Portuguêspara Escrituráriodo Bancodo Brasil (Pós Edital) Aula 10
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José Maria
Língua Portuguesa para Banco do Brasil Aula 06
Aula 06 – Concordância
Verbal e Nominal
Língua Portuguesa p/ Banco do Brasil
Prof. José Maria C. Torres
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Gente, estamos começando a ver luzes no final do túnel. Estamos nas últimas curvas desse tortuoso
circuito, que é a Língua Portuguesa. Tenho certeza de que estamos bem melhores do que iniciamos, não é
verdade? O sacrifício é enorme, mas o fruto dessa colheita é muito doce!
Nesta e nas próximas aulas, moçada, estudaremos duas sintaxes específicas: concordância e regência.
Trata-se de assuntos com uma riqueza de detalhes fenomenal. Não se preocupem, pois daremos o
direcionamento correto, focando na abordagem de fato presente nas provas que vocês vão enfrentar logo logo.
É muito importante a prática dos exercícios, para que peguemos o traquejo e acertemos a mão, assim que
nos depararmos com longas frases. Parece um cenário neste momento distante, mas logo vocês identificarão
erros de concordância e regência só de ouvir.
Acreditem!
Vamos para mais uma batalha? Desejo um bom proveito desta aula para todos!
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Sumário
SUMÁRIO .................................................................................................................................................. 3
Silepse de Pessoa........................................................................................................................................... 40
Silepse de Número ......................................................................................................................................... 41
Silepse de Gênero .......................................................................................................................................... 41
LISTA DE QUESTÕES............................................................................................................................... 67
GABARITO .............................................................................................................................................. 77
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Outra coisa que muitos também negligenciam quando estudam esse assunto é o conceito e a aplicação.
De que adianta estudar inúmeras regras de concordância se não se domina o conceito e, principalmente, a
aplicação deste?
Moçada, concordância significa acordo. E esse acordo se dá entre quem e quem, professor? No caso da
concordância verbal, sujeito e verbo têm que entrar em acordo. No caso da nominal, a concordância deve se
dar entre substantivo e adjetivo.
Parece simples, não é mesmo? Trata-se das regras gerais de concordância. Vamos enunciá-las:
Se eu disser para vocês que muitas das questões de concordância em concursos abordam basicamente a
aplicação da regra geral, vocês acreditarão em mim? Moçada, já disse isso: estudamos uma série de regras e
nos esquecemos do principal: o conceito e a aplicação.
Na aula anterior, em que estudamos pontuação, havia falado sobre o conceito da ordem direta. Pois é! A
ordem direta faz toda diferença quando o assunto é concordância. No dia a dia, acho muito difícil alguém assim
falar:
Nossos ouvidos não nos permitem cometer uma quebra de concordância tão explícita assim. O sujeito
“alunos” e o verbo “acabou” estão lado a lado, fica difícil flexionar o verbo no singular. Naturalmente,
procedemos à concordância correta, com o verbo no plural.
Observem:
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O fato de invertermos a ordem direta dos elementos na frase já torna mais frequente o equívoco acima.
Isso se deve ao distanciamento entre o sujeito “os alunos” e a construção verbal “Acabou”. Sempre que
visualizamos um verbo, precisamos ir em busca do seu sujeito, para que façamos a correta concordância.
Outro fator dificultador para se estabelecer a concordância é o distanciamento entre sujeito e verbo e
entre substantivo e adjetivo. Observe as frases:
I - "As denúncias não suficientemente esclarecidas quanto ao comportamento do Ministro da Fazenda nos
deixou ainda mais constrangidos, não só a mim, mas a companheiros do governo." (ERRADO)
II – “Permaneceu fechado durante o feriado grande parte das agências bancárias na capital e no interior.”
(ERRADO)
Já na frase II, veremos que o verbo tanto pode concordar no singular – permaneceu - quanto no plural -
permaneceram. Trata-se da concordância com sujeito formado por expressões partitivas, importante caso a
ser estudado nesta aula. Independentemente se o verbo fica no singular ou no plural, é necessário acertar a
flexão do adjetivo “fechado”. Este não pode ser flexionado no masculino, pois os substantivos aos quais pode
se referir – “parte” ou “agências” – estão no feminino.
I - "As denúncias não suficientemente esclarecidas quanto ao comportamento do Ministro da Fazenda nos
deixaram ainda mais constrangidos, não só a mim, mas a companheiros do governo." (CERTO)
Quando a relação é 1:1 - 1 núcleo de sujeito para 1 verbo ou 1 substantivo para 1 adjetivo -, não é difícil
compreender o conceito de concordância, embora seja necessário prestar bastante atenção nas construções
frasais.
Vamos estudar na sequência alguns casos peculiares de concordância, adotando a tática que falei para
você: primeiro a frase, depois a regra!
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XXXIV. Não se _____________, mesmo com todos os depoimentos de testemunhas de defesa, na sua versão.
(acreditar)
XLII. _________13h30min.
(ser)
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Podemos dividir esse exercício em três partes: as frases em que o sujeito é simples; aquelas em que o
sujeito é composto; por fim, alguns casos especiais. Vejamos:
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Sujeito Simples
Vejamos as respostas aos primeiros testes. Adotei como tempo verbal padrão o pretérito perfeito do
indicativo, a não ser em frases que demandem outro tempo. O importante, repito, é acertar a pessoa e o
número.
Se o coletivo vier especificado, ou seja, se vierem explicitados os integrantes do coletivo, o verbo pode
ficar no singular – concordando com o substantivo coletivo - ou ir para o plural – concordando com os
integrantes do coletivo (núcleo do adjunto adnominal). É o caso da frase III.
Outros exemplos:
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Importante
Sendo o núcleo do sujeito os numerais milhão, bilhão, etc., a concordância segue a mesma lógica: pode-se
concordar com o núcleo numeral ou com os integrantes do numeral (núcleo do adjunto adnominal).
Exemplos:
O aluno pode pensar: se é mais de um, então o verbo deve ficar no plural, ok? Não é bem assim. O verbo
deve ficar necessariamente no singular, concordando com o numeral “um”. É o que ocorre na frase IV.
E por que na 2ª frase o verbo se encontra flexionado no plural? Porque há na forma verbal
“cumprimentaram-se” a ideia de reciprocidade (cumprimentaram-se = cumprimentaram uns aos outros).
Resumindo:
A expressão “Mais de um” exige que a forma verbal fique no singular. Havendo, no entanto, a ideia de
reciprocidade, o verbo irá para o plural.
Outros exemplos:
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Observações:
Exemplos:
Anotem aí! Trata-se da concordância com expressões partitivas, caso bastante explorado em provas.
Como o próprio nome nos diz, são expressões que indicam a ideia de parte. Quando dizemos “A maior
parte da turma”, significa dizer que estamos falando de parte da turma, e não da turma toda, daí a denominação
“expressão partitiva”.
Podemos listar as principais: A maioria de..., Grande parte de..., Boa parte de..., A maior parte de...,
Boa porção de..., Grande número de..., Pequena monta de..., etc.
Não sugiro que vocês apenas decorem as expressões partitivas, e sim entendam o significado delas. Por
quê? Se vocês simplesmente decorarem, a prova pode trazer alguma expressão fora do radar, enganando
vocês. Vamos supor que tenhamos na prova o trecho “Pequena parcela do eleitorado...”, ok? Vocês devem ser
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capazes de reconhecer como expressão partitiva “Pequena parcela de” – não é o eleitorado todo, e sim parte
dele.
Analisemos as frases do teste agora!
Na frase VI, a concordância se dá via regra geral. Não há outra possibilidade. O verbo “votou” concorda
em número e pessoa com a expressão partitiva “maioria”.
Já na frase VII, é possível a flexão no singular – está fechada -, fazendo-se a concordância com o núcleo
do sujeito “maioria”, ou no plural – estão fechadas -, fazendo-se a concordância com os integrantes da
parte “lojas”.
Outros exemplos:
Pode ocorrer de tanto a expressão partitiva como os componentes da expressão (núcleo do adjunto
adnominal) estarem no mesmo número, o que “engessará” a concordância.
Observem:
Nessa frase, não importa se a concordância se dá com a expressão que indica parte ou com os
componentes da parte, pois ambas estão no singular, o que não deixa alternativas para o verbo: ele ficará
“engessado” no singular.
Caiu em prova!
A maioria dos laboratórios acredita que o acúmulo de trabalho é o maior problema que enfrentam, e boa parte dos
pedidos de aumento no orçamento baseia-se na dificuldade de dar conta de tanto serviço.
Seria mantida a correção gramatical do texto caso a forma verbal “acredita” (R.21) fosse flexionada no plural:
acreditam.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
O sujeito da forma verbal “acredita” é formado pela expressão partitiva “A maioria de”. Dessa forma, duas
concordâncias são possíveis: a primeira com a expressão “A maioria de”, resultando na forma singular
“acredita”; a segunda com os componentes da expressão partitiva “laboratórios”, resultando na forma plural
“acreditam”.
A concordância com expressões partitivas é um dos casos mais importantes de concordância.
Resposta: CERTO
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IMPORTANTE!!!
A mesma lógica aplicada ao caso de concordância com expressões partitivas se aplica ao sujeito
formado por numerais fracionários e porcentagens. Ora, frações e porcentagens são expressões
partitivas, pois representam partes de um todo.
A único detalhe adicional é que, ao concordar com a fração ou percentual, o verbo concorda com o numerador
da fração ou com o número antes da vírgula.
10% da turma aderiram/aderiu à greve.
Mais uma vez, pode ocorrer de tanto a expressão partitiva como os componentes da expressão (núcleo do
adjunto adnominal) estarem no mesmo número, o que “engessará” a concordância. Observe:
1% da turma aderiu à greve.
1,5% da turma aderiu à greve.
Se a porcentagem ou fração vier determinada por um artigo ou pronome, o verbo concordará com o
numeral.
Muitas gramáticas recomendam que, no caso de o verbo vir antes da expressão partitiva, fração ou
porcentagem, a concordância deve se dar com a expressão partitiva ou com o numeral.
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Trata-se de um caso particular da concordância com expressões partitivas. No caso, a ideia de parte é
dada pelo numeral “um”. Dessa forma, o verbo tanto pode ficar no singular – concordando com o numeral
“um”- como pode concordar com o substantivo plural ou pronome que antecede o pronome relativo que.
Outros exemplos:
O México foi um dos países que recebeu ajuda do FMI nos últimos 50 anos.
O México foi um dos países que receberam ajuda do FMI nos últimos 50 anos.
Observação:
Atente para o caso particular da expressão “UM DOS QUE”, equivalente a “UM DAQUELES QUE”.
Exemplos:
Este caso ocorre com palavras plurais que designam singular. É o caso de alguns topônimos (nomes de
lugar) e títulos de obras.
No caso de topônimos, há duas possibilidades: se o substantivo não vier precedido de artigo, o verbo
fica no singular - é o caso da frase X; se o substantivo for precedido de artigo, o verbo vai para o plural - é
o caso da frase IX.
No caso de nomes de obras, estando o título determinado por artigo, entende-se ser opcional a
concordância no singular ou plural.
Exemplos:
Os Intocáveis marcou uma geração. (CORRETO)
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Quando o sujeito é formado pelas expressões “Quais de nós/vós”, “Quantos de nós/vós”, “Alguns de
nós/vós”, o verbo concordará ou com os pronomes “nós” ou “vós” ou com os pronomes indefinidos “Quais”,
“Quantos”, “Alguns”, na 3ª pessoa do plural. É o caso da frase XI.
No entanto, se o pronome demonstrativo, indefinido ou interrogativo estiver no singular, o verbo ficará
na 3ª pessoa do singular. É o caso da frase XII.
Outros exemplos:
Alguns de nós chegaram/chegamos hoje.
Não importa quantos termos estejam a ela subordinados, o verbo SEMPRE ficará no singular. Trata-se de um
caso de concordância bastante presente nas provas!
Cada um dos professores compareceu à assembleia.
Tomem nota aí! Trata-se da concordância com os pronomes relativos QUE e QUEM.
Se o sujeito for o pronome relativo QUE, o verbo concordará em número e pessoa com o antecedente
deste pronome. É o caso das frases XIII e XV.
Se o sujeito for o pronome QUEM, o verbo poderá concordar com este na 3ª pessoa do singular ou com
o seu antecedente. É o caso das frases XIV e XVI.
Isso ocorre, pois o pronome “QUE” não possui pessoa, forçando o verbo a concordar com o antecedente.
Já o pronome “QUEM” possui pessoa – 3ª do singular -, dando ao verbo as duas opções de concordância.
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IMPORTANTE!!!
Havendo antes do relativo QUE um substantivo com elemento preposicionado, o QUE pode tanto retomar o
substantivo como o núcleo do elemento preposicionado. Isso permite que a concordância do verbo que tem o
relativo QUE como sujeito se dê com essas duas opções de antecedente. Há de se julgar, no entanto, se a
escolha de uma ou outra concordância implica alguma alteração de sentido!
Vamos explicar esse caso com uma questão recente de concurso! Observem a seguir.
Caiu em prova!
Séculos mais tarde, Portugal fundou-se como nação, ao mesmo tempo em que o português ganhou seu estatuto de
língua, da seguinte forma: enquanto Portugal estabelecia as suas fronteiras no século XIII, o galego-português
patenteava-se em forma literária.
Cerca de três séculos depois, Portugal lançou-se em uma expansão de conquistas que, à imagem do que Roma
fizera, levou a língua portuguesa a remotas regiões: Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Cingapura, Índia e Brasil,
para citar uns poucos exemplos em três continentes.
A correção gramatical e a coerência do texto seriam preservadas caso a forma verbal “levou” (R.23) fosse
substituída por levaram.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
Observemos o seguinte trecho:
... Portugal lançou-se 22 em uma expansão de conquistas que, à imagem do que Roma fizera, levou a língua
portuguesa a remotas regiões...
Analisando a oração adjetiva “que... levou a língua portuguesa a remotas regiões”, observa-se a concordância
da forma verbal singular “levou” com o termo antecedente “expansão”, retomado pelo pronome relativo “que”.
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Sujeito Composto
Concordância com Sujeito Composto – Núcleos ligados por E
Note que o primeiro conjunto de frases está na ordem direta (primeiro o sujeito, depois o verbo)! Nessa
situação, temos as seguintes possibilidades:
O verbo fica no plural. É o que ocorre na frase XVII.
O verbo também pode ficar no singular se os núcleos do sujeito composto forem quase sinônimos ou
estiverem em gradação. É o caso das frases XVIII e XIX.
Quando os núcleos do sujeito composto forem resumidos por um aposto (geralmente um pronome
indefinido: tudo, nada, etc.), o verbo deverá ficar obrigatoriamente concordar com este. É a
concordância com o aposto resumidor. É o caso da frase XX.
Quando o sujeito composto se posiciona após o verbo, ou este concorda no plural ou com o núcleo mais
próximo.
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Observação:
RESUMINDO:
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Tomem nota aí! Trata-se da concordância com sujeito composto de pessoas diferentes. Quando houver
núcleos na 1ª pessoa, esta prevalece sobre as demais, fazendo com que o verbo seja nela flexionado.
Observação:
Se o sujeito for formado de segunda e terceira pessoas do singular, o verbo pode ir para a 2ª ou 3ª
pessoa do plural.
Exemplos:
Se houver ideia de exclusão ou retificação, o verbo fica no singular ou concorda com o núcleo do
sujeito mais próximo. É o caso da frase XXV.
Se NÃO houver ideia de exclusão o verbo vai para o plural. É o caso da frase XXIV.
E quando o sujeito é representado pela expressão um ou outro, o verbo concorda no singular. É o caso
da frase XXVI
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Observação:
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Casos Especiais
Concordância envolvendo o SE
XXXIV. Não se acreditou, mesmo com todos os depoimentos de testemunhas de defesa, na sua versão.
Discutimos bastante na Sintaxe da Oração as funções do SE e suas implicações na concordância verbal.
Vamos relembrar o seguinte quadro esquemático:
SE
Diga-me com quem o SE anda, que
lhe direi quem o SE é.
Partícula Índice de
Apassivadora Indeterminação
>> ladeada de verbos do Sujeito
VTD ou VTDI
>> ladeado de verbos VI,
>> missão: transformar VTI ou VL
o OD em Sujeito
Paciente. >> missão: indeterminar o
sujeito e "escravizar" o
verbo na 3a pessoa do
singular.
Notem que, na frase XXXIII, o SE está ladeado do verbo “verificar”. Como se trata de um verbo VTD
(Quem verifica verifica ALGO), o SE assume papel de PARTÍCULA APASSIVADORA, tendo como missão
transformar o objeto direto – no caso “erros graves” – em sujeito paciente. Como o sujeito paciente “erros
graves” possui núcleo plural, faz-se necessário flexionar o verbo na forma plural “se verificaram”.
Já na frase XXXIV, o SE está ladeado do verbo “acreditar”. Como se trata de um verbo VTI (Quem acredita
acredita em ALGO/AGUÉM), o SE assume papel de ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO,
“escravizando” o verbo na forma singular “se acreditou”.
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Discutimos bastante na Sintaxe da Oração os casos de verbos impessoais – verbos sem pessoa, sem
sujeito, sem plural – e suas implicações na concordância verbal.
O verbo “haver”, no sentido de “existir”, é flexionado apenas na 3ª pessoa do singular. Isso se dá pelo fato
de ele ser impessoal. Isso ocorre na frase XXXV.
Porém, o verbo “existir” sempre possuirá sujeito, concordando em número e pessoa com este. Isso ocorre
na frase XXXVI.
Outro verbo impessoal de destaque comentado em nosso curso é o verbo “fazer”, quando faz menção à
ideia de tempo decorrido. Ele também será flexionado unicamente na 3ª pessoa do singular. É o que ocorre na
frase XXXIX.
Além disso, quando um verbo é impessoal, ele transforma o seu auxiliar em verbo impessoal também (o
auxiliar seria, em linguagem popular, um impessoal “por tabela”). Tornando-se impessoal, o auxiliar passa a ser
flexionado unicamente na 3ª pessoa do singular. É o que ocorre na frase XXXVII.
Note que na frase XXXVIII, a locução verbal “dever existir” possui sujeito plural “soluções para o país”, o
que justifica a flexão do verbo no plural.
Para relembrar melhor os verbos impessoais, peço que volte à Sintaxe da Oração. Lá detalhamos
minuciosamente esse assunto.
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XL. É 1h30min.
Os verbos SER, BATER, SOAR e DAR concordam com o numeral que indica horas. É o que ocorre nas
frases XL, XLI, XLII. Note que a concordância se dá com numeral que indica horas. Isso significa o verbo fica no
singular diante de “meio dia”, “0h”, “0h30min”, “1h”, “1h30min”, “1h50min”, etc.
Quando houver sujeito representado por “relógio”, “sino”, etc., o verbo concordará com estes, e não
com o numeral. É o que ocorre na frase XLIII, em que a forma verbal “Deu” concorda com o sujeito “o relógio”.
No caso de datas, há duas opções, como se pode ver na frase XLIV:
Hoje é (dia) 18 de dezembro.
São duas as possibilidades de concordância com o verbo auxiliar “parecer”: ou ele se flexiona e o
infinitivo não varia; ou ele não varia e o infinitivo é flexionado.
A primeira concordância não gera surpresas, correto? O verbo auxiliar varia e o infinitivo permanece na
forma não flexionada, como já estamos acostumados a fazer.
A segunda concordância é bem estranha, né? A justificativa para ela é que o verbo parecer concorda
com o sujeito oracional e, portanto, fica no singular (ainda estudaremos concordância com sujeito
oracional).
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= Parece ISTO.
Quando o sujeito for representado por uma oração, o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular. O verbo
se flexiona nessa pessoa, pois ele indiretamente concorda com o pronome substantivo ISTO, que substitui a
oração substantiva que funciona como sujeito. É o caso das frases XLVII, XLVIII, XLIX e L.
Estas são realidades que não adianta ESCONDER. = ... não adianta ISTO.
(Sujeito Oracional)
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VIAJAR E PASSEAR constitui seu ideal de vida. = ISTO constitui seu ideal...
(Sujeito Oracional)
GANHAR E PERDER faz parte de nossas vidas. = ISTO faz parte ...
(Sujeito Oracional)
Observem que, na frase LI, “ganhar” e “perder” são substantivos, pois são antecedidos de artigo.
Formam, assim, núcleos de um sujeito composto, o que força o verbo a se flexionar no plural.
Atenção para o detalhe da frase L! Se o sujeito for formado de infinitivos antônimos, o verbo pode ir
para o plural.
Outro exemplo:
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Concordância do INFINITIVO
Muitas são as dúvidas acerca da flexão do infinitivo. E essas dúvidas não se dão à toa. Ora, as gramáticas
complicam e burocratizam essa discussão, sem tratá-la com a devida objetividade. Mas digo para vocês que a
coisa é menos feia do que parece. Ah, professor, tudo para o senhor é fácil, né? Calma, jovem! Vam0s tentar, de
uma forma direta, simplificar essa questão.
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Eu diria ser esse caso o mais intuitivo de todos! Moçada, se o sujeito está lá expresso, por que não
concordar com ele?
Quando o sujeito da oração de infinitivo está oculto, pode-se optar pela forma flexionada ou não
flexionada do infinitivo.
Calma, jovem! Você caiu na pegadinha do sujeito oculto que está expresso na oração anterior! Lembra?
Perceba que “os alunos” pertence à primeira oração em ambas as frases: “Deixei os alunos” e “O professor
proibiu os alunos”. O termo “alunos” está expresso na primeira oração, mas oculto na segunda, ok?
Para considerar, portanto, o sujeito expresso, ele precisa estar explícito na oração em que se encontra o
infinitivo. É o que ocorre nas frases do caso 1.
Isso posto, torna-se opcional o emprego da forma flexionada ou não flexionada. Empregar a forma não
flexionada – “conversar” – enfatiza a ação e si; empregar a forma flexionada – “conversarem” – destaca o agente
da ação. É uma opção de estilo, portanto!
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Veja que o sujeito de infinitivo é representado pelo pronome oblíquo “os”. Nessa situação, “amarramos”
o verbo infinitivo na forma não flexionada.
Caso 3) O infinitivo é complemento de substantivo ou adjetivo
Quando o verbo infinitivo for complemento nominal de substantivo ou adjetivo, deve-se empregar a
forma não flexionada. Observe as frases:
Observem as frases:
Tomem cuidado!
As questões de reescrita costumam maltratar o aluno, distanciando o auxiliar do verbo principal. Ao fazer
isso, jogam o infinitivo na forma flexionada sem o aluno perceber o equívoco. Como assim, professor? Observe
a seguinte frase:
Notem a presença do auxiliar “deverão” acompanhando o principal “confirmarem”. Temos uma locução
verbal, meninos! Não podemos, portanto, flexionar o infinitivo. Para tornar a construção correta, substitua
“confirmarem” por “confirmar”.
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O verbo SER se comporta diferentemente dos outros verbos. Trata-se de um verbo anômalo, sem padrão
algum de radical. As regras de concordância do verbo SER lhe são peculiares e seguem uma lógica bem
diferente, pois ora o verbo SER concorda com o sujeito, ora concorda com o predicativo.
Tentando entender a lógica desse excêntrico verbo, vamos assim esquematizar sua concordância:
Caso 1) Se o verbo SER estiver entre pronome reto e qualquer coisa, a concordância se dará com o
pronome reto.
Como assim, professor? O que seria qualquer coisa?
Eu disse para vocês! O verbo SER é muito esquisito, gente! Defina QUALQUER COISA como tudo que não
é pronome reto, ok? Confiem em mim! Juro que essa dica lhes será útil! O quero dizer é que o verbo SER sempre
concordará com o pronome reto, esteja ele no sujeito ou no predicativo. Observe as frases:
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Caso 2) Se o verbo SER estiver entre pessoa e coisa, a concordância se dará com a pessoa.
Na segunda, o verbo SER está entre coisa - “As esperanças” - e pessoa - “Edson Cariús”. O verbo SER,
portanto, irá concordar com pessoa, predicativo do sujeito.
Professor, e se o SER estiver entre pessoa e pronome reto? Ganha o pronome reto, conforme vimos no
exemplo “O professor sou eu!”. Imagine você falando “O professor é eu!”. Rsrs. Sem cabimento, né?
Caso 3) Se o verbo SER estiver entre duas coisas, dá-se preferência à coisa plural, esteja ela no sujeito ou
no predicativo.
É o que se observa nas frases a seguir. Manda o bom senso flexionar o verbo no plural, mas, quando se
quer dar ênfase, admite-se a flexão no singular.
Observação:
i) Se o verbo SER estiver posicionado entre dois pronomes retos, ele concordará com o primeiro.
Nós não somos tu.
Tu não és nós.
ii) Se o sujeito for um pronome interrogativo, o verbo SER concordará necessariamente com o predicativo.
Caso 4) Quando aparece nas expressões é muito, é pouco, é bastante o verbo SER fica no
singular, quando indicar quantidade, distância, medida, valor, custo.
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__________ a organização.
(Ser bom)
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Não sei se vocês perceberam, mas, excetuando uma ou outra dúvida que tenha persistido, o
preenchimento dos espaços parece ser mais fácil. Por quê? A concordância nominal, muitas vezes, é regida pela
eufonia, que significa “bom som”, “som agradável”. Mesmo que vocês desconheçam a regra, é capaz de o
ouvido não deixar vocês errarem a concordância. Vamos às respostas!
Há três casos a se considerar aqui, moçada! O primeiro é na situação de o adjetivo se posicionar após os
substantivos. Já o segundo caso é na situação de o adjetivo se antepor aos substantivos. Por fim, o terceiro caso
ocorre quando dois ou mais adjetivos se referem ao mesmo substantivo
Quando o adjetivo se refere a mais de um substantivo e vem depois destes, a concordância pode se
dar de duas formas:
O adjetivo se flexiona no plural, prevalecendo o masculino, se os gêneros dos substantivos forem
diferentes. Observem:
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Observação!
Cuidado com as pegadinhas!
Ora, o adjetivo “bovinos”, no masculino plural, deve-se ao fato de “frango” e “carne” pertencerem a diferentes
gêneros. Já a flexão “bovina”, no feminino singular, deve-se ao fato de o adjetivo concordar com o substantivo
mais próximo, como manda a regra.
Tudo certo?
Nãaaaao!
Queridos, a primeira construção é impossível, pelo simples fato de não existir um frango bovino! Rs. Ora,
o adjetivo “bovina” se refere apenas a “carne”. Cuidado com esse tipo cruel de pegadinha!
Dessa forma,
Houve um aumento do consumo de frango e carne bovinos. (ERRADO)
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Quando o adjetivo se refere a mais de um substantivo e vem antes destes, a concordância pode se dar das
seguintes formas:
Se houver verbo de ligação, o adjetivo acompanha o verbo. Se este ficar no singular, o adjetivo ficará
no singular também, concordando com o substantivo mais próximo; se este ficar no plural, o adjetivo
ficará no plural, prevalecendo o masculino se os gêneros dos substantivos forem diferentes.
Complicado, professor!
Não é não, meus amigos! Vejam as possibilidades:
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As expressões é bom, é necessário, é proibido, é permitido são invariáveis, caso o sujeito dessas
expressões não seja determinado por artigos ou pronomes. Observe:
É necessário organização.
Pizza é bom. No entanto, como estou de dieta, pizza é proibido lá em casa. Domingo à noite, porém, abro
uma exceção e pizza é permitido.
É necessária a organização.
Note que as expressões não variaram, pois não determinamos por artigo ou pronome o substantivo
“cerveja”.
Vejamos mais um exemplo do nosso cotidiano:
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A palavra ANEXO merece uma atenção especial. Trata-se de um adjetivo, o que já deixa claro que se trata
de uma palavra variável em gênero e número de acordo com o substantivo.
Apenas tomemos cuidado, pois existe a locução invariável EM ANEXO, que pode ser empregada em
qualquer situação, esteja o substantivo no singular, no plural, no masculino ou no feminino.
Observem:
___________ à ficha de inscrição do candidato, seguem, para registro no banco de dados da Secretaria
Acadêmica, realizado anualmente pelo setor competente, informações referentes ao histórico escolar.
Sem muito pensar, já sentencio que a lacuna pode ser preenchida com a forma “Em anexo”. Sem
pensar, pois a locução “Em anexo” é invariável e satisfaz qualquer situação. Pensando um pouco mais, afirmo
que a lacuna também pode ser preenchida com a forma “Anexas”, para que haja concordância com o
substantivo feminino plural “informações”.
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Observação:
i) Não variam os substantivos que se tornam adjetivos. É o caso testes relâmpago, festas surpresa,
funcionários fantasma, etc.
ii) Algumas palavras, mesmo quando funcionam como adjetivos, são invariáveis. É o caso de pseudo, menos,
exceto, salvo, etc.
iii) A palavra “alerta”, embora considerada variável por alguns gramáticos, é considerada ainda pela gramática
normativa um advérbio e, portanto, invariável. Em provas, deve-se analisar se a banca adota a corrente
tradicionalíssima que considera essa palavra invariável ou se adota a corrente mais atual que a julga ter função
adjetiva. É preciso checar e comparar com as demais opções antes de sentenciar uma resposta.
A segunda construção causa um estranhamento, não é mesmo? Pois é, moçada! A justificativa é que a
locução adverbial “o mais possível” equivale a “na medida do possível”.
Outra possibilidade é a expressão “o mais... possível” concordar com a palavra que está sendo
intensificada, no caso o adjetivo. Observe:
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Já o vocábulo “mil” tem um comportamento diferente. O artigo ou o numeral que o acompanha, quando
maior do que “um”, concorda em gênero e número com o substantivo. Observem:
As duzentas mil senhoras que perderam suas casas serão assistidas pelo Estado.
A concordância é justificada pela ideia, moçada, e não propriamente pela relação entre as palavras
existentes. Ela pode ser de número, pessoa e de gênero.
Exemplifiquemos:
Silepse de Pessoa
Note que, normativamente, deveríamos empregar “não desistem”, para que houvesse concordância com
o sujeito “Todos os brasileiros”.
Ao empregar “não desistimos”, quer o autor se incluir entre os brasileiros.
É como se ele estivesse dizendo “Eu e os demais brasileiros não desistimos nunca.”
Trata-se de uma SILEPSE DE PESSOA. Ora, deveríamos ter empregado a 3ª PESSOA do plural, mas
empregamos a 1ª PESSOA do plural. Houve uma concordância ideológica de pessoa, portanto uma silepse de
pessoa.
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Silepse de Número
Note que, normativamente, deveríamos empregar “invadiu”, para que houvesse concordância com o
sujeito “A multidão”.
Ao empregar “invadiram”, quer o autor fazer menção ao caráter coletivo (plural) da expressão “multidão”.
Trata-se de uma SILEPSE DE NÚMERO. Ora, deveríamos ter empregado a 3ª pessoa do SINGULAR, mas
empregamos a 3ª pessoa do PLURAL. Houve uma concordância ideológica de número, portanto uma silepse
de número.
Silepse de Gênero
O emprego do adjetivo “exaltado” faz menção não à concordância com a palavra em si – no caso, o
pronome de tratamento “Vossa Excelência” -, mas sim com a pessoa representada por esse pronome. Se
empregamos “exaltado”, é porque a pessoa é do sexo masculino; se empregamos “exaltada”, é porque a pessoa
é do sexo feminino.
Trata-se de uma silepse de gênero, portanto. A flexão de gênero é definida não pela construção frasal,
mas sim pelo contexto, que nos permite associar a palavra a um referente masculino ou feminino. Ocorre com
bastante frequência com pronomes de tratamento.
IMPORTANTE
A silepse de número e de pessoa não são bem-vindas em textos que requerem emprego da linguagem
formal, pois representam desvios gramaticais.
Já a silepse de gênero não é considerada um desvio gramatical, podendo ser empregada em textos de
linguagem formal sem problema algum.
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Em que frase o verbo destacado está flexionado, quanto a número e pessoa, de acordo com a norma-padrão
da língua portuguesa?
a) No texto, relacionam-se aos chicles a ideia de eternidade.
RESOLUÇÃO:
Letra A - ERRADA - Devemos empregar a forma singular "relaciona-se" para que haja concordância com
o sujeito paciente "a ideia de eternidade" - "relaciona-se ... a ideia de eternidade" equivale a "a ideia de
eternidade ... é relacionada".
Letra B - ERRADA - Deve-se empregar a forma "Referiram-se" para que haja concordância com o sujeito
"as duas meninas".
Letra E - ERRADA - Deve-se empregar a forma singular "defende-se" para que haja concordância com o
sujeito paciente "a existência da eternidade" - "defende-se ... a existência da eternidade" equivale a "a
existência da eternidade... é defendida".
Resposta: C
A concordância estabelecida com o verbo destacado está de acordo com as exigências da norma-padrão da
língua portuguesa em:
c) Haviam muitos anos que eu não levava caniços de pesca para o quebra-mar.
d) Bastava apenas dois caniços de pesca para Ricardo.
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RESOLUÇÃO:
Letra B - CERTA - A construção "se fazem mais caniços" - na voz passiva sintética - corresponde a "mais
caniços são feitos" - na voz passiva analítica. Note que o verbo é empregado no plural para que haja
concordância com o sujeito paciente de núcleo "caniços".
Letra C - ERRADA - O verbo "haver", no sentido de "existir", é impessoal, não possui sujeito e deve ser
empregado na 3a pessoa do singular. Deve-se empregar, portanto, a forma HAVIA.
Letra D - ERRADA - Deve-se empregar a forma plural DEVEM, para que haja concordância com o núcleo
do sujeito CANIÇOS.
Letra E - ERRADA - Deve-se empregar a forma singular É, para que haja concordância com o núcleo do
sujeito CANIÇO.
Resposta: B
RESOLUÇÃO:
Letra C - CERTA - A forma verbal plural "Eram" concorda com o sujeito "os fregueses".
Letra D - ERRADA - Deve-se empregar a forma plural "Consumiam-se", para que haja concordância com
o sujeito paciente "bebidas" (Consumiam-se bebidas = Bebidas era consumidas).
Letra E - ERRADA - Deve-se empregar a forma singular "produzir", haja vista que o sujeito oculto faz
referência a "Dioniso".
Resposta: C
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A frase em que a concordância nominal do elemento em destaque se dá de acordo com as regras da norma-
padrão é:
Letra A - ERRADA - Como a construção está em ordem direta, o predicativo plural deve assumir o gênero
masculino, haja vista que os núcleos do sujeito possuem gêneros distintos - "lembranças" e "saudosismo".
Deve-se empregar, portanto, a forma "dolorosos".
Letra C - ERRADA - Deve-se empregar a forma feminina plural "encantadoras", para que haja
concordância com "caixas".
Letra D - ERRADA - Como o substantivo "tristeza" está determinado por artigo definido, deve-se
empregar a forma feminina singular "É desnecessária".
Resposta: B
b) A recomendação de testar a veracidade das notícias precisam ser seguidas, para não prejudicar as pessoas.
c) O propósito de conferir grandes volumes de dados resultaram na criação de serviços especializados.
d) Os boatos causam efeito mais forte do que as notícias reais porque vem acompanhados de títulos
chamativos.
e) Os resultados de pesquisas recentes mostram que 67% das pessoas consultam os jornais diariamente.
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RESOLUÇÃO:
Letra B - ERRADA - Devemos empregar a forma singular "precisa ser seguida", para que haja concordância
com o sujeito de núcleo singular "A recomendação de testar a veracidade das notícias".
Letra C - ERRADA - Devemos empregar a forma singular "resultou", para que haja concordância com o
sujeito de núcleo singular "O propósito de conferir grandes volumes de dados ".
Letra D - ERRADA - Devemos empregar a forma plural "vêm" - com acento diferencial circunflexo -, para
que haja concordância com o sujeito oculto "os boatos".
Letra E - CERTA - Note que o sujeito partitivo "67% das pessoas" possui todos os seus componentes no
plural, o que "engessa" a concordância no plural.
Resposta: E
b) Inexistência de esgoto em muitas regiões e falta de tratamento adequado da água são causadores de
doenças.
c) Notícias falsas e boatos perigosos não deveriam ser reproduzidas nas redes sociais da forma como acontece
hoje.
d) Plantas da caatinga e frutos pouco conhecidos da Região Nordeste foram elogiados por suas propriedades
alimentares.
e) Profissionais dedicados e pesquisas constantes precisam ser estimuladas para que se avance na cura de
algumas doenças.
RESOLUÇÃO:
Letra A - ERRADA - Como a construção está em ordem direta, devemos empregar a forma masculina
plural do predicativo "necessários", haja vista que os núcleos do sujeito composto - "alimentos" e "prática" -
possuem gêneros distintos.
Letra B - ERRADA - Devemos empregar o predicativo na forma feminina plural "causadoras", haja vista
que os núcleos do sujeito composto - "inexistência" e "falta" - pertencem ao gênero feminino.
Letra C - ERRADA - Como a construção está em ordem direta, devemos empregar a forma masculina
plural "reproduzidos", haja vista que os substantivos "notícias" e "boatos" possuem gêneros distintos.
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Letra D - CERTA - A forma masculina plural do predicativo se justifica por serem os núcleos do sujeito
composto de gêneros distintos - "plantas" e "frutos".
Letra E - ERRADA - Como a construção está em ordem direta, devemos empregar a forma masculina
plural "estimulados", haja vista que os substantivos "profissionais" e "pesquisas" possuem gêneros distintos.
Resposta: D
Segundo a norma culta da Língua Portuguesa, o verbo destacado foi usado de acordo com as regras de
concordância verbal em:
RESOLUÇÃO
Letra B - ERRADA - Deve-se empregar a forma singular "houve", haja vista que temos um verbo impessoal
- o verbo HAVER foi empregado no sentido de EXISTIR.
Letra C - ERRADA - Deve-se empregar a forma singular "Faz", haja vista que temos um verbo impessoal -
o verbo FAZER indica TEMPO DECORRIDO, PASSADO.
Letra D - ERRADA - Deve-se empregar a forma "Devem existir", para que haja concordância com o sujeito
de núcleo plural "muitos eleitores em dúvida". Lembremo-nos de que o verbo EXISTIR sempre possuirá sujeito.
Letra E - ERRADA - Devemos empregar a construção "Daqui a dez anos". O emprego de "há" se justificaria
se tivéssemos a ideia de tempo passado, mas note que os dez anos estão por vir.
Resposta: A
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De acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa, a forma verbal destacada está
adequadamente empregada em:
a) O Brasil tem frutas para todos os gostos, mas outros produtos também são importantes nesses tempos em
que se valorizam as propriedades funcionais dos alimentos.
b) As pesquisas indicam que a economia melhorou um pouco, mas os jovens que se formam ainda tem
dificuldade para conseguir emprego.
c) A produção de material didático e a possibilidade de comparar imagens de órgãos ou tecidos sadios promete
melhorar a formação de profissionais de medicina
d) Os Estados Unidos e alguns países europeus vem investindo nas últimas décadas em programas de
observação de asteroides potencialmente perigosos.
e) O crescimento pode melhorar os diversos dilemas do mercado de trabalho no Brasil, mas não vão resolver a
situação econômica a médio prazo.
RESOLUÇÃO:
Letra A - CERTA - Temos uma construção em voz passiva sintética ou pronominal: note a presença do SE
partícula apassivadora ladeado do verbo transitivo direto "valorizar". Deve-se flexionar o verbo no plural "se
valorizam", para que haja concordância com o sujeito paciente de núcleo plural "propriedades" (se valorizam as
propriedades = são valorizadas as propriedades).
Letra B - ERRADA - Deve-se empregar a forma plural "têm" - com acento diferencial circunflexo -, para
que haja concordância com "jovens".
Letra C - ERRADA - Deve-se empregar a forma plural "prometem", para que haja concordância com o
sujeito composto de núcleos "produção" e "possibilidade".
Letra D - ERRADA - Deve-se empregar a forma plural "vêm" - com acento diferencial circunflexo -, para
que haja concordância com o sujeito composto de núcleos "Estados Unidos" e "países".
Letra E - ERRADA - Deve-se empregar a forma singular "vai", para que haja concordância com
"crescimento".
Resposta: A
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De acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa, a forma destacada está corretamente
empregada em:
c) As mudanças no uso do solo e o desaparecimento de florestas foram consideradas uma ameaça ao equilíbrio
dos ecossistemas.
d) As chuvas torrenciais e as ondas de calor são intensos em certas regiões como consequência de mudanças
no clima.
e) As previsões dos cientistas e os estudos sobre a interação entre as espécies realizadas ultimamente são
importantes para as futuras gerações.
RESOLUÇÃO:
Letra C - ERRADA - Como a construção está em ordem direta, devemos empregar a forma masculina
plural "considerados", haja vista que os substantivos "mudanças" e "desaparecimento" possuem gêneros
distintos.
Letra D - ERRADA - Devemos empregar o predicativo na forma feminina plural "intensas", haja vista que
os núcleos do sujeito composto - "chuvas" e "ondas" - são do gênero feminino.
Letra E - ERRADA - Como a construção está em ordem direta, devemos empregar a forma masculina
plural "realizados", haja vista que os substantivos "previsões" e "estudos" possuem gêneros distintos.
Resposta: B
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b) As moradias e a localização do trabalho deveriam ser mais próximos para garantir melhores condições de
vida.
c) Os problemas e as soluções relativas à mobilidade urbana precisam ser discutidos pelas autoridades.
d) Os espaços para pedestres e as ciclovias precisam ser compartilhadas pelas pessoas nas calçadas.
e) Os transportes coletivos e as condições de acessibilidade ainda são precárias nas cidades brasileiras.
RESOLUÇÃO:
Letra C - CERTA - Justifica-se a flexão no masculino plural "discutidos", pois esse adjetivo se refere
simultaneamente a dois substantivos de gêneros distintos: "problemas" e "soluções".
Letra D - ERRADA - Como a construção está em ordem direta, devemos empregar a forma masculina
plural "compartilhados", haja vista que os substantivos "espaços" e "ciclovias" possuem gêneros distintos.
Letra E - ERRADA - Como a construção está em ordem direta, devemos empregar o predicativo na forma
masculina plural "precários", haja vista que os núcleos do sujeito composto - "transportes" e "condições" -
possuem gêneros distintos.
Resposta: C
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e) Em todos os estudos geopolíticos, considera-se as cidades globais como verdadeiros polos de influência
internacional, devido à presença de sedes de grandes empresas transnacionais e importantes centros de
pesquisas.
RESOLUÇÃO:
Letra D - ERRADA - Deve-se empregar a forma plural "realizam-se", para que haja concordância com o
sujeito paciente de núcleo plural "negócios nacionais e internacionais" (realizam-se negócios... = negócios ...
são realizados).
Letra E - ERRADA - Deve-se empregar a forma plural "consideram-se", para que haja concordância com
o sujeito paciente de núcleo plural "as cidades globais" (consideram-se as cidades globais = as cidades globais
são consideradas).
Resposta: C
Do ponto de vista da concordância, a frase em que o verbo está empregado de acordo com as regras da norma-
padrão é:
RESOLUÇÃO:
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Letra B - ERRADA - O verbo "fazer" indica a ideia de tempo decorrido. Trata-se de um verbo impessoal,
flexionado apenas na 3a pessoa do singular. O correto seria: "Faz meses...".
Letra C - ERRADA - O "se", ladeado do verbo transitivo direto "concluir", é uma partícula apassivadora. O
verbo deve assumir a forma plural "Concluíram-se", para que haja concordância com o sujeito paciente "os
vários trabalhos solicitados" (Concluíram-se os vários trabalhos solicitados. = Os vários trabalhos solicitados
foram concluídos.).
Letra D - CERTA - O verbo "haver", no sentido de "existir", é impessoal. Será flexionado apenas na 3a
pessoa do singular.
Letra E - ERRADA - Como o topônimo "Estados Unidos" está determinado por artigo "os", devemos
flexionar o verbo na forma plural "avançam". Uma alternativa seria omitir o artigo, fazendo com o verbo
assumisse a forma singular "avança" - "Os EUA avançam..." ou "EUA avança...".
Resposta: D
b) O rastreamento permanente das invasões cibernéticas de grande porte permite que se suspeitem dos
hackers responsáveis.
c) Para atender às demandas dos usuários de celulares, é preciso que se destinem à pesquisa tecnológica
muitos milhões de dólares.
d) Para detectar as consequências mais prejudiciais da guerra virtual pela informação, necessitam-se de
estudos mais aprofundados.
e) Se o crescimento das redes sociais assumir uma proporção incontrolável, é aconselhável que se estabeleça
novas restrições de utilização pelos jovens.
RESOLUÇÃO:
Letra A - ERRADA - O "se", ladeado do verbo transitivo direto "promover", é uma partícula apassivadora.
O verbo deve assumir a forma plural "se promovam", para que haja concordância com o sujeito paciente "novos
estudos..." (... se promovam novos estudos ... = ... sejam promovidos novos estudos ...).
Letra B - ERRADA - O "se", ladeado do verbo transitivo indireto "suspeitar", é um índice de
indeterminação do sujeito. Nessa situação, o verbo fica "escravizado" na 3a pessoa do singular. A construção
correta seria: "... para que se suspeite dos hackers responsáveis".
Letra C - CERTA - O "se", ladeado do verbo bitransitivo "destinar", é uma partícula apassivadora. O verbo
deve assumir a forma plural "se destinem", para que haja concordância com o sujeito paciente "muitos milhões
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de dólares" (... que se destinem... muitos milhões de dólares = ... que sejam destinados... muitos milhões de
dólares).
Letra D - ERRADA - O "se", ladeado do verbo transitivo indireto "necessitar", é um índice de
indeterminação do sujeito. Nessa situação, o verbo fica "escravizado" na 3a pessoa do singular. A construção
correta seria: "... necessita-se de estudos mais aprofundados".
Letra E - ERRADA - O "se", ladeado do verbo transitivo direto "estabelecer", é uma partícula apassivadora.
O verbo deve assumir a forma plural "se estabeleçam", para que haja concordância com o sujeito paciente
"novas restrições..." (... se estabeleçam novas restrições ... = ... sejam estabelecidas novas restrições ...).
Resposta: C
A concordância do adjetivo destacado foi realizada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua
portuguesa em:
a) A espionagem virtual e a ausência de punição dos responsáveis são corriqueiros na batalha virtual entre as
grandes potências mundiais.
b) A guerra cibernética entre os países e o manejo de grandes quantidades de dados são básicas para
determinar as relações de poder no futuro.
c) O acolhimento dos refugiados e a redução das desigualdades são necessárias para diminuir os conflitos de
interesse entre países ricos e pobres.
d) Os e-mails e as conversas virtuais são monitorados permanentemente em todo o mundo para revelar
importantes segredos de estado.
e) Os softwares contra vírus e a atualização regular dos aplicativos são obrigatórias para a manutenção dos
celulares em bom funcionamento.
RESOLUÇÃO:
Letra A - ERRADA - Devemos empregar a forma feminina plural "corriqueiras", haja vista que os
substantivos "espionagem" e "ausência" são do gênero feminino.
Letra B - ERRADA - Como a construção está em ordem direta, devemos empregar o predicativo na forma
masculina plural "básicos", haja vista que os núcleos do sujeito composto - "guerra" e "manejo" - possuem
gêneros distintos.
Letra C - ERRADA - Como a construção está em ordem direta, devemos empregar o predicativo na forma
masculina plural "necessários", haja vista que os núcleos do sujeito composto - "acolhimento" e "redução" -
possuem gêneros distintos.
Letra D - CERTA - Como a construção está em ordem direta, devemos empregar a forma masculina plural
"monitorados", haja vista que os substantivos "e-mails" e "conversas" - possuem gêneros distintos.
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Letra E - ERRADA - Como a construção está em ordem direta, devemos empregar o predicativo na forma
masculina plural "obrigatórios", haja vista que os núcleos do sujeito composto - "softwares" e "atualização" -
possuem gêneros distintos.
Resposta: D
RESOLUÇÃO:
Letra A - ERRADA - A expressão "Mais de um", exceto nas situações em que carrega a ideia de
reciprocidade, requer verbo no singular. A construção correta seria: "Mais de um mandato foi exercido por Lobo
Neves".
Letra B - ERRADA - O verbo "fazer" está indicando a ideia de tempo decorrido. Trata-se de um verbo
impessoal, flexionado apenas na 3a pessoa do singular. O correto seria: "Faz quinze anos...".
Letra C - CERTA - O "se", ladeado do verbo transitivo indireto "necessitar", é um índice de indeterminação
do sujeito. Nessa situação, o verbo fica "escravizado" na 3a pessoa do singular - "Necessita-se de...".
Letra D - ERRADA - O verbo "haver", no sentido de "existir", é impessoal. Será flexionado apenas na 3a
pessoa do singular. A construção correta seria: "... havia mais de trinta deputados...".
Letra E - ERRADA - O "se", ladeado do verbo transitivo direto "reeleger", é uma partícula apassivadora. O
verbo deve assumir a forma plural "Reeleger-se-ão", para que haja concordância com o sujeito paciente "os
políticos..." (Reeleger-se-ão, somente, os políticos ... = Serão reeleitos, somente, os políticos ...).
Resposta: C
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O texto emprega duas vezes o verbo “haver”, nas linhas 12 e 28. Ambos estão na 3ª pessoa do singular, pois
são impessoais.
RESOLUÇÃO:
Letra A - ERRADA - Deve-se empregar a forma "haviam de sair". O verbo "haver" é apenas um auxiliar do
verbo "sair". Ao se estabelecer a concordância, o auxiliar deve se flexionar para concordar com o sujeito - no
caso, "os portugueses" - e o principal deve ficar no infinitivo não flexionado.
Letra B - ERRADA - O verbo HAVER, no sentido de EXISTIR, é impessoal. Deve ser empregado na 3a
pessoa do singular. Deve-se empregar a forma "houvesse".
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Letra C - ERRADA - O verbo principal é HAVER no sentido de EXISTIR. Trata-se de verbo impessoal, o que
faz do seu auxiliar impessoal também. Dessa forma, devemos empregar a forma "Haveria de haver", na 3a
pessoa do singular,
Letra D - ERRADA - O verbo HAVER, no sentido de EXISTIR, é impessoal. Deve ser empregado na 3a
pessoa do singular. Deve-se empregar a forma "havia".
Letra E - CERTA
Resposta: E
17.CESGRANRIO - PETROBRAS/2018
A forma verbal destacada está empregada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa
em:
a) A discussão sobre os direitos humanos têm evidenciado a necessidade de garantir o acesso de todas as
pessoas a uma vida sem discriminação.
b) A proposta dos cientistas que participam dos congressos internacionais sobre as cidades sustentáveis têm
sido rejeitadas pelos economistas.
c) O acordo internacional sobre mudanças climáticas aprovado pelos países desenvolvidos podem subsidiar
novos hábitos e compromissos das nações em relação ao desenvolvimento.
d) O enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo
inadequado dos resíduos sólidos devem ser iniciados imediatamente.
e) Os avanços obtidos pelo mundo na construção de uma agenda global para enfrentar a explosão urbana
planetária em 2050 devem ser valorizados.
RESOLUÇÃO:
Analisemos letra a letra:
Letra A - ERRADA - Deve-se empregar a forma singular "tem" - sem acento -, para que haja concordância
com o núcleo do sujeito "discussão", que está no singular.
Letra B - ERRADA - Deve-se empregar a forma singular "tem" - sem acento -, para que haja concordância
com o núcleo do sujeito "proposta", que está no singular.
Letra C - ERRADA - Deve-se empregar a forma singular "pode", para que haja concordância com o núcleo
do sujeito "acordo", que está no singular.
Letra D - ERRADA - Deve-se empregar a forma singular "deve ser iniciado", para que haja concordância
com o núcleo do sujeito "enfrentamento", que está no masculino singular.
Letra E - CERTA - A forma plural "devem ser valorizados" se justifica devido ao núcleo do sujeito estar no
masculino plural - "avanços".
Resposta: E
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A concordância do verbo destacado foi realizada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua
portuguesa em:
a) Com a corrida desenfreada pelas versões mais atuais dos smartphones, evidenciou-se atitudes agressivas e
violentas por parte dos usuários.
b) Devido à utilização de estratégias de marketing, desenvolveu-se, entre os jovens, a ideia de que a posse de
novos aparelhos eletrônicos é garantia de sucesso.
c) É necessário que se envie a todas as escolas do país vídeos educacionais que permitam esclarecer os jovens
sobre o vício da tecnologia.
d) É preciso educar as novas gerações para que se reduza os comportamentos compulsivos relacionados ao uso
das novas tecnologias.
e) Nos países mais industrializados, comprovou-se os danos psicológicos e o consumismo exagerado causados
pelo vício da tecnologia.
RESOLUÇÃO:
Letra C - ERRADA - O "se", ladeado do verbo transitivo bitransitivo "enviar", é uma partícula apassivadora.
O verbo deve assumir a forma plural "se enviem", para que haja concordância com o sujeito paciente "vídeos
educacionais..." (... que se enviem... vídeos educacionais ... = ... que sejam enviados... vídeos educacionais...).
Letra D - ERRADA - O "se", ladeado do verbo transitivo direto "reduzir", é uma partícula apassivadora. O
verbo deve assumir a forma plural "se reduzam", para que haja concordância com o sujeito paciente "os
comportamentos..." (... que se reduzam os comportamentos ... = ... que sejam reduzidos os
comportamentos...).
Letra E - ERRADA - O "se", ladeado do verbo transitivo direto "comprovar", é uma partícula apassivadora.
O verbo deve assumir a forma plural "comprovaram-se", para que haja concordância com o sujeito paciente "os
danos psicológicos..." (... comprovaram-se os danos psicológicos ... = ... foram comprovados os danos
psicológicos ...).
Resposta: B
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RESOLUÇÃO:
Letra B - CERTA - O adjetivo "anexa" está concordando em gênero e número com o substantivo a que se
refere "passagem". Uma alternativa seria o emprego da locução invariável "em anexo".
Letra C - ERRADA - Deve-se empregar a forma invariável "bastante". Trata-se do advérbio de intensidade
modificador do adjetivo "desconfortáveis".
Letra D - ERRADA - Cuidado! O vocábulo "milhar" é substantivo masculino. Isso significa que artigos,
numerais ou pronomes que o acompanhem deverão ser flexionados nesse gênero. A construção correta seria:
"Os milhares de pessoas prejudicadas...".
Letra E - ERRADA - Como o substantivo "chamada" está determinado por artigo, exige-se a flexão da
expressão "É proibido" para concordar com esse substantivo. O correto seria: "É proibida a chamada...". Uma
alternativa seria omitir o artigo, deixando invariável a expressão "É proibido" - "É proibido chamada...".
Resposta: B
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RESOLUÇÃO:
Letra C - ERRADA - O verbo "fazer", indicando a ideia de tempo decorrido, é impessoal. Deve ser
flexionado no singular, portanto. A construção correta seria: "Faz pelo menos três anos...".
Letra D - ERRADA - Devemos empregar a forma verbal "São", para que haja concordância com o núcleo
do sujeito "lembranças".
Letra E - ERRADA - O "se", ladeado do verbo transitivo direto "apreender", atua como partícula
apassivadora. Deve-se empregar a forma plural "Apreenderam-se" para que ocorra concordância com o sujeito
paciente "as lembranças do velho" (Apreenderam-se... as lembranças do velho. = Foram apreendidas... as
lembranças do velho).
Resposta: B
21. INÉDITA
Assinale a opção cuja redação obedece às regras previstas na gramática normativa quanto à concordância.
a) É necessário que se avalie, com os devidos cuidados, haja vista que muitas vidas estão em jogo, os riscos
envolvidos na operação.
b) Ter que estudar para concurso e receber visita de parente chato em casa atrapalham demais a concentração.
e) Era plenamente possível se preverem os percalços que enfrentaria qualquer plano de estabilização
econômica.
RESOLUÇÃO:
Letra A – ERRADA – Primeiramente diagnostiquemos a função do “se”. O “se” que acompanha a forma
verbal “avalie” exerce o papel de partícula apassivadora, haja vista que está ladeado de um verbo que solicita
objeto direto (quem avalia avalia alguém).
O “se”, sendo apassivador, transformará o objeto direto do verbo em sujeito paciente, convertendo a
oração para a voz passiva sintética. Observemos que o objeto direto de “avaliar” seria “os riscos envolvidos na
operação”. Este será transformado em sujeito paciente, cujo núcleo “riscos” está flexionado no plural.
Dessa forma, está errada a flexão “se avalie”. Deveria ser empregada a forma “se avaliem” para que
ocorresse a concordância com o sujeito paciente de núcleo “riscos”.
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A frase correta seria: É necessário que se avaliem, com os devidos cuidados, haja vista que muitas vidas
estão em jogo, os riscos envolvidos na operação.
Há de se observar a correção no emprego da forma “haja vista”, construção causal invariável.
Fique atento!
Não podemos confundir o 2º caso de indeterminação com as construções em voz passiva sintética.
Nestas, os verbos possuem complemento direto (verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto).
Exemplos:
Discutiu-se o fato
> verbo “discutir” é transitivo direto > voz passiva sintética > sujeito paciente: “o fato” > “se” partícula
apassivadora > equivale à construção “Foi discutido o fato”.
Desconfiou-se do fato
> verbo “desconfiar” é transitivo indireto > sujeito indeterminado (2º caso) > “se” índice de indeterminação.
Observe o que ocorre quando se emprega o plural “fatos”:
Discutiram-se os fatos.
> verbo concorda com o sujeito paciente “os fatos” (Foram discutidos os fatos.)
Letra B – ERRADA – Primeiramente observemos que o sujeito da forma verbal “atrapalham” é do tipo
oracional: “Ter que estudar para concurso e receber visita de parente chato em casa”.
Sabemos que o verbo de um sujeito oracional permanece fixado na 3ª pessoa do singular.
Ter que estudar para concurso e receber visita de parente chato em casa atrapalha demais a
concentração.
A frase correta seria: Ter que estudar para concurso e receber visita de parente chato em casa atrapalha
demais a concentração.
Letra C – ERRADA - Trata-se da concordância com a expressão “Mais de...” ou “Menos de...”. Com essas
expressões, o verbo concorda com o numeral a que se refere.
A concordância com a expressão “Mais de um”, no entanto, pode gerar dúvidas. O aluno pode pensar: se
é mais de um, então o verbo deve ficar no plural, ok? Não é bem assim. O verbo deve ficar necessariamente
no singular, concordando com o numeral “um”.
É o que deveria ocorrer na frase “Mais de um aluno estava analisando seus boletins no intervalo.”.
Atenção!
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Se a forma verbal transmitir a ideia de reciprocidade (um ao outro, um para o outro, um com o outro,
etc.), o verbo cujo sujeito é formado pela expressão “Mais de um” será flexionado no plural. É o que ocorre em
“Mais de um aluno se cumprimentaram (= Mais de um aluno cumprimentou um ao outro).”.
Resumindo: A expressão “Mais de um” exige que a forma verbal fique no singular. Se houver a ideia de
reciprocidade presente, o verbo irá para o plural.
Letra D – ERRADA – Deveríamos empregar a forma verbal plural “Haviam estudado” para que ocorresse
concordância com o sujeito “os alunos do professor José Maria.”
A frase correta seria: Haviam estudado demais o assunto, mesmo sem ter tido acesso a bibliotecas, os
alunos do professor José Maria.
Letra E – CERTA – Está correta a flexão “se preverem”, haja vista que o “se” é pronome apassivador e o
sujeito paciente é “percalços”. Também está correta a flexão da forma verbal “enfrentaria”, que concorda com
o sujeito “qualquer plano de estabilização econômica.”.
Resposta: E
22. INÉDITA
Um funcionário redigiu o seguinte e-mail:
Segue em anexos os documentos em que fizemos alterações na última reunião. Observem que haviam problemas
sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir desta data, tem 10 dias para entregarem as versões
finais.
Foram observados alguns equívocos de concordância. A opção que traz o texto totalmente corrigido é a:
a) Seguem em anexos os documentos em que fizemos alterações na última reunião. Observem que havia
problemas sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir desta data, têm 10 dias para
entregarem as versões finais.
b) Seguem em anexo os documentos em que fizemos alterações na última reunião. Observem que haviam
problemas sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir desta data, têm 10 dias para
entregarem as versões finais.
c) Segue em anexo os documentos em que fizemos alterações na última reunião. Observem que havia
problemas sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir desta data, tem 10 dias para
entregarem as versões finais.
d) Seguem em anexo os documentos em que fizemos alterações na última reunião. Observem que havia
problemas sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir desta data, têm 10 dias para
entregarem as versões finais.
e) Segue anexo os documentos em que fizemos alterações na última reunião. Observem que havia problemas
sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir desta data, têm 10 dias para entregarem as
versões finais.
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RESOLUÇÃO
O primeiro erro está no emprego da forma verbal “Segue”. Deve ser usada a forma plural “Seguem”, para
que haja concordância com o núcleo do sujeito “documentos”.
O segundo erro está no emprego da expressão “em anexos”, que é inexistente. Ou se emprega o adjetivo
“anexos”, concordando com o substantivo “documentos”; ou se emprega a locução invariável “em anexo”.
O terceiro erro está no emprego da forma plural “haviam”. Sabemos que o verbo “haver”, no sentido de
“existir”, é impessoal – não possui pessoa, nem sujeito, nem plural. Deve-se, portanto, empregar a forma
singular “havia”.
Por fim, ocorre erro na forma “tem”. Deveríamos empregar a forma plural com acento diferencial “têm”,
para que haja concordância com o sujeito “Todos”.
Seguem em anexo (ou anexos) os documentos em que fizemos alterações na última reunião. Observem que
havia problemas sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir desta data, têm 10 dias para
entregarem as versões finais.
23.INÉDITA
A frase em que, de acordo com o padrão culto escrito, exige o emprego do verbo "haver" no singular é:
a) Muitas cartas de reclamação já ...... sido entregues aos diretores por moradores da vizinhança.
b) Talvez ...... alguns motivos fortes para ele ter recusado prontamente a proposta.
c) Quantos cientistas ...... pesquisado as causas da doença e nunca chegaram a um parecer definitivo!
d) Algumas soluções ...... de existir para a crise por que passa o país.
RESOLUÇÃO:
Letra A - ERRADA - O verbo "haver" funciona como auxiliar e concorda com o sujeito: "Muitas cartas de
reclamação já haviam sido entregues aos diretores por moradores da vizinhança.".
Letra B - CERTA - O verbo "haver" é empregado no sentido de "existir", sendo, portanto, impessoal e
conjugado na 3a pessoa do singular: "Talvez haja alguns motivos fortes para ele ter recusado prontamente a
proposta.".
Letra C - ERRADA - O verbo "haver" funciona como auxiliar e concorda com o sujeito: "Quantos cientistas
haviam pesquisado as causas da doença e nunca chegaram a um parecer definitivo!".
Letra D - ERRADA - O verbo "haver" funciona como auxiliar e concorda com o sujeito: "Algumas soluções
hão de existir para a crise por que passa o país.".
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Letra E - ERRADA - O verbo "haver" funciona como auxiliar e concorda com o sujeito: "Todos nós hão de
conquistar este tão sonhado título.".
Resposta: B
24. INÉDITA
b) Reserva-se ao candidato, quase sempre distante das burocracias contábeis em época de eleições, os
controles minuciosos sobre as fontes de financiamento para campanhas.
c) Apesar dos esforços por parte da equipe organizadora, não haverão ingressos disponíveis e suficientes para
toda a comunidade.
d) A nenhum dos candidatos de fato faltarão respostas milimétrica e artificialmente preparadas por seus
assessores de campanha.
e) Mesmo que não lhes convenham fazer ressalvas no discurso do chefe, não podem se furtar de alertá-lo da
radicalização com que os leitores reagem a essa provocação.
RESOLUÇÃO:
Letra A - ERRADA - Em vez de "se criticou", deve-se empregar a forma plural "se criticaram" para que
haja concordância com o sujeito paciente "seus tratamentos desrespeitosos e nada civilizados ..." (se
criticaram ... seus tratamentos desrespeitosos e nada civilizados... = seus tratamentos desrespeitosos e nada
civilizados .... foram criticados).
Note que o "se" desempenha o papel de partícula apassivadora.
Como assim?
Se o "se" estiver ladeado de um verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto, teremos um "se"
partícula apassivadora, que transformará o objeto direto em sujeito paciente.
Entendamos passo a passo o processo:
1) O "se" está ladeado do verbo "criticar";
2) "Conversando" com o verbo "criticar", verificamos que ele solicita objeto direto (quem critica critica
algo);
3) Dessa forma, o "se" assume o papel de partícula apassivadora;
4) Se não fosse a presença do "se", o objeto direto do verbo "criticar" seria "seus tratamentos
desrespeitosos e nada civilizados... ";
5) Com a entrada do "se" partícula apassivadora, esse objeto se converte em sujeito paciente.
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6) Eis que surge o problema: a forma verbal singular "se criticou" não concorda com o sujeito paciente
plural "seus tratamentos desrespeitosos e nada civilizados...".
7) Sendo assim, precisamos fazer o acerto de concordância, flexionando a forma verbal no plural.
Letra B - ERRADA - Tomando emprestado o raciocínio da letra A, também justificamos o erro da letra B.
Em vez de "Reserva-se", deve-se empregar a forma plural "Reservam-se" para que haja concordância com
o sujeito paciente "os controles minuciosos..."(Reservam-se ... os controles minuciosos... = Os controles
minuciosos ... são reservados).
Letra C - ERRADA - O verbo "haver" está empregado no sentido de "existir", sendo, portanto, impessoal.
Deve, dessa forma, ser conjugado na 3a pessoa do singular - haverá.
Lembremo-nos de que a oração sem sujeito ocorre a partir de um verbo impessoal, em que a flexão de
pessoa é ausente. Se não há pessoa, não há também sujeito. Portanto, estudar a inexistência do sujeito se
resume a identificar quais os verbos impessoais. Além disso, como não há pessoa, o jeito é impor uma pessoa
ao verbo. E a escolhida foi mais uma vez a 3ª pessoa do singular!
Letra D – CERTA - A letra D está perfeita em sua concordância verbal. Note que o verbo "faltar" tem como
sujeito plural "respostas", sendo necessária, assim, a flexão do verbo na forma plural "faltarão".
Atenção:
Muitos poderão confundir "respostas" com objeto direto. Não é!
Primeiramente "amarramos" o sujeito, para somente depois ir em busca dos complementos verbais
(objetos).
Sendo assim, a primeira pergunta que direcionamos ao verbo "faltar" nos retornará como resposta o
sujeito. Nesse caso, ao perguntar "O que faltará", a resposta será o sujeito "respostas".
Só depois é que estamos autorizados a ir em busca dos complementos verbais. A próxima pergunta será
"A quem falta?" e a resposta será o objeto indireto "A nenhum dos candidatos de fato".
Letra E - ERRADA - Em vez de "lhes convenham", deve-se empregar a forma "lhes convenha", para que
haja concordância com o sujeito oracional "fazer ressalvas no discurso do chefe...".
Lembrando que, quando o sujeito for representado por uma oração, o verbo fica sempre na 3ª pessoa do
singular.
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O verbo fica, portanto, no singular, concordando com o pronome substantivo "ISSO", que desempenha
papel de sujeito na oração.
O pronome "ISSO" substitui a oração "fazer ressalvas no discurso do chefe...".
Resposta: D
25.INÉDITA
Para cumprimento das normas de concordância verbal, será necessário CORRIGIR a frase:
a) Atribui-se aos esquemas de corrupção nas estatais o rombo nas finanças orçamentárias da União.
b) Reserva-se ao estudante secundarista, com o devido amparo legal, a possibilidade de ter acesso ao passe
estudantil.
c) Aos anseios populares por justiça social correspondem, em algumas das entrevistas analisadas, o desejo pela
redução do enorme quantitativo anual de crimes no Brasil.
d) Prosperam no fundo dos corações mais frios os sentimentos coletivos de compaixão e ternura, pelos quais
se traduzem as aspirações de solidariedade e de justiça social.
e) Não cabe aos funcionários públicos emitir, para quaisquer fins, decisões que contrariem o interesse público.
RESOLUÇÃO:
Letra A - CERTA - A redação está correta quanto às regras de concordância verbal. Vale a pena destacar
a correta concordância entre a forma verbal "Atribui-se" e o sujeito "o rombo nas finanças orçamentárias da
União.".
O pronome "se" é partícula apassivadora. Por quê, professor? Ele está unido a um verbo que solicita
objeto direto: "atribuir" (quem atribui atribui algo a alguém).
Sendo assim, a partícula apassivadora converte o objeto direto desse verbo - no caso, "o rombo nas
finanças orçamentárias da União" - em sujeito paciente.
Assim, dizer "Atribui-se... o rombo nas finanças orçamentárias ... " equivale a "O rombo nas finanças
orçamentárias ... é atribuído...".
Letra B - CERTA - A redação está correta quanto às regras de concordância verbal. Vale a pena destacar
a correta concordância entre a forma verbal "Reserva-se" e o sujeito "a possibilidade de ter acesso ...".
O pronome "se" é partícula apassivadora. Por quê, professor? Ele está unido a um verbo que solicita objeto
direto: "reservar" (quem reserva reserva algo a alguém).
Sendo assim, a partícula apassivadora converte o objeto direto desse verbo - no caso, "a possibilidade..."
- em sujeito paciente.
Assim, dizer "Reserva-se... a possibilidade ... " equivale a "A possibilidade... é reservada...".
Letra C - ERRADA - A forma verbal flexionada no plural "correspondem" deve ser substituída pela forma
singular "corresponde", para que haja concordância com o núcleo do sujeito singular "o desejo...".
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O desejo pela redução do enorme ... (Sujeito) corresponde (Verbo) aos anseios populares por justiça social
(Objeto Indireto) em algumas das entrevistas analisadas (Adjunto Adverbial).
Letra D - CERTA - A redação está correta quanto às regras de concordância verbal. Vale a pena destacar
as corretas concordâncias entre a forma verbal "Prosperam" e o sujeito "os sentimentos ..." e entre a forma
verbal "se traduzem" e o sujeito "aspirações de solidariedade e de justiça social".
A forma verbal flexionada no plural "prosperam" está flexionada no plural, para que haja concordância
com o núcleo do sujeito plural "os sentimentos...".
Já em "se traduzem", o pronome "se" é partícula apassivadora. Por quê, professor? Ele está unido a um
verbo que solicita objeto direto: "traduzir" (quem traduz traduz algo).
Sendo assim, a partícula apassivadora converte o objeto direto desse verbo - no caso, "aspirações de
solidariedade e de justiça social" - em sujeito paciente.
Assim, dizer "... se traduzem aspirações de poder e de justiça" equivale a "... aspirações de poder e de justiça
são traduzidas".
Letra E - CERTA - A redação está correta quanto às regras de concordância verbal. Vale a pena destacar
a correta concordância entre a forma verbal "cabe" e o sujeito oracional "emitir, para quaisquer fins, decisões...
".
O verbo de um sujeito oracional deve ser necessariamente flexionado na 3a pessoa do singular.
Isso é mais claramente visto da seguinte forma:
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Lista de Questões
1. CESGRANRIO – Banco da Amazônia - 2021
Em que frase o verbo destacado está flexionado, quanto a número e pessoa, de acordo com a norma-padrão
da língua portuguesa?
a) No texto, relacionam-se aos chicles a ideia de eternidade.
A concordância estabelecida com o verbo destacado está de acordo com as exigências da norma-padrão da
língua portuguesa em:
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A frase em que a concordância nominal do elemento em destaque se dá de acordo com as regras da norma-
padrão é:
b) A recomendação de testar a veracidade das notícias precisam ser seguidas, para não prejudicar as pessoas.
c) O propósito de conferir grandes volumes de dados resultaram na criação de serviços especializados.
d) Os boatos causam efeito mais forte do que as notícias reais porque vem acompanhados de títulos
chamativos.
e) Os resultados de pesquisas recentes mostram que 67% das pessoas consultam os jornais diariamente.
b) Inexistência de esgoto em muitas regiões e falta de tratamento adequado da água são causadores de
doenças.
c) Notícias falsas e boatos perigosos não deveriam ser reproduzidas nas redes sociais da forma como acontece
hoje.
d) Plantas da caatinga e frutos pouco conhecidos da Região Nordeste foram elogiados por suas propriedades
alimentares.
e) Profissionais dedicados e pesquisas constantes precisam ser estimuladas para que se avance na cura de
algumas doenças.
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Segundo a norma culta da Língua Portuguesa, o verbo destacado foi usado de acordo com as regras de
concordância verbal em:
De acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa, a forma verbal destacada está
adequadamente empregada em:
a) O Brasil tem frutas para todos os gostos, mas outros produtos também são importantes nesses tempos em
que se valorizam as propriedades funcionais dos alimentos.
b) As pesquisas indicam que a economia melhorou um pouco, mas os jovens que se formam ainda tem
dificuldade para conseguir emprego.
c) A produção de material didático e a possibilidade de comparar imagens de órgãos ou tecidos sadios promete
melhorar a formação de profissionais de medicina
d) Os Estados Unidos e alguns países europeus vem investindo nas últimas décadas em programas de
observação de asteroides potencialmente perigosos.
e) O crescimento pode melhorar os diversos dilemas do mercado de trabalho no Brasil, mas não vão resolver a
situação econômica a médio prazo.
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De acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa, a forma destacada está corretamente
empregada em:
c) As mudanças no uso do solo e o desaparecimento de florestas foram consideradas uma ameaça ao equilíbrio
dos ecossistemas.
d) As chuvas torrenciais e as ondas de calor são intensos em certas regiões como consequência de mudanças
no clima.
e) As previsões dos cientistas e os estudos sobre a interação entre as espécies realizadas ultimamente são
importantes para as futuras gerações.
a) A poluição e as dificuldades de circulação devem ser evitados, principalmente nos centros urbanos.
b) As moradias e a localização do trabalho deveriam ser mais próximos para garantir melhores condições de
vida.
c) Os problemas e as soluções relativas à mobilidade urbana precisam ser discutidos pelas autoridades.
d) Os espaços para pedestres e as ciclovias precisam ser compartilhadas pelas pessoas nas calçadas.
e) Os transportes coletivos e as condições de acessibilidade ainda são precárias nas cidades brasileiras.
d) Em centros com grandes aglomerações populacionais, realiza-se negócios nacionais e internacionais, além
de um atendimento bastante diversificado, como jornais, teatros, cinemas, entre outros.
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e) Em todos os estudos geopolíticos, considera-se as cidades globais como verdadeiros polos de influência
internacional, devido à presença de sedes de grandes empresas transnacionais e importantes centros de
pesquisas.
Do ponto de vista da concordância, a frase em que o verbo está empregado de acordo com as regras da norma-
padrão é:
b) O rastreamento permanente das invasões cibernéticas de grande porte permite que se suspeitem dos
hackers responsáveis.
c) Para atender às demandas dos usuários de celulares, é preciso que se destinem à pesquisa tecnológica
muitos milhões de dólares.
d) Para detectar as consequências mais prejudiciais da guerra virtual pela informação, necessitam-se de
estudos mais aprofundados.
e) Se o crescimento das redes sociais assumir uma proporção incontrolável, é aconselhável que se estabeleça
novas restrições de utilização pelos jovens.
b) A guerra cibernética entre os países e o manejo de grandes quantidades de dados são básicas para
determinar as relações de poder no futuro.
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c) O acolhimento dos refugiados e a redução das desigualdades são necessárias para diminuir os conflitos de
interesse entre países ricos e pobres.
d) Os e-mails e as conversas virtuais são monitorados permanentemente em todo o mundo para revelar
importantes segredos de estado.
e) Os softwares contra vírus e a atualização regular dos aplicativos são obrigatórias para a manutenção dos
celulares em bom funcionamento.
b) Fazem quinze anos que ele conseguiu entrar para a vida pública.
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O texto emprega duas vezes o verbo “haver”, nas linhas 12 e 28. Ambos estão na 3ª pessoa do singular, pois
são impessoais.
17.CESGRANRIO - PETROBRAS/2018
A forma verbal destacada está empregada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa
em:
a) A discussão sobre os direitos humanos têm evidenciado a necessidade de garantir o acesso de todas as
pessoas a uma vida sem discriminação.
b) A proposta dos cientistas que participam dos congressos internacionais sobre as cidades sustentáveis têm
sido rejeitadas pelos economistas.
c) O acordo internacional sobre mudanças climáticas aprovado pelos países desenvolvidos podem subsidiar
novos hábitos e compromissos das nações em relação ao desenvolvimento.
e) Os avanços obtidos pelo mundo na construção de uma agenda global para enfrentar a explosão urbana
planetária em 2050 devem ser valorizados.
A concordância do verbo destacado foi realizada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua
portuguesa em:
a) Com a corrida desenfreada pelas versões mais atuais dos smartphones, evidenciou-se atitudes agressivas e
violentas por parte dos usuários.
b) Devido à utilização de estratégias de marketing, desenvolveu-se, entre os jovens, a ideia de que a posse de
novos aparelhos eletrônicos é garantia de sucesso.
c) É necessário que se envie a todas as escolas do país vídeos educacionais que permitam esclarecer os jovens
sobre o vício da tecnologia.
d) É preciso educar as novas gerações para que se reduza os comportamentos compulsivos relacionados ao uso
das novas tecnologias.
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e) Nos países mais industrializados, comprovou-se os danos psicológicos e o consumismo exagerado causados
pelo vício da tecnologia.
21. INÉDITA
Assinale a opção cuja redação obedece às regras previstas na gramática normativa quanto à concordância.
a) É necessário que se avalie, com os devidos cuidados, haja vista que muitas vidas estão em jogo, os riscos
envolvidos na operação.
b) Ter que estudar para concurso e receber visita de parente chato em casa atrapalham demais a concentração.
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22. INÉDITA
a) Seguem em anexos os documentos em que fizemos alterações na última reunião. Observem que havia
problemas sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir desta data, têm 10 dias para
entregarem as versões finais.
b) Seguem em anexo os documentos em que fizemos alterações na última reunião. Observem que haviam
problemas sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir desta data, têm 10 dias para
entregarem as versões finais.
c) Segue em anexo os documentos em que fizemos alterações na última reunião. Observem que havia
problemas sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir desta data, tem 10 dias para
entregarem as versões finais.
d) Seguem em anexo os documentos em que fizemos alterações na última reunião. Observem que havia
problemas sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir desta data, têm 10 dias para
entregarem as versões finais.
e) Segue anexo os documentos em que fizemos alterações na última reunião. Observem que havia problemas
sérios de redação, que agora foram corrigidos. Todos, a partir desta data, têm 10 dias para entregarem as
versões finais.
23.INÉDITA
A frase em que, de acordo com o padrão culto escrito, exige o emprego do verbo "haver" no singular é:
a) Muitas cartas de reclamação já ...... sido entregues aos diretores por moradores da vizinhança.
b) Talvez ...... alguns motivos fortes para ele ter recusado prontamente a proposta.
c) Quantos cientistas ...... pesquisado as causas da doença e nunca chegaram a um parecer definitivo!
d) Algumas soluções ...... de existir para a crise por que passa o país.
e) Todos nós ...... de conquistar este tão sonhado título.
24. INÉDITA
a) No dia a dia escolar nunca se criticou, devido ao medo de represálias por parte do autoritário professor, seus
tratamentos desrespeitosos e nada civilizados dispensados aos alunos.
b) Reserva-se ao candidato, quase sempre distante das burocracias contábeis em época de eleições, os
controles minuciosos sobre as fontes de financiamento para campanhas.
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c) Apesar dos esforços por parte da equipe organizadora, não haverão ingressos disponíveis e suficientes para
toda a comunidade.
d) A nenhum dos candidatos de fato faltarão respostas milimétrica e artificialmente preparadas por seus
assessores de campanha.
e) Mesmo que não lhes convenham fazer ressalvas no discurso do chefe, não podem se furtar de alertá-lo da
radicalização com que os leitores reagem a essa provocação.
25.INÉDITA
Para cumprimento das normas de concordância verbal, será necessário CORRIGIR a frase:
a) Atribui-se aos esquemas de corrupção nas estatais o rombo nas finanças orçamentárias da União.
b) Reserva-se ao estudante secundarista, com o devido amparo legal, a possibilidade de ter acesso ao passe
estudantil.
c) Aos anseios populares por justiça social correspondem, em algumas das entrevistas analisadas, o desejo pela
redução do enorme quantitativo anual de crimes no Brasil.
d) Prosperam no fundo dos corações mais frios os sentimentos coletivos de compaixão e ternura, pelos quais
se traduzem as aspirações de solidariedade e de justiça social.
e) Não cabe aos funcionários públicos emitir, para quaisquer fins, decisões que contrariem o interesse público.
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Gabarito
01 C 02 B 03 C 04 B 05 E
06 D 07 A 08 A 09 B 10 C
11 C 12 D 13 C 14 D 15 C
16 E 17 E 18 B 19 B 20 B
21 E 22 D 23 B 24 D 25 C
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Resumo Direcionado
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Concordância envolvendo o SE
XXXIV. Não se acreditou, mesmo com todos os depoimentos de testemunhas de defesa, na sua versão.
Discutimos bastante na Sintaxe da Oração as funções do SE e suas implicações na concordância verbal.
Vamos relembrar o seguinte quadro esquemático:
SE
Diga-me com quem o SE anda, que
lhe direi quem o SE é.
Partícula Índice de
Apassivadora Indeterminação
>> ladeada de verbos do Sujeito
VTD ou VTDI
>> ladeado de verbos VI,
>> missão: transformar VTI ou VL
o OD em Sujeito
Paciente. >> missão: indeterminar o
sujeito e "escravizar" o
verbo na 3a pessoa do
singular.
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XL. É 1h30min.
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Concordância do INFINITIVO
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Quando o adjetivo se refere a mais de um substantivo e vem depois destes, a concordância pode se
dar de duas formas:
O adjetivo se flexiona no plural, prevalecendo o masculino, se os gêneros dos substantivos forem
diferentes. Observe:
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Quando o adjetivo se refere a mais de um substantivo e vem antes destes, a concordância pode se dar das
seguintes formas:
O adjetivo concorda obrigatoriamente com o substantivo mais próximo. Observe:
Se houver verbo de ligação, o adjetivo acompanha o verbo. Se este ficar no singular, o adjetivo fica
no singular também, concordando com o substantivo mais próximo; se este ficar no plural, o adjetivo
fica no plural, prevalecendo o masculino se os gêneros dos substantivos forem diferentes.
Quando dois ou mais adjetivos se referem ao mesmo substantivo, é este que varia. Há duas
possibilidades: o substantivo fica no plural; ou fica no singular, desde que se posicione um determinante
(geralmente artigo) antes do 2º adjetivo.
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É necessário organização.
Pizza é bom. No entanto, como estou de dieta, pizza é proibido lá em casa. Domingo à noite, porém, abro
uma exceção e pizza é permitido.
É necessária a organização.
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As duzentas mil senhoras que perderam suas casas serão assistidas pelo Estado.
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FIM
NÃO DESISTA!
CONTINUE NA DIREÇÃO CERTA!
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