05 - Fatores Antinutricionais - Nutrição Animal
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Fatores antinutricionais Nutrição Animal
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Nutrição Animal
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Entrevista Introdução
Equipe de trabalho
Na produção animal a combinação de
Grupo de discussão
alimentos energéticos e protéicos é de fundamental
Infra-estrutura
importância para o adequado fornecimento de nutrientes
Fotos ensilagem
necessários à maximização dos desempenhos produtivo e
Pragramação de uso
do LNA reprodutivo. O custo da alimentação pode representar até
Notícias atuais 75 % do custo total de produção o que leva a utilização,
Pós-Graduação cada vez maior, de alimentos alternativos. No entanto,
Nutrição Ruminantes com o aparecimento de problemas sanitários e de
UESC transmissão vertical de doenças, a utilização de fontes
Datas das Avaliações protéicas de origem animal, na formulação de rações, tem
Horário de Aulas sido alvo de questionamentos, ocorrendo restrição à
PROGRAMA DA utilização dessas fontes, aumentando desta forma a
DISCIPLINA
procura de alimentos alternativos de origem vegetal para
Resultado das
as rações de animais.
Avaliações
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O valor nutricional dos alimentos pode ser
determinado por análises químicas, porém, a performance
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dos animais é o melhor indicador do valor real, pois os
alimentos podem conter fatores antinutricionais, que
interferem na digestibilidade, absorção e utilização dos
nutrientes. As análises químicas convencionais não
incluem estimativas da presença destes fatores.
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2. Fatores Antinutricionais da Soja
2.1. Inibidores de Proteases
livres no intestino, o que mantém alto os níveis de fatores
liberadores da colecistoquinina que estimulam o pâncreas
a produzir mais enzimas digestivas como tripsina e
quimotripsina, e esta maior atividade acaba provocando
um aumento do pâncreas em algumas espécies (aves e
ratos).
A proteína da soja é pobre em metionina e cistina,
e a maior síntese e secreção de enzimas pancreáticas
causadas pela presença dos inibidores induzem uma
grande perda endógena desses, pois a tripsina e a
quimotripsina são ricas em aminoácidos sulfurados.
2.2. Lectinas
Além da acentuada redução no crescimento outros
efeitos adversos das lectinas têm sido relatados (Grant,
1991), tais como: aumento de tamanho e peso do
intestino delgado devido à hipertrofia e hiperplasia:
aumento da flora intestinal, causando maior competição
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2.4. Processamento da Soja
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A micronização consiste num processo onde o grão
de soja crua é submetido ao aquecimento por vapor
indireto a uma temperatura de ± 165°C por 2 a 3
minutos, após o aquecimento, é retirada a casca do grão
da soja que em seguida é submetida a um processo de
moagem por rolos (micronização) até atingir uma
granulometria final de ± 30 microns.
Para assegurar a qualidade dos produtos derivados
da soja é necessária a avaliação do tratamento térmico. O
método mais utilizado para avaliar o processamento do
farelo de soja é o índice de urease (American Oil
Chemists Society, 1980a), que é usado como indicador
indireto da presença de fatores antinutricionais e indica
processamento inadequado (subaquecimento) do farelo de
soja. A urease é uma enzima que é destruída em
condições térmicas semelhantes aos inibidores de
proteases e lectina. Em boas condições de processamento
esperase uma diferença de pH, no índice de urease, de
0,05 a 0,20 entre a soja testada e a soja controle
(DudleyCash, 1999).
3. Taninos e Sorgo
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Em 1981, Horvath, apresentou uma definição mais
abrangente para os taninos, os quais foram definidos
como compostos fenólicos de alto peso molecular que
contém grupos fenólicos com hidroxilas e outros grupos
conjugados (grupos carboxílicos) e formam complexo com
proteínas e outras macromoléculas.
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3.2. Processamento do Sorgo
Entre os tratamentos químicos destacase o uso de
amônia diluída, carbonato de potássio ou óxido de cálcio
os quais têm mostrado reduzir a quantidade detectável de
tanino no sorgo entre 80 a 90%, resultando num aumento
do valor nutritivo de linhagens de sorgo com alto tanino.
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4. Fatores Antinutricionais da Canola
Os glucosinolatos, aparentemente não são tóxicos,
entretanto, os produtos de sua hidrólise, pela ação da
enzima mirosinase, é que são considerados tóxicos
(Marangoni et al, 1996 e Moreira et al, 1996). A enzima
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4.1. Processamento da Canola
7. Raiz de Mandioca
7.1 Princípios tóxicos da mandioca
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A ação enzimática da linamarase sobre o glicosídio
cianogênico provoca a liberação de ácido cianídrico, o qual
se desprende por volatilização, podendo atingir baixos
níveis em alguns produtos e tornandoos inócuos aos
animais (CARVALHO, 1987).
Há 2 tipos de mandioca: mandioca brava ou
amarga e a mandioca doce ou mansa (aipim, macaxeira).
Mandioca brava: contém a substância linamarina (no
látex, notadamente na casca da raiz e nas folhas) em teor
elevado; essa substância transformase em ácido
cianídrico (altamente tóxico) no estômago dos animais. É
de uso industrial. Mandioca mansa: contém baixíssimo
teor de linamarina podendo ser consumida ao natural (uso
culinário) (SEAGRI, 2001). Portanto, de acordo com o
nível de glicosídeos cianogênicos e/ou de ácido cianídrico
presentes na raiz é que se determina a diferença entre as
variedades de maior toxidade, conhecidas como amargas
ou bravas, e variedades menos tóxicas, chamadas de
doces ou mansas. Conforme o teor de HCN nas raízes dos
diferentes cultivares, Bolhuis (1954), citado por CAMPOS
NETO e BEM (1995), desenvolveu a seguinte escala de
classificação:
- Não tóxica: menos de 50 mg/kg de raízes
frescas.
- Pouco tóxicas: de 50 a 80 mg/kg de raízes
frescas.
- Muito tóxicas: mais de 100 mg/kg de raízes
frescas.
Tabela 02 – Efeito de diferentes métodos
de processamento na retenção de
glicosídio cianogênico de mandioca
Processo Teor de glicosídio
cianogênico (mg de HCN/g
de peso fresco)
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2 396 96 79 391 96
4 341 93 68 350 95
26 180 96 36 141 96
Fonte: CIAT, 1981, citado por CARVALHO, 1987.
8. Farelo de Algodão
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8.1 – Efeito do Gossipol nos Animais
De maneira geral, nos animais monogástrico
o gossipol combina com o grupamento epsilon amino da
lisina e produz um composto estável que é eliminado nas
fezes, diminuindo a digestibilidade da proteína e a
disponibilidade da lisina. Seus efeitos são mais
acentuados nos animais mais jovens e os suínos são mais
sensíveis do que as aves. Quantidade de gossipol acima
de 0,001% em dietas de galinhas podeiras, pode provocar
descoloração da gema de ovos armazenados. Níveis
acima de 0,02% de gossipol afeta a produção de ovos. O
frango de corte tem seu crescimento afetado com níveis
acima de 0,015%.
Os ruminantes podem receber o gossipol por
longo período sem sofrer problemas de intoxicação, haja
visto que estes animais recebem farelo de algodão
constantemente como única fonte protéica e não
apresentam perigo de intoxicação. Contudo, é
aconselhável usar em quantidades limitadas para
bezerros.
8.2 – Tratamento do Farelo de Algodão
O gossipol pode ser removido do farelo com
uma mistura de hexano, acetona e água (44:53:5), mas
este processo não está em uso comercial.
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sulfato ferroso (FeSO4) o mais usado. O FeSO4 reage com
o gossipol formando um complexo ferrogossipol, o qual
diminui acentuadamente a toxidez do gossipol. Adição de
FeSO4 na relação molar de 4 partes de FeSO4 para 1 de
gossipol em dietas de poedeiras, aumentou a tolerância a
descoloração de gema para um nível de 0,015% de
gossipol. O uso de 1 parte de sulfato ferroso para uma
parte do gossipol aumenta a tolerância dos frangos de
corte para 0,04% de gossipol na dieta.
9. Farelo de Amendoim
O amendoim colhido em época seca pode dar
um produto livre do fungo Aspergillus flavus, responsável
pelo maior ou menor grau de morfo, de grande
importância para a alimentação animal, devido a produção
da toxina Aflotoxina.
9.1 – Efeito da Aflatoxina nos Animais
De maneira geral, a Aflotoxina induz a uma
alta conversão alimentar e atraso no crescimento.
Provoca alterações no aparelho reprodutor, com
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coberturas sem êxito, abortos, baixo peso ao nascimento.
Há diminuição do tempo de coagulação sanguínea, com
maior suscetibilidade à ferimentos. Alterações na resposta
imunológica, resultando em baixa eficácia das vacinas e
maior sensibilidade a agentes infecciosos. Além disso, há
uma menor resistência ao estresse com mortalidade
aumentada e maior exigência protéica.
A Aflotoxina provoca uma queda na produção
de leite nas vacas e quando o nível dela é elevado é
eliminada no leite, em forma de um análogo, conservando
as propriedades tóxicas.
8. Considerações finais
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