A Origem Do Computador
A Origem Do Computador
A Origem Do Computador
FACULDADE DE ECONOMIA
FEC-UAN
TRABALHO DE INFORMÁTICA
A ORIGEM DO COMPUTADOR
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Luanda/2022
FACULDADE DE ECONOMIA
FEC-UAN
A ORIGEM DO COMPUTADOR
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DEDICATÓRIA
À Jeová Deus pelo amor que tem demostrado por mim, dando-me uma família
e amigos maravilhosos que têm me apoiado e ajudado em todos os aspectos da minha
vida aos meus colegas que são pessoas incríveis.
II
AGRADECIMENTOS
À Jeová Deus Pai Todo Poderoso, por me ter inspirado e acompanhado neste
percurso.
À minha Esposa e aos meus Filhos pela forma inolvidável como garantia de
suporte em todos os momentos.
À minha Família por estarem sempre presentes nos momentos difíceis e por
prestarem o seu carinho e apoio de forma incondicional.
III
EPÍGRAFE
IV
ÍNDICE
DEDICATÓRIA...............................................................................................................II
AGRADECIMENTOS....................................................................................................III
EPÍGRAFE......................................................................................................................IV
INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
1. HISTÓRIA DO COMPUTADOR.............................................................................2
1.1 Pré-História..............................................................................................................2
CONCLUSÃO.................................................................................................................19
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA.................................................................................20
INTRODUÇÃO
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1. HISTÓRIA DO COMPUTADOR
1.1 Pré-História
O termo “computador” originalmente era nada mais nada menos que um título
profissional utilizado para descrever seres humanos cujo trabalho era repetir cálculos
necessários para “computar” coisas como tabelas de navegação ou posições
planetárias para compêndios astronómicos. Visto se tratar de um trabalho bastante
aborrecido e demorado era necessário um objecto que pudesse facilitar este trabalho,
tendo surgido então o ábaco, o auxílio primordial em computações matemáticas.
Embora a invenção do ábaco seja erroneamente atribuída aos chineses, o ábaco mais
antigo de que se tem registo remonta a 300 a.C. da autoria dos babilónios.
A mais antiga ferramenta conhecida para uso em computação foi o ábaco, e foi
inventado na Babilônia por volta de 2400 a.C. O seu estilo original de uso, era desenhar
linhas na areia com rochas. Ábacos, de um design mais moderno, ainda são usados
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como ferramentas de cálculo. O ábaco dos romanos consistia de bolinhas de mármore
que deslizavam numa placa de bronze cheia de sulcos. Também surgiram alguns termos
matemáticos: em latim "calx" significa mármore, assim "cálculos" era uma bolinha do
ábaco, e fazer cálculos aritméticos era "calculare".
Em 1642, Blaise Pascal, aos 19 anos de idade, inventou o Pascaline como uma
ferramenta para o seu pai que era um colector de impostos. Pascaline era na realidade
um contador mecânico que utilizava engrenagens para somas e multiplicações.
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No entanto a sua construção mostrou-se difícil e dez anos depois o aparelho
estava longe de ser terminado, tendo sido o projecto posteriormente abandonado.
Contudo Babbage não desistiu, tendo-lhe então surgido outra ideia, ao qual lhe
chamou o Analytic Engine. Este dispositivo, do tamanha de uma casa e alimentado por
6 motores a vapor, seria de um propósito mais geral pois seria programável, devido à
tecnologia dos cartões perfurados de Jacquard. No entanto foi Babbage que deu um
importante salto intelectual relativamente aos cartões perfurados.
O grande avanço tecnológico ocorreu nos EUA, onde era necessário fazer um
censo à população, que, devido ao seu elevado número, necessitava de um aparelho para
auxílio. Foi nesse contexto que Herman Hollerith inventou um mecanismo também
baseado nos cartões perfurados de Jacquard. Esta invenção consistia num leitor de
cartões que sentia os buracos nos mesmos, um mecanismo que fazia a contagem e uma
grande superfície com indicadores para mostrarem os resultados da contagem.
A invenção e a técnica de Hollerith tiveram tanto sucesso que este acabou por
construir uma empresa chamada Tabulating Machine Company, que, depois de várias
aquisições, acabou por se tornar na International Business Machines, conhecida
actualmente como IBM. A IBM rapidamente cresceu e os cartões perfurados
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começaram a ser utilizados para “tudo”, como por exemplo as famosas máquinas das
fábricas nas quais cada trabalhador perfurava o seu cartão para saber a hora de entrada e
a hora de
saída.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o exército dos EUA necessitava de algo que
os ajudasse a resolver complicadas equações que determinavam factores como o
arrastamento atmosférico, o vento, a gravidade, entre outros, que influenciavam os seus
navios de combate. Esse desejo foi respondido com o computador Harvard Mark I, que
foi construído pela pareceria criada entre Harvard e a IBM, em 1944. O Mark I foi o
primeiro computador digital programável construído nos EUA, não sendo inteiramente
electrónico. Um dos programadores primários do Mark I foi uma mulher de nome Grace
Hopper.
Foi ela quem encontrou o primeiro “bug”: uma traça morta que tinha entrado
dentro do Mark I e cujas asas estavam a bloquear a leitura dos buracos na fita de papel.
Em 1953, Grace Hopper inventou a primeira linguagem de alto nível, a “Flow-matic”,
que eventualmente se tornou COBOL, a linguagem mais afectada pelo infame problema
Y2K.
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contribuições para o desenvolvimento da computação. E enquanto os americanos e os
ingleses discutiam sobre quem fez primeiro o quê, um alemão chamado Konrad Zuse
criou uma sequência de computadores de multi-propósitos na casa de seus pais, o
primeiro ficou conhecido como Z1.
2. GERAÇÕES DE COMPUTADORES
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2.1 – Primeira Geração (1930 - 1958)
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Nos finais da década de 1950, os computadores já não eram
dispositivos únicos de universidades ou laboratórios de pesquisa do
governo. Eckert e Mauchly deixaram a Universidade na qual trabalhavam e decidiram
montar a sua própria empresa. O seu primeiro produto foi o famoso UNIVAC
(Universal Automatic Computer), o primeiro computador comercial produzido em
massa.
Esta segunda geração foi marcada pelo transístor, sendo que o que uma pessoa
de
nível médio levaria cerca de cinco minutos para multiplicar dois números de dez
dígitos, o MARK I o fazia em cinco segundos, o ENIAC em dois milésimos de
segundo, um computador com transístores em cerca de quatro bilionésimos de segundo
e um computador a Terceira Geração em muito menos.
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2.3 – Terceira Geração (1965 - 1980)
Esta geração surgiu com o decorrer da tecnologia dos circuitos integrados LSI
(Large Scale Integration) e VLSI (Very Large Scale Integration). Durante este tempo
surgiu também o processamento distribuído, o disco óptico e o microcomputador
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passou a ser grandemente difundido, que passou a ser utilizado para processamento
de texto, cálculos auxiliados, entre outras funções.
Em 1982 surge o 286, que utilizava memória de 30 pins e slots ISA de 16 bits,
vindo já equipado como memória cache para auxiliar o processador, utilizando também
monitores CGA. Em 1985, o 386 também utilizava memória de 30 pins mas devido à
sua velocidade de processamento já podia correr softwares gráficos mais avançados,
como o caso do Windows 3.1, contando também com placas VGA que podiam atingir
as 256 cores.
A tecnologia VLSI está a ser substituída pela ULSI (Ultra Large Scale
Integration). O conceito de processamento está a partir para a execução de muitas
operações em simultâneo pelos computadores. A redução dos custos de produção e do
volume dos componentes permitiram a aplicação destes computadores nos chamados
sistemas embutidos, que controlam aviões, navios, automóveis e computadores de
pequeno porte.
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desempenho. No ano de 1997 surge o Pentium II, em 1999 o Pentium III e em 2001 o
Pentium 4. Não houveram grandes novidades após 1997, sendo que as mudanças
ficaram por conta dos cada vez mais velozes processadores.
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2.6 – Próxima Geração
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3. HISTÓRIA DAS MEMÓRIAS
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Nos meados de 1940 a tecnologia das memórias dos computadores tinha
capacidade máxima para apenas alguns bytes.
Nos finais da década de 1940, esforços começaram a ser feitos para “encontrar”
uma memória não volátil. Jay Forrester, Jan A. Rajchman e Na Wang seriam então
reeditados pelo desenvolvimento da memória de núcleo magnético, que permitia
aceder à memória mesmo com perda de energia. O núcleo magnético viria a tornar-se
a forma dominante de memória até ao desenvolvimento da memória baseada em
transístores nos finais de 1960.
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semicondutor com 2000 bits de memória. Dois anos depois, em 1968, a USPTO
concede a patente a Robert Dennard da IBM pela célula DRAM de um transístor, que se
viria a tornar o chip de memória padrão para computadores pessoais, substituindo a
memória de núcleo magnético. Após isto, em 1969, a Intel, que se inicia a desenvolver
chips, produz um chio RAM de 1KB, o maior até aquele momento. No entanto, pouco
tempo depois, a Intel torna-se conhecida por desenvolver microprocessadores para
computadores. Em 1970, lança o chip 1103, o primeiro chip de memória DRAM
disponível para “todos”. Um ano depois lança o chip 1101, uma memória programável
de 256 bits, e o chip 1701, um EROM de 256 bytes.
Em 1975, o Altair, computador pessoal de consumidor, é lançado, usando um
processador 8080 de 8 bits da Intel que incluía 1KB de memória. Mais tarde, no
mesmo ano, Bob Marsh cria a primeira placa de 4KB de memória da Processor
Technology para o Altair. Nove anos depois, em 1984,a Apple Computers lança o
computador pessoal Macintosh, o primeiro computador que veio com 128KB de
memória, sendo o chip de memória de 1MB desenvolvido no mesmo ano.
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Embora empresas como a Micronics, Mylex, AMI, DTK, Orchid
Technology, Elitegroup e outras tenham sido das poucas empresas pioneiras no
desenvolvimento e fabricação de motherboards, empresas como a Apple e a IBM
acabaram por prevalecer e “tomar conta do mercado” pois ofereciam motherboards
sofisticadas de topo de gama com novas e melhoradas funções e maior performance,
isto face às outras motherboards que se encontravam no mercado. Os populares
computadores pessoais como o Apple II e IBM PC vinham com uma espécie de
“manual de instruções” e outras documentações que permitiam “engenharia reversa”
(processo de análise de um “artefacto” e dos detalhes de seu funcionamento, geralmente
com a intenção de
construir um novo com mesma funcionalidade, sem realmente copiar algo do original
p.e. desmontar uma máquina para descobrir como funciona) e reposição de
motherboards por terceiros. Muitas motherboards ofereciam performance adicional ou
outras funções, e usadas para melhorar o equipamento original do fabricante,
geralmente com a intenção de se construir novos computadores compatíveis com os
exemplares. Actualmente a maior empresa produtora de motherboards é a ASUS TEK.
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4.1 Tipos de Motherboard
São bastante antigas, tendo sido largamente utilizadas entre 1983 e 1996. Estas
motherboards já não são utilizadas, isto porque o seu espaço interno era reduzido, o que,
com todos os periféricos e cabos devidamente instalados, dificultava a circulação do ar,
o que poderia trazer danos permanentes ao computador devido ao sobre aquecimento.
Esse e outros problemas, como a limitação das fontes de alimentação AT, levaram à
criação do tipo de motherboards ATX.
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b) As motherboards ATX (Advanced Technology Extended)
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É um modelo de motherboards desenvolvido pela Intel e lançado em 2003 para
substituir o ATX. Este modelo foi desenvolvido por duas razões básicas: primeiro, para
melhorar a dissipação térmica do computador na ventilação interna; segundo, para tentar
estandardizar os modelos de pequeno formato das motherboards, usad sobretudo em
PCs de pequenas dimensões como o XPC da Shuttle. No entanto, de momento o
desenvolvimento desse modelo está parado.
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computador, sobretudo linguagem de programação, uma ferramenta para a expressão
precisa de informação metodológica flexível o suficiente para ser representada em
diversos níveis de abstração.
CONCLUSÃO
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REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
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