Ambientação

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Ambientação

O currículo escolar abrange todas as experiências escolares que estão inseridas no


campo pedagógico. A noção de o que é currículo atravessou por inúmeras concepções
ao longo da história da educação. Tradicionalmente, o currículo representa um
relacionamento de matérias, disciplinas com estrutura familiar que projetam uma
sequência lógica, com o respectivo tempo de cada matriz, grade curricular. Suas
particularidades atendem o currículo de forma coletiva respeitando o tempo que é
destinado a cada disciplina que virá a ser trabalhada no curso ou série.

Numa perspectiva técnica, vários fatores influenciam no currículo, podemos citar dentre
eles as características dos estudantes, sua capacidade, motivação, desenvolvimento,
nível sócio econômico, entre outros. O estudante não está só nesse processo, as
condições características dos professores, também influenciam na abordagem curricular,
sua formação acadêmica, pedagógica, atualizações científicas, motivação, a didática que
é utilizada, além da forma de proceder em sala de aula, mas também, aos recursos
didáticos, a localização escolar, as salas de aula e administração escolar.

Melhorar a qualidade da educação e da formação dos jovens que frequentam o ensino


secundário é a finalidade principal da revisão curricular que agora se concretiza. O
desfecho do processo avaliativo da aprendizagem do alunado constitui um indicativo
que permite estabelecer a importância da educação e da formação e, portanto, do
sistema educativo.

Você terá a oportunidade de fazer uma excursão pela trajetória histórica do currículo
conhecendo as tendências, práticas e filosofias que influenciaram em seu processo de
práticas e terá um embasamento teórico dos conjuntos de conhecimentos que explicam o
currículo e sua história, assim, como suas fundamentações e condições.

No ambiente escolar, o currículo não se restringe unicamente a sala de aula, o estudante


aprende consigo mesmo, com o colega, em grupo, com o orientador, ou seja, ele
aprende com todos que fazem a escola, através da divisão do tempo, rotinas e
organização do processo ensino aprendizagem que é proporcionado em seus mais
diversos ambientes.
A prática curricular deve ser reflexiva e construída de forma coletiva, conforme a
produção humana, constituída pelo ambiente escolar, buscando clareza da função social
da escola, na transmissão, na apropriação e socialização do conhecimento institucional
compreendendo as concepções educacionais, currículo e cultura que se entrelaçam
refletindo na prática institucional.

Sugerimos que faça a leitura da obra Currículos e Programas no Brasil, a qual o autor


defende a ideia de que a compreensão do surgimento e do desenvolvimento do campo
curricular, como plano de curso no Brasil, somente pode ser obtida se superarmos as
falhas de interpretações reducionistas do fenômeno da transferência educacional e da
história do currículo.

Trocando ideias com os autores

Agora é momento de interagir com alguns autores.

Propomos a leitura de algumas obras.

Compreender e Transformar o Ensino

O Currículo nos Limiares do Contemporâneo

Guia de Estudo

Após a leitura das obras, escolha uma e faça uma resenha.

Sugerimos que leia a obra Compreender e Transformar o Ensino, dos autores Péres


Gómez e Gimeno Sacristán. Os autores abordam os problemas e as práticas que dão
sentido ao ensino real. Discutindo as diversas propostas e suas consequências no
processo de ensino e aprendizagem.

GÓMEZ, A. I. Pérez; SACRISTÁN, J. Gimeno. Compreender e transformar o


ensino. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Propomos também a leitura da obra O Currículo nos Limiares do Contemporâneo de
Marisa Vorraber Costa. Ela aponta as principais questões que envolvem a teoria
curricular na pós-modernidade de forma acessível aos leitores.

COSTA, Marisa Vorraber (Org.). O currículo nos limiares do contemporâneo. 3. ed.


Rio de Janeiro (RJ): DP&A, 2001.

Problematizando

É com esta indagação, que traçamos o desafio de compreender os objetivos e


competências deste módulo de ensino, refletindo sobre o processo de evolução da
humanidade, do comportamento e manifestação corporal, como estes foram importante
nas relações que as práticas corporais tiveram para reproduzir importantes significados
da cultura corporal, como os jogos, a dança, as lutas e os esportes.

Apropriar-se da especificidade deste estudo é de competência do profissional de


Educação Física, que está inserido em diferentes segmentos da sociedade promovendo o
reconhecimento e potencialidade do movimento nas trocas de interações e
aprendizagem acerca das práticas corporais.

Não basta entender sobre o processo de ensino aprendizagem teórico ou técnico de


alguma modalidade esportiva ou um programa de treinamento fitness, é preciso ir além
e mostrar ao praticante e a sociedade que além do benefício físico e bem estar, as
atividades levam o indivíduo a uma abordagem global e a uma sensibilização sobre a
manifestação de conhecimento, experiências e valores que o ato esportivo ou atividade
física promove além das ações motoras.

Vamos analisar a seguinte situação:

Você professor de Educação Física, como poderá trabalhar com seus estudantes a
relação do Corpo e do Lazer?

Guia de Estudo

Guia de Estudo
Baseado nessa situação, reflita e comente com seus colegas. Faça uma postagem na sala
virtual.

Currículo Escolar

Conhecimentos

Conhecer a formação das ideias culturais e políticas que auxiliam as práticas


pedagógicas na reprodução curricular.

Habilidades

Identificar as inferências sobre o currículo escolar, a história e tendências curriculares


no Brasil.

Atitudes

Ter a dimensão real do currículo, compreendendo os fundamentos teóricos que refletem


no processo educacional.

Definição de Currículo Escolar

A palavra currículo é familiar para todos que trabalham nas escolas, associa-se aos
diversos modos que a educação é concebida e ao conjunto de valores pedagógicos
desenvolvidos com finalidades educativas.

O Currículo é um plano pedagógico e institucional, que visa o saber e define como


trabalhar o processo de ensino e aprendizado dos estudantes sistematicamente.

Veiga (2002) complementa:

“Currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos


meios para que esta construção se efetive; a transmissão dos conhecimentos
historicamente produzidos e as formas de assimilá-los, portanto, produção, transmissão
e assimilação são processos que compõem uma metodologia de construção coletiva do
conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito.” (VEIGA, 2002, p.7)
O currículo escolar contempla aspectos, como saúde, sexualidade, vida familiar e social,
meio ambiente, trabalho, cultura, linguagens, interligada a Matemática, Português,
Ciências, História, Língua Estrangeira, Educação Física, Artes e Educação Religiosa.
Cada disciplina é ensinada separadamente e as que são consideradas de maior
importância, recebem mais tempo para serem explanadas no contexto escolar.

Na instituição escolar, a emissão de valores e conhecimentos se destaca e evidencia pela


percepção da construção histórica e dos Sistemas Educativos que vêm mantendo o
Ensino. Este, possui a socialização como apoio de comunicação entre professores e
estudantes. Dentre os procedimentos educacionais, observamos o plano de ensino,
criado pelo professor, com base no currículo escolar. O plano de ensino está divido em
duas estruturas:

 Estrutura horizontal
 Estrutura vertical

As definições e organizações do currículo podem adotar diversos significados,


denotações e os mais variados modelos de acordo com as diversas concepções de
aprendizagem que orientam o currículo.

Formas básicas de organização, concepções e limitações

O Currículo deve absorver as transformações sociais, despertando no educando a


criticidade e consequentemente a autonomia. Este precisa ser organizado na expectativa
de integração e construção do conhecimento. Existem formas de organização curricular,
orientadas através de concepções e limitações no ambiente escolar. A seguir, veremos
de forma sintética os principais modelos de organização.

Estrutura Horizontal:

Disciplinas isoladas e divididas simultaneamente.

Estrutura Vertical:

Disciplinas correlacionadas.

O Currículo Formal
O currículo formal é constituído por diretrizes normativas do governo. É através desse
currículo que são organizadas as atividades ensinadas na escola. O currículo formal
orienta a instituição na criação de seu currículo, o qual é fundamentado nas
experiências, divergências individuais e interesses da criança.

As disciplinas que compõem o currículo formal são áreas de informações e


conhecimentos característicos, delimitadas e compartimentadas, que devem ser
esgotadas por professores e estudantes em um período estabelecido de forma prévia,
com duração de um semestre ou um ano letivo. Esse grupo se identifica pelos
conhecimentos científico, técnico ou aplicado, onde as disciplinas científicas
antecedem, mas técnicas, e as dimensões educacionais, como os laboratórios,
promovem a construção de conteúdos e atividades aplicadas ou práticas.

Os Currículos Formais foram alvos de críticas e limitações de diversas experiências.


Visando superar as suas características e a organização de sua estrutura, foram criadas
escolas e universidades organizadas por departamentos que propuseram formar
agrupamentos de disciplinas afins. Porém, os resultados não foram satisfatórios e a
essência do currículo não foi alterada. As Instituições de Educação continuaram
distantes do exercício profissional e do trabalho, e os professores permaneceram
limitados aos conteúdos de sua disciplina.

O Currículo por Assuntos ou Currículo Interdisciplinar

Principais características do currículo formal

 Emissão de conhecimentos transmitidos por disciplinas;


 Percepção individual dos problemas reais do contexto social em que os
estudantes estão inseridos;
 O processo de aprendizagem através da busca de conhecimentos adquiridos em
materiais como revista, livros e outros.

Currículo por Assuntos ou Problemas foi outra tentativa para superar o Currículo
Formal. Neste, o primeiro passo se dá com a identificação e a definição de problemas ou
objetos da realidade, como exemplo, a alimentação, as condições de saneamento básico,
entre outros. O próximo passo é a elaboração de unidades de ensino e aprendizagem em
torno desses assuntos.
A estrutura interna do currículo por assuntos é indutiva e teórica, parte de questões
específicas até chegar a conclusões não adaptáveis, provocando a seleção e ordem de
objetos ou assuntos que são retirados da realidade, características próprias da prática
social de uma determinada profissão. Partindo dessa ideia é realizada uma busca de
dados e teorias, contendo componentes científicos e técnicos que são pertinentes ao
contexto histórico e social onde a problemática ocorre. Os estudantes não são
estimulados pela memorização passiva dos conteúdos repassados, mas pela
compreensão da problemática proposta, ou seja, pela construção de seu conhecimento
através da participação ativa neste processo.

Os avanços pedagógicos, que são realizados por uma elaboração de um Currículo por
Assuntos ou Interdisciplinar, são incontestáveis. A elaboração de um currículo, com
essa proposta corre riscos, pois uma vez determinada as unidades de ensino, estas
funcionam como disciplinas. O protocolo institucional e o peso dos costumes podem
facilmente tornar este tipo de currículo cheio de hábitos isolados, formalizando-o.

O Currículo Integrado

Currículo Integrado é o Plano Pedagógico correspondente à forma em que a instituição


é organizada.

 O Currículo Integrado possui uma efetiva integração entre ensino e prática


profissional;
 Permite a integração real entre teoria e prática;
 A construção de novas teorias a partir de teorias anteriores;
 Busca de soluções específicas e originais para diferentes situações;
 Trabalho, comunidade e ensino integrados;
 Contribuição efetiva com a comunidade;
 Esclarecimentos de soluções e investigações com a integração entre professores
e estudantes;
 Adaptação da realidade local aos padrões culturais específicos da comunidade.

 Um Currículo Integrado adaptado a cada situação cotidiana;


 É necessário se fazer uma clara definição das atribuições que devem abranger as
práticas sociais de uma profissão;
 É necessário compreendermos as considerações que estão e como deveriam estar
não devendo inserir unicamente as atuais, pois tal estratégia significa pensar, que
a prática vigente é unicamente ajustada às necessidades sociais ou que não
existem formas de aprimorar os conceitos das mesmas;
 É necessário perceber as atribuições que não podem ser inseridas na elaboração
do currículo, por não estar de acordo com as condições sociais, mesmo que
sejam desejadas;
 Discutir o exercício de criação do currículo entre os envolvidos.

Essa proposta articula com dinamismo de trabalho, de ensino, da prática, da teoria e da


comunidade. As características sociais e culturais do meio em que o processo de ensino
e aprendizagem ocorre devem ser sempre o modelo das relações entre trabalho e ensino,
entre problemas e hipóteses de possíveis soluções.

A Elaboração do Currículo Integrado

Para construção de um Currículo Integrado não existe um modelo pronto, mas sim,
criatividade na produção desse material. Conforme o Conselho de Educação o currículo
precisa ser flexível e adaptado às diversas situações, sendo constantemente avaliado e
melhorado com as experiências vividas.

O perfil do profissional que queremos é resultante de um processo de debate, incluindo:

Atribuições profissionais legitimadas pela prática da atual profissão;

Atribuições desejáveis em condições de serem incorporadas e aceitas;

Características do meio social onde a profissão se desenvolve (referente a organização


da estrutura social, costumes e valores, estruturas vividas, grau de organização da
comunidade, localização social da profissão);

Características dos estudantes (esquemas de assimilação predominantes, suas


experiências educacionais e profissionais).
Não considerar os aspectos citados, por conseguinte, pode levar a possibilidade de se
formar um currículo com um perfil bonito, mas desvinculado da realidade. Logo, a
importância desses fatores deve ser considerada. Para que ocorra o desenvolvimento do
estudante, cada atribuição deve ser analisada, observando em suas competências os
conceitos, processos, princípios e técnicas. O passo seguinte será comparar as diferentes
listas (conceitos e processos) para o desenvolvimento das competências, estabelecendo
relações entre elas, detectando conhecimentos comuns e os hierarquizados.

O processo de síntese e classificação dos conhecimentos necessários é considerado


como uma rede de estrutura de conteúdos. Os conceitos e princípios gerais são assuntos
relevantes. Cada tema principal e seus correspondentes de conhecimentos teóricos e
práticos serão substituídos por uma unidade de ensino e aprendizagem definida como
estrutura pedagógica. Essa estrutura é orientada por diversos objetivos de aprendizagem
que são definidos de acordo com a função que os conteúdos articulados são interligados
a uma didática. Portanto, as unidades de ensino devem ser mantidas com autonomia e
respeito às outras, mas ao mesmo tempo precisam estar articuladas as áreas ou
atribuições do perfil profissional.

Elementos centrais do Currículo Integrado

Ao participar da ideia de uma pedagogia voltada ao preparo do estudante como sujeito


reflexivo, criativo, solidário e ativo, a aprendizagem não será constituída por
memorização das informações, nem pelo conhecimento mecânico. Isso não significa
dizer que os conceitos serão negligenciados. Ao contrário, trabalhar conceitos é
imprescindível, mas estes devem ser trabalhados, aplicados a uma prática, na qual o
conteúdo assimilado seria vivenciado pelo estudante, pois a construção ativa de seu
conhecimento é o foco principal da educação atual.

O aprendizado se desenvolverá como processo resultante da assimilação ativa, diante da


prática do sujeito que aprende e das mudanças contínuas que serão provocadas, através
das informações assimiladas gradativamente.

Os objetivos estudados nas unidades do currículo integrado, refletirão através de uma


atividade assimiladora do estudante em processo de diversas aproximações ao
conhecimento. Poderão ser indicados como metas parciais de aprendizado, enfocando a
capacidade do estudante de desenvolver as habilidades apresentadas a seguir:

 Comparar,
 Distinguir,

 Classificar,
 Buscar causas e consequências,
 Identificar princípios ou irregularidades,
 Determinar objetivos de ação,
 Selecionar métodos e técnicas adequadas,
 Executar.

Outro elemento central na elaboração das unidades do currículo é a metodologia. Ponto


este, que é de suma importância para as alterações no processo pedagógico, pois o
Currículo Integrado representa a inclusão entre trabalho e ensino.

O método é proposto por inúmeros entrelaces de atividades que motivam o aprendizado


e o surgimento de novas situações cotidianas, e é a partir destas que o incentivo ao
processo de reflexão e a busca de aprendizagens serão transformados em novas formas
de ação.

Cada unidade desse processo de ensino e aprendizagem percorrerá o mesmo método,


variando os materiais e estratégias, integrando ensino individual e coletivo, porém
sempre no mesmo sentido:

Unidade 1

 Teoria;
 Refletir e selecionar os princípios e metodologias para que ocorra uma ação
futura;
 Prática/Realidade;
 Nova prática/ Transformação da realidade.

Cabe ao supervisor orientar sistematicamente a reflexão e análise, seguida da percepção


inicial do estudante, instigando as indagações e a busca constante de respostas. No
percurso, esse processo poderá apresentar necessidades de ajustes e o educador
juntamente com seus educandos, deverão avaliar seus avanços e dificuldades.
Para que ocorra aprendizagem, o ritmo de cada aprendiz deverá ser respeitado, assim
como, os padrões culturais de quem aprende. O estudante deverá ser conduzido a
produção de seus conhecimentos, reflexões e mudanças com o intuito de integrar seu
comprometimento e seu trabalho com a unidade a qual pertence.

A busca ativa dos conhecimentos e técnicas adequadas deve ser estimulada a cada
situação e finalidade proposta, segundo essa sugestão, o exercício pedagógico precisa
ser sequenciado aos objetivos.

Currículo Oculto

Currículo Oculto é o conteúdo implícito, geralmente inconsciente, que acompanha o


ensino das matérias escolares.

Currículo Oculto: como agir em relação aos conteúdos que são ensinados e aprendidos
de forma não explícita na escola.

Catarina Iavelberg

Especialista em Psicologia da Educação

http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/orientador-educacional/curriculo-oculto-
448775.shtml

Unidade 1

O currículo oculto se refere aos estudos e conteúdos particulares do programa total das
instituições de ensino. Esse currículo dispõe aos estudantes a oferta de conhecimentos,
atitudes (socialmente valorizadas) e habilidades, sob uma variedade estratégica, que
ocorre durante o período em que estão no processo escolar.

Saiba mais

Os Educadores quando abordam sobre o Currículo Oculto geralmente se remetem ao


contexto que os estudantes estão inseridos e que podem se apropriar, como a forma de
trabalho, planejamento e organização das ações pedagógicas no ambiente escolar.
Alguns professores argumentam que os valores implícitos nas disposições estabelecidas
pela escola, com relação aos educandos, estão claros em sua consciência e aceitam
como parte do conteúdo que os estudantes deveriam aprender nas escolas, muito embora
não sejam abertamente reconhecidos pelos estudantes.

Portanto, os professores são responsáveis pela “cultura expressiva” das escolas. Em


alguns casos, o currículo só se mostra oculto para os educandos. É preciso que não haja
dúvidas no que se concerne a importância do conceito de Currículo Oculto.

O currículo oculto deve ser comum para inclusão de experiências definidas e


deliberadamente planejadas, as quais são seguidas de intenções elaboradas por parte dos
professores, tratando esse outro conteúdo como um tipo de aprendizagem que gera
resultados ocultos ou subprodutos do currículo, e não como parte do próprio currículo.

Precisamos compreender a diferença entre as abordagens do Currículo Oficial e Real:

Currículo Oficial – é a proposta estabelecida nos programas da instituição.


Currículo Real – são ações estabelecidas na prática.

Esse diferencial pode ser estabelecido de forma consciente ou inconsciente, a diferença


entre eles se deve a tentativa de decisões tomadas, por parte dos professores ou de
organizadores, oferecendo algo mais atraente do que a realidade, ou simplesmente ao
fato de que, como professores e estudantes são humanos, as realidades de qualquer
curso nunca estarão exatamente à altura das esperanças e intenções daqueles que o
planejaram.

Planejamento Curricular

Planejamento Curricular orienta a prática pedagógica do professor em sala de aula.

O planejamento está relacionado com a preparação, a organização e a estruturação de


um determinado objetivo.

Unidade 1

Para Sacristán (2000), “[...] planejar o currículo para seu desenvolvimento em práticas
pedagógicas concretas, não só exige ordenar seus componentes para serem aprendidos
pelos estudantes, mas também prever as próprias condições do ensino no contexto
escolar ou fora dele.”

O ato de planejar o currículo é um exercício complexo da prática pedagógica


educacional e de todo o corpo pedagógico da instituição. As diretrizes adotadas pelo
corpo docente e administrativo pedagógico, no processo de elaboração e definição do
planejamento, formalizam um enlace entre o planejamento do currículo e o seu processo
de desenvolvimento na sala de aula. Essa fundamentação é coerente de propostas que
possam desenvolver habilidades e competências conforme as intenções que são
estabelecidas.

O planejamento curricular prevê o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem de


forma que o estudante possa participar antecipando as condições do ensino no contexto
escolar ou fora dele. Nessa alternativa, nos colocamos mais próximos da sala de aula,
uma vez que o currículo deverá ter as atividades, características e critérios que deverão
ser levados em consideração para o planejamento escolar e seu desenvolvimento.

O currículo e seu planejamento implicam encontrar formas pedagógicas, que precisam


ficar claras para o professor, o qual deve cuidadosamente fazer uma seleção e ordenação
pedagógica, uma “tradução” desse currículo que culminará na educação do estudante.
Os procedimentos dessa tarefa para o professor se tornam difíceis pela falta de
conhecimentos pedagógicos e culturais que sustentam e desenvolvem essa competência.
Dificuldade como esta, surge da função que ele incorpora em diversas instituições. Em
algumas dessas se entende que o principal papel é o de reproduzir uma cultura
selecionada, o que dificulta a sua real ação no planejamento do currículo.

O ato de planejar forma progressivamente o currículo em diferentes etapas, fases ou


através das instâncias que o decidem e moldam. O planejamento é feito pelo político
que o prescreve, pelo fabricante de livros, pelo centro que realiza um plano ou pelo
professor que define uma programação. Essas decisões são acumuladas conforme a
prática. É importante que exista uma relação entre o planejamento do currículo e o
momento de prever o seu desenvolvimento ou o ensino, objetivando que as finalidades
estejam coerentes com princípios pedagógicos, organização das atividades e conteúdos,
em função de princípios metodológicos e condições do ambiente de aprendizagem.
Avaliação Curricular

Conhecimentos

 Compreender as múltiplas concepções de avaliação e sua importância para os


processos de ensino e aprendizagem.

Habilidades

 Identificar as etapas inerentes ao processo avaliativo da aprendizagem.

Atitudes

 Ter senso crítico e percepção do papel do professor e da escola no processo


avaliativo de diferentes níveis de ensino.

Unidade 2

Princípios Básicos da Avaliação no Processo de Aprendizagem

Avaliação é um termo amplo que pode ser utilizado em diferentes situações.

Mas afinal, o que é uma Avaliação?

A avaliação é um processo pelo qual podemos coletar resultados a partir de dados, os


quais permitem estimar, apreciar ou calcular o valor de algo. Se pararmos para pensar, a
todo momento estamos avaliando. Um exemplo claro são os questionamentos que
fazemos no nosso dia a dia.

“Devo levar adiante aquele projeto? A decisão de ontem foi a mais acertada? Assumo
esse novo compromisso?”

Ao questionarmos sobre levar um projeto adiante, refletimos as experiências adquiridas


ao longo de nossa vivência, avaliando, através de comparações, o que será viável na
escolha de seguir em frente com determinado projeto. A partir desse momento podemos
dizer que estamos praticando uma avaliação.
A avaliação, também, é aplicada no ambiente escolar proporcionando um momento de
reflexão da prática pedagógica. Por muito tempo a avaliação foi utilizada como objeto
de classificação e rotulagem dos estudantes. Atualmente, a prática de avaliar é um
instrumento de apoio ao educador na análise do desempenho dos educandos, com
significado único no direcionamento do trabalho para o desenvolvimento do processo de
ensino e aprendizagem.

A possibilidade de colher informações sobre a aprendizagem dos estudantes, no que


concerne a conhecimentos, capacidades, atitudes e competências, realizamos através de
uma avaliação interna. Esta é de responsabilidade da escola e dos professores. Já a
avaliação externa se constitui de um momento que exige a necessidade de competências
e de padrões de qualidade estáveis, é preciso a concretização de uma avaliação integrada
no processo de ensino, isto é, um processo avaliativo interno de natureza formadora,
contínua e sistemática.

Alguns princípios básicos são utilizados no desenvolvimento da avaliação:

o Instrumentos Diversificados

o Autenticidade

o Aperfeiçoamento da Aprendizagem

o Mediação e Diversificação

Aperfeiçoamento da Aprendizagem

A principal função dessa avaliação é a melhoria da aprendizagem, que busca regular e


enriquecer o ensino e a aprendizagem no processo educacional.

Instrumentos Diversificados
O processo avaliativo não pode ficar alheio às dimensões variadas de estruturas de
aprendizagem é preciso considerar a diversidade cultural, social dos estudantes, as
diversas regularidades individuais de aprendizado, as competências múltiplas, que são
promovidas pelo currículo, e a natureza das dimensões do conhecimento e das
respectivas tarefas apresentadas.

Deve-se apropriar a utilização de diversas técnicas, instrumentos e formas de avaliar,


podemos atribuir formas dinâmicas, questionários, estudo de caso, seminários, roda de
conversa, relatórios, análise crítica, observações ou testes que possibilite evidenciar o
que foi assimilado pelos estudantes, o que são capazes de fazer.

Autenticidade

As tarefas de ensino e de aprendizagem devem estar associadas com os exercícios e


atividades avaliativas, o desenvolvimento de uma avaliação contextualizada mais
realista e em parceria com o processo de ensino, proporciona uma avaliação com maior
veracidade, conforme o contexto real das atividades que os estudantes desenvolvem na
sala de aula.

Mediação e Diversificação

A comunicação que é estabelecida entre professores, estudantes, pais e encarregados da


educação tem uma parceria com a avaliação. Neste sentido, avaliar é também
comunicar. Por isso, a participação daqueles intervenientes (participantes da
comunidade escolar) no processo de avaliação tem que ser devidamente ponderada.

As estratégias de atuação e superação, como progressos e aquisições, são importantes


serem trabalhados tanto quanto às dificuldades do processo avaliativo. Fazer avaliação
sem a certeza de que contribuirá no processo educacional dos estudantes, para que estes
desenvolvam conceitos, habilidades e competências, não fará sentido.

A concepção do processo de avaliação como ideia única que objetiva definir o que se
sabe e o que não se sabe, classificando, questionando sobre diversos pontos de vista, nos
faz desviar a ideia de que avaliar é melhorar o processo de ensino e aprendizagem do
estudante.
Aos Professores cabe o papel fundamental no processo avaliativo da aprendizagem do
estudante, o qual é determinante, e lhes compete receptar sistematicamente as
comprovações da aprendizagem emitindo considerações quanto ao desempenho dos
educandos.

Os Estudantes devem se envolver no processo de avaliação. O processo real de


autoavaliação que o educando desenvolve não deve ser limitado à informação que o
professor acredita que ele merece. A avaliação possibilita uma formação significativa.

Pais e Encarregados da Educação são para acompanhar a avaliação e seu processo. O


acompanhamento pode acontecer através de análises informativas que são promovidas
pela instituição escolar. Envolver estudantes, familiares e ou encarregados do processo
educacional, atribui a avaliação uma natureza que colabora na formação de
responsabilidade para a melhoria da aprendizagem do estudante.

Unidade 2

Avaliação e suas Modalidades

A avaliação permite criar estratégias que possibilita ao jovem evoluir na construção do


conhecimento, tendo em vista os resultados alcançados e os que poderão se desenvolver
com empenho dos sujeitos envolvidos no ambiente de aprendizagem, pois o ato de
avaliar não se restringe somente a sala de aula, mas sim, a toda escola, partindo dos
objetivos propostos pelo ambiente escolar e os efeitos dentro da sala de aula.

Nesse sentido, a avaliação possui finalidades que norteiam os resultados do processo de


ensino e aprendizagem. Tais finalidades se apresentam em forma de modalidades e são
de responsabilidade do professor e do estudante para que ocorra uma aprendizagem
significativa. Vejamos abaixo as modalidades de avaliação.

Considera a necessidade do uso de mecanismos de recuperação e


Avaliação acompanhamento contínuo. Conselhos de turma e intervenientes
Diagnóstica assumem uma função de importância na elaboração de estratégia e
planejamento de atividades recuperativas.

Avaliação Realizada em sala de aula e na escola, essa avaliação tem como


finalidade a regulação do processo ensino e aprendizagem. É um
método contínuo e interativo de análises de informação que contribui
Formativa
efetivamente no processo de planejamento e organização do
desenvolvimento curricular.

Avaliação Realiza-se bimestralmente, sendo de natureza quantitativa e qualitativa,


Somativa contemplando de forma parcial e global do aproveitamento do
Interna estudante, no decorrer do ano e do exercício desenvolvido.

Avaliação
Somativa Traduz-se na realização dos exames nacionais.
Externa

Saiba Mais

Vamos conhecer as avalições externas?

Avaliações Somativas Externas

Desde os anos 80 a compreensão da avaliação curricular busca analisar em diversos


níveis a eficiência dos propósitos que foram definidos para currículo, derivando da
construção de um trabalho anterior das reformas curriculares. O currículo traz a
perspectiva de uma estrutura que facilita as chances dos estudantes construírem seu
aprendizado conforme seu tempo, ou seja, o ritmo adequado ao seu desenvolvimento
pessoal.

Para acompanhar o desempenho e os resultados dos estudantes nos sistemas educativos,


o Estado elaborou as avaliações externas, proporcionando uma visão e uma análise do
processo educacional que ocorre dentro das escolas, oferecendo informações úteis para
melhoria da educação e desenvolvimento da prática pedagógica.

Vamos ler mais sobre As Modalidades da Avaliação.

O site Artigonal disponibiliza o texto Modalidades da Avaliação de Sandra Vaz de


Lima.
Vale a pena conferir. http://www.artigonal.com/educacao-artigos/modalidades-da-
avaliacao-1521293.html.

Unidade 2

Avaliação da Alfabetização Infantil: Provinha Brasil

A nível nacional, ocorre anualmente visando o diagnóstico do nível em que a criança se


apresenta em relação à alfabetização. Após um ano de acesso à escola a criança se
submete ao exame, no qual possibilita o desenvolvimento de ações interventivas no
processo de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita.

Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB)

Ocorre a nível nacional, no período de dois anos, sendo anos ímpares. A avaliação
SAEB, busca coletar informações do desenvolvimento acadêmico de estudantes
brasileiros. Na avaliação, o estudante pode alcançar 500 pontos. São realizados com
professores e gestores escolares, questionários para o conhecimento dos fatores internos
e externos que podem interferir no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes.

– Realizada anualmente e a nível nacional, essa avaliação busca diagnosticar as


instituições educacionais públicas das áreas urbanas. Tem como finalidade coletar
informações de como a instituição está proporcionando o ensino, além de avaliar o
município, a fim de compreender a condução das decisões para o direcionamento dos
recursos que são subsidiados pelo governo.

Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)

Unidade 2

A Nível nacional, é realizado anualmente, a fim de avaliar os estudantes do Ensino


Médio, possibilitando o ingresso ao Ensino Superior.
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE)

A nível nacional, anualmente, compara o rendimento do estudante do nível superior


(graduação) em atribuição aos conteúdos ministrados, habilidades e competências que é
exigida pelo Curso de Graduação.

Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (SPAECE)

Apresenta-se como um processo avaliativo a nível estadual. Essa avaliação ocorre a


cada dois anos, em anos pares. Tem como finalidade o conhecimento das habilidades e
competências desenvolvidas pelos estudantes do Ensino Fundamental e Médio, além de
buscar conhecer o perfil socioeconômico, costumes, condições de assimilação dos
conteúdos e das práticas de atuação da direção e do corpo docente.

Ambiente Favorável à Educação

Para proporcionar um ambiente favorável à educação, precisamos chamar atenção de


algumas dimensões como: qualificação profissional, afetividade, empatia, interesse,
ética, autonomia, trabalho colaborativo e percepção da criatividade existente no
educando para o caminho da ação pedagógica.

A educação tem como papel principal, instigar em diversas situações de construção do


conhecimento, ações que promovam o desenvolvimento dos estudantes, permitindo o
progresso intelectual e afetivo, obedecendo o tempo que cada etapa leva para se
desenvolver.

Unidade 2

Piaget fundamenta sua teoria baseando-se na investigação e solução de problemas por


parte do estudante, essa independência favorece o exercício operacional, intelectual e a
elaboração de seus conhecimentos. A proposta piagetiana, incube aos professores, criar
situações que favorecem a aprendizagem, respeitando o desenvolvimento dos estudantes
e orientando-os na busca de sua autonomia.

O processo de ensino e aprendizado é uma atividade interpessoal que proporciona a


interação entre educador e educando, na realização dos exercícios escolares. É
importante que, a escola compreenda que os estudantes trazem uma grande bagagem de
habilidades, competências, conhecimentos, valores e expectativas, conforme sua
personalidade e influências do meio em que estão inseridos. Assim, deve-se valorizar os
saberes de cada estudante, como responsabilidade individual na construção do
conhecimento, na capacidade de discernir e no desenvolvimento do senso crítico.

Para que a orientação do processo de construção do conhecimento ocorra, é preciso


estar atento às relações interpessoais e a interação com o educando, adequando a
intervenção pedagógica às necessidades e características do estudante. Ao estabelecer
uma relação saudável o professor favorece ao estudante uma apropriação do
conhecimento e da construção do saber.

Da mesma forma que os professores criam expectativas em relação ao desempenho


escolar dos estudantes, eles também, possuem expectativas quanto ao professor, ambas
às expectativas refletem nos aspectos cognitivos e afetivos, podendo trazer
consequências no desenvolvimento e desempenho escolar. Nesse contexto, de
proporcionar um ambiente favorável à educação, o professor toma o papel de
orientador, coordenador e facilitador do processo de ensino e aprendizagem.

Teorias e Tendências Curriculares

Conhecimentos

 Compreender as tendências e concepções curriculares do sistema educacional


brasileiro e a real dimensão do Currículo no interior da escola e no processo
educacional.

Habilidades
 Identificar criticamente a teoria e a história de Currículos e Programas, bem como os
enfoques da nova sociologia do currículo nos diferentes âmbitos: social, político e
cultural.

Atitudes

 Ter consciência do desenvolvimento educacional e a fundamentação teórica para


uma ação reflexiva.

Unidade 3

Breve resgate histórico das Teorias e Tendências Curriculares

Em meados de 1940 o termo Currículo migra da Inglaterra para os Estados Unidos, mas
somente em 1945 seu conceito começa a delinear-se como produto da era industrial.
Diferentemente do que pensamos hoje, uma visão de currículo, que parte de uma
perspectiva de promover uma educação de qualidade, onde seu ponto de vista valoriza a
sociedade em que vivemos, a diversidade cultural, na década de 60, as questões
curriculares, não eram confrontadas com a sociedade e cultura de um povo,
característica que são indispensáveis na elaboração e promoção de currículos que
tenham como partida uma perspectiva multicultural.

A sociedade como foco do currículo começa a ser pensada na Grã-Bretanha,


compreendendo que currículo traduz elementos de memória coletiva, expressões
ideológicas, políticas, conflitos simbólicos, descobrimentos, ocultamentos, lutas e
conquistas do processo educativo.

No final da década de 1960, no Brasil, a relação entre currículo e sociedade começa a


ser inserido. A temática das diferenças culturais emergia e o grande desafio da educação
era inseri-la nas escolas, aos poucos as discussões sociológicas do currículo, as teorias
críticos sociais, o construtivismo e a educação popular, foram ganhando espaços nas
reflexões da prática pedagógica e a nível teórico dos meios educacionais brasileiros.

Os estudos sobre o currículo nos anos iniciais do ensino fundamental, outrora chamado
de 1º grau, se intensificam em meados de 1985 com o intuito de encontrar fatores que
levavam a evasão e repetência escolar, graves problemas educacionais da época. Esses
estudos não trouxeram mudanças que proporcionassem reverter ou fortalecer a educação
formal do país, mas adotou uma postura crítica diante das questões curriculares.

O currículo, neste período, começa a ser pensado a partir de uma visão social,
adequando-o as classes e grupos sociais mais excluídos, sobretudo pela falta de
condições materiais, discutindo a importância de questões como a formação básica dos
brasileiros, conteúdos que se configuravam como necessários a educação, buscando
valorizar e respeitar questões de interesses regionais.

Conforme Terigi (1999), podemos assegurar que os saberes e práticas socialmente


construídos como referenciais do currículo constituem as origens dos conhecimentos
escolares que correspondem às:

 Instituições produtoras do conhecimento científico (universidades e centros de


pesquisa);
 Ao mundo do trabalho;
 Aos desenvolvimentos tecnológicos;

Unidade 3

 Às atividades desportivas e corporais;


 À produção artística;
 Ao campo da saúde
 Às formas diversas de exercício da cidadania;
 Aos movimentos sociais

Nos dias atuais os estudos culturais é objeto de estudo do currículo. No Brasil, essa
discussão cada vez mais é ampliada pelos estudiosos do currículo, que visa valorizar a
cultura, descobrindo através dela as diferenças mínimas mais significativas, dinâmicas,
que produzem diferença, não ignorando as diferenças culturais de gênero, raça, cor,
sexo e demais. A variável inclusão ou exclusão é amplamente abordada nessa análise.

Tendências Curriculares na Educação Brasileira

O processo de massificação da escolarização e da intensidade da industrialização


proporcionou estudos que focassem o currículo escolar. O conceito de currículo como
especificação precisa de objetos, procedimentos metodológicos para obtenção de
resultados, passava a ser aceito pelas instituições escolares e pesquisadores
educacionais, o que levou ao surgimento de novas teorias questionadoras e explicativas,
que tinham como intenção proporcionar as seguintes indagações:

 Que conhecimento deve ser abordado no processo de ensino?


 Qual o conteúdo a ser ministrado em sala de aula?
 Que conhecimentos, saberes, devem ser avaliados como importantes, válidos
para fazer parte do currículo?

A justificativa dos questionamentos acima se deu a partir das relações que permeiam o
cotidiano dentro e fora dos muros da escola, ou seja, relações de aprendizagem, de
ensino, social dominante e dominada, questões raciais, étnicas, gênero, dentre outras,
considerando o currículo como parte integrante do cotidiano escolar, exercendo
influência de forma direta e indireta no processo escolar, social, determinando a visão
de mundo não só dessa sociedade, mas também, de nossas atitudes e decisão como
cidadãos.

O Currículo e suas Teorias

Podemos destacar:

Teorias Tradicionais
Visa preparar o indivíduo para o trabalho especializado. Proporciona uma educação
geral através de práticas de memorização.

Unidade 3

Teorias Críticas
Aborda que nenhuma teoria é neutra, científica ou desinteressada, mas que implica
relação de poder. Preocupa-se com a relação entre saber, identidade e poder.

Teorias Pós-Críticas
Afirma que currículo produz relação de gêneros, pois predomina a cultura patriarcal.
Critica a desvalorização histórico-cultural de grupos étnicos e os conceitos de
modernidade.
Compreende-se que o currículo não é algo neutro, apresentando um papel político
importante na organização de ações pedagógicas. Com base no que foi estudado,
podemos perceber que currículo constitui um dos fatores de maior relevância na
qualidade do ensino.

Currículo e suas Facetas Políticas

Conforme Tyler (1949), existem quatro questões básicas que o currículo deve
responder:

1. Quais as finalidades educacionais que a escola deve procurar atingir?

2. Como selecionar as experiências de aprendizagem que podem ser úteis para


alcançar os objetivos?
3. Como organizar as experiências de aprendizagem para uma instrução eficaz?
4. Como avaliar a eficácia das experiências de aprendizagem?

Os questionamentos acima partem do pressuposto que a primeira definição de currículo


está firmada em uma natureza filosófica e política, que visa materializar as intenções e
funções sociais da comunidade escolar, referente aos saberes de cada cultura, tornando-
os claros e tendo-os como base de orientação aos agentes que intervém no processo de
planejamento e concretização do processo de ensino e de aprendizagem.

Articulando com a reforma da educação profissional e embasando-se na flexibilidade


curricular que está em sintonia com a vida e com a empregabilidade, a Educação Básica,
destaca os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN e as Diretrizes Curriculares do
Ensino Médio – DCEM.

A reforma curricular concretiza os objetivos definidos em uma nova política


educacional no Brasil na qual busca alterações significativas em todo o sistema
educacional, configurando o currículo e levantando os seguintes temas:

Unidade 3

 O sistema educacional e a tradição curricular;


 Tipo de currículo (aberto ou fechado)
 Modelo organizacional (centrado em disciplinas ou temas)
 Escolha das disciplinas e seus respectivos conteúdos;
 Incentivo a mudança curricular;
 Participação no Sistema Educativo;
 Objetivos a serem seguidos

Adaptação Curricular

Definir currículo não é uma tarefa fácil. A fundamentação racional da seleção das
matérias e conteúdos do currículo é apenas uma etapa do processo. A outra menos
evidente, mas decisiva, são os conflitos entre as disciplinas por questões de status,
recursos e territórios, isto explica, que apesar dos avanços científicos e técnicos, o
currículo tende a manter a mesma estrutura de disciplinas ao longo do tempo.

Essas questões incorporam discussões sobre conhecimentos escolares, procedimentos,


relações sociais, relações de ensino e de aprendizagem, transformações que desejamos
que aconteça em nossa escola. Trabalhar valores que levem as nossas salas discutirem
sobre as identidades em que nós pretendemos construir, na sociedade, economia,
política e cultura, contribuirão para nosso crescimento educacional como cidadão.

Tais discussões proporcionam para que o currículo seja entendido como os conteúdos a
serem ensinados e aprendidos, experiências de aprendizagens escolares a serem
vivenciadas, planos pedagógicos e sua elaboração, objetivos a serem alcançados por
intermédio do processo de ensino e de aprendizagem, avaliação dos conteúdos e seus
procedimentos.

Enfoques curriculares

 Técnico científico
 Cultural
 Sócio Político

Técnico Científico

O currículo é identificado como questões técnicas. Nesse enfoque o termo curricular


está estruturado e limita o professor a um papel de execução.

Cultural
Foca nos processos de mudança e suas interações. O professor é agente e interprete das
culturas vivenciadas em sala.

Sócio Político

As condições históricas e sociais são seu foco. Os professores assumem um papel de


poder.

Unidade 3

O currículo está em processo de construção, seja na execução e nos objetivos, pois é de


fundamental importância selecionar e organizar experiências de aprendizagem e adaptar
ao currículo.

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)

As competências que regem as diretrizes para a Educação Infantil, Ensino Fundamental


e Médio, que norteiam os currículos e seus conteúdos a fim de assegurar a formação
básica, está fundamentada no Ministério da Educação (MEC), e no Conselho Nacional
de Educação (CNE).

Ao final de 1996, o MEC encaminhou ao CNE, os Parâmetros Curriculares Nacionais


(PCNs). Diretriz elaborada pelo Governo Federal com o intuito de orientar educandos
por meio da normatização de cada disciplina. Esses parâmetros abrangem a rede de
ensino, pública e privada, conforme o nível de escolaridade dos educandos.
Os PCNs, embora não sejam obrigados, são norteadores para os professores,
coordenadores e diretores, que podem adaptá-los conforme sua realidade local a fim de
garantir aos educandos o direito de usufruir dos conhecimentos necessários para o
exercício da cidadania.

Como referência para a transformação de objetivos, conteúdos e didática de ensino, os


PCNs possibilita aos educadores, trazerem para o seu cotidiano uma prática pedagógica
inovadora, criando novas estratégias de avaliação, analisar seus objetivos, conteúdos,
formas de encaminhar atividades e expectativas de avaliação. Contudo, os PCNs
contribuem na orientação dos professores para que os mesmos elaborem um
planejamento que possa, de fato, orientar seu trabalho em sala de aula.

Unidade 3

Os PCNs visam subsidiar a elaboração ou revisão curricular dos estados e municípios,


sempre dialogando com novas propostas e experiências exitosas, buscando incentivar a
discussão pedagógica das escolas e a elaboração de projetos educacionais para subsidiar
as práticas dos professores.

Além dos PCNs existem outras propostas curriculares:

 Proposta Curricular Estadual e Municipal;


 Proposta Curricular Institucional (escolar);
 Realização das atividades de ensino e de aprendizagem em sala de aula.

Os PCNs se preocupam com a importância construtiva do estudante e da intervenção do


professor, para aprendizagem dos conteúdos específicos que favorecem o
desenvolvimento das capacidades necessárias à formação desse estudante.

Explicando melhor com a pesquisa

Sugerimos que leia a publicação do departamento de Políticas de Educação Infantil e


Fundamentação – DPE, que trás o tema Indagações sobre Currículo: Currículo e
Avaliação, no qual tem como objetivo principal, deflagrar em âmbito nacional, um
processo de debate, nas escolas e nos sistemas de ensino, sobre a concepção e seu
processo de elaboração de currículo.

Leitura Obrigatória

Caros estudantes leiam a obra Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais de


Rosangela Marta Siqueira Barreto, que fala sobre os princípios e fundamentos dos
PCN’s, abordando a sua história, processo de elaboração e suas definições, além de
evidenciar a organização do conhecimento escolar e da escolaridade.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares


Nacionais: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais/ Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.

Guia de Estudo

Após a leitura da obra, faça uma análise e relate como esta pode contribuir para a
melhoria de seus conhecimentos.

Pesquisando com a Internet

A pluralidade cultural é o respeito aos diversos grupos e culturas que compõe uma
sociedade, essa proposta incentiva a convivência dos diversos grupos, propondo
respeitar as diferenças, enriquecendo culturalmente os estudantes, buscando valorizar a
cultura regional e o respeito às diferenças.

A diversidade cultural proporciona inúmeras formas de se viver em comunidade de


organização política e de relacionamento com o ambiente, trabalhos desenvolvendo
linguagens, manifestações artísticas e religiosas, além de formas de vestir, moradias e
valores morais.

Esse é o maior patrimônio cultural de enriquecimento de vida, que a escola pode


promover, a partilha de diversas culturas, trabalhando o preconceito, racismo, religiões,
pensamentos, manifestações artísticas, entre outras.

As questões curriculares estão em associação aos problemas sociais e culturais. Para


aumentar seus conhecimentos, pesquise sobre a pluralidade, descontinuidade, discursos
e realidades locais e como o currículo escolar se comporta diante desses fatores.

Guia de Estudo

Após sua pesquisa, faça um texto, expressando sua opinião e não perca a oportunidade
de interagir com seus colegas na sala virtual.

Saiba Mais

Propomos a leitura da entrevista com César Coll que fala sobre A Reforma Curricular
Brasileira realizada em Barcelona, feita por Jean Lauand e Elian Alabi Lucci, traduzida
por Jean Lauand. Coll é um pensador espanhol e suas ideias influenciaram na
elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais, que se destacam em nossa rede de
ensino. Coll fez Psicologia Evolutiva e da Educação na Faculdade de Psicologia da
Universidade de Barcelona. Aqui no Brasil atuou como um dos principais
coordenadores da reforma educacional e como consultor do MEC na elaboração dos
PCN’s. Obras em destaque: Psicologia, Currículo e Ensino, Aprendizagem e Discurso
em Sala de Aula.

Sugerimos que leia a entrevista de Cipriano Carlos Luckesi, com o tema Avaliação de


Aprendizagem: Visão Geral

Vendo com os olhos de ver


Sugerimos que assista ao vídeo O Papel da Avaliação na Aprendizagem, você entenderá
a importância, a eficiência e a eficácia de avaliar e como deve ser encarada no processo
de aprendizagem.

Indicamos o vídeo de Ana Vital Professora de Conhecimentos Pedagógicos, que


abordará os tipos de avaliações e o papel de cada uma.

Propomos também que assista ao vídeo, Políticas Públicas para a Educação, que explica
o que são Políticas Públicas e quais os desafios que melhorariam a Educação e como
afeta a vida das pessoas nesta área.

Guia de Estudo

Após assistir aos vídeos, escolha um e faça um texto tecendo seus comentários.

Revisando

No decorrer da disciplina, vimos que, originando-se nos Estados Unidos, as visões


tradicionais e as concepções críticas, afetaram o campo da educação no Brasil. A
imagem do currículo evoluiu para uma visão de totalidade das experiências vivenciadas
pela criança, sob o olhar da instituição escolar, procurando considerar e valorizar dando
interesse ao estudante.

Projetando-se a partir do Século XVIII o conjunto de princípios progressistas se


estabelece como uma tentativa, uma ideia que busca responder aos questionamentos
sociais e econômicos acrescidos dos sistemas urbanos e industriais que ocorreram nos
Estados Unidos, no fim do Século XIX e no começo do Século XX. A instituição
escolar era compreendida por este sistema como, uma organização que se
responsabilizava pela retribuição dos problemas sociais.

Podemos definir currículo como, um plano pedagógico institucional que orienta o


ensino aprendizagem dos estudantes, de forma regular adotando diversos modelos,
conforme as concepções de aprendizagem que orientam o currículo.

Currículo por assuntos ou interdisciplinar, trabalha os temas atuais, o integrado


corresponde à organização institucional que articula com dinamismo trabalho e ensino,
prática e teoria, ensino e comunidade. Já o currículo oculto está inserido no cotidiano
escolar sob forma de aprendizados não planejados, ou seja, são as relações interpessoais
que a escola desenvolve.

Conhecemos os diversos tipos de avaliações e como esta deve ser apresentada ao


estudante. Estudamos que a Avaliação Escolar, não deve ser empregada quando não há
interesse em aperfeiçoamento do ensino e antes que ela aconteça, deve haver a definição
do sentido de seus resultados e significados da sua ação educativa.

O currículo situa-se entre as intenções, princípios e orientações gerais e a prática


pedagógica. Mais do que apenas evitar a distância e o hiato entre esses dois polos do
processo educacional - as intenções e as práticas - o currículo deve estabelecer, uma
vinculação coerente entre eles, deve constituir um eficaz instrumento que favoreça a
realização das intenções, princípios e orientações, numa ação prática efetiva com vistas
ao desenvolvimento dos educandos.

Você pode entender que os processos educacionais podem intensificar a caminhada da


construção do saber. Podemos, em diversas tentativas, reconstruir, reavaliar, replanejar
as ações para a concretização de uma educação cidadã e reparadora que necessita
acompanhar as mudanças sociais, políticas e técnico-profissionais do seu tempo.

Em nossa caminhada neste material, conhecemos os conceitos, tendências e concepções


de currículo, tendo como objetivo, estudar os pressupostos do processo de ensino
aprendizagem. Discutimos as Tendências Curriculares Atuais na Educação Brasileira,
assim como, seu planejamento, propostas e diretrizes na tentativa de contribuir para a
formação continuada de professores.

Com a LDB 9394/96 a capacitação de professores é uma exigência. Ao conhecer as


novas tendências e práticas pedagógicas, o professor terá condições apropriadas para
avaliar os fundamentos teóricos que são empregados em sua prática de sala de aula.

Partimos do pressuposto de que o currículo é construção, subtendendo que este, assume


diversas formas e obedecem aos diversos discursos, nos diversos tempos e nos mais
diferentes lugares. Tempo e lugar ou tempo e espaço são diferentes e produzem
inúmeros discursos.
A prática escolar é sujeitada aos fatores sociopolíticos, que implicam em concepções
diversas do homem e da sociedade, e a escola entra com o papel de mediadora da
aprendizagem. Na busca de aproximação da realidade, os estudos curriculares recentes,
visam trabalhar com os procedimentos metodológicos e avaliativos, que abordam o
conhecimento real na transmissão de conteúdos e de aprendizagem.

Autoavaliação

1. É necessário compreendermos o termo currículo, como uma diretriz lógica e


global para o programa educacional da instituição?
2. Essas características gerais da mudança e desenvolvimento do currículo, também
dizem respeito aos problemas de desenvolvimento dentro de áreas de matérias
individuais?
3. Devemos impor algum limite aos diferentes tipos de atividades escolares, que
venhamos a considerar, como fazendo parte do currículo?Justifique.
4. Como avaliar adequadamente cada criança?
5. Como a avaliação se manifesta na vida escolar do estudante?
6. Por que é dada tanta importância à nota?
7. Como os estudantes veem a avaliação?
8. Mudanças podem ser feitas no processo de avaliação? Justifique.
9. O currículo está intimamente ligado às questões culturais? Justifique.
10. Para que o currículo é feito?
11. O currículo tem história recente? Justifique sua resposta.
12. Atualmente como o currículo é interpretado ?

Bibliografia

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em: https://www.youtube.com/watch?v=NyV47Ty3JzA. Acesso em: 02 Dez 2015

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em: https://www.youtube.com/watch?v=VO2o5T-jclQ. Acesso em: 09 Dez 2015

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em: https://www.youtube.com/watch?v=kHqVP4TSCNc. Acesso em: 09 Fev 2016
2015

Avaliação Interna da Aprendizagem. Manual de orientações para operacionalização


da Portaria SEEDUC/SUGEN Nº 419/2013
http://download.rj.gov.br/documentos/10112/157759/DLFE63748.pdf/MANUALORIE
NT
ACOESOPERACIONALIZACAOPORTARIASEEDUCSUGENN419docversaorevisa
daefinaliza
da_certo.pdf. Acesso em: 09 Mar 2016

Créditos

Diretor Presidente das Faculdades INTA

 Dr. Oscar Rodrigues Júnior

Pró-Diretor de Inovação Pedagógica

 Prof. PHD Doutor João José Saraiva da Fonseca

Coordenadora Pedagógica e de Avaliação

 Profª. Sonia Henrique Pereira da Fonseca

Professor conteudista

 Gérison Kézio Fernandes Lopes

Assessoria Pedagógica

 Sonia Henrique Pereira da Fonseca


 Evaneide Dourado Martins
 Juliany Simplício Camelo

Revisora de Português

 Anaísa Alves de Moura

Diagramador

 José Edwalcyr Santos

Diagramador Web
 Luiz Henrique Barbosa Lima

Analista de Tecnologia Educacional

 Juliany Simplicio Camelo

Produção Audiovisual

Editor

 Francisco Sidney Souza de Almeida

Operador de Câmera/ Iluminador/Operador e áudio

 José Antônio Castro Braga

Núcleo de Tecnologia da Informação Faculdades INTA

 Desenvolvimento de Material Didático para a EAD e Objetos de Aprendizagem


para Ensino Presencial

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