Estudo de Caso Daniela
Estudo de Caso Daniela
Estudo de Caso Daniela
Belo Horizonte
2022
1
Daniela Guirado Tavares
Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica (NUT092)
Hospital Risoleta Tolentino Neves
Relatório Final do Estágio
Supervisionado em Nutrição
Clínica apresentado ao curso de
Nutrição da Escola de
Enfermagem da Universidade
Federal de Minas Gerais
como requisito parcial para
avaliação da disciplina.
Orientador: Ann Kristine Jansen
Belo Horizonte
2022
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1. RELATO DO CASO 3
1.1. História 4
1.2. Motivo da internação hospitalar 4
2. HIPÓTESE DIAGNÓSTICA 4
3. CÂNCER 5
3.1. Epidemiologia do câncer 5
3.2. Fisiopatologia do Câncer 5
4. PRÓSTATA 6
4.1. Anatomia da próstata 6
4.2. Fisiologia da próstata 7
4.3. Próstata e idade 7
5. CÂNCER DE PRÓSTATA (CaP) 7
5.1. Epidemiologia do CaP 7
5.2. Fisiopatologia do CaP 8
5.3. Metástase do CaP 10
6. TRIAGEM NUTRICIONAL 11
7. COMORBIDADES E OCORRÊNCIAS DURANTE A INTERNAÇÃO 13
7.1. Anemia por Doença Crônica 14
8. INTERPRETAÇÃO DOS DEMAIS EXAMES BIOQUÍMICOS 15
9. MEDICAÇÕES UTILIZADAS DURANTE A INTERNAÇÃO, INTERAÇÃO
FÁRMACO NUTRIENTES E EFEITOS COLATERAIS 16
10. ANTROPOMETRIAS E AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS 16
10. DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL 17
11. TERAPIA NUTRICIONAL PRECONIZADA 17
11.1. Recomendações Calórico-Proteicas para paciente Oncológico 17
12. CÁLCULO DAS NECESSIDADES CALÓRICAS E PROTEICAS 17
14. CONCLUSÃO 25
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25
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1. RELATO DO CASO
Identificação: G.F.M. | sexo masculino | amarela | DN: 05/11/1955 (66 anos) |
casado
Registro Hospitalar: 1018857
Data da internação: 26/04/2022
Início do Acompanhamento pelo Suporte Nutricional: 05/05/2022
1.1. História
Paciente nascido em Santa Maria do Suaçuí, mora em Belo Horizonte
há mais de 30 anos, é trabalhador rural, aposentado e religioso, sem
comorbidades. Tabagista há 50 anos, etilista social, ativo e independente tanto
para ABVDs quanto para AIVDS, com cognição subjetivamente preservada.
Em 06/03/2022 apresentou quadro de dor lombar, dor em membro inferior e
ombro esquerdo, tendo procurado auxílio no Hospital Risoleta Tolentino Neves
com alta médica em 09/03/2022 devido a suspeita de neoplasia de próstata
com presença de metástases ósseas.
Durante essa primeira internação em março, o paciente foi submetido a
exames, sendo constatado em 07/03/2022 através do toque retal, o aumento
da próstata de tamanho nodular e também alteração no valor de PSA total, a
suspeita clínica do câncer de próstata está fortemente relacionada à essa
elevação no nível sérico de antígeno específico da próstata (PSA). Em seguida,
foi encaminhado para Tomografia abdominal e pélvica, devido a suspeita de
tumor, exame que também indicou a presença de calcificações difusas na
próstata, vertebrais toraco lombares e sacrais, além dos ossos da pelve e
fêmur bilateralmente. Tais indicadores, corroboram com a suspeita de
neoplasia de próstata com presença de metástases ósseas, logo depois, o
paciente foi orientado sobre o encaminhamento futuro para o Hospital Da
Baleia - para consulta e posterior tratamento (se necessário).
Retornou ao HRTN no dia 26/04/2022 com dor de metástase óssea
descontrolada, necessitando de internação, e foi apenas após a segunda
internação, que o mesmo conseguiu o encaminhamento para o Hospital Da
Baleia (para o dia 25/05/2022) e começou a ser acompanhado pela Equipe de
Nutrição.
4
Dessa forma, de acordo com a fisiopatologia da doença de base e da
história pregressa do paciente, é possível inferir sobre a possibilidade do
quadro de dores difusas pelo corpo serem resultado do processo avançado de
metástase óssea. Neste estágio da doença, o controle local torna-se inviável,
portanto, fica à cargo do Hospital Da Baleia a melhor escolha de tratamento
para tal.
Além disso, as alterações de apetite podem ter sido consequência do
quadro de caquexia do câncer, e essa junção de fatores com a diminuição de
consumo, ocasionou também o quadro de constipação quando chegou ao
HRTN.
3. CÂNCER
3.1. Epidemiologia do câncer
De acordo com o American Institute for Cancer Research (1997), o
câncer é definido como uma enfermidade multicausal crônica, caracterizada
pelo crescimento descontrolado das células. Sua prevenção tem tomado uma
dimensão importante no campo da ciência, uma vez que recentemente foi
apontada como a primeira causa de mortalidade no mundo.
Segundo Marigo et al, no Brasil, o câncer é a segunda causa de morte
por doença, apenas superada pelas doenças cardiovasculares. Parkin et al
completa, que a incidência do câncer, expressiva quando comparada a valores
internacionais, também exibe um perfil próprio, diferente do observado em
outros países. Verifica-se, por exemplo, a existência concomitante de tumores
típicos das áreas pouco desenvolvidas, com aqueles de alta incidência em
países desenvolvidos, fruto da coexistência de fatores de risco tradicionais e
modernos, aos quais a população brasileira se encontra exposta.
5
Ao se infiltrarem nos tecidos circunvizinhos, as células ganham acesso
aos vasos linfáticos e sanguíneos, que as transportam até outras áreas do
corpo. Esse fenômeno é chamado de metástase, como ilustrado na Imagem 2.
No caso do paciente em análise, de acordo com sua idade e estágio do câncer,
o quadro desenvolvido é de metástase.
4. PRÓSTATA
4.1. Anatomia da próstata
Segundo Netinna (2001), a próstata é uma glândula masculina que pesa
cerca de 20 gramas e se localiza na parte baixa do abdômen. Ela envolve a
porção inicial da uretra e secreta fluidos que compõem parte do sêmen - líquido
6
que contém os espermatozóides produzidos pelos testículos, eliminado durante
o ato sexual. Na Imagem 3 é possível identificar a localização da próstata e de
um possível tumor cancerígeno.
7
mais frequente em homens no mundo, com cerca de 1,1 milhão de novos
casos diagnosticados pelo último levantamento em 2012. No Brasil,
excluindo-se os tumores de pele não melanoma, é o mais incidente entre os
homens em todas as regiões do país, com maiores índices nas regiões Sul e
Sudeste. Estimou-se 68.800 casos novos de câncer de próstata em 2014.
Esses valores correspondem a um risco de aproximadamente 70,42 casos
novos a cada 100 mil homens.
O autor também cita que essa elevação das taxas de incidência pode
ser justificada pelo aumento da expectativa de vida e do diagnóstico do câncer
de próstata em função da disseminação de seu rastreamento.
Além disso, ressalta que o único fator de risco bem estabelecido para o
desenvolvimento do câncer de próstata é a idade. Aproximadamente 62% dos
casos diagnosticados ocorrem em homens com 65 anos ou mais. Com o
aumento da expectativa de vida mundial, é esperado que o número de casos
novos aumente cerca de 60% até o ano de 2015.
8
Imagem 4: Câncer de próstata
9
O único fator de risco bem estabelecido para o desenvolvimento do
câncer de próstata é a idade. Aproximadamente 62% dos casos diagnosticados
ocorrem em homens com 65 anos ou mais. Com o aumento da expectativa de
vida mundial, é esperado que o número de casos novos aumente cerca de 60%
até o ano de 2015. O paciente do presente estudo é idoso, portanto, já se
encontra no grupo de risco para esse desenvolvimento.
Segundo o ICA (2014), aspectos étnicos e geográficos também são
fatores de risco. O câncer de próstata é aproximadamente duas vezes mais
comum em homens negros se comparados aos brancos. Os estadunidenses,
jamaicanos e caribenhos com ascendência africana apresentam as mais altas
taxas de incidência do câncer de próstata do mundo, o que pode ser atribuído,
em parte, à hereditariedade (cerca de 5% a 10%). Apesar disso, é possível que
essa diferença entre negros e brancos se dê também em razão do estilo de
vida, fatores dietéticos ou por diferenças no acesso ao diagnóstico da doença.
Além disso, Siddiqui et al completa, a hereditariedade também
apresenta importância. Se um parente de primeiro grau tem a doença, o risco
é, no mínimo, duas vezes maior do indivíduo ter CaP. Se dois ou mais
indivíduos da mesma família são afetados, o risco aumenta em cinco a 11
vezes. Porém, a hereditariedade não parece ser fator prognóstico importante
ou influenciar negativamente a mortalidade relacionada ao CaP.
Na Imagem 5 são descritos alguns dos fatores de risco para o
desenvolvimento do CaP. No caso do paciente em análise, de acordo com o
quadro desenvolvido, ele se adequa aos fatores devido à afrodescendência e
idade acima dos 50 anos.
10
quando o PSA é maior que 20 ng/mL e na presença de tumores
moderadamente diferenciados ou indiferenciados; vale ressaltar, que o
paciente elucidado, teve o valor de PSA 448,3 ng/mL, evidenciando o
diagnóstico de metástase. Quando há metástase, ocorre a implantação de um
foco tumoral à distância do tumor original. (DAMIÃO, 2015; DORNAS 2008).
Corroborando com os autores acima, Chodak (2020) apresenta a
metástase como tumores localmente invasivos, em que o câncer se espalha
para os ossos precocemente, geralmente sem linfadenopatia - qualquer
alteração em tamanho e consistência de linfonodos. Além disso, atribui a
metástase à disseminação direta através dos espaços linfáticos e venosos para
a parte inferior da coluna lombar, assim como no caso do paciente deste
presente estudo, que queixava-se de dores em tal região. No primeiro quadro
da Imagem 6 é possível identificar metástases ósseas provenientes do Câncer
de Próstata.
6. TRIAGEM NUTRICIONAL
A triagem nutricional do paciente foi realizada em 05/05/2022, e através
da NRS 2002 o mesmo foi classificado como RISCO NUTRICIONAL, levando
em consideração também seu contexto da progressão da doença catabólica e
quadro clínico.
11
Após essa classificação, seguiu-se com a admissão do paciente,
seguido do exame físico, que constatou que o mesmo apresentava sinais de
perda de massa muscular e tecido adiposo, com depleção temporal leve,
moderada em tríceps e leve em bíceps, moderada em gastrocnêmios, posterior
de coxa e quadríceps.
Sendo assim, DESNUTRIÇÃO MODERADA: associada ao quadro
clínico (doença de base hipercatabólica), evidenciada pelo exame físico e baixa
ingestão alimentar. Além disso, ele apresentou também PERDA DE PESO
NÃO INTENCIONAL, e dois episódios recorrentes de internação, corroborando
para o diagnóstico de DESNUTRIÇÃO MODERADA.
12
- IMC: 22,98 Kg/m²
Classificação: Eutrofia
Segue em Dieta via oral livre com SNO hipercalórico, hiperproteico 2x/dia
Seguem medicações.
- 09/05/2022
Paciente com náusea e falta de apetite: uso de Ondansetrona
Ansiedade para início de possível tratamento: uso de Diazepam
Relatos de dores intensas: relatam resgate de quadro de dores com morfina,
aguardando melhora do quadro álgico do paciente e Pamidronato Dissódico
Abstinência ao cigarro: iniciam uso de adesivo de Nicotina
- 10/05/2022
Melhora dos quadros de náusea e falta de apetite,
13
Segue ansioso pelo tratamento, com melhora de quadro de dores e resgates:
uso de Diazepam, Pamidronato Dissódico, Gabapentina
- 11/05/2022
Seguem medicamentos também para alta, reposição de VITAMINA D3 -
COLECALCIFEROL COMPRIMIDO 50.000 UI
EXAMES LABORATORIAIS
Vitamina D 16,9
UREIA 13 - 43 mg/dL 38 31
14
CREATININA 0,7 e 1,3mg/dl 0,5 0,6
15
de metástases ósseas aumentam quando o PSA é maior que 20 ng/mL,
o valor do mesmo veio cerca de 20 vezes maior que tal referência.
● PCR elevado: A proteína C reativa, por se tratar de uma proteína de
fase aguda positiva, ou seja, que aumenta as suas concentrações frente
a um quadro inflamatório e/ou infeccioso, é bastante útil para a avaliação
do quadro geral. O valor bastante aumentado de PCR neste paciente
indica um quadro inflamatório importante, assim como pode também
sinalizar para outras condições não identificadas.
Reposição realizada:
● Vitamina D: COLECALCIFEROL COMPRIMIDO 50.000 UI
PESO 61,4 61
CB 25,5 26
CP 31,5 32
16
- Peso: 61,40 kg
- CB: 25,5 Percentil: >5
Classificação: normal
Adequação CB: 75%
- CP: 31,5 Classificação: depleção de massa
- AJ: 52 cm
- IMC: 22,98 Kg/m²
Classificação: Eutrofia
BRASPEN, 2019:
ENERGÉTICO
- 30-35 kcal/kg/dia
PROTEICO
- 1,2-1,5 g/kg/dia
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O paciente encontrava-se no começo do gráfico, onde está na fase
“bem” da doença, ainda não sofrendo tanto com os tratamentos, por exemplo.
Necessidades do paciente:
- 30 x 61,4 = 1.842 kcal
- 1,5 x 61,4 = 92,1 g de Proteína
Porém, tendo em vista que ele estava com TGI funcionante e possuía um alto
grau de vulnerabilidade social, a ideia principal de assistência para o mesmo,
seria um aporte calórico e protéico alto, ofertando mais que suas necessidades.
Então, além das calorias da dieta via oral livre sem restrição, fizemos
adaptações de acordo com os gostos do paciente, e também, incluímos através
de cartão especial, SNO Hipercalórico-Hiperproteico, módulo de PTN e azeite
sob a comida, ofertando 2.155 kcal/dia + 20g de PTN. Além disso, o paciente
não comia determinadas preparações, o que, depois de alterações em cartão
especial, teve aceitação de 100% da mesma.
18
Com um PPS abaixo de 50% seria esperado maior risco de morte, além disso,
devido ao estágio do paciente em fase de progressão da doença, a ideia
central da terapia nutricional era nutrir ao máximo, visando que esse paciente
chegasse para um possível tratamento no Hospital da Baleia com um quadro
nutricional melhor.
- 08/05/2022
Em Dieta via oral livre com SNO (oferecendo 2.452,94 Kcal e 157 g de
proteína);
Nega náusea e falta de apetite;
Alerta, cooperativo, consciente, eupneico, afebril, acianótico, hidratado, sem
edemas;
Mantenho dieta livre com SNO,
Quantificação alimentar 05/05:
19
- 05/05/2022: 630 kcal/dia (34% das NC) e 23,4 g de proteína/dia (25%
das NP)
- 08/05/2022: 647,93 kcal/dia (35,17% das NC) e 40,85 g de proteína/dia
(44,35% das NP) >> Paciente com 100% de aceitação do SNO ofertado,
contudo apresentando ingesta nula durante desjejum, almoço e jantar
devido à quadro de dores.
Deixo registro alimentar para acompanhar consumo;
Mantenho cartão especial;
Discuto caso com equipe médica - relatam resgate de quadro de dores com
morfina, aguardando melhora do quadro álgico do paciente;
Acompanho.
PPS 70%
- 09/05/2022
Em Dieta via oral livre com SNO (oferecendo 2.452,94 Kcal e 157 g de
proteína);
Nega náusea e falta de apetite;
Alerta, cooperativo, consciente, eupneico, afebril, acianótico, hidratado, sem
edemas;
Mantenho dieta livre com SNO,
Quantificação alimentar 05/05:
- 05/05/2022: 630 kcal/dia (34% das NC) e 23,4 g de proteína/dia (25%
das NP)
- 08/05/2022: 647,93 kcal/dia (35,17% das NC) e 40,85 g de proteína/dia
(44,35% das NP) >> Paciente com 100% de aceitação do SNO ofertado,
contudo apresentando ingesta nula durante desjejum, almoço e jantar
devido à quadro de dores.
- 09/05/2022: 1.136 kcal/dia (61,67% nas NC) e 63,76 g de proteína
(69,22% das NP) >> Incluindo apenas 1 SNO, esqueceu-se de tomar o
outro, e a partir deste dia que começará a receber o módulo de proteína.
Deixo registro alimentar para acompanhar consumo;
Mantenho cartão especial;
Acompanho.
20
PPS 70%
- 10/05/2022
Em Dieta via oral livre com SNO (oferecendo 2.452,94 Kcal e 157 g de
proteína);
Nega náusea e falta de apetite;
Alerta, cooperativo, consciente, eupneico, afebril, acianótico, hidratado, sem
edemas;
Recebeu reposição de vitamina D.
Mantenho dieta livre com SNO,
Quantificação alimentar 05/05:
- 05/05/2022: 630 kcal/dia (34% das NC) e 23,4 g de proteína/dia (25%
das NP)
- 08/05/2022: 647,93 kcal/dia (35,17% das NC) e 40,85 g de proteína/dia
(44,35% das NP) >> Paciente com 100% de aceitação do SNO ofertado,
contudo apresentando ingesta nula durante desjejum, almoço e jantar
devido à quadro de dores.
- 09/05/2022: 1.136 kcal/dia (61,67% nas NC) e 63,76 g de proteína
(69,22% das NP) >> Incluindo apenas 1 SNO, esqueceu-se de tomar o
outro, e a partir deste dia que começará a receber o módulo de proteína.
- 10/05/2022: 2174,72 kcal/dia (102% das NC) e 151,87 g de proteína/dia
(137% das NP) >> Paciente com aceitação de 100% do SNO ofertado,
relata ter comido a refeição da acompanhante no almoço.
Deixo registro alimentar para acompanhar consumo;
Mantenho cartão especial;
Acompanho.
PPS 70%
21
- 11/05/2022
Recebeu alta.
Composição da dieta:
- Dieta via oral livre
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DIETA VIA ORAL LIVRE
Kcal 2.180
CHO 290
PTN 97
LIP 71
Fibra (g) 28
Ca (mg) 925
Fe (mg) 14
P (mg) 1.330
K (mg) 3.580
Na (mg) 3.180
Mg (mg) 335
Zn (mg) 11,5
Vit D (mcg) 1
- Suplemento Hipercalórico-Hiperproteico
Kcal 300
23
CHO 24g
PTN 20g
Saturadas 1,2
Fibras 1
Na (mg) 120
Ca (mg) 410
K (mg) 270
Fe (mg) 5
Cu (mcg) 750
Cl (mg) 116
P (mg) 240
Mg (mg) 36
F (mg) 5
I (mcg) 76
Zn (mcg) 4
Mn (mg) 1
Se (mcg) 28
Cr (mcg) 26
Mo (mcg) 38
Vitamina D (mcg) 5
Vitamina K (mcg) 42
Vitamina C (mg) 38
24
Niacina (mg) 7,6
14. CONCLUSÃO
Ainda que o diagnóstico nutricional do paciente não tenha se alterado
nos dias de internação, foram observadas grandes evoluções no consumo e
melhora do paciente. Foi interessante observar a evolução clínica do mesmo,
em virtude de maior disposição, melhora do quadro álgico e interesse pelo
tratamento. Além disso, garantir durante este período uma maior quantidade de
nutrientes e proteínas devido ao quadro frágil de vulnerabilidade social, foi
essencial para garantir sua segurança alimentar e nutricional durante esses
dias.
Quanto ao aspecto físico, os sinais de desnutrição se mantiveram, mas
não houve redução do peso com aumento de CB e CP, o que indicou que as
ofertas nutricionais surtiram efeito no paciente.
Finalizo meu acompanhamento com a paciente com alta hospitalar e
feliz de ter feito parte do processo de melhora de seus sintomas da melhor
maneira que pude oferecer ao tratamento.
25
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