ESTAMPAGEM Rev.01 (Modo de Compatibilidade)

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III

ESTAMPAGEM E CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

FACULDADE ANHANGUERA DE MATÃO (FPM)


1º Semestre - 2016
8ª e 9ª Série Engenharia Mecânica
Prof. Carlos R. Caratti

1
ESTAMPAGEM E CONFORMAÇÃO

 Processo de transformação mecânica que consiste em conformar um disco


plano ("blank") à forma de uma matriz, pela aplicação de esforços
transmitidos através de um punção.

 Na operação ocorrem : alongamento e contração das dimensões de todos


os elementos de volume, em três dimensões. A chapa , originalmente
plana, adquire uma nova forma geométrica

2
Classificação dos processos

A Estampagem de chapas metálicas finas pode ser


classificada através do tipo de operação empregada . Assim
pode-se ter :

Estampagem profunda
Corte em prensa
Estiramento
Dobramento
Métodos de Conformação - Máquinas e Ferramentas

 Máquinas: A maior parte da produção seriada de partes


conformadas a partir de chapas finas é realizada em prensas
mecânicas ou hidráulicas.

Ferramental Acessório

 As ferramentas básicas utilizadas em uma prensa de


conformação de peças metálicas são o punção e a matriz.
 O punção, normalmente o elemento móvel, é a ferramenta
convexa que se acopla com a matriz côncava.
 Como é necessário um alinhamento acurado entre a matriz
e o punção, é comum mantê-los permanentemente montados
em uma porta matriz, que pode ser rapidamente inserida na
prensa.
Ferramental Acessório

 Geralmente, para evitar a formação de rugas na chapa


a conformar usam-se elementos de fixação ou a ação de
grampos para comprimir o "blank" contra a matriz.

 A fixação é conseguida por meio de um dispositivo


denominado anti-rugas ou prensa-chapas
Ferramental de estampagem profunda (i)
Ferramental de estampagem profunda (ii)
Ferramental para conformação progressiva

Corte ou Conformação progressiva


Matrizes e punções são projetados para permitir que os
estágios sucessivos de conformação de uma peça sejam
efetuados na mesma matriz, a cada golpe da prensa.

 Um exemplo é a matriz para recorte e perfuração de


arruelas planas.
Ferramental para conformação progressiva
 Alimentação da tira metálica, desliza até a primeira posição de corte.
O furo interno da arruela é puncionado no primeiro estágio.
Avança para o segundo estágio
A arruela é cortada externamente.
Durante o corte externo o punção executa o furo central da próxima
arruela.
Ferramental para conformação progressiva
 Alimentação da tira metálica, desliza até a primeira posição de corte.
O furo interno da arruela é puncionado no primeiro estágio.
Avança para o segundo estágio
A arruela é cortada externamente.
Durante o corte externo o punção executa o furo central da próxima
arruela.
Ferramental para repuxamento

 O repuxamento é um método empregado para a fabricação


de fundos para tanques de aço e outras peças profundas de
simetria circular.

 O "blank" é fixado contra um bloco de modelagem que gira


em alta velocidade. O “blank” é conformado progressivamente
contra o bloco por intermédio de uma ferramenta manual ou
através de roletes
Ferramental para repuxamento
Ferramental para repuxamento
Etapas do corte:

1- Aparecimento de deformações plásticas


em ambos os lados da chapa

2- Com o aumento da pressão, o material


começa a trincar

3- As trincas se unem e separam a peça da


chapa
Corte de Chapas

Características
 Destina-se à obtenção de formas geométricas, a partir de
chapas submetidas à ação de pressão exercida por um punção
ou cunha de corte contra o material e a matriz.

 Quando o punção ou a lâmina inicia a penetração na chapa,


o esforço de compressão converte-se em esforço cisalhante
(esforço cortante) provocando a separação brusca de uma
porção da chapa.

 No processo, a chapa é deformada plasticamente e levada


até a ruptura nas superfícies em contato com as lâminas
Corte de Chapas

Características
A aresta de corte apresenta em geral três regiões: uma rugosa
(correspondente à superfície da trinca da fratura), uma lisa (formada pelo
atrito da peça com as paredes da matriz) e uma região arredondada
(formada pela deformação plástica inicial).
Corte de Chapas

Características

 A qualidade das arestas cortadas não é a mesma das


usinadas, entretanto quando as lâminas são mantidas
afiadas e ajustadas é possível obter arestas aceitáveis para
uma grande faixa de aplicações.

 A qualidade das bordas cortadas geralmente melhora


com a redução da espessura da chapa.
Corte de Chapas

Características

 No corte por matriz e punção (“piercing” ou “blanking”)


não existe uma regra geral para selecionar o valor da folga,
pois são vários os parâmetros de influência.

 A folga pode ser estabelecida com base em atributos,


como: aspecto superficial do corte, imprecisões, operações
posteriores e aspectos funcionais.

 Se não houver nenhum atributo específico desejado para


superfície do “blank”, a folga é selecionada em função da
força mínima de corte.
Força e Potência de Corte

Na figura podem ser identificados os parâmetros envolvidos no corte .


Admite-se o cálculo simples da força pelo produto da área pela tensão de
ruptura em cisalhamento.

Observe que a profundidade (s) adotada para este cálculo representa a


penetração do punção na chapa no momento da ruptura.

A potência necessária para o corte é calculada pelo produto entre a força do


punção e a velocidade da lâmina.
Força e Potência de Corte

Na figura podem ser identificados os parâmetros envolvidos no corte . Admite-se o


cálculo simples da força pelo produto da área pela tensão de ruptura em cisalhamento.

Observe que a profundidade (s) adotada para este cálculo representa a penetração do
punção na chapa no momento da ruptura.

A potência necessária para o corte é calculada pelo produto entre a força do punção e
a velocidade da lâmina.
Força e Potência de Corte

A força necessária para o corte pode ser bastante


reduzida construindo-se as bordas da ferramenta em plano
inclinado em relação ao plano da chapa, de maneira que
apenas uma pequena fração do comprimento total do corte
seja feita de uma só vez.
Tipos de Corte

Dependendo do tipo de corte, são definidos diversos grupos de


operações da prensa,conforme listagem abaixo:

 A operação de corte é usada para preparar o material para posterior


estampagem ("blank"). A parte desejada é cortada (removida) da chapa original.

 A fabricação de furos em prensa (“piercing ou punching”) caracteriza uma


operação de corte em que o metal removido é descartado.

 A fabricação de entalhes (“notching”) nas bordas de uma chapa pode ser feita
em prensa através do puncionamento destas regiões.

 O corte por guilhotina é uma operação que não retira material da chapa
metálica.

 A rebarbação (“trimming”) é uma operação que consiste em aparar o material


em excesso (rebarbas) da borda de uma peça conformada. A remoção de rebarbas
de forjamento em matriz fechada é uma operação deste tipo.
Dobramento
Características

 Nesta operação, a tira metálica é submetida a esforços aplicados em


duas direções opostas para provocar a flexão e a deformação plástica,
mudando a forma de uma superfície plana para duas superfícies

concorrentes, em ângulo, com raio de concordância em sua junção.


Esforços atuantes e a forma - tira submetida a dobramento

A fibra neutra não é tracionada nem comprimida


A determinação de sua posição e do seu raio é importante no
desenvolvimento linear da peça
Comprimento do Blank

t 2. . .rn
rn  ri  . Ld 
2 360

360L  L1  L2 
L = L1 + L d + L 2 rn 
2. .
Raio de Dobramento

 Raio Mínimo de dobramento

• Na operação de dobramento o raio de dobramento abaixo do qual o metal


trinca na superfície externa.
• O raio mínimo de dobramento, expresso geralmente em múltiplos da
espessura da chapa.

 Raio de dobramento de 3t ou 3e

• Indica que o metal pode ser dobrado formando um raio de três vezes a
espessura da chapa sem que haja o aparecimento de trincas.
• O raio mínimo de dobramento é portanto um limite de conformação, que varia
muito para os diversos metais e sempre aumenta com a prévia deformação a
frio do metal.

 Metais muito dúcteis

• Apresentam raio mínimo de dobramento igual a zero.


• As peças podem ser achatadas sobre si mesmas
• Não se utiliza este procedimento para evitar danos no punção ou na matriz.
Retorno elástico -Efeito mola

 A operação de dobramento exige que se considere a recuperação


elástica do material (efeito mola), para que se tenham as dimensões
exatas na peça dobrada.

 A recuperação elástica da peça será tanto maior quanto maior for o


limite de escoamento, menor o módulo de elasticidade e maior a
deformação plástica. Estabelecidos estes parâmetros, a deformação
aumenta com a razão entre as dimensões laterais da chapa e sua
espessura.
Retorno elástico – “efeito mola”

 O efeito mola ocorre em todos os processos de conformação


No dobramento é mais facilmente detectado e estudado.

 O raio de curvatura antes da liberação da carga ( Ro) é menor do que


após a liberação ( Rf ).
O efeito mola é representado pelo símbolo K .
Retorno elástico – “efeito mola”

 O efeito mola ocorre em todos os processos de conformação


No dobramento é mais facilmente detectado e estudado.

 O raio de curvatura antes da liberação da carga ( Ro) é menor do que


após a liberação ( Rf ).
O efeito mola é representado pelo símbolo K .
Estiramento

Características

 É a operação que consiste na aplicação de forças de tração, de modo a


esticar o material sobre uma ferramenta ou bloco (matriz). Neste
processo, o gradiente de tensões é pequeno, o que garante a quase total
eliminação do efeito mola.

 Como predominam tensões de tração, grandes deformações de


estiramento podem ser aplicadas apenas para materiais muito dúcteis.
Estiramento

Ferramental: O equipamento de estiramento consiste basicamente de um pistão


hidráulico (usualmente vertical), que movimenta o punção. Duas garras prendem as
extremidades da chapa.

Na operação, não existe uma matriz fêmea. As garras podem ser móveis permitindo
que a força de tração esteja sempre em linha com as bordas da chapa (figura).

Garras fixas devem ser usadas somente para conformação de peças com grandes
raios de curvatura, evitando-se com isto o risco de ruptura da chapa na região das
garras
Estiramento

Ferramental
O equipamento de estiramento consiste basicamente de um pistão hidráulico
(usualmente vertical), que movimenta o punção. Duas garras prendem as
extremidades da chapa.

Na operação, não existe uma matriz fêmea. As garras podem ser móveis permitindo
que a força de tração esteja sempre em linha com as bordas da chapa (figura).

Garras fixas devem ser usadas somente para conformação de peças com grandes
raios de curvatura, evitando-se com isto o risco de ruptura da chapa na região das
garras
Estampagem Profunda ou Embutimento

Características

 É o processo utilizado para fazer com que uma chapa plana (“blank”)

adquira a forma de uma matriz (fêmea), imposta pela ação de um


punção (macho). O processo é empregado na fabricação de peças de
uso diário (pára-lamas, portas de carros; banheiras, rodas, etc.).
 A operação de embutimento consiste em transformar uma chapa

plana de espessura “t” num corpo côncavo.

Estampagem é o processo de conformação que imprime sobre uma


chapa plana formas diversas através de deformações plásticas.
Estampagem Profunda ou Embutimento

Tanque combustível - Aço inox 304

Catalisador - Aço Inox 409


Estiramento

 Os aços inox austeníticos se deformam basicamente por


estiramento e os ferríticos por embutimento.

Redução generalizada da espessura


Embutimento

Objetiva-se a menor variação possível de espessura


Embutimento

No embutimento a espessura da chapa varia:

• No centro do fundo é igual a espessura


• Próximos aos bordos do fundo, a espessura é menor do que a do blank
• A espessura da paredes laterais aumentam a partir do bordo do fundo e
pode chegar a 1,25 da espessura do disco.
Embutimento

Início Intermediário Final

No embutimento a espessura da chapa varia:

• No centro do fundo é igual a espessura


• Próximos aos bordos do fundo, a espessura é menor do que a do blank
• A espessura da paredes laterais aumentam a partir do bordo do fundo e
pode chegar a 1,25 da espessura do disco.
Estampagem Profunda ou Embutimento

Características

 A distinção entre estampagem rasa (shallow) e profunda é arbitrária.


 Estampagem rasa
• A conformação de um copo com profundidade menor do que a
metade do seu diâmetro com pequena redução de parede.
Estampagem profunda
• O copo é mais profundo do que a metade do seu diâmetro.
Estampagem Profunda ou Embutimento

Características

 Lubrificação
• Melhorar o rendimento do processo, é importante garantir boa
lubrificação
• Redução dos esforços de conformação
• Redução do desgaste do ferramental

 Lubrificantes para extrema pressão são normalmente indicados


• Garantir boa proteção contra a corrosão da chapa
• Fácil desengraxe
• Não oxidar o material (devido às reações de subprodutos dos
gases formados no aquecimento do metal).
• Recomenda a utilização de óleos minerais com uma série de
aditivos (Cl, Pb, P, gorduras orgânicas, etc.).
Estampos de Repuxo
Prensa-chapas:
Função de manter a chapa sob pressão para fazer com que esta
deslize apenas para o interior da cavidade da matriz
Estampos de Repuxo

Extrator - saída da peça pela Extrator - saída da peça pela


parte inferior do estampo parte superior do estampo
Materiais para estampos

Aço Cr-W com altos teores de carbono e de cromo

Aço Mn-Cr-V com altos teores de carbono e manganês

Aço Cr-Mo-V com altos teores de carbono e de cromo


Variáveis importantes

Força de sujeição – prensa chapa

Deve-se ainda estudar a pressão a ser aplicada no prensa-chapas:

Muito pequena - surgem rugas nas laterais da peça;

Muito elevada - ocorrer a ruptura da peça na prensa.

Fs  P.S

  d  r
S
4
D 2
 (d M  2rm ) 2
 P  (  0 max  1) 2 

.
200.t  400
Força de sujeição

Critério de ajuste da força de sujeição:


A força de sujeição é regulada segundo o aspecto da peça embutida:

 Força correta - peça sem rugas e com aspecto brilhante


 Força insuficiente - superfície lisa e brilhante mas com traços/marcas
no bordo da peça
 Força excessiva - estiramento do fundo antes de se completar o
embutimento
 força distribuída irregularmente - formação de rugas em um só lado do
disco, sendo menor na região das rugas
Variáveis importantes

Folga entre punção e matriz

 Na fabricação de peças por embutimento, tem que se levar em conta


uma folga suficiente entre a matriz e o punção que permita o escoamento
do material para o interior da matriz, sem que surjam tensões cisalhantes
ocasionadas pelo atrito e que levem à ruptura do metal em prensa.

 A folga corresponde ao valor da espessura do material mais um


coeficiente determinado empiricamente.
Folga entre punção e matriz

Folgas grandes

Folgas pequenas: o material


repuxado tende a estirar-se

Folga mal distribuída


Variáveis importantes

Velocidade de embutimento

Aço inoxidável: 200 mm/s

Aço doce: 280 mm/s

Alumínio e ligas: 500 mm/s


Variáveis importantes

• Lubrificação

Aço inoxidável:
• Água grafitada

Aço doce:
• Mistura com 25% grafite, 25% de sebo de boi derretido e
50% de óleo de toucinho

Alumínio e ligas:
• Óleo grafitado ou vaselina
Estágios de repuxo

 Às vezes, o diâmetro do "blank“ é muito superior ao diâmetro da


peça a estampar , sendo que esta deve atingir uma profundidade
de copo muito elevada.

 Nestes casos, a fabricação poderá exigir uma sequência de


operações de estampagem, utilizando uma série de ferramentas,
com diâmetros decrescentes (da matriz e do punção).

 O número de operações depende do material da chapa e das


relações entre o disco inicial (D) e os diâmetros das peças
estampadas (d)
Estágios de repuxo

A relação entre o diâmetro do blank (D) e o diâmetro do punção (d)


é denominada severidade do repuxo ou grau máximo de
embutimento (β0)

D
0 
d

 A severidade máxima (β0 máx.) é a condição limite para determinar se


o repuxo pode ser feito numa única operação.

•Se β0 ≤ β0 máx. - Uma operação de repuxo

•Se β0 > β0 máx. - Mais de uma operação de repuxo



Estágios de repuxo
Estágios de repuxo

Para se determinar o número de estágios, deve-se considerar uma


redução de 40% do diâmetro do blank no primeiro estágio

Nos demais, a redução deve ser de 20% até que se obtenha o


diâmetro desejado
Diâmetro do blank - cálculo

Para calcular o diâmetro do blank de peças cilíndricas simples, sem


aba, utilizamos a fórmula:

D  d 2  4.d .h

Para raio interno (ri) menor do que 10 mm

Para ri  10 mm – Teorema de Guldin


Diâmetro do blank - cálculo

Para ri  10 mm – Teorema de Guldin

s1'  2 .28.23  1288.


s2'  2 .18,847,68  11  704.
 .222
s3'   121.
4
St   S '  2113.
1/ 2
 4.St 
D   92mm
  
Posição do centro de gravidade de algumas curvas
Estampabilidade dos Metais

Estampabilidade
Capacidade que a chapa metálica tem de adquirir à forma de uma matriz,
pelo processo de estampagem sem se romper ou apresentar qualquer outro
tipo de defeito de superfície ou de forma.

A capacidade de embutir está ligada diretamente à textura cristalina do


material e esta à composição química, à estrutura da placa e às condições
de processamento termomecânico (laminação a quente e a frio).

Avaliação da estampabilidade
A estampabilidade de uma chapa metálica depende de muitos testes, tais
como: ensaios simulativos (tipo Erichsen, Olsen, Fukui, etc.), ensaios de
tração (obtendo-se o limite de escoamento e de resistência, o alongamento
total até a fratura, o coeficiente de encruamento, os coeficientes de
anisotropia normal e planar), ensaios de dureza, medida da rugosidade do
material, metalografia, etc.
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DA ESTAMPAGEM

 Há diferentes formas de se avaliar a capacidade de embutimento,


sendo a mais usual e fácil via coeficiente de anisotropia normal
médio, R

Coeficiente de Anisotropia

 Por definição, o coeficiente de anisotropia ou coeficiente de


Lankford ( R ) é a razão entre a deformação verdadeira na largura
(ew) e na espessura (et) de um CP de tração, após determinada
deformação longitudinal pré-definida

R = ew / et
Anisotropia normal R :

onde: r0o, r45o e r90o são os valores de r medidos a 0o , 45o e 90o com a
direção de laminação.

Este parâmetro indica a habilidade de uma certa chapa metálica


resistir ao afinamento, quando submetida a forças de tração e/ou
compressão, no plano.

Maior R, melhor embutimento


Anisotropia normal R :

• Uma forma mais representativa de avaliação é o método chamado


LDR (Limit Drawing Ratio - Razão de Estampagem Crítica).

LDRc = Dmax/dp

> LDR - > profundidade


Anisotropia normal R :

Um material isotrópico tem r


=1

Nos materiais para


estampagem profunda um
alto valor de r é desejado
(maior resistência ao
afinamento da chapa).

A relação entre R e o LDR é


mostrada no gráfico. Essa é
definida como a máxima
razão possível entre o
diâmetro do ‘blank’ e do copo
embutido, sem que ocorra
falha.
Estampos de corte
Partes do estampo
Conjunto superior
Parte móvel do estampo (movimentos de sobe e desce)
Fixada na prensa pela espiga
Espiga

 Geralmente cilíndrica de aço 1020 a 1040

 É presa no alojamento do cabeçote da prensa e sustenta o conjunto


superior
 Sua posição deve coincidir com o centro de todas as solicitações a
que está sujeito os punções, evitando o empuxo lateral
Placa superior

 Feita de aço 1020 a 1030


 Fixa a espiga e une, por meio de parafusos, a placa de choque e a
placa porta punção
Placa de choque

 Feita de aço 1060, temperado e revenido


 Tem a função de receber os choques produzidos pelas cabeças dos punções
no momento da operação, evitando a penetração dos mesmos na placa
superior
 espessura varia conforme o material a ser cortado
Placa porta-punções

 Feita de aço 1020 a 1030


 É fixada por parafusos e tem a função de sustentar punções,
cortadores e cunhas
Punção

 Peça de aço com elevado teor de carbono


 Executa o corte quando introduzido nas cavidades da matriz,
dando forma ao produto
 Pode ser simples ou com peças postiças

Faca de avanço

 Punção cuja largura equivale ao passo da matriz


 Usados em estampos progressivos para obter maior rapidez no
trabalho
Partes do estampo

Conjunto inferior

Parte imóvel do estampo


Fixada na base da prensa
Placa- guia

Função de guiar os punções e pilotos centradores nas


cavidades cortantes da matriz
 Aço 1020 ou 1030
Guias laterais

Função de guiar a tira de material a ser cortado


Placa matriz ou matriz

 Possui cavidades que tem a mesma seção dos punções


 Tem a função de reproduzir peças pela ação dos punções
 Possui uma parte cônica nas arestas internas de corte para facilitar a
passagem da peça
 Podem ser inteiriças ou seccionadas
Placa matriz ou matriz

 Serve de apoio à placa matriz e é fixada a ela por meio de parafusos e


pinos guias
 Possui cavidades com dimensão maior para facilitar a saída da peça
já cortada pela parte inferior
Simulação de esforços de estampagem
Estampo misto
Prensa dobradeira

Dobramento de perfis
Prensa dobradeira
Dobramento em prensas dobradeiras em várias operações
Dobramento em L - Estampo
Estampo para dobramento em U com ângulo
ESTAMPO MISTO

Porta Peça
Matriz
Superior
Móvel

Porta
Matriz
Inferior
Fixa
ESTAMPAGEM PROGRESSIVA
ESTAMPAGEM PROGRESSIVA
ESTAMPAGEM PROGRESSIVA
ESTAMPAGEM PROGRESSIVA
ESTAMPO PROGRESSIVO – DOIS ESTÁGIOS
ESTAMPO PROGRESSIVO – DOIS ESTÁGIOS
Bibliografia

Básica Padrão

CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia Mecânica. 2ª ed. : McGraw-Hill, 1986

Básica Unidade

DINIZ, Anselmo; MARCONDES, Francisco (orgs.); COPPINI, Nivaldo (orgs.) et al. Tecnologia
da Usinagem dos Materiais. 5ª ed. São Paulo: Artliber, 2006.

FERRARESI, D. Fundamentos da Usinagem dos Metais.1ª Edição. São Paulo: EDGARD


BLÜCHER LTDA., 2006

Complementar

http://www.iem.unifei.edu.br/professores/edmilson/Aulas.html, acesso em 13/08/2014

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