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Gary Webb tem realizado um importante serviço público por reabrir o caso Irã-
Contra, o qual Bush (pai) fez tudo para encobrir.
Nosso método, ao contrário, foi iniciar pela Casa Branca e prosseguir para baixo. O
trabalho de Gary Webb, e o nosso próprio, interligam-se em numerosos pontos
chaves, tais como as figuras líderes Contra, Adolfo Calero e Enrique Bermudez. O
tráfico de drogas Irã-Contra foi rrealizado com a ajuda de uma coordenação inter-
agências (ou Ponto Focal) localizada no Departamento de Defesa, e que utilizou os
serviços do Pentágono, Departamento de Estado, Conselho de Segurança Nacional
(National Security Council − NSC), Agência Central de Inteligência (CIA) e outros
órgãos do governo.
Para aqueles que desejam conhecer mais à cerca de George Bush, o chefe do crack e
da cocaína, eu sugiro o seguinte (refere-se ao livro abaixo):
• Para entender as razões pelas quais Bush foi, e é tão devotado fanático pelo
genocídio contra afro-americanos e americanos pobres, vá ao Capítulo 10
“Rubbers Goes to Congress”, o qual detalha como Bush trouxe o racista teórico
neo-nazista William Shockly para contatar e convencer membros do Congresso
sobre a necessidade de fazer controles populacionais e eugênicos, a pedra angular
da política governamental dos Estados Unidos.
• Veja o Capítulo 11 sobre o suporte de Bush ao genocídio em Bangladesh e
Vietnã quando ele foi o embaixador de Henry Kissinger para as Nações Unidas.
Veja o Capítulo 14 sobre o papel de Bush na instalação de Pol Pot no Cambodja,
um dos grandes genocidas da história moderna. Veja Capítulo 24 sobre a
genocida Guerra do Golfo, que matou mais de 1 milhão dentre iraquianos e
outros árabes.
• Finalmente, para entender o genocídio como a mais profunda tradição da família
Bush, veja o Capítulo 2 sobre a história de como Prescott Bush, pai do depois
Presidente (Bush pai), ajudou a financiar a tomada de poder na Alemanha por
Adolf Hitler.
5
Introdução--- Calígula da América
2 − O Projeto Hitler
14 − Bush em Pequim
15 − Diretor da CIA
16 − Campanha 1980
18 − Iran-Contra
23 − O Final da História
George Bush: A Biografia não Autorizada − por Webster Griffin Tarpley &
Anton Chaitkin
De fato, Bush nunca foi independente. Cada passo de sua carreira em direção ao
sucesso, deve-se a associações com poderosas famílias. A família Bush, juntou-se ao
establishment da costa leste recentemente, e tão somente como serviçal. Sua riqueza
e influência, resultaram de sua lealdade a outra, mais poderosa família, e sua
vontade de fazer “qualquer coisa” para subir na vida.
Foram esses serviços, prestadoos às suas famílias benfeitoras, que impeliram George
Bush ao topo.
A Primeira Guerra Mundial rendeu uma imensa quantidade de dinheiro para o clã de
especuladores em ações e bancos britânicos, que já haviam se apoderado da
indústria americana.
A Primeira Guerra Mundial elevou Prescott Bush e seu pai, Samuel P. Bush, ao
nível mais baixo e inicial do establishment da costa leste.
Esta foi uma responsabilidadee incomum, visto que o pai de Prescott, parecia não ter
experiência alguma em armamentos. Samuel Bush tinha sido presidente da Buckeye
Castings Co. em Columbus, Ohio, fabricante de peças para vagões ferroviários. Sua
carreira inteira tinha sido dedicada a negócios de estrada de ferro --- suprindo
equipamentos para sistemas ferroviários de Wall Street.
Mas durante o período precedente à Primeira Guerra Mundial, e nos anos da guerra
1914-1917, quando os Estados Unidos ainda estavam neutros, financistas de Wall
Street subservientes à estratégia britânica, fizeram lobby pesado, mudando as
funções políticas domésticas e governamentais dos Estados Unidos. Guiados por
interesses de J. P. Morgan (John Pierpont Morgan − N. T.), o maior agente de
compras britânico na América, estes financistas queriam uma guerra mundial, e
queriam também nela os Estados Unidos como aliado britânico. As companhias
britânicas e americanas de armamentos, pertencentes a estes financistas
internacionais, espalharam armamentos livremente pelo mundo àfora, em negócios
não sujeitos ao escrutínio dos eleitores. Estes mesmos senhres, como poderemos ver,
futuramente supririam armamentoss e dinheiro para os nazistas de Hitler.
Como este problema persiste ainda hoje, é de algum modo devido ao “controle”
sobre a documentação e a história dos traficantes de armas.
A Primeira Guerra Mundial foi um desastre para a humanidade civilizada. Ela teve
terríveis e sem precedentes conseqüências, e efeitos de desordem na filosofia moral
de europeus e americanos.
Em junho de 1918, assim que seu pai assumiu a responsabilidade pelas relações
entre governo e produtores privados de armas, Prescott foi para a Europa com o
Exército americano. Sua unidade nunca chegou perto do fogo até setembro. Mas em
8 de agosto de 1918, a seguinte notícia apareceu na primeira página do jornal da
cidadee em que Bush morava:
Ao jovem Bush... foi conferida: Cruz de Honra da Legião, ... Cruz Vitória, ... Cruz
por serviço Notável...
Pela forma como Columbus tornou-se conhecida durante aqueles poucos dias,
parece que o sucesso do capitão Bush bem mede estes requisitos.
Os ... três líderes aliados, General Ferdinand Foch, Sir Douglas Haig e o General
John J. Pershing... estavam fazendo uma inspeção nas posições americanas. O
General Pershing incumbiu o Capitão Bush de guiá-los à um determinado setor...
repentinamente o Capitão Bush percebeu uma granada vindo dietamente para eles.
Ele emitiu um alarme, puxou de sua faca repentinammente, levantou-a como para
rebater uma bola, e evitou a calamidade, fazendo com que a granada desviasse para
a direita...
No dia seguinte, esta glória admirável apareceu. Havia um grande cartoon na página
do editorial. Ele descrevia Prescott Bush como um pequeno rapaz, lendo um livro de
estória sobre heroísmo militar, e dizendo: “OH! Eu me surpreenderia se alguma
coisa como esta pudesse realmente acontecer com um rapaz!” A legenda abaixo
deste cartoon, foi a admirável estória de rebater a granada, agora escrita em estilo de
livro de estória.
A excitação local com respeito a admimirável estória militar, durou cerca de quatro
semanas. Então a seguinte notícia sombria apareceu na primeira página:
Columbus, 5 de setembro
Prescott Bush foi desengajado em meados de 1919, e retornou por breve tempo à
Columbus, Ohio. Mas sua humilhação em sua cidade foi tão intensa que ele não
mais pôde viver lá. A estória de “herói de guerra” não foi conseqüentemente
mencionada em sua presença. Décadas depois, quando ele era um importante e rico
Senador dos Estados Unidos, a estória foi ventilada e tomada com perplexidade
entre os Congressistas.
Um Casamento Aristocrático
Prescott Bush foi para St. Louis para reparar sua vida problemática.Certa vez
naquele mesmo ano, Averell Harriman fez uma viagem para lá, num projeto que
teria grandes conseqüências para Prescott. Harrimam de 28 anos, até então um
playboy, queria investir sua herança de dinheiro e contatos na arena de relações
exteriores.
George Herbert Walker (“Bert”), do qual o Presidente George Herbert Walker Bush
teve seu nome, não quis aceitar imediatamente a proposta de Harriman. Poderia
13
Walker deixar seu pequeno império de St. Louis, para tentar sua influência em Nova
York e Europa?
Bert era filho de um atacadista de produtos têxteis, o qual tinha prosperado com
importações da Inglaterra. A conexão britânica tinha rendido para Walker,
residências de férias em Santa Bárbara, Califórnia e em Maine − o local (point)
preferido de Walker, em Kennebunkport. Bert Walker tinha sido enviado à
Inglaterra para cursar a escola preparatória e a educação universitária.
Em 1919, Bert Walker tinha fortes ligações com o Guaranty Trust Company de
Nova York e com a casa bancária anglo-americana J. P. Morgan and Co. Estas
ligações com Wall Street representavam todos os importantes proprietários de
ferrovias americanas: os parceiros de Morgan e seus associados ou primos de inter-
casamentos entre as famílias Rockefeller, Whitney, Harriman e Vanderbilt.
Destarte, Averell Harriman foi o patrono natural de Bert Walker. Bert compartilhava
com Averell a paixão por criação de cavalos e corridas de cavalos, e facilmente
introduziu na família de Harriman tal filosofia social correlata. Eles acreditavam que
os cavalos e os locais de treinamento que eles possuíam, mostravam o caminho em
direção a uma rápida melhoria do estoque humano − somente selecionar e cruzar ao
melhores, e rejeitar ou eliminar os animais inferiores.
Quando Prescott casou-se com Dorothy, ele era somente um pequeno executivo da
Simmons Co., fornecedora de equipamentos ferroviários, enquanto o pai de sua
esposa construía um dos mais gigantescos negócios do mundo. No ano seguinte, o
casal mudou-se para Columbus, Ohio; lá, Prescott trabalhou por pouco tempo numa
companhia de produtos de borracha, adquirida por seu pai. Mas, logo mudaram-se
novamente para Milton, Massachussets, depois que forasteiros compraram o
pequeno negócio da família, e o transferiram para perto de Milton, Mass.
15
Desde então, Prescott estava indo bem, quando seu filho George Herbert Walker
Bush − o futuro Presidente dos Estados Unidos − nasceu em Milton, Mass, em 12 de
junho de 1924.
Em 1º. de maio de 1926, Prescott Bush juntou-se à W. A. Harriman & Co. como
vice presidente, sob comando do presidente do banco, Bert Walker, seu sogro e avô
materno de George − o chefe da família.
O Grande Jogo
Prescott Bush demonstraria extrema lealdade para com a firma a qual se ligou em
1926. E o banco, com seu tamanho e potência igual a muitas nações comuns, pôde
ampliar e recompensar seus agentes. O avô de George Bush, Walker, ampliou a
empresa silenciosa e secretamente, usando todas as conexões internacionais à sua
disposição. Vamos olhar brevemente o passado, quando do início da firma de
Harriman − a empresa da família Bush − e seguir seu curso em direção a um dos
mais negros projetos da história.
O negócio era tomar fôlego; assim poderia ser criada a maior empresa marítima
privada do mundo. A Hamburg-Amerika Line (HAPAG) reconquistou seus navios
confiscados, por um preço pesado. A empresa de Harriman recebeu o “direito de
participar em 50% de todos os negócios originados em Hamburgo”; e pelos
próximos 20 anos (1920-1940), a empresa de Harriman teria “completo controle
sobre todas as atividades da Hamburg-Amerika Line nos Estados Unidos.
A estória celebrou a “fusão de duas grandes casas em Nova York, que colocará
praticamente capital ilimitado à disposição da nova empresa de navegação
americano-alemã...”
A W. A. Harriman & Co., que Walker era presidente e fundador, estava se unindo
com o banco privado Morton & Co. − “E Walker era proeminente nas relações da
Morton & Co.”, a qual era interligada com o Guaranty Trust Co. controlado por
Morgan.
Com o banco deslanchado, Bert Walker achou Nova York o lugar ideal para
satisfazer sua paixão por esportes, jogos e apostas. Walker foi eleito presidente da
Associação de Golf dos Estados Unidos (US Golf Association) em 1920. Ele
negociou novas regras internacionais para o jogo com a Royal Ancient Golf Club de
St. Andrews, Escócia. Após estas conversações, ele contribuiu para a Silver Walker
Cup, na qual times americanos e britânicos até então, vêm competindo a cada dois
anos.
Quando George tinha um ano de idade, em 1925, Bert Walker e Averell Harriman
dirigiram um sindicato o qual reconstruiu o Madison Square Garden, transformando-
o no moderno Palácio de Esportes. Walker estava no centro da cena das apostas de
Nova York, em seus áureos dias, na época da proibição e dos famosos e
sanguinários gangsters. O Madison Square Garden brilhava com lutas milionárias;
apostadores e seus clientes juntavam milhões, tentando acompanhar a louca
especulação da bolsa e dos corretores de ações. Esta foi a era do crime organizado −
o sindicato nacional de jogos e bebidas estruturado com base no modelo corporativo
de Nova York.
Por volta de 1930, quando George contava seis anos, seu avô Walker foi comissário
do Hipódromo Estadual de Nova York (New York State Racing). As cores e os sons
vibrantes das corridas devem ter impressionado o pequeno George, mais do que a
seu avô. Bert Walker treinava cavalos de corridas em seu próprio haras, o Log
Cabin Stud (Haras Log Cabin). Ele foi presidente do Belmont Park Race Track
(Hipódromo Belmont Park). Bert também gerenciava pessoalmente muitos aspectos
de Averell Harriman relativos à corridas de cavalos − a ponto de escolher as cores e
os tecidos para os equipamentos de corrida de Harriman.
Desde 1926, o pai de George, Prescott Bush, demonstrava uma lealdade feroz para
com os Harriman, e uma determinação canina em seu próprio avanço pessoal. Ele
gradualmente assumiu o controle do dia-a-dia das operações da W. A. Harriman &
Co. Depois da fusão da firma em 1931, com a casa bancária britânico-americana
Brown Brothers, Prescott Bush tornou-se sócio e gerente da companhia resultante:
Brown Brothers Harriman. Esta foi em última análise, a maior e politicamente a
mais importante casa bancária privada da América.
18
Colapso financeiro, depressão mundial e revolução social, seguiram-se à febre
especulativa dos anos 20. A quebra de 1929-31, varreu a pequena fortuna que
Prescott Bush tinha conseguido desde 1926. Mas, por causa de sua devoção aos
Harriman, eles “fizeram uma coisa muito generosa”, como Bush depois declarou.
Eles lhe repuzeram o que havia perdido e o colocaram novamente de pé.
Prescott Bush descreveu seu próprio papel, de 1931 à 1940, em uma entrevista
confidencial:
Naqueles anos entre guerras, Prescott Bush fez a fortuna da família, que George
Bush herdou. Ele empilhou dinheiro tirado de um projeto internacional
continuamente, até que uma nova guerra mundial estourasse, e a ação do Governo
dos Estados Unidos, interferisse para fazê-lo parar.
19
George Bush: A Biografia não Autorizada − por Webster Griffin Tarpley &
Anton Chaitkin
Sob o Ato de Comércio com o inimigo (Trading with Enemy Act), o Governo
interveio no Union Banking Corporation, do qual Bush era diretor. A Custódia de
Propriedade Estrangeira dos Estados Unidos (US Alien Property Custodian)
apreendeu as ações do Union Banking Corporation, todas elas pertencentes à
Prescott Bush, E. Roland Harriman, três executivos nazistas e dois outros associados
de Bush.
A ordem para intervir no Banco, cobria todo o capital de ações do Union Banking
Corporation, que era uma corporação de Nova York, e listou o nome dos
proprietários de suas ações como segue:
H. J. Kouwenhoven − 1 ação
(Diretor do UBC; organizador do UBC, trabalhava como intermediário nas
negociações entre Fritz Thyssen, George Walker e Averell Harriman; diretor gerente
da filial UBC nos Países Baixos sob ocupação nazista; industrial e executivo na
Alemanha nazista; diretor e chefe executivo de finanças externas da German Steel
Trust)
“Todas as ações estão sob intervenção para interesse de... membros da família
Thyssen, (e) propriedade de cidadãos... de um determinado país inimigo...”
Por decidir que Prescott Bush e os outros diretores do Union Banking Corporation
eram legalmente homens de frente para os nazistas, o Governo evitou a mais
importante questão: De que maneira foram os nazistas de Hitler, e ele mesmo
recrutados, armados e instruídos pela elite de Nova Yorrk e Londres, à qual, Prescott
Bush era o gerente executivo? Deixe-nos examinar o projeto Hitler de Harriman-
Bush, desde os anos 20 até que ele foi parcialmente quebrado, para procurar uma
resposta para esta questão.
Então por acordo pessoal entre Averell Harriman e Fritz Thyssen em 1922, a
empresa W. A. Harriman & Co. (codinome Union Banking Corporation) poderia
enviar e receber fundos entre Nova York e os “interesses de Thyssen” na Alemanha.
Desembolsando cerca de 400.000 dólares, a organização de Harriman poderia ser
conjuntamente proprietária e gerenciadora das operações bancárias de Thyssen fora
da Alemanha.
Quão importante foi a empresa nazista para a qual o pai do Presidente Bush foi seu
banqueiro de Nova York?
Prescott Bush tornou-se vice presidente da W. A. Harriman & Co. em 1926. Neste
mesmo ano, um amigo de Harriman e Bush criou uma nova organização gigante
para seu cliente Fritz Thyssen, primeiro patrocinador do político Adolf Hitler. A
nova German Steel Trust, a maior corporação industrial alemã, foi organizada em
1926, pelo banqueiro de Wall Street Clarence Dillon. Dillon, era o velho amigo do
pai de Prescott Bush, Samuel P. Bush (“Sam”), do escritório dos “Mercadores da
Morte” da Primeira Guerra Mundial.
Robert A. Lovett, também juntou-se como sócio na Brown Brothers. Seu pai,
advogado de E. H. Harriman, e chefe de sua empresa ferroviária, tinha pertencido a
Junta de Indústrias de Guerra com o pai de Prescott. Por ter-se tornado sócio na
Brown Brothers Harriman, o jovem filho de Lovett, substituiu seu pai como chefe
executivo da Union Pacific Railroad.
Brown Brothers, tinha uma tradição racial que se encaixava perfeitamente no projeto
Hitler! Patriotas americanos, remontavam a origem de seu nome aos dias da Guerra
Civil americana. Brown Brothers, com escritórios nos Estados Unidos e Inglaterra,
realizavam seus embarques com 75% de algodão, colhidos por escravos do sul dos
24
Estados Unidos, para os proprietários britânicos de indústrias. Agora, em 1931, o
virtual ditador do mundo financeiro, Montagu Collet Norman, presidente do Banco
da Inglaterra, era sócio da Brown Brothers, cujo avô tinha sido chefe da Brown
Brothers durante a Guerra Civil dos Estados Unidos. Montagu Norman, ficou
conhecido como o mais ávido defensor de Hitler, entre os círculos dominantes
britânicos, e a intimidade de Norman com esta firma, foi essencial para seu
gerenciamento do projeto Hitler.
Fritz Thyssen disse aos interrogadores aliados, depois da guerra, algumas coisas
sobre seu apoio financeiro ao Partido nazista: “Em 1930, ou 1931... eu disse ao
procurador de Hitler, Rudolf Hess... eu poderia arranjar um crédito para ele (Hitler)
com o Dutch Bank em Rotterdam, o Bank für Handel und Schiff (isto é, Bank voor
Handel en Scheepvaart − BHS, o afiliado de Harriman-Bush). Eu arranjaria o
crédito... ele poderia pagá-lo em três anos... Eu escolhi o Dutch Bank porque não
queria estar misturado com bancos alemães, em minha posição, e porque pensei que
seria melhor fazer negócios com o Dutch Bank, e pensei que poderia assim manter
os nazistas um pouco mais em minhas mãos...
“O crédito foi de cerca de 250-300.000 marcos (ouro) − cerca da soma que eu havia
dado antes. O empréstimo tem sido pago em parte ao Dutch Bank, mas penso que
algum dinheiro ainda está pendente...”
Flick, como Thyssen, financiou os nazistas para manter seus Exércitos privados
chamados Schutzstafell (SS ou Camisas Negras) e Sturmabteilung (SA, Tropas
Furacão ou Camisas Pardas).
Três anos depois, aproximadamente um ano após o ataque japonês a Pearl Harbor, o
Governo dos Estados Unidos ordenou a intervençaão nas ações nazistas da Silesian-
American Corporation sob o Ato de Comércio com o Inimigo. Foi dito que cidadãos
inimigos, eram proprietários de 49% das ações ordinárias e 41,67% das ações
preferenciais da companhia.
Bert Walker era ainda, o diretor sênior da companhia, a qual ele tinha fundado em
1926, simultaneamente com a criação do German Steel Trust. Ray Morris, sócio de
Prescott no Union Banking Corporation e no Brown Brothers Harriman, também era
diretor.
Bert Walker tinha arranjado os créditos que Harriman precisava para assumir o
controle da Hamburg-America Line em 1920. Walker tinha organizado a American
Ship and Commerce Corp. como uma unidade da W. A. Harriman & Co., com poder
contratual sobre as relações de negócios da Hamburg-Amerika Line.
Isto foi uma porta aberta muito conveniente para o generoso Prescott Bush: Do
arranha-céu da Brown Brothers Harriman da Wall Street 59 − onde ele era sócio
gerente sênior, gerente de investimentos confisdenciais e conselheiro de Averell e
seu irmão “Bunny” − ele caminhava para a Harriman Fefteen Corporation na Wall
Street 1, conhecida também como G. H. Walker & Co. − e dobrando a esquina,
caminhava para seus escritórios subsidiários na Broadway 39, primeiro escritório da
velha W. A. Harriman & Co., e ainda os escritórios da American Ship and
Commerce Corp., e do Union Banking Corporation.
Albert Voegler, era chefe executivo do German Steel Trust de Thyssen-Flick, para o
qual o Union Banking Corporation de Bush era o escritório de Nova York. Ele foi
diretor do BHS em Roterdam, afiliado de Bush, e diretor da Hamburg-Amerika Line
de Harriman-Bush. Voegler juntou-se a Thyssen e Flick nos anos de contribuições
pesadas aos Nazistas, de 1930-33, e ajudou a organizar a subida final dos nazistas ao
poder.
Em 29 de março de 1933, dois dias depois da carta de Max para Harriman, o filho de
Max, Erich Warburg, enviou uma mensagem para seu primo Frederick M. Warburg,
diretor do sistema ferroviário de Harriman. Ele pediu a Frederick para “usar de toda
30
sua influência” no sentido de parar com todas as atividades anti-nazistas na
América, incluindo “noticiários de atrocidades e propagandass não-amistosas na
imprenssa estrangeira, movimentos de massa, etc”. Frederick respondeu à Erich:
“Nenhum grupo responsável aqui, está fomentando boicote contra produtos alemães,
meramente indivíduos excitados”. Dois dias depois, em 31 de março de 1933, o
Comitê Judaico-Americano (American Jewish Committee), controlado pelos
Warburg, e pela B`nai B`rith (sociedade secreta judaica participante do Rito Escocês
de Maçonaria, fomentadora da Guerra Civil de Seceção americana e muito ativa nos
Estados Unidos, fundadora da Liga Anti-Difamação ou Ante-Defamation League −
ADL − N. T.), fortemente influenciada pelos Sulzberger (New Yort Times), emitiu
uma formal e oficial declaração conjunta das duas organizações, deliberando “que
nenhum boicote americano contra a Alemanha é encorajado”, e advertindo, “que
nenhuma manifestação de massa adicional é admitida, ou emprego de forma similar
de agitação”.
Dois anos antes de agir contra o Union Banking Corporation de George Bush, o
governo dos Estados Unidos ordenou intervenção em todas as propriedades da
Hamburg-Amerika Line e da North Lloyd, em nome do Ato de Comércio com o
Inimigo (Tranding with the Enemy Act). Os investigadores declararam no relatório
de pré-intervenção, que Christian J. Beck estava ainda agindo como advogado,
representando a firma nazi.
John Foster Dulles seria mais tarde Secretário de Estado dos Estados Unidos, e o
grande poder do Partido Republicano de 1950. A amizade com Foster e com o irmão
Allen (chefe da Agência Central de Inteligência − CIA) ajudou muito Prescott Bush
a tornar-se Senador Republicano dos Estados Unidos por Connecticut. E isto seria
de inestimável valor para George Bush, em sua subida ao topo das “ações
governamentais encobertas”, porque ambos os irmãos Dulles eram advogados das
empreitadas externas da família Bush.
Durante os anos 30, John Foster Dulles arranjou renegociações de débitos para
firmas alemãs sujeitas a uma série de decretos emitidos por Adolf Hitler. Nestes
acordos, Dulles quebrou o equilíbrio entre interesses de grandes e selecionados
32
investidores e as necessidades de crescimento da fabricação de eqipamentos de
guerra para produção de tanques, gases venenosos e etc.
Dulles pediu à Bush, o qual havia gerenciado estes acordos para Averell Harriman,
que obtivesse a assinatura de Averell, em uma carta endereçada a funcionários
nazistas, aceitando as mudanças. Dulles escreveu:
22 de setembro de 1937
Caro Press,
Sinceramente seu,
A despeito dos esforços de Bush e Dulles, uma corte de Nova York decidiu que esta
particular “lei” de Hitler era inválida nos Estados Unidos; pequenos acionistas, não
participantes dos acordos entre banqueiros e nazistas, foram qualificados a serem
pagos.
33
Nestas e outras tentativas de fraude, as vítimas conseguiram sair com seu dinheiro.
Mas a reorganização financeira e política nazista foi em frente, ao seu trágico
clímax.
Por sua participação na revolução de Hitler, Prescott Bush faturou uma fortuna.
Este é o legado que ele deixou para seu filho, Presidente George Bush.
Não foi inevitável que milhões fossem massacrados pelo fascismo na Segunda
Guerra Mundial. Em certos momentos de crise, decisões pró-nazi cruciais foram
tomadas fora da Alemanha. As decisões das ações pró-nazistas eram mais agressivas
do que mero “apasiguamento”, o qual depois historiadores anglo-americanos
preferiram discutir.
O colapso econômico de 1929-31 levou a German Steel Trust, apoiada por Wall
Street à bancarrota. Quando o governo alemão encampou o estoque de ações desta
empresa, interesses associados à Konrad Adenauer e ao anti-nazista Partido Católico
de Centro, tentaram adquirir estas ações. Mas os anglo-americanos − Montagu
Norman, e o banco de Harriman-Bush − garantiram que o fantoche nazista Fritz
Thyssen, readquirisse o controle sobre as ações e a empresa. Desta forma, a trama
bancária de Thyssen envolvendo Hitler, pôde então continuar sem obstáculos.
A Oposição
O advogado de Nova York, Jacob Chaitkin, pai do co-autor deste livro, Anton
Chaitkin, assumiu o caso de muitos acionistas diferentes, que rejeitavam a fraude de
Harriman, Bush, Warburg e Hitler. Representando uma mulher que reclamava 30
dólares pela velha ação da companhia de navegação − e em oposição à John Foster
Dulles na corte municipal de Nova York − Chaitkin conseguiu um mandato judicial
de apreensão do navio transatlântico Europa, de 30.000 toneladas, condicionando
sua liberação ao recebimento de 30 dólares por sua cliente. (New York Times, 10 de
janeiro de 1934, p. 31 col. 3)
A cobertura histórica destes eventos, é tão forte, que virtualmente a única oposição
aos Warburg vieram do jornalista e “Conspirador Fascista de Wall Street” John L.
Spivak, no jornal pró-communista New Masses (29 de janeiro e 5 de fevereiro de
1934). Spivak declarou que os Warburg, controlavam o Comitê Judaico Americano,
que se opunha ao boicote anti-nazista, enquanto sua Kuhn,Loeb & Co. autorizava
embarques nazistas; ele também expôs as atividades políticas e financeiras pró-
fascistas, executadas pelos Warburg e seus parceiros e aliados, muitos dos quais
eram importantes e influentes no Comitê Judaico Americano e na B`nai B`rith. Dito
onde Spivak fez suas declarações, não é nenhuma surpresa que Spivak tenha
denominado Warburg como aliado do Banco Morgan, sem fazer nenhuma menção à
Averell Harriman. O Sr. Harriman, apesar de tudo, era um herói permanente da
União Soviética.
Mais tarde, John L. Spivak, passou por uma curiosa transformação, unindo-se ele
próprio à esta conspiração. Em 1967, ele escreveu uma autobiografia (A Man in His
Time − Um Homem em Seu Tempo, New York: Horizon Press), na qual parabeniza
o Comitê Judaico Americano. O pró-fascismo dos Warburg não aparece no livro. O
auto-proclamado “rebelde” Spivak, também parabeniza seu braço de ação B`nai
35
George Bush: A Biografia não Autorizada − por Webster Griffin Tarpley &
Anton Chaitkin
Examinaremos aqui, a aliança da família Bush com três outras famílias, Farish,
Draper e Gray.
Bush e Farish
Will Farish tem sido de longa data, o mais íntimo amigo e confidente de George
Bush. Ele é também o único anfitrião pessoal da rainha britânica Elisabeth II: Farish
possui, e cria cavalos de raça que cruzam com as éguas da rainha. É este seu motivo
público quando vem à América, e se hospeda em casa de Farish. Esta é uma conexão
para o nosso Presidente anglófilo.
O Presidente Bush pode contar com toda a confiança de Will Farish, com respeito aos
violentos segredos que rodeiam a fortuna da família Bush. A própria fortuna de
Farish, foi adquirida no mesmo projeto Hitler, num pesadelo de parceria com o pai de
George Bush.
Arnold, divulgou que a Standard Oil of New Jersey (depois conhecida como Exxon),
da qual Farish era presidente e chefe executivo, havia concordado em parar com a
obstaculização na conseção de patentes de borracha sintética aos Estados Unidos, as
quais a companhia havia concedido aos nazistas.
12 de outubro de 1930
Sr. W. S. Farish
Rockefeller Plaza 30
Aqui estão algumas das frias realidades por trás da tragédia da Segunda Guerra
Mundial, as quais ajudam a explicar a aliança das famílias Bush-Farish − e sua
peculiar intimidade com a rainha da Inglaterra.
William S. Farish foi o principal organizador da Humble Oil Co., do Texas, a qual
Farish fundiu com a Standard Oil of New Jersey. Farish construiu o império
Humble-Standard, de torres de destilação fracionada, e refinarias no Texas.
O mercado de ações quebrou logo após a família Bush entrar nos negócios de
petróleo. A crise financeira mundial levou à fusão do banco de Walker-Harriman
com Brown Brothers, em 1931. O velho sócio da Brown Brothers, Montagu
Norman, e seu protegido Hjalmar Schacht, fizeram nervosas visitas à Nova York,
naquele ano e no próximo, preparando o novo regime de Hitler para a Alemanha.
O Dr. Rudin tinha feito uma palestra na reunião de 1928 em Munique, na Federação
Internacional (International Federation), falando sobre “aberrações mentais e
higiene racial”, enquanto outros (alemães e americanos) falaram sobre miscigenação
racial e esterilização dos “não qualificados”. Rudin tinha também levado a
delegação alemã, ao Congresso de Higiene Mental (Mental Higiene Congresss) de
1930, em Washington, DC.
Em 1933, quando apareceu o que Hitler havia denominado sua “Nova Ordem”, John
D. Rockefeller Jr. indicou William S. Farish para chairman da Standard Oil Co. of
New Jersey (em 1937, ele se tornou presidente e chefe executivo). Farish transferiu
seus escritóros para o Rockefeller Center, em Nova York, quando então investiu
tempo em bons negócios com Hermann Schmitz, chairman da IG. Sua companhia
contratou os serviços de um publicitário, Yve Lee, para escrever propaganda pró-IG
Farben e pró-nazistas a serem divulgadas na imprensa americana.
Agora que Farish estava fora do Texas, tornou-se ele próprio empresário de
navegação --- como a família Bush. Ele contratou tripulações inteiras de alemães,
para os navios tanques da Standard Oil. Contratou também Emil Helfferich, chairman
da Hamburg-Amerika Line de Walker/Bush/Harriman, também da subsidiária alemã
da Standard Oil Company. Karl Lindemann, membro da junta da Hamburg-Amerika,
também se tornou alto executivo da Standard de Farish na Alemanha.
Esta interligação, com seus alemães nazistas, colocou Farish juntamente com Prescott
Bush num pequeno e seleto grupo de homens que operavam do exterior através da
“revolução” de Hitler, e calculavam que nunca poderiam ser punidos.
Ambos, Emil Helfferich e Karl Lindemann, foram autorizados a assinar cheques para
Heinrich Himmler, chefe da SS nazista, em uma conta especial da Standard Oil. Esta
conta era gerenciada pelo banqueiro alemão-britânico-americano Kurt von Schröder.
42
De acordo com documentos da Inteligência americana, examinados pelo autor
Anthony Sutton, Emil Helfferich continuou com seus pagamentos para a SS até 1944,
tempo em que a SS supervisionava o assassinato em massa em Auschwitz e outros
campos da Standard Oil e IG Farben. Helfferich disse, depois da guerra, aos
interrogadores aliados, que estas não eram contribuições pessoais suas − ao contrário,
eram fundos corporativos da Standard Oil.
Depois que os meses de audiências de março e abril chegaram ao fim, mais sujeiras
vieram à tona relativas à Farish e à Standard Oil, no Departamento de Justiça e no
Congresso. Farish tinha iludido a Marinha dos Estados Unidos, no sentido de impedi-
la na aquisição de certas patentes, enquanto as fornecia à máquina de guerra nazista;
enquanto isto, ele supria gasolina e chumbo tetra-etílico (aditivo para combustível −
N.T.) para os submarinos e a Força Aérea da Alemanha. Comunicações entre a
Standard Oil e a IG Farben, da época do início da guerra, foram liberadas para o
Senado, mostrando que a organização de Farish tinha arranjado meios de iludir o
governo dos Estados Unidos, no sentido de despistar fundos nazistas: eles
comprariam nominalmente participações em certas patentes da IG Farben, porque
“na possibilidade de guerra entre nós e a Alemanha... seria certamente muito
indesejável que estes 20% da Standard Oil-IG Farben, fossem transferidos para a
Custódia de Propriedade Estrangeira dos Estados Unidos, que poderia vendê-las a
interesses não amistosos.
John D. Rockefeller Jr. (pai de David, Nelson e John D. Rockefeller III), controlador
e proprietário da Standard Oil, disse à administração Roosevelt, que não conhecia o
dia-a-dia dos negócios de sua companhia, e que todos esses assuntos eram manejados
por Farish e outros executivos.
43
Em agosto, Farish foi convocado novamente para mais testemunhos. Ele agora, era
freqüentemente acusado de mentiroso. Farish foi imprensado sob intensas e
desgastantes discussões públicas; tornou-se melancólico e lívido. Enquanto Prescott
Bush escapou da publicidade, quando o governo interviu em sua organização
bancária nazi em outubro, Farish foi apontado publicamente. Acabou sofrendo
colapso e morreu de ataque cardíaco em 29 de novembro de 1942.
A família Farish foi devastada pela exposição pública. O filho, William Stamps
Farish Jr., Tenente da Força Aérea do Exército, foi humilhado pelo conhecimento
público de que seu pai estava abastecendo de gasolina a aviação inimiga; morreu no
Texas, seis meses depois em um acidente de treinamento.
Com esta dupla morte, a fortuna composta em grande parte por receitas da Standard
Oil do Texas e da Alemanha nazista, foi parar nas mãos do pequeno neto, William
Stamps Farish III (“Will”), de 4 anos de idade. Will Farish cresceu recluso, o mais
secreto multimilionário do Texas, com investimentos “daquele dinheiro” numa
multidão de países estrangeiros, e figura central de contatos exóticos, espalhando-se
pelo mundo das finanças e da Inteligência − particularmente na Grã-Bretanha.
O eixo Bush-Farish deu início à carreira de George Bush. Depois de sua formatura,
em 1948 em Yale (e também na Skull and Bones), George Bush voou para o Texas,
num avião da empresa, e foi empregado na Dresser Industries por seu pai. Em poucos
anos ele ganhou ajuda de seu tio, George Walker Jr., e de banqueiros britânicos
amigos de Farish, para lançá-lo em negócios especulativos na área de petróleo. Pouco
tempo depois, George Bush fundou a Zapata Oil Company, a qual perfurou poços em
certos locais de grande interesse estratégico à comunidade de Inteligência anglo-
americana.
Will Farish, com 25 anos de idade, serviu de ajuda pessoal ao chairman da Zapata,
Geroge Bush, em sua campanha sem sucesso de 1964 ao Senado. Will Farish usou o
“dinheiro de Auschwitz” no apoio financeiro à George Bush, investindo na Zapata.
Quando Bush foi eleito para o Congresso em 1966, Farish juntou-se à junta diretora
da Zapata.
Bush e Draper
Vinte anos antes de ser Presidente dos Estados Unidos, George Bush trouxe dois
professores de “ciência racial” para a Força-Tarefa Republicana sobre Recursos
Terestres e População (Republican Task Force on Earth Resources and Population).
Como chairman da Força-Tarefa, o então Congressista Bush convidou os professores
44
William Shockley e Arthur Jensen para que explicassem ao comitê, como o alegado
descontrole de natalidade afro-americana estava “degenerando” a população
americana.
Se o Congressista Bush tivesse explicado à seus colegas, “como sua família veio a
conhecer o General Draper, poderiam eles talvez se sentir alarmados, ou talvez até
sentir pânico, e prestar mais atenção à apresentação de Bush. Infelizmente, a doutrina
populacional de Draper-Bush é agora a política externa oficial dos Estados Unidos.
William H. Draper Jr. juntou-se ao time de Bush em 1927, quando foi contratado pela
Dillon, Read & Co., banqueiros de investimento de Nova York. Draper foi
encarregado de um novo posto de trabalho na firma: gerenciamento da conta de
Thyssen.
Recordamos que em 1924, Fritz Thyssen criou seu Union Banking Corporation no
banco de George Herbert Walker, na Broadway 39, Manhattan. O chefe da
Dillon,Read & Co., Clarence Dillon, tinha começado a trabalhar com Fritz Thyssen
algum tempo depois que Averell Harriman encontrou-se com Thyssen pela primeira
vez − aproximadamente quando Thyssen começou a financiar a carreira política de
Adolf Hitler.
William H. Draper Jr., foi feito diretor, vice presidente e tesoureiro assistente do
German Credit and Investment Corp. Seu negócio era empréstimos de curto prazo e
truques de gerenciamento financeiro para Thyssen e o German Steel Trust. Os
clientes de Draper, patrocinaram a tomada terrorista de Hitler: seus clientes
conduziram a construção da indústria de guerra nazi; seus clientes fizeram guerra
45
contra os Estados Unidos. Os nazistas eram parceiros inseparáveis de Draper em
Berlim e Nova Jersey: Alexander Kreuter, residente em Berlim, era presidente;
Frederic Brandi, cujo pai era alto executivo de carvão na German Steel Trust, mudou-
se para os Estados Unidos em 1926, e trabalhou como co-diretor de Draper em
Newark.
O papel de Draper foi crucial para a Dillon, Read & Co., da qual era sócio e
eventualmente vice presidente. O German Credit and Investment Corp. (GCI) era
“fachada” para a Dillon,Read: ele tinha o mesmo endereço em Nova Jersey da US &
International Securities Corp (USIS), e o mesmo tesoureiro trabalhava para ambas.
Clarence Dillon e seu filho, C. Douglas Dillon, eram diretores da USIS, que veio à
público quando Clarence Dillon foi arrolado ante o Comitê de Bancos do Senado, nas
famosas audiências “Pecora”, em 1933. A USIS foi mostrada como um dos grandes
esquemas especulativos piramidais, o qual tinha fraudado acionistas em centenas de
milhões de dólares. Estas políticas de investimento colocaram a economia dos
Estados Unidos em rota de colisão, resultando na grande depressão dos anos 30.
Mas a empresa de “fachada” GCI, de William H. Draper Jr., aparentemente não era
ligada à empresa de “fachada” USIS, ou à Dillon, desta forma, escapando ao limitado
escrutínio dos Congressistas. Esta vista panorâmica, foi para evidenciar a maior
infelicidade, particularmente daquelas 50 milhões de pessoas que morreram
subsequentemente na Segunda Guerra Mundial.
Então, em 1932, William H. Draper Jr., estava livre para financiar o Congresso
Internacional de Eugenia, como “membro patrocinador”. Estava ele usando sua
própria receita, como banqueiro de Thyssen? Ou será que os fundos procediam de
contas corporativas da Dillon,Read, talvez para serem escrituradas como créditos de
impostos relativos a “despesas para o projeto Alemanha: purificação racial?” Draper
ajudou na escoolha de Ernst Rudin, para chefe do Movimento Mundial de Eugenia, o
qual usou seu escritório para promover o que ele denominara de “missão sagrada de
higiene racial nacional e internacional” de Adolf Hitler.
O regime Nazi rendeu-se em maio de 1945. Em julho de 1945, o General Draper foi
chamado à Europa pelas autoridades governamentais militares americanas, na
Alemanha. Draper foi indicado chefe da Divisão Econômica da Comissão de
Controle dos Estados Unidos. Ele foi incumbido de separar os cartéis corporativos
nazistas. Há uma espantosa, mas perfeita lógica para isto − Draper conhecia muito
bem a tarefa! O General Draper, que tinha gasto cerca de 15 anos, financiando e
gerenciando a sujeira das empresas nazistas, foi agora autorizado a decidir quem seria
exposto, quem perderia, e quem manteria seus negócios, e para todos os efeitos
práticos, quem seria processado por crimes de guerra.
O General Draper foi o guru de George Bush nas questões de população. Mas houve
também dinheiro de Draper − daquela horrível fonte − e também conexões de Draper
em Wall Street e no exterior. O filho e sucessor de Draper, William H. Draper III, era
co-chairman para finanças (chefe para levantamento de fundos) da organização da
campanha nacional para a Presidência de George Bush em 1980. Com George Bush
na Casa Branca, o jovem Draper chefiaria as atividades de despopulação das Nações
Unidas pelo mundo afora.
O Generral Draper foi vice presidente da Dillon,Read até 1953. Durante os anos 50 e
60, o chefe executivo da Dillon,Read era Frederic Brandi, o alemão que foi co-diretor
de Draper nos investimentos nazistas, e seu homem pessoal de contato com a
empresa nazi, German Steel Trust. Nicholas Brady, era sócio de Brandi desde 1954, e
o substituiu como chefe executivo da firma em 1971. Nicholas Brady, que conhece
onde todos os corpos estão enterrados, foi chairman da campanha eleitoral de seu
amigo George Bush, em Nova Jersey, em 1980, e tem sido Secretário do Tesouro dos
Estados Unidos, durante a Presidência de Bush.
Bush e Gray
48
A Agência para Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID), diz
que esterilização cirúrgica é a “primeira escolha” da administração Bush, como
método de redução populacional no Terceiro Mundo.
O Fundo Populacional das Nações Unidas (United Nations Population Fund) declara
que 37% de usuários de métodos contraceptivos na Ibero-América e no Caribe, já são
cirurgicamente esterilizados. Em um relatório de 1991, a agência de William H.
Draper III, afirma que 254 milhões de casais serão cirurgicamente esterilizados
durante o curso dos anos 90, e que, se a presente tendência continuar, 80% das
mulheres de Porto Rico e Panamá serão cirurgicamente esterilizadas.
O México é a primeira dentre as nações alvo, de uma lista que foi feita em julho de
1991, na seção de estratégia da USAID. Índia e Brasil são segunda e terceira
prioridades respectivamente.
Sob contrato com a administração Bush, funcionários dos Estados Unidos estão
trabalhando em bases instaladas no México, para realizar milhões de cirurgias em
homens e mulheres mexicanos. O objetivo estratégico deste programa, é esterilizar
jovens adultos que não tenham ainda completado suas famílias.
George Bush tem, de qualquer forma, conhecimento pessoal profundo com respeito à
este projeto, em particular no que toca ao embate entre ele e o Papa João Paulo II, em
países católicos como o México. (Veja Capítulo IV seguinte, sobre a origem da
obstinação da família Bush sobre este assunto). O gasto, para controle de natalidade
em países não-brancos, é um dos poucos itens que é administrado de baixo para cima,
no orçamento da administração Bush. Quando o orçamento de 1992 estava sendo
feito, a USAID disse que a sua conta de população receberia 300 milhões de dólares,
ou seja, 20% de aumento com respeito ao ano anterior. Dentro deste projeto, uma
significante soma é gasta em manipulações políticas e psicológicas nas nações alvo,
de preferência agitação subversiva de suas religiões e governos.
É esperado que estas atividades possam causar sérias objeções por parte das vítimas,
ou por parte dos contribuintes americanos, especialmente se ao programa for dado
grande publicidade.
Sem levar em conta considerações morais, questões legais poderiam naturalmente ser
levantadas, como a seguinte: como George Bush pensa poder escapar disto?
A este respeito, o Presidente tem um esperto conselheiro. Sr. Boyden Gray tem sido
conselheiro de George Bush desde a eleição de 1980. Como funcionário chefe para
assuntos legais da Casa Branca, Boyden Gray pode guiar o Presidente através dos
perigos e complexidades de realizar esta incomum guerra contra populações do
Terceiro Mundo. Gray sabe como estas coisas são feitas.
49
Quando Boyden Gray tinha 4 ou 5 anos de idade, seu pai organizou o projeto piloto
para o presente programa de esterilização mundial, programa doméstico da Carolina
do Norte, da família Gray.
Eles optaram pela Carolina do Norte, onde a família Gray podia ter papel principal.
Através de contatos imperiais britânicos, o avô de Boyden Gray, Bowman Gray, tinha
se tornado o principal proprietário da R. J. Reynolds Tobacco Co. O pai de Boyden,
Gordon Gray, tinha recentemente fundado a Escola Médica Memorial Bowman Gray
(Bowman Gray Memorial Medical Sschool) em Winston-Salem, usando sua herança
de ações da fábrica de cigarros. A escola médica já era um centro de eugenia.
Assim que o experimento iniciou, a grande tia de Gordon Gray, Alice Shelton Gray,
que o tinha tirado da infância, estava vivendo em sua casa. Tia Alice tinha fundado o
“Human Betterment League”, o braço da Carolina do Norte do movimento eugênico
nacional de esterilização.
O Dr. Clarence Gamble, herdeiro da fortuna de sabonetes Procter & Gamble, foi o
chefe de operações de campo da esterilização nacional.
• Alice Gray era a supervisora geral do projeto. Ela e Hanes, enviaram cartas
promovendo o programa à comissários de todos os 100 condados da Carolina
do Norte.... Que fiz eu? Nada, além de ser guiado na coisa toda! Os assistentes
sociais operavam fora de meu escritório. Eu era naquele tempo também,
diretor de serviços do Hospital Batista da Carolina do Norte (North Caroline
Baptist Hospital). Nós podíamos ver os pais das crianças alvo, lá... testes de
QI eram aplicados em todas as crianças do sistema de escolas públicas de
Winston-Salem. Somente aquelas que tinham resultado realmente muito baixo
eram alvos para esterilização, os realmente abaixo da marca, como abaixo de
70.
O Dr. Herndon assinalou friamente que “nós tínhamos um relacionamento muito bom
com a imprensa” para o projeto. Isto não é surpresa, desde que Gordon Gray era
proprietário do Winston-Salem Jounal, do Twin City Sentinel e da estação de rádio
WSJS.
George Bush foi embaixador da Nações Unidas em 1972, quando, com um empurrão
dele e de seus amigos, a Agência para Desenvolvimento Internacional dos Estados
Unidos (USAID) pela primeira vez fez um contato oficial com a velha Liga de
Esterilização da América. A Liga tinha mudado de nome duas vezes, e era agora
chamada de “Associação para Contracepção Cirúrgica Voluntária (Association for
Voluntary Surgical Contraception)”. O governo dos Estados Unidos começou
pagando o velho grupo fascista para esterilizar não-brancos em países estrangeiros.
Em 1988, a USAID assinou seu último contrato com a velha Liga de Esterilização
(isto é, Associação para Contracepção Cirúrgica Voluntária), comprometendo o
governo dos Estados Unidos a gastar 80 milhões de dólares durante 5 anos.
George Bush: A Biografia não Autorizada − por Webster Griffin Tarpley &
Anton Chaitkin
Honorável W. A. Harriman
Embaixador Americano para a Rússia
Embaixada Americana
Moscou, Rússia
Caro Averell:
“No presente momento, tudo bem por aqui”. Assim o embaixador para a Rússia foi
tranqüilizado pelo sócio gerente de sua firma, Prescott Bush. Somente 22 meses e
meio antes, o governo dos Estados Unidos tinha feito intervenção e fechado o Union
Banking Corporation, o qual tinha sido operado em benefício da Alemanha Nazista,
por Bush e pelos Harriman (Veja Capítulo II). Mas isto tinha ficado para trás, e eles
estavam salvos agora. Não haveria publicidade sob o patrocínio de Harriman-Bush ao
hitlerismo.
O filho de Prescott, George, futuro Presidente dos Estados Unidos, estava agora
também salvo. Três dias antes dessa menssagem à Moscou ser escrita, George Bush
tinha saltado de pára-quedas de um avião bombardeiro da Marinha sobre o oceano
Pacífico, matando seus dois membros da tripulação, quando, o avião sem piloto caiu.
Durante os próximos 8 anos (1945 até 1952), Prescott Bush foi a âncora de Harriman
no mundo financeiro de Nova York. A crescente influência do Sr. Harriman e de seus
aliados, entregou o leste europeu para o ditador soviético. A guerra fria foi então
iniciada para “contrabalançar” os soviéticos. Esta estratégia de inspiração britânica,
rendeu muitos dividendos em pesadelos. O leste europeu permaneceria reduzido à
escravidão. A Alemanha foi “permanentemente” dividida. A força da potência anglo-
americana foi conjuntamente exercitada sobre o “mundo livre” não soviético. As
funções confidenciais dos governos britânico e americano foram unidas. O grupo de
Harriman apoderou-se do aparato de segurança nacional dos Estados Unidos, e em
fazendo isso, eles abriram as portas para a família Bush entrar.
Ilha Júpter
Foi nestes anos de pós-guerra, que George Bush estudou na Universidade de Yale, e
foi introduzido na Sociedade Skull and Bones. A residência da família Bush naquele
tempo, situava-se em Greenwich, Connecticut. Mas, foi exatamente nesta época, que
os pais de George, Prescott e Dorothy Walker Bush, passavam suas férias de inverno
num recanto peculiar da Flórida, um lugar que é totalmente excluído de ser
mencionado na literatura originada nos círculos de Bush.
Durante sua carreira política, George Bush tem declarado muitos e diferentes locais
de moradia, incluindo Texas, Maine, Massachussets e Connecticut. Não é de bom
interesse para ele, mencionar a Flórida, por saber que este Estado possui conexão
vital com seu papel no mundo, como veremos. A residência base de George Bush,
durante sua vida adulta, tem sido a Ilha Júpter.
A diferente e bizarra escolha pela Ilha Júpter, deu-se em 1931, logo após a fusão da
W. A. Harriman & Co. com a firma anglo-americana Brown Brothers.
O leitor pode lembrar-se do Sr. Samuel Pryor, o “mercador da morte”. Sócio dos
Harriman, Prescott Bush, George Walker e do chefe nazista Fritz Thyssen, em
empresas bancárias e de navegação, “Sam” Pryor permaneceu chairman do comitê
executivo da Remington Arms. Neste período, os Exércitos privados nazistas (SA e
SS) foram supridos com armas americanas − grande parte por Pryor e sua companhia
--- assim que iniciaram a derrubada da República Alemã (Weimar − N. T.). Tal
tráfico de armas, como instrumento de política nacional, tornar-se-ia notório no
futuro, como no caso “Irã-Contra”.
Sam Pryor, foi proprietário de terras na região de Hobe Sound, Flórida, durante certo
tempo. Em 1931, Joseph e Permelia Pryor Reed, compraram a Ilha Júpter inteira.
Esta é uma linda e típica ilha da costa atlântica, com meia milha de largura e nove
milhas de comprimento. Hobe Sound situa-se exatamente alinhada com o centro da
ilha. A ponte sul liga a ilha à cidade chamada Júpiter, ao norte de Palm Beach. Fica a
aproximadamente 90 minutos de automóvel de Miami − hoje, poucos minutos de
helicóptero.
Mas, por várias décadas antes de Bush tornar-se Presidente, a Ilha Júpter tinha regras
que requeriam registro e impressão digital de todos os caseiros, jardineiros e outros
trabalhadores não residentes na ilha. O Departamento de Polícia da ilha, diz que há
sensores nas duas principais avenidas, os quais podem rastrear todos os automóveis
da ilha. Se um carro para na rua, lá estará a polícia dentro de um ou dois minutos.
Supervisão e observação é uma terefa de todos os empregados da ilha. Repórteres e
jornalistas são impedidos de visitá-la.
Para criar este admirável clube privado, Joseph e Permelia Pryor Reed, venderam
terras somente àqueles que poderiam estar nelas. Permelia Reed era ainda, a grande
dama da ilha, quando George Bush elegeu-se Presidente em 1989. Em
reconhecimento ao fato de que os Reed sabem onde “todos os corpos estão
enterrados”, o Presidente Bush indicou o filho de Permelia, Joseph V. Reed Jr., para
chefe de Protocolo do Departamento de Estado dos Estados Unidos, encarregado de
arranjos privados para dignatários estrangeiros.
Averell Harriman fez da Ilha Júpiter, sua plataforma para tomada de poder na
aparelhagem de segurança nacional dos Estados Unidos em 1940. Foi com esta
conexão, que a ilha tornou-se, possivelmente, o local privado mais secreto da
América.
Deixe-nos rapidamente descrever sua vizinhança, desde 1946-48, para ver algumas
das utilidades que vários residentes tinham, para o grupo de Harriman:
O irmão de Joan, John Hay Whitney (“Jock”), foi embaixador para a Grã-
Bretanha de 1955 à 1961 − época que seria vital para Prescott e George Bush
ter tal amizade. O pai, o avô e o tio de Joan foram membros da sociedade
secreta Skull and Bones.
Charles Payson organizou uma refinaria de urânio em 1948. Depois, ele foi
chairman da Vitro Corp., fabricante de componentes para mísseis balísticos
disparados de submarinos, equipamentos de supervisão de freqüências e
guias de torpedo, e outros armamentos submarinos.
Guerra naval, tem sido de longa data uma preocupação do império brritânico.
A penetração britânica no Serviço de Inteligência Naval dos Estados Unidos,
tem sido particularmente pesada desde que o avô anglófilo de Joan, William
C. Whitney, tornou-se Secretário de Marinha no governo do Presidente
Glover Cleveland. Esta tradicional orientação britânica encoberta, na Marinha
dos Estados Unidos, na Inteligência Naval e no Corpo de Fuzileiros (Marine
Corps), formou a base da carreira de George Bush − e de toda a vizinhança da
Ilha Júpiter. A Inteligência Naval mantinha relações diretas com o chefe dos
gangsters Meyer Lansky, para operações políticas anglo-americanas em
Cuba, durante a Segunda Guerra Mundial, bem antes da criação da CIA.
Lansky mudou-se oficialmente para a Flórida em 1953.
• George Herbert Walker Jr. (Skull and Bones, 1927), era extremamente
íntimo de seu sucessor George Bush, ajudando a patrocinar sua entrada
nos negócios de petróleo nos anos 50. “Tio Herbie” foi também sócio de
Joan Whitney Payson quando eles co-fundaram o time de baseball New
York Mets em 1960. Seu filho, George Herbert Walker III, foi amigo de
classe em Yale de Nicholas Brady e Moreau D. Brown (neto de Tatcher
Brown), formando aquilo que ficou conhecido como a “máfia de Yale”
em Wall Street.
59
Desde os anos 40, a Ilha Júpter tem servido como centro de direção de ações
encobertas pelo governo dos Estados Unidos e, na realidade, para gerenciamento
encoberto do governo. A Ilha Júpiter reaparecerá adiante, em nosso assunto sobre a
participação de George Bush no caso ( affair) Irã-Contra.
Alvo: Washington
George Bush se formou em Yale em 1948. Cedo ele entrou para a firma da família,
Dresser Oil, fornecedora do Texas. Descreveremos agora, brevemente, as forças que
procederam de Washington, DC, durante aqueles anos em que Bush, com assistência
da família e de poderosos amigos, estava se tornando “estabelecido em negócios por
si mesmo”.
Ele voou de volta à Washington, foi trancafiado no Hospital do Exército Walter Reed
(Walter Reed Army Hospital) recebendo tratamentos de choque com insulina,
alegando-se “exaustão mental”. Foi impedido de receber visitas, exceto de sua
alienada esposa e filhos − seu filho tinha sido ajudante de Averell Harriman, em
Moscou. Em 22 de maio, o corpo de James Forrestal foi encontrado com a corda de
seu roupão de banho enrolada no pescoço, depois de haver pulado da janela do
décimo-sexto andar do Hospital. O chefe psiquiátrico, declarou morte por suicídio,
mesmo antes que qualquer investigação fosse anunciada. O resultado do inquérito do
Exército foi guardado em segredo. Os diários de Forrestal foram publicados, faltando
80% dos mesmos, depois de um ano de trabalho de censura governamental, e ainda
assim reescritos.
Harriman substituiu Clark Clifford, o qual havia sido conselheiro especial para
Truman. Clifford, contudo, permaneceu junto à Harriman e seus parceiros, enquanto
ganhavam mais e mais poder. Clifford, depois, escreveu acerca de seu cordial
relacionamento com Prescott Bush:
Prescott Bush... tornou-se um dos meus mais frequentes parceiros de golf nos
anos 50, e eu tenho tanto gostado como respeitado à ele... Bush tinha uma
explêndida voz para cantar, e particularmente amava cantar em quarteto. Nos
anos 50, ele organizou um quarteto incluindo minha filha Joyce... eles cantariam
62
em Washington e, em uma ocasião, ele convidou o grupo à Hobe Sound, na
Flórida, para uma performance. Seu filho (George), pensava que jamais havia
me impressionado como pessoa forte e vigorosa. Em 1988, ele apresentou-se a si
próprio com muito sucessso entre os eleitores, como forasteiro − nenhum
pequeno truque para um homem cujas raízes circulavam através de
Connecticut, Yale, Texas Oil, CIA, riqueza, aristocracia e Vice preidência.
Com James Forrestal fora do caminho, Averell Harriman e Dean Acheson foram à
Leesburg, Virginia, em 1º. de julho de 1950, para contratar o General americano
George C. Marshall para Secretário de Defesa, o qual era apoiado pelos britânicos.
Estes foram, é claro, tempos excitantes para a família Bush, cujo vagão foi engatado
aos Deuses Financeiros do Olimpo --- isto é, à Júpiter.
Honorável W. A. Harriman
Casa Branca
Washington, DC
Caro Averell:
Sinto não tê-lo encontrado em Washington, mas apreciei sua nota cordial.
Aguardarei por melhor sorte outra vez. Espero que tenha tido um bom descanso
em Hobe Sound.
Com abraços, eu sou,
63
Sinceramente seu,
Press − (assinado Prescott Bush)
Gordon Gray era um ávido anglófilo, cujo pai assumira controle proprietário da R.
J. Reynolds Tobacco Company, através de uma aliança com representantes nos
Estados Unidos do cartel de tabaco imperial britâncico, a família Duke, da Carolina
do Norte. O irmão de Gordon, chairman da R. J. Reynolds, Bowman Gray Jr., foi
também um funcionário da Inteligência Naval, conhecido nas redondezas de
Washington como o “fundador da Inteligência Operacional”. Gordon Gray tornou-
se amigo íntimo e aliado político de Prescott Bush; e o filho de Gray tornou-se para
o filho de Prescott, George, seu advogado e escudo para suas políticas encobertas.
Mas o Presidente Harry Truman, maleável como era, constituiu um obstáculo para
os guerreiros encobertos. Como político isolado do Missouri e vagamente favorável
à Constituição dos Estados Unidos, permaneceu cético com respeito às atividades
do serviço secreto, o qual o relembrou da Gestapo nazista.
Então, “Operações Encobertas” não puderam decolar totalmente sem uma mudança
no regime de Washington. E foi com o Partido Republicano que Prescott Bush faria
esta mudança.
Prescott tinha feito sua primeira tentativa de ingressar na política nacional em 1950,
assim que seus parceiros ganharam controle das alavancas do poder governamental.
Permanacendo encarregado da Brown Brothers Harriman, ele disputou com
William Benton de Connecticut, um assento no Senado americano (A disputa foi
por um mandato de dois anos não concluídos, deixado vago pela morte do prévio
Senador).
64
Prescott Bush não tinha ligações públicas com o notório Joseph McCarthy, e
aparentava ser neutro quanto a sua cruzada. Mas o Senador de Winsconsin, tinha
suas utilidades. Joseph McCarthy veio naquele ano à Connecticut três vezes para a
campanha de Bush contra os Democratas. O próprio Bush fez declarações sobre
“Coréia, comunismo e corrupção” numa esperta frase de campanha contra Benton,
que depois tornou-se slogan nacional republicano.
Prescott Bush renunciou da Junta dos Amigos (Board of Fellows) de Yale, para
trabalhar em sua campanha, e a Junta publicou uma declaração dizendo que “os
votos de Yale” iriam para Bush − à despeito do fato de William Benton ser um
homem de Yale, e de várias maneiras com visão idêntica a de Bush.
Não era somente a Sociedade Americana de Eugenia que tinha como quartel-
general a Universidade de Yale, mas também todas as partes deste não-morto
movimento fascista, tinham como base de trabalho a Universidade de Yale. Os
defensores da psiquiatria coerciva e da esterilização, tinham feito do Hospital de
New Haven da Universidade de Yale, e da Escola Médica de Yale, seus
laboratórios, para testes práticos de cirurgia cerebral e experimentos psicológicos. E
a Liga de Controle de Natalidade (Birth Control League) estava lá, a qual, há muito
tempo trombeteava a necessidade de natalidade eugênica − diminuição de
natalidade para pais com linhas sanguíneas “inferiores”. O sócio de Prescott Bush,
Tighe, era o diretor da Liga em Connecticut; e o médico conselheiro da Liga era o
defensor da eugenia, Dr. Winternitz, da Escola Médica de Yale.
65
Agora, em 1950, pessoas que conheciam alguma coisa sobre Prescott Bush, sabiam
que ele tinha muitas raízes perigosas ligadas ao movimento eugênico. Houveram
depois, logo depois da guerra anti-Hitler, alguns poucos defensores abertos da
esterilização de pessoas “inadequadas” ou “desnecessárias” (A esterilização seria
depois, ressuscitada com a ajuda do General Draper e seu amigo George Bush).
Mas, a Liga de Controle de Natalidade era pública − logo depois disto, ela mudou
seu nome para o eufemístico “Paternidade Planejada (Planned Parenthood)”.
Então, na campanha para Senador de 1950, Prescott Bush foi publicamente exposto
por ser um ativista do velho movimento fascista eugênico. Prescott Bush perdeu a
eleição por cerva de 1000 dos 862.000 votos. Ele e sua família culparam esta
exposição por sua derrota. Esta derrota, foi apagada da memória de seus familiares,
levando-os à amargura ou talvez a um desejo de vingança.
Prescott Bush foi derrotado, enquanto o outro candidato Republicano deu-se bem
em Connecticut. Quando ele tentasse de novo, não deixaria o resultado depender de
caprichos cegos do público.
Prescott Bush retornou à ação em 1952, como líder nacional da negociação para
entregar a indicação Presidencial Republicana ao General Dwight David
Eeisenhower (“Ike”). Dentre outros membros do time, estavam o advogado de Bush
da era de Hitler, John Foster Dulles, e o morador da Ilha Júpiter, C. Douglas Dillon.
Esta morte foi extremamente conveniente para Prescott. Ele ganhou a indicação
Republicana para o Senado dos Estados Unidos, numa reunião especial, apoiada por
Yale, a qual era dominada pelo líder estadual do Partido. Agora ele poderia
concorrer numa eleição especial, para o repentino assento vago no Senado. Sua
expectativa, era subir rapidamente no Senado, desde que pudesse participar da
mesma chapa do popular herói de guerra, o General Ike. Usando desta técnica,
tornar-se-ia Senador Sênior (Líder no Senado) por Connecticut, com poderes extras
no Congresso. E a próxima campanha para o Senado, regularmente programada,
seria em 1956 (Quando o mandato de McMahon teria terminado), de forma que,
Prescott poderia concorer novamente naquele ano de eleição Presidencial −
novamente na esteira de Ike.
Sem dúvida alguma, o mais importante trabalho realizado por Prescott Bush no
novo regime, foram os jogos de golf, em que ele era o parceiro favorito de Ike.
Prescott Bush foi o mais esquivo e secreto Senador. Com uma hábil pesquisa, seus
pontos de vistas em determinadas questões podem ser rastreados: Ele foi contrário
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ao desenvolvimento de poderosos projetos públicos, como o Tennessee Valley
Authority (TVA); ele também foi contrário a emenda constitucional introduzida
pelo Senador de Ohio, John W. Bricker, que tornaria obrigatório aprovação do
Congresso em questão de acordos internacionais, do poder executivo.
“... algum tempo antes do outono, Senador, eu gostaria de obter seu conselho
sobre um novo projeto − ou seja, o que poderia ser feito com a receita de uma
Fundação que meu irmão e eu criamos, e que iniciará suas operações em
1956...”
A família Bush conheceu Richardson e sua esposa através de suas mútuas amizades
com o chairman da Sears Roebuck, General Robert E. Wood. Este general tinha
sido presidente da organização América First, que fazia lobby contra a guerra contra
a Alemanha de Hitler. H. Smith Richardson havia contribuído com o dinheiro
inicial para o América First, e havia se pronunciado contra a união dos Estados
Unidos com os comunistas na luta contra Hitler. A esposa de Richardson, era
orgulhosamente parente de Nancy Langehorn de Virginia, a qual casou-se com Lord
Astor (tornando-se a famosa Lady Astor − N.T.) que apoiou os nazistas de sua
residência em Cleveden.
A Fundação H. Smith Richardson, foi organizada por Eugene Etetson Jr., genro de
Richardson. Stetson, (Skull and Bones, 1934), havia trabalhado para Prescott Bush
como gerente assistente da filial de Nova York do Brown Brothers Harriman.
Em final dos anos 50, a Fundação H. Smith Richardson tomou parte na “Política de
Guerra Psicológica” da CIA. Esta não foi estrangeira, mas sim, operação doméstica
encoberta, realizada principalmente contra ingênuos e desinformados cidadãos
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americanos. O diretor da CIA, Allen Dulles, e seus aliados britânicos, organizaram
o Projeto “MK-Ultra”, nome do projeto de “testes de drogas psicotrópicas,
incluindo LSD, em uma escala muito ampla, sob alegação de verificar
“possibilidades para guerra química”. Neste período, a Fundação Richardson ajudou
no financiamento de experimentos no Bridgewater Hospital em Massachussets, o
centro de algumas das mais brutais torturas do MK-Ultra. Estas aberrações tinham
sido demonstradas no filme “Titticut Follies”.
Durante 1990, um investigador trabalhando para este livro, fez um tour pelo Centro
para Liderança Criativa (Center for Creative Liderance) da Fundação H. Smith
Richardson, ao norte de Greensboro, Carolina do Norte. O guia turístico, disse que
naquelas salas, eram treinados os agentes da Agência Central de Inteligência (CIA)
e do Serviço Secreto. Ele demonstrou o Two-Way Mirrors (Mirror = espelho; Two-
Way Mirrors, são utilizados em salas de identificação criminal, que, para quem está
dentro da sala, o mesmo funciona como espelho, ao passo que, para quem está do
outro lado, o mesmo comporta-se como vidro transparente, possibilitando a
identificação de criminosos − N.T.) através dos quais empregados do governo são
observados, enquanto submetidos à psicodramas mental-coercitivos. O guia
explicou que “virtualmente todos que são promovidos a General” nas Forças
Armadas dos Estados Unidos, também passam por este “treinamento”, no Centro
Richardson (Richardson Center).
Durante 1956, o valor do Senador Prescott Bush para o grupo político Harriman-
Dulles, aumentou, quando ele foi colocado no Comitê de Serviços Armados do
Senado (Senate Armed Services Committtee). Bush fez um tour por todas as bases
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militares americanas e aliadas através do mundo, e aumentou o acesso ao processo
decisório sobre Segurança Nacional.
Gordon Gray tinha sido indicado chefe da nova Junta de Estratégia Psicológica
(Psychological Strategy Board) em 1951, sob decreto de Averell Harriman quando
assistente para Assuntos de Segurança Nacional (National Security Affairs) do
Presidente Truman. De 1958 à 1961, Gordon Gray foi chefe de Segurança Nacional
sob a Presidência de Eisenhower. Gray atuou como intermediário de Ike,
estrategista e manipulador nas relações do Presidente com a CIA e com as Forças
Militares tanto americanas como aliadas.
Eisenhower não se opôs aos progrramas de ações encobertas da CIA; ele somente
queria ser protegido das conseqüências ocasionadas por falhas ou exposição (Esta
política ficou conhecida como “Política de Negativa Plausível”, ou seja, foi criado
dentro da comunidade de informações norte-americana um sistema de
compartimentalização estanque, com diferentes níveis de acesso. Com isto, o
Presidente sabe da existência de atividades encobertas, contudo não as conhece.
Desta forma, garante-se a Negativa Plausível, quando questionado − N.T.) A tarefa
primordial de Gray, no campo das aparências externas de todas as ações encobertas
dos Estados Unidos, era de protegerr e manter fora de alcance, a crescente massa de
atividades secretas, tanto da CIA, quanto de atividades correlatas governamentais.
Não foram somente projetos encobertos que foram desenvolvidos pela combinação
Gray-Bush-Dulles: foram também novidades, a criação de estruturas desconhecidas
do governo dos Estados Unidos.
O Senador Henry Jackson, desafiou estas atividades em 1959 e 1960. Jackson criou
o Sub-comitê de Maquinaria Política Nacional do Comitê do Senado sobre
Operações Governamentais (Sub-committee on National Police Machinery of the
Senate Committee on Governmental Operations), o qual investigou o reinado de
Gordon Gray no Conselho de Segurança Nacional (National Security Council
−NSC). Em 26 de janeiro de 1960, Gordon Gray advertiu o Presidente Eisenhower
de que um documento revelando a existência de uma unidade secreta do governo
dos Estados Unidos, havia de alguma forma, caído na bibliografia que estava sendo
usada pelo Senador Jackson. A unidade era o “Grupo 54/12” (Este grupo ficou
conhecido como 54/12, pois foi formado inicialmente por 12 homens sábios
(Wisemen) no ano de 1954, daí 54/12, depois tornando-se o MJ-12, ou Majestic-12
− N.T.) de Gray, oficialmente dentro da administração, mas secretamente
encarregado pela aprovação de ações encobertas. Sob orientação de Gray, Ike foi
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claro e firme em sua resposta de que “o grupo de Jackson não ser informado da
existência desta unidade”.