NBR 08273 - Aluminio e Suas Ligas - Tubo Extrudado Redondo Fornecido em Rolo - Requisitos

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1 NBR 8273 OUT 1999

Aluminio e suas ligas - Tubo


extrudado redondo fornecido em
ABNT - Associa@o
rolo - Requisitos
Brasileira de
Normas Tbcnicas

Drigem: Projeto NBR 8273:1999


ABNT/CB-35 - Cornits Brasileiro do Aluminio
CE-35:000.02 - ComissFio de Estudo de Produtos Extrudados
NBR 8273 -Aluminum and its alloys - Extruded round tube supplied in
coil - Requirements
Descriotors: Aluminum. Aluminum allov. Aluminum tube
Esta N’orma substitui a NBR 8273:i 983
Vdlida a partir de 29.11.1999
Palavra-chave: Aluminio. Tubo de aluminio. Liga de 6 pziginas
aluminio

Prefkio
A ABNT - Assock@ Brasikira de Normas T&n&s - 6 c F&urn National de Normaliza@o. As Normas Braeileiras, cojc
contetido 6 de responsabilidadedcs ComitGsBrasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normaliza@o Setorial CONS),sic
elaboradas per Comissks de E&do (CE), fctmadas per representantes dos setores envolvidos, d&s fazendc pate:
prcdutores, consumidores e neutms (universidades, laborakkios e outrcs).

OS Projetcs de Norma Brasileira, elaborados no %nbito dos ABNTKB e ONS, circulam para Consulta Pliblica et-&e cs
ass&ados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma contern c anexc A, de car&r normative.

1 Objetivo

Esta Norma fixa as condi+es exigiveis no fomecimento de tubes extrudados redondos de aluminio e SUBS ligas, fcme-
cidcs em rclos para aplica$Z& gerais nas ligas e t6mperas constantes na tabela A.2 do anexc A.

NOTA. Pam tubos extrudada fcmecidcs em pqes relas. ver NBR 8117.

2 Refer&v&w normativas

As normas relacionadas a seguir cont&m dispcsi@es que, ao sewn citadas neste texto, constituem prescri~iks para esta
Norma. As edi@es indicadas estavam em vigor no moment0 desta public@o. Como toda ncmva est& sujeita a rev&z,
reccmenda-se gqueles que reelizam acordos corn base nesta que verifiquem a convenir%cia de se usarem as edi@es mais
recenses das ncrmas citadas a seguir. A ABNT possui a informa$Ho das ncrmas em vigor em urn dado momentc.

NBR 58Sl:lS77 - Regras de arredondamento na numera$zic decimal - Procedimento

NBR 85SS:lS81 - Aluminio e suas ligas - Prccessos e prcdutcs - Terminologia

NBR 8834:1981 - Aluminio e was ligas - Classifica@o

NBR 6835:1981 _ Aluminio e suas IigaS - TZzmperas - ClaSSifiCa$&

NBR 7549:1982 - Aluminio, magn&io e was ligas - Ensaio de tra@c dcs prcdutos dticteis e fundidos - MBtodo de ensaio

ASTM E 34:1994 - Chemical analysis of aluminum and aluminum alloys

ASTM E 215:1992 - Recommended practice for standardizing equipment for electromagnetic testing of seamless aluminum
alloy tube
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3 Defini@?s
para OS efeitos desta Norma, aplicam-se as defini+s das NBR 6599, NBR 6634 e NBR 6635 e as seguintes:

3.1 late de ligas trat4vels tsrmicamente: Quantidade identific&vet de material da mesma liga. tempera e dimansiks nomi-
nais, sujeita a tratamento tdrmico 80 mesmo tempo e submetida a inspep& de uma 66 vez.
3.1.2 late de llgas mio tratziveis termlcamente: Quantidade identificevel de material da mesma liga, tknpera e dimens&s
nominais. submetida a inspe+J de “ma ~6 VBZ.
4 Requisltos

4.1 Fabrica@o
4.1.1 OS produtos aos quais se refere esta Norma devem ser fabricados par etirus% a quente em di?xmetros extemos
vaddveis de 6,30 mm at6 20 mtn.
4.1.2 As extremidades dos tubas devem ser vedadas por amassamento ou de outra maneira, a fim de evitar-se qualquer
contamina+% interna durante a estocagem e o transporte.
4.2 ACabstrtentO
4.2.1 0 material deve ser de qualidade e tempera uniformes, isento de defeitos superfiiiais e internos que possam preju-
dicar se” us0 firial.
4.2.2 0s riwxs de extrus5.0 S&J penissivek, dasde que n?io compmmetam as pmpdedades mectiias do material.

4.3 Embalagem e ldentlflca@o


4.3.1 OS produtas aos quais se refere esta Norma devem ser embalados de tal forma que n% sofram danos durante o
manuseio e 0 transporte.
4.3.2 Cada embalagem dew? ser marcada. de forma indelbvel, corn OS seguintes dadps:

a) tipo de IigaMmpera;
b) nirmero que identifique 0 produto;

c) dimeti%es nominais, em millmetros;


d) massa bnrta e Ilquida, em quilogramas;
e) nome ou marca do fabricante;

1) nrimero do late;

g) nfimero d&a Norma.

4.4 Mode de fazer a encomenda

No pedido de compra, Segundo esta Norma, devem Constar:


a) tip0 de ligaft8mpera;

b) dimens&% nominais em milimetros:


c) quantidade, massa total em quilogramas;
d) se for exigida. a d%tem?ina& do limite conventional de exoamento;

e) se for exigido, o ensaio de estanqueidade, bem coma sua freqil~ncia;


f) diimetro intemo nominal do role e massa ou dlmetro extemo mtimo, se aplic&eis;

g) se for exigida, insp.@o ou acompanhamento da inspe@o e dos ensaios pelo representante do comprador antes do
embarque do material;
h) se for exigido, o certificado de anilise e de ensaios.

i) se for exigida, a marca@ de pe+ individuais;

j) ntimero desta Norma


4.5 Garantia de qualidade

0 fabricante deve ser respons.Svel pela execu@o da inspe@o e dos ensaios exigidas por esta Norma antes do embarque
do material.
4.6 Compasl~o quimica

A composi@o quimica do material dew estar de acordo corn a tab& A.1 do anexo A. 0 produtor dew determinar qw 0
material esta em conformidade corn esta Nona. anatiiando amostras tiradas quando os tarugos s&o vazados ou tiradas do
prodtio acabado ou semi-a&ado.
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4.7 Propriadades meci?“icas

As propriedadss mec%icas devem estar de acordo corn o especificado “a tab& A.2 do anexo A.

4.6 Estanqueidade
Se o e”saio de estanqueidade for exigido “a ordem de compra, OS tubas MO devem apresentar vazamantos qua”do sub.
metidos a urn dos m&odos indicados em 53.3, ficando a crit&io do fomecedor a escolha do m&odo.

4.9 Expansiio

As extremidades dos tubas “as ttrmperas F e H112 some& davem ssr capazes de suportar o ensaio descrito em 5.3.4
ssm aprssentardefeitos visfveis a olho “u, tais coma trincas, rupturas, etc.

4.10 Limpeza interna


0s tubas “as t&mperas F e Hi 12 devem ser capax?s de deixar urn residue igual ou inferior a 0.2 g/m* de supelficia inter-
“a, quando submetidos ao ensaio indicado em 5.3.5.

4.11 TolerSncias dimensionais

4.11.1 Di&metro aXtern

Para OS tubas de dismetro extemo nominal de 6,30 mm at8 12.50 mm, a toletincia no diametro etiemo dew estar de
acordo corn a tabela A.3 do anexo A.

4.11.2 Espessura de parede


Para os tubas corn espessura de parede nominal de 0,6 mm at6 1,25 mm, a toler?t”cia “a espessura da parede em qual-
quer ponto CO dew exceder 0,l mm para mais e para menos.

5 1nspe+o
5.1 Considerac6es a serem observadas na lnspe@o

5.1.1 se nHo for especificado em contrArio no pedido de compra, o produtor C respons&vel pelo cumprimento de todos os
requisites de i”sp@o e ensaios constantes nesta Norma, podendo para isso utilizar OS sew prdprios meios ou quaisquer
outros aproprfados, desde que Go sejam desaprovados pelo comprador.
5.1.2 Se o comprador desejar qua 0 se” representante inspecione o material, assista g inspe@o e OS ensaios do mesmo,
antes do daspacho do material, deve haver acordo pr&io entre o comprador e o fabricante ou fomecedor e o fato deve
constar “a ordem de compra. N&e case. o fabricante ou o fomecedor dew proporcionar ao representante do comprador,
sem 8nus, todas as facilidades razoavelmente necass&fas para que este possa comprovar que o material cumpre os re-
quisitos d&a Norma. A inspe@io e OS SnSSiOS devem ser efetuados de tal maneira qua nHo interfiram desnecessaria-
r,,e”te corn as oper@as do produtor o” fomecedor.

6.1.3 Se for assim exfgido no pedido de compra. o fabricante ou o fomecedor deve entregar ao comprador urn certificado
garantindo que cada late foi amostrado, en&ado e inspecionado de acordo corn esta Norma e que cumpre OS requisitas
dela.

5.2 Amostragem
5.2.1 Amostragem para analise qufmica

5.2.1.1 Se as amostras forem tirSdSS durante 0 VaZamentO do metal, dew-se tirar pelo menos uma amostra para cada
vazamento proveniente da mesma fonte do metal em fusio. 0 resultado desta an&l& quimica deve constar no certifiiado
de an8lise.

5.2.1.2 &so a maMa-prima “80 tenha certfficado de anelise quimica, torna-se neces&io tirar uma amostra repress”.
tativa para cada 2 000 kg ou fra@o de rMsfial do lob.?. Entretanto, nHo se exige qua seja tirads. mais do que uma amostra
por role.
5.2.1.2.1 As amostras para an&lise quimica devem ser obtidas a palfir de urn pedaw ou de pedaqos reprasentatfvos do
late por meio de equipamento adequado, ssm us0 de lubrificante. 0 material assim obtido deve sar submatido & a@o de
urn poderoso im8, a fim de eliminar SVSntUSiS paltlculas de ago provenientes da ferramenta usada. A amostra deve tar a
massa minima de 75 g.
5.2.1.2.2 As amostras para SndiSe espectroquimica ou por Outros meios devem ser apropriadas g forma do matedal ena-
lisado e ao m&odo de anslise usado.

5.2.2 Amostragem para ensaios mechicos

Deve-se tirar uma amostra para cada 500 kg ou fra$Ho do late.

5.3 Determina@o de propriedades especificas

5.3.1 Anhliss quimica

A anhlise quimica deve ser efetuada usando cada uma das partes OS sew prbprios mbtodos. No e”ta”to, em cae.0 de di-
ve@ncia, dew ser usada a ASTM E 34.
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5.3.2 Proprledades mec~nlcas


As propdedades mecanicas devem ser determinadas de acordo corn a NBR 7549.
5.3.3 Estanqueldade
Qoando a ensaio de estanqueidade for exigido na ordem de compra, dew-se war urn dos metodos sbaixo, escolhido pelo
fabricante.
5.3.3.1 MCtodo 1
0s tow devem ser ensaiados pneumaticamente a uma press30 igual ou superior a 400 kPa, imersos em dgua ou outro II-
quido apropriado.
5.3.3.2 MCtodo 2
0s tobos devem ser ensaiados pneUmatiCemente a uma pressa igUal ou superior a 600 kPa. corn urn medidor que indique
perda de press~o. NBo deve haver perda de press20 durante 15 s no mlnimo.

5.3.3.3 Metodo 3
Tubas de diametro edema de 6.30 mm a 12,50 mm, inclusivs, devem ssr submetidos ao ensaio de corrente de Foucault,
de acordo corn o procedimento descdto na ASTM E 215. Para se definirem os limites de aceita@io e [email protected], conforme in-
dic&o abaixo, devem ser usados pad&s de refer&nCia ou padr6es secundatios que t&m uma resposta equivalents &s
correntes de Foucauit:
a) para padronizar o equipamento devem ser usados padrses secund6rfos que t&n “ma resposta aS correntes de
Foucault equivalente a furos de 0.7 mm e 1,0 mm de di%metm. OS tubas que produzem Sinais inferiores #tqueles do furo
de 1,O mm do padtio secund&fo devem ssr aCeitOS. Qualquer tubo que produza urn sinal igual ou superior Bqueles do
fom de 1 ,O mm do pad&o secund&fo deve ser rejeitado;
b) o procedimento de calibra@o deve incluir uma verifiia@o para assegumr que tubas corn defeitos que produzem
sir& iguais ou superior-as aqueles produzidos pelo fur0 de 1 ,O mm de diemetro sejam rejeitados B velccidade de
inspe@o;
C) 05 tubas sm roles compridos podem canter at4 urn ntimero mtiimo de defeitos por role, desde que essa cond@o
ssteja de comum acordo entre fomecedor e comprador. Neste case. a necessidade de marcar tais defeitos deve tam-
b6m ser acordada pretiamente.
5.3.4 Expans~o
A etiremidade do tubo deve expandir-se ate o digmetro extemo ser aumentado em 40%. usando-se urn pino de a$o corn
ingulo de 60”.
5.3.5 Limpera lntema
5.3.5.1 Colocar em urn vase nso rnenos do que 50 mL de tetracloreto de carbono ou outro dissolvente aproptiado, coma por
sxemplo clorofbrmio ou tricloroetileno bidestilados. Circular em todo o tubo urn volume medido do dissolvente par meio de
v&uo, recebendo-o em urn vase de massa conhecida. Evaporar o dissolvente em prato quente ou banho-maria at8 ficar
seco, evitando-se superaquecimento que possa carbcnizar o resfduo.
5.3.5.2 Uma vsz seco o reslduo, colocar o vase em uma estufa entre 105°C e 110°C durante 10 min. Esfriar o vase em urn
dissecador e. par tiitimo. pss&lo. Realizar tambern urn ensaio em branco, empregando o mesmo volume de dissolve&, a
fim de spliiar a corre@o correspondente. 0 resultado B express0 em gramas por metro quadrado de supedicie intema do
tuba ou em gramas por metro linear do tubo.

5.3.6 Repetl@o dos ensalos


Se qualquercorpo-de-prova falhar em urn dos enssios exigidos por esta Norma, devem ser ensaiados mais dois cops-de-
prow tirades de outras was do late e os sew resultados devem estar de acordo corn o estabelecido nesta Nona.

5.3.7 Arredondamento de Valores


A fim de determinar se foram cumpridos ou Go OS requisites desta Norma. OS valores obtidos diretamente no-s ensaios ou
calcu1adc.s para as diversas caracteristicas devem ser arredondados conforma estabelecido na NBR 5691, corn o grau de
recisHo indicado no quadro a seguir:
caracteristicas Arredondamento de valores
0 resultado da anilise B arredondado 80 mesmo nrimem de casas
Composi@o qulmica decimais que tern o limite especificado
Limite de resistLtncia B tra@o e limite COnVewiOnsl 0 resultado do ens&o B arredondado aos 5 MPa mais prdximos
de escoamento
Se for menor do que 5%. B arredondado ao mirltiplo de 0,556 mais
p,6Xhl0

Alongamento ap6s ruptura Se for maior do que 5%. 6 anedondado ao mirltiplo de 1% mais
pr6ximo
Nio sHo arredondadss. Qualquer valor fora do especificado.
DimensGes incluidas as toler~ncias, constiiui motive de rejei@o do late
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I
6 Aceita@io e rejeipho

6.1 Se as amostras, tiradas de acordo corn 5.2 e ensaiadas de acordo corn 5.3, cumprirem todos OS requfsitos d&a Nor-
ma, o late dew ser aceito. Entretanto, se forem descobertos defeitos durante as oper@es de fabrfca@o post&ores, 0
matedal defeituoso pode ser rejeitado. Neste case, deve ser devolvido ao fabricante tanto o material rejeitado coma 0s
retalhos gem&s no processo.

6.2 Se nas medi@es. an&es ou ensaios efetuados, inclusive nos reensaios permitidos de acordo corn 5.3.6, as am=-
tras deixarem de cumprir qualquer urn dos requisites desta Norma, o comprador pcde recusar o late.

IANEXO
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Tabelas

Tabela A.1 - Llmites de composi$Ho quimice, em porcentagem”

Fe Cu MO uminio
Si
Min.

aIf 0.20-0.6 0.35 0.10 0.10 0.45 - 0.9 0.10 0.10 - 0.10 0,05 0.15 Restate
“A ccmmsicao . 4 dada em mrcenta~em _ m4xlm. a menos oue inckede coma feke ou minima.
e 0 contetido de eluminio 4 a difereya entre 1W,W% e e come de lodos 05 outros elementos metakos presentes, em quan@dldn rl.
0.010% ou mefs cade urn. arredondados pare a segunda case decimal antes de se processa a some.

Tab& AZ - Propriedades mechicas

Limite de resist&ha ZI tra$Ho


TCmpere

” 0 limite convencion~ de escoemento deve ser determinedo somente se for etigido na a&m de compre.
2’Os tubas fabricados nesta llga sao temb6m disponiveis ne thpera F (coma fabricado). pere e quel n&o se especificam limites pare as
pmpdedades meckii.

Tab& A3 - Toler~nclas no di3metro doe tuba extrudadas


Desvio penissivel do di?tmetro m6dio em
rela@o ao diametro nominal
mm
I
Desvio permissive1 do diametro em qualquer
pollto o3valiiac~oo)”

(para mais e pare menos) I (para mais e pare menos)


0,lO 0.15
” NH0 epfic&vel. se o diAmetro intern0 do ,010 for menor do que 40 vezee o ditietro enema nominal do

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