00 Anatomia Protetica Protese Total 1 @aquilaafonso
00 Anatomia Protetica Protese Total 1 @aquilaafonso
00 Anatomia Protetica Protese Total 1 @aquilaafonso
Prótese I
I. Introdução:
A base protética na qual se adapta a prótese total denomina-se área basal (sem rebordo residual),
composta de osso recoberto por membrana mucosa, mucosa e submucosa. Na última, estão os vasos
sanguíneos que irrigam a superfície da fibromucosa gengival.
Sutura mediana
OBS: Alveolar: processo alveolar (onde fica todos os alvéolos) da maxila dirigido para baixo, no qual se
alojam os dentes. O osso que rodeia a raiz de cada dente natural é o alvéolo dentário ou forame alveolar (onde
os dentes se alojam), e o rebordo alveolar (é quando há dentes e quando não há dentes é rebordo residual) o
sustenta. Segundo Pendleton1, após a perda dos dentes, o processo alveolar permanece recoberto pela
fibromucosa gengival, onde se encontra a principal área de suporte da prótese.
OBS: Rebordo residual: a forma e o tamanho dos rebordos alveolares mudam à medida que os dentes são
perdidos. Os alvéolos se enchem de osso novo, ao redor do qual as margens desses alvéolos começam a reduzir.
Em princípio, essa reabsorção é rápida; com o tempo, torna-se mais lenta, ainda que contínua durante toda a
vida.
A. Rebordo gengival.
A submucosa é um tecido conjuntivo denso que fixa de maneira firme a mucosa ao osso adjacente. Isso
proporciona um tecido de suporte estável e um assento de base firme para a prótese.
B. Mucosa do vestíbulo.
Na região do músculo bucinador, a submucosa é um tecido conjuntivo moderadamente forte, preenchido
de fibras elásticas, as quais mantêm a mucosa unida firmemente à musculatura, durante as mudanças de
forma e contornos, em suas funções; isso dá à mucosa um aspecto enrugado e evita sua separação do
músculo, bem como ser colhida entre os dentes, sendo mordiscada por eles. Em certos indivíduos que
perdem a elasticidade das fibras, essas mordiscadas podem ser frequentes; daí a necessidade de se
espessar mais a superfície vestibular das próteses totais.
C. Fórnice vestibular.
A submucosa é do tipo alveolar, muito frouxa, com maior capacidade de aprofundar-se e variar de
posição; isso torna possível marcar as mudanças na reflexão da mucosa, quando os lábios e as
bochechas se movimentam durante a função. Essas amplas mudanças de posição possibilitam variações
nos resultados das moldagens, levando à sobre-extensão ou falta de extensão nas bordas da prótese. Para
obter moldagens corretas, deve-se colocar adequadamente os tecidos durante sua execução.
4. Zona de Alivio:
O alívio referido não corresponde somente à moldagem, mas também à oclusão. Na prótese total, os
dentes inferiores anteriores, de canino a canino, não podem tocar os superiores quando as próteses estão
em oclusão cêntrica. O componente de força incide na região do rebordo anterior superior, inclusive na
papila incisiva e nas rugas palatinas, bem como na região do tórus palatino.
Isso deverá ser realizado para que não haja reabsorção no rebordo anterior.
A. Forame mentoniano:
À medida que a reabsorção óssea alveolar progride, esse forame se aproxima da crista do re-
bordo. Quando a reabsorção for mais enérgica, o forame estará localizado praticamente sobre a crista do
rebordo, o que traz como consequência uma compressão na emergência vasculonervosa, se não for
Áquila Afonso @aquilaafonso
Anatomia protética
Prótese I
propiciado um alívio à base protética. A pressão ao nervo mentoniano pode causar o adormecimento ou
a anestesia do lábio inferior.
1. Zona principal de suporte: rebordo residual posterior direito e esquerdo. Inicia na região dos freios
laterais, indo até o ligamento pterigomandibular, incluindo a papila retromolar sobre o trígono
retromolar. Limitamna por lingual a linha oblíqua interna ou a linha milo-hióidea e, por vestibular, a
borda anterior do músculo masseter, sobrepassando, de 2 a 3 mm, a linha oblíqua (externa). A última
região, por ter uma excelente compactação óssea vertical, resiste vantajosamente às forças
mastigatórias.
2. Zona secundária de suporte: rebordo anterior, entre os freios laterais direito e esquerdo.
3. Zona de vedamento periférico da prótese total mandibular: depende da extensão da área basal, do
contorno correto da superfície polida, do tratamento da borda e de sua extensão e de como se consegue
prolongar a borda da prótese, horizontalmente, para trás, aproximando-a no sentido do osso, na região
da fossa retromolar.
4. Zona de alívio: corresponderá a toda a crista do rebordo alveolar, à semelhança dos arreios nas costas
de um cavalo, que não se apoia sobre a coluna dorsal doanimal.
A. Introdução
O sucesso da prótese total está diretamente relacionado com sua adaptação na área basal e
respeito às estruturas anatômicas com ela envolvidas direta e indiretamente. A área basal é a
base protética onde se adapta a prótese total, e compõe-se de osso alveolar, recoberto por
membrana, isso mucosa e submucosa.