Soda Piratelli
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1. Introdução
Considerando os modelos de ADO existentes na literatura, dois merecem destaque, por serem
os mais aplicados com êxito nas organizações, sejam públicas, privadas e não
governamentais: o Balanced Scorecard (BSC) e o The Performance Prism (TPP).
Neely, Adams e Kennerley (2002) argumentam que a maioria das organizações não obtém
muito sucesso com os Sistemas de Medição de Desempenho (SMD) porque os constroem com
medidas fáceis de serem obtidas. Nesse sentido, Neely e Bourne (2000) ressaltam que no
século passado, cerca de 40% e 60% das maiores organizações dos Estados Unidos buscaram
implementar o modelo BSC, sobretudo em 70% delas os resultados não foram satisfatórios,
em razão das escolhas erradas das medidas e do que medir.
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Segundo Piratelli e Belderrain (2010), embora os livros mais importantes a respeito dos
modelos BSC e TPP apresentarem vários casos de implantação de SMD bem sucedidas, com
a sugestão de muitos indicadores de desempenho genéricos, os quais podem ser aplicados a
qualquer organização, não fornecem métodos para a fase de projeto de um SMD, que possam
moldá-lo às organizações e, nas palavras de Kaplan e Norton (2003), durante mais de 12 anos
e em mais de 300 casos de consultorias, contribuindo para que as empresas pudessem
implementarem o modelo BSC, os referidos autores não observaram duas organizações que
pensassem a estratégia da mesma forma.
O BSC e o TPP são modelos e não métodos. Segundo Morita, Shimizu e Laurindo (1999, p.
03), método está associado a “o que fazer” e “como fazer”, enquanto modelo está associado
ao conceito, à teoria. Piratelli (2010, p. 24) evidencia a existência de algumas lacunas, como
“a carência de métodos de apoio à fase de projeto de um SMD”.
Este artigo tem como objetivo evidenciar a aplicação da metodologia SODA para a
estruturação de um SMD baseado no modelo TPP para uma Cooperativa que atua na
prestação de serviços de especialidades em saúde no interior do Estado de São Paulo.
Na segunda seção é abordado sobre a evolução da ADO e o modelo TPP, na terceira seção é
discorrido sobre a Pesquisa Operacional (PO) e a metodologia SODA, na quarta seção é
apresentada a classificação metodológica do artigo bem como os procedimentos operacionais,
na quinta seção é evidenciada a aplicação da metodologia SODA no objeto de estudo, na
sexta seção são apresentados os resultados obtidos, e logo em seguida estão elencadas as
referências utilizadas no presente artigo.
É possível dividir a história da evolução da ADO em duas vertentes sendo a primeira, iniciada
por volta de 1880, conforme foi se aprimorando a contabilidade de custos, cuja finalidade era
a emissão de relatórios financeiros para a comunidade externa das organizações, e
aperfeiçoada na década de 1950, acompanhando o paradigma da produção em massa, é
baseada em relatórios e cálculos financeiros e medidas como ROI (Return on Investiment),
EVA (Economic Value Added, mais recente) e EBITDA (Earnings Before Interest Taxes
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O modelo TPP foi desenvolvido por Andy Neely (principal pesquisador) e Chris Adams, no
Centre for Business Performance, da Universidade de Cranfield (Inglaterra), visando a
integração dos melhores aspectos dos modelos de ADO, de modo a agregar as mais variadas e
distintas perspectivas de desempenho fornecidas por esses modelos, enfatizando a visão dos
stakeholders (NEELY; ADAMS, 2001).
Por meio da figura 1 observa-se a dinâmica existente entre as distintas faces do prisma.
Partindo da parte central da figura, representada pela “satisfação dos stakeholders” e seguindo
em sentido anti-horário, verifica-se que as faces da estratégia, processos, capacidades e a
contribuição dos stakeholders, todas são influenciadas pelos stakeholders, pois, devido o
modelo TPP ser fundamentado nos stakeholders, inicia-se e termina com eles (NEELY;
ADAMS, 2001).
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Para uma maior compreensão do modelo TPP, necessário se faz conhecer as suas cinco faces,
na visão de Neely e Adams (2001) que detalham:
na segunda face são concentradas as estratégias, as quais são pensadas somente depois
da definição de quem são os stakeholders, do que eles necessitam e desejam;
a quarta face trata das capacidades, as quais, segundo Neely, Adams e Crowe (2001)
são definidas como a combinação de pessoas certas, práticas corretas, tecnologia e
infraestrutura adequadas que, integradas, tornam mais fácil a realização dos processos
de negócio, visto que elas apoiam a organização para competir;
na quinta face é abordada a contribuição dos stakeholders, visto que não é apenas as
organizações que lhes devem entregar valor, mas também eles precisam contribuir
para a organização.
Diante dessas faces, ilustradas pela Figura 1, verifica-se que o TPP é o único modelo de ADO
que enfatiza as relações entre organização e stakeholders e vice e versa.
Na seção seguinte será apresentado um breve histórico da Pesquisa Operacional (PO) Soft, de
modo a evidenciar como surgiram as metodologias utilizadas na estruturação de problemas.
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valores, eficiência e custos. Sua história tem início durante a Segunda Guerra Mundial (1939
a 1945), no momento em que os aliados precisaram solucionar problemas de logística, tática e
estratégia militar (AMARAL; ARAÚJO FILHO, 1998).
Depois da segunda Guerra Mundial, as indústrias começaram a aplicar vários métodos para
resolver problemas organizacionais os quais, até a década de 1970, eram predominantemente
métodos matemáticos de otimização (ROSSONI, 2008).
A metodologia SODA foi concebida por um pesquisador chamado Colin Eden para estruturar
problemas complexos. A metodologia reúne quatro perspectivas interativas: o indivíduo, a
natureza das organizações, a prática da consultoria, a tecnologia e a técnica, cuja finalidade é
contribuir para que as pessoas envolvidas no problema o solucionem, apresentando seus
pontos de vista em relação ao mesmo, bem como suas ações consensuais (AMARAL;
ARAÚJO FILHO, 1998; DUTRA, 1998; LIMA, 2001).
De acordo com Piratelli (2010) a metodologia SODA envolve as seguintes fases básicas para
a sua aplicação, as quais são: a construção de MC individuais; a construção do MC agregado,
a realização de Workshops para a validação do MC de grupo.
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Para uma melhor compreensão e aprofundamento da metodologia SODA que utiliza a técnica
do Mapeamento Cognitivo, é sugerida a leitura de Ensslin e Montibeller Neto (1998a, 1998b),
Ensslin, Montibeller Neto e Noronha (2001) e Piratelli (2010).
4. Metodologia
O presente estudo pode ser classificado metodologicamente como finalidade aplicada, de
objetivo exploratório e descritivo, de abordagem qualitativa e quantitativa. O procedimento
adotado foi a pesquisa bibliográfica e a técnica refere-se a pesquisa-ação (CAUCHICK
MIGUEL, 2007).
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Etapa 2 – Aplicação da metodologia SODA para estruturar o SMD baseado no modelo TPP:
Passo 3: Construção dos MC individuais. A partir dos EPA, é aplicado o WITI test
(Why is this important?), que por uma ligação de influência os conceitos meio serão
ligados a conceitos fim, formando linhas de argumentação e ramos;
Passo 7: Através de uma análise mais profunda dos conceitos, são identificados os
Pontos de Vistas Fundamentais (PVF) (critérios de desempenho) classificando-os
como: essenciais, controláveis e mensuráveis. Caso necessário, decompô-los em
Pontos de Vistas Elementares (PVE). E, por último classificá-los de acordo com o
modelo TPP, relacionando-os às faces do prisma: Satisfação e Contribuições dos
stakeholders, Processos e Capacidades.
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Com o intuito de desenvolver ações que possam aprimorar as rotinas de trabalho, de modo
que os seus pacientes possam se sentir seguros, confiantes e acolhidos com um atendimento
humanizado, a Cooperativa busca um aprimoramento constante das atividades que
desenvolve.
Como parte destas ações de aprimoramento, a realização deste estudo permitirá o projeto de
um SMD, e fará com que a Cooperativa possua indicadores de desempenho condizentes com
a característica do ramo em que atua e dos serviços que oferece, sendo possível possuir
informações apropriadas para as tomadas de decisões e aperfeiçoar a prestação dos serviços
oferecidos.
Um exemplo de EPA obtido junto aos decisores e stakeholders foi: Custo Acessível.
Logo em seguida, os EPA foram orientados à ação gerando conceitos. Explicando (Figura 3 –
Linha de argumentação contida no MC individual): O EPA foi orientado à ação de modo a
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fornecer o primeiro polo do conceito “Ter custo acessível”, o entrevistado foi indagado sobre
o polo oposto psicológico relatando “custo não acessível”, gerando o conceito 2 “Ter custo
acessível ... custo não acessível”.
Sobre o conceito 2 foi aplicado o WITI test, surgindo o conceito 3 “Ser atrativo/vantajoso ...
Não ser atrativo”.
Sobre o conceito 3 novamente foi aplicado o WITI test, surgindo o conceito 24 “Divulgação
do trabalho bem realizado ... Não realizar”.
Este procedimento foi realizado até o entrevistado encontrar seu objetivo fim, o conceito 13
“Cooperados serem satisfeitos ... Cooperados não satisfeitos”, a figura 2 demonstra uma linha
de argumentação contida no MC individual do stakeholder cooperado/fisioterapeuta,
apresentado na figura 3.
Fonte: própria
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Fonte: própria
Os conceitos que possuíam significados semelhantes foram agregados em uma mesma linha
de argumentação, e estas por sua vez agregadas em um mesmo ramo. Os conceitos que
possuíam significado diferente deram origem a novas linhas de argumentação e novos ramos.
A figura 4 ilustra uma linha de argumentação contida no MC agregado que demonstra como
foi construída a hierarquia de valor através das ligações de influência que vincularam o
conceito cauda 53 “Ter responsabilidade ... Não ter responsabilidade” até o conceito cabeça
13 “Cooperados serem satisfeitos ... Cooperados não satisfeitos”.
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13 Cooperados serem
satisfeitos ...
Cooperados não
61 Cooperados terem satisfeitos
retorno financeiro
... Não ter retorno 17 Cooperativa ter
financeiro retorno financeiro
12 Cooperativa estar
consolidada ... ... Não ter retorno
Cooperativa não financeiro
conseguir se manter 49 Ter crescimento
(Cooperativa) ...
11 Ter mais 47 Fidelizar os
Não haver interesse
pacientes ... Não usuários e
dos Cooperados
ter pacientes conquistar novos
10 Ter
usuários ... Não
reconhecimento ...
aumentar o número de
Não ter 44 Satisfazer as usuários
reconhecimento necessidades dos
usuários dos planos
43 Melhorar a
... Usuários não
qualidade de vida )
perceberem os
42 Oferecer ... Estar exposto à
benefícios
qualidade de vida riscos (infarto,
oferecidos pela
aos usuários da avc, diabetes, etc ) 33 Alcançar/atingir
Cooperativa
Cooperativa ... o público alvo
Usuários desejado ... Não
permanecerem no modo 39 Realizar atingir o público
de vida que estão divulgação das alvo desejado
propostas da
3 Ser
Cooperativa ...
atrativo/vantajoso
52 Ter diferencial Público alvo não
... Não ser atrativo
competitivo ... Não conhecer a
evoluir Cooperativa
Fonte: própria
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Fonte: própria
Os decisores legitimaram o MC, e afirmaram que o mesmo foi de grande auxílio e será
utilizado como objeto de consulta para que ocorra o alinhamento da Cooperativa com os seus
stakeholders. O MC congregado é o resultado da validação do MC agregado pelos decisores.
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25 Ter profissionais
73 Ter inovação ...
uniforme de consultório ... Ter 103 A seção deve ter qualificados ... Ter
Não ter inavação
funcionários, um curto tempo de tempo adequado ... O profissionais sem
108 Não ter
conservação do espera tempo do atendimento qualificação 83 Ter estabilidade 91 Realizar
dificuldades para 5 Ter investimento
local) ... não ser suficiente ... Não ter prestação de contas
estacionar ... Ter 120 Ter criatividade em estrutura física
Funcionários e local estabilidade ... Não prestar
dificuldades para ... Não ter adequada ... não ter 85 Ter procedimentos
mal contas
estacionar criatividade claros ... Não ter
cuidados/conservados 129 Ter conforto ... padronização 57 Ter integração
Não ter conforto
98 Ter mobiliário em entre os
situação adequada Cooperados/Profissio
46 Realizar um 89 Ter incerteza ... nais ... Não
... Ter mobiliário 38 Ter ar serviço com
128 Ter silêncio ... 104 Possuir Não ter incerteza convergir para o
em situações condicionado em qualidade desejável
Não ter silêncio aparelhos adequados - mesmo ponto
143 Ter material precárias todas as salas de ... Realizar serviço
/ suficientes para o -
lúdico para as atendimento ... Não atendimento ... Não com baixa qualidade
crianças ... Não ter ter aparelhos ter ar condicionado 65 Ter organização
nas salas de 54 Aprimorar as ... Não ter 56 Realizar reuniões
material lúdico suficiente / rotinas de trabalho
127 Ter privacidade 132 Ter atendimento 70 Ter competência organização periódicas ... Não
adequados para o ... Manter da forma
... Não ter recepcionista tipo de necessidade ... Não ter haver reuniões
que está
privacidade 131 Possui na sala treinada ... Não ter competência
de espera (TV, recepcionista
wi-fi, ar cond, etc) treinada
... Não ter 74 Ter planejamento
121 Ter conhecimento 71 Ter formação ... Não ter
... Falta de adequada ... Não ter planejamento
conhecimento formação adequada
66 Ter mais
aparelhos na sala de 67 Ter
fisioterapia ... prática/habilidade
Manter a quantidade ... Não ter 149 Alcançar as
de aparelhos atual 59 Aporte de prática/habilidade metas definidas no
recursos dos 40 Profissionais 72 Ter empenho ... orçamento
próprios Cooperados realizarem 64 Ter dedicação ... Não ter empenho empresarial ... Não
(Integralização de treinamento/atualiza Não ter dedicação alcançar as metas
Capital) ... Não ção ...
haver aporte Profissionais
117 Ter resiliência desatualizados
... Ter morosidade 69 Ter tempo de
atuação ... Não ter
tempo de atuação
116 Ter proatividade
... Estar inerte
Fonte: própria
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conforme exposto no quadro 3, onde o conceito 1 foi decomposto gerando 2 PVE (conceito
25 e 38) e o conceito 149 foi decomposto gerando 2 PVE (conceitos 150 e 151).
Quadro 3 – Decomposição dos candidatos a Ponto de Vista Fundamental em Ponto de Vista Elementar
Fonte: própria
Para melhor visualização, os PVF e PVE identificados foram distribuídos em uma hierarquia
construída com base nas faces do modelo TPP, conforme a figura 6.
Figura 6 – Critérios de desempenho distribuídos em função das faces do modelo The Performance Prism (TPP)
Fonte: própria
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6. Considerações finais
Durante as reuniões de validação foram realizadas análises no MC agregado, sendo possível
que cada membro do grupo aprendesse com os conceitos e pontos de vista apresentados pelas
demais partes envolvidas com a organização.
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