne que dividiu os
componentes em duplas e trios onde cada um iria
contribuir atuando de maneiras diversas. Uns para ir
abordando as crianças que estivesse por ali passando
177
fazendo o convite para nossa intervenção outros
ficaram responsáveis pelas histórias contadas.
Utilizou-se da contação de história acompanhada
à música, o sitio da vovó, Patati e Patatá, com
recursos de imagem, sendo demonstrado no
momento da palavra cantada.
DESENVOLVIMENTO
178
concentração aliviando o estresse. Sendo assim o ato
de ler é um ato de prevenção a saúde física, mental
e psíquica, pois trabalha com toda a estrutura do
indivíduo.
Com as crianças também não é diferente,
pois as escolas cada vez mais têm dado ênfase ao ato
de ler associado a musicalização essas duas
ferramentas pedagógicas ajudam muito a acalmar os
pequenos e desenvolver a oralidade.
A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE
HISTÓRIAS PARA OS DESENVOLVIMENTOS
DA CRIANÇA
179
crescendo, pode ser mais fácil de estabelecer espaços
de conversa com os pais.
As atividades com a contação de histórias
podem levar as crianças a desenvolverem seu
imaginário assim como suas habilidades, trabalhando
com o aguçar das habilidades já existentes e no
desenvolvimento de novas, o que trará muitas
construções novas e uma leitura de mundo mais
ampliada e significativa. A contação de histórias é
uma atividade fundamental que transmite
conhecimentos e valores, sua atuação é decisiva na
formação e no desenvolvimento do processo ensino-
aprendizagem.
A contação de histórias é atividade própria de
incentivo à imaginação e o trânsito entre o fictício e o
real. Ao preparar uma história para ser contada,
tomamos a experiência do narrador e de cada
personagem como nossa e ampliamos nossa
experiência vivencial por meio da narrativa do autor.
Os fatos, as cenas e os contextos são do plano do
imaginário, mas os sentimentos e as emoções
transcendem a ficção e se materializam na vida real.
(RODRIGUES, 2005).
A contação de histórias é um momento mágico
que envolve a todos que estão nesse momento de
180
fantasia. Ao contar histórias, o professor estabelece
com os alunos um clima de cumplicidade que os
remete à época dos antigos contadores que, ao redor
do fogo, contavam a uma plateia atenta às histórias,
costumes e valores do seu povo. As pessoas com o
passar do tempo foi esquecendo as histórias ao redor
do fogo. Contudo, nas escolas, os contadores de
história são os professores, elo entre o aluno e o livro.
O ato de contar histórias é próprio do ser humano, e o
professor pode apropriar-se dessa característica e
transformar a contação em um importantíssimo
recurso de formação do leitor. (PENNAC, 1993, p.
124).
Segundo essa perspectiva, a criança se ampara
nas vivências dos personagens para desenvolver as
suas vivências, pois se identifica com as experiências
dos mesmos, desenvolvendo meios de lidar com seus
problemas e dificuldades do dia a dia, onde por vezes
facilitam a vida e o entendimento da criança na escola,
na vida cotidiana e nas experiências que se encontrar
durante sua vida toda, mexendo e aguçando seus
valores, expectativas e com seus
sonhos, fazendo com que a criança saiba lidar com
conflitos, rotinas corriqueiras, desenvolvendo-se
globalmente.
181
A função da Literatura é contribuir para a
formação de pessoas críticas que possam utilizar seu
conhecimento de mundo e produzir novos
conhecimentos. Portanto, a Literatura promove
prazer e entretenimento, além de desenvolver a
criatividade, a imaginação e o senso
crítico. Segundo Betteltheim (2002), os contos de
fadas começam a exercer seu impacto benéfico nas
crianças por volta dos quatro/cinco anos. Podem ser
contadas as estórias que os pais gostavam quando
crianças ou que tenham atração e valor para a criança.
Quando se pensa nos alunos com necessidades
especiais leva-se a repensar esse contexto onde ele é
inserido, por este motivo, o grupo de pedagogia
hospitalar busca através de histórias, despertar nos
alunos o gosto pela leitura, o conhecimento e o
respeito pelas pessoas que necessitam de atendimento
especial. Trabalhar com a Literatura Infantil é refletir
acerca da possibilidade de se ofertar uma experiência
significativa que envolva situações-limite para o
desenvolvimento da reflexão do leitor em
escolarização. A cada dia que passa nos deparamos
com experiências novas em relação à escola inclusiva,
e isso nos faz repensar a nossa prática pedagógica com
o intuito de abordar temas que mereçam atenção e
182
consequentemente trabalhá-los de forma que possam
servir como fonte de estudo e conscientização.
O interesse pelo estudo sobre Literatura
Infantil e Inclusão e musicalização surgiu de estudos
e apreciação de literaturas relacionadas a temática.
CONCLUSÃO
183
REFERÊNCIAS
184
ANEXO
185
AUTORES
187
Mayane da Conceição
Barros, acadêmica em
Pedagogia Pela Faculdade
de Ensino Regional
Alternativa - FERA. Atua
como Educadora Particular
com crianças da educação
Infantil e do 1º ao 5º ano.
Atuou como Contadora de História e Professora
Auxiliar de desenvolvimento de crianças especiais na
Escola CEBASE. Membro do Grupo de Estudo
Pedagogia Humanizada. Atua principalmente nos
seguintes temas: Metodologia de Ensino,
Humanização, Educação, Contemporaneidade,
Pedagogia e Sujeito de Aprendizagem.
188
Loureny Ellen Gonçalves
Gomes, graduanda em
pedagogia pela faculdade de
Ensino Regional Alternativa –
FERA. Possui experiência no
ensino básico, com ênfase em
educação especial e infantil, além
de ser membro atuante no grupo
Pedagogia Hospitalar, atualmente Pedagogia
Humanizada, desde 2017, ano de sua fundação.
189
muita competência na área da inclusão escolar. Tenho
em mim uma busca incessante pela pesquisa e o
estudo de casos relacionados as diversos aspectos e
transtorno da aprendizagem. Levo comigo uma frase
que me impulsiona “A Educação não transforma, a
educação muda as pessoas, pessoas mudam o
mundo”, Paulo Freire.
190
Cicera Gonçalo de
Morais, acadêmica do
curso de pedagogia do
5º período, esposa,
mãe, cristã, membro do
grupo da pedagogia
humanizada, coautora
do livro “Pedagogia
Hospitalar Relatos de
Experiências (2020), publicado pela editora
Performance, e atuo como professora das séries
iniciais desde 2001, sou artesã nas horas livres, técnica
em enfermagem, minha segunda profissão, porém o
que enche meu coração de satisfação e alegria é
trabalhar com crianças conduzindo sempre no
caminho que deve andar. Provérbios 22:6
Claudyane Isabel da
Silva Gomes, acadêmica
do curso de pedagogia
do 7° período, cristã,
esposa, cantora,
compositora, oficineira
de teatro e inclusão
digital na SMADS do
191
município de Teotônio Vilela, diretora do grupo de
teatro cristão "GRUPEJ Jeová Rafá", membro do grupo
Pedagogia Humanizada, coautora do livro
"Pedagogia Hospitalar Relatos de experiências"
(2020), publicado pela editora Performance. Trago
comigo algumas experiências profissionais, como
professora da educação infantil, artesã, professora da
EJA, e professora no CAPS do municipio ao qual
resido. Sou apaixonada pelo mundo musical, amante
do lado poético da vida. O que me faz bem é poder
tocar pessoas através da música e da escrita, e poder
semear a Palavra de Deus com o uso dessas
ferramentas.
192
Leandro da Silva Oliveira,
Pedagogo; pesquisador; con-
tador de histórias; pós
graduando em Psicopedagogia
Institucional com Ênfase em
Educação Infantil e Educação
Especial; Escritor; Poeta; Técnico
em Teatro e Artes Cênicas;
Membro da União Brasileira de Escritores-UBE;
Membro Honorário da Academia Arapiraquense de
Letras e Artes-ACALA; Brinquedista Hospitalar no
Hospital Doutor Daniel Hoully no Agreste Alagoano;
Professor de Socioemocional; Professor da Educação
infantil; Professor nas Séries Iniciais na disciplina de
Arte; Professor SUPERA; Coordenador do Grupo de
Estudo de Pedagogia Humanizada; Palestrante;
Incentivador cultural.
193
Suzyanne Nascimento
Cavalcante, Graduanda de
pedagogia no 5º (quinto) período de
pedagogia na Instituição de Ensino
Regional Alternativa – FERA e
membro da Pedagogia Humaniza
desde 2018.
194
195