Laboratório de Ensaio de Fornos e Fogões: Oportunidade para Instalação No Município de São Paulo
Laboratório de Ensaio de Fornos e Fogões: Oportunidade para Instalação No Município de São Paulo
Laboratório de Ensaio de Fornos e Fogões: Oportunidade para Instalação No Município de São Paulo
de Negócios – 2021
Resumo
Introdução
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também um indicador para os consumidores, famoso pelo “selo Inmetro”, de que o produto é
seguro, ou seja, atende a requisitos mínimos de qualidade e segurança (Inmetro, 2021).
A avaliação da conformidade de produto é um processo de avaliação que acompanha
e avalia um produto, processo ou até mesmo pessoas de forma coordenada, buscando dar
garantia de que estão seguindo uma regra pré-estabelecida em norma ou regulamentos,
agregando valor para esta atividade mas sem onerar a sociedade (Inmetro, 2021) e a
avaliação da conformidade de fornos e fogões a gás de uso doméstico é um dos processos
compulsórios no Brasil, regida pelos requisitos da portaria Inmetro 400/2012 usada em
conjunto com a regra geral de certificação de produto definida na portaria Inmetro 118/2015,
esta última também conhecida simplesmente como RGCP. A avaliação da conformidade para
fogões e fornos a gás pode ser resumida pelas etapas de solicitação, análise documental,
avaliação e decisão, e é dentro da etapa de avaliação que temos os ensaios em laboratório
de 1ª parte ou de 3ª parte, onde um laboratório de 1ª parte é um laboratório cuja avaliação é
feita pelo próprio fabricante, laboratório de 2ª parte é um laboratório cuja avaliação é feita pelo
comprador, ou seja, onde o comprador submete o fornecedor a uma avaliação e a 3ª parte é
um laboratório cuja avaliação é feita por uma instituição com independência em relação ao
fornecedor e ao cliente.
Os laboratórios de ensaio de produto de 1ª e de 3ª parte, reconhecidos pelo Inmetro
ou outro organismo de acreditação que seja signatário de um acordo mútuo do qual o Inmetro
faça parte, também conhecidos como laboratórios acreditados ou credenciados, possuem
uma função muito importante nos esquemas de certificação implementados no Brasil e no
mundo, são eles que avaliam a conformidade dos produtos em relação a normas nacionais e
internacionais de segurança e eficiência. Acreditação, diferente da certificação que apenas
avalia se um processo possui a documentação da qualidade implementada, é a garantia
formal de que o processo e os documentos do sistema da qualidade do laboratório foram
avaliados e acompanhados, confirmando assim que ele opera de forma adequada e
competente, ou seja, na acreditação de um laboratório é atestada a competência técnica para
a atividade a que este se propõe realizar (Inmetro, 2021). Importante salientar que este artigo
irá focar em laboratórios de ensaio de fornos e fogões a gás, por isso está sendo
desconsiderado ensaios aplicados a outros tipos de produtos.
Com o atual movimento que vem sendo feito por parte do governo federal na direção
de uma mudança no modelo regulatório brasileiro faz muitos acreditarem que a demanda por
serviços de laboratórios acreditados venha a crescer no Brasil, isso ainda não é muito claro e
ainda não existem estudos no Brasil que demonstrem essa tendência, mas tomando como
base um estudo comparativo do sistema brasileiro de avaliação da conformidade com o
sistema da comunidade europeia demonstra que isso pode não ser uma realidade, visto que
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Material e Métodos
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Resultados e Discussão
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1400
1229
1200
LABORATÓRIOS ACREDITADOS
1000
800
600 537
420
400 315 294
200 150
2013*
2021*
2005
2008
2009
2011
ANO
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injetados no negócio (Cassarotto Filho e Kopittke, 2019). Então o que se espera em uma
análise de viabilidade econômica é minimizar ao máximo riscos para o investidor.
O melhor caminho para se fazer essa análise econômica é projetando receitas,
despesas e os investimentos necessários para o projeto, considerando números próximos da
realidade do mercado (Silva, 2012). Essa projeção deve ser adequada conforme o tipo de
negócio, sendo curtos em negócios relacionados a tecnologia e mais longos, próximo de 10
anos, em negócios mais tradicionais, como os de matérias-primas (Santos, 2019). É com base
nessas projeções que se pode projetar o fluxo de caixa e com base nesses dados analisar os
indicadores através das fórmulas financeiras, que são basicamente três: cálculo do payback,
cálculo do valor presente líquido [VPL] e cálculo da taxa interna de retorno [TIR] (Silva, 2012).
Mas antes de entrarmos no detalhamento de cada fórmula financeira, é importante
tratarmos de um indicador dos mais importantes, a taxa mínima de atratividade ou
simplesmente TMA.
Payback
O payback, que em uma tradução literal significa retorno financeiro ou recompensa,
trata-se de um indicador que demonstra o tempo necessário para que um investimento leve
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para retornar para o investidor ou empresa (Albuquerque et al., 2016). Geralmente é usado
como uma medida de risco, considerando que quanto maior o tempo necessário para
recuperar um investimento, maior a possibilidade de perda (Dolabela, 2006).
O payback pode ser dividido entre o simples e o descontado, sendo basicamente a
diferença entre eles a de que no descontado se considera o custo de capital, ou seja, a
remuneração do capital investido no tempo e no simples não (Albuquerque et al., 2016). Como
no payback simples basta realizar a soma das entradas de caixa até que este valor chegue
ao valor investido, ou seja, até que o saldo do investimento menos a soma das entradas
chegue a zero, é apresentado abaixo apenas a fórmula para cálculo do payback descontado
(Bruni e Famá, 2017).
VF
𝑉𝑃 = (1)
(1 + 𝑖)
onde, VP: é o valor presente; VF: é o valor futuro; i é a taxa mínima de atratividade; e n: é o
período de tempo.
𝐹𝐶
𝑉𝑃𝐿 = (2)
(1 + 𝑘)
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𝐹𝐶
𝑉𝑃𝐿 = −𝐼 + =0 (3)
(1 + 𝑇𝐼𝑅)
Onde, VPL: é o valor presente líquido anulado, ou seja, igual a zero; 𝐹𝐶 : é o fluxo de caixa
no período i; TIR: é a taxa interna de retorno que se deseja encontrar; i: é o período
analisado; n: é o número de períodos analisados.
Estudo de caso
A cidade de São Paulo foi escolhida para o estudo de caso em questão pela
localização estratégica e por ser um conhecido centro financeiro, corporativo e mercantil na
América do Sul. Há várias oportunidades de localização identificadas na pesquisa para
instalação do laboratório, cujo nome será LABπ8éf – Laboratório de ensaios de produtos a
gás.
Quanto a natureza jurídica, neste estudo de caso optou-se pela empresa individual de
responsabilidade limitada [Eireli] devido algumas vantagens deste tipo de natureza jurídica:
exercício da atividade empresarial por uma pessoa com responsabilidade limitada, liberdade
de escolher o modelo de tributação, incentivo a inovação tecnológica e o programa de
alimentação do trabalhador e não ter nenhum tipo de limite de faturamento (Sebrae, 2019).
Em relação ao enquadramento tributário foi escolhido o simples nacional, que se trata
de um regime tributário simplificado, para a análise de viabilidade econômica deste estudo de
caso. Este regime tributário atende empresas individuais de responsabilidade limitada com
faturamento anual de até 4,8 milhões de reais onde é possível pagar todos os tributos,
municipais, estaduais e federais, em uma única guia.
Os tributos abrangidos por este regime compartilhado de arrecadação, cobrança e
fiscalização de tributos aplicável às micro e pequenas empresas são: Imposto de Renda
Pessoa Jurídica [IRPJ], Contribuição Social sobre Lucro Líquido [CSLL], Programa de
Integração Social / Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público [PIS/PASEP],
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social [COFINS], Imposto sobre Produtos
Industrializados [IPI], Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços [ICMS], Imposto
Sobre Serviços [ISS] e Contribuição Previdenciária Patronal [CPP] (Ministério da Economia,
2021). Na Tabela 2 a seguir é apresentado as alíquotas do simples nacional.
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O LABπ8éf tem como missão ser a empresa com melhor credibilidade no mercado de
ensaios de forno e fogões a gás de uso doméstico, oferecendo prazos assertivos,
comunicação eficaz e entregando confiabilidade nos resultados emitidos e como visão ser o
laboratório de referência no mercado de ensaios de forno e fogões a gás de uso doméstico
no Brasil.
Investimento em imobilizado
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(conclusão)
Infraestrutura e relacionados Dispositivos e Instrumentos Outros
Relógio comparador Capelas portáteis
Termômetro de superfície Estação meteorológica
Nível digital Nichos
R$ 39.175,00 R$ 123.275,00 R$ 35.000,00
Investimento total aproximado R$ 200.000,00
Fonte: Resultados originais da pesquisa
Gases especiais
Os gases especiais utilizados nos laboratórios de fornos e fogões a gás são essenciais
para a determinação da segurança, eficiência e qualidade dos produtos. São dois grupos /
famílias de gases, os gases da 2ª família ou gases naturais, chamados de G20, G21 e G22 e
os gases da 3ª família ou gases derivados de petróleo, chamados de G30, G31 e G32, essa
última família de longe a mais utilizada nos laboratórios e a mais cara. Portanto por ser uma
parte importante dos custos diretos do laboratório na Tabela 4 é apresentado o custo por tipo
de gás e quantidade.
Hoje três empresas detêm 90% do mercado de fornecimento de gases especiais no Brasil,
mas os gases especiais puros utilizados em laboratórios de 3ª parte são todos fornecidos por
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Mão de obra
Em um laboratório de ensaios de fogões a gás e em diversos outros segmentos a mão
de obra é um dos custos diretos e indiretos mais impactantes no negócio e por consequência
no preço final do produto ou serviço. Para a determinação dos custos totais de mão de obra
se faz necessário considerar todos os encargos trabalhistas e impostos que em resumo são
o Instituto Nacional do Seguro Social [INSS], Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
[FGTS], décimo terceiro salário, férias e vale transporte. Na Tabela 5 é possível observar
todos os encargos trabalhistas e impostos.
O custo total mensal por custo relacionado a coluna salário e 13° apresentado na
Tabela 5 acima está considerando a soma dos salários, incluindo o pró-labore, mais um doze
avos relacionado a soma dos salários, neste caso excluindo o pró-labore. Este custo será fixo
12 meses menos um no ano e durante o período de férias apenas o custo referente a pró-
labore e um doze avos referente ao 13°, por isso não é possível simplesmente multiplicar o
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custo total mensal por custo por 12 meses para se obter o resultado do custo total anual por
custo relacionado ao salário e 13°.
Na coluna FGTS para o cálculo do custo total anual por custo o custo total mensal por
custo é multiplicado por 12 meses mais um pois se faz necessário considerar a incidência do
tributo sobre o 13° salário. Já na coluna férias para o custo de cada mão de obra é considerado
um salário mais um terço e a soma desses custos é dividido por 12 meses para se estimar o
custo total mensal por custo.
Na coluna VT foi estimado o custo para cada mão de obra estimando o uso médio de
21 dias no mês do transporte público, duas vezes ao dia. Como por lei o empregador deve
participar com uma ajuda de custo equivalente a parcela que excede 6% do salário (Casa
Civil, 2021), os valores apresentados estão considerando apenas este excedente. Por fim o
custo total anual por custo é o custo total mensal por custo multiplicado por 12 meses menos
um, descontando neste caso o período de férias do trabalhador.
Custos diversos
Na Tabela 6 abaixo é apresentado uma estimativa de outros custos que envolvem a
operação de um laboratório de ensaios de fornos e fogões a gás, não será detalhado de forma
aprofundada, mas em um nível suficiente para o atendimento do objetivo do presente estudo.
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O custo total anual apresentado na Tabela 6 foi estimado sobre o custo médio de 5
anos de operação do laboratório e a estimativa anual foi calculada multiplicando o custo
estimado mensal por 12 meses.
Cenário econômico
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Os custos apresentados na coluna custo médio dos ensaios foi determinada com base
em orçamentos realizados no mês de abril de 2021 consultando cinco dos laboratórios
acreditados de 3ª parte e realizando a média dos valores apresentados por eles.
Já os tempos apresentados na coluna tempo estimado em horas foi determinado com
base na experiência do autor e a por consequência a capacidade de produção por mês
calculada sobre essas horas, isso considerando uma carga horária de 200 horas por mês e a
mão de obra de apenas um técnico. Mas como é proposto ter como mão de obra mais um
assistente técnico é possível considerar a execução de pelo menos mais 50% de ensaios em
paralelo, seja sobre uma segunda amostra ou seja sobre um novo produto, por isso a
capacidade total estimada final 13 ensaios por mês.
Se utilizando dos dados da Tabela 7 se estimou o cenário para cálculo do payback
exibido na Tabela 8 abaixo.
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A estimativa para as receitas dos cinco anos apresentados na Tabela 8 foi baseada
em uma capacidade de produção de 143 relatórios por ano, 12 meses menos um, multiplicado
pelo custo médio dos ensaios, sendo considerado capacidade máxima de produção durante
todo o período de atividade laboral. Para a estimativa da despesa operacional foi somado o
custo estimado de mão de obra com as estimativas de custos diretos e indiretos, citados na
Tabela 4 e Tabela 6, com exceção dos tributos, este tratado de forma independente nos
cálculos. As variações observadas na despesa operacional estimada se dá pelo fato da
variação nos custos atrelados a calibração dos equipamentos, que ocorre em uma frequência
diferente para cada equipamento devido a características construtivas e / ou funcionais, como
por exemplo, um termopar, sensor utilizado para medição de temperatura está muito mais
sujeito a desgaste e / ou contaminação, o que iria interferir nos resultados, do que uma massa
utilizada em ensaios de resistência mecânica das trempes, por isso se faz necessário a
realização de calibrações mais frequentes nos termopares do que nas massas. Está sendo
considerado também neste cenário um investimento 100% de capital próprio e uma TMA de
5%, que correspondia a duas vezes e meia a taxa Selic, taxa básica de juros da economia,
no primeiro trimestre do ano de 2021.
O cálculo do Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization [EBITDA],
em português Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização é amplamente
utilizado como indicador da capacidade de geração operacional de caixa (Assaf Neto e Lima,
2017) e é determinado na Tabela 8 como sendo a receita de vendas menos a despesa
operacional.
A determinação da taxa de depreciação de 10%, ou seja, estimada em uma vida útil
de 10 anos, foi definida com base na instrução normativa SRF n° 162, de 31 de dezembro de
1998, anexo I.
O cálculo do Earning Before Interest, Taxes [EBIT], ou lucro antes de juros e impostos
em português, que demonstra o lucro operacional bruto, trata-se do EBITDA menos a
depreciação (Assaf Neto e Lima, 2017).
Na linha tributos os valores foram calculados sobre a receita de vendas utilizando como
referência a Tabela 2. Como a renda estimada foi fixada nos cinco anos, a alíquota de 13,5%
e o valor a deduzir de R$17.640,00 são os mesmos para todos os anos.
O cálculo do Net Operating Profit After Taxes [NOPAT] ou, em português, lucro
operacional líquido após os impostos é um indicador que demonstra o lucro real descontado
os tributos, ou seja, é o EBIT menos os tributos (Assaf Neto e Lima, 2017). Analisando os
resultados do NOPAT no cenário apresentado na Tabela 8 se vê uma situação de lucro real
anual muito aquém do que se espera para um investimento desta ordem.
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Nesta outra simulação o resultado demonstra que o primeiro ano seria o mais
desafiador e que seria necessária uma redução de 7,5% nas despesas operacionais, nos
demais anos a redução necessária seria da ordem de 2,1%, 7,1%, 7,1% e 2,1%
respectivamente.
Uma outra possibilidade de simulação seria a relacionada ao investimento, ou seja,
neste caso uma redução no investimento inicial, o que o autor não vê como possível visto que
já foi estimado o mínimo necessário para a operação, não existindo margem para reduções
neste ponto, caso contrário, tornaria o laboratório inoperante.
Dando sequência ao estudo de caso, na Tabela 11 é realizado a análise de outro
indicador financeiro, o VPL. Será utilizado dos mesmos dados apresentados no cálculo do
payback realizado na Tabela 8.
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Tabela 11. Cálculo do VPL - Cenário estimando a receita com base na capacidade
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receitas 393.840 393.840 393.840 393.840 393.840
Despesas
Operacionais 337.553 318.728 335.828 335.828 318.810
Investimento 200.000
Fluxo de Caixa
Original Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receitas de Vendas 393.840 393.840 393.840 393.840 393.840
(-) Despesas
Operacionais 337.553 318.728 335.828 335.828 318.810
EBITDA 56.287 75.112 58.012 58.012 75.030
(-) Depreciação 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000
EBIT 36.287 55.112 38.012 38.012 55.030
(-) Tributos - %
variável 35.528 35.528 35.528 35.528 35.528
NOPAT 758 19.583 2.483 2.483 19.502
(+) Depreciação 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000
(-) Investimentos -
CAPEX + Giro 200.000
Fluxo de Caixa
Operacional - 200.000 20.758 39.583 22.483 22.483 39.502
Custo Total de Capital Custos
Capital de Terceiros - - TMA VPL
Capital Próprio 100% 5,0% - 75.458
Fonte: Resultados originais da pesquisa
Nota: Salvo quando claramente indicados, todos os valores da tabela estão expressos em
reais (R$).
O resultado negativo do VPL ou valor presente do fluxo de caixa deveria ser positivo,
como neste caso está negativo demonstra que o projeto neste indicador também é inviável
financeiramente.
Na Tabela 12 é realizado a análise do último indicador financeiro proposto neste
trabalho, a TIR, e novamente utilizando dos mesmos dados apresentados no cálculo do
payback realizado na Tabela 8.
Tabela 12. Cálculo do TIR - Cenário estimando a receita com base na capacidade
(continua)
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
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Tabela 12. Cálculo do TIR - Cenário estimando a receita com base na capacidade
(conclusão)
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Investimento 200.000
Fluxo de Caixa
Original Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receitas de Vendas 393.840 393.840 393.840 393.840 393.840
(-) Despesas
Operacionais 337.553 318.728 335.828 335.828 318.810
EBITDA 56.287 75.112 58.012 58.012 75.030
(-) Depreciação 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000
EBIT 36.287 55.112 38.012 38.012 55.030
(-) Tributos - %
variável 35.528 35.528 35.528 35.528 35.528
NOPAT 758 19.583 2.483 2.483 19.502
(+) Depreciação 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000
(-) Investimentos -
CAPEX + Giro 200.000
Fluxo de Caixa
Operacional - 200.000 20.758 39.583 22.483 22.483 39.502
Custo Total de Capital Custos
Capital de Terceiros - - TMA TIR
Capital Próprio 100% 5,0% - 9%
Fonte: Resultados originais da pesquisa
Nota: Salvo quando claramente indicados, todos os valores da tabela estão expressos em
reais (R$).
E como não seria surpresa, este indicador seguiu o resultado dos indicadores
avaliados anteriormente, ficou negativo em 9%, ou seja, 14% abaixo do mínimo necessário,
que seria igualar a TMA esperada, o que demonstra mais uma vez que o projeto é inviável
nas condições analisadas.
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Considerações Finais
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