Relatório4Lab F1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas – ICTE

Eduardo Fernandes Saccon – 202120895


João Marcos Paiva Visconde – 202110894
Lucas Junqueira Ceriberi – 202111634
Maria Roberta Marques – 202110639
Vinicius de Paula Costa – 202111157
Vinicius Nogueira Matos – 202011098

TRILHOS DE AR

Uberaba-MG, 2022
Eduardo Fernandes Saccon
João Marcos Paiva Visconde
Lucas Junqueira Ceriberi
Maria Roberta Marques
Vinicius de Paula Costa
Vinicius Nogueira Matos

TRILHOS DE AR

Relatório destinado à disciplina de


Laboratório de Física I para fins
avaliativos da Prof. Dr. Marcello
Antônio Ferreira Marques da Silva.

Uberaba-MG, 2022
Sumário

1. Introdução ................................................................................................ 5

2. Objetivos .................................................................................................. 7

3. Materiais utilizados .................................................................................. 7

4. Procedimentos experimentais ................................................................. 7

5. Resultados, discussões e resolução de exercícios ................................ 7

6. Conclusão ................................................................................................ 7

7. Referências .............................................................................................. 7
Resumo:
Esse relatório irá mostrar o experimento realizado em laboratório pelos
alunos, o qual consiste na utilização de um trilho de ar para exploração de
conceitos de velocidade, medida, incerteza e atrito. O relatório apresenta os
resultados obtidos durante o experimento realizado em laboratório e a
análise das medidas de tempo encontradas no estudo do deslocamento de
um corpo em um trilho, sem atrito.

Palavras chave: Trilho, atrito, medida, erro, incerteza


5

1. INTRODUÇÃO

O "trilho de ar" é um dispositivo desenvolvido para estudar o


movimento dos corpos na ausência de forças de atrito, capaz de simular
deslocamento, colisões, performance sobre diferentes coeficientes de
atrito, dentre outros. Esse dispositivo consiste de um tubo retangular, com
diversos orifícios em suas faces. Em cima deste tubo um cavaleiro pode se
movimentar.
O funcionamento do trilho de ar se baseia no uso de um gerador de
fluxo de ar ligado à sua estrutura por uma mangueira, responsável por
proporcionar um jato de ar contínuo. Esse ar, ao sair pelos orifícios, cria
uma espécie de "colchão de ar", entre o carrinho e o tubo, reduzindo
consideravelmente o contato e, consequentemente, o atrito entre ambos,
sendo esse o mesmo efeito utilizado em ecranoplanos e barcos do tipo
hovercraft. O sistema de aquisição de dados do trilho de ar é composto por
"sensores fotoelétricos", um "cronômetro digital de interface" e uma "bobina
de retenção e disparo".
A função da bobina de retenção e disparo é liberar o carrinho no
trilho de ar e dar início ao experimento. O cronômetro digital de interface é
utilizado para registrar os intervalos de tempo em que o carrinho passa
pelos sensores fotoelétricos.
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2. OBJETIVOS

Percepção inicial de como é um trilho de ar, junto aos demais


acessórios periféricos utilizados no Laboratório de Física I. Estudo do
movimento mecânico. Aborda os conceitos de medidas físicas e as
incertezas estatísticas inerentes ao processo cientifico.

3. MATERIAIS UTILIZADOS

- Trilho de Ar
- Cronometro digital de interface com disparador eletrônico
- Carrinho
- Sensores fotoelétricos com suporte fixador
- Eletroímã
- Unidade de fluxo de ar

4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Usando um trilho de ar, objetivando a diminuição do atrito, e um carro o


qual terá como trajeto o comprimento deste, foram posicionados 5 sensores em
distâncias diferentes e equidistantes ao longo do trilho.

Conforme passava por cada sensor as medidas de tempo foram anotadas,


totalizando 4 medições para o tempo (considerando-se o primeiro sensor como
marco zero, não houve marcação de tempo ao passar por ele).

Com as medições anotadas, foi calculada a média das 3 possibilitando a


obtenção, por meio de cálculos, da velocidade média do objeto no trajeto fazendo
uso do multicronômetro (sensor utilizado nesse processo, o qual acoplado ao
trilho de ar foi responsável por captar o tempo ao ser acionado).

Baseando-se nas medições realizadas, o grupo calculou a velocidade


para cada distância e partindo do gráfico destas medições, foi encontrada a
velocidade média.

Como estava sendo analisado um movimento retilíneo uniforme, obteve-


se uma velocidade constante para as diferentes medidas de distâncias.

5. RESULTADOS, DISCUSSÕES E RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS

Após coletar os valores dos dados obtidos através do experimento


realizado o grupo pode concluir por meio de efetuações matemáticas os
seguintes valores:
Tabela 1 – Dados visualizados no cronômetro
Espaço (s) em metros Tempo (t) em segundos ∆T
0,3 0 0
0,4 0,2273 0,2273
0,5 0,4530 0,2257
0,6 0,6900 0,2370
0,7 0,9227 0,2327
Fonte: Dos autores, 2022.

Para obtenção da velocidade média e do gráfico responsável por sua


representação, em cada parte do percurso, foi utilizada a tabela obtida através
dos cálculos realizados pelo grupo como demonstra abaixo:

Tabela 2 – Valores para utilização do método dos mínimos quadrados


X (s) Y (t) X.Y X2
0,4 0,2273 0,09092 0,16
0,5 0,4530 0,22650 0,25
0,6 0,6900 0,41400 0,36
0,7 0,9227 0,64589 0,49
∑X = 2,2 ∑Y = 2,293 ∑XY = 1,43731 ∑X2 = 1,26
Fonte: Dos autores, 2022.

Fórmula para o ajuste de curvas:

𝑆 = ∑𝑁  𝑁 
𝑖=1  ∆𝑆𝑖 = ∑𝑖=1 (𝑦 − 𝑦𝑖 )
2

(I)

Extração dos parâmetros a (coeficiente angular) e b (coeficiente linear):

a=(4⋅1,43731−2,2⋅2,293)/(5⋅1,26−(2,2 )^2 ) (II)

b=(1,26⋅2,293−1,43731⋅2,293)/(4⋅1,26−(2,2)^2 )
(III)

Logo, obtém-se que o gráfico da função é representado por:

Y = 2,3085 ∙ X + 0,6956 (IV)


Figura 1 – Gráfico da velocidade média do carro

Fonte: Dos autores, 2022

6. CONCLUSÃO

A partir da análise dos procedimentos realizados em laboratório o grupo


pôde concluir que não é possível controlar todas as variáveis como na teoria,
visto que para o movimento ser uniforme a velocidade deveria ser constante e a
aceleração igual a zero. Logo não podemos obter resultados iguais aos dos
cálculos teóricos. Isso porque não é possível realizar o deslocamento do carrinho
sempre com a mesma precisão devidos aos fatores que envolvem o atrito, a força
e os sensores.
7. REFERÊNCIAS

Os Fundamentos da Física – Moderna Plus. Ramalho, Nicolau e Toledo.


Vol. 01. Moderna. 11ª Ed. SP. 2016. Cinemática: MRU (Movimento Retilíneo
Uniforme). Guia do estudante, ano. Disponível
em:<https://guiadoestudante.abril.com.br/curso-enem-play/movimento-retilineo-
uniforme/>. Acesso em: 26, abril e 2022.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 1, 8ºed.


Livros Técnicos e Científicos Editora S/A, 2008.

SEARS, F.W., ZEMANSKY, M.W. e YOUNG, H.D. Física – Vol. I. 12ª Edição.
Addison Wesley, 2008.

TIPPLER, P. A., MOSCA, G., Física para Cientistas e Engenheiros – Vol. 1. 6ª


Edição. Livros Técnicos e Científicos Editora S/A. 2009.

NUSSENZVEIG, H. M.. Curso de Física Básica. Volume 1. Segunda Edição. São


Paulo: Edgard Blucker Ltda, 1994

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