NR 29 Atualizada 2022
NR 29 Atualizada 2022
NR 29 Atualizada 2022
Publicação D.O.U.
Portaria SSST N.º 53, de 17 de dezembro de 1997 06/07/78
Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria SSST nº 18, de 30 de março de 1998 03/09/98
Portaria SIT nº 18, de 12 de julho de 2002 13/07/02
Portaria SIT nº 158, de 10 de abril de 2006 17/04/06
Portaria MTE nº 1.895, de 09 de dezembro de 2013 12/12/13
Portaria MTE nº 1.080, de 16 de julho de 2014 17/07/14
Portaria MTP nº 671, de 30 de março de 2022 01/04/22
29.1 Objetivo
29.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo estabelecer as medidas de prevenção em
Segurança e Saúde no trabalho portuário e as diretrizes para a implementação do gerenciamento dos
riscos ocupacionais nos ambientes de trabalho alcançados por esta NR.
29.2.1 As disposições contidas nesta NR aplicam-se ao trabalho portuário, tanto a bordo como em
terra, assim como às demais atividades nos portos e nas instalações portuárias, públicas ou privadas,
situadas dentro ou fora da área do porto organizado, e nos terminais retroportuários.
29.2.1.1 Aplicam-se aos terminais retroportuários, além do disposto nas demais normas
regulamentadoras, os seguintes itens desta NR:
a) 29.15 Lingamento e deslingamento de cargas;
b) 29.16 Operações com contêineres;
c) 29.17 Operações com granéis secos;
d) 29.18 Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio;
e) 29.19 Segurança em armazéns e silos;
f) 29.22 Iluminação dos locais de trabalho;
g) 29.24 Locais frigorificados;
29.3.2 Compete aos operadores portuários e aos tomadores de serviço, em relação aos trabalhadores
avulsos:
a) cumprir e fazer cumprir esta NR e as demais disposições legais de segurança e saúde aplicáveis ao
trabalho portuário;
b) assegurar que as operações ocorram após a implementação das medidas de prevenção, conforme
previsto na NR-01 (Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais); e
c) realizar operação portuária com os trabalhadores utilizando corretamente os equipamentos de
proteção individual, devendo atender à NR-06 (Equipamento de Proteção Individual - EPI).
29.3.4.1 O OGMO deve oferecer as capacitações quanto às normas de segurança e saúde no trabalho
para fins de engajamento do trabalhador no serviço.
29.3.4.2 O OGMO somente pode escalar trabalhadores nas atividades que estes estejam capacitados.
29.3.6 Compete às administrações portuárias, dentro dos limites da área do porto organizado, zelar
para que os seus serviços estejam em conformidade com os preceitos desta NR e das demais normas
especiais e gerais.
29.3.7 Sem prejuízo do disposto nesta NR, as medidas de prevenção de segurança e saúde nas
operações portuárias a bordo de embarcações devem levar em consideração as instruções do
comandante da embarcação ou de seus prepostos.
29.3.7.1 A operação portuária somente poderá ser iniciada após o comandante da embarcação ou
seus prepostos garantirem condições seguras de funcionamento dos equipamentos da embarcação e
das áreas da embarcação onde houver sido autorizada a circulação ou permanência dos trabalhadores
portuários.
29.3.8 No caso de solicitação de serviços para sindicato dos trabalhadores, mediante contrato, acordo
ou convenção coletiva de trabalho, as responsabilidades previstas nesta NR serão do respectivo
tomador de serviços.
29.4.1.1 O operador portuário e o tomador de serviço devem incluir as atividades do trabalho avulso
em seu PGR.
29.4.2.1 O PGR da administração portuária poderá incluir medidas de prevenção para os operadores
portuários, tomadores de serviço, empregadores e OGMO que atuem em suas dependências ou local
previamente convencionado em contrato ou referenciar os programas dos mesmos.
29.5.1 O OGMO deve constituir SESSTP, de acordo com o dimensionamento mínimo constante do
Quadro I do Anexo I, atendendo aos trabalhadores avulsos.
29.5.3.1 O SESSTP local, formado de acordo com o item anterior, deve ser coordenado pelo OGMO.
29.5.4 O SESSTP deve ser dimensionado de acordo com a média aritmética obtida pela divisão do
número de trabalhadores avulsos tomados no ano civil anterior e pelo número de dias efetivamente
trabalhados.
29.5.5 Nas instalações portuárias em início de operação, o dimensionamento terá por base o número
estimado de trabalhadores avulsos a serem tomados no ano.
29.5.6 Acima de três mil e quinhentos trabalhadores para cada grupo de dois mil trabalhadores, ou
fração acima de quinhentos, haverá um acréscimo de um profissional especializado por função,
exceto no caso do Técnico de Segurança do Trabalho, no qual haverá um acréscimo de três
profissionais.
29.5.7 Compete aos profissionais integrantes do SESSTP as mesmas atribuições do SESMT, nos termos
da NR-04 - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, e
a realização de inspeção das condições de segurança nas operações portuárias.
29.5.7.1 A inspeção das condições de segurança deve ser previamente realizada na atracação e a
bordo das embarcações e quando houver alterações nas operações portuárias, devendo atender aos
seguintes requisitos:
a) verificação das condições para realização das atividades, adotando as medidas necessárias, de
acordo com os procedimentos estabelecidos no subitem 29.4.6 desta NR;
b) identificação de condições impeditivas, devendo a permissão para a execução ou retomada dos
trabalhos ocorrer após a adoção de medidas de prevenção; e
c) verificação da necessidade de sinalização de segurança em razão de olhais, escadas, tubulações,
aberturas e cantos vivos e execução das medidas, quando for o caso.
29.5.7.2 A inspeção das condições de segurança deve observar o Código Marítimo Internacional para
Cargas Sólidas à Granel - MSBC, o Código Marítimo Internacional para Cargas Perigosas - IMDG e as
informações de segurança disponibilizadas pelo expedidor de carga.
29.5.7.3 Os resultados da inspeção devem ser registrados em relatório a ser entregue para a pessoa
responsável.
29.5.7.4 Deve ser feita nova inspeção sempre que os trabalhadores verificarem a ocorrência de
situações que considerarem representar risco para a sua segurança e saúde ou para a de terceiros.
29.5.8 Aplicam-se ao SESSTP as disposições da NR-04 no que não forem contrárias ao disposto no
item 29.5 desta NR.
29.7.2 A CPATP tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, de
modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e da saúde do
trabalhador.
29.7.3 A CPATP será constituída de forma paritária, por representantes dos trabalhadores portuários
avulsos e por representantes dos operadores portuários e tomadores de serviço integrantes do
OGMO, dimensionado de acordo com o Anexo II desta NR.
29.7.6 A composição dos titulares da CPATP obedecerá a critérios que garantam a representação das
atividades portuárias, devendo considerar as categorias de maior potencial de risco e ocorrência de
acidentes, respeitado o dimensionamento mínimo do Anexo II desta NR.
29.7.7 Quando o OGMO não se enquadrar no dimensionamento previsto no Anexo II desta NR e não
for atendido por SESSTP, será nomeado um trabalhador pelo OGMO como representante dos
operadores portuários e tomadores de serviço responsável pelo cumprimento dos objetivos da
CPATP, podendo ser adotados mecanismos de participação dos trabalhadores avulsos, através de
negociação coletiva.
29.7.7.1 No caso de atendimento pelo SESSTP, este deverá desempenhar as atribuições da CPATP.
29.7.9 Os representantes dos trabalhadores avulsos na CPATP, titulares e suplentes, serão eleitos em
escrutínio secreto.
29.7.10 A eleição deve ser realizada durante o expediente, respeitados os turnos, devendo ter a
participação de, no mínimo, metade mais um do número médio do conjunto dos trabalhadores
portuários utilizados no ano anterior, obtido conforme subitem 29.7.3 desta NR.
29.7.11 O processo de votação da eleição deverá observar o item 5.5.4 e subitens da NR-05 -
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e considerar como número de participantes o
número médio do conjunto dos trabalhadores portuários avulsos utilizados no ano anterior, obtido
conforme subitem 29.7.3 desta NR.
29.7.13 Os trabalhadores titulares da CPATP elegerão, entre seus pares, o vice-presidente, que
assumirá a presidência no segundo ano do mandato.
29.7.14.1 O substituto dos trabalhadores será obrigatoriamente membro da CPATP e o substituto dos
operadores portuários será preferencialmente membro.
29.7.15 Além das atribuições previstas para a CIPA na NR-05, a CPATP tem por atribuição:
29.7.16.2 Cabe ao OGMO, ao operador portuário e ao tomador de serviço proporcionar aos membros
da CPATP os meios necessários ao desempenho de suas atribuições.
29.7.17 A CPATP se reunirá pelo menos uma vez por mês, em local apropriado durante o expediente,
obedecendo ao calendário anual.
29.7.18 As reuniões extraordinárias devem ser realizadas no prazo máximo de quarenta e oito horas
nos seguintes casos:
a) ocorrência do acidente grave ou fatal; ou
b) solicitação de uma das representações.
29.7.18.1 No caso de acidente grave ou fatal, a pessoa responsável pela operação portuária deve
estar presente na reunião extraordinária.
29.7.19 A CPATP não pode ter o número de representantes reduzido, bem como não pode ser
desativada pelo OGMO, pelos operadores portuários ou pelos tomadores de serviço antes do término
do mandato de seus membros, ainda que haja redução do número de trabalhadores portuários,
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exceto nos casos em que houver encerramento da atividade portuária.
29.7.20 Aplicam-se à CPATP as disposições da NR-05 no que não forem contrárias ao disposto no item
29.7 desta NR.
29.7.21 A participação dos operadores portuários e dos tomadores de serviço na CPATP não os
desobriga de constituir a CIPA para seus empregados próprios, nos termos da NR-05.
29.8.1 Nas operações de atracação, desatracação e manobras de embarcações, devem ser adotadas
medidas de prevenção de acidentes, considerando:
a) prensagem de membros;
b) rompimento de cabos e espias;
c) esforço excessivo do trabalhador;
d) iluminação; e
e) queda no mesmo nível e ao mar.
29.8.2 Todos os trabalhadores envolvidos nessas operações devem fazer uso de coletes salva-vidas
conforme Normas da Autoridade Marítima - NORMAM.
29.9.1 Deve ser garantido acesso seguro para o embarque e desembarque da embarcação.
29.9.2 O acesso à embarcação deve ficar fora do alcance do raio da lança do guindaste ou
assemelhado.
29.9.2.1 Quando o item 29.9.2 não puder ser aplicado, o local de acesso deve ser isolado e sinalizado
durante a movimentação de carga suspensa.
29.9.3 Não é permitido o acesso à embarcação atracada utilizando-se escadas tipo quebra-peito.
29.9.5 Nos locais de trabalho próximos à água e nos pontos de embarque e desembarque de pessoas,
devem existir, na razão mínima de uma unidade para cada berço de atracação, boias salva-vidas e
outros equipamentos necessários ao resgate de vítimas que caiam na água, de acordo com os
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requisitos contidos nas NORMAM.
29.9.5.2 Nos trabalhos noturnos, as boias salva-vidas possuirão dispositivo de iluminação automática
aprovadas pela Diretoria de Portos e Costas, da Marinha do Brasil.
29.9.6 Somente podem ser utilizados meios de acesso à embarcação quando estes atenderem ao
disposto no item 30.18 da NR-30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário.
29.9.7.1 As escadas, pranchas, rampas e demais meios de acesso às embarcações somente podem ser
utilizadas em bom estado de conservação e limpeza, além de possuir características das superfícies
antiderrapantes.
29.9.7.2 As escadas, pranchas e rampas de acesso às embarcações somente podem ser utilizadas se
forem dotadas de guarda-corpo com corrimão em ambos os lados.
29.9.7.2.1 Os corrimãos devem estar firmemente fixados, oferecerem resistência e apoio em toda a
sua extensão e, quando constituídos por cordas ou cabos de aço, devem estar sempre esticados.
29.9.7.3.1 A utilização da rede pode ser dispensada caso não haja risco de queda de pessoas na água.
29.9.9 As pranchas, rampas ou passarelas utilizadas para acesso, conjugadas ou não com as escadas,
devem seguir as seguintes especificações:
a) ser construída de material rígido;
b) possuir largura mínima de 0,80 m (oitenta centímetros);
c) estarem providas de tacos transversais a intervalos entre 0,35m (trinta e cinco centímetros) e
0,45m (quarenta e cinco centímetros) em toda extensão do piso;
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d) possuírem corrimão, em ambos os lados de sua extensão, dotado de guarda-corpo duplo com
régua superior situada a uma altura de 1,10 m (um metro e dez centímetros) e régua intermediária a
uma altura entre 0,50m (cinquenta centímetros) e 0,70 m (setenta centímetros), medidas a partir da
superfície do piso e perpendicularmente ao eixo longitudinal da escada;
e) ser dotadas de dispositivos que permitam fixá-las firmemente à escada da embarcação ou à sua
estrutura numa extremidade;
f) a extremidade, que se apoia no cais, deve ser dotada de dispositivo rotativo que permita
acompanhar o movimento da embarcação; e
g) estarem posicionadas no máximo a trinta graus de um plano horizontal.
29.10.2.1 O perímetro de risco de queda de objetos deve ser sinalizado e isolado com barreira física.
29.10.3 A arrumação do convés deve oferecer boas condições de visibilidade aos operadores dos
equipamentos de içar, sinaleiros e outros, a fim de que não sejam prejudicadas as manobras de
movimentação de carga.
29.10.4 As cargas ou os objetos depositados no convés devem estar fixos de forma a impedir a sua
movimentação acidental.
29.10.5 Olhais, escadas, tubulações, aberturas e cantos vivos devem possuir sinalização de segurança,
em conformidade com o subitem 29.5.7.1.
29.10.6 As tampas de escotilhas e aberturas similares dos equipamentos acionados por força motriz
devem:
a) possuir dispositivos que impeçam sua movimentação acidental; e
b) ser abertos ou fechados somente após verificação de que não existe risco para os trabalhadores.
29.11 Porões
29.11.1 As bocas dos agulheiros devem estar protegidas por braçolas e serem providas de tampas
com travas de segurança.
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29.11.2 As escadas de acesso ao porão devem estar em perfeito estado de conservação e limpeza.
29.11.3 O acesso ao porão por meio de escada vertical deve possuir sistema de proteção contra
queda.
29.11.4 A estivagem das cargas nos porões não deve obstruir o acesso às escadas dos agulheiros.
29.11.5 Quando não houver condições de utilização dos agulheiros, o acesso ao porão da embarcação
deverá ser efetuado por escada de mão de no máximo 7 m (sete metros) de comprimento, afixada
junto à estrutura da embarcação, devendo ultrapassar a borda da estrutura de apoio em 1m (um
metro).
29.11.7 As passarelas utilizadas para circulação de pessoas sobre cargas estivadas devem possuir no
mínimo 0,60 m (sessenta centímetros) de largura.
29.11.8 Os pisos dos porões devem estar limpos, livres de contaminantes e de materiais inservíveis
antes do início da operação.
29.11.10 As plataformas de trabalho devem ser confeccionadas de maneira que não ofereçam riscos
de desmoronamento e propiciem espaço seguro de trabalho.
29.11.11 Passarelas, plataformas, beiras de cobertas abertas, bocas de celas de contêineres e grandes
vãos entre cargas, com diferença de nível superior a 2,00 m (dois metros), devem possuir guarda-
corpo com 1,10 m (um metro e dez centímetros) de altura.
29.11.12 O trânsito de pessoas sobre os vãos entre cargas estivadas só será permitido se cobertos os
vãos com pranchas.
29.11.12.2 Caso seja usada madeira, esta deve ser de boa qualidade, sem nós ou rachaduras que
comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de madeira verde e de pintura que encubra
imperfeições.
29.11.13 É obrigatório o uso de escadas para a transposição de obstáculos de altura superior a 1,50 m
(um metro e cinquenta centímetros).
29.11.14 As escotilhas e aberturas similares devem estar sempre em perfeito estado de conservação
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e niveladas, a fim de não prejudicarem a circulação.
29.11.15 As escotilhas e aberturas similares devem permanecer fechadas por ocasião de trabalho na
mesma coberta.
29.11.16 Em locais em que não haja atividade, os vãos livres com risco de quedas, como bocas de
agulheiros, cobertas e outros, devem estar fechados.
29.11.16.1 Quando em atividade, os vãos livres devem ser devidamente sinalizados, iluminados e
protegidos com guarda-corpo, redes ou madeiramento resistente.
29.11.17 A altura entre a parte superior da carga e a coberta deve permitir ao trabalhador condições
adequadas de postura para execução do trabalho.
29.11.18 Nas operações de carga e descarga com contêineres, ou demais cargas de altura
equivalente, é obrigatório o uso de escadas.
29.11.20 Nas operações em embarcações do tipo transbordo horizontal (roll-on/roll-off), devem ser
adotadas medidas preventivas de controle de ruídos e de exposição a gases tóxicos.
29.11.21 A carga deve ser estivada de forma que fique em posição segura, sem perigo de tombar ou
desmoronar sobre os trabalhadores no porão.
29.11.22 Tubos, bobinas ou outras cargas sujeitas à movimentação involuntária devem ser calçadas e
peadas na pilha imediatamente após a estivagem.
29.11.23 A estivagem de carga deve ser efetuada à distância de 1,0 m (um metro) da abertura do
porão, quando esta tiver que ser aberta posteriormente.
29.11.24 É proibida qualquer atividade laboral em cobertas distintas do mesmo porão e mesmo bordo
simultaneamente.
29.12.1 Aplica-se ao trabalho em espaços confinados a NR-33, observado o disposto neste capítulo.
Este texto não substitui o publicado no DOU
29.12.2 Cabe ao operador portuário ou ao titular de instalação portuária autorizada realizar o
gerenciamento de riscos ocupacionais dos espaços confinados, em conformidade com a NR-33.
29.12.3 Nas operações portuárias com trabalhadores em porões de embarcações, deve ser verificado
na inspeção das condições de segurança do subitem 29.5.7 desta NR se o porão e seus acessos
caracterizam espaço confinado nos termos da NR-33.
29.13.3 Quando utilizado mais de um equipamento, a operação somente poder ser autorizada por
permissão de trabalho emitida por profissional legalmente habilitado.
29.13.4 As máquinas e equipamentos de cais somente podem ser utilizadas por operador capacitado,
nos termos da legislação vigente.
29.13.4.2 A checagem prévia deve ser registrada em meio físico ou eletrônico e mantida por, no
mínimo, cinco anos.
29.13.5 É proibida a circulação de empilhadeiras sobre cargas estivadas que formem saliências ou
depressões ou sejam feitas de material não resistente, de forma a prejudicar sua movimentação.
29.13.6 Devem ser adotadas medidas de prevenção, conforme análise de risco, que garantam um
ambiente dentro dos limites de tolerância normatizados, quando forem utilizados máquinas e
equipamentos de combustão interna nos trabalhos em porões.
29.13.6.1 Os maquinários utilizados devem conter dispositivos que controlem a emissão de poluentes
gasosos, fagulhas, chamas e a produção de ruídos.
29.13.10 Todo aparelho de içar deve dispor, no interior de sua cabine, de tabela de carga que
possibilite ao operador o conhecimento da carga máxima em todas as suas condições de uso.
29.13.11 Toda máquina ou equipamento de cais que estiver sobre rodas ou trilhos deve:
a) emitir sinais sonoros e luminosos durante seus deslocamentos;
b) dispor de suportes de prevenção de tombamento e sua área de deslocamento deve estar
desobstruída e sinalizada; e
c) ser dotado de sistema de frenagem e ancoragem a fim de evitar o seu deslocamento acidental pela
ação do vento.
29.13.12 A máquina ou equipamento de movimentação de cargas, quando não utilizados, devem ser
desligados e fixados em posição que não ofereça riscos aos trabalhadores e à operação portuária.
29.13.13 As embarcações que possuírem mastros de carga devem conservar a bordo os planos e
documentos de enxárcia/equipamento fixo.
29.13.15 Toda linga deve trazer etiqueta com a indicação da capacidade e validade.
29.13.16 Lingas descartáveis não devem ser reutilizadas, sendo inutilizadas imediatamente após o
uso.
29.13.17 Os ganchos de içar devem dispor de travas de segurança sem defeitos e em condições de
manterem presos as cargas ou os acessórios de estivagem a serem içados.
29.14.1 A operação portuária de movimentação de carga somente poderá ser iniciada após o
operador portuário ou o titular da instalação portuária se certificar junto ao comandante da
embarcação ou seus representantes legais no país as funcionalidades e a segurança dos
equipamentos de guindar de bordo e seus acessórios de estivagem, devendo observar:
a) a última certificação dos últimos cinco anos;
b) as inspeções periódicas realizadas a partir da última certificação; e
c) o histórico de acidentes dos equipamentos de guindar de bordo.
29.14.2.2 O relatório técnico deve ser mantido pelo prazo de cinco anos.
29.14.3 O operador capacitado, antes de iniciar sua atividade com a máquina ou equipamento, deve
realizar inspeção diária e reportar anomalias à pessoa responsável.
29.14.3.1 A inspeção diária deve ser registrada em documento físico ou eletrônico e mantida pelo
operador portuário, tomador de serviço ou empregador por, no mínimo, cinco anos.
29.14.5 As cabines dos equipamentos de guindar de bordo devem ter acesso seguro, proteção contra
queda de pessoas e objetos, proteção contra contaminantes e mobiliário fixo à estrutura.
29.14.6 As cabines dos equipamentos de guindar de bordo devem ter assento ergonômico e conforto
térmico regulável.
29.14.7 Na ocorrência de danos estruturais que impeçam sua operação, os equipamentos de guindar
e seus acessórios não poderão ser operados até que sejam realizados reparos e testes para saná-los,
conforme normas técnicas vigentes.
29.15.1 O funcionamento adequado dos freios do equipamento de guindar deve ser verificado no
início da jornada de trabalho pelo operador.
29.15.3 Nos serviços de lingamento e deslingamento de cargas sobre veículos, com diferença de nível,
é obrigatório o uso de plataforma de trabalho segura fora da área de movimentação de carga
suspensa.
29.15.3.1 Nos locais em que não exista espaço disponível deve ser utilizada escada.
29.15.4 É proibido o transporte de objetos que não façam parte da carga lingada.
29.15.5 A movimentação de carga suspensa deve ser orientada por sinaleiro devidamente capacitado.
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29.15.5.1 A utilização de sinaleiro poderá ser dispensada desde que atendidos os seguintes critérios:
a) isolamento da área de operação;
b) equipamento de guindar concebido para permitir visão total dos locais onde as cargas serão
movimentadas; e
c) a análise de risco verifique que a ausência do sinaleiro não acarreta riscos adicionais.
29.15.6 O sinaleiro deve ser facilmente destacável das demais pessoas na área de operação pelo uso
de coletes ou vestimentas de cor diferenciada.
29.15.7 Nas operações noturnas o sinaleiro deve usar luvas e colete, ambos com aplicações de
material refletivo.
29.15.8 O sinaleiro deve localizar-se de modo que possa visualizar toda a área de operação da carga e
ser visto pelo operador do equipamento de guindar.
29.15.8.1 Quando estas condições não puderem ser atendidas, deve ser utilizado um sistema de
comunicação.
29.15.9 O sinaleiro deve receber treinamento adequado para aquisição de conhecimento do código
de sinais de mão nas operações de guindar.
29.15.10 É proibida a permanência do trabalhador sobre a carga lingada, durante sua movimentação.
29.16.3 Em atividades com trabalhadores sobre contêineres em embarcações, quando a altura seja
superior a 2 (dois) contêineres ou a altura da carga seja superior 5 m (cinco metros) de altura, deve
ser utilizado:
a) cesto suspenso, de acordo com o Anexo XII da NR-12; ou
b) gaiola especialmente construída para esta finalidade, com capacidade máxima para dois
trabalhadores.
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29.16.3.1 A gaiola especialmente construída para o transporte de trabalhadores é o conjunto
projetado por profissional legalmente habilitado, formado por sistema de suspensão e de caçamba
suspensa por equipamento de guindar dotado de:
a) ponto(s) de fixação para ancoragem de cinto de segurança tipo paraquedista em qualquer posição
de trabalho, sinalizados e dimensionados em função do número máximo de ocupantes da caçamba e
capazes de suportar cargas de impacto em caso de queda;
b) sistema complementar de travamento que atuará em caso de falha do sistema de travamento
do spreader;
c) recipiente fixado para guarda de material;
d) barra fixa no perímetro interno para apoio e proteção das mãos;
e) portão de acesso que não permita abertura para fora e com sistema de travamento que impeça
abertura acidental;
f) placa de identificação afixada em seu interior e de fácil visualização que contenha no mínimo as
seguintes informações:
1. identificação do fabricante;
2. data de fabricação;
3. capacidade de carga da gaiola em peso e número máximo de ocupantes;
4. número da identificação da gaiola que permita rastreabilidade do projeto;
g) piso com superfície antiderrapante e sistema de drenagem cujas aberturas não permitam a
passagem de uma esfera com diâmetro de 15 mm (quinze milímetros); e
h) guarda corpo com, no mínimo, 1,0 m (um metro) de altura e rodapé.
29.16.3.2 O cesto ou gaiola devem ser utilizados exclusivamente para o transporte de trabalhadores e
ferramentais necessários à atividade dos conveses para os contêineres e vice-versa.
29.16.4 O trabalhador que estiver sobre o contêiner deve estar em comunicação visual e utilizar-se de
meios de telecomunicação com sinaleiro e o operador de guindaste, os quais devem obedecer
unicamente às instruções formuladas pelo trabalhador.
29.16.5 Não é permitida a permanência de trabalhador sobre contêiner quando este estiver sendo
movimentado.
29.16.6 O acesso ao interior de contêineres só deve ser realizado se for confirmado que existe uma
atmosfera segura.
29.16.7 Quando houver em um mesmo contêiner cargas perigosas e produtos inócuos, prevalecem as
medidas de prevenção relacionadas à carga perigosa.
29.16.8 Todo contêiner que requeira uma inspeção detalhada deve ser retirado de sua pilha e
conduzido a uma zona reservada especialmente para esse fim, que disponha de meios de acesso que
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não ofereçam risco ocupacional.
29.16.9 Os trabalhadores devem utilizar hastes guia ou cabos para posicionar o contêiner, nas
operações de descarregamento sobre veículos.
29.16.10 Nas operações com contêineres, devem ser adotadas as seguintes medidas de segurança:
a) movimentá-los somente após o trabalhador haver descido do mesmo;
b) instruir o trabalhador quanto às posturas ergonômicas e seguras nas operações de estivagem,
desestivagem, fixação e movimentação de contêiner;
c) obedecer a sinalização e rotulagem dos contêineres quanto aos riscos inerentes a sua
movimentação;
d) instruir trabalhador sobre o significado das sinalizações e das rotulagens de risco de contêineres,
bem como dos cuidados e medidas de prevenção a serem observados; e
e) mitigar o risco de queda de cargas quando da abertura de contêineres.
29.16.11 No armazenamento de contêineres vazios nos pátios, devem ser adotadas medidas para
prevenir o tombamento da pilha de contêineres.
29.17.1 Durante as operações devem ser adotados procedimentos que impeçam a formação de
barreiras que possam pôr em risco a segurança dos trabalhadores.
29.17.2 Quando houver risco de queda ou deslizamento volumoso durante a carga ou descarga de
granéis secos, nenhum trabalhador deve permanecer no interior do porão e outros recintos similares.
29.17.3 Nas operações utilizando máquinas autopropelidas com condutor no interior do porão, ou
armazém, na presença de aerodispersóides, o operador deve estar protegido por cabine resistente,
fechada, dotada de ar-condicionado, provido de filtro contra poeira em seu sistema de captação de
ar.
29.17.4 As operações com máquinas e equipamentos que possam gerar aerodispersóides devem
prever medidas de controle para eliminar ou reduzir sua geração, devendo observar:
a) as caraterísticas físicas e químicas da carga;
b) a conservação das máquinas e equipamentos; e
c) medida de controle dos resíduos.
Este texto não substitui o publicado no DOU
29.17.5 Para transitar e estacionar em área portuária, os veículos e vagões transportando granéis
sólidos devem estar cobertos.
29.17.6 A moega ou funil utilizado no descarregamento de granéis sólidos deve ser vistoriado
conforme determinação do fabricante.
29.17.6.1 Caso o fabricante não determine período para vistoria, esta deverá ser anual.
29.17.6.3 No caso de incidentes, avarias ou reformas nos equipamentos, estes somente podem iniciar
seus trabalhos após nova vistoria, obedecido o disposto no subitem 29.17.6.2.
29.17.7 Toda moega ou funil deve apresentar de forma legível sua capacidade máxima de carga e seu
peso bruto.
29.17.8 A moega ou funil que seja operada localmente pelo trabalhador deve dispor de cabine
fechada que atenda aos seguintes requisitos:
a) possuir visibilidade da operação;
b) interior climatizado;
c) assento ergonômico;
d) quando localizadas em piso superior, possuir escadas dotadas de corrimão e guarda-corpo;
e) instalações elétricas em bom estado, devidamente aterradas e protegidas;
f) extintor de incêndio adequado ao risco; e
g) proteção contra raios solares e intempéries.
29.17.8.1 Moegas e funis operados de modo remoto ficam dispensados do disposto no subitem
29.17.8, desde que o operador não esteja exposto a aerodispersóides.
29.17.10 Porões, armazéns e silos que contenham graneis que possam provocar a redução da
concentração de oxigênio ou a emanação de gases tóxicos, serão liberados para operação após
autorização do profissional legalmente habilitado.
29.18.1.1 As instalações portuárias devem dispor de sinalização vertical e horizontal, com dispositivos
e sinalização auxiliares, conforme regulamento próprio.
29.18.2 Máquinas e equipamentos que trafeguem em instalação portuária devem estar em condições
seguras para circulação.
29.18.3 As vias para tráfego de veículos, equipamentos, ciclistas e pedestres devem estar em boas
condições de conservação, iluminação e limpeza.
29.18.6 No transporte utilizando veículos de carga, devem ser adotadas medidas para evitar a queda
acidental da carga.
29.18.6.1 No transporte de contêineres, deve ser verificada a fixação nos quatro cantos da carreta.
29.18.7 Para o trabalho realizado em veículos que transportam carga, devem ser previstas medidas
para prevenir a queda de pessoas ou objetos e a geração de contaminantes.
29.18.8 Quando o trabalho em veículos de carga for realizado sobre a carroceria, esta deve ser
construída de material resistente, não podendo apresentar aberturas não projetadas e devendo o
assoalho ter condições seguras de uso.
29.18.9 As pilhas de cargas ou materiais devem distar, pelo menos, de 1,50 m (um metro e cinquenta
centímetros) das bordas do cais.
29.19.1 Os armazéns e silos onde houver o trânsito de pessoas devem dispor de sinalização horizontal
em seu piso, demarcando a área de segurança, e sinalização vertical que indique outros riscos
existentes no local.
Este texto não substitui o publicado no DOU
29.19.2 Toda instalação portuária que tenha local onde uma atmosfera explosiva de gás, vapor, névoa
e/ou poeira combustível esteja presente, ou possa estar presente, deve adotar as seguintes
providências:
a) identificar as áreas classificadas;
b) dotar a instalação de materiais e equipamentos certificados de acordo com classificação da área,
inclusive circuitos elétricos e iluminação;
c) estabelecer medidas para o controle dos riscos de explosões e incêndios; e
d) definir procedimentos de segurança para liberação de serviços a quente, como solda elétrica ou
corte a maçarico (oxiacetileno) e para transporte, manuseio e armazenamento, incluindo entrada e
permanência de pessoas.
29.19.3 Embalagens com produtos perigosos não devem ser movimentadas com equipamentos
inadequados que possam danificá-las.
29.19.4 Tubos, bobinas ou outras cargas sujeitas a movimentação involuntária devem fixadas
imediatamente após o armazenamento.
29.20.1 Nas atividades de limpeza e manutenção de embarcações e de seus tanques, realizadas por
trabalhadores portuários, deve ser atendido o disposto no item 30.14 (Segurança na Manutenção em
Embarcação em Operação) da NR-30.
29.20.3 Os trabalhos de recondicionamento de embalagens, nos quais haja risco de danos à saúde e à
integridade física dos trabalhadores, devem ser efetuados em local fora da área de movimentação de
carga.
29.20.3.1 Quando não for possível aplicação do subitem 29.20.3, a operação no local deve ser
interrompida até a conclusão do reparo.
29.20.3.2 No recondicionamento de embalagens com cargas perigosas, a área deve ser vistoriada e o
risco da tarefa avaliado, previamente, por pessoa responsável, que definirá as medidas de prevenção
coletiva e individual necessárias.
29.21.1 No caso de portaló sem proteção para o vigia se abrigar das intempéries, deve ser
Este texto não substitui o publicado no DOU
providenciado abrigo, como também adotadas medidas especiais contra a insolação, o calor, o frio, as
umidades e os ventos.
29.21.2 Havendo movimentação de carga sobre o portaló ou outros postos onde deva permanecer
um vigia portuário, este se posicionará fora dele, em local seguro.
29.21.3 Deve ser fornecido ao vigia assento com encosto, com forma levemente adaptada ao corpo
para a proteção da região lombar.
29.22.1 Os locais de operação a bordo, ou em terra, devem ter níveis adequados de iluminamento,
não inferiores a 50 lux.
29.22.2 Nas áreas de acesso e circulação de pessoas, a bordo ou em terra, não será permitido níveis
inferiores a 10 lux por toda sua extensão.
29.24.1 Nos locais frigorificados é proibido o uso de máquinas e equipamentos movidos a combustão
interna, salvo se:
a) providos de dispositivos neutralizadores; e
b) as concentrações dos gases sejam monitoradas, de forma a atender as disposições contidas na NR-
09 - avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos.
29.25.1 As instalações sanitárias, vestiários, refeitórios e locais de repouso devem ser mantidos pela
administração do porto organizado e pelo titular da instalação portuária, conforme o caso, e observar
o disposto na NR-24 - condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho.
29.25.2 Os locais de aguardo devem ser projetados de forma a oferecer aos trabalhadores condições
Este texto não substitui o publicado no DOU
de segurança e de conforto, mantidos em condições de higiene e limpeza e atender ao seguinte:
a) piso impermeável e lavável;
b) paredes de material resistente, impermeável e lavável;
c) cobertura que proteja contra intempéries;
d) proteção contra risco de choque elétrico e aterramento elétrico;
e) possuir área de ventilação natural, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente
dispostas para permitir eficaz ventilação interna;
f) garantir condições de conforto térmico, acústico e de iluminação;
g) ter assentos em número suficiente para atender aos usuários durante a interrupção das atividades;
e
h) ser identificado de forma visível, proibida sua utilização para outras finalidades.
29.25.3 Toda instalação portuária deve ser dotada de um local de repouso destinado aos
trabalhadores que operem equipamentos portuários de grande porte ou aqueles cuja avaliação
ergonômica preliminar ou análise ergonômica do trabalho exija que o trabalhador tenha períodos de
pausas na jornada de trabalho.
29.25.3.1 O local de repouso deve ser climatizado, dotado de isolamento acústico eficiente e
mobiliário apropriado ao descanso dos usuários.
29.25.4 O deslocamento do trabalhador até as instalações sanitárias não deve ser superior a 200 m
(duzentos metros).
29.25.5 Nas operações a bordo de embarcações que não ofereçam instalações sanitárias com
gabinete sanitário e lavatório, em boas condições de higiene e funcionamento, o operador portuário
deve dispor, próximo ao acesso à embarcação, de instalações sanitárias móveis.
29.25.6 O transporte de trabalhadores ao longo do porto deve ser feito por meios seguros.
29.26.1 Toda instalação portuária deve dispor de serviço de atendimento de urgência próprio ou
terceirizado mantido pelo OGMO, operadores portuários e tomadores de serviço, possuindo
equipamentos e pessoal habilitado a prestar os primeiros socorros e garantir a rápida e adequada
remoção de acidentado.
29.26.2 Nas operações portuárias realizadas em berço de atracação, é obrigatória a presença, no local
da operação, de um integrante do serviço de atendimento a urgência, devidamente identificado.
29.26.3 Para o resgate de trabalhador portuário acidentado em embarcações atracadas, devem ser
mantidas, próximas a estes locais de trabalho, cestos suspensos e macas, ou outro recurso
equivalente ou superior previsto no PCE, em bom estado de conservação e higiene, não podendo ser
Este texto não substitui o publicado no DOU
utilizados para outros fins.
29.26.4 Nos trabalhos executados em embarcações ao largo, deve ser garantida comunicação
eficiente e meios para, em caso de acidente, prover a rápida remoção do trabalhador portuário
acidentado, devendo os primeiros socorros serem prestados por trabalhador treinado para este fim.
29.26.5 No caso de acidente grave ou fatal a bordo, o responsável pela embarcação deve comunicar,
imediatamente, à Capitania dos Portos, às suas Delegacias ou Agências e ao órgão regional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.
29.26.5.1 O local do acidente deve ser isolado até que seja realizada a investigação do acidente por
autoridade competente desses órgãos e posterior liberação do despacho da embarcação pela
Capitania dos Portos, suas Delegacias ou Agências.
29.27.1 As cargas perigosas classificam-se de acordo com tabela de classificação contida no Anexo IV
desta NR.
29.27.2 Nos locais de armazenagem deve haver sinalização contendo a identificação das classes e
tipos dos produtos perigosos armazenados, em pontos estratégicos e visíveis e em conformidade com
os símbolos padronizados pela Organização Marítima Internacional - OMI.
29.27.3 Apenas podem ser operadas ou armazenadas cargas perigosas que possuam ficha de
informações de segurança da carga perigosa.
29.27.3.1 A ficha de informações de segurança da carga perigosa deve estar disponível para os
trabalhadores.
29.27.3.1.1 Caso não disponível a ficha de informações de segurança da carga perigosa em língua
portuguesa, essas informações devem ser repassadas aos trabalhadores antes da realização da
operação.
29.27.5 Os trabalhadores devem ser capacitados para operar e armazenar cargas perigosas.
29.27.6 O treinamento para operação e armazenagem com cargas perigosas deve ser de vinte horas e
ter o seguinte conteúdo:
a) classes e seus perigos;
b) marcação, rotulagem e sinalização;
c) procedimentos de resposta a emergências;
d) noções de primeiros socorros;
Este texto não substitui o publicado no DOU
e) procedimentos de manuseio seguro;
f) requisitos de segurança nos portos para carga, trânsito e descarga; e
g) regulamentação da instalação portuária, em especial, a limitação de quantidade.
29.27.8 Todos os intervenientes da cadeia logística portuária poderão extrair as informações sobre
cargas perigosas e documentos envolvidos do Sistema Porto Sem Papel do Governo Federal.
29.27.10 Durante todo o tempo de atracação de uma embarcação com carga perigosa no porto, o
comandante deve adotar procedimentos de segurança para operação portuária, os quais devem
prever:
a) manobras de emergência, reboque ou propulsão;
b) manuseio seguro de carga e lastro; e
c) controle de avarias.
29.27.15 Nas operações com cargas perigosas a granel, devem ser observadas as medidas de controle
previstas no Código Internacional para a Construção e Equipamento de Embarcações Transportadores
de Cargas Perigosas a Granel - IBC-CODE.
29.27.16 As cargas perigosas devem ser submetidas a cuidados especiais considerando suas
características, sendo observadas, dentre outras, as providências para adoção das medidas
constantes das fichas com informações de segurança de cargas perigosas, inclusive aquelas cujas
embalagens estejam avariadas ou que estejam armazenadas próximas a cargas nessas condições.
29.27.17 As cargas relacionadas a seguir não podem ser mantidas nas áreas de operação de carga e
descarga, devendo ser removidas para o armazenamento ou outro destino final:
a) explosivos em geral;
b) gases inflamáveis (classe 2.1) e venenosos (classe 2.3);
c) radioativos;
d) chumbo tetraetila;
e) poliestireno expansível;
f) perclorato de amônia, e
g) mercadorias perigosas acondicionadas em contêineres refrigerados.
29.27.18 Operações com embalagens avariadas devem ser autorizadas mediante sistema de
permissão de trabalho e conforme sua ficha com informações de segurança de cargas perigosas.
29.27.19 Nas operações com explosivos - Classe 1, além das disposições previstas na NR-19:
a) serão previstos procedimentos para embarque diretamente à embarcação ou recebimento em área
fora da instalação portuária.
b) será impedido o abastecimento de combustíveis na embarcação, durante essas operações;
c) será proibida a realização de trabalhos de reparos nas embarcações atracadas, carregadas com
explosivos ou em outras, a menos de 40 m (quarenta metros) dessa embarcação; e
d) haverá determinação para que os explosivos sejam as últimas cargas a embarcar e as primeiras a
desembarcar.
29.27.20 Nas operações com gases inflamáveis - Classe 2.1 e líquidos inflamáveis e combustíveis -
Classe 3, além das disposições da NR-20:
a) devem ser prevenidos impactos e quedas dos recipientes nas plataformas do cais, nos armazéns e
porões;
b) a fiação e terminais elétricos devem ser mantidos com isolamento perfeito e com os respectivos
tampões, inclusive os instalados nos guindastes;
Este texto não substitui o publicado no DOU
c) os guindastes devem ser mantidos totalmente travados, tanto no solo como nas superestruturas;
d) as mangueiras, tubulações e demais componentes pressurizados devem ser inspecionados e
periodicamente testados, conforme instruções do fabricante;
e) em toda a área da operação ou próximos a equipamentos, devem ser instaladas sinalização
proibindo o uso de fontes de ignição, incluindo os avisos NÃO FUME - NO SMOKING; NÃO USE
LÂMPADAS DESPROTEGIDAS - NO OPEN LIGHTS;
f) as tomadas e válvulas de gases e líquidos inflamáveis na área delimitada da faixa do cais devem
possuir sinalização de segurança; e
g) deve ser monitorada de forma permanente a operação em embarcações tanque com a adoção de
medidas imediatas em caso de anormalidade da operação.
29.27.21 Nas operações com sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas à combustão espontânea, que
em contato com a água emitem gases inflamáveis - Classe 4, devem ser:
a) adotadas medidas preventivas para controle do risco principal e dos riscos secundários;
b) adotadas as práticas de segurança, relativas as cargas sólidas a granel, que constam do suplemento
ao código IMDG;
c) adotadas medidas de proteção contra incêndio e explosões, incluindo a proibição de fumar e o
controle de fonte de ignição e de calor;
d) adotadas medidas que impeçam o contato da água com substâncias das subclasses 4.2 -
substâncias sujeitas a combustão espontânea e 4.3 - substâncias perigosas em contato com a água;
e) adotadas medidas que evitem a fricção e impactos com a carga; e
f) monitoradas, antes e durante a operação de descarga de carvão ou pré-reduzidos de ferro, a
temperatura do porão e a presença de hidrogênio ou outros gases no mesmo, para as providências
devidas.
29.27.22 Nas operações com substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos - Classe 5, devem ser:
a) adotadas medidas preventivas para controle do risco principal e dos riscos secundários;
b) adotadas medidas que impossibilitem o contato das substâncias dessa classe com os materiais
ácidos, óxidos metálicos e aminas;
c) monitorada e controlada a temperatura externa, até seu limite máximo, dos tanques que
contenham peróxidos orgânicos; e
d) adotadas medidas de proteção contra incêndio e explosões, incluindo especialmente a proibição de
fumar e o controle de qualquer fonte de ignição e de calor.
29.27.24.1 É assegurado ao pessoal envolvido nas operações com materiais radioativos o total acesso
aos dados e resultados da eventual monitoração e do consequente controle da exposição.
29.27.26 A administração portuária deve fixar em cada porto a quantidade máxima total por classe e
subclasse de substâncias a serem armazenadas na zona portuária.
29.27.29 Deve ser realizada inspeção, no mínimo diária, das cargas perigosas armazenadas.
29.27.32 Caso as cargas não estejam armazenadas em contêineres, devem ser observadas as
recomendações de armazenagem disponíveis na ficha de segurança de carga perigosa e na literatura
técnica, mediante análise de risco, não sendo permitido um distanciamento inferior ao das cargas
mantidas em contêineres.
29.27.33 Caso as cargas perigosas apresentem mais de uma classe de risco, devem ser observados os
critérios mais rigorosos de segregação.
29.27.34 As cargas perigosas que necessitam de refrigeração por questões de segurança devem ter
instalações elétricas conforme ficha de segurança para cargas perigosas, monitoramento de
temperatura e fonte de energia elétrica alternativa.
29.27.35 Quando as substâncias tóxicas forem armazenadas em recintos fechados, estes locais devem
dispor de ventilação forçada para fins de medida de controle e emergência.
29.27.36.1 As instalações portuárias que operam com explosivos devem possuir área de aguardo
temporária em conformidade com o item 19.5 da NR-19 - Explosivos, para apoio ao embarque direto
à embarcação e para o envio imediato a armazém fora da instalação portuária, não podendo esse
prazo exceder quarenta e oito horas.
29.28.1 Compete à administração do Porto Organizado e aos titulares das instalações portuárias
autorizadas e arrendadas a elaboração e implementação do PCE, devendo constar as seguintes
situações:
29.28.2.1 O PCE deve estabelecer critérios para avaliação dos resultados dos exercícios simulados.
29.28.4 Nos casos em que os resultados das análises de riscos indiquem a possibilidade de ocorrência
de um acidente cujas consequências ultrapassem os limites da instalação, o PCE deve conter ações
que visem à proteção da comunidade circunvizinha, estabelecendo mecanismos de comunicação e
Este texto não substitui o publicado no DOU
alerta, de isolamento da área atingida e de acionamento das autoridades públicas.
29.28.5 Nos relatórios de análise de acidente e de exercícios simulados, deve constar uma avaliação
do cenário de emergência ocorrido, devendo ser observado:
a) adequação ou inadequação ao PCE; e
b) pontos positivos e negativos.
29.28.6 Os exercícios simulados devem ser realizados durante o horário de trabalho, devendo ser
realizado, no mínimo, três simulados por ano de cada tipo de situação elencada nas alíneas do
subitem 29.28.1, e abranger todos os turnos de trabalho.
29.28.8 A participação do trabalhador nas equipes de resposta a emergências é voluntária, salvo nos
casos em que a natureza da função assim o determine.
29.28.11 O PCE deve estar disponível em meio eletrônico para consulta da CPATP e SESSTP.
29.28.12 O OGMO deve capacitar os trabalhadores portuários avulsos para atuar em emergências.
29.28.13 Os trabalhadores portuários avulsos devem ser informados quanto aos simulados antes da
sua escalação.
29.28.14 Nos locais onde houver operações com trabalhador portuário avulso, os mesmos devem ser
informados sobre os procedimentos a serem adotados em caso de emergências.
29.29.1.1 Na área do porto organizado, a autoridade portuária deverá instituir e organizar o PAM, que
deve ser composto por todos os operadores portuários e instalações portuárias sob sua jurisdição.
29.29.3 Os membros do PAM devem compor um sistema comum de comunicação e participar com
recursos humanos e materiais para atendimento a emergências.
29.29.4 Devem ser realizadas, no mínimo, reuniões trimestrais para atendimento ao item 29.29.3.
29.29.5 Deve ser realizado pelo menos dois simulados de acidente ampliado, anualmente, para que se
possa treinar e avaliar a organização e ação dos diversos atores envolvidos no PAM.
ANEXO I
DIMENSIONAMENTO DO SESSTP
ANEXO II
DIMENSIONAMENTO DA CPATP
ANEXO III
REGIME DE TEMPO DE TRABALHO COM TEMPO DE RECUPERAÇÃO TÉRMICA FORA DO AMBIENTE
FRIO
ANEXO IV
CARGAS PERIGOSAS
CLASSE 1 - EXPLOSIVOS
DIVISÃO DESCRIÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU ARTIGO
1.1 Substâncias ou produtos que apresentam perigo de explosão em massa.
Substâncias ou produtos que apresentam perigo de projeção, mas não apresentam perigo
1.2
de explosão em massa.
Substâncias e produtos que apresentam perigo de incêndio e perigo de produção de
1.3 pequenos efeitos de onda de choque ou projeção ou ambos os efeitos, mas que não
apresentam um perigo de explosão em massa.
1.4 Substâncias e produtos que não apresentam perigo considerável.
Substâncias e produtos muito insensíveis e produtos, mas que apresentam perigo de
1.5
explosão em massa.
Substâncias e produtos extremamente insensíveis que não apresentam perigo de explosão
1.6
em massa.
CLASSE 2 - GASES COMPRIMIDOS, LIQUEFEITOS OU DISSOLVIDOS SOB PRESSÃO
DIVISÃO DESCRIÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU ARTIGO
2.1 Gases inflamáveis.
2.2 Gases não inflamáveis e não tóxico.
2.3 Gases tóxicos.
CLASSE 3 - LÍQUIDOS INFLÁMAVEIS
DIVISÃO DESCRIÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU ARTIGO
Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60° C (sessenta graus
Celsius).
Este texto não substitui o publicado no DOU
Líquidos que possuem ponto de fulgor superior a 60° C (sessenta graus Celsius), quando
armazenados e transferidos aquecidos a temperaturas iguais ou superiores ao seu ponto de
fulgor, se equiparam aos líquidos inflamáveis.
CLASSE 4 - SÓLIDOS INFLAMÁVEIS, SUBSTÂNCIAS SUJEITAS À COMBUSTÃO ESPONTÂNEA,
SUBSTÂNCIAS QUE, EM CONTATO COM A ÁGUA EMITEM GASES INFLAMÁVEIS.
DIVISÃO DESCRIÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU ARTIGO
Sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas a autoignição, sólidos explosivos dessensibilizadas
4.1
e substâncias polimerizadas
4.2 Substâncias sujeitas à combustão espontânea.
4.3 Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.
CLASSE 5 - SUBSTÂNCIAS OXIDANTES E PERÓXIDOS ORGÂNICOS.
DIVISÃO DESCRIÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU ARTIGO
5.1 Substâncias oxidantes
5.2 Peróxidos orgânicos
CLASSE 6 - SUBSTÂNCIAS TÓXICAS OU INFECTANTES.
DIVISÃO DESCRIÇÃO DA SUBSTÂNCIA OU ARTIGO
6.1 Substâncias tóxicas
6.2 Substâncias infectantes
CLASSE 7 - MATERIAL RADIOATIVO
CLASSE 8 - SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS
CLASSE 9 - SUBSTÂNCIAS E MATERIAIS PERIGOSOS DIVERSOS
ANEXO V
SEGREGAÇÃO DE CARGAS PERIGOSAS
1.1,
1.3,
CLASSE 1.2, 1.4 2.1 2.2 2.3 3 4.1 4.2 4.3 5.1 5.2 6.1 6.2 7 8 9
1.6
1.5
Explosivos
* * * * * * * * * * * * * * * * *
1.1, 1.2, 1.5
Explosivos
* * * * * * * * * * * * * * * * *
1.3, 1.6
Explosivos
* * * * * * * * * * * * * * * * *
1.4
Gases inflamáveis
* * * x x x 2 1 2 x 2 2 x 4 2 1 x
2.1
Gases não tóxicos, não
inflamáveis * * * x x x 1 x 1 x x 1 x 2 1 x x
2.2
Gases venenosos
* * * x x x 2 x 2 x x 2 x 2 1 x x
2.3
Líquidos inflamáveis * * * 2 1 2 X x 2 1 2 2 x 3 2 x x
Este texto não substitui o publicado no DOU
3
Sólidos inflamáveis
* * * 1 x x X x 1 x 1 2 x 3 2 1 x
4.1
Substâncias sujeitas à combustão
* * * 2 1 2 2 1 x 1 2 2 1 3 2 1 x
espontânea 4.2
Substâncias que são perigosas quando
* * * x x x 1 x 1 x 2 2 x 2 2 1 x
molhadas 4.3
Substâncias oxidantes
* * * 2 x x 2 1 2 2 x 2 1 3 1 2 x
5.1
Peróxidos orgânicos
* * * 2 1 2 2 2 2 2 2 x 1 3 2 2 x
5.2
Venenos
* * * x x x X x 1 x 1 1 x 1 x x x
6.1
Substâncias infecciosas
* * * 4 2 2 3 3 3 2 3 3 1 x 3 3 x
6.2
Materiais radiativos
* * * 2 1 1 2 2 2 2 1 2 x 3 x 2 x
7
Corrosivos
* * * 1 x x X 1 1 1 2 2 x 3 2 x x
8
Misturas de substâncias e artigos
perigosos * * * x x x X x x x x x x x x x x
9
Glossário
Acessórios de estivagem ou de içamento - todo acessório por meio do qual uma carga pode ser fixada
num aparelho de içar, mas que não seja parte integrante do aparelho ou da carga.
Acondicionamento - ato de embalar, carregar ou colocar cargas perigosas em recipientes, contentores
intermediários para graneis, contentores de cargas, contentores-tanques, tanques portáteis, vagões
ferroviários, veículos, barcaças ou outras unidades de transporte de carga.
Agulheiros ou escotilhão - pequenas escotilhas utilizadas para trânsito de pessoal entre pavimentos
da embarcação, entre eles o porão. Abertura circular ou elíptica, para acesso aos compartimentos da
embarcação normalmente não habitados ou frequentados.
Ancoragem (equipamento de guindar sobre trilho) - ponto de fixação.
Aparelho de içar (equipamento de guindar) - todos os aparelhos de cargas fixos ou móveis, utilizados
em terra ou a bordo da embarcação para suspender, levantar ou arriar as cargas ou deslocá-las de um
lugar para outro em posição suspensa ou levantada, incluindo rampas de caís acionadas por força
motriz (Convenção nº 152 da Organização Internacional do Trabalho).
Área de armazenagem - complexo de espaços reservados à guarda e conservação de mercadorias
soltas ou embaladas, geralmente constituída de armazém, galpão, parque e silos.
Área de operação - local onde ocorre a movimentação da mercadoria, da carga ou de passageiros.
Área do porto organizado - área delimitada por ato do Poder Executivo que compreende as
instalações portuárias, a infraestrutura de proteção e de acesso ao porto, por via terrestre ou
aquaviária. Integra: ancoradouros, docas, cais, pontes e píeres de atracação e acostagem, terrenos,
armazéns, edificações, vias de circulação interna, guias-correntes, quebra-mares, eclusas, canais,
bacias de evolução e áreas de fundeio, todas mantidas pela administração do porto.
Armazém - edificação fechada, construída em madeira, metal, alvenaria e/ou concreto armado,
provida de cobertura e aberturas que permitam a entrada e saída de mercadorias, cargas gerais,
equipamentos e pessoal.
Assoalho - piso da carroceria do veículo.
Atmosfera IPVS - Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde - qualquer atmosfera que
apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde.