Apostila Dizimo 2011
Apostila Dizimo 2011
Apostila Dizimo 2011
PROGRAMAÇÃO
2. Dízimo e Catequese:
O papel da comunidade na estrutura da catequese;
O testemunho das catequistas;
Levar o Dízimo para todos os ambientes da formação cristã;
Sugestões de dinâmicas e outras ações concretas para animação do mês de julho;
Implantação do Dízimo Mirim em todas as Comunidades.
A implantação do dízimo no Brasil tem sido, até agora, uma realidade quase que exclusiva
de paróquias ou comunidades locais. Mas tal medida já se tornou um movimento progressivo e
envolvente, sobretudo a partir do Concílio Vaticano II. Ao lado disso, há uma decisão do
episcopado nacional, que motivou estudos e trabalhos e que aguarda apenas a fixação do tempo
de execução.
Temos, pois, no Brasil, decisões locais e decisão nacional. Curiosamente, faltam decisões
diocesanas. Na realidade, temos conhecimento vago de raros casos desse nível. A implantação
do dízimo, ao nível de uma igreja particular, longe de ser um processo em marcha, como é ao
nível local, é ainda um caso raro e não perfeitamente caracterizado.
O fenômeno, se de um lado apresenta aspectos curiosos, de outro é perfeitamente
compreensível, dado o tipo de opção a ser feito e as conseqüências dela decorrentes. Ao nível
local, a opção é, até certo ponto, fácil. Ela envolve apenas os destinos de uma paróquia ou
comunidade. Ela depende do pároco e de um grupo de leigos conscientizados. Seus
riscos, embora reais, são perfeitamente suportáveis.(...)
No sentido de esclarecer aspectos, para que a opção seja prudente e consciente,
oferecemos aqui algumas reflexões sobre aspectos do dízimo, diante dos quais se constata certa
perplexidade, ao nível da diocese. A questão poderia ser assim formulada:
Afinal, o que pretende o dízimo?
Será possível, através dele, sustentar as comunidades, as dioceses, as obras sociais e os
ministros?
Não irão nossas comunidades definhar na miséria?
1. A motivação última e mais profunda, que leva a uma opção pelo dízimo não é financeira,
mas pastoral. Ninguém se decide pelo sistema do dízimo, isto é, por um sistema
comunitário de sustentação, a partir da premissa de que ele seja mais rendoso do que o
sistema anterior.
Quem opta pelo dizimo o faz porque vê no sistema uma autenticidade maior, em se
tratando de pastoral. Sobretudo, o faz a partir do objetivo máximo de toda a pastoral, que é
a implantação de comunidades de igreja.
Sob esse aspecto, quer se considere o problema do ponto de vista bíblico, teológico ou
sociológico, o sistema do dizimo se impõe como muito mais verdadeiro, seja como instrumento de
construção da comunidade, seja como forma de expressão de sua participação real.
O dízimo é, pois, fundamentalmente, uma opção pastoral e não uma opção
financeira.
Isto não significa que, a médio ou longo prazo, ele não venha se manifestar, inclusive
economicamente, melhor que o sistema anterior.
2. Igualmente, o sistema do dízimo não é mais prático que o anterior se, por praticidade, se
entende a facilidade de captar recursos. É sempre mais fácil receber a espórtula por
ocasião dos atos de culto.
3. Qualquer mudança de sistema supõe coragem para correr riscos. Funcionando bem ou
mal, um sistema existente traz segurança: qualquer mudança em direção a algo novo,
acarreta insegurança.
É necessário, porém, que se tenha consciência de que não há subsídio ou trabalho de
conscientização, por mais perfeito que seja, que anule totalmente o risco e a insegurança. Eles
podem reduzir o risco e a insegurança a uma margem aceitável, mas sempre sobrará espaço
para a atitude de despojamento de algo seguro e de caminhar para algo incerto.
Algumas reflexões:
a) Estamos no caminho certo e todas as medidas até agora aplicadas fazem parte do
proposto pela CNBB;
b) Nossa diocese, firme no propósito de se manter EXCLUSIVAMENTE através do Dízimo
ruma num crescente processo de conscientização e animação pastoral;
c) A evasão pastoral, com constantes mudanças de agentes e lideranças tem sido um desafio
para a continuidade do processo de conscientização do povo porém nossas comunidades
tem conseguido vencer este obstáculo e manter-se firmes no processo de manutenção do
sistema do Dízimo;
d) A grande maioria do clero de nossa diocese abraça a Partilha e deseja que sua Paróquia
amplie o trabalho, conscientize o povo e suste o seu funcionamento pelo Dízimo;
e) Os padres que estão chegando já buscam levar a mensagem do Dízimo para as Paróquias
que lhes são confiadas e mesmo durante o processo de prática pastoral obtém importante
experiência nas comunidades e Paróquias visitadas;
f) Nossos Coordenadores de Pastorais e Serviços sabem da opção diocesana pelo Dízimo e
estão sendo procurados pela Equipe Diocesana da Pastoral do Dízimo para formarem
parcerias no intuito de levar a mensagem do Dízimo para suas áreas de atuação;
g) Aqueles que ainda não foram procurados podem (e devem) antecipar este contato visando
a tão sonhada Pastoral de Conjunto, uniformizando nossa ação pastoral para que Dízimo
seja anunciado em todos os momentos de estudo, reflexão, encontros de animação e
formação, por toda a Diocese.
h) Estamos completando 08 anos consecutivos de “Mês de Conscientização do Dízimo”,
sempre durante o mês de julho, um marco histórico, vitória de nossa Diocese;
i) Iniciamos neste ano um trabalho mais apurado para levar a mensagem do Dízimo para as
crianças, sonho antigo e pioneiro, que visa formar parcerias com a catequese de todas as
comunidades num programa de formação pastoral sobre Dízimo para todas as crianças e
jovens.
E sua Paróquia e Comunidades, o que tem feito para promover o Dízimo?
Já fizeram uma opção concreta pela partilha?
Estão organizados para levar ao povo uma mensagem clara, verdadeira e repleta de
testemunhos educativos?
Há algum trabalho pioneiro com a catequese visando educar nossas crianças para o
valor da Partilha?
Envie para a Equipe Diocesana da Pastoral do Dízimo seu relato, conte-nos como tem sido
seu trabalho e assim estará ajudando outras Paróquias e Comunidades.
“Certa vez ouvi o desabafo de uma mulher divorciada que ficara com o encargo de terminar de
criar seus três filhos sozinha, praticamente sem nenhuma pensão do ex-marido. Ela dizia: Todo
mundo pensa que eu sou forte, mas eu não sou forte, não. Eu estou cansada de bancar a forte.
Tenho que ser pai e mãe ao mesmo tempo. Além dos meus problemas, as pessoas ainda me
procuram para ajudá-las. Eu estou cansada. Eu não sou forte. Eu cuido de todo mundo, mas
ninguém cuida de mim. Eu preciso de alguém que cuide de mim”.
Depois de passar por várias guerras, lutas, rebeliões, graves problemas familiares e um
monte de coisas mais, ele olha para trás e percebe que Deus sempre esteve ao seu lado,
cuidando dele. Ao dizer "O Senhor é o meu pastor", na verdade ele está dizendo: DEUS CUIDA
DE MIM!
Na sua juventude Davi tinha sido um pastor de ovelhas, por isso, para retratar o cuidado de
Deus sobre a sua vida, ele utiliza a simbologia do pastoreio para representar esta presença
protetora de Deus, o pastor exemplar, acompanhe:
Um bom pastor jamais deixa faltar água e alimento para suas ovelhas. Foi o próprio Jesus
quem garantiu em Mateus 6, 31-33, “portanto, não fiquem preocupados, dizendo: O que
vamos comer? O que vamos beber? O que vamos vestir? Os pagãos é que ficam
procurando essas coisas. O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de
tudo isso. Pelo contrário, em primeiro lugar busquem o Reino de Deus e a sua justiça, e
Deus dará a vocês, em acréscimo, todas estas coisas”.
Portanto, tranqüilize seu coração, pois DEUS CUIDA DE VOCÊ. DE TODOS NÓS.
Um bom pastor jamais deixa de conduzir suas ovelhas. Sempre à frente, garantindo-lhes a
segurança. O profeta Isaías afirma: “Deus será sempre o seu guia e lhe dará fartura até
mesmo em terra deserta; ele fortificará seus ossos e você será como jardim irrigado, qual
mina borbulhante, onde nunca falta água”. (Isaías 58, 11)
Precisamos ser honestos e admitir que às vezes nos sentimos desorientados, mas uma coisa
devemos aprender neste caminhar: A direção de Deus em nossas vidas será como sinais de
trânsito: uma placa de cada vez, no ponto certo do trajeto. Portanto, caminhemos com fé até
encontrarmos a próxima “placa”, a próxima orientação e não soframos pois DEUS CUIDA DE
TODOS NÓS.
“Embora eu caminhe por um vale tenebroso, nenhum mal temerei, pois junto a mim
estás; teu bastão e teu cajado me deixam tranqüilo”. (V. 4)
Um bom pastor jamais deixa de proteger suas ovelhas, lutando contra lobos e ladrões.
Novamente, o profeta Isaías vem nos confortar ao dizer: “ficarão envergonhados e
confundidos todos os que se enfurecerem contra você; serão reduzidos a nada e
perecerão os que lutam contra você. Você vai procurar, mas não encontrará aqueles que o
combatem. Serão reduzidos a nada e deixarão de existir os que guerreiam contra você,
porque eu sou Javé, o seu Deus, que o sustento pela mão direita e lhe digo: “Não tenha
medo; eu mesmo o ajudarei”. (Isaías 41, 11-13).
• Deus mantém com seus filhos e filhas uma relação de amizade:
“Diante de mim preparas a mesa, à frente dos meus opressores; unges minha cabeça
com óleo, e minha taça transborda”. (V. 5)
A simbologia deste trecho do texto eram práticas de um antigo costume que representava
haver ali uma aliança, uma forte amizade entre aquelas pessoas. Um bom pastor, portanto,
mantém com suas ovelhas uma relação de confiança e amizade. O próprio Deus, na pessoa de
Cristo nos diz em João 15, 15: “Eu não chamo vocês de empregados, pois o empregado não
sabe o que seu patrão faz; eu chamo vocês de amigos, porque eu comuniquei a vocês tudo
o que ouvi de meu Pai”.
Alegremo-nos, pois, além de suprir nossas necessidades, no conduzir e nos proteger, Deus
quer manter conosco uma relação de amizade. E, como um bom amigo, sempre cuidará de todos
nós.
• Deus age com bondade e misericórdia para com seus filhos e filhas:
“Sim, felicidade e amor me acompanham todos os dias da minha vida. Minha morada
é a casa de Deus, por dias sem fim”. (V. 6)
Uma das provas mais claras do quanto Deus cuida de nós é sua infinita misericórdia. Este
amor incondicional se contrapõe a todos os sinais negativos presentes na humanidade e deseja
levarmos a fazer a experiência do Deus que perdoa, nos acolhe, nos compreende e está sempre
de braços abertos para nos receber.
Em primeiro lugar, o Dízimo cuida da casa de Deus, (Jo 2,17) possibilita o sustento do
culto, a manutenção dos espaços destinados ao uso da comunidade. Também encontramos o
Dízimo cuidando do carente, através de campanhas de alimentos, mutirões para construção de
casas populares, limpeza de bairros em campanhas ecológicas, levando formação social e
pastoral para muitas pessoas que dedicam parte do seu tempo para o serviço comunitário,
propiciando levarmos missionários (Mc 16,15) para outras regiões deste nosso imenso Brasil,
locais muito distantes, carentes de tudo inclusive da Palavra de Deus.
Neste momento o Dízimo já está cuidando de cada um de nós, na medida em que os recursos
das comunidades, paróquias, dioceses são aplicados corretamente em prol das pessoas em suas
muitas necessidades. O cuidar se faz real, palpável.
Em outro momento, direcionados a certos grupos torna evidente como o Dízimo pode ser
instrumento de cuidado. Um dos mais eficientes exemplos disto são os milhares de agentes
sociais espalhados por todos os municípios de nossa Diocese e de todo nosso País. Estes
incansáveis agentes levam toda espécie de cuidados para uma incalculável quantidade de
pessoas: doentes, idosos, presidiários, gestantes, crianças, desempregados,(Mt 25,40) são
alguns dos exemplos de pessoas que a todo o momento recebem algum tipo de amparo de
nossas comunidades. Ali encontramos o Dízimo presente, propiciando os meios necessários para
a realização destes cuidados.
Nossa Diocese já está suficientemente madura na caminhada pastoral do Dízimo para fazer
esta opção. Temos equipes pastorais presentes em todas as comunidades, a catequese é
atuante, temos conteúdo e o Dízimo, anos após ano, substitui outras formas de sustento da
evangelização. O que nos falta é um projeto organizado, bem aplicado, que envolva a todos neste
objetivo. Para isto, em 2011, a Equipe Diocesana da Pastoral do Dízimo, convoca todas as
comunidades a fazerem esta opção pela implantação definitiva do Dízimo Mirim e a inclusão no
material de estudo catequético do tema Dízimo. Convocamos ainda nossos catequistas a fazerem
a experiência pessoal de ser dizimista e assim participarem deste tempo novo no crescimento
comunitário de toda a Diocese.
Em nossas celebrações a estação da primavera começará mais cedo este ano! Admiradas
pela beleza que gratuitamente nos oferecem as flores marcam a primavera como a “Estação do
Nascimento”. Igualmente o nascimento de uma criança traz consigo estes mesmos sentimentos
de belo, novo, encantador. As flores nos despertam sentimentos de proteção, amparo... as
crianças também. Flores bem cuidadas trazem alegria e beleza ao passo que jardins
abandonados demonstram tristeza, solidão. Crianças bem cuidadas, cheias de vitalidade
florescem o que há de melhor em nossas vidas, ao passo que outras tantas desprezadas revelam
um dos lados mais cruéis da maldade humana. Nossas crianças são um tesouro inestimável e
como flores carecem de ser sempre cuidadas, protegidas. Em qualquer lugar, qualquer que seja a
situação. Diante desta realidade neste mês meditaremos sobre como o Dízimo pode nos levar a
cuidar melhor de nossas crianças, ensinando-as a experimentar este precioso valor do Reino.
Responda em seu íntimo: Se seu coração fosse um bosque, que tipos de flores estariam sendo
plantadas? Você tem experimentado o Dízimo como um ato de cuidar do outro, sobretudo
daquele que menos dispõem? Alguma vez imaginou que seu Dízimo também precisa ser
instrumento de melhores condições para nossas crianças? Na abertura deste tempo de
conscientização oferecemos este poema que traz a singela mensagem:
FLORES E CRIANÇAS.
“Uma flor, uma linda flor, tradução de poesia, carinho, ternura, amor
Falam como uma criança que corre solta, com a pureza no coração
Amo as flores... Amo as crianças... Uma flor é uma vida... É uma criança
Uma mãe nascendo, uma mulher renascendo, um homem se realizando, um mundo novo
• A proposta deste ano é falarmos sobre o cuidado para com as crianças e utilizaremos a simbologia
das flores para esta mensagem. Portanto, a cada domingo entrarão flores de diversos tipos,
aromas, tamanhos, representando a diversidade de nossas crianças Utilize sempre flores vivas
pois não é litúrgico o uso de flores artificiais.
Buscar envolver ao máximo as crianças, adolescentes e jovens durante os domingos nos diversos
momentos da celebração.
7.1 O Objetivo:
7.2 A metodologia:
Utilizar todos os meios disponíveis para adequada instrução sempre buscando o anúncio da
verdade, a correta formação dos pequenos e seu amadurecimento na fé. Para isto podemos
utilizar vídeos, textos, teatros, mensagens, palestras, com linguagem clara e acessível, apropriada
ao tema e a idade.
CATEQUESE E Dízimo, - Pe. Jerônimo Gasques
As impressões sempre ficam arquivadas naquelas notas que selecionamos ou tomamos contato
para a leitura. Muitas vezes, nos trabalhos de catequese, tanto em particular como em trabalhos de
equipe verificamos certa falta de reparo pastoral de nossos catequistas em relação à opção pelo
dizimo. O que segue é fruto-resultado de alguns encontros que promovemos com catequistas para
falarmos sobre a importância do dizimo na vida da comunidade.
Vejamos estas respostas, em síntese, de alguns encontros com catequistas. Separamos as
principais, pois algumas respostas não tinham sentido algum. Depois faremos algumas observações
pertinentes às respostas para apreciarmos os conteúdos. Foi trabalhada a pergunta “o que é o
dízimo para você?”. Melhoramos a redação de algumas respostas. As respostas dos grupos foram,
aqui, enumeradas para facilitar a identificação. Veja a síntese:
1- devolver a Deus o que ele nos dá;
2- é uma forma de contribuição dos fies à paróquia;
3- é uma retribuição ao próprio Deus por tudo o que ele nos dá e que podemos repartir;
4- o reconhecimento do amor de Deus por nós;
5- devolver um pouco do muito que ele nos dá;
6- uma forma de agradecimento por tudo que ele nos concede;
7-Deus dá o trabalho para nós e devolvemos uma parte para o crescimento da comunidade;
8- é uma parcela de colaboração por tudo que Deus nos dá gratuitamente;
9- dízimo é uma contribuição espontânea dada de coração como dedicação a Deus;
10- dízimo também é o que você pode dar. Por exemplo: os dez por cento para quem pode e os que
não podem um pouco daquilo que puder;
11- retribuição das bênçãos mensais;
12- é uma devolução a Deus daquilo que ele nos dá para manter a igreja;
13- não é só doar dinheiro, pode ser também doações através de cestas básicas ou do que o próximo
estiver precisando;
14- uma parcela do pagamento que recebemos;
15- é uma contribuição à igreja para implementar melhorias e ajudar nas despesas;
16- através de nosso dizimo estamos cumprindo com nossa parte de responsabilidade para com a
sobrevivência de nossa paróquia;
17- dízimo é um ato de amor a Deus por tudo o que ele nos dá. Retribuição;
18- é doação, não é sobra. É partilha;
19- poder colaborar com a igreja. Quem pode colaborar? Nem todos podem (!).
Gostaram das repostas?
A maioria delas nem passou de raspão nos textos bíblicos referentes ao dízimo. Isso denota a
falta de preparação dos catequistas ao se entender o dizimo. Imaginem estes falando sobre o dízimo
nos encontros de catequese!
A maioria é de repostas evasivas. Como que lançadas ao leu. Uma necessidade de simplesmente
responder. Aqui, você faria um bom exercício tentando identificar aquela resposta mais interessada
ao texto bíblico.
O que mais chamou a atenção foi a falta de referencia à Palavra de Deus. Em nenhuma resposta
houve a preocupação de uma citação sequer. Isso se torna grave devido ao fato de que as respostas
vêm de catequistas que, cuja função, seria de trazer a tona a Palavra de Deus na catequese ou nos
encontros de catequese com feitio de formação. Podemos concluir que a catequese, na maioria das
vezes, é simplesmente doutrinaria.
Mais ou menos podemos deduzir algumas conclusões.
Os grupos, também, expressaram certo derrotismo nas repostas (cfr. 10 e 19). Bem encaixada
em algumas atitudes da maioria que assim pensa. A catequese sempre expressa àquilo que vai no
coração do catequista. Com certeza, estes, não conseguiram fazer o caminho do dízimo em sua vida.
Ainda guardam os mesmos sentimentos comuns da maioria dos católicos. Por terem chegado ao
estagio de catequistas poderiam ser diferentes.
As respostas evasivas e sem contextualização são as mais comuns (cfr. 1,2,5,9,17,18). Para citar
a maioria delas. Estas respostas não expressam nada de importante, apenas o que as pessoas, em
geral, dizem quando abordadas para falar sobre o dízimo. São respostas que não afirmam nenhum
compromisso com a comunidade. Nada se refere à experiência de Deus na vida cristã. As respostas
expressam o contexto de desinteresse dos agentes de catequese.
Algumas se aproximam dos textos bíblicos sobre o dizimo (cfr. 1,3a,11). Isso é o máximo que
podemos observar mas, ainda mesmo, com ressalvas. O grupo começava bem mas tinha que
completar com um “e” indicando certa duvida na afirmação (cfr. a 3). Com certeza o grupo
encontrou resistência ao firmar algo sumamente positivo. Faltava-lhe a convicção necessária para a
opção madura. Podemos ate, inclusive, afirmar que a maioria não é dizimista.
Com este quadro, em mãos, podemos retirar varias conclusões e tomar algumas atitudes
positivas da nossa situação. Para observar, verifique:
O dízimo não tem limite. Ele sempre será eficiente na comunidade quando a mesma se dispõe a
fazer a experiência de Deus. Quanto mais dizimo houver, mais coisas têm para se fazer (trabalho
pastoral, pastoral social, liturgia, reformas e etc.).
Testemunho
Me chamo Nair, sou casada a 14 anos com Rogério e temos duas filhas, Jéssica (10 anos) Júlia
(6 anos). Participo da Paróquia Santa Rita de Cássia (Capela N. S. Guadalupe) e faço parte da
Pastoral do Dízimo
A EXPERIÊNCIA DO DÍZIMO, é algo que vivi muito forte e ainda vivo. No começo do casamento a
minha visão do dízimo era assim: quando sobrava dinheiro, eu dava, e como é difícil sobrar dinheiro,
eu quase nunca dava o dízimo, era muito infiel nesse ponto.
Um dia tudo começo mudar. Ao entrar na igreja, num momento de solidão, tristeza e sofrimento,
me deparei com um cartaz que dizia “DIZIMO É DEPOSITAR SUA CONFIANÇA EM DEUS“, essa frase não
me saía mais da cabeça e ao mesmo tempo eu pensava: “Como posso contribuir se não tenho nem
para mm? Como fazer essa experiência de confiança em Deus?” Depois de ficar pensando dias
naquela frase, resolvi me entregar e acreditar, fiz o que achei correto. Numa conversa com meu pai,
veio a decisão final – VOU CONFIAR DE TODO MEU CORAÇÃO. Então fiz a experiência e comprovei o
quanto Deus é Fiel. Hoje, antes de pagar minhas contas, primeiro tiro o que é de Deus – Meu Dizimo
– e O QUE SOBRA É MEU. Garanto que a sobra é suficiente para cumprir com meus compromissos.
Hoje não tenho medo de acreditar, pois sei que Deus me dá tudo o que preciso e, em forma de
agradecimento, devolvo o que é Dele. Neste momento que escrevo, estou mais uma vez depositando
minha confiança em Deus, pois como disse no inicio é uma experiência que vivi e ainda vivo e sei
que no tempo de Deus Ele me dará resposta. Amém.
Nair dos Santos Dias
Tetemunho
“TESTEMUNHO DA COMUNIDADE”
Comecei a contribuir com o “dizimo” na Paróquia Santa Rita, em 1980 no dia do batizado do meu
filho caçula. Quando o Padre falou sobre o dízimo e que os dizimistas teriam todos os sacramentos
sem a cobrança das tradicionais taxas, então comecei a pagar o dízimo, mas não tinha consciência
do que era ser dizimista. Um dia cheguei em casa cansada, triste e revoltada, então eu disse para
mim mesma: Não vou pagar o dízimo e guardei o dinheiro. Liguei a televisão e estava passando um
programa Evangélico, o Pastor estava falando do dízimo. Pensei comigo: A IGREJA VIROU UMA MÁFIA,
SÓ SE FALA EM DINHEIRO, Deus não precisa de dinheiro. Nesse momento o Pastor disse “Ei, você aí,
que está sentada no sofá, pega sua bíblia católica e leia Malaquias 3,8 e veja o que Deus quer que
você faça. Li e vi e fiquei muito feliz. Além do ultimo mês que eu não tinha contribuído, tinha mais
alguns meses que estavam atrasados, então fui até a coletora de Dízimo do setor e paguei 2(dois)
meses, fiquei devendo mais 6 (seis). Á partir daí comecei a receber uns dinheiros que eu tinha dado
por perdido e o dinheiro deu para pagar os 6 meses no valor que eu havia proposto de pagar, ainda
sobrou R$ 30,00. Comecei então a falar para todos sobre o dízimo. Hoje sei que contribuindo com o
Dízimo, estou dando um pouquinho do muito que Deus me dá. Pago todas as minhas contas e não
passo necessidade.
A partir do momento que falei “Senhor Jesus eu quero fazer esta experiência com o Senhor” Minha
vida foi transformada em tudo.
Dou os 10% e nunca mais fiquei sem dinheiro, e não tenho dívidas atrasadas.
Você que está lendo este testemunho, Seja também um dizimista de coração aberto e conheça as
maravilhas de ser dizimista, pois você estará se desapegando das coisas materiais e amando Jesus.
Aparecida do C. Pardal
7.4 Próximos Passos:
b) Definir uma data para visitas às famílias a fim de levar a mensagem do Dízimo Mirim. As
famílias que não são dizimistas poderão se cadastrar e as crianças terão seu cadastro
individual. Como os pequenos não dispõem de renda caberá orientar aos pais para que
eduquem suas crianças a separar parte do que recebem (mesada, por exemplo) para a
partilha dizimal. As crianças maiores e os jovens que já dispuserem de renda sejam
convidados a também fazer sua partilha.
d) O testemunho de jovens que antes não eram dizimistas, a maneira como se tornaram e o
caminhar de sua experiência são bem vindos.
e) Pedir ao Ministro (a) da Palavra ou ao Padre para falar um pouco sobre a importância do
Dízimo para a vida cristã das crianças e sua adequada participação na vida comunitária.
f) Seja feito um cadastramento dos pequenos para envio de mensagens em datas festivas
como aniversário, data de Batismo, 1ª Eucaristia, Crisma, Natal, Páscoa, entre outras.
g) Promover datas de confraternização, ao menos uma vez ao ano, com reflexões de textos,
teatro, música.
h) Que a comunidade crie um carnezinho próprio para os pequenos, envelope ou outra forma
mais adequada para a realidade da comunidade.
i) Que seja criado um campo na prestação de contas para mostrar à comunidade a evolução
do projeto informando o número de dizimistas mirins inscritos, ativos e o valor arrecadado.
Havendo um bom trabalho de conscientização não nos surpreenderá que haja mais
fidelidade por parte dos pequenos se comparado à entrega dos adultos. Isto será uma
forma indireta de conscientizarmos os adultos, habitualmente mais infiéis na entrega do
Dízimo.
Que este tempo de catequese sobre o Dízimo seja um momento rico e reflexivo para vida
da Comunidade.
Sucesso a todos!
JULHO/2011 – MÊS DE EVANGELIZAÇÃO PELO DÍZIMO
QUESTIONÁRIO PARA AVALIAÇÃO DA CAMINHADA
Diocese de Cachoeiro de Itapemirim – ES
Paróquia:__________________________________Regional:________
1 – Quantas Comunidades existem em sua Paróquia? ______________________
2 – Quantas possuem Pastoral do Dízimo atuante? ________________________
3 – Qual a média Paroquial do número de agentes? ________________________
4 – Quanto à formação Paroquial do Dízimo. A freqüência é?
( ) mensal ( ) rara ( ) regular ( ) não acontece.
5 – As reuniões da Equipe Paroquial da Pastoral do Dízimo ocorrem?
( )mensalmente ( )bimestralmente ( )sem data definida.
6 – Há quanto tempo você está coordenando a Pastoral do Dízimo? ___________
7 – Nas Comunidades existe a prática de celebrar o Domingo do Dízimo? ( ) sim ( ) não
7 a – Qual a freqüência? ( ) mensal ( ) sem data definida.
8 – É feita a prestação de contas nas Comunidades? ( ) sim ( ) não.
8 a – Esta prestação de contas é? ( ) mensal ( ) bimestral ( ) sem data certa.
8 b – Onde é feita a prestação de conta?
( ) CPC ( ) Celebrações mensais ( )informativo
outros locais:________________________________________________________
9 – Os Ministros da Palavra anunciam sobre o Dízimo nas Celebrações dominicais?
( ) sim ( ) não.
10 – O(s) Padre(s) de sua Paróquia anuncia(m) a mensagem do Dízimo?
( ) sim ( ) não.
11 – Qual a quantidade de dizimistas inscritos em toda Paróquia? ____________
12 – Qual a quantidade de dizimistas ativos em toda Paróquia, considerando o ano de 2011?
______________________________
13 – Informe a quantidade de novos dizimistas no período do mês de Evangelização pelo Dízimo
a nível Paroquial: _______________________
14 – Quantidade de novos agentes convidados e acolhidos neste mês de Evangelização pelo
Dízimo, a nível Paroquial: ___________________________
15 – Referente à prestação de contas Paroquial, de Junho de 2011:
Total do Dízimo: R$______________________ Total de oferta R$______________
15 a – Referente à prestação de contas Paroquial de agosto 2011:
Total do Dízimo: R$______________________ Total de oferta R$______________
15b – Como a Paróquia avalia as resultados pastorais e financeiros ao término deste mês de
Evangelização pelo Dízimo.
( ) o mesmo ( ) melhorou um pouco ( ) melhorou significativamente.
16 – Todas as Pastorais da Paróquia procuram em suas ações conscientizar sobre a importância
da prática do dízimo para a evangelização? ( ) sim ( ) não
17 – Existe o Dízimo Mirim na Paróquia?
( ) Em todas as comunidades ( ) Em algumas comunidades
( ) Em nenhuma comunidade ( ) Estamos iniciando os preparativos este ano
Fale a respeito:___________________________________________________________
_______________________________________________________________________
18 – Dê a sugestão da Paróquia, em algum ponto não mencionado nos itens acima como
contribuição positiva ou para melhorar esta proposta da Diocese. (obs: anotar no verso da
folha).
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________