0% acharam este documento útil (0 voto)
122 visualizações4 páginas

RESUMO

O documento discute os principais métodos de rega utilizados na agricultura, incluindo rega de superfície, rega por aspersão e rega localizada. Ele também descreve os componentes e tipos desses sistemas de rega, além de discutir canais de irrigação e parâmetros importantes para seu projeto.

Enviado por

Mario Cassimo
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
122 visualizações4 páginas

RESUMO

O documento discute os principais métodos de rega utilizados na agricultura, incluindo rega de superfície, rega por aspersão e rega localizada. Ele também descreve os componentes e tipos desses sistemas de rega, além de discutir canais de irrigação e parâmetros importantes para seu projeto.

Enviado por

Mario Cassimo
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 4

Discente: Muacisa Francisco Simões

RESUMO
A rega tem por finalidade fornecer ao solo, nos momentos mais convenientes, as quantidades de
água necessárias à obtenção da humidade do solo mais adequada ao desenvolvimento das plantas
cultivadas. Conheça neste artigo os principais métodos de rega utilizados na agricultura.

Em matéria de gestão da rega, o uso mais eficiente da água em agricultura requer um conhecimento
adequado das características do solo e das necessidades hídricas das culturas. Por seu turno, o
principal factor a considerar na estimativa dessas necessidades é a evapotranspiração da cultura,
conceito que integra as quantidades de água transpiradas pelas plantas e evaporadas a partir do
solo.
A intensidade da evapotranspiração das culturas depende de factores ligados ao clima (humidade
relativa do ar, insolação, vento e temperatura) e à própria cultura (dimensão da planta,
percentagem de cobertura do solo, fase do desenvolvimento vegetativo).

O solo, não tendo influência directa na evapotranspiração, influencia a escolha do intervalo de


tempo entre regas e o cálculo da dose de rega (volume de água a aplicar em cada rega). O solo
pode ainda condicionar a eficiência de rega, sobretudo se esta não for conduzida com os cuidados
necessários.

As necessidades de água para a rega são estimadas através do balanço hídrico do solo cultivado.
Para tal, considera-se que: as necessidades de água são satisfeitas: (i) pela precipitação; (ii) pela
reserva de água do solo; (iii) pela ascensão capilar e que as saídas de água correspondem a: (i)
evapotranspiração cultural; (ii) percolação para as camadas do solo abaixo da zona radicular; (iii)
perdas por escorrimento.
Quando associadas ao processo da rega, as perdas de água por percolação ou escorrimento são
consideradas como ineficiências, ou seja, desperdício. Dependendo do método de rega e da técnica
do regante, tais ineficiências podem e devem ser minimizadas, embora nunca anuladas.

As necessidades de água que visam compensar a diferença entre a precipitação e a


evapotranspiração da cultura são designadas por necessidades úteis.

Para a estimativa das necessidades hídricas totais da cultura, as necessidades úteis deverão ser
majoradas pela eficiência de rega e, quando haja que controlar a salinidade do solo, pela aplicação
adicional de um dado volume de água, designado por fracção de lavagem.

Diferenciam se essencialmente pela forma como a água é aplicada ao solo: Rega de superfície
(gravidade), Rega por aspersão e Rega localizada (microrrega)

Na rega de superfície (gravidade) a água escorre à superfície do solo e vai-se infiltrando.


Escorrimento condicionado pela geometria do solo. Infiltração condicionada pelas características
do solo. 80% das áreas regadas do mundo utilizam este método.

Não recorre à bombagem, excepto para colocar a água à superfície do terreno. Aqui, estão
incluídos os principais sistemas de rega: canteiros (processo de alagamento), sulcos e
faixas (pouco usado, processo de infiltração) e regadeiras de nível (rega de lima) através do
processo de infiltração.

Por sua vez a rega por aspersão, na rega por aspersão, a água é fornecida ao solo na forma de
chuva. Esta é conduzida sob pressão (implicando consumo de energia), ao longo de uma rede de
tubagem até aos aspersores. Componentes de um sistema de rega por aspersão são bomba, que é
accionada por um motor, condutas (principal e secundária), rampas e aspersores.

É importante referir que, existem 2 tipos de sistemas de rega por aspersão: os sistemas
estacionários e os sistemas móveis.

Quando falamos em sistemas estacionários estamos a falar essencialmente num sistema onde os
aspersores permanecem numa posição fixa enquanto fazem a aplicação de água. Já os sistemas
móveis consistem num tipo de sistema em que a água é aplicada enquanto os aspersores ou as
rampas, sobre as quais estão montados, se movimentam.
A rega localizada consiste num tipo de rega sob pressão em que a água é aplicada apenas nas zonas
do solo em que se desenvolvem as raízes das plantas.
Quando se aborda os sistemas de rega localizada podemos classificá-los em 4 categorias, que
correspondem a processos hidráulicos diferentes.

Assim, dentro do sistema de rega localizada, existem as seguintes categorias: rega gota-a-gota
(rega realizada através de gotejadores (emissores)), os emissores da água são micro-aspersores.
Neste tipo de rega localizada, a água é pulverizada sobre a superfície do solo (como na aspersão),
mas produz áreas molhadas pequenas e localizadas, com 1-5m de diâmetro, os emissores da água
são jorradores.

A água é aplicada por impulsos a reservatórios de pequena dimensão (caldeiras) que estão
localizadas à superfície do solo e adjacentes à planta (árvores), o método de rega localizada, os
emissores são integrados em rampas que estão enterradas abaixo da superfície do solo.

Por contrapartida os canais de irrigação são condutos fechados ou abertos que através da secção
transversal, permite a condução da água desde a captação até a parcela a regar.

Os condutos classificam – se em dois grandes grupos que são condutos abertos (canais: Artificiais,
natural, betão, terra, rio) e condutos fechados (tubagem).
Os canais hidráulicos podem ser aplicados em saneamento, irrigação, navegação, hidroelétrica e
proteção do meio ambiente.

Podemos encontrar como fontes de captação de água para irrigação os seguintes, rios, poços,
represas, barragens e lagoas. Quanto à forma geométrica existem quatro tipos de canais
(Trapezoidal, rectangular, triangular ou forma em V e Semi-circular).

A escolha da forma de canal vai depender de facilidade de construção, estabilidade do canal,


capacidade de transportar e maior caudal para menor superfície molhada.

Quanto aos tipos de canais podemos encontrar triangulares, circulares e trapezoidais.

Os seus principais parâmetros são área molhada, perímetro molhado, raio hidráulico.
Em condições normais, ocorre nos canais um movimento uniforme, ou seja, a velocidade média
da água é constante ao longo do canal.
Contudo a folga é a altura dos taludes do canal a cima do nível de água é requerida para evitar
transbordamento devido a ondas e flutuações não esperadas do nível de água no canal.

É de salientar que em canais de terra a velocidade de 0,6 - 0,8 m/s tem sido assumida como mínima
para evitar sedimentação, reduzir o crescimento da vegetação e evitar focos de doenças como a
bilharziose.

Você também pode gostar