Relatorio Do Vinicus Uroanalise

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- FACULDADE PANAMERICANA DE JI-PARANÁ

CURSO DE FARMÁCIA
7º PERÍODO

ACADÊMICO
Misael Becker de Assis Almeida

RELATÓRIO AULA PRÁTICA: ANÁLISE DO SEDIMENTO URINÁRIO

DISCIPLINA: UROANÁLISE E FLUÍDOS CORPORAIS

PROFESSOR: WALQUER VINICIUS ESTEVES GONÇALVES


PEREIRA

Ji-paraná – RO
MARÇO/2019.
Introdução
O sistema urinário ou aparelho urinário é responsável pela produção e
eliminação da urina, possui função de filtrar as “impurezas” do sangue que
circula no organismo. O sistema é composto por dois rins e pelas vias urinarias
que são dois ureteres, a bexiga e uretra.
A urinálise é um teste de laboratório que não é invasivo e tem baixo
custo que avalia como esta o funcionamento do trato urinário.
Uma avaliação urinaria completa deve ser realizada mesmo que um dos
componentes não mostre anormalidades. A avaliação do sedimento pode
alertar aos clínicos importantes problemas quando o paciente ainda se
encontra assintomático. Além disso, detectar doenças precocemente pode
aumentar o tempo de sobrevida do mesmo.
A função primaria do rim é formar a urina. No decorrer desse processo
os rins exercem uma série de funções na qual ajudam na manutenção da
integridade fisiológica do fluido extracelular. Dentre os quais temos
conservação da água, cátions, glicose e aminoácidos.
A urina deve ser analisada o mais rápido possível após a coleta da
amostra, de preferência em até 30 minutos no máximo após coleta. Caso isso
não seja possível ela deve ser refrigerada imediatamente a 4º C e armazenada
por no máximo 12 horas. A amostra não pode ser congelada.
A urinálise é dividida em três partes: Exame físico, Exame químico e
Sedimentoscopia.
Metodologia
Exame físico
No exame físico são observados:
Cor: amarelo claro, amarelo cítrico, amarelo escuro, amarelo, pálido, amarelo
ouro, amarelo alaranjado, verde, âmbar (sangue) incolor e laranja.
Volume: Quantidade de urina se é suficiente para analise
Aspecto: Límpida, parcialmente turvo e turva.
Odor.
Exame químico
Nesse são observados os seguintes itens:
PH, densidade, proteínas, glicose, bilirrubinas, corpos cetônicos, nitrito,
sangue/hemácias, urobilinogênio, esteatose leucocitária.
Sedimentoscopia
Células epiteliais, leucócitos, hemácias, bactérias, cristais, muco, leveduras,
trichomonas, espermatozoides, cilindros.
Na microscopia, a amostra de urina é centrifugada para se obter os que
é chamado de sedimento para fazer a análise dos sedimentos. A centrifugação
é um processo físico de separação. Ela utiliza uma amostra de urina que é
colocada dentro de uma centrifuga com o fim de promover a separação dos
componentes de diferentes densidades. Na aula prática para analise
microscópica da urina foi utilizada uma amostra de 40mL de urina, onde foi
centrifugada a cerca de 3000 rpm por cerca de 5 minutos.
Resultados e discussão
Os resultados obtidos nos exames foram os seguintes
Exame físico:
Cor: amarelo ouro
Quantidade / volume: 40mL
Aspecto: Parcialmente turvo
Exame químico:
PH: 6 normal
Densidade: 1,020
Proteínas: Positivo 30
Glicose: Normal negativo
Bilirrubina: Negativo
Urobilinogênio: 0,1 normal negativo
Nitrito: Positivo sinal de bactérias
Corpos cetônicos: Positivo
Leucócitos: positivo

Sedimentoscopia
Presente
Leucócitos Ausente
Hemácias Ausente
Bactérias Ausente
Cristais Ausente
Muco Ausente
Leveduras Ausente
Trichomonas Ausente
Cilindros Ausente
Células epiteliais Ausente

Ao observarmos os aspectos da urina e vermos que era límpido já


estava sugestivo ao que encontraríamos no exame microscópico, já que que a
presença dos matérias acima ou outros elementos que não são normais
causaria um aspecto mais turvo na urina o que não era o caso dessa amostra.
Tivemos a presença de nitrito o que poderia indicar a presença de bactérias
porem isso não é uma regra. Mais caso aparecesse em grande quantidade
poderia ser indicio que pudesse haver uma infecção e nesse caso a amostra
deveria ser melhor analisada.
Outra coisa que sempre será vista é célula epiteliais ou leucócitos, já
que sempre tem uma descamação natural no epitélio do canal da uretra, ou em
outras parte que ficam antes do mesmo, já os leucócitos podem indicar alguma
inflamação que é comum do sistema imunológico, e caso fosse em grande
quantidade isso sim poderia indicar algum tipo de infecção no organismo.
A bilirrubina é um produto da destruição de hemácias pelo baço, que é
excretada pelas fezes, mais também pode aparecer na urina como o
uribilinogênio. O que quer dizer que normalmente é ausente na urina. E
aparece quando possivelmente tem problemas hepáticos.
Quando temos hemácias a mesma pode estar relacionada também da
descamação citada acima. Os corpos cetônicos, são produtos do metabolismo
da gordura e normalmente não aparecem, quando estão presentes podem
indicar um jejum muito grande ou também diabetes.

Conclusão
O conhecimento desse tipo de exame é de suma importância para a vida
profissional de um biomédico ou farmacêutico já que quando um desses
profissionais vai atuar na área de análises clínicas esse tipo de exame terá
uma boa demanda e para se ter sucesso deve-se evitar a todo custo erros na
realização do mesmo.
Esse tipo de exame é muito pedido em laboratórios e acaba por ter uma
demanda muito grande, porem isso não explica que o exame seja feito de
forma errônea e inconsciente, já que um resultado errado pode comprometer
seriamente a vida do paciente.

Referencias
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M.M. Lehninger Princípios de Bioquímica – 4.ed.-
São Paulo : Ed. Sarvier, 2007.

HENRY, J. B. Diagnósticos Clínicos e Tratamentos por Métodos Laboratoriais. São Paulo:


Ed. Manole, 1999.

MEDEIROS, A. Semiologia do Exame Sumário de Urina. Rio de Janeiro, Guanabara, 1981.

FONSECA, L. M. N. Kaline. “Urinálise consenso e controvérsias” Disponivel em <


http://www.sbpc.org.br/upload/congressos/2_Exame_fisico-quimico.pdf> Acesso em 12 de mar.
2019

http://www.hc.ufg.br/up/138/o/Preparo_para_Exames_Secao_Uranalise.pdf

BIASOLI, M. WANDER; “Atlas do Sedimento Urinário” 1980. Disponível em


https://controllab.com/pdf/atlas_de_sedimento_urinario_com_fotos.pdf Acesso em 11 mar. 2019

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