Chatelier
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1 OBJETIVO
2 INTRODUÇÃO
Κ=
[C ]c ⋅ [D]d
[A]a ⋅ [B]b
A relação da concentração no equilíbrio químico, ou seja, a posição do equilíbrio, é
independente da forma como este equilíbrio foi alcançado. Entretanto, esta posição é
alterada pela aplicação de forças externas, que podem ser mudanças de temperatura, de
pressão (se houver reagentes ou produtos gasosos) de volume ou na concentração total de
um reagente ou produto.
O Princípio de Le Châtelier estabelece que a posição do equilíbrio sempre mudará na
direção que contrabalancei ou minimize a ação de uma força externa aplicada ao sistema.
Isto significa que se houver aumento da temperatura de um sistema reacional, provoca-se
a reação química que contribui para resfriar o sistema (consumindo energia térmica). Ou
ainda, se houver o aumento proposital de um dado reagente ou produto, o equilíbrio
favorecerá a reação de consumo desta substância em excesso até que seja retomado um
novo estado de equilíbrio. Entretanto, ressalta-se que o excesso de reagente ou produto
adicionado ao sistema, nunca é completamente consumido, para que a constante de
equilíbrio (K) permaneça constante, desde que a temperatura na mude. Da mesma forma,
quando um componente é removido do sistema em equilíbrio, ocorrerá um deslocamento
para repor este componente, sendo que esta reposição nunca é total para que K
permaneça constante.
3 PARTE EXPERIMENTAL:
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EQUILÍBRIO HEXAAQUOCOBALTO (II) - TETRACLOROCOBALTATO (II)
3.3 Procedimentos
As espécies Co2+ (aq) e CoCl42- (aq) apresentam cores contrastantes, logo a intensidade
das cores rosa e azul em solução são proporcionais à concentração molar de Co2+ e
CoCl42-. Então, quando o sistema for submetido a uma ação externa poder-se-á observar o
deslocamento deste equilíbrio.
• Prepare 10 tubos de ensaio limpos e numerados e colocar em todos eles 10 gotas da
solução aquosa de cloreto de cobalto 0,25 Mol/l. Adicione HCl concentrado à solução
fornecida pelo professor até obter uma cor violeta.
OBSERVAÇÃO: O TUBO 1 SERÁ USADO COMO PADRÃO DE COR E, POR
ISSO, NADA MAIS SERÁ ADICIONADO A ELE.
• Aqueça em banho-maria (béquer com água da torneira) a porção do TUBO 2.
• Colocar a porção do TUBO 3 em um banho de gelo (béquer com gelo).
• Inverta os procedimentos acima, isto é, resfriar o TUBO 2 e aquecer o TUBO 3.
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Compare as cores das soluções aquecida e resfriada com o padrão de comparação, isto
é, com o TUBO 1, e interprete os resultados em termos de deslocamento de equilíbrio,
registrando tudo no quadro abaixo.
AQUECIMENTO RESFRIAMENTO
[Co2+]
[Cl-]
[CoCl42-]
Cl- (aq) Cl- (aq) + H2SO4 KCl (s) KCl (s) + H2SO4 HCl AgCl (aq) H20
TUBO Padrão 4 5 6 7 8 9 10
COR
TUBO 4 5 6 7 8 9 10
[Co2+]
[Cl-]
[CoCl42-]
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3.4 Resultados
4 EQUILÍBRIO CROMATO-DICROMATO
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4.2 Procedimentos
Esta reação é um processo em duas etapas com o íon hidrogeniocromato, HCrO4-, sendo
formado como um intermediário. Porém, é mais conveniente, trabalharmos com a
equação global abaixo.
Amarelo Laranja
A mudança na posição de equilíbrio neste sistema é observada, visto que o íon cromato é
amarelo e o íon dicromato é laranja, o que facilitará a observação de qualquer
deslocamento da posição de equilíbrio. Será investigado nesta experiência, o efeito da
adição ou retirada de íons hidrogênio, na posição do equilíbrio. Além de investigar a
reação acima na presença do íon Ba2+, pois os íons dicromato e cromato formam sais:
BaCr2O7 (solúvel) e Ba CrO4 (insolúvel).
• Prepare 4 tubos de ensaio, limpos e numerados.
Nos TUBOS de 1 e 2 adicione 5 gotas da solução de cromato de potássio, K2CrO4, 0,1
Mol/l .
Nos TUBOS de 3 e 4 adicione 5 gotas da solução de dicromato de potássio, K2Cr2O7,
0,1 Mol/l .
Agite continuamente com um bastão de vidro e adicione gota a gota, até que se note
variação de cor em um dos tubos:
TUBO 1 (cromato): solução de HCl 1 Mol/l.
TUBO 2(cromato): solução de NaOH 1 Mol/l.
TUBO 3(dicromato): solução de HCl 1 Mol/l.
TUBO 4(dicromato): solução de NaOH 1 Mol/l.
• Prepare 4 tubos de ensaio, limpos e numerados.
Nos TUBOS de 1’ e 2’ adicione 10 gotas da solução de cromato de potássio, K2CrO4,
0,1 Mol/l. Nos TUBOS de 3’ e 4’ adicione 10 gotas da solução de dicromato de
potássio, K2Cr2O7, 0,1 Mol/l .
Agite continuamente com um bastão de vidro e adicione gota a gota:
TUBO 1’ (cromato): algumas gotas da solução de Ba(NO3)2 0,1 Mol/l.
TUBO 2’(cromato): 2 gotas de NaOH 1 Mol/l e algumas gotas de Ba(NO3)2 0,1
Mol/l até se notar uma variação. Guarde este tubo para etapa 3.
TUBO 3’(dicromato): algumas gotas da solução de Ba(NO3)2 0,1 Mol/l.
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TUBO 4’(dicromato): 2 gotas de HCl 1 Mol/l e 10 gotas de Ba(NO3)2 0,1 Mol/l.
Guarde este tubo para etapa 4.
• Ao TUBO 2’ junte, gota a gota HCl 1 Mol/l, até que se note alguma variação.
• Ao TUBO 3’ junte, gota a gota NaOH 1 Mol/l, até que se note alguma variação.
4.3 Resultados
a) Explique as causas das mudanças de cor e o que ocorreu em cada tubo, justificando
por que houve deslocamento de equilíbrio.
b) Explique a importância de não descartar os resíduos desta experiência na pia.
5.2 Procedimentos
• Prepare, para ser usada por todos os grupos do laboratório, uma solução, adicionando
4 gotas de uma solução concentrada de amônia em 100 mL de água destilada.
Adicione 3 gotas de solução de fenolftaleína. Lembre-se que a fenolftaleína é um
indicador ácido-base, em soluções básicas é rosa ou vermelho e incolor em soluções
neutras ou ácidas.
• Coloque 5 mL da solução acima em um tubo de ensaio e dissolva uma pequena
quantidade de cloreto de amônio sólido.
• Coloque 5 mL da solução acima em outro tubo de ensaio e adicione algumas gotas de
HCl 0,l Mol/l. Anote todas as observações e explique.
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6.2 Procedimentos
6.3 Resultados
RESIDUO QUÍMICO
Os resíduos químicos gerados neste experimento devem ser
recolhidos em um recipiente rotulado, para serem tratados, por
vocês, na última aula deste semestre
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