Gestao Do Processo de Internacao
Gestao Do Processo de Internacao
Gestao Do Processo de Internacao
ASSISTENCIAL DO HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA
HUSM - UFSM
Novembro/2017
Versão 2.0
1
Superintendente
Dr.ª Elaine Verena Resener
Gerente Administrativo
Assist. Adm. João Batista de Vasconcellos
2
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES
HOSPITAL UNIVERSITARIO DE SANTA MARIA
RESOLVE:
Art. 1º Designar os colaboradores abaixo relacionados para comporem o Núcleo Operativo do Projeto
de “Desenvolvimento e Implantação de Ferramentas de Gestão da Oferta”, que tratará do projeto de “Expansão do
Modelo de Gestão da Oferta” no âmbito do Hospital Universitário de Santa Maria
Professor Itamar dos Santos Riesgo – SIAPE 379553
Professora Elaine Verena Resener – SIAPE 6382030
Professora Themis Maria Kessler – SIAPE 336935
Enfermeira Soeli Teresinha Guerra – SIAPE 1093119
Assist. Administrativo Josete Maria Stefanello Baratto – SIAPE 379158
Téc. Mecânica Emerson Alexandre Mortari – SIAPE 1090391
Assist. Administrativo Gustavo Benetti – SIAPE 1844721
Assist. Administrativo Mareli Lorenzoni – SIAPE 379677
Enfermeira Naura Silvia Machado Coutinho – SIAPE 378572
Enfermeira Rosangela Marques Machado – SIAPE 1584624
Físico Guilherme Lopes Weis – SIAPE 1139885
Médico Dener Tambara Girardon – SIAPE 1753433
Assistente Social André dos Santos Almeida – SIAPE 2175847
Enfermeiro Helder Ferreira de Souza – SIAPE 2203742
Médico Humberto Moreira Palma – SIAPE 1565651
Assist. Administrativa Fabiana Elisabete de Moura – SIAPE 2159752
Assist. Administrativa Fabiana Baptista Goulart – SIAPE 2347343
Art. 2º - Compete ao Núcleo Operativo: realizar a gestão das atividades planejadas, viabilizar a
execução das operações definidas, executar as atividades programadas nos prazos acordados e disseminar o projeto
no Hospital.
Art. 3º- Revogar a Portaria nº 077/2016 – Superint./HUSM, de 04 de julho 2016.
3
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................ 7
2. OBJETIVO ....................................................................................................... 7
3. ALCANCE........................................................................................................ 8
4. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO SETOR ..................................................... 8
5. ATRIBUIÇÕES DA UNIDADE DE REGULAÇÃO ASSISTENCIAL/INTERNAÇÃO .. 8
6. RESPONSABILIDADES .................................................................................... 9
6.1 EQUIPE DE GOVERNANÇA DO HOSPITAL ...................................................... 9
6.2 SERVIÇOS CLÍNICOS ........................................................................................ 9
6.3 NÚCLEO INTERNO DE REGULAÇÃO - NIR .................................................... 10
7. DEFINIÇÕES E CONCEITOS.......................................................................... 10
8. NOMENCLATURAS DE LEITOS (Manual SPA/CRACH/DAS n° 1/2017) ............. 12
8.1 LEITO DE INTERNAÇÃO .................................................................................. 12
8.1.1 Leito Clínico ................................................................................................ 12
8.1.2 Leito Cirúrgico ............................................................................................. 13
8.1.3 Leito Obstétrico ........................................................................................... 13
8.1.4 Leito Pediátrico ........................................................................................... 14
8.2 LEITOS COMPLEMENTARES DE INTERNAÇÃO ............................................ 15
8.2.1 Leito de Isolamento..................................................................................... 15
8.2.2 Leito de Isolamento Reverso ...................................................................... 15
8.2.3 Leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ............................................... 15
8.2.4 Leito de Unidade de Cuidado Intermediário (UCI) ....................................... 17
8.3 LEITO HOSPITAL DIA ...................................................................................... 18
8.4 LEITO HOSPITALAR DE OBSERVAÇÃO ......................................................... 18
8.4.1 Leito de Recuperação Pós-Anestésica (RPA) ............................................. 18
8.4.2 Leito de Apoio para Procedimentos Diagnósticos e/ou Terapêuticos .......... 19
8.4.3 Leito de Urgência e Emergência ................................................................. 19
8.4.4 Leito de Pré-Parto ....................................................................................... 19
9. CLASSIFICAÇÃO DO LEITO DE INTERNAÇÃO POR CONDIÇÕES DE USO ..... 19
9.1 LEITO DE INTERNAÇÃO ATIVO (OPERACIONAL) ......................................... 19
9.2 LEITO BLOQUEADO ........................................................................................ 19
9.3 LEITO EXTRA PARA INTERNAÇÃO ................................................................ 20
9.4 LEITOS DESATIVADOS ................................................................................... 20
9.5 LEITOS INATIVOS ............................................................................................ 20
9.6 LEITO EM ATENÇÃO DOMICILIAR .................................................................. 20
4
9.7 LEITOS PLANEJADOS ..................................................................................... 20
10 CENSO HOSPITALAR ................................................................................... 21
11 INDICADORES HOSPITALARES .................................................................... 22
11.1 TAXA DE OCUPAÇÃO HOSPITALAR (TxO) .................................................. 22
11.2 MÉDIA DE PERMANÊNCIA (MP) ................................................................... 23
12 PROCESSO DE INTERNAÇÃO ...................................................................... 23
12.1 RECEPÇÃO DO PACIENTE QUE INTERNA .................................................. 24
12.1.1 Procedimento da Equipe de Enfermagem ................................................. 24
12.1.2 Procedimento da Equipe Médica .............................................................. 25
12.2 RECEPÇÃO DO PACIENTE QUE INTERNA ORIUNDO DE OUTRO CENTRO
OU HOSPITAL ........................................................................................................ 25
12.3 DIREITOS DOS PACIENTES INTERNADOS.................................................. 26
12.4 DEVERES DOS PACIENTES INTERNADOS ................................................. 27
12.5 SOLICITAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR........... 27
12.6 ATENDIMENTO NA INTERNAÇÃO ................................................................ 28
12.7 ALTA DO PACIENTE ...................................................................................... 28
12.7.1 Responsáveis ........................................................................................... 28
12.7.2 Registro do Processo de Alta .................................................................... 28
12.7.3 Documentos Necessários para a Alta Hospitalar ...................................... 30
12.7.4 Tipos de altas ........................................................................................... 30
12.7.5 Visitantes .................................................................................................. 31
12.7.6 Acompanhantes ........................................................................................ 33
13 GESTÃO DE LEITOS ..................................................................................... 36
13.1 ASPECTOS GERAIS DA GESTÃO DE LEITOS ............................................. 36
13.2 SISTEMA DE ALERTAS DO MODULO DE INTERNAÇÃO ............................. 36
13.3 VANTAGENS DO USO DO MÓDULO INTERNAÇÃO NO SISTEMA AGHU... 37
13.4 MECANISMOS DE GESTÃO DE LEITOS ....................................................... 37
13.5 CRITÉRIOS GERAIS DE ATRIBUIÇÃO DE LEITOS....................................... 37
14 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO............................................ 39
14.1 INTERNAR PACIENTE ELETIVO ................................................................... 39
14.2 INTERNAR PACIENTE POR TRANSFERÊNCIA EXTERNA .......................... 40
14.3 TRANSFERIR PACIENTE INTERNO .............................................................. 41
14.4 TRANSFERIR PACIENTES VIA CENTRAL DE LEITOS /HOSPITAIS DE
RETAGUARDA/ INSTITUIÇÕES DE ORIGEM ....................................................... 42
14.5 REGISTRAR ALTA HOSPITALAR .................................................................. 43
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 44
5
ANEXOS............................................................................................................ 46
Anexo 01: Classificação de Leitos segundo a Tipologia .......................................... 47
6
1. APRESENTAÇÃO
2. OBJETIVO
7
3. ALCANCE
8
Manter-se integrado com todos os serviços do hospital, com a finalidade de
prestar um serviço humanizado aos usuários do Sistema Único de Saúde;
Zelar pela observância do sigilo das informações contidas no prontuário do
paciente e pela manutenção dos padrões éticos do hospital;
Exercer outras atividades correlatas, especialmente as que lhe forem
atribuídas pela Governança.
Responder de forma ágil as demandas oriundas da ouvidoria, apurando
todos os fatos envolvidos de forma a aprimorar os serviços prestados aos
usuários.
6. RESPONSABILIDADES
9
6.3 NÚCLEO INTERNO DE REGULAÇÃO - NIR
7. DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Óbito hospitalar: É aquele que ocorre após o paciente ter dado entrada no
hospital, independente do fato dos procedimentos administrativos relacionados
à internação já terem sido realizados ou não.
11
8. NOMENCLATURAS DE LEITOS (Manual SPA/CRACH/DAS n° 1/2017)
12
tais como: Aids, Cardiologia, Clinica Geral, Dermatologia, Geriatria,
Hansenologia, Hematologia, Nefrorologia, Neonatologia, Neurologia, Oncologia,
Pneumologia, Saúde Mental e outros, conforme tabela de especialidades de
leitos contida no Anexo 1.
Observação: Os leitos clínicos obstétricos e pediátricos e estão classificados
separadamente, conforme descrito nos itens 8.1.3 e 8.1.4.
13
clínicas na gravidez; e tratamento de mola hidatiforme; assistência ao parto sem
distócia; parto normal; e parto normal em gestação de alto risco.
a.1) Quarto PPP - Quarto de Pré-Parto, Parto e Puerpério.
Destaca-se que o quarto PPP é uma subclassificação dos Leitos Obstétricos
Clínico sendo o espaço destinado ao pré-parto, parto e puerpério, privativo para
cada mulher e seu acompanhante, onde a atenção aos períodos clínicos do
parto e do nascimento ocorre no mesmo ambiente, da internação à alta,
conforme a PT/GM/MS n° 11, de 7 de janeiro de 2015, bem como ambiência
adequada de acordo com à RDC nº 36/ANVISA, de 3 de junho de 2008, que
dispõe sobre Regulamento Técnico para Funcionamento dos Serviços de
Atenção Obstétrica e Neonatal.
14
normatizada na instituição e publicizada para os gestores da rede e o limite
etário deve ser o mesmo para atenção clínica e cirúrgica.
15
Observação: A faixa etária adotada para definir leitos de Terapia Intensiva
Adulto é referenciada pela Portaria GM/MS nº 1.631, de 1º de outubro de 2015,
entretanto a unidade hospitalar, em conjunto com os profissionais envolvidos no
atendimento, deve definir a idade mínima para internação de acordo com as
condições estruturais da unidade – físicas e de recursos humanos. Esta conduta
deve ser normatizada na instituição e publicizada para os gestores da rede e o
limite etário deve ser o mesmo para atenção clínica e cirúrgica.
16
terapêutico para os pacientes com síndrome coronariana aguda, incluindo
recursos humanos qualificados, métodos diagnósticos não invasivos e invasivos
e oportunidade de tratamento percutâneo e cirúrgico em caráter de urgência
(PT/GM/MS n° 2.994/2011).
17
c.2) Leito de Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCA)
São leitos destinados ao acolhimento da mãe e o recém-nascido para prática do
método Canguru, com repouso e permanência no mesmo ambiente nas 24
(vinte e quatro) horas por dia, até a alta hospitalar.
18
8.4.2 Leito de Apoio para Procedimentos Diagnósticos e/ou Terapêuticos
Leitos de internação ativos que não podem ser utilizados por qualquer razão
(características de outros pacientes que ocupam a mesma enfermaria,
manutenção predial ou de mobiliário, falta transitória de pessoal, higienização).
O tempo de bloqueio não deverá ser superior a 30 (trinta) dias, a partir deste
período será considerado leito desativado.
Destaca-se que os leitos bloqueados devem ser considerados no cálculo da
taxa de ocupação.
19
9.3 LEITO EXTRA PARA INTERNAÇÃO
É a cama ou maca que não é utilizada para internação, mas que em situações
de extrema excepcionalidade (calamidades e epidemias) é colocada em
funcionamento em áreas que habitualmente não seriam destinadas à
internação, ou em áreas que passam a comportar mais leitos do que sua
capacidade. Estes leitos são disponibilizados em situações de
excepcionalidade, mas devem contar com profissionais, insumos e
equipamentos mínimos necessários para atendimento ao paciente. O número
de leitos extras não deve ser considerado no cálculo da taxa de ocupação.
São leitos que deixaram de fazer parte da capacidade instalada do hospital por
alguma razão de caráter mais permanente fechado por período superior a 30
(trinta) dias.
Vale ressaltar que, no ato do censo hospitalar, se houver a previsão de que o
leito ficará fechado por mais de 30 dias, serão prontamente classificados como
leito desativado.
Leitos que nunca foram ativados após a conclusão da obra por falta de
equipamentos/mobiliário ou de recursos humanos.
A partir da descrição dos conceitos, a tabela 1, abaixo, sintetiza a classificação
dos leitos segundo tipo e condição para facilitar o censo hospitalar.
20
10 CENSO HOSPITALAR
Ações preparatórias
Elaborar estratégias de divulgação desta diretriz dentro do HUF; e
Capacitar às equipes do SRAS e as demais áreas envolvidas que estarão
diretamente relacionados no processo de execução do censo hospitalar e
no uso das informações advindas deste instrumento.
Realização do Censo
O fluxo deverá ser definido pela equipe do SRAS pactuada com as demais
áreas envolvidas dos HUF, considerando as seguintes premissas:
Serão considerados para o censo hospitalar os leitos de internação,
definidos neste instrumento e relacionados no anexo 1; e
21
Nos HUF que já dispõem do aplicativo de gestão hospitalar - AGHU devem
atualizar o cadastro de leitos, conforme orientações deste instrumento.
Nos HUF que ainda não possuem o AGHU, mas que disponham de outro
sistema informatizado ou que façam de forma manual a coleta dos dados para
a elaboração do censo hospitalar seguem algumas orientações:
Deverão ser parametrizadas as informações utilizando as orientações
previstas neste manual;
Os horários de coleta dos dados e de consolidação do censo hospitalar
devem ser normatizados pelo Hospital para que as várias áreas envolvidas
procedam da mesma maneira e possa haver homogeneidade nos dados
coletados; e
As informações de cada unidade de internação para a consolidação do
censo hospitalar deverão ser encaminhadas diariamente ao SRAS,
conforme horário pré-estabelecido pela instituição.
O responsável pelo SRAS deverá instituir mecanismos internos de
disseminação das informações para a governança do hospital e para as demais
áreas que utilizam as informações do censo hospitalar.
11 INDICADORES HOSPITALARES
22
ativos em determinado período é a somatória de leitos-dia ativos de cada dia
no período considerado. Não considerar os leitos extras.
12 PROCESSO DE INTERNAÇÃO
23
12.1 RECEPÇÃO DO PACIENTE QUE INTERNA
24
5. Explicar o regulamento do hospital quanto à: fumo; horário de repouso;
horário de visita;
6. Os pertences do paciente devem ser entregues à família no ato da
admissão, se não for possível, colocá-los em um saco e grampear,
identificando com um impresso próprio e encaminhar para a sala de pertences;
7. Preparar o paciente em relação aos exames a que será submetido, a fim de
obter sua cooperação;
8. Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira não permitir o uso da
própria roupa;
9. Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e respiração, proceder ao
exame físico;
10. Anotar no relatório de enfermagem a admissão;
25
A enfermeira do NIR fará a comunicação ao serviço solicitante do aceite ou não
do paciente. No caso de não haver a disponibilidade do leito ou a
impossibilidade técnica para tal deverá aguardar nova busca de vaga. Caso
haja a disponibilidade do leito é confirmado o aceite.
A enfermeira do NIR comunicará o serviço de internação e a unidade que irá
receber o paciente.
O serviço de internação comunicará a enfermeira do NIR quando o paciente
internar.
26
12.4 DEVERES DOS PACIENTES INTERNADOS
27
Para pacientes com cirurgia eletiva, o serviço de gestão da lista de espera
solicitará que o paciente venha com a autorização (AIH) antes de ser internado.
Não se internarão pacientes com programação cirúrgica eletiva sem esta
autorização.
12.7.1 Responsáveis
28
- Médico na programação de alta do paciente, potencializa as discussões com
as equipes, para um melhor planejamento e programação da alta, preenche
o sumário de alta no AGHU, imprime, assina e carimba, bem como providencia
as receitas e encaminhamentos necessários.
- Secretário administrativo e NIR organizam as altas;
- O Médico assistente e a enfermeira responsável fazem o levantamento de
necessidades do usuário e encaminha as demandas para a equipe
multiprofissional.
- A equipe de enfermagem verifica no prontuário as medicações ou outros
tratamentos a serem feitos antes da saída do paciente;
- O Serviço Social e secretário administrativo da unidade de internação faz
contato com a família, para informar sobre a alta, agendar e verificar a
necessidade ou não de transporte e como será transportado.
- A equipe de enfermagem orienta devidamente o paciente e seus familiares
sobre cuidados domiciliares e continuidade do tratamento quando necessário,
auxiliando-o a vestir-se reunindo as roupas e objetos pessoais e medicamentos
do paciente;
- O secretário informa no sistema AGHU a saída do paciente e o leito fica com
o status – “Leito em limpeza”. Avisa o serviço de higienização.
- O secretário faz a revisão e montagem do prontuário e encaminha para o
arquivo.
- A equipe de Enfermagem é responsável pelo monitoramento da desocupação
do leito pelo usuário e do término da higienização do leito.
- A equipe da limpeza é responsável pela higienização e preparo do leito.
- A equipe de enfermagem supervisiona o término da higienização e prepara a
equipe da unidade para receber um novo paciente.
- A equipe de higienização marca no sistema AGHU o leito limpo.
- Secretário da unidade informa o NIR a disponibilidade do leito.
- Na ausência do secretário, o Enfermeiro de referência da Unidade será o
responsável por informar no sistema AGHU e comunicar o NIR da saída do
paciente.
- O NIR dará destino ao leito.
29
12.7.3 Documentos Necessários para a Alta Hospitalar
Os diferentes tipos de alta serão registrados pelo médico no AGHU. Estes tipos
são os seguintes:
Alta médica: o paciente tem alta para o domicilio ou para internação domiciliar.
Alta Administrativa: A alta de paciente solicitada por acompanhante,
familiares ou pelo próprio paciente. Somente será realizada com a autorização
de um profissional médico, que avaliará os riscos da alta ou da transferência. O
Hospital reserva-se o direito de efetuar alta hospitalar ou transferência quando
o paciente deixar de cumprir o regulamento interno, sempre que existirem
riscos aos demais pacientes e à Instituição.
Transferência para outro hospital: O paciente que será transferido para outro
hospital. O NIR faz contato prévio com o hospital para solicitar a vaga para
transferência do paciente. O transporte sanitário para o traslado será
providenciado pela assistente social e/ou secretária da unidade. O paciente
será transferido no momento que o centro receptor comunica a disponibilidade
de leitos.
Evasão: É a saída do paciente do hospital sem autorização médica e sem
comunicação da saída ao setor em que o paciente estava internado. Nestes
30
casos o médico, a enfermagem e a secretária devem realizar o registro
adequado no sistema AGHU.
Desistência do tratamento: É a saída do paciente do hospital sem
autorização médica, porém com comunicação da saída ao setor em que o
paciente estava internado, motivada pela decisão do paciente ou de seu
responsável de encerrar a modalidade de assistência que vinha sendo
prestada. Neste caso o paciente ou responsável deverá assinar documentação
assumindo a responsabilidade da sua decisão e o médico e a secretária devem
realizar o registro adequado no sistema AGHU.
Óbito: É aquele que ocorre após o paciente ter dado entrada no hospital,
independente do fato de os procedimentos administrativos relacionados à
internação já terem sido realizados ou não.
12.7.5 Visitantes
31
Ao término do período da visita, o visitante deverá devolver o crachá / adesivo
na recepção, para liberação da entrada do próximo visitante;
O visitante menor de 12 anos de idade dependerá de autorização da Equipe
Multiprofissional e deverá estar acompanhado pelo seu responsável legal.
b) Horário de Visitas
UTI e UCI
Manhã: das 10h30min às 11h;
Tarde: das 16h às 16h30min;
Noite: das 20h às 20h30min;
UTI Pediátrica
Manhã: das 10h30min às 11h;
Tarde: das 15h30min às 16h;
UTI RN
Domingos, segundas e sextas-feiras: das 15h30min às 16h;
32
Somente um visitante por paciente (acompanhado do Pai ou mãe). Pai e mãe a
qualquer horário.
Centro Obstétrico
Manhã: das 10h às 11h;
Tarde: das 15h às 16h;
CTMO, CTCriaC
Tarde: das 14h às 16h (somente 02 visitas por paciente e uma a cada vez).
Pacientes com escolta policial
Quintas-feiras e sábados: das 11h às 11h30min, (somente familiares de 1º
grau).
Unidade Paulo Guedes (Psiquiatria)
Quartas-feiras, sábados e domingos: das 15h às 16h30min;
Permitido somente familiares de primeiro grau.
Pronto-Socorro Adulto
Das 14h30min às 15h30min.
Não haverá visitas a pacientes em observação na Emergência do Pronto-
Socorro. Nesse caso, será permitido um acompanhante por paciente.
Pronto-Socorro Pediátrico
Das 14h30min às 15h30min.
Somente um visitante por paciente, com revezamento.
Ala de espera de cirurgia no saguão frente ao bloco
02 acompanhantes por paciente.
Demais casos
Das 14h às 16h
12.7.6 Acompanhantes
33
O acompanhante tem direito de ser informado acerca das medidas terapêuticas
empregadas em benefício do usuário;
O acompanhante pode auxiliar na alimentação do usuário internado, no banho,
na troca de fraldas e outros cuidados, desde que devidamente orientado e
supervisionado por membro da equipe de assistência direta.
a) Trocas de acompanhantes
Não é permitido troca de acompanhante após às 20h45min
Pode ser realizada apenas uma troca de acompanhante por turno, nos
seguintes horários:
Portaria Central
Manhã: das 7h às 12h;
Tarde: das 12h às 18h;
Noite: das 18h às 20h45min.
b) Direito do acompanhante
I - Todo usuário tem direito a acompanhante nas seguintes situações:
II - Internações: nos casos previstos em Lei (parturiente, idosos, portadores de
necessidades especiais, crianças e adolescentes);
III - Casos específicos serão autorizados pela equipe multiprofissional –
médico, enfermeiro, assistente social e nutricionista.
IV - Na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Unidade de Cuidados
Intermediários Neonatal e Clínica Pediátrica somente é permitido
acompanhamento do pai ou da mãe.
V - Será permitido apenas um acompanhante, preferencialmente do mesmo
sexo do usuário internado. As parturientes terão liberdade de escolha do
acompanhante.
VI - A troca de acompanhantes será realizada na recepção do HUSM e não nas
enfermarias / unidades.
VII - Será permitido, no máximo, uma troca de acompanhante por período.
VIII - Será permitido apenas acompanhantes maiores de idade ou
emancipados;
IX - Não será permitido acompanhante, a não ser se autorizado pelo médico.
34
X - O hospital não se responsabilizará pelos pertences esquecidos e/ou
deixados nas enfermarias;
XI - O acompanhante deverá apresentar identificação com foto na recepção do
HUSM, para realizar o cadastro.
XII - Todo acompanhante dos casos previstos em lei terá direito a receber 3
(três) refeições diárias.
c) Deveres do acompanhante
I - Permanecer junto ao usuário, sempre com o crachá/etiqueta em local visível;
II - Higienizar as mãos e/ou utilizar álcool gel antes e após prestar auxílio ao
usuário e ao entrar e sair da enfermaria;
III - Procurar o médico da equipe de saúde responsável, em caso de dúvidas
sobre o tratamento.
IV - Zelar pelo espaço da enfermaria;
35
XI - Lavar e secar roupas pessoais e/ou dos usuários nas dependências do
HUSM.
13 GESTÃO DE LEITOS
O NIR faz a busca ativa das necessidades de vagas e das existentes nas
Unidades de internação. Posteriormente realiza a distribuição dos leitos. O
enfermeiro do NIR comunica o Serviço de Internação e a Unidade que irá
receber o paciente para internar informando o nome do paciente, a equipe
médica responsável.
Quando não há leitos disponíveis deve-se internar o paciente pelo ícone “vagas
por unidade”. Ao clicar, faça a pesquisa por clínica ou andar e em seguida
aparecerão as unidades e as vagas. Vale ressaltar que mesmo quando não há
leitos disponíveis em determinada unidade, pode-se internar.
37
2. Pacientes com alta da Recuperação anestésica
Pacientes procedentes de Urgências que sofreram intervenções cirúrgicas e
que não tenham leito.
3. Pacientes com Ordem de Internação Urgente
Pacientes procedentes do PS não tenham leito.
4. Pacientes internados no Hospital e que requeiram transferência interna:
5. Pacientes procedentes de Lista de Espera (programados e ordem judicial)
38
14 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO
39
14.2 INTERNAR PACIENTE POR TRANSFERÊNCIA EXTERNA
40
14.3 TRANSFERIR PACIENTE INTERNO
41
14.4 TRANSFERIR PACIENTES VIA CENTRAL DE LEITOS /HOSPITAIS DE
RETAGUARDA/ INSTITUIÇÕES DE ORIGEM
42
14.5 REGISTRAR ALTA HOSPITALAR
43
REFERÊNCIAS
44
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 11, de 7 de janeiro de 2015. Redefine as
diretrizes para implantação e habilitação de Centro de Parto Normal (CPN), no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS), para o atendimento à mulher e ao recém-nascido
no momento do parto e do nascimento, em conformidade com o Componente PARTO
E NASCIMENTO da Rede Cegonha, e dispõe sobre os respectivos incentivos
financeiros de investimento, custeio e custeio mensal. Diário Oficial [da República
Federativa do Brasil], Brasília, DF, n° 5, 08 de janeiro de 2015. Seção 1, p. 30-35.
45
ANEXOS
46
Anexo 01: Classificação de Leitos segundo a Tipologia
Considerado Considera
Leito do no
Leitos Gerais Hospitalar de Censo
Internação? Hospitalar
?
1. Leitos de Internação
47
4. Leito de Observação
48