O Problema Da Natureza Dos Juízos Morais
O Problema Da Natureza Dos Juízos Morais
O Problema Da Natureza Dos Juízos Morais
As respostas ao problema:
Objeções
Subjetivismo:
A critíca nem sempre é etnocêntrica
“ Todos os juízos de valor morais são
subjetivos” Não permite explicar o progresso moral**
Segundo esta teoria, a verdade ou falsidade
depende dos sentimentos e preferências
individuais, ou seja, os juizos são verdadeiros Objetivismo:
para umas pessoas e falso para outros, não “Alguns juizos de valor morais são objetivos”
sendo objetivos. No entanto, a pessoa tem de
ser sincera. Logo, a verdade ou falsidade é independente
dos sentimentos da pessoa e da sua cultura e
Basicamente é tudo sobre opiniões e nenhuma será verdadeiro se puder ser justificado com
é melhor que outra, não existindo verdade boas razões, ou seja, razões informadas e
universal. imparciais
Objeções: Segundo esta teoria, existem algumas verdades
Impede a censura de ações claramente erradas morais universais e discordar de um juizo
moral verdadeiro é incorreto e falacioso.
Esvazia o sentido dos debates e desacordos
morais Objeções
Se realmente existisse objetivismo não Na ética existem falta de métodos de prova,
existiria tantas divergências éticas, porém estas pelo que não existem verdades éticas, logo o
existem. objetivismo é errado.*
Kant: A lei moral ordenada que os nossos deveres sejam realizados pelo seu valor moral e não pelas
suas consequências.. O principio supremo é o imperativo categórico capaz de averiguar as nossas
máximas e como devemos agir através da fórmula da humanidade e universalidade.. Os deveres
morais são absolutos e sem excepções e o mais importante é o cumprimento do dever e não a
felicidade do agente. Ao cumprirmos o dever pelo dever temos a boa vonntade, ou seja, o bem último
desta teoria racional, deontológica e objetivista. A teoria de Kant promove a autonomia do agente, ou
seja, que a ação realizada seja livre e que a vontade não seja consequencialista, sendo por isso moral
segundo o imperativo categórico.
Objeções:
Conflito de deveres: por vezes ambas as alternativas existentes são moralmente erradas sendo
impossivel responder a dilemas morais
O imperativo categórico é consequencialista: Segundo a teoria de Mill que é mais aceite, o
imperativo categórico avalia as consequências das ações
Ignora o papel das emoções na moralidade: As emoções e sentimentos são desvalorizadas porém
muitas das vezes são fatores importantes na realização da ação
MILL: O utilitarismo é consequencialista, logo uma ação é moral quando as consequências são
favoráveis.. Segundo a teoria a felicidade consiste no maior número de prazer e menor número de dor.
Mill considera que os prazeres superiores ( intelectuais) como ler e escrever proporcionam uma maior
felicidade que os prazeres inferiores ( corporais) comer, beber,sexo etc.. Não existem deveres
absolutos pelo que por vezes ações como matar podem ser moralmente corretas desde que tragam uma
maior felicidade. O bem último desta teoria é a felicidade geral. O principio supremo da moralidade é
o principio da utilidade
Objeções:
Dificuldade de cálculo: Muitas das vezes é dificil prever as consequências da ação
Violação dos direitos individuais: O utilitarismo aceita em certos casos ações claramente erradas
como matar
Excesso de exigência: A teoria é bastante existente quanto à imparcialidade pois imaginemos numa
situação onde poderiamos salvar o nosso filho ou um médico, segundo esta teoria deveriamos salvar o
medico pois traria maior felicidade