NBR 14944

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ABR 2003 NBR 14944


Tintas para construção civil -
Método para avaliação de
ABNT - Associação
desempenho de tintas para
Brasileira de edificações não industriais -
Normas Técnicas
Determinação da porosidade
Sede:
Rio de Janeiro
em película de tinta
Av. Treze de Maio, 13/28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (21) 3974-2300
Fax: (21) 2240-8249/2220-6436 Origem: Projeto 02:115.29-021:2001
Endereço eletrônico: ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
www.abnt.org.br
CE-02:115.29 - Comissão de Estudo de Tintas para Construção Civil
NBR 14944 - Paints for buildings - Method for performance evaluation of paints
for non industrial buildings - Determination of porosity of paint films
Copyright © 2003, Descriptors: Paints for buildings. Porosity
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas Válida a partir de 30.05.2003
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Tinta para construção civil. Porosidade 5 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Aparelhagem, materiais e reagentes
5 Preparação dos corpos-de-prova
6 Procedimento
7 Expressão dos resultados
8 Relatório de ensaio
ANEXO
A Composição e preparo da solução de gilsonita

Prefácio

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo.

1 Objetivo

Esta Norma prescreve o método para determinação da porosidade em uma película seca de tinta, visando avaliar o
desempenho de tintas para construção civil, classificadas conforme NBR 11702.

NOTA - Este método não descreve os possíveis problemas de segurança, saúde e higiene do trabalho associados à sua execução.
É responsabilidade do usuário estabelecer as condições adequadas de trabalho para a execução do ensaio respectivo sem qualquer tipo
de risco.

Recomenda-se que o executor deste ensaio tenha treinamento básico adequado.

A confiabilidade dos resultados obtidos na execução deste ensaio depende das boas práticas experimentais, principalmente no que se
refere ao treinamento do usuário, ao bom estado dos equipamentos e à calibração dos padrões utilizados.
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2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 11702:1992 - Tintas para edificações não industriais - Classificação

NBR 12554:1992 - Tintas para edificações não industriais - Terminologia

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR 12554 e a seguinte:

3.1 porosidade: Propriedade característica de cada material, diretamente relacionada com a passagem de fluidos na sua
superfície. No caso de uma película seca de tinta, a quantidade e o tamanho dos poros determinam a facilidade com que
diversas substâncias atravessam a película. É também uma medida indireta da retenção de sujeira/facilidade de limpeza,
sendo um fator determinante da permeabilidade da película.

4 Aparelhagem, materiais e reagentes

4.1 Aparelhagem

4.1.1 Banho-maria.

4.1.2 Balança semi-analítica com precisão de 0,01 g.

4.1.3 Cronômetro.

4.1.4 Extensor de barra com abertura de 150 µm.

4.1.5 Aplicador eletromotorizado com sistema de vácuo1) (figura 1).

4.1.6 Espectrofotômetro computadorizado com programa para o cálculo das equações de Kubelka-Munk.

4.2 Materiais

4.2.1 Recipiente com capacidade de 1,5 L a 2 L.

4.2.2 Copo béquer.

4.2.3 Pisseta.

4.2.4 Bastão de vidro.

4.2.5 Tela de náilon de 150 µm.

4.2.6 Cartela tipo Leneta WB.

4.2.7 Pincel de pelo macio e tamanho adequado2).

4.2.8 Pano macio e absorvente.

4.2.9 Álcool para limpeza.

4.3 Reagentes

4.3.1 Gilsonita.

4.3.2 Aguarrás mineral.

4.3.3 Xilol.

________________
1)
Aplicador eletromotorizado com sistema de vácuo e suporte para o extensor modelo BYK Gardner – PAG 3860 é um exemplo adequado
de um equipamento comercialmente disponível. Esta informação é dada para facilitar aos usuários na utilização desta Norma e não
significa uma recomendação do equipamento citado por parte da ABNT. Podem ser utilizados equipamentos equivalentes, desde que
conduzam a resultados iguais.

2)
Pincel Tigre ref. 186 é um exemplo adequado de um material comercialmente disponível. Esta informação é dada para facilitar aos
usuários na utilização desta Norma e não significa uma recomendação do material citado por parte da ABNT. Podem ser utilizados
materiais equivalentes, desde que conduzam a resultados iguais.
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5 Preparação dos corpos-de-prova

5.1 Limpar as cartelas com pano umedecido em álcool.

5.2 Colocar a cartela sobre o aplicador eletromotorizado (figura 1).

5.3 Estender a tinta não diluída com o auxílio do extensor.

5.4 Secar a película em ambiente com troca de ar durante sete dias à temperatura de (25 ± 2)°C e umidade relativa do ar
de (60 ± 5)%.

6 Procedimento

6.1 Imergir o corpo-de-prova até a metade da área aplicada durante 10 s em um recipiente contendo a solução de
gilsonita preparada conforme anexo A.

6.2 Retirar o corpo-de-prova do recipiente e deixá-la em posição vertical por 2 min.

6.3 Segurar o corpo-de-prova na posição vertical e remover o exc esso da solução de gilsonita, utilizando pincel e aguarrás
mineral por 1 min.

6.4 Colocar o corpo-de-prova em posição vertical durante 10 min.

6.5 Secar em estufa com circulação de ar à temperatura de (55 ± 5)ºC por 25 min.

6.6 Resfriar por aproximadamente 10 min à temperatura ambiente.

6.7 Determinar a razão de contraste através das medidas dos valo res de refletância das áreas imersa e não imersa na
solução de gilsonita.

6.8 Executar o ensaio em triplicata.

7 Expressão dos resultados

Para os casos onde não se possui o programa para o cálculo, utilizar a expressão abaixo:

Vp
RC (%) = x 100
Vb

Onde:

RC é a razão de contraste em porcentagem;

Vp é o valor de refletância obtido sobre a área imersa da cartela;

Vb é o valor de refletância obtido sobre a área não imersa da cartela.

NOTA - O desempenho de uma película seca de tinta é dado pelo menor grau de penetração de um agente, medido pela razão de
contraste (RC). Quanto maior a porosidade da película, menor a razão de contraste (RC).

8 Relatório de ensaio

O relatório deve conter as seguintes informações:

a) identificação dos produtos utilizados;

b) resultados individuais e o valor médio das leituras da razão de contraste;

c) referência a esta Norma.


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4 NBR 14944:2003

Legenda:
(1) Extensor de barra com abertura de 150 µm;
(2) Suporte para o extensor pesando (740 ±10 ) g;
(3) Cartela Leneta tipo WB;
(4) Sistema de vácuo;
(5) Sistema-guia do extensor.
Figura 1 - Aplicador eletromotorizado com sistema de vácuo

________________

/ANEXO A
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NBR 14944:2003 5

Anexo A (normativo)
Composição e preparação da solução de gilsonita

A.1 Composição

Gilsonita: 10,00 g

Aguarrás mineral: 89,00 g

Xilol: 1,00 g

A.2 Preparação da solução

A.2.1 Pesar a aguarrás mineral e o xilol em um copo béquer.

A.2.2 Pesar a gilsonita separadamente.

A.2.3 Adicionar a gilsonita sobre a mistura de aguarrás e xilol, agitando com o bastão de vidro.

A.2.4 Aquecer a mistura à temperatura de (82 ± 2)°C e manter durante 1 h.

A.2.5 Esfriar até temperatura ambiente e filtrar em tela de náilon de 150 µm.

A.2.6 Acondicionar em frasco de vidro, de preferência na cor âmbar.

A.3 Especificações da gilsonita

A.3.1 Ponto de amolecimento: 139°C a 155°C.

A.3.2 Cinzas: 0,5 % (médio); 0,9% (máximo).

A.3.3 Umidade: 0,2% a 0,5%.

A.3.4 Flash point (COC): 316°C.


3
A.3.5 Massa específica: 1,040 g/cm .

A.3.6 Retenção em peneira (acumulada): 10 mesh 3,0%;

65 mesh 55,0%;

150 mesh 77,0%.

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