Aula 02 - Modulo 1
Aula 02 - Modulo 1
Aula 02 - Modulo 1
Elétricos de Potência
Módulo 1
Transformadores
Identificação do equipamento e
caracterização das falhas
Transformadores
História do Transformador
História do Transformador
História do Transformador
História do Transformador
História do Transformador
Em todo sistema de energia elétrica existe sempre a necessidade de transformar a tensão, o que
torna muito importante o papel desempenhado pelo transformador de potência.
Os transformadores são altamente eficientes e muito confiáveis. Além disso, esse equipamento
funciona também pode operar como regulador, com o propósito de controlar a tensão e o fluxo de
carga do sistema.
Ao contrário dos múltiplos tipos de defeito susceptíveis de aparecer nas máquinas rotativas, os
transformadores estão sujeitos a poucos tipos de defeito. Esta situação se deve ao fato de o
transformador ser uma máquina elétrica não girante e, também, devido a alta tecnologia atingida em
sua fabricação.
Um transformador ideal é aquele em que o acoplamento entre seus enrolamentos é perfeito, ou seja,
todos concatenam, ou “abraçam”, o mesmo montante de fluxo, o que equivale a dizer que não há
dispersão de fluxo. Isso implica assumir a hipótese de que a permeabilidade magnética do núcleo
ferromagnético é alta ou, no caso ideal, infinita.
Além disso, admite-se que o transformador ideal não apresente perdas de qualquer natureza, seja
nos enrolamentos ou no núcleo, embora, na realidade, haja dissipação de potência na forma de
aquecimento no transformador e ao longo dos fios dos enrolamentos.
No caso ideal, em que não há aquecimento, perdas ou dispersão de fluxo no transformador, toda a
potência é transmitida do primário ao secundário.
Tipos de transformador:
Finalidade
De corrente.
De potencial.
De distribuição.
De potência.
Função no sistema
Elevador.
De interligação.
Abaixador.
Separação elétrica entre os enrolamentos
De dois ou mais enrolamentos.
Autotransformador.
Material do núcleo
Ferromagnético.
Núcleo de ar.
Quantidade de fases
Monofásico.
Polifásico.
Nos sistemas de potência os transformadores podem ser constituídos por uma única unidade
(transformador trifásico) ou por 3 unidades (banco de transformadores).
Núcleo Envolvido:
É um formato muito utilizado, mais barato,
fácil de fabricar, no entanto, menos eficiente
do que o núcleo envolvente. Nesse tipo de
núcleo as bobinas do primário e secundário
abraçam o núcleo.
Embora ainda não consagradas, estão disponíveis metodologias que permitem introduzir em algum
modelo o efeito da umidade e do teor de oxigênio no envelhecimento dos transformadores.
O Limite Térmico do Transformador (LTT) define a corrente que um transformador pode suportar
durante dois segundos, sem que haja danificação térmica ou mecânica do mesmo.
Para os transformadores com conexão Delta-Estrela com o ponto neutro solidamente aterrado, é
também necessário consideradar o ponto 0,58xLTT, 2 segundos na coordenação do relé de
retaguarda, garantindo desta forma, que faltas monofásicas secundário deste transformador também
sejam identificadas e eliminadas pela proteção.
Transformadores categoria I
Transformadores trifásicos de 15 kVA a 500 kVA ou de 5 kVA a 500 kVA monofásicos.
Transformadores categoria II
Transformadores trifásicos de 501 kVA a 5 MVA ou de 501 kVA a 1667 kVA monofásicos.
Transformadores categoria IV
Transformadores trifásicos > 30 MVA ou > 10 MVA monofásicos.
Térmico
Térmico
Mecânico
Térmico
Mecânico
Embora a duração desta corrente seja bastante pequena, ela pode provocar um desligamento indevido
deste transformador, dependendo da velocidade de atuação dos dispositivos de proteção. Portanto, tais
dispositivos devem ser ajustados ou dimensionados de forma a não causar desligamento durante a
energização do transformador.
A forma de onda da corrente de magnetização não é uma senoide pura e sim uma senoide distorcida. A
componente de 2º harmônico, nesta situação, é preponderante, podendo atingir 63% da componente
fundamental.
A forma de onda, duração e o valor da corrente de inrush depende de alguns fatores, sendo eles*:
Menor o transformador maior a corrente de inrush (em múltiplos da corrente nominal);
Maior o transformador maior será o tempo da duração da corrente de inrush;
Maior a potência de curto-circuito da rede maior será a corrente de inrush;
Menor a potência de curto-circuito da rede maior o tempo de duração da corrente de inrush
Qto pior for a qualidade da chapa utilizada para a confecção do núcleo mais severa será a corrente de
magnetização do transformador. Trafos atuais são confeccionados com chapas de aço de silício laminado
com grão orientado densidades de fluxo entre 1.5 a 1.75 Tesla, se projetados com essas densidades,
ou menores correntes de inrush serão menores;
Fluxo resmanescente no núcleo combinação desfavorável da fase da tensão com o fluxo
remanescente densidades de fluxo podem atingir 2xBmax+Br. Br pode variar entre 1.3 a 1.7 T.
Literatura: 1) chapa de grão orientado: Br = 0.9Bmáx, 2) Chapa de grão não-orientado: Br = 0.7Bmáx.
*Proteção e Seletividade em Sistema Elétricos Industriais – Cláudio Mardegan, 2020
Literatura
Identificação da situação de operação (regime normal ou emergência) e alerta quando iniciar uma
situação de emergência.
A proteção térmica, normalmente dispara alarmes, ativa os ventiladores e em última instância desliga
o transformador. Assim a maior preocupação é a proteção contra curto-circuito interno e a proteção de
retaguarda contra faltas externas.
Os curtos-circuitos resultam de defeitos de isolamento que, por sua vez, são constituídos por
sobretensões, de origem atmosférica ou manobras, e por sobreaquecimento inadmissível dos
enrolamentos.
Relés térmicos e imagens térmicas constituem a proteção para sobrecarga. A proteção de retaguarda
é realizada por relés de sobrecorrente e/ou por fusíveis.