AGPIi
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10 meses atrás
Bruno Leonardo
Realizar uma auditoria de projeto pode parecer fácil, entretanto a falta de profissionais
especializados e com experiência real em projetos, pode trazer diversos dissabores ao
gerente de projetos e ao negócio. Muitas vezes, pelo baixo nível de maturidade quando
o tema é a gestão de projetos, a realização de uma auditoria está associada à descoberta
de uma vasta quantidade de problemas durante a execução dos projetos ou na gestão do
portfólio das empresas.
A auditoria de projetos deve ter como premissa, sempre que possível, a utilização de
profissionais externos, que não possuam vínculo algum com a empresa contratante ou
com o projeto, de tal forma que a isenção e a imparcialidade das análises sejam
mandatórias no processo.
Outro aspecto de extrema relevância e que deve ser objeto de avaliação na hora da
contratação é a sistemática de realização da auditoria. A auditoria de projeto não deve
ser conduzida como as auditorias de sistema de gestão da qualidade, tendo foco
majoritário na conformidade. Faz-se necessário uma sistemática mais abrangente
suportada por referências acadêmicas e normativas relevantes como a NBR 16277:2017
Auditoria de projetos – Orientações para desenvolvimento e execução.
Experiência – É importante você conhecer bem quem está assessorando a sua empresa.
Avalie a empresa auditora criteriosamente antes de contratá-la e se possível os
profissionais que irão lhe atender. Não deixe o custo ser o fator decisivo de sua escolha.
Busque referências com parceiros que já fizeram negócios com a empresa auditora e
analise o currículo dos auditores. Verifique a formação profissional, veja se possuem
certificações reconhecidas pelo mercado e principalmente as experiências semelhantes
que obtiveram nos últimos anos. Busque auditores que tenham participado de projetos
semelhantes ao de maior monta que o seu.
Ética – É uma característica fundamental tanto para o auditor quanto para a empresa de
auditoria, e deve ser analisada com a frieza e o rigor que o processo merece. Procure por
escândalos, sansões ou punições associadas não só ao tipo de auditoria que você
pretende contratar, mas também associadas à marca. Quanto ao auditor, é importante
instigá-lo e verificar a sua postura frente situações adversas, verificar se ele não revela
informações de outras empresas onde ele prestou serviço e outros tipos de indiscrição.
Referências
A NBR 162777
Da Redação –
Não é um guia sobre como conduzir uma auditoria, como a NBR ISO 19011, e sim um
referencial de orientações para todo o ciclo de vida de auditorias em projetos,
coordenação das auditorias, atribuições das diferentes funções e de todas as fases, que
vão desde a programação até a completa finalização de uma auditoria de projeto. Em
algumas situações, consultar a NBR ISO 19011, quando indicado.
Os benefícios que podem ser alcançados com a aplicação da auditoria em projetos são:
identificar a suficiência, aderência, aplicabilidade e eficácia dos diferentes processos de
gerenciamento de projetos adotados pela organização; identificar a relação entre os
limites de autoridade nas tomadas de decisão para o gerenciamento do projeto
(gerenciamento por exceção); identificar o grau de adoção, suficiência, aderência,
aplicabilidade e eficácia das políticas e estratégias organizacionais, das metodologias
utilizadas, das informações documentadas e dos controles no gerenciamento dos
projetos; avaliar a prestação de contas do projeto, de acordo com o estabelecido pela
organização, a análise crítica dos pedidos do projeto e se os benefícios estão sendo ou
foram alcançados.
Esta norma, por sua lógica baseada em processos, aplica-se a: auditorias de projetos de
qualquer natureza como projetos nas áreas de meio ambiente, segurança, energia,
sustentabilidade, engenharias, obras, tecnologia da informação e comunicação, entre
outros; qualquer tipo de auditoria de projetos, de qualquer tipo de organização pública
ou privada, incluindo organizações comunitárias, e para qualquer tipo de projeto,
independentemente de complexidade, tamanho ou duração. Todas as orientações
contidas nesta norma são genéricas e se pretende que sejam aplicáveis a todos os
projetos, independentemente do seu tipo, porte e dos resultados que fornecem ou
desejam fornecer. Ela foi redigida de forma a se aplicar a todos os tipos e portes de
organizações e para se adequar a diferentes condições geográficas, culturais e sociais.
Todos esses modelos podem ser usados como referenciais para apoio à auditoria, desde
que claramente identificados nos requisitos e planos de negócio e que não conflitem
com as orientações apresentadas na NBR ISO 21500, NBR ISO 21504 e diretrizes dos
órgãos de fomento, caso a organização se enquadre neste tipo de gerenciamento de
projetos. No Brasil existem órgãos de fomento e de financiamento à pesquisa e ao
desenvolvimento tecnológico e a projetos. Entre eles, podem ser citados o BNDES,
Finep e suas correspondentes estaduais, dentre outras. O sucesso da auditoria depende
do comprometimento de todos os níveis e funções da organização, especialmente da
Alta Direção.
Desde que a primeira edição desta norma foi publicada, em 2014, algumas auditorias
foram realizadas em projetos como forma de aquisição de conhecimento e validação do
processo. Como resultado, houve a necessidade de considerar um escopo mais
abrangente de auditoria de projetos, assim como também fornecer orientações que sejam
mais genéricas, de forma que possam ser aplicadas a diferentes tipos de auditoria,
diferentes formas de gerenciamento de projetos, por diferentes organizações, em
diferentes contextos. Esta norma não está relacionada a nenhum sistema de gestão
específico, podendo ser aplicada a projetos de qualquer porte dentro de qualquer sistema
de gestão que esteja em conformidade as NBR ISO 9001, NBR ISO 10006 ou NBR ISO
21500. Eventualmente pode ser aplicável a diferentes formas de gerenciamento de
projetos como nos casos de projetos financiados pelos organismos de fomento, que
possuem suas regras específicas.
Ela considera a ótica de governança de projetos apresentada nas NBR ISO 9001:2015,
8.3, NBR 16502 e nas diretrizes de gerenciamento de projetos definidos por organismos
de fomento no Brasil. Em um mundo cada vez mais competitivo, a realização de
projetos que permitam às organizações adquirirem vantagem competitiva é de suma
importância. Para que os projetos alcancem os objetivos delineados e que estes tragam
vantagens para as organizações, a realização de auditorias de forma consistente aparece
como um dos pilares da sustentabilidade de negócios em um maior prazo.
Esta norma não estabelece requisitos para auditoria de projetos, não requerendo que
todas as orientações sejam cumpridas. Os interessados definem quais orientações irão
adotar para seu tipo particular de auditoria de projetos. Fornece orientações sobre a
gestão de um programa de auditoria de projetos com um ou mais tipos de auditoria,
incluindo o planejamento, o gerenciamento das atividades e seus resultados. São
consideradas as diferentes formas de gerenciamento de projetos, bem como a forma de
realização da avaliação da competência dos responsáveis pelo planejamento e execução
da auditoria.
Pretende-se que esta norma seja aplicada a uma ampla gama de potenciais usuários,
incluindo auditores, organizações que implementem seus processos de gerenciamento
de projetos e que necessitem realizar auditorias de projetos por razões contratuais ou
regulamentares ou, ainda, como forma de mensurar a maturidade e evolução em gestão
de projetos na organização. Os usuários desta norma podem, entretanto, utilizar estas
orientações para o estabelecimento de seus próprios critérios de auditoria de projetos.
Tags: auditoria de projetos, edição33, NBR16277, normalização
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Revista AdNormas
Ir para o topo
A palavra “auditoria” deixa muita gente com o cabelo em pé. Concorda? Não
seria diferente com a sua variável, a auditoria de projetos. Quem, contudo,
pensa assim, não conhece seu verdadeiro significado. Trata-se, na verdade,
de um conjunto de estratégias que permite monitorar os programas e metas
das organizações.
Evitar prejuízos
Os estudos incluem ainda a auditagem sobre a viabilidade econômica do
projeto, de acordo com a realidade do mercado. A empresa fica sabendo, entre
inúmeras outras informações, se as cotações e preços dos insumos estão
sendo atualizados da maneira e no ritmo corretos.
Impedir fraudes
Um dos principais objetivos das inspeções é revelar distorções. É um aspecto
espinhoso do assunto, no entanto é preciso enfrentá-lo com a seriedade que o
tema exige. Afinal de contas, nenhum gestor quer imperfeições em
seu planejamento, seja por omissão ou por manipulação, não é mesmo?
qualidadeonline's Blog
A auditoria de projetos
hayrton
5 anos ago
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Enfim, esta norma, por sua lógica baseada em processos, aplica-se à auditoria de
sistemas de gerenciamento de projetos de qualquer natureza como: projetos das áreas de
meio ambiente, segurança, energia, sustentabilidade, engenharias, obras, tecnologia da
informação e comunicação, entre outros. O principal objeto de aplicação desta norma é
o sistema de gerenciamento de projetos. Todos os seus requisitos são genéricos e se
pretende que sejam aplicáveis a todos os projetos, independentemente do seu tipo, porte
e do produto que fornecem.
No caso de algum requisito ser desconsiderado pelo SGP, uma justificativa deve ser
apresentada, cabendo ao auditor um parecer quanto à conformidade da exclusão. O uso
dos requisitos pode ser aplicado desde a decisão de iniciar um projeto até a realização
da demanda de avaliação do projeto, após seu encerramento.
Ela não fornece diretrizes ou requisitos para o gerenciamento de programas e portfólios
de projetos. Por ter seus requisitos definidos de forma genérica, foi redigida de forma a
se aplicar a todos os tipos e portes de organizações e para se adequar a diferentes
condições geográficas, culturais e sociais. O fundamento do contexto de aplicação é
mostrado na Figura 2, com base na NBR ISO 21500.
Existem diversas definições de governança de projetos, e cada uma delas pode ter sua
abordagem característica, criando um universo imenso de modelos de governança. Esta
norma foi elaborada a partir do conceito de governança de projetos preconizado na NBR
ISO 21500, o qual se desenvolve a partir dos mecanismos de controle e decisões
empregados no gerenciamento dos projetos dentro de um contexto bidimensional como
o do ambiente do projeto e do ambiente organizacional.
Como uma visão geral, a partir da NBR ISO 21500, define-se que “projetos são
normalmente organizados em fases que são determinadas por necessidades de
governança e controle. Convém que estas fases sigam uma sequência lógica, com início
e fim, e usem recursos para produzirem entregas. Para assegurar um eficiente
gerenciamento de projeto durante seu ciclo de vida completo, convém que um conjunto
de atividades seja desenvolvido em cada fase. As fases do projeto são conhecidas
coletivamente como ciclo de vida do projeto. O ciclo de vida do projeto abrange o
período desde o seu início até o seu final.
As fases são divididas por pontos de decisão, os quais podem variar dependendo do
ambiente da organização. Os pontos de decisão facilitam a governança do projeto.
Convém que, no final da última fase, o projeto tenha fornecido todas as entregas. Para
gerenciar um projeto ao longo do seu ciclo de vida, convém que os processos de
gerenciamento de projetos sejam usados pelo projeto como um todo, ou para as fases
individuais para cada equipe ou subprojeto”.
Isto não impede que o ente representativo da auditoria interna possa ser utilizado como
apoio de orientação ao gerente do projeto em termos de melhoria do SGP. Esta
organização de acompanhamento do desempenho da governança do projeto pode se
caracterizar como: serviço, setor, departamento, divisão, etc.
A Alta Direção deve garantir manutenção contínua de uma estrutura de auditoria interna
do SGP, bem como a formação continuada de seus profissionais nos assuntos
pertinentes à governança de projetos. Convém que sejam usadas as auditorias externas
como elemento de validação da consistência sistêmica da estrutura e uso de um SGP.
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qualidadeonline's Blog
Idealmente, o grupo de execução da auditoria deve ser externo ao projeto. Este ponto de vista
independente é muito importante e o auditor deve ser emocionalmente desligado do projeto.
Isso permite que o auditor reveja o projeto e as informações apresentadas sem distorções.
O papel do auditor é difícil, já que a obtenção de informações dos membros da equipe ligados
ao projeto não é fácil. Um alto grau de inteligência emocional é necessário para construir as
relações necessárias para obter as informações necessárias. Membros da equipe de auditoria
devem:
A auditoria não deve ser um longo e prolongado exercício. Para entregar valor, a auditoria deve
obter rapidamente as informações necessárias, interpretá-las fazer recomendações. Se um
projeto está falhando, qualquer atraso para produzir uma ação corretiva apresenta mais risco
para o projeto.
Eventos desencadeadores que resultam em uma auditoria que está sendo encomendada
variam de projeto para projeto. Eles poderiam ser pré-planejados para ocorrerem em intervalos
acordados ou ser comissionados se um projeto se afasta das tolerâncias definidas. Além disso,
recomenda-se a criação de uma cultura que permita que o gerente de projeto ou patrocinador
encomende uma auditoria se eles sentem que seja necessário. Outros stakeholders, tais como
o cliente, poderão solicitar uma auditoria.
Uma auditoria não deve apenas informar sobre a situação atual, mas também deve, com base
na evidência disponível, dar alguma previsão de desempenho futuro.
Reunir os fatos;
Fase 4 – Análise
Testar as conclusões;
Fase 6 – Encerramento
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O que é controle de projeto e
quais são os seus
documentos essenciais
No dia a dia de uma empresa que trabalha com gestão de projetos, o controle
de projetos é uma etapa tão fundamental quanto o período de planejamento
no ciclo de vida de um projeto . Por meio desse acompanhamento, falhas e
desvios podem ser detectados e se torna viável reduzi-los a um nível mínimo.
Neste artigo, vamos mostrar as principais etapas desse controle, bem como os
documentos essenciais para a execução desse processo . Então, acompanhe a
leitura e saiba mais!
Quais são as etapas do controle de
projetos?
As etapas do controle de projetos são a delimitação de cada uma das
atividades. Assim, quando elas não são definidas de forma correta, todo o
controle de projetos pode ser prejudicado. Definir as fases é o mesmo que ter
uma demanda compreensível e gerenciável. Geralmente, os projetos que não
têm etapas bem definidas, fatalmente, têm controles muito frágeis e pouco
confiáveis.
O controle de projetos pode ser uma tarefa muito mais eficiente se você puder
contar com a ajuda de um sistema informatizado para centralizar todas essas
informações. Dessa forma, você poderá gastar seu tempo e sua energia com
tarefas mais relevantes e deixar a parte operacional para a tecnologia fazer.
Então, gostou deste conteúdo? Que tal conhecer mais sobre esse tipo de
software? Aproveite para aprofundar seus conhecimentos e leia este outro
artigo sobre os 5 benefícios do sistema de gestão de projetos !
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Entenda a função dos modelos de maturidade em gestão de projetos
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