UniCIT - Apostila ISO 20000 - Patricie Medova
UniCIT - Apostila ISO 20000 - Patricie Medova
UniCIT - Apostila ISO 20000 - Patricie Medova
Matriz
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sorte de formas e meios conhecidos. Para tal, é imperativa a autorização, por escrito, da
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revisar as versões, de modo a aproveitar a totalidade ou em parte deste trabalho, sem a
necessidade de qualquer forma de aviso prévio.
UNICIT não assume qualquer responsabilidade por erros ou omissões.
Parte desse documento incluem informações com base na ITIL® e publicações do IT
Infrastructure Library® do Instituto de Governo do Reino Unido Commerce. A ITIL ® é uma
comunidade registrada, marca do Office of Government Commerce, e está registrada na U.S.
Também são fornecidas informações baseadas na norma ABNT ISO/IEC 20000:2011.
Este treinamento tem uma carga horário de 16 horas, distribuídas na seguinte ementa:
Este material foi elaborado por Patricie Medova, profissional certificada ITIL
Expert.
Sumário
1. Introdução..................................................................................................8
3.8. Processo..................................................................................................30
7. Processos de relacionamento..................................................................80
8. Processos de resolução...........................................................................89
9. Processos de controle...........................................................................100
Este curso, é voltado para a certificação ISO 20000 Foundation e foi desenvolvido para
dar apoio ao embasamento do aluno, fornecendo todo o conhecimento necessário para obter
com sucesso a Certificação da norma ISO 20000 Foundation.
Exin
Este programa possui 4 níveis de exames para a carreira voltada para a norma ISO/IEC
20000 baseado em papéis ou funções.
No próximo tópico será aprofundado o tema.
Qualificação Profissional
8
2.1.
Carreira ITIL x ITSM
A carreira ITSM, ou voltada para a norma ISO 20000, pode ser integrada com a carreira
ITIL (Information Technology Infrastructure Library), pois ambas tratam de gestão de
serviços. A grande diferença entre as duas é que a biblioteca ITIL não certifica empresas,
trata-se de uma biblioteca de melhores práticas que possui certificações apenas para
profissionais, enquanto, a norma ISO/IEC 20000 irá ter organismos certificadores tanto para
profissionais como para empresas.
2.2.
Carreira ITSM
9
Necessário ter conhecimentos básicos a respeito da norma e de conceitos sobre gestão de
serviços. Provas:
ITSM EXIN ITSM Foundation ITSM20F
Foundation EXIN ITSM Foundation Bridge ITSM20FB
Este nível é voltado para o negócio, os requisitos são para o planejamento de negócio, gestão
de serviço e suas atividades. Provas:
EXIN ITSMExpert ITSM20EXP
ITSM Expert
EXIN ITSM Expert Side Entry ITSM20EXPSE
As informações sobre cada uma das provas acima pode ser encontradas no site da
EXIN: https://www.exin.com/BR/pt/exames/&fw=itsm-based-on-iso/iec-20000.
10
2.3.
Exames ITSM Nível Foundation
Essas informações estão disponíveis no site da EXIN, assim como este endereço
também permite o agendamento do exame. Link:
https://www.exin.com/BR/pt/exames/&exam=it-service-management-foundation-
based-on-iso/iec20000 .
11
o Detalhes do exame:
Número de questões: 20;
Índice para aprovação: 65% (13 de 20).
Essas informações estão disponíveis no site da EXIN, assim como este endereço
também permite o agendamento do exame. Link:
https://www.exin.com/BR/pt/exames/&exam=it-service-management-foundation-
bridge-based-on-iso/iec-20000.
Normas
Segundo a Soula, J.M.F (2013, p.102) uma norma é um “documento estabelecido por
consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece regras, diretrizes ou
características mínimas para atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de um
grau ótimo de ordenação em um dado contexto”.
3.1.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
A ABNT, fundada em 1940, é uma entidade privada e sem fins lucrativos membro
fundador da International Organization for Standardization (Organização Internacional de
Normalização - ISO), da Comisión Panamericana de Normas Técnicas (Comissão Pan-
Americana de Normas Técnicas - Copant) e da Asociación Mercosur de Normalización
(Associação Mercosul de Normalização - AMN). Também membro da International
Electrotechnical Commission (Comissão Eletrotécnica Internacional - IEC).
Ela é responsável pela elaboração das Normas Brasileiras (ABNT NBR), elaboradas por
seus Comitês Brasileiros (ABNT/CB), Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e
Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE).
12
Desde 1950, a ABNT atua também na avaliação da conformidade e dispõe de
programas para certificação de produtos, sistemas e rotulagem ambiental. Esta atividade está
fundamentada em guias e princípios técnicos internacionalmente aceitos e alicerçada em uma
estrutura técnica e de auditores multidisciplinares, garantindo credibilidade, ética e
reconhecimento dos serviços prestados.
3.2.
ISO – International Organization for Standardization
O nome foi escolhido pois em grego ISOS = “igual”, que se enquadra com o propósito
da organização.
3.3.
IEC – International Electrotechnical Commission
Segue link da IEC para maiores informações sobre o seu programa de trabalho e as
normas em vigor: http://www.iec.ch/
13
É uma norma baseada em processos cujo objetivo é fornecer padrões mínimos para o
Gerenciamento de Serviços de TI, e para isso especifica requisitos obrigatórios para o
provedor de serviços planejar, executar, monitorar, analisar e melhorar um Sistema de Gestão
de Serviços (SGS);
É baseada nos princípios de gestão da Qualidade (ISO 9001) e nas boas práticas da
biblioteca ITIL, assim como define requisitos de qualidade para as atividades de
gerenciamento de serviços de TI as quais podem ser auditadas.
Dentre os perfis de empresas que podem utilizar a norma ISSO/IEC 20000, pode-se
citar:
Qualquer tipo de provedor de serviços de TI, interno ou externo;
Empresas comerciais e não comerciais que queiram implementar um SGS.
14
Assegurar a consistência de uma cadeia de fornecimento de serviços;
Obter práticas que melhoram a eficácia e eficiência de processos de
gerenciamento de serviços de TI;
Prover capacidade de atender aos requisitos de clientes;
Dentre os vários benefícios que podem ser encontrados na implantação da ISSO/IEC 20000,
pode-se citar:
Segue abaixo um breve histórico dos aspectos que levaram a ISO/IEC 20000 a ser criada e
desenvolvida:
15
1983: A CCTA (Central Computer and Telecommunications Agency), órgão do
governo da Inglaterra, inicia um projeto para a criação de um framework para um
melhor uso da TI;
1986: Surgimento do GITIMM (Government IT Infrastructure Management
Method) com foco no suporte e entrega de serviços;
1989: A ITIL torna-se o nome oficial da biblioteca;
2000: Publicação do primeiro livro Suporte ao Serviço da ITIL V2;
2000: O CCTA tornou-se uma parte integrante do Office of Government
Commerce (OGC);
2000: Publicação da 1ª norma antecessora da ISO 20000 pela BSI: BS
15000:2000 – Especificação para serviços de TI;
2004: Início do projeto de revisão ITIL V3 Refresh;
2005: Publicação da norma ISO/IEC 20000 (é um conjunto que define as
melhores práticas de gerenciamento de serviços de TI, adota a metodologia
PDCA);
2007: Publicação oficial da ITIL V3 – edição 2007;
2011: Publicação de uma atualização da ITIL V3 – edição 2011;
2011: Publicação de atualização da norma ISO/IEC 20000-1;
O Governo do Reino Unido e o Capita (organização de processos de negócios)
criaram a joint venture AXELOS para executar (desenvolver, gerenciar e operar)
o portfólio de melhores práticas globais, anteriormente propriedade do Office of
Government Commerce (OGC);
16
ISO/IEC 20000-4 - Modelo de referência de processo: é um modelo de referência
para avaliação de maturidade dos processos;
ISO/IEC 20000-5 – Exemplo de plano de implementação: disponibiliza um
exemplo de plano de implementação para cumprir os requisitos da parte 1.
17
de gerenciamento de serviços podem servir de referência para implementar os processos da
norma.
Observando a estrutura acima, pode-se ter uma compreensão macro da norma, onde:
18
4. Requisitos gerais para o sistema de gestão de serviços: aborda questões
primárias referentes a construção do sistema de gestão, como políticas,
papéis, responsabilidades, controle de registros e documentos, recursos,
escopo e a determinação do ciclo PDCA. Dentre os requisitos cobrados,
pode-se citar: responsabilidade da direção, governança de processos operados
por outras partes, gerenciamento de documentação, gerenciamento de
recursos, estabelecimento e melhoria do SGS.
5. Desenho e transição para serviços novos ou modificados: determina
processos para a entrada de novos serviços ou alteração de serviços
existentes, como o processo do Portfólio de serviços da ITIL.
6. Processos de fornecimento de serviços: questões de planejamento de
serviços a longo prazo, dentro das condições acordadas, parte do desenho da
ITIL.
7. Processos de relacionamentos: monitorar a relação de satisfação com os
clientes e de prestação de serviços com os fornecedores dos serviços.
8. Processos de resolução: auxiliam na operação do serviço, tanto no rápido
reestabelecimento do serviço como na prevenção de interrupção dos serviços.
9. Processos de controle: apoio para a estabilidade do ambiente para o
fornecimento do serviço.
19
Figura 5: Ciclo PDCA
a) PLANEJAR (Plan):
Estabelecer, documentar e acordar um SGS incluindo políticas, objetivos, planos e
processos necessários para desenhar e entregar serviços alinhados às necessidades
de negócio, requisitos de cliente e políticas do provedor de serviço.
É nesta fase que deve-se determinar o que fazer para que o processo possa ter
sucesso.
b) EXECUTAR (Do):
Implementar e operar o SGS para o desenho, transição, entrega e melhoria dos
serviços, ou seja executar as atividades necessárias para que o processo aconteça.
c) VERIFICAR (Check):
Monitorar, medir e revisar o SGS e serviços contra planos, políticas, objetivos e
requisitos e na sequência reportar os resultados. É neste passo que vai ser
observado se o processo obteve ou não o resultado esperado.
d) AGIR (Act):
Tomar ações para melhorar continuamente o SGS, incluindo os processos de
gerenciamento e serviços. Nesta fase do ciclo, vão ser tomadas medidas corretivas
ou de melhoria sobre o processo.
20
Conceitos de gerenciamento de serviços
21
Figura 7: Exemplo de prestação de serviço - UBER
Figura 8: Serviço de TI
Serviço de TI Tecnologias
22
Wifi
Sistema de Especificações de
Suporte
Informação qualidade
Disponibilidade
Capacidade
Pessoas
Mudanças, Desempenho
Processos
restauração (falha) Segurança
Tecnologia
Manutenção Escalabilidade
Parceiros
Adaptabilidade
Portabilidade
23
g) Qualidade de serviço: é o “grau no qual um conjunto de características
inerentes cumpre os requisitos” (ISO 9000:2005).
Um termo subjetivo para o qual cada pessoa ou setor tem a sua própria definição.
Dentre atributos de qualidade para os serviços de TI, pode-se citar:
h) Valor do serviço
O valor do serviço advém do que ele possibilita ao cliente. Assim algumas das
principais características do valor do serviço são:
O cliente define o valor do serviço;
O cliente escolhe o serviço que represente a melhor opção funcional para
atender suas necessidades, e ao preço que está disposto a pagar;
A percepção de valor e as necessidades do cliente muda ao longo do
tempo;
24
i. Utilidade
ii. Garantia
É o meio pelo qual a utilidade se mantém disponível e deve assegurar que o
serviço irá atender os requisitos acordados, podendo ser formalizado, por exemplo
em um ANS ou contrato.
Quem define e percebe o valor é o cliente e não o provedor de serviços por intermédio
dos resultados de negócios, das preferências e das percepções do serviço entregue ao
cliente.
25
Figura 10: Criação de valor através de serviços
i. Percepção de valor
O provedor de serviços pode influenciar a percepção do cliente a partir de um
valor de referência baseado no que o cliente conhece do serviço. A sua
experiência atual ou anterior com o serviço ou similar.
É sobre este valor de referência que o cliente irá avaliar se a percepção sobre o
resultado apresentado da entrega do serviço é positiva ou negativa.
26
Diferença negativa: percepção do que o cliente perde no serviço.
ii. Preferências
As preferências do cliente são influenciadas por suas percepções que formam
um filtro de qualidade e viabilidade na contratação do serviço.
j) Gestão da Qualidade
São atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que diz
respeito à qualidade [ISO 9000:2005].
3.4.
Princípios da gestão da Qualidade
27
Figura 12: Princípios da Qualidade
Foco no cliente
Entender as necessidades atuais e futuras do cliente, atender aos requisitos do
cliente e exceder as expectativas do cliente.
O planejamento para serviços novos ou alterados deve ser acordado com o
cliente.
Liderança
A alta direção deve fornecer evidência do seu comprometimento com
planejamento, estabelecimento, implementação, operação, monitoração, revisão,
manutenção e melhoria no SGS e nos serviços.
A alta direção deve criar e manter um ambiente interno no qual as pessoas
possam vir e estar totalmente envolvidas na consecução dos objetivos da
organização.
Envolvimento das pessoas
A equipe que executa o trabalho deve ser competente, tendo educação,
treinamento, habilidade e experiências adequados.
A equipe de TI precisa ter um entendimento da importância da sua contribuição
e do seu papel para o alcance dos objetivos do gerenciamento de serviços.
Relações de benefícios mútuos com fornecedores
A organização e seus fornecedores são interdependentes. As relações
mutuamente benéficas melhoram a habilidade de ambos para a criação de valor.
O provedor de serviços deve estabelecer e acordar níveis de serviços com
fornecedores.
Abordagem por processo
28
Quando as atividades e recursos associados estão sendo gerenciados como um
processo, o resultado desejado pode ser alcançado de forma mais eficiente.
Abordagem sistêmica de gerenciamento
Visa identificar, compreender e gerenciar os relacionamentos entre processos, e
gerenciá-los como um sistema.
Abordagem factual para a tomada de decisão
O provedor de serviço deve tomar decisões e ações com base nas
constatações/fatos a partir de relatórios de serviço.
Melhoria contínua
Um sistema de gestão de serviço requer melhoria contínua, de forma a aumentar
o desempenho da organização e a satisfação do cliente.
3.5.
Sistema de Gestão da Qualidade
29
3.6.
Gerenciamento de serviços de TI
30
c) O coração do gerenciamento de serviço de TI é utilizar os recursos de forma
eficaz e eficiente explorando as habilidades existentes de forma a gerar valor
aos clientes em forma de serviço.
i. Eficaz: que produz o efeito esperado, ou seja, fazer as coisas certas.
ii. Eficiente: refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos
empregados, ou seja, fazer certo as coisas realizar as operações com menos
recursos – menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-
prima.
3.7.
Benefícios do gerenciamento de serviços de TI
O GSTI fornece os critérios de qualidade para serviços de ponta a ponta com foco no
cliente:
3.8. Processo
31
Figura 13: Estrutura de processo
32
3.10. Características essenciais do processo (para a ITIL):
33
3.11. Eficiência x Eficácia do processo
O processo precisa ser medido para identificar seu desempenho e promover a melhoria
necessária, através do processo de melhoria contínua
i. Duração;
ii. Custo
iii. Qualidade;
iv. Satisfação, etc.
34
Gerencia melhorias no processo
Gerente de processo Responsável pelo Apoia o dono do processo para planejar
gerenciamento operacional do e coordenar as atividades
processo; Assegura que as atividades são
Pode ser exercido pelo Dono executadas como definidas
do processo. Gerencia recursos atribuídos ao
processo
Designa pessoas para os papéis
Apoia os donos de serviços e gerentes
de processo para assegurar o
fornecimento ininterrupto dos serviços
Monitora o desempenho do processo
Identifica oportunidades de melhoria
Profissional do Realiza uma ou mais Realiza atividades do processo
processo atividades do processo. Assegura que as entradas, saídas e
interfaces paras suas atividades estão
corretas
Cria e atualiza o registro de execução de
suas atividades
35
Figura 15: Frameworks de Qualidade
c) ITIL
É um conjunto de melhores práticas para implementação do gerenciamento de
serviços de TI (GSTI).
Para uma melhor compreensão dos requisitos da norma ISSO/IEC 20000-1, segue
abaixo uma planilha comparativa entre os requisitos desta norma com os processos
sugeridos pelo framework ITIL.
37
Validação e teste de
Serviço
Avaliação de mudança
8.1 G. de Incidentes e
G. de Conhecimento Requisições de Serviço
8 Processos de
8.2 G. Problema resolução
G. Incidente 8.1 G. de Incidentes e
Requisições de Serviço
G. Evento
Cumprimento de 8.1 G. de Incidentes e
requisição Requisições de Serviço 8 Processos de
Operação resolução
G. Problema 8.2 G. Problema
6.6 G. da Segurança da
Informação -
6.6.2 Controles de segurança da 6 - Fornecimento
G. Acesso informação para serviços
4.5 Estabelecimento e melhoria
Melhoria de 7 etapas
do SGS 4 - Requisitos gerais
4.2 Governança de processos para SGS
Melhoria operados po outras partes
Relatos de serviço
Continuada 6.2 Relatos de Serviço 6 - Fornecimento
para serviços
Medição de serviço 4.5.5 Manter e melhorar o SGS 4 - Requisitos gerais
para SGS
Como pode ser observado, alguns processos da ISO/IEC são explícitos e parecidos com
os da ITIL, outros absorvem processos, e finalmente existem aqueles listados como a fonte
vermelha, que não são contemplados, apenas subtendidos.
Para um melhor entendimento, segue abaixo a relação dos processos da ISO/IEC 20000
com a ITIL:
38
Fornece um conjunto de práticas voltadas para as áreas de desenvolvimento de
software, serviços e aquisição.
f) Six Sigma
É um conjunto de práticas para melhorar sistematicamente os processos ao eliminar
defeitos. Usa ferramentas para medições estatísticas e de qualidade para ajudar a
reduzir de forma contínua a variação nos processos, eliminando defeitos ou falhas
nos produtos e serviços.
g) TMap NEXT
É um método para testes estruturados que pode ser aplicado em produtos e serviços.
39
Figura 17:15Sistema de gestão da qualidade ISO 9000 para o SGS da ISO/IEC 20000
1.1. R
esponsabilidade da direção
A Alta direção é pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla o provedor de serviço
no mais alto nível [ISO/IEC 20000-1].
40
1.1.2. Políticas de gerenciamento de serviços;
A alta direção deve designar um membro de sua gestão que tenha autoridade e
responsabilidade para:
41
d) Garantir que os ativos, incluindo licenças, utilizados para entregar
os serviços sejam gerenciados de acordo com as exigências legais
e regulamentares e as obrigações contratuais;
e) Relatar à alta direção o desempenho e as oportunidades de
melhoria do SGS e dos serviços.
1.2. G
overnança de processos operados por outras partes
O provedor de serviços deve identificar os processos que são operados por terceiros
(unidade interna, cliente ou fornecedor) e demonstre ter governança sobre eles.
O provedor de serviço deve demonstrar a governança dos processos operados por outras
partes ao:
1.3. G
erenciamento de documentação
42
a) Documento
Documentos no caso da norma são aqueles que são apoio para
execução do SGS e de processos tendo a sua criação, publicação e
revisões aprovadas. Geralmente são procedimentos, políticas,
instruções de trabalho, etc...
b) Registro
Documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências
de atividades realizadas [ISO/IEC 20000-1].
Os registros fornecem evidências de que o provedor de serviços
está realmente fazendo o que deve ser feito. O cumprimento de
requisitos pode ser alcançado por meio das evidências geradas
pelo provedor de serviço. Essas evidências serão observadas pela
auditoria.
43
1.3.3. Controle de registros
Convém que:
a) Muitas das evidências do planejamento e operação do
gerenciamento de serviços estejam na forma de documentos;
b) Haja um processo para criação e gerenciamento de documentos;
c) Que a documentação seja protegida de danos.
1.4. G
erenciamento de recursos
44
b) Prover treinamento ou executar outras ações para alcançar a
competência necessária para a equipe;
c) Avaliar a eficácia das ações tomadas;
d) Garantir que sua equipe esteja consciente de como contribui para a
realização dos objetivos do gerenciamento de serviço e o
cumprimento dos requisitos do serviço;
e) Manter registros apropriados de educação, treinamento,
competências e experiência.
[ISO/IEC 20000-2 - Recomendações]
Convém:
1.5. E
stabelecimento e melhorias
Declara os requisitos mínimos que precisam ser atendidos, se baseia no ciclo PDCA. A
figura abaixo mostra uma visão macro deste requisito que será melhor detalhado nos trechos a
seguir.
45
Figura 18: Ciclo PDCA representando o requisito 4.5 - Estabelecimento de melhorias
a) Localizações geográficas
b) Clientes e suas localizações
c) Tecnologia utilizada
[ISO/IEC 20000-2 - Recomendações]
46
e) Estrutura de autoridades e responsabilidades e papéis nos
processos;
f) Autoridades e responsabilidades pelos planos, processos e serviços
do gerenciamento de serviço;
g) Abordagem do trabalho com outras partes interessadas envolvidas
no desenho e transição de serviços novos ou alterados;
h) Abordagem para as interfaces entre os processos e sua integração
com outros componentes do SGS;
i) Abordagem para o gerenciamento de riscos e o critério de
aceitação dos riscos;
j) Tecnologia utilizada;
k) Como a eficácia do SGS e dos serviços será medida, auditada,
relatada e melhorada.
Considera as atividades:
47
b) O provedor de serviço deve estar ciente dos benefícios e garantir
que as autoridades e responsabilidades do provedor e do cliente
sejam documentadas e acordadas;
c) Habilidades diferentes são requeridas para planejamento,
implementação e operação;
a) Auditorias internas:
a. São conduzidas em intervalos planejados para determinar se o
SGS e os serviços atendem aos requisitos da norma, aos requisitos
estabelecidos pelo provedor e se estão implementados e mantidos
de forma eficaz;
b. São conduzidas por auditores independentes;
c. Se houver, são criadas e registradas as não conformidades e
comunicadas a todas as partes interessadas.
b) Análises críticas pela direção:
a. São conduzidas em intervalos planejados pela alta direção, que
deve analisar criticamente o SGS e os serviços para garantir sua
adequação contínua e eficácia;
b. Se houver, as preocupações e ações identificadas são criadas e
registradas e comunicadas a todas as partes interessadas;
c) Os principais indicadores de desempenho (PID) consiste em:
a. Realizações em comparação com as metas definidas para o
serviço;
b. Satisfação do usuário;
c. Utilização de recursos;
d. Tendências;
e. Não conformidades maiores;
48
[ISO/IEC 20000-2 – Recomendações]
Auditorias internas:
Convém que:
49
c) O provedor de serviço deve gerenciar as atividades de melhorias,
incluindo minimamente:
a. A estipulação de uma ou mais metas de melhorias na qualidade,
valor, capacidade, custo, produtividade, utilização de recursos e
redução de riscos;
b. A segurança de que melhorias aprovadas sejam implementadas;
c. A revisão da política, planos, processos e procedimentos de
gerenciamento de serviços;
d. A mensuração de melhorias implementadas x as metas estipuladas
e, onde as metas não foram alcançadas, que sejam tomadas as
medidas necessárias;
e. O relato das melhorias implementadas.
Convém que a política de melhoria contínua do SGS inclua uma definição de critérios
para aceitar e priorizar oportunidades de melhoria:
50
e) Convém que as melhorias no serviço sejam gerenciadas de forma
ativa e seu progresso monitorado conforme os objetivos
acordados.
Para melhor compreensão, segue abaixo o conceito de alguns termos usados nestes
requisitos da norma:
a) Não conformidade
Não atendimento a um requisito [ISO/IEC 20000-1].
Sempre que um requisito não seja atendido, ou um processo não
estiver sendo seguido, uma não conformidade deve ser criada.
b) Ação corretiva
Ação para eliminar a causa ou reduzir a probabilidade de
recorrência de uma não conformidade identificada [ISO/IEC
20000-1].
c) Ação preventiva
Ação para evitar ou eliminar as causas ou reduzir a probabilidade
de ocorrência de um potencial não conformidade [ISO/IEC 20000-
1].
51
2. Desenho e transição de serviços
Objetivo
O objetivo deste requisito é garantir que serviços novos ou mudanças de serviço possam
ser entregues dentro do custo e qualidade acordados.
Conceitos:
a) Desenho
Uma atividade ou processo que identifica requisitos e então define uma solução que é
capaz de atender a esses requisitos.
52
Figura 20: Identificação de requisito e construção de solução
Para ter uma solução que atenda aos requisitos estipulados é necessário que se
estabeleça padrões para realmente identificar os requisitos corretos e construir a solução
adequada. A figura acima ilustra a dificuldade de desenvolver uma solução sem técnicas e
padrões estabelecidos.
b) Desenvolvimento
c) Transição
2.1. R
equisitos gerais:
53
O provedor de serviço deve:
2.2. Pl
anejar serviços novos ou modificados
54
i. Critérios de aceitação do serviço;
j. Resultados esperados.
2.3. D
esenho e desenvolvimento de serviços novos ou modificados
2.4. T
ransição de serviços novos ou modificados
55
d) Para entrada do serviço em produção deve ser utilizado o processo
de liberação e implantação;
e) O provedor relata às partes interessadas os resultados alcançados
em relação aos resultados esperados;
Segue abaixo um resumo ilustrativo das principais atividades a serem cumpridas no requisito
5:
56
3. Processos de fornecimento de serviços
Objetivo
entrega.
Processos
57
3.1.
Gerenciamento de nível de serviço
Objetivo
Ele é responsável por garantir que as metas de serviço acordadas com o cliente sejam
documentadas e atendidas pelos serviços.
A ISO/IEC 20000 não conceitua Acordo de Nível Operacional, conhecido na ITIL, faz
referência a acordos documentados com grupos internos que fornecem suporta para os
componentes de serviço.
58
e) Catálogo de serviço
Documento estruturado com informações sobre os serviços fornecidos aos
clientes. O ANS pode fazer referência ao catálogo de serviço.
Principais atividades
59
ser registrados e analisados criticamente para identificar as causas das não
conformidades e as oportunidades de melhoria;
h) Para os componentes de serviços fornecidos por um grupo interno ou pelo
cliente, o provedor de serviço deve desenvolver, acordar, analisar criticamente e
manter um acordo documentado para definir as atividades e as interfaces entre
as duas partes;
i) Em intervalos planejados, o provedor deve monitorar o desempenho do grupo
interno ou do cliente em relação às metas de serviço acordadas e outros
compromissos assumidos. Os resultados devem ser registrados e analisados
criticamente para identificar as causas das não conformidades e as
oportunidades de melhoria.
a) Catálogo de serviço
a. O catálogo é usado para dar suporte à venda e a entrega de serviços de TI.
b. Estabelece expectativas de clientes
b) Convém que:
a. Seja de fácil acesso e amplamente disponível para o cliente e para as equipes de
suporte;
b. Um catálogo de serviço defina todos os serviços;
c. Seja mantido e atualizado permanentemente.
c) O catálogo pode incluir informações genéricas como:
a. O nome do serviço;
b. Tempo;
c. Pontos de contato;
d. Horário de serviço e exceções;
e. Providências de segurança;
f. Regras de uso e de instalação;
g. Acordo de nível de serviço.
d) Convém que:
a. Um serviço seja formalmente documentado em um Acordo de Nível de Serviço
– ANS;
60
b. O ANS seja formalmente autorizado por representantes executivos do cliente e
do provedor;
c. O ANS seja sujeito ao processo de gerenciamento de mudanças;
d. As necessidades e o orçamento da organização sejam a base para a definição do
conteúdo, estrutura e metas do ANS;
e. O ANS deve focalizar a atenção nos aspectos mais importantes do serviço,
incluindo apenas um subconjunto das metas.
e) O ANS pode incluir:
a. Descrição breve do serviço;
b. Período de validade e/ou mecanismos de controle de mudanças do ANS;
c. Detalhes da autorização;
d. Descrição breve das comunicações;
e. Detalhes do contato das pessoas autorizadas a agir em emergências, participar
na correção, recuperação ou solução temporária de incidentes e correções de
problemas;
f. Horário de trabalho, com exceções no calendário, períodos críticos da
organização e cobertura em horário extraordinário;
g. Interrupções programadas e acordadas, incluindo a notificação a ser dada,
quantidade por período;
h. Responsabilidades do cliente;
i. Responsabilidade civil e obrigações do provedor de serviço;
j. Orientações sobre impacto e prioridades;
k. Processo de notificação e escalação;
l. Procedimento de reclamações;
m. Metas do serviço;
n. Limites de carga de trabalho;
o. Detalhes em alto nível do gerenciamento financeiro;
p. Ações a serem tomadas em caso de interrupção do serviço;
q. Procedimentos de manutenção e limpeza do ambiente;
r. Glossário de termos;
s. Serviços relacionados e de suporte;
t. Quaisquer exceções aos termos expressos no ANS;
u. O processo de gerenciamento de nível de serviços (GNS).
61
f) Convém que:
a. O processo de GNS seja flexível para incorporar as mudanças na organização,
nos negócios e necessidades do cliente;
b. Garanta que o provedor permaneça focalizado no cliente, durante o
planejamento, a implementação e o gerenciamento contínuo da entrega dos
serviços;
c. Receba informações adequadas para que seja capaz de entender os
direcionadores da organização e os requisitos de seu cliente;
d. Gerencie e coordene aqueles que contribuem para os níveis de serviço,
incluindo:
i. Concordância com os requisitos de serviço e características da carga de trabalho
do serviço;
ii. Acordo sobre as metas do serviço;
iii. Medição e relato dos níveis de serviço realizado, das cargas de trabalho e uma
explicação se as metas acordadas não forem alcançadas;
iv. Início da ação corretiva;
v. Entrada para um plano de melhoria do serviço;
vi. Encoraje o provedor e o cliente a desenvolver uma atitude proativa, garantindo
que tenham responsabilidade conjunta pelo serviço;
vii. Trabalhe em conjunto com os processos de gerenciamento de relacionamento
com o negócio e de gerenciamento de fornecedores.
3.2.
Relato de serviço
Objetivo
Os relatórios dão uma visão do desempenho de cada serviço entregue, e servem como
evidências para atender aos requisitos da norma. Além nos relatórios, a norma exigirá que as
decisões sejam baseadas nesses relatórios e que sejam documentadas.
62
[ISO/IEC 20000-1 - Requisitos] – Requisitos Mínimos
63
ii. Relatórios proativos: advertem antecipadamente acerca de eventos
significativos, permitindo que ações preventivas sejam executadas;
iii. Relatórios de projeções futuras mostrando atividades planejadas;
iv. Relatórios de serviço.
c) Convém que o provedor produza relatórios para clientes e para a direção
incluindo:
a. Desempenho comparado com metas de nível de serviço;
b. Não conformidades em reação aos padrões;
c. Informação sobre características e volume de carga de trabalho;
d. Desempenho após eventos significativos;
e. Informações de tendências por período;
f. Relatórios que incluam informações sobre cada processo;
g. Relatórios que apontem cargas de trabalho.
3.3.
Gerenciamento de continuidade e disponibilidade de serviço
Objetivo
64
Este processo tem foco na prevenção e recuperação de falhas de serviços ou desastres,
bem como garantir a provisão de disponibilidade de serviço suficiente para atender aos
requisitos de serviço.
O provedor de serviço deve desenvolver planos eficazes para garantir que os requisitos
de disponibilidade e continuidade acordados possam ser cumpridos.
Disponibilidade
Sintaxe:
Exemplo:
a) Serviço: Internet;
b) Disponibilidade: 98%, dias úteis das 08:00 às 18:00;
c) Indisponibilidade: 2 horas;
d) TEMPO DE SERVIÇO ACORDADO = 5 * 10 = 50 horas;
e) O serviço não atendeu a meta de disponibilidade.
Plano de disponibilidade
Confiabilidade
Resiliência
66
b. Qual é a duração máxima que o serviço pode ficar indisponível para o
c. cliente?
d. Qual é a frequência das falhas de serviço aceitável pelos clientes?
b) Planejar a disponibilidade:
a. Média da disponibilidade (ANS);
b. Confiabilidade (ANO);
c. Sustentabilidade (ANO);
d. Funcionalidade do serviço (CA).
c) Medir a disponibilidade;
d) Medição dos serviços/componentes em produção;
67
3.3.1. Requisitos de continuidade e disponibilidade de
serviço
68
b) Indisponibilidades não planejadas devem ser investigadas e ações necessárias
devem ser tomadas;
c) Planos de continuidade de serviço devem ser testados em comparação com os
requisitos de continuidade de serviço;
d) Planos de disponibilidade de serviço devem ser testados em comparação com os
requisitos de disponibilidade de serviço;
e) Os planos devem ser testados após mudanças significativas no ambiente de
serviço e os resultados dos testes devem ser registrados;
f) Análises críticas devem ser conduzidas após cada teste e após o plano de
continuidade de serviço ser acionado.
[ISO/IEC 20000-2 - Recomendações] – Práticas recomendadas
a) Convém que:
a. Os requisitos de continuidade e disponibilidade sejam identificados com base
nas prioridades dos negócios dos clientes, ANS e riscos avaliados;
b. Mantenha a capacidade suficiente de serviço, juntamente com planos factíveis,
projetados para assegurar que os requisitos acordados possam ser atingidos em
quaisquer circunstâncias;
c. Planeje dados conhecidos de aumentos e reduções de volume de usuários, altas
e baixas esperadas na carga de trabalho e quaisquer outras mudanças;
d. Os requisitos incluam os direitos de acesso e tempos de resposta, como também
disponibilidade ponta a ponta dos componentes do sistema o Gerenciamento de
disponibilidade e continuidade do serviço trabalhe em conjunto com o objetivo
de garantir que os ANS são mantidos;
e. Os requisitos tenham uma grande influência nas ações, esforços e recursos
alocados, para equiparar a disponibilidade dos serviços que os suporta;
f. Para a manutenção dos processos para assegurar a disponibilidade, sejam
incluídos aqueles elementos de entrega de serviço que estão sob o controle do
cliente e de outros provedores de serviço.
b) Recomendações para monitoração da disponibilidade e atividades. Convém que
o gerenciamento de disponibilidade:
69
a. Monitore e registre a disponibilidade do serviço;
b. Mantenha dados históricos exatos;
c. Faça comparações com os resultados definidos no ANS para identificar não
conformidades com os objetivos de disponibilidade acordados;
d. Documente e revise as não conformidades;
e. Preveja disponibilidade futura;
f. Assegure que problemas potenciais sejam previstos e ações preventivas sejam
tomadas.
g. Assegure que exista disponibilidade para todos os componentes do serviço, com
ações corretivas registradas e executadas
70
iv. Backup de dados, documentos e software, e qualquer equipamento e pessoal
necessário para restauração do serviço estejam facilmente disponíveis em
seguida a falhas significativas ou desastres;
v. Pelo menos uma cópia de todos os documentos relativos à continuidade do
serviço seja arquivada e mantida em local remoto seguro, junto com qualquer
equipamento que seja necessário para habilitar seu uso;
vi. O pessoal entenda seu papel ao pedir e/ou executar os planos e seja capaz de
acessar os documentos de continuidade.
g. Planos de continuidade de serviços e documentos relacionados sejam
conectados aos processos de gerenciamento de mudanças e gerenciamento de
contratos;
h. Planos de continuidade e documentos relacionados sejam avaliados em seu
impacto antes da aprovação de mudanças no sistema e serviço, e antes de
requisitos novos ou modificações significativas do cliente serem acordados;
i. Os testes tenham um envolvimento conjunto do cliente e do fornecedor de
serviços, baseados em um grupo de objetivos acordados;
j. Que falhas nos testes sejam documentadas e analisadas criticamente e sirvam de
entradas para o plano de melhoria do serviço;
3.4.
Orçamento e contabilização para serviços
Objetivo
Principais atividades
a) Orçamento:
Refere-se ao planejamento de custo, considerando a necessidade de recursos
financeiros para os custos operacionais do provedor de serviço e para os
projetos de novos serviços;
b) Contabilização:
71
Possibilita o provedor de serviço contabilizar a forma de como seu dinheiro é
gasto, identificando custos por cliente, serviço e atividade.
a. Envolve sistemas de contabilidade;
b. Deve ser controlada por pessoa com formação em contabilidade.
c) Cobrança:
Parte opcional deste processo.
Emite cobranças aos clientes pelos serviços prestados a eles pelo provedor de
serviço.
72
Política
a) Convém que:
a. Exista uma política de gerenciamento financeiro de serviços;
b. Essa política defina os objetivos a serem alcançados por meio do orçamento e
contabilização;
c. Essa política defina o nível de detalhe em que o orçamento e contabilização
serão executados, considerando:
i. Tipos de custos a serem contabilizados;
ii. Como custos fixos serão relatados;
iii. Granularidade do negócio do cliente;
iv. As regras que norteiam o tratamento das variações comparadas com os
orçamentos;
v. Relacionamentos com o gerenciamento de nível de serviço.
b) O nível de investimento em processos de orçamento e contabilização se baseie
nas necessidades dos clientes, do provedores e fornecedores;
c) O orçamento e a contabilização sejam executados por todos os provedores de
serviços.
Orçamento
a) Convém que:
a. O orçamento leve em consideração as mudanças planejadas para os serviços;
b. Seja tratado adequadamente quando o orçamento exceder os fundos;
c. Avisos sejam fornecidos quando houver variações de custos em relação ao
orçado e realizado (rastreamento de custos);
d. O orçamento e o rastreamento de custos suportem o planejamento para operar e
modificar os serviços, de forma a manter os níveis de serviços ao longo do ano.
Contabilização
a) Convém que:
a. Os processos de contabilização sejam utilizados para rastrear os custos de
acordo com um nível de detalhe e por um período de tempo acordados;
73
b. As decisões sobre o fornecimento de serviços sejam baseadas em comparações
da efetividade dos custos;
c. Os modelos de custos sejam capazes de demonstrar os custos do fornecimento
de serviços;
d. As constas demonstrem os gastos acima e abaixo do planejado e que permitam
que o usuário compreenda os custos de níveis de serviços baixos ou perda de
serviços.
3.5.
Gerenciamento de capacidade
Objetivo
Garantir que o provedor tem capacidade suficiente para atender às demandas acordadas
do negócio do cliente.
Este processo pode ser o ponto focal para as questões de desempenho e capacidade do
serviço ou componentes de TI.
74
Plano de Capacidade
É um plano usado para gerenciar os recursos necessários para entregar serviços de TI.
Principais atividades
75
[ISO/IEC 20000-1 - Requisitos] – Requisitos Mínimos
Convém que:
76
c) O resultado de variações em carga de trabalho ou meio ambiente seja previsível;
d) Os dados atuais e históricos de uso de componentes e recursos em níveis
apropriados, sejam capturados e analisados;
e) O processo seja o ponto focal para todos os problemas de desempenho e
capacidade;
f) O processo suporte ao desenvolvimento de serviços novos e modificados;
g) Seja produzido um plano de capacidade documentando, ao menos anual, o
desempenho atual da infraestrutura e os requisitos esperados, considerando a
taxa de mudanças e volumes de serviços;
h) Sejam documentadas estimativas de custos para satisfazer os requisitos da
organização e recomendar soluções para garantir que foi atingido o objetivo de
nível de serviço acordado;
i) A infraestrutura técnica e suas capacidades atuais e projetadas sejam bem
conhecidas.
3.6.
Gerenciamento de segurança da informação
Objetivo
Este processo mantém controle sob três perspectivas para garantir a confidencialidade,
integridade e acessibilidade das informações, ativos dados e serviços de TI.
Este processo precisa considerar controles nas três perspectivas administrativa, física e
técnica para garantir a confidencialidade, integridade e acessibilidade das informações.
Segurança da informação
Confidencialidade
Garantir que a informação seja acessível apenas àqueles autorizados a ter acesso
[ISO/IEC 27002].
77
A informação é vista por ou divulgada somente para aqueles que tem o direito de acesso
Integridade
Somente alterações, supressões e adições autorizadas pela empresa devem ser realizadas
nas informações [ISO/IEC 27002].
Acessibilidade
A informação deve estar disponível para as pessoas autorizadas sempre que necessário e
demandado [ISO/IEC 27002].
78
e. Garantir que auditorias internas de segurança da informação sejam conduzidas,
e que os resultados sejam analisados criticamente para identificar oportunidades
de melhorias.
79
Convém que:
Riscos para os ativos de informação. Convém que os riscos aos ativos da informação
sejam avaliados com referência a:
80
b) Sejam definidos e alocados os papéis e responsabilidades;
c) Um representante do grupo de gerenciamento monitore e mantenha a
efetividade da política de segurança da informação.
d) A equipe receba treinamento em segurança da informação;
e) Toda a equipe (colaboradores) seja conscientizada sobre a política de segurança
da informação;
f) As mudanças não comprometam a operação efetiva dos controles;
g) Os incidentes de segurança da informação sejam reportados em conformidade
com os procedimentos de gerenciamento de incidentes e uma resposta seja
iniciada;
81
4. Processos de relacionamento
Objetivo
Processos
Objetivo
82
Este processo requer o apoio dos processos de gerenciamento de nível de serviço e
processo relato de serviço para revisar com frequência o desempenho do provedor em relação
aos serviços entregues aos clientes.
Satisfação do cliente
83
Percepção do cliente do grau em que os seus requisitos foram atendidos [ISO 9000].
Reclamação
Escalada
Uma atividade que obtém recursos adicionais quando necessário para atingir as metas
de nível de serviço ou expectativas dos clientes [ISO 9000].
Principais atividades
84
e. Registrar, investigar, agir sobre, relatar e fechar as reclamações;
f. Oferecer a condição de escalonamento da reclamação ao cliente, caso não
resolvida;
g. Medir a satisfação do cliente em intervalos planejados, com base em uma
amostragem representativa dos clientes e usuários;
h. Resultados devem ser analisados e revisados para identificar oportunidades de
Melhoria.
a) Estabelecer os aspectos:
a. Análises críticas do serviço;
b. Reclamações sobre serviços;
c. Medição da satisfação do cliente.
Convém que:
É boa prática acordar com o cliente um processo para lidar com as reclamações de
forma objetiva, e que essas sejam respondidas apropriadamente. Convém que:
85
b) Relatórios regulares sobre a situação das reclamações sejam enviados ao
cliente;
c) As reclamações atendidas com sucesso seja encerada formalmente;
d) Reclamações não finalizadas sejam monitoradas regularmente;
a. As reclamações não resolvidas dentro do prazo acordado com o cliente possam
ser escaladas para a gerência
e) O provedor analise os resultados das reclamações para identificar tendências;
a. Podem ser tratadas durante as reuniões regulares com o cliente;
b. Podem ser usadas para a implementação de melhorias nos serviços;
a) A satisfação do cliente seja medida para permitir que o provedor de serviço faça
comparações com as metas de satisfação do cliente e os resultados de pesquisas
anteriores;
b) O escopo e a complexidade da pesquisa sejam projetados de forma que o cliente
possa responder facilmente;
c) Os desvios significativos na satisfação precisam ser entendidos e investigados:
a. Um plano de ação seja acordado, sirva como entrada para um plano de melhoria
dos serviços e o progresso reportado para o cliente;
d) Os elogios sejam documentados e reportados à equipe.
Objetivo
Fornecedor
86
O processo de gerenciamento de fornecedor deve fornecer mecanismos para categorizar
os fornecedores, sua importância para o provedor de serviço e os serviços fornecidos e
contratados.
Principais atividades
87
[ISO/IEC 20000-1 - Requisitos] – Requisitos Mínimos
88
f) Deve existir um procedimento documentado para gerenciar os desacordos
contratuais entre o provedor e o fornecedor;
a) Os requisitos precisam ser claros para o fornecedor entenda sua obrigação com
o provedor de serviços;
b) Recomenda-se que todas as transações de negócios entre as partes sejam
registradas.
c) Convém que:
a. O desempenho do fornecedor seja monitorado continuamente e sejam adotas
ações para os desvios identificados.
Definição do serviço. Convém que o provedor de serviço mantenha os itens para cada serviço:
89
Gerenciamento de disputas contratuais. Convém que:
5. Processos de resolução
90
Objetivo
Processos
É uma unidade funcional comporta por uma equipe responsável por lidar com uma
variedade de eventos de serviço, frequentemente feitos via chamadas telefônicas, interface
web ou reportados automaticamente.
Objetivo
91
Restaurar a operação normal de um serviço o mais rápido possível e minimizar o
impacto negativo sobre as operações do negócio, garantindo que os melhores níveis de
qualidade de serviço e disponibilidade sejam mantidos, ou responder às requisições de
serviço.
Incidente
Requisição de serviço
Registro de incidente
Prioridade
Impacto
O impacto está relacionado ao efeito nos processos de negócio, quantos serviços serão
afetados, e qual será a perda financeira com a parada do serviço.
Urgência
Uma medida de quanto tempo um incidente ou problema irá levar até que tenha um
impacto significativo no negócio.
92
Figura 29: Impacto x urgência
Escalação
a) Funcional:
Ocorre quando o incidente é repassado para um grupo funcional. Ocorre quando
um grupo não tem conhecimento técnico ou recursos para resolver o incidente e
cumprir o prazo acordado no nível de serviço.
b) Hierárquica:
Quando é necessário acionar o nível gerencial. Ocorre quando é necessária a
liberação de recursos técnicos para resolver o incidente mais rápido.
93
Figura 30:Tipos de Escalas de incidente
Solução de contorno
Principais atividades
a) Registrar
Descrição de sintomas e detalhes de incidentes ou requisições de serviço
b) Priorizar e classificar
a. Priorização e classificação de incidentes e requisições de serviço são baseadas
em metas de serviço documentadas
c) Resolver ou atender
O incidente e a requisição podem ser resolvidos no primeiro nível (Central de
Serviço), preferencialmente;
a. Atualizar registros durante o progresso
d) Escalar
94
Escalar conforme apropriado para garantir a resolução ou atendimento de cada
incidente ou requisição de serviço;
e) Encerrar
Atualizar e encerrar os registros de incidente ou requisição de serviço após a
confirmação do usuário
95
g) Se as metas do serviço não foram alcançadas, o provedor deve informar o
cliente e demais partes interessadas e escalar conforme o procedimento;
h) O provedor deve documentar e acordar com o cliente a definição de um
incidente grave.
Esses incidentes devem ser classificados e gerenciados de acordo com um
procedimento documentado:
a. A alta direção deve ser informada;
b. A alta direção deve garantir que uma pessoa seja designada como responsável
pelo gerenciamento dos incidentes graves;
c. Analisar criticamente os incidentes graves após a resolução para identificar
oportunidades de melhoria;
Convém que:
96
Incidente grave:
Objetivo
Problema
Registro de problema
Erro conhecido
É um problema que possui causa raiz e solução de contorno documentadas. Podem ser
criados por este processo e também são identificados por desenvolvedores e fornecedores.
Um registro do erro conhecido deve ser criado e registrado no banco de dados de erro
conhecido (BDEC) assim que o diagnóstico esteja completo e quando uma solução de
contorno tenha sido encontrada. O erro conhecido será usado em caso de reincidência do
problema para que o serviço seja restaurado mais rapidamente.
97
Para permitir diagnósticos e resoluções de incidentes e problemas mais rápidos,
conhecimentos prévios de como eles foram superados devem ser arquivados em um banco de
dados de erros conhecidos.
Gerenciamento proativo
Principais atividades
a) Detecção de problemas
b) Registro de problema
c) Categorização
d) Priorização
e) Investigação e diagnóstico
f) Determinação de soluções de contorno, quando possível
g) Criação de registro de erro conhecido
h) Abertura de requisições de mudança, quando necessário
i) Resolução
j) Encerramento
k) Revisão de problema grave
Análise de tendências
Consiste em uma análise de dados para identificar padrões ao longo do tempo. É usada
no gerenciamento de problemas para identificar falhas frequente ou itens de configuração que
deixam de funcionar, e no gerenciamento de capacidade como uma ferramenta de modelagem
para prever comportamento futuro.
98
a) Deve existir um procedimento documentado gerenciar problemas que trate a
identificação e formas de minimizar ou evitar o impacto de incidentes e
problemas.
b) Deve incluir:
a. Identificação
b. Registro
c. Priorização
d. Classificação
e. Atualização de registros
f. Escaladas
g. Resolução
h. Fechamento
c) Os problemas devem ser gerenciados conforme o procedimento documentado;
d) O provedor deve analisar dados e tendências de incidentes e problemas para
identificar causas-raiz e suas potenciais ações preventivas;
e) O gerenciamento de problema deve acionar o gerenciamento de mudança para
resolver o problema em um item de configuração;
f) O provedor deve identificar as ações para reduzir ou eliminar o impacto do
problema sobre os sobre os serviços;
g) A eficácia da resolução de problema deve ser monitorada, analisada
criticamente e reportada;
h) Informações atualizadas sobre erros conhecidos e resoluções de problemas
devem ser fornecidas ao processo de gerenciamento de incidentes e requisições
de serviço.
Escopo do processo
99
c) Encerramento de problemas, recomenda-se realizar as verificações ao encerrar o
registro de problema:
a. Os detalhes da resolução foram documentados de corretamente?
b. A causa foi categorizada para facilitar a análise futura?
c. O cliente e a equipe de suporte foram informadas da resolução do problema?
d. O cliente foi informado se nenhuma resolução foi alcançada?
d) As resoluções finalizadas precisam ser verificadas em relação a sua eficácia:
a. Identificar tendências, problemas e incidentes recorrentes, defeitos, erros;
b. Erros conhecidos em liberações planejadas;
c. Compromisso das equipes envolvidas em resolver incidentes e problemas.
e) Gerenciamento proativo
a. As medidas proativas auxiliam a reduzir ocorrência de incidentes e problemas;
b. As medidas preventivas podem incluir o treinamento de usuários.
6. Processos de controle
Objetivo
100
Gerenciar as informações relacionadas aos itens de configuração e a mudanças para que
possam ser implementadas no ambiente de produção adequadamente e com menos riscos.
Processos
a) Gerenciamento de configuração;
b) Gerenciamento de mudanças;
c) Gerenciamento de liberação e implantação.
Objetivo
101
Item de configuração – IC
Atributo
Figura 32:Atributos do IC
Componente de serviço
Unidade única de um serviço que, quando combinada com outras unidades, entregará
um serviço completo.
102
Dados armazenados para registrar atributos de itens de configuração e os
relacionamentos entre ICs durante o seu ciclo de vida [ISO/IEC 20000-1].
103
Uma ou mais localidades em que as versões definitivas e autorizadas de todos os itens
de configuração de software são armazenadas de maneira segura. A BMD também pode
conter IC’s associados, como licenças e documentação.
Principais atividades
a) Planejamento:
a. Objetivos e escopo da BDGC;
b) Identificação de itens de configuração;
a. Definir tipos de ICs, convenções de nome, versionamento;
c) Registro e controle
a. Registrar novos ICs;
b. Atualizar ICs existentes;
d) Acompanhamento de status
a. Registras e atualizar status do ciclo de vida de cada IC;
104
e) Verificação
a. Verificar em intervalos planejados se as informações condizem com a realidade;
Convém que:
105
a) Seja designado um gerente responsável pelos ativos e configurações
importantes para garantir segurança e controle adequados;
b) Adotar as seguintes recomendações para atender aos requisitos obrigatórios do
processo:
a. Planejamento e implementação
b. Identificação da configuração
c. Controle da configuração
d. Acompanhamento do status
e. Verificação e auditoria
106
f. Ativos físicos que precisam ser rastreados pelo gerenciamento de ativos do
provedor;
g. Documentação relacionada ao serviço;
h. Instalações de apoio;
i. Relacionamentos e dependências entre os ICs;
Registro e controle
107
9.2. Gerenciamento de mudanças
Objetivo
Proposta para uma mudança a ser feita em um serviço, componente de serviço o sistema
de gestão de serviço (SGS) [ISO/IEC 20000-1].
É um pedido formal para fazer uma mudança. Inclui os detalhes da mudança solicitada e
pode ser registrada em papel ou em formato eletrônico. O termo é frequentemente confundido
com o registro da mudança ou com a mudança propriamente dita.
Registro de mudança
Mudança emergencial
É uma mudança com característica de alta criticidade que precisam ser implementadas o
mais rápido possível, como resolver um incidente grave ou implementar path de segurança.
Precisam ser controladas por um procedimento específico para lidar com mudanças
emergenciais.
Risco
Cronograma de mudanças
Principais atividades
108
a) Registrar:
a. Todas as RDM
b) Revisar e filtrar:
a. Decidir sobre aceitar uma RDM aplicando critérios definidos
c) Classificar:
a. Classificar quanto a prioridade (impacto x urgência)
b. Classificar quanto a categoria
d) Autorizar e planejar:
a. Autorizar mudanças para desenvolvimento, orçamento e planejamento de
recursos
e) Coordenar:
a. Construção
b. Testes
c. Implantação
f) Avaliar e encerrar:
a. Revisão pós implantação (RPI)
b. Encerramento formal da mudança
109
e) As requisições de mudança devem:
a. Ter um escopo definido;
b. Ser registradas e classificadas;
c. Ser gerenciadas pelo gerenciamento de mudanças;
d. Ser avaliadas utilizando informações sobre o gerenciamento de mudanças e
outros processos;
f) As requisições de mudança com potencial para causar impacto significativo nos
serviços e no cliente devem ser gerenciadas pelo processo de desenho e
transição de serviços;
g) O provedor e outras partes interessadas devem tomar decisões sobre a aceitação
das RDM’s;
a. A tomada de decisão deve considerar riscos, impactos potenciais no serviço e
no cliente, requisitos do serviço, benefícios para o negócio, viabilidade técnica e
impacto financeiro
h) As mudanças aprovadas devem ser desenvolvidas e testadas;
i) Definir e comunicar o cronograma de mudanças com os detalhes das mudanças
aprovadas e as datas planejadas para implantação. Esse cronograma deve ser
usado como base para planejamento e implantação das liberações;
j) Devem ser planejadas as atividades para reverter ou remediar uma mudança que
não teve sucesso;
k) Os registros da base de dados de gerenciamento de configuração devem ser
atualizados após a implantação das mudanças;
l) O provedor deve analisar criticamente a eficácia das mudanças a tomar ações
em acordo com as partes interessadas;
m) As RDM’s devem ser analisadas em intervalos planejados para detectar
tendências e os resultados da análise devem ser registrados e analisados
criticamente para identificar oportunidades de melhoria;
110
b. Seja aprovada apenas as mudanças com benefício para o negócio;
c. Mudanças sejam planejadas com base na prioridade e no risco;
d. Mudanças na infraestrutura sejam verificadas tecnicamente e qualitativamente
durante a sua implementação;
b) A informação sobre a programação das mudanças esteja disponível para as
partes afetadas pela mudança;
c) As pessoas concordem com os horários de mudanças com parada em horário
normal de serviço;
Mudanças emergenciais
Objetivo
Liberação
111
Principais atividades
112
a. Esse planejamento deve ser coordenado com o gerenciamento de mudanças,
incluindo referências às requisições de mudanças, a erros conhecidos e
problemas que estão sendo encerados
b. O planejamento deve incluir as datas de implantação de cada liberação,
entregáveis e métodos de implantação.
c) O provedor deve documentar e acordar com o cliente acerca da definição de
uma liberação emergencial:
a. Liberações emergenciais devem ser gerenciadas de acordo com um
procedimento de liberação documentado que possua interface com o
procedimento de mudanças emergenciais;
d) Liberações devem ser construídas e testadas antes da implantação, e usado um
ambiente controlado de teste e aceitação para criação e testes de liberação;
e) Os critérios de aceitação para a liberação devem ser acordados com o cliente e
as partes interessadas;
f) A liberação deve ser verificada em relação aos critérios de aceitação acordados
e aprovada antes da implantação;
g) A liberação deve ser implantada em produção de forma que a integridade do
hardware, software e de outros componentes seja mantida durante a
implantação;
h) As atividades necessárias para reverter ou remediar uma implantação sem
sucesso devem ser planejadas;
i) As liberações sem sucesso devem ser investigadas e ações acordadas devem ser
tomadas;
j) O resultado das liberações deve ser monitorado e analisado. As medições
devem incluir incidentes relacionados após sua implantação;
k) As análises devem incluir avaliações de impacto da liberação no cliente. Os
resultados e conclusões das análises devem ser registrados e analisados
criticamente para identificar oportunidades de melhorias;
l) Informações sobre o sucesso ou falhas nas liberações e datas de liberações
futuras devem ser fornecidas ao gerenciamento de mudança e gerenciamento de
incidentes e requisições de serviço;
113
m) Informações devem ser fornecidas para o gerenciamento de mudanças para
apoiar as avaliações de impacto de requisições de mudanças para liberações e
planos de implantação.
114
h. Encerramento formal de liberação;
i. Planejamento de possíveis auditorias;
Convém que:
a) Cada liberação receba um aceite formal por parte de uma pessoa autorizada
b) O processo de verificação e aceitação:
a. Verifique que o ambiente de teste corresponde ao ambiente de produção;
b. Garanta que a liberação foi criada a partir de itens de configuração controlados;
c. Verifique a execução de testes apropriados;
d. Garante que os testes foram conduzidos para satisfazer o negócio e a TI;
e. Garanta que uma autoridade de liberação aprova cada estágio de testes de
aceitação;
f. Verifique, antes da instalação, que o ambiente de destino atende aos requisitos
de hardware e software;
g. Verifique que uma liberação está completa após a implantação.
115
b. Procedimentos de instalação e suporte, ferramentas de diagnóstico, instruções
de operação e administração;
c. Procedimentos de contingência e retorno;
d. Planos de treinamentos para TI e para o negócio;
e. Linha de base de configuração dos itens de configuração;
f. Mudanças, problemas e erros conhecidos associados;
g. Evidência de autorização para liberação;
h. Evidência relacionada à verificação e à aceitação;
b) Detalhes de erros conhecidos sejam comunicados para o gerenciamento de
incidentes;
c) Informar o gerenciamento de mudanças quando a liberação for rejeitada,
postergada ou cancelada;
116
c) As recomendações a dessa revisão podem ser incluídas no plano de melhoria de
serviço (PMS)
a) UNICIT
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b) O exame é presencial
a) Mantenha a calma;
b) Leia atentamente cada questão e se certifique que entendeu o que está sendo
pedido;
c) Leia e considere todas as opções de resposta antes de você escolher sua opção;
d) Certifique de sua escolha é a resposta certa;
e) Responda primeiramente as questões mais fáceis;
8. Referências Bibliográficas
118
ABNT, Normas, Disponível em: < http://www.abnt.org.br/normalizacao/o-que-e/o-que-e >
Acesso em: 12 Julho de 2016.
ITIL. The Official Introduction to the ITIL – Service Lifecycle. London: ITIL Official
Publisher, 2011.
119