Estela Relevo

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Relevo

Terrestre

16/06/2022
Estela da Silva Mota,10
Professor: Marcio
Geografia
O que é relevo terrestre?

O relevo é o conjunto de formas dispostas ao longo da superfície


terrestre, logo, tal conceito reúne as feições geomorfológicas que
ocorrem na litosfera do planeta. As quatro grandes formas de
relevo são montanha, planalto, depressão e planície. Os planaltos
são as formas predominantes no relevo brasileiro. Eles são
caracterizados pela grande influência dos processos erosivos.

A formação e transformação do relevo terrestre é fruto de diversos


agentes que ocorrem nas porções interna e externa do planeta. Os
principais agentes de transformação do relevo são: tectonismo,
vulcanismo, água, vento e demais elementos climáticos.

O relevo é o termo que designa o conjunto de formas presentes na


superfície terrestre. Tais formas, como montanhas, planaltos e
planícies, surgiram há milhares de anos, e continuam em constante
transformação mediante a ação de diversos agentes internos e
externos. O conceito de relevo reúne assim todas as formas
presentes na litosfera, a camada mais externa da esfera terrestre. A
área da Geografia que estuda as formas de relevo do planeta e a
sua dinâmica é chamada de geomorfologia.

Quais são as formas de RELEVO?

Montanhas são formas de relevo que se caracterizam por suas


elevadas altitudes quando comparadas a outros tipos de
superfícies, sendo então consideradas os pontos mais altos do
planeta. Possuem encostas íngremes, paisagem acidentada e
normalmente apresentam vales profundos, localizando-se
geralmente em áreas de intensa atividade tectônica e vulcânica.

Para a Geologia (ciência que estuda a crosta terrestre), montanhas


são formações de relevo recentes. Quando agrupadas, extensas e
altas, as montanhas formam as chamadas cordilheiras ou cadeia de
montanhas. Se alinhadas, formam as serras.

TÍTULO DO RELATÓRIO 2
Planaltos são formas de relevo que apresentam
superfícies mais ou menos planas e geralmente
acidentadas e irregulares. Em suas bordas
comumente aparecem elevações de topo plano,
como serras. Esse tipo de relevo encontra-se
acima de 300 metros do nível do mar, podendo
chegar a mais de 2000 metros de altitude.
Classificação dos planaltos
Podemos classificar os planaltos em três tipos:

• planaltos formados por rochas de origem


sedimentar (sedimentares);
• planaltos formados a partir de uma rocha
de origem vulcânica (basálticos);
• planaltos formados por rochas de origem
metamórfica e magmática (cristalinos).
Os planaltos também podem ser classificados de
acordo com a estrutura geológica à qual
pertence. Basicamente, localizam-se em duas
principais unidades que fazem parte da
estrutura geológica da Terra:

→ Bacias sedimentares: área caracterizada por


acúmulo de sedimentos ao longo de muitos anos.
Os planaltos localizados nessas áreas
geralmente apresentam serras e morros em suas
bordas. Exemplo: Chapada da Bacia do Paraná.

→ Escudos cristalinos: são áreas mais antigas,


de terreno resistente e que fornecem alguns
recursos minerais, como o ferro. Os planaltos
encontrados nessa região são caracterizados por
se apresentar em forma de abóbodas. Exemplo:
Planalto da Borborema.

TÍTULO DO RELATÓRIO 3
Depressões configuram uma unidade de relevo que possui área mais
baixa em relação às áreas que estão em suas margens. As altitudes dessa
forma de relevo variam entre 100 e 500 metros, podendo ser encontradas
também em níveis altimétricos abaixo do nível do mar. Sua paisagem é
caracterizada por apresentar inclinações e por ser irregular, apesar de
plana. Sua superfície acidentada é resultado de longos processos de
erosão.

Como se formam as depressões?


As depressões são formadas por meio de prolongados processos erosivos.
Normalmente podemos encontrar em suas laterais bacias sedimentares. A
erosão natural causada nessas bacias, seja por agentes exógenos (como
água e vento), seja por agentes endógenos (como tectonismo e
vulcanismo), origina as depressões.

Quando forças advindas do interior da Terra abalam a superfície


terrestre, provocando o afundamento de áreas, depressões são também
formadas. Rochas cristalinas e rochas sedimentares podem gerar
depressões quando sofrem desgaste e geram sedimentos que se acumulam
nas áreas mais baixas.

Classificação das depressões:


• Segundo a altitude
Depressões relativas: encontram-se a níveis altimétricos superiores ao
nível do mar, mas inferiores às áreas que estão em suas margens.
Exemplos: Depressão Cuiabana, no Brasil.

Depressões absolutas: encontram-se a níveis altimétricos inferiores ao


nível do mar. Exemplo: Mar Cáspio, localizado entre os continentes
europeu e asiático.

• Segundo a localização
1. Marginais: situam-se em áreas de formação sedimentar. Um exemplo
dessa depressão no Brasil é a Depressão Sul-Amazônica.

2. Periféricas: situam-se em áreas onde há o contato entre escudos


cristalinos e bacias sedimentares. Um exemplo no Brasil é a Depressão
Periférica Sul-Rio-Grandense.

3. Interplanálticas: situam-se entre regiões de planaltos, estando


rebaixadas em relação a essas áreas. Exemplo: Depressão Sertaneja e do
São Francisco.

TÍTULO DO RELATÓRIO 4
Planície é uma categoria de relevo relativamente recente que se localiza
em regiões de baixas altitudes, geralmente próximas ao nível do mar.
Suas superfícies são pouco acidentadas e normalmente planas. Forma-se
pelo acúmulo de sedimentos provenientes de áreas mais altas que a
rodeiam.

Em geral, as planícies podem ser classificadas em três tipos de acordo


com a sua formação:

1. Planícies aluviais ou fluviais: são formadas pelo depósito de sedimentos


transportados por rios.

2. Planícies lacustres: são formadas quando há acúmulo de sedimentos


em lagos.

3. Planícies costeiras: são formadas pelo transporte de sedimentos por


meio de águas marinhas.

Planícies são originárias de regiões de bacias sedimentares recentes,


portanto, possuem origem sedimentar. Essa localização indica que esse
tipo de relevo origina-se por meio de processos de acúmulo de sedimentos
(detritos originados por processos de desgaste das rochas). Isso significa
que a sedimentação supera a erosão.

As áreas de planícies geralmente se encontram cercadas por áreas de


maior nível altimétrico (maior altitude). Essas áreas mais altas sofrem
intenso processo de erosão e, consequentemente, fornecem sedimentos
para as áreas mais baixas, originando assim as planícies.

Curiosidades
As planícies são consideradas formas de relevo em construção.
Diferentemente dos planaltos, que são considerados relevos em
destruição. Isso acontece porque, em áreas mais baixas, como as
planícies, o processo de sedimentação excede o processo de erosão.
Formadas na Era Cenozoica, as planícies são considerados relevos de
origem recente.

Serras

As serras se estabelecem sem relevos acidentados e em forma de cristas e


topos pontiagudos ou em margens elevadas por planaltos. São exemplos a
Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira. Chapadas e tabuleiros são
relevos com topos planos constituídos de rochas sedimentares,
frequentemente limitados por bordas com inclinações diferentes.

Chapadas
TÍTULO DO RELATÓRIO 5
As chapadas ficam localizadas em medias e altas altitudes. A Chapada
Diamantina, as chapadas dos Guimarães e dos Parecis são referenciais no
Brasil. Os tabuleiros estão situados em altitudes mais ou menos baixas,
podendo ocorrer nas faixas costeiras e interiores. No litoral, prevalece na
região Nordeste e, no interior, na região Amazônica.

Patamares

Os patamares são formas planas ou onduladas que formam superfícies


intermediárias ou degraus entre áreas com relevo mais alto e baixo.
Podem ser vistos na região Nordeste, entre as depressões sertanejas,
Serra da Borborema e na bacia sedimentar do Paraná, formando uma
escada entre os diferentes níveis de planaltos.

• Quais os agentes formadores e transformadores do relevo?


Os agentes formadores e transformadores do relevo indicam o conjunto
de fenômenos responsáveis pela criação, e posterior transformação, das
formas do relevo do planeta. Eles são classificados em dois grandes
grupos:

Agentes internos do relevo: originam-se especialmente de fenômenos que


ocorrem no interior da esfera terrestre, mas que apresentam grandes
consequências para a superfície planetária. Assim, a sua atuação não está
limitada apenas ao interior do planeta, mas também à formação de
diversas feições de relevo da superfície, como as montanhas. Os agentes
internos do relevo são o vulcanismo e o tectonismo.

Agentes externos do relevo: atuam predominantemente na transformação


das formas geomorfológicas. Eles agem na porção externa das feições de
relevo, como na erosão dos planaltos, além da deposição das planícies. Os
principais são: a água (chuvas, rios, mares), o vento, a temperatura, a
umidade e a vegetação. O ser humano também é um ser atuante na
transformação do relevo.

O intemperismo é um fenômeno que merece ênfase quanto ao modelado


do relevo terrestre. Define-se pelo processo de desgaste físico, químico e
biológico que as rochas e relevos passam ao longo dos anos. Destacam-se
três tipos:

Intemperismo Físico

Nesse tipo de intemperismo as rochas passam por rupturas e divisões;

Intemperismo Biológico
TÍTULO DO RELATÓRIO 6
É um método de decomposição provocado nas rochas por causa das
atividades dos seres vivos, como bactérias, fungos, e até mesmo seres
humanos;

Intemperismo Químico

Nesse tipo de intemperismo acontece a decomposição das rochas de forma


natural, principalmente pela ação da água, a qual dissolve os elementos
solúveis que as formam.

O relevo Brasileiro?

O relevo brasileiro é caraterizado por baixas e médias altitudes. As


formas de relevo predominantes são os planaltos e as depressões
(formações de origem cristalina e sedimentar).

Ambos ocupam cerca de 95% do território, enquanto as planícies, de


origem sedimentar, ocupam aproximadamente 5%.

Assim, cerca de 60 % do território é formado por bacias sedimentares,


enquanto cerca 40% por escudos cristalinos.

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TÍTULO DO RELATÓRIO 12

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