Aula 02 - Modulo 1

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Proteção de Sistemas

Elétricos de Potência

Disciplina: PTR – Proteção de Transformadores


Aula 02 – Módulo 1
PLANO DE ENSINO - CONTEÚDO

1. Módulo 0 – Introdução da Disciplina (1 aula)

2. Módulo 1 – Identificação do equipamento e caracterização das falhas. (2 aulas)

3. Módulo 2 – Funções de proteção principais. (4 aulas)

4. Módulo 3 – Funções de proteção auxiliares. (1 aula)

5. Módulo 4 – Filosofia dos ajustes e requisitos gerais (1 aula)

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Módulo 1
Transformadores
Identificação do equipamento e
caracterização das falhas

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Transformadores

Material Disciplina PEA 5732 USP

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História do Transformador

Material Disciplina PEA 5732 USP

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História do Transformador

Material Disciplina PEA 5732 USP

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História do Transformador

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História do Transformador

Material Disciplina PEA 5732 USP

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História do Transformador

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O EQUIPAMENTO

 Um transformador (ou trafo) é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência


elétrica de um circuito a outro, transformando tensões e correntes em um circuito de corrente
alternada, ou a modificar os valores das impedâncias de um circuito elétrico.

 Em todo sistema de energia elétrica existe sempre a necessidade de transformar a tensão, o que
torna muito importante o papel desempenhado pelo transformador de potência.

 Os transformadores são altamente eficientes e muito confiáveis. Além disso, esse equipamento
funciona também pode operar como regulador, com o propósito de controlar a tensão e o fluxo de
carga do sistema.

 Um transformador consiste basicamente em dois ou mais enrolamentos posicionados de forma que


estejam ligados pelo mesmo fluxo magnético.

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O EQUIPAMENTO

 Ao contrário dos múltiplos tipos de defeito susceptíveis de aparecer nas máquinas rotativas, os
transformadores estão sujeitos a poucos tipos de defeito. Esta situação se deve ao fato de o
transformador ser uma máquina elétrica não girante e, também, devido a alta tecnologia atingida em
sua fabricação.

 No entanto, falhas em transformadores podem resultar em elevadas perdas e paradas de áreas


operacionais e desta forma devem ser rapidamente eliminadas para minimizar os danos, os custos de
reparação, e os distúrbios provocados no sistema elétrico.

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O EQUIPAMENTO

 Um transformador ideal é aquele em que o acoplamento entre seus enrolamentos é perfeito, ou seja,
todos concatenam, ou “abraçam”, o mesmo montante de fluxo, o que equivale a dizer que não há
dispersão de fluxo. Isso implica assumir a hipótese de que a permeabilidade magnética do núcleo
ferromagnético é alta ou, no caso ideal, infinita.

 Além disso, admite-se que o transformador ideal não apresente perdas de qualquer natureza, seja
nos enrolamentos ou no núcleo, embora, na realidade, haja dissipação de potência na forma de
aquecimento no transformador e ao longo dos fios dos enrolamentos.

 No caso ideal, em que não há aquecimento, perdas ou dispersão de fluxo no transformador, toda a
potência é transmitida do primário ao secundário.

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O EQUIPAMENTO

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Transformador Ideal

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Transformador Ideal

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Transformador Ideal

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O EQUIPAMENTO

 Um transformador é formado basicamente de:

 Enrolamentos – os enrolamentos de um transformador são formados de várias bobinas, que em


geral são feitas de cobre eletrolítico e recebem uma camada de verniz sintético como isolante.

 Núcleo – feito em geral de material ferromagnético, é o responsável por confinar o fluxo


magnético, de sorte que quase todo o fluxo que envolve um dos enrolamentos envolve também
o outro e, assim, possibilita a transferência de potência do enrolamento primário ao secundário.
O núcleo é constituído de chapas de aço-silício, laminadas a frio, cobertas por película isolante.

 O isolamento do transformador é constituído, basicamente, de óleo e celulose (papel ou


presspan). O óleo tem ainda função de refrigeração.

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O EQUIPAMENTO

 Tipos de transformador:

 Finalidade
 De corrente.
 De potencial.
 De distribuição.
 De potência.
 Função no sistema
 Elevador.
 De interligação.
 Abaixador.
 Separação elétrica entre os enrolamentos
 De dois ou mais enrolamentos.
 Autotransformador.
 Material do núcleo
 Ferromagnético.
 Núcleo de ar.
 Quantidade de fases
 Monofásico.
 Polifásico.

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O EQUIPAMENTO

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O EQUIPAMENTO

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O EQUIPAMENTO

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O EQUIPAMENTO

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O EQUIPAMENTO

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O EQUIPAMENTO

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O EQUIPAMENTO

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O EQUIPAMENTO

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Perdas

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Perdas

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Modelo Transformador Real

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Simplificações do Modelo Completo

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Simplificações do Modelo Completo

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Simplificações do Modelo Completo

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Ensaios para Obtenção dos Parâmetros do Modelo

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Ensaios para Obtenção dos Parâmetros do Modelo

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Efeito da Curva de Saturação na Corrente

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Curva de Saturação

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Transformadores Trifásicos

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Transformadores Trifásicos

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Tipos de Ligação

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Tipos de Ligação

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Tipos de Ligação

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Valores por Unidade (PU)

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Valores por Unidade (PU)

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Mudança de valores absolutos para valores em pu

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Mudança de valores absolutos para valores em pu

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Mudança de valores absolutos para valores em pu

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Mudança de valores absolutos para valores em pu

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Mudança de valores absolutos para valores em pu

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Aula 02 – Módulo 1
Passagem de valores pu para valores absolutos

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Passagem de valores pu para valores absolutos

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Mudança de base

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Ensaio de Curto-Circuito para Transformador de Três Enrolamentos

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Ensaio de Curto-Circuito para Transformador de Três Enrolamentos

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Transformador de Medição TP e TC

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Transformador de Corrente TC

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Transformador de Corrente TC

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Transformador de Potencial

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Transformador de Potencial Capacitivo

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Transformador de Potencial Indutivo

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Modelos Sequenciais

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Modelos Sequenciais

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Modelos Sequenciais

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Modelos Sequenciais

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O EQUIPAMENTO

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O EQUIPAMENTO

 Nos sistemas de potência os transformadores podem ser constituídos por uma única unidade
(transformador trifásico) ou por 3 unidades (banco de transformadores).

 Os tipos de ligação nos terminais de um transformador trifásico ou de um banco trifásico de


transformadores podem ser:

 Estrela não aterrada


 Estrela solidamente aterrada
 Estrela aterrada, com impedância, normalmente resistência
 Triângulo ou delta

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O EQUIPAMENTO

 Núcleo Envolvido:
É um formato muito utilizado, mais barato,
fácil de fabricar, no entanto, menos eficiente
do que o núcleo envolvente. Nesse tipo de
núcleo as bobinas do primário e secundário
abraçam o núcleo.

 Núcleo Envolvente ou Encouraçado:


No núcleo envolvente aumenta a quantidade
de material ferro magnético, e
consequentemente aumenta o rendimento,
isso se dá porque o fluxo encontra dois
caminhos paralelos internamente ao ferro.
Obtêm-se dessa forma, o máximo de
acoplamento magnético, entretanto,
necessita de tecnologia mais avançada na
construção. Nesse tipo de transformador o
núcleo envolve as bobinas.

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O EQUIPAMENTO

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O EQUIPAMENTO – DESEMPENHO TÉRMICO

 Os modelos disponíveis para a determinação de limites de carregamento de unidades


transformadoras levam em conta principalmente as temperaturas internas (óleo e enrolamentos) e a
expectativa de vida. As temperaturas internas, que podem ser monitoradas e controladas através de
ações externas, dependem das características de projeto, das condições climáticas (temperatura
ambiente) e do carregamento das unidades.

 Embora ainda não consagradas, estão disponíveis metodologias que permitem introduzir em algum
modelo o efeito da umidade e do teor de oxigênio no envelhecimento dos transformadores.

 A vida útil deste equipamento tem uma média de 35 anos.

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O EQUIPAMENTO – DESEMPENHO TÉRMICO

 O Limite Térmico do Transformador (LTT) define a corrente que um transformador pode suportar
durante dois segundos, sem que haja danificação térmica ou mecânica do mesmo.

 Para uma adequada proteção do transformador para curtos-circuitos passantes, a curva do


dispositivo responsável pela proteção, deve manter sempre uma margem de segurança e operar em
um tempo inferior ao limite do transformador (LTT).

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O EQUIPAMENTO – DESEMPENHO TÉRMICO

 Para os transformadores com conexão Delta-Estrela com o ponto neutro solidamente aterrado, é
também necessário consideradar o ponto 0,58xLTT, 2 segundos na coordenação do relé de
retaguarda, garantindo desta forma, que faltas monofásicas secundário deste transformador também
sejam identificadas e eliminadas pela proteção.

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O EQUIPAMENTO – DESEMPENHO TÉRMICO

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O EQUIPAMENTO – DESEMPENHO TÉRMICO

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O EQUIPAMENTO – DESEMPENHO TÉRMICO

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O EQUIPAMENTO – DESEMPENHO TÉRMICO

Norma IEEE Std C57.109™-2018, define:

Transformadores categoria I
Transformadores trifásicos de 15 kVA a 500 kVA ou de 5 kVA a 500 kVA monofásicos.

Transformadores categoria II
Transformadores trifásicos de 501 kVA a 5 MVA ou de 501 kVA a 1667 kVA monofásicos.

Transformadores categoria III


Transformadores trifásicos de 5001 kVA a 30 MVA ou de 1668 kVA a 10 MVA monofásicos.

Transformadores categoria IV
Transformadores trifásicos > 30 MVA ou > 10 MVA monofásicos.

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O EQUIPAMENTO – DESEMPENHO TÉRMICO

NBR 5356-5:2015 - Transformadores de potência - Parte 5: Capacidade de resistir a curtos-circuitos

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O EQUIPAMENTO – DESEMPENHO TÉRMICO

IEEE Std C57.109™-2018 - Guide for Liquid-Immersed Transformers Through-FaultCurrent Duration

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O EQUIPAMENTO – DESEMPENHO TÉRMICO

Térmico
Térmico

Mecânico

Cláudio Mardegan, Revista: O Setor Elétrico, 2010

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O EQUIPAMENTO – DESEMPENHO TÉRMICO

Térmico

Mecânico

Cláudio Mardegan, Revista: O Setor Elétrico, 2010

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O EQUIPAMENTO – CORRENTE DE MAGNETIZAÇÃO
 Durante a energização de um transformador, circula por este, uma corrente bem superior à sua corrente
nominal, corrente esta, necessária à magnetização inicial do núcleo magnético.

 Embora a duração desta corrente seja bastante pequena, ela pode provocar um desligamento indevido
deste transformador, dependendo da velocidade de atuação dos dispositivos de proteção. Portanto, tais
dispositivos devem ser ajustados ou dimensionados de forma a não causar desligamento durante a
energização do transformador.

 A forma de onda da corrente de magnetização não é uma senoide pura e sim uma senoide distorcida. A
componente de 2º harmônico, nesta situação, é preponderante, podendo atingir 63% da componente
fundamental.

 A forma de onda, duração e o valor da corrente de inrush depende de alguns fatores, sendo eles*:
 Menor o transformador  maior a corrente de inrush (em múltiplos da corrente nominal);
 Maior o transformador  maior será o tempo da duração da corrente de inrush;
 Maior a potência de curto-circuito da rede  maior será a corrente de inrush;
 Menor a potência de curto-circuito da rede  maior o tempo de duração da corrente de inrush
 Qto pior for a qualidade da chapa utilizada para a confecção do núcleo  mais severa será a corrente de
magnetização do transformador. Trafos atuais são confeccionados com chapas de aço de silício laminado
com grão orientado  densidades de fluxo entre 1.5 a 1.75 Tesla, se projetados com essas densidades,
ou menores  correntes de inrush serão menores;
 Fluxo resmanescente no núcleo  combinação desfavorável da fase da tensão com o fluxo
remanescente  densidades de fluxo podem atingir 2xBmax+Br. Br pode variar entre 1.3 a 1.7 T.
Literatura: 1) chapa de grão orientado: Br = 0.9Bmáx, 2) Chapa de grão não-orientado: Br = 0.7Bmáx.
*Proteção e Seletividade em Sistema Elétricos Industriais – Cláudio Mardegan, 2020

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O EQUIPAMENTO – CORRENTE DE MAGNETIZAÇÃO
 Corrente de inrush  dependerá da área de seção entre o núcleo e o enrolamento que está sendo
energizado  valores maiores são obtidos  enrolamento interno (menor diâmetro) é energizado primeiro;
 Isolação  enrolamentos de menor tensão (normalmente) projetados para serem internos, maior tensão 
projetados para serem externos;
 Trafos abaixadores  corrente inrush da ordem de 5 a 10 vezes a corrente nominal;
 Trafos elevadores  varia de 10 a 25 x Inom.

Literatura

 Trafo abaixador conexão do primário estrela


aterrada  multiplicar or 1.4;
 Trafo elevador  conexão do primário é delta,
multiplicar por 1.7;
 Trafo elevador e conexão do primário é estrela
aterrada, multiplicar por 2.5
*Proteção e Seletividade em Sistema Elétricos Industriais – Cláudio Mardegan, 2020

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O EQUIPAMENTO – CORRENTE DE MAGNETIZAÇÃO

Cláudio Mardegan, Revista: O Setor Elétrico, 2010

Cláudio Mardegan, Revista: O Setor Elétrico, 2010

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O EQUIPAMENTO – CORRENTE DE MAGNETIZAÇÃO

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O EQUIPAMENTO – SISTEMA DE MONITORAMENTO

 O sistema de monitoração deve medir as seguintes grandezas:

 Corrente nos enrolamentos primário, secundário e terciário.


 Temperaturas do ponto mais quente do enrolamento e do óleo.
 Temperatura ambiente.

 Identificação da situação de operação (regime normal ou emergência) e alerta quando iniciar uma
situação de emergência.

 Disponibilização em tempo real de um conjunto de grandezas específico para cada situação de


operação.

 Armazenamento, com detalhamento dependente da situação de operação, de um conjunto de


grandezas.

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O EQUIPAMENTO – FALHAS

 Os transformadores estão sujeitos a basicamente dois tipos de defeitos:

 Curto-circuito nos enrolamentos ou curto-circuito externo (passante);


 Sobreaquecimento;

 A proteção térmica, normalmente dispara alarmes, ativa os ventiladores e em última instância desliga
o transformador. Assim a maior preocupação é a proteção contra curto-circuito interno e a proteção de
retaguarda contra faltas externas.

 Os curtos-circuitos resultam de defeitos de isolamento que, por sua vez, são constituídos por
sobretensões, de origem atmosférica ou manobras, e por sobreaquecimento inadmissível dos
enrolamentos.

 As sobrecargas repetitivas, permanentes ou temporárias, conduzem a um envelhecimento prematuro


dos isolantes dos enrolamentos e, finalmente, a curto-circuito entre espiras, entre fases, etc.

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O EQUIPAMENTO – FALHAS

 Basicamente, grandes transformadores utilizam a proteção diferencial percentual e a proteção


Buchholz (gás) para proteção de curto-circuito interno. Transformadores de pequenas e médias
potências utilizam relés de sobrecorrente ou fusíveis para esta finalidade.

 Relés térmicos e imagens térmicas constituem a proteção para sobrecarga. A proteção de retaguarda
é realizada por relés de sobrecorrente e/ou por fusíveis.

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