Monólogo Chamados para Fora
Monólogo Chamados para Fora
Monólogo Chamados para Fora
“Quando voltamos nossos olhos para a cruz, a expressão máxima do amor de Deus por nós, podemos ser
alcançados pelos imensuráveis afetos da misericórdia de Deus, podemos entender quem nós somos em
Cristo: filhos herdeiros de um Pai perseverante, que não desiste, que não se ausenta, que não vai embora.
Todo registro de identidade traz consigo cidadania e isso gera responsabilidade. Fomos feitos filhos de Deus,
e como filhos somos cidadãos dos céus e temos também a responsabilidade de sermos embaixadores de
Deus na Terra.
A humanidade clama perguntando: ‘onde Deus está quando estou sofrendo?’. Mas a nossa pergunta como
filhos e filhas de um Pai presente deve ser: ‘onde eu estou quando as pessoas estão sofrendo?’. Como Igreja
qual tem sido a nossa resposta àqueles que ainda não entenderam quão imensurável foi esse sacrifício?
Porque Deus não está cego que não possa ver. Deus não está surdo que não possa ouvir. Deus não está
mudo que não possa falar. Deus não está morto que não possa se mover e gerar mais vida, sobre vida, sobre
vida. Nós também somos a expressão viva da morte e ressurreição de Jesus. Porque ele está vivo e habita
em nós. Então onde nós estamos deve ser também onde Deus está.
‘Onde Deus está quando estou sofrendo?’, se o mundo ainda faz essa pergunta é talvez porque nós ainda
temos falhado em ser a resposta. Porque a criação ainda anseia com ardente expectativa pela manifestação
dos filhos maduros de Deus. Nós somos frutos do penoso trabalho de Jesus. E por causa do que Ele fez por
nós, hoje nós podemos nos levantar como resposta de Deus ao mundo que sofre.
Nós somos os embaixadores de Deus. O Espírito Santo de Deus habita em nós. Nós não fazemos parte de um
corpo morto. Porque o sangue de Jesus que está sobre nós, faz de nós um corpo que é vivo. E a vida do
Espírito Santo de Deus em nós, nos move.
Por isso nós somos os olhos abertos de Deus. Nós somos os ouvidos atentos de Deus. Nós somos a boca
aberta de Deus para falar em tempo oportuno. Nós somos os pés de Deus para correr e não vacilar. Nós
somos os braços abertos de Deus para alcançar sem fraquejar.
Nós somos falhos, mas Deus é Valente Guerreiro. Nós somos inconstantes, mas Ele é Rocha Inabalável. Nós
somos pequenos, mas Ele é Imensurável. Sozinhos nada somos, mas unidos somos uma Igreja não
triunfalista, mas que caminha triunfante.
É Ele quem nos capacita. Não precisamos temer. Se ficarmos calados num momento como este, livramento e
alívio de outra parte virão. Quem não foi para este tempo que Ele nos adotou como filhos, que Ele nos
elevou à posição de noiva, que Ele nos constituiu como Igreja? Portanto Igreja, ouse mostrar o Cristo que
habita em você. Não seja omissa, não tenha vergonha!
Lembra que as portas do inferno não prevalecerão contra você, Igreja de Cristo. Então levanta, se posiciona,
se santifica, se move Igreja! Não tenha vergonha, não retroceda! Caminhe firme em perseverança! Vai,
Igreja, levando essa identidade! Vai, Igreja, levando essa filiação! Sendo resposta àqueles que clamam. Vai,
Igreja! Nós fomos chamados para fora!”
FIM