SUS Auditoria Orientacoes Tecnicas AIH SIA 2004
SUS Auditoria Orientacoes Tecnicas AIH SIA 2004
SUS Auditoria Orientacoes Tecnicas AIH SIA 2004
Brasília–DF - 2004
MINISTÉRIO DA SAÚDE
DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS
Brasília – DF - 2004
2
Humberto Sérgio Costa Lima
Ministro da Saúde
Amélia de Andrade
Gerente de Projetos do DENASUS
EQUIPE RESPONSÁVEL
Harley Maria de Sousa Almeida DENASUS/DF
Nivaldo Valdemiro Simão SEAUD/SC
Deraldo Lima de Souza SEAUD/AL
Ana Luiza Pinto de Matos SEAUD/MS
José Carlos Correa Monteiro SEAUD/PE
Elizete Vieira de Jesus DENASUS/DF
Emília Domindos DENASUS/DF
Francisco Viana Leite DENASUS/DF
Henrique Magalhães Fernandes Moça SEAUD/ES
Luis Carlos da Silva Feitosa DENASUS/DF
Maria Aparecida Chagas Ferreira DENASUS/DF
REVISÃO E ATUALIZAÇÃO
Francisco Ribeiro Telles SEAUD/RS
José Antônio Bonfim Mangueira DENASUS/CARCEN
João Batista Silva de Ávila DENASUS/COARN
Raimunda Nina Carvalho Cordeiro SEAUD/CE
Thereza Sonia Brito de Ávila SEAUD/BA
Antônio Nelson P. Meirelles de Almeida SEAUD/RS
Sonia Coelho Pereira da Costa SEAUD/AL
Valéria Coimbra de Barros Martins SEAUD/CE
Maria Luiza Pena Marques SEAUD/MG
Ana Cecília Bastos Stenzel SEAUD/RS
Mário Lobato da Costa SEAUD/PR
Nivaldo Valdemiro Simão SEAUD/SC
Marília Cristina Prado Louvison SES/SP
Cláudio José Barbosa de Amorim SES/BA
SUBSÍDIOS
Unidades Desconcentradas do DENASUS
SECRETÁRIA
Valéria Fonseca de Paiva DENASUS/DF
3
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 6
1– SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES................................................................ 8
1.1 RELATÓRIOS DE SAÍDA EFETIVOS DO SISTEMA SIH//SUS................................. 8
1.1.1. RELATÓRIO DE DADOS CADASTRAIS DO HOSPITAL .......................... 8
1.1.2. RELATÓRIO DEMONSTRATIVO DE AIH PAGAS NO
PROCESSAMENTO ................................................................................... 10
1.1.3. RELATÓRIO COMPARATIVO ENTRE PROCEDIMENTO SOLICITADO/
REALIZADO E OPM UTILIZADAS ............................................................. 13
1.1.4. RELATÓRIO DE FREQÜÊNCIA DE PROCEDIMENTOS – TAB .............. 14
1.1.5. RELATÓRIO DE AIH PAGAS .................................................................... 15
1.1.6. RELATÓRIO DE PROCEDIMENTOS ESPECIAIS – PE ........................... 16
1.1.7. RELATÓRIO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS – SP ............................... 18
1.2 RELATÓRIOS DE SAÍDA EVENTUAIS DO SISTEMA SIH//SUS ............................. 18
1.2.1. DISCRIMINATIVO DE PAGAMENTO DE SERVIÇOS/OPM ...................... 19
1.2.2. RELATÓRIO DE AUTORIZAÇÕES DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES 22
APRESENTADAS (RLAA) ..........................................................................
1.2.3. RELATÓRIO DEMONSTRATIVO DE DESCONTOS DAS OR ................... 25
1.2.4. CADASTRO DE PROFISSIONAIS E SERVIÇOS AUXILARES DE
DIAGNÓSTICO E TERAPIA (SADT) .......................................................... 25
1.2.5. RELATÓRIO RESUMO DE OPM PAGAS .................................................. 26
2 - SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS (SIA/SUS) ......................................... 27
2.1 RELATÓRIOS DE SAÍDA EFETIVOS DO SIA/SUS .................................................. 27
2.1.1. SITUAÇÃO CADASTRAL DA UNIDADE .................................................... 28
2.1.2. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DA PROGRAMAÇÃO FÍSICO-
ORÇAMENTÁRIA ....................................................................................... 29
2.1.3. RELATÓRIO SÍNTESE DA PRODUÇÃO AMBULATORIAL ....................... 29
2.1.4. RELATÓRIO DE FREQÜÊNCIA DE PROCEDIMENTOS (TAB) ................ 30
2.1.5. RELATÓRIO SÍNTESE DE PRODUÇÃO DA APAC ................................... 31
2.1.6. RELATÓRIO DEMONSTRATIVO DE APAC APRESENTADAS ................ 31
2.1.7. CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE – CNES 32
2.2 RELATÓRIOS DE SAÍDA EVENTUAIS DO SIA/SUS ................................................ 33
2.2.1 SITUAÇÃO CADASTRAL DA MANTENEDORA /TERCEIROS ................. 33
2.2.2 DISCRIMINATIVO DE PAGAMENTO DE SERVIÇOS ............................... 34
2.2.3 DISCRIMINATIVO DE UNIDADES POR SERVIÇOS ................................. 35
2.2.4 RELATÓRIO DA SITUAÇÃO DA PRODUÇÃO AMBULATORIAL .............. 35
2.2.5 RELATÓRIO DA DIFERENÇA DE PAGAMENTO ...................................... 36
2.2.6 RELAÇÃO DE CRÉDITOS BANCÁRIOS EFETUADOS ............................ 36
3
3 – AUDITORIA OPERATIVA ................................................................................................... 37
3.1 AUDITORIA OPERATIVA HOSPITALAR ................................................................... 37
3.1.1 DA VERIFICAÇÃO IN LOCO ...................................................................... 38
3.2 AUDITORIA OPERATIVA AMBULATORIAL ............................................................. 47
3.2.1 ORGANIZAÇÃO AMBULATORIAL ............................................................. 47
3.2.2 ASPECTOS RELATIVOS À ESTRUTURA/FUNCIONALIDADE ................ 47
3.2.3 ASPECTOS RELATIVOS À QUALIDADE E SATISFAÇÃO DO USUÁRIO 48
3.2.4 ASPECTOS RELATIVOS À ANÁLISE DOS DOCUMENTOS DE 48
ATENDIMENTO E OUTROS INSTRUMENTOS PARA CONSULTA .........
3.2.5 ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO (GRUPO 03 E 10) ............................. 51
3.2.6 CONSULTA MÉDICA (GRUPO 02 E 07) .................................................... 51
3.2.7 PROCEDIMENTOS ORTOPÉDICOS (GRUPO 09) ................................... 53
3.2.8 OFTALMOLOGIA - Consulta/Procedimento/Diagnose (GRUPO 17) .......... 54
3.2.9 OFTALMOLOGIA – APAC .......................................................................... 56
3.2.10 PEQUENAS CIRURGIAS E CIRURGIAS AMBULATORIAIS (GRUPO 02
e GRUPO 08) .............................................................................................. 56
3.2.11 PATOLOGIA CLÍNICA (GRUPO 11) ........................................................... 57
3.2.12 RADIODIAGNÓSTICO (GRUPO 13) .......................................................... 58
3.2.13 EXAMES ULTRASSONOGRÁFICOS (GRUPO 14) ................................... 58
3.2.14 DIAGNOSE EM GASTROENTEROLOGIA (GRUPO 17) ........................... 58
3.2.15 FISOTERAPIA (GRUPO 18) ....................................................................... 58
3.2.16 HEMOTERAPIA(GRUPO 37) ...................................................................... 59
3.2.17 TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA – TRS ( GRUPO 27) ........................... 60
3.2.18 MEDICINA NUCLEAR (GRUPO 32) ........................................................... 61
3.2.19 ONCOLOGIA (GRUPO 28 - Radioterapia e GRUPO 29 Quimioterapia) .... 61
3.2.20 ANESTESIA GERAL (GRUPO 22) ............................................................. 63
3.2.21 ÓRTESE E PRÓTESE (GRUPO 21) .......................................................... 65
3.2.22 NEURORADIOLOGIA – RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA E
ANGIOGRAFIA ........................................................................................... 65
3.2.23 PATOLOGIA CLÍNICA (DOSAGEM DE CICLOSPORINA) –
HEMODINÂMICA, RESSONÂNCIA MAGNÉTICA, TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA (APAC) ................................................................... 65
3.2.24 ACOMPANHAMENTO DOS PACIENTES COM QUEIMADURAS ............. 66
3.2.25 IMPLANTE DENTÁRIO ÓSTEO INTEGRADO ........................................... 67
3.2.26 DEFICIÊNCIA AUDITIVA ............................................................................ 67
3.2.27 ACOMPANHAMENTO PÓS TRANSPLANTE ............................................ 68
3.2.28 ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES PSIQUIÁTRICOS EM
RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA .................................................................... 69
4
3.2.29 ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE PSIQUIÁTRICO EM CENTRO DE
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ....................................................................... 69
3.2.30 EXAMES HIV – APAC ................................................................................. 69
3.2.31 LITOTRIPSIA .............................................................................................. 70
3.2.32 REABILITAÇÃO FÍSICA .............................................................................. 70
3.2.33 ACOMPANHAMENTO EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM TRIAGEM
NEONATAL ................................................................................................. 72
3.2.34 TERAPIA EM PNEUMOLOGIA ................................................................... 72
3.2.35 HEPATITE VIRAL CRÔNICA ...................................................................... 73
3.2.36 TERAPIA DO TABAGISMO ........................................................................ 73
3.2.37 ACOMPANHAMENTO PACIENTE MENTAL OU AUTISMO ...................... 73
3.2.38 MEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS ........................................................... 74
4 – CÁLCULO DA IMPUGNAÇÃO ........................................................................................... 76
4.1 NO SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES .............................................. 76
4.2 NO SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS ............................................. 81
5 – DISPOSIÇOES GERAIS .................................................................................................... 83
6- LEGISLAÇÃO BÁSICA 84
5
APRESENTAÇÃO
7
1– SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES
1. NATUREZA:
O número representa a classificação recebida pelo hospital;
8
2. CAPACIDADES INSTALADA E CONTRATADA:
O número de leitos existentes e o número de leitos que foram contratados
para atendimento aos pacientes do SUS vêm definidos, por especialidade. Na
verificação in loco, estes números devem ser conferidos. São dados importantes
principalmente levando-se em conta a análise da quantidade de AIH utilizadas X
média de permanência, que vai refletir a taxa de ocupação;
3. UTI:
Informa a quantidade de leitos de UTI contratados. Reveste-se de
importância quando comparado com outros relatórios, para fins de cálculo da média
de permanência do hospital e a taxa de ocupação da UTI;
4. FIDEPS:
É o Fator de Incentivo ao Desenvolvimento do Ensino e Pesquisa Superior
utilizado para hospitais de ensino integrantes do SIH/SUS, cuja classificação poderá
enquadrar o estabelecimento em percentuais de 25, 50 ou 75% e o pagamento é por
valor global mensal;
5. IVHE:
Índice de Valorização Hospitalar de Emergência, solicitado pelo hospital e
concedido a aqueles que possuem emergência durante 24 horas, conforme
PT/GM/MS 1692/95. O valor pelo qual o hospital terá direito varia de 10, 15, 25%
sobre o faturamento de cada AIH, também relativos ao SH, SP e SADT;
7. VALOR:
É o total destinado ao hospital pelos Serviços Hospitalares - SH prestados
durante as internações ocorridas e pagas;
9
Este relatório é de grande valia, não somente para a área técnica, como
também para a área contábil. Dá uma visão global do hospital quanto às suas
condições técnicas e gastos dos seus diversos serviços.
É relevante que se frise a importância da sua correlação com outros
relatórios.
1ª coluna (ESP):
Número que representa a especialidade na qual houve a internação do
paciente. A título de exemplo: nas internações em cirurgia, o número é 1 e em
pediatria o número é 7;
2ª coluna
(NUM. AIH):
É o número da AIH, disposta em ordem crescente por especialidades.
Algumas AIH terão seu número repetido quando houver utilização da AIH de
continuação;
(RECÉM NATO):
Na AIH de obstetrícia aparece nesta coluna o valor da consulta do pediatra
realizada na sala de parto;
3ª coluna (ID):
Representa a identificação da AIH. O número 1 significa utilização da AIH
inicial; o número 3 é empregado para a(s) AIH(s) de continuação, toda vez que for
preenchido totalmente o campo Serviços Profissionais da AIH inicial, o que só poderá
ser repetido 5 vezes ou seja: 14 linhas do campo da 1ª AIH e mais 5 vezes as 14
linhas das AIHs de continuação, perfazendo um total de 84 lançamentos; o número 5
significa AIH de Longa Permanência.
10
4ª coluna
(PROCED):
É o procedimento que foi pago, relativo àquela AIH;
(SEM RATEIO):
Nesta coluna aparece o valor dos procedimentos que são pagos sem rateio
lançados no quadro “Serviços Profissionais”. Ex.: tomografia computadorizada e
ressonância magnética em AIH de neurocirurgia especializada; incentivo ao parto;
medicamentos em AIH de transplante; nutrição enteral; etc.
5ª coluna (ALTA):
É o mês da alta do paciente. A verificação deste campo mostra qual é a
competência que está sendo cobrada naquele processamento. Permite verificar ainda
se está havendo atraso na cobrança das AIH (AIH do mês 6 cobrada no mês 10, por
exemplo).
6ª coluna (UTI):
Discrimina o quantitativo de diárias de UTI pagas durante a internação. É
um dado importante a ser considerado em função dos procedimentos em que as
diárias de UTI são mais utilizadas;
7ª coluna (AC):
São as diárias de acompanhante em número, pagas por AIH.
8ª coluna
(SERV. HOSP):
É o valor pago a todos os Serviços Hospitalares – SH relativos a material,
medicamentos, taxas e serviços de hotelaria. É comum o aparecimento de AIH com
procedimentos iguais e diferentes valores pagos pelos SH. Os serviços hospitalares
são onerados, sempre que são utilizadas “diárias de UTI, diárias de acompanhante,
permanência a maior, diárias de recém-nato, procedimentos especiais de alto custo”.
(ANALGESIA):
Nesta coluna aparece o valor dos honorários do anestesista nas AIH em
que estes honorários não entram no rateio de pontos. Ex.: AIH de parto; cesariana;
queimados.
9ª coluna
(SERV. PROF):
É o valor pago por todos os Serviços Profissionais - SP utilizados durante a
internação, sejam médicos e/ou odontológicos, em que tenha sido prestado
atendimento ao paciente, independente da especialidade. Os valores dos SP são
onerados sempre que for utilizada “permanência a maior e diárias de recém-nato”.
Desta forma, a coluna pode apresentar valores diferentes para AIH com
procedimentos iguais;
(PED 1 CONS):
Nesta coluna aparece o valor da 1ª consulta do pediatra realizada no
bercário.
11
10ª coluna (PTOS):
Dá o total dos pontos lançados na AIH correspondente aos Serviços
Profissionais - SP em relação ao procedimento pago, conforme tabela do SIH/SUS, já
constando acréscimos de pontos, decorrentes de atos realizados durante a
internação, como por exemplo: pontos correspondentes ao procedimento principal
(cirurgia), mais os pontos correspondentes a um parecer dado (cardiologia);
12
1.1.3- RELATÓRIO COMPARATIVO ENTRE PROCEDIMENTO SOLICITADO/
REALIZADO E OPM UTILIZADAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE
DATASUS - DEPTO DE INFORMÁTICA
DO SUS
FNS/DATASUS LSMHAIH66 RELATÓRIO COMPARATIVO ENTRE PROCEDIMENTO SOLICITADO/REALIZADO
E OPM UTILIZADOS SIH-SUS
PAG. 1067
PROC. 0375 COMPETÊNCIA: 04/96
CGC NUM. AIH PROCED SOL PROCED REAL/PROD QTDE NOME PROCED REAL/PRODUTO HOSPITAL/FORNEC E NOTA
HOSP/FORNEC FISCAL
1573416075 39.008.15-0 39.011.16-0 REDUÇÃO CIRÚRGICA DAS FRATURAS DO T
60194990/0022-00 93.395.07-8 1 PLACA AUTO COMPRESS. LARG. ATÉ 15 IPMMI - HOSP. E MATER./001341
60194990/0022-00 93.398.01-8 2 PARAFUSO CORTICAL DIAM. DE 4,5 IPMMI - HOSP. E MATER./001341
60194990/0022-00 93.398.01-8 2 PARAFUSO CORTICAL DIAM. DE 4,5 IPMMI - HOSP. E MATER./001341
Quadro 3 - Segue crítica do próprio Sistema.
13
1.1.4- RELATÓRIO DE FREQÜÊNCIA DE PROCEDIMENTOS – TAB
1ª coluna:
Procedimentos Realizados – Código e nome do procedimento;
2ª coluna:
Freq. - Informa a freqüência dos procedimentos (Quantidade);
3ª coluna:
Val. Tot. – Informa o valor total pago por procedimentos;
4ª coluna:
Val. Médio – Informa o valor médio por procedimentos;
5ª coluna:
Méd. Perm. – Informa a média de permanência por procedimento;
6ª coluna:
Óbitos – Informa o número de óbitos ocorridos por procedimentos;
7ª coluna:
Diárias UTI – Informa o n.º de diárias de UTI pagas por procedimentos.
ARQUIVO REDUZIDO - Rd
RELAÇÃO DE AIH DE QUEIMADOS
50.885.222/0099-22 - HOSPITAL E
MATERNIDADE
COMP. 08/2001
N.º AIH NASC SEXO PROC_REA VAL_TOT DT_INTER DT_SAIDA DIAS_PERM COBRANÇA IDADE
2023977912 19700109 3 38052148 743,00 20010724 20010727 3 12 28
2023977945 19591123 3 38052148 743,00 20010721 20010724 3 12 38
2023977947 19710926 1 38052148 743,00 20010810 20010814 4 12 26
2023977956 19951214 1 38052148 743,00 20010806 20010810 4 12 2
2023977960 19780129 1 38052148 743,00 20010813 20010816 3 12 20
2023977964 19750319 1 38053144 1.766,00 20010726 20010731 5 12 23
2023977968 19580722 1 38053144 1.766,00 20010727 20010801 5 68 40
2023977970 19590730 1 38053144 1.766,00 20010723 20010729 6 68 39
2023977981 19570422 3 38053144 1.766,00 20010725 20010731 6 68 41
Quadro 5 - Relatório montado em planilha do EXCEL, através dos dados disponibilizados pelo MS/DATASUS.
15
6ª coluna:
DT. INTER – Informa o ano, mês e dia da internação do paciente;
7ª coluna:
DT. SAÍDA – Informa o ano, mês e dia da saída do paciente;
8ª coluna:
DIAS PERM – Informa o quantitativo de dias que o paciente ficou
internado;
9ª coluna:
COBRANÇA – Informa por códigos, a condição de alta dos pacientes
(Motivo Cobrança);
10ª coluna:
IDADE – Informa a idade do paciente.
São exatamente todos os campos da AIH que podem ser abertos para
análise.
A critério do auditor poderão ser selecionados outros campos da AIH, tais
como:
• Município de Origem (CEP);
• CPF do médico solicitante;
• Valor de OPM;
• Natureza do Hospital;
• Código do Município onde se localiza o hospital;
• Nacionalidade;
• Nº do prontuário;
• Caráter da Internação, etc.
16
São disponibilizados os seguintes campos da AIH, para análise:
UF - Unidade da Federação;
AA - Ano de Competência;
MM - Mês de competência;
CGCHOSP - CGC do Hospital;
NAIH – Número da AIH;
PROCREA - Procedimento Realizado;
DTINTER - Data da Internação;
DTSAIDA - Data da Saída;
NUMPR - Número do Processamento;
PROCUTI - Procedimentos Especiais + Diárias de UTI;
VALPROC - Valor do Procedimento.
NOTA: estes dois últimos relatórios são de grande importância na Pré Auditoria, pois
podemos obter indicativos de distorções importantes, objetivando, dessa maneira, a
realização de Auditoria Operativa. Mostramos exemplos de evidências:
• Cobrança indevida de politraumatizado, cirurgia múltipla, tratamento da
AIDS e procedimentos seqüenciais em neurocirurgia;
• Permanência hospitalar baixa ou alta, em relação ao procedimento
cobrado;
• Excesso de cobrança de procedimentos especiais, como por exemplo:
excesso de tomografia computadorizada e alta incidência de diárias de
UTI;
• Alta incidência de determinados procedimentos em relação ao total
realizado no Município/Estado.
17
1.1.7- RELATÓRIO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS – SP
UF AA MM NAIH PROCRE DTINTER DTSAIDA NUM TP CPFCGC ATOPROF TP QTD PTSP_ NF VALATO
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 7 28405234420 42002052 1 1 70326 100,27
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 7 2275726888 42002052 2 1 70097 29,83
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 7 55342582334 42002052 6 1 70000 63,00
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 4 1775217000136 25001019 7 3 40054 16,60
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 2 6553564010010 94005010 88 4 20000 54,96
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 2 6553564010010 94006016 88 3 20000 41,22
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 2 6553564010010 94020019 88 7 20000 37,73
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 3 1775217000136 17003016 15 1 30015 9,39
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 3 1775217000136 17009049 15 1 30015 9,39
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 3 1775217000136 17018030 15 1 30020 12,52
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 3 1775217000136 17020034 15 1 30010 6,26
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 3 1775217000136 17023041 15 2 30016 10,02
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 3 1775217000136 17041040 15 4 30200 125,29
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 3 1775217000136 17042046 15 5 30040 25,05
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 3 1775217000136 17055040 15 3 30024 15,03
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 3 1775217000136 17059046 15 2 30016 10,02
PI 2003 12 2891160426 42002052 20031201 20031203 2577 3 1775217000136 21003068 16 1 30044 27,56
18
A seguir, cada um dos documentos:
1º quadro:
Identifica o prestador pelo CGC/CPF, endereço, UF, CEP.
2º quadro:
Identifica o código do banco e a conta corrente.
3º quadro:
Identifica o CGC ou o CPF do prestador do serviço;
4º quadro:
Identifica a competência do processamento que está sendo pago.
5º quadro:
Identifica a folha do discriminativo
6º quadro:
É reservado para uso exclusivo do DATASUS
7º quadro:
Identifica o código e a sigla da unidade da federação;
8º quadro:
É composto por três outros quadros, que vão ser preenchidos tanto mais
quanto maior o número de atendimentos realizados pelo prestador. Aqui,
observamos por ordem:
CGC do hospital onde foi realizada a internação;
19
N.º do Processamento;
Valor, em reais, de cada ponto dos Serviços Profissionais (SP);
Valor, em reais, de cada ponto dos Serviços Auxiliares de
Diagnóstico e Terapia (SADT);
A seguir, aparecem três colunas, onde temos:
1ª coluna:
Registra o número da AIH apresentada e paga, o qual é repetido tantas
vezes quanto forem os serviços prestados naquela internação, quer sejam SP, SADT,
sangue, atendimento ao recém-nato na sala de parto ou OPM, que são lançados por
linha com o mesmo número da AIH;
2ª coluna:
Nº de pontos correspondentes ao atendimento prestado na internação.
3ª coluna:
Fornece o valor em reais, dos serviços prestados, ou seja, SP, SADT,
sangue, ATT-RN ou OPM:
20
EXEMPLOS DE HOSPITAL PÚBLICO
21
• Os profissionais com vínculo tipo 4, 16, 17, 22, 24 e 28 (funcionários do
hospital) e os SADT tipo 3 e 13, vêm incluídos no “contra-cheque” do
hospital;
• Profissional cadastrado é aquele que presta atendimento ao paciente
durante a internação, sem ter vínculo empregatício com o hospital.
Possui vínculo tipo 6, 7, 14, 21, 23 e 29 e a conta dos seus serviços é
apresentada em um “contra-cheque” (discriminativo) pessoal. Todos os
atendimentos por ele prestados são relacionados por hospital. No caso
do profissional trabalhar em mais de uma unidade, os serviços serão
listados em apenas um “contra-cheque”, identificando o hospital pelo
qual está recebendo através do CNPJ;
• Se o SADT é terceirizado, recebe também um “contra-cheque” em seu
nome, pelos serviços produzidos;
• No caso de uso de sangue e OPM, a cobrança pode ser direta para o
hospital ou em nome do Hemocentro/Fornecedor;
VALOR TOTAL SERV. HOSPITALARES ...................... 46..360,47 TOTAL DE AIH 1 APRESENTADAS ............. 426
VALOR TOTAL SADT ...................................................... 2.862,59 TOTAL DE AIH APRESENTADA. 426 100,00 %
VALOR MÉDIO POR AIH ................................................ 146,15 TOTAL DE AIH 1 PAGAS ............................... 413
VALOR TOTAL SERV. HOSPITALARES ...................... 1.612.571,28 TOTAL DE AIH 1 APRESENTADAS ............. 12.376
VALOR TOTAL SERV. PROFISSIONAIS ...................... 446.842,20 TOTAL DE AIH 5 APRESENTADAS ............. 4
VALOR TOTAL SADT ...................................................... 110.023,96 TOTAL DE AIH APRESENTADA.. 12.380 100,00 %
VALOR MÉDIO POR AIH 184,02 TOTAL DE AIH 1 PAGAS ............................... 12.169
22
MINISTÉRIO DA SAÚDE
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE
DATASUS - DEPTO DE INFORMÁTICA DO SUS
SIH-SUS/FNS RELATÓRIO DE AUTORIZAÇÕES DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR APRESENTADAS (RLAA) - PARA SIMPLES
CONFERÊNCIA
T O T AI S D O E S T A D O - 2 0
PROCESSAMENTO - 0393 - 19/07/96
HOSPITAIS CONTRATADOS
VALOR TOTAL SERV. HOSPITALARES ...................... 2.761.885,35 TOTAL DE AIH 1 APRESENTADAS 17.208
VALOR TOTAL SERV. PROFISSIONAIS ...................... 713.123,90 TOTAL DE AIH 5 APRESENTADAS 737
VALOR TOTAL SADT ...................................................... 182.356,24 TOTAL DE AIH APRESENTADAS 17.945 100,00 %
VALOR MÉDIO POR AIH ................................................ 213,46 TOTAL DE AIH 1 PAGAS . 16.877
VALOR TOTAL SERV. HOSPITALARES ...................... 136.903,60 TOTAL DE AIH 1 APRESENTADAS ............. 452
VALOR TOTAL SERV. PROFISSIONAIS ...................... 20.895,35 TOTAL DE AIH 5 APRESENTADAS ............. 139
VALOR TOTAL SADT ...................................................... 6.594,57 TOTAL DE AIH APRESENTADAS ................ 591 100,00 %
VALOR MÉDIO POR AIH ................................................ 297,75 TOTAL DE AIH 1 PAGAS ............................... 436
MINISTÉRIO DA SAÚDE
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE
DATASUS - DEPTO DE INFORMÁTICA DO SUS
SIH-SUS/FNS RELATÓRIO DE AUTORIZAÇÕES DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR APRESENTADA (RLAA) - PARA SIMPLES
CONFERÊNCIA
T O T AI S D O E S T A D O - 2 0
PROCESSAMENTO - 0393 - 19/07/96
VALOR TOTAL SADT 18.414,97 TOTAL DE AIH APRESENTADAS ................ 574 100,00 %
VALOR MÉDIO POR AIH 456,43 TOTAL DE AIH 1 PAGAS ............................... 557
23
TOTAL GERAL DE TODAS AS NATUREZAS
VALOR TOTAL SERV. HOSPITALARES 4.742.136,13 TOTAL DE AIH 1 APRESENTADAS ............. 31.03
6
VALOR TOTAL SERV. PROFISSIONAIS 1.240.898,73 TOTAL DE AIH 5 APRESENTADAS ............. 680
VALOR TOTAL SADT 320.252,53 TOTAL DE AIH APRESENTADAS ................ 31.91 100,00 %
6
VALOR MÉDIO POR AIH 206,99 TOTAL DE AIH 1 PAGAS ............................... 30.45
2
24
Outra condição que pode ser analisada no relatório é a evolução histórica
do valor médio da AIH no Estado, por natureza e suas oscilações, comparando-a até
mesmo com períodos de outros anos.
25
1.2.5- RELATÓRIO RESUMO DE OPM PAGAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE
DATASUS - DEPTO DE INFORMÁTICA
DO SUS
FNS/DATASUS LSMHAIH65 RELATÓRIO RESUMO DE OPM PAGOS
SIH-SUS
PROC. 0380 COMPETÊNCIA:05/96
COD. MATERIAL QTDE. VALOR PAGO PERCENT. NOME
93.398.02-6 603 5.457,15 3,4301 % PARAFUSO CORTICAL DIAM. >= A 4,5 MM
93.325.06-1 375 236,25 0,1485 % PATCH ORGÂNICO (POR CM2)
93.398.01-8 262 1.037,52 0,6521 % PARAFUSO CORTICAL, DIÂMETRO DE 4,5 MM
93.398.08-5 249 440,73 0,2770 % FIO LISO DE KIRSCHNER
93.481.01-2 179 2.862,21 1,7991 % DRENO PARA SUCÇÃO
93.324.14-6 143 2.060,63 1,2952 % ENXERTO TUBULAR DE PTFE (POR CM)
93.481.24-1 97 2.679,14 1,6840 % SISTEMA DE DRENAGEM MEDIASTINAL
93.401.46-9 78 914,16 0,5746 % HEMOSTÁTICO (BASE CELULOSE OU COLÁGENO)
93.398.09-3 63 217,35 0,1366 % FIO LISO DE STEINMANN
93.398.04-2 43 516,00 0,3243 % PARAFUSO ESPONJOSO, DIÂMETRO DE 6,5 MM
93.326.04-1 36 1.569,96 0,9868 % FILTRO DE LINHA ARTERIAL (1)
Quadro 16 - Discrimina todas OPM utilizadas no Estado.
26
2 - SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS (SIA/SUS)
27
2.1.1- SITUAÇÃO CADASTRAL DA UNIDADE
NOTA: Este Relatório deve ser fornecido ao prestador, de acordo com a Portaria MS/SAS Nº 33, de
04/05/95 - DOU nº 85 de 05/05/95.
28
2.1.2- RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DA PROGRAMAÇÃO FÍSICO-
ORÇAMENTÁRIA
29
Fornece, por unidade, a relação dos procedimentos realizados no mês e de
até três meses anteriores ao mês do processamento.
A análise deste relatório permite identificar erros de preenchimento,
desatualização do cadastro, cobranças indevidas e distorções na programação.
Nota - este relatório deve ser entregue ao Prestador, de acordo com a
PRT/SAS Nº 33, de 04/05/95 - DOU nº 85 de 05/05/95.
2.1.4- RELATÓRIO DE FREQÜÊNCIA DE PROCEDIMENTOS (TAB)
Unidade Ambulatorial do Cariri - jul/dez/2000
Freqüência, Vl.Aprovado, Qtd.Apresentada e Vl.Apresentado por Procedimento
Procedimento Qtd.Aprov. Vl.Aprov. Qtd.Apres. Vl.Apres.
Total 149393 4.674.683,63 165344 4.987.471,93
2801102-ACELER.LINEAR DE FÓTONS/ELÉT(P CAMP 40537 729.666,00 41414 745.452,00
2703104-HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3 SES P/ SEM) 10577 989.795,66 10743 1.005.329,94
0701205-CONSULTA EM CARDIOLOGIA 8844 22.552,20 10659 27.180,45
1105211-TESTE TRIAG NEONATAL-(TSH/FENIL ALA.) 4930 66.555,00 4930 66.555,00
1309202-MAMOGRAFIA BILATERAL 4497 135.449,64 7037 211.954,44
3701101-TRIAGEM CLÍNICA DE DOADOR(A) DE SAN 4208 10.730,40 4208 10.730,40
3702101-EXAMES IMUNOHEMATOLÓGICOS 3764 37.640,00 3764 37.640,00
3704101-PROCESSAMENTO DO SANGUE 3758 8.530,66 3758 8.530,66
3703101-SOROLOGIA I 3754 281.550,00 3857 289.275,00
3701102-COLETA DE SANGUE 3695 36.950,00 3695 36.950,00
1199123-HORMÔNIO TIREOESTIMULANTE 2951 33.641,40 4398 50.137,20
1106512-PSA (ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFIC) 2787 32.691,51 2787 32.691,51
3705101-PRÉ-TRANSFUSIONAL I 2433 26.738,67 2433 26.738,67
3705102-PRÉ-TRANSFUSIONAL II 2433 14.719,65 2433 14.719,65
1104320-HEMOGRAMA COMPLETO 2362 9.707,82 2362 9.707,82
30
A análise destes indicadores, permite a definição de quais unidades
deverão ser auditadas.
Ressalve-se que da análise prévia, dependerá a escolha das técnicas e
metodologia da auditoria operativa.
2.1.5- RELATÓRIO SÍNTESE DE PRODUÇÃO DA APAC
UNIDADE: 0002933 - SANTA CASA
APAC: 0001341269-6 VALIDADE: 01/09/2000 - 30/11/2000
TIPO: CONTINUIDADE
TIPO ATENDIM.: 27- TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA RMS: 1313 06/12/2000
PACIENTE: MACEIÓ DA SILVA CATARINA
MOT.COBRANCA: 71 - PERMANENCIA MESMA UPS MESMO PROCEDIMENTO
PROCESSAMENTO: 11/2000 PRODUCAO: 11/2000 (s17,27H
APAC APAC APAC APAC APAC APAC APAC APAC APAC APAC
- APAC NUM
DATREF DATEM DTINIV DTFIMV TIPATE TIPAPA PRIPAL MOTCOB DTOCOR TOTAL
CÓDIGO UNIDADE: 000314
Paciente: ALVARO MULTIRÃO DE SOUZA - CPF: 33322100072 - Data de nascimento: 31/08/1950
00021312764 200201 200201 20020101 20020331 27 1 2703114 71 R$1.539,02
00021315470 200201 200201 20020111 20020131 27 1 2701103 65 20020131 R$108,05
Paciente: AMARALINA DA BAHIA SILVA - CPF: 00012200253 - Data de nascimento: 25/06/1950
00021526857 200206 200206 20020625 20020831 27 1 2703118 71 R$523,13
00021526857 200207 200207 20020625 20020831 27 2 2703118 63 20020704 R$314,8
Paciente: APARICIO DE OLIVEIRA SILVA - CPF: 99992215004 - Data de nascimento: 12/07/1987
00021548110 200206 200206 20020601 20020831 27 1 2703118 71 R$1.289,6
31
APAC APAC APAC APAC APAC APAC APAC APAC APAC APAC
- APAC NUM
DATREF DATEM DTINIV DTFIMV TIPATE TIPAPA PRIPAL MOTCOB DTOCOR TOTAL
00021548110 200207 200207 20020601 20020831 27 2 2703118 71 R$2.055,43
00021548110 200208 200208 20020601 20020831 27 2 2703118 71 R$1.392,54
00021643281 200209 200209 20020902 20021130 27 1 2703118 71 R$1.392,54
Paciente: AZILDSON DELGADO FILHO - CPF: 00049994992 - Data de nascimento: 22/11/1941
00021311741 200201 200201 20020101 20020331 27 1 2703114 71 R$1.296,78
00021353552 200202 200202 20020202 20020430 27 1 2703118 71 R$1.289,6
00021311741 200202 200202 20020101 20020331 27 2 2703114 72 20020201 R$0
00021353552 200203 200203 20020202 20020430 27 2 2703118 71 R$1.392,54
00021353552 200204 200204 20020202 20020430 27 2 2703118 71 R$1.459,64
00021479040 200205 200205 20020501 20020731 27 1 2703118 71 R$1.495,48
00021479040 200206 200206 20020501 20020731 27 2 2703118 71 R$1.289,6
00021479040 200207 200207 20020501 20020731 27 2 2703118 71 R$2.055,43
00021606189 200208 200208 20020801 20021031 27 1 2703118 71 R$1.392,54
00021606189 200209 200209 20020801 20021031 27 2 2703118 71 R$1.392,54
Logradouro: Número:
RUA ALBERTO BONA 211
Complemento: Bairro: CEP: Município: UF:
CENTRO 64280000 CAMPO MAIOR PI
32
Tipo Unidade: Esfera Administrativa: Gestão:
HOSPITAL GERAL PRIVADA ESTADUAL
Natureza da Organização: Dependência:
EMPRESA PRIVADA INIDIVIDUAL
Módulos:
Básico Conjunto Ambulatorial Hospitalar Mantenedora Profissionais Habilitações
33
AGÊNCIA: 00485 C/C: 0000000765338 DT. PREENCH.: 15/06/99
UNIDADE(S) MANTIDA(S)
IDENTIF. NOME FANTASIA CD. MUN NOME MUNICÍPIO
0003123 C.S. DR. ARTHUR V. DIAS 500270 CAMPO GRANDE
0003174 C.S. MATA DO JACINTO 500270 CAMPO GRANDE
0003190 C.S.BURITI 500270 CAMPO GRANDE
UNIDADE ORG FLH/APAC SEQ VALOR UNIDADE ORG FLH/APAC SEQ VALOR
0003115 BPA 001 01 7,50+ *0003115 BPA 003 01 16,32+
0003115 BPA 001 02 10,50+ *0003115 BPA 003 02 28,56+
0003115 BPA 001 03 96,00+ *0003115 BPA 003 03 12,24+
0003115 BPA 001 04 7,14+ *0003115 BPA 003 04 8,16+
0003115 BPA 001 05 9,69+ *0003115 BPA 003 05 2,04+
0003115 BPA 001 06 27,54+ *0003115 BPA 003 06 2,04+
0003115 BPA 001 07 0,51+ *0003115 BPA 003 07 61,20+
0003115 BPA 001 08 10.134,00+ *0003115 BPA 003 08 46,92+
0003115 BPA 001 09 50,00+ *0003115 BPA 003 09 32,64+
0003115 BPA 001 10 4,00+ *0003115 BPA 003 10 24,48+
0003115 BPA 001 11 2,00+ *0003115 BPA 003 11 24,48+
0003115 BPA 001 12 12,32+ *0003115 BPA 003 12 44,88+
0003115 BPA 001 13 4,48+ *0003115 BPA 003 13 24,48+
0003115 BPA 001 14 4,48+ *0003115 BPA 003 14 4,08+
0003115 BPA 001 15 2,24+ *0003115 BPA 003 15 8,16+
*********************************************************************************************************************
PRODUCAO AJUSTE BRUTO I.R. LIQUIDO
14.782,31 0,00 14.782,31 0,00 14.782,31
34
2.2.3 DISCRIMINATIVO DE UNIDADES POR SERVIÇOS
35
2.2.5 RELATÓRIO DA DIFERENÇA DE PAGAMENTO
Demonstra, por Unidade Prestadora de Serviço, as diferenças de
pagamento a maior ou a menor autorizadas pelo Gestor, os valores efetuados e
pendentes, assim como, a situação dos ajustes em função das críticas.
Permite verificar os valores a serem recolhidos, ou pagos aos prestadores.
2.2.6 RELAÇÃO DE CRÉDITOS BANCÁRIOS EFETUADOS
MINISTERIO DA SAUDE RELACAO DE CREDITOS BANCARIOS EFETUADOS
PAGINA 0000001
SISTEMA UNICO DE SAUDE EMISSAO : 06/04/2001
INFORMACOES AMBULATORIAIS
SESAU PREFEITURA MUN DE CAMPO GRANDE – FMS
VALORES EM REAIS
NOME / RAZAO SOCIAL CODIGO CPF / CGC BCO AG C.C VALOR
ASSOC DE PAIS AMIGOS EXCEPCIONAIS MANTEN 03.025.707/0001-40 001 00048-5 2.065-6 116.429,90
ASSOCIACAO C REN DE REABILITACAO MANTEN 00.190.314/0001-02 001 00048-5 2.057-5 3.068,00
ASSOCIACAO DE A M E A I DE C GRANDE MANTEN 03.272.689/0001-00 001 03496-7 2.054-0 35.126,58
ASSOCIACAO DE A R DOS HANSENIANOS MANTEN 03.273.885/0001-90 001 00048-5 2.056-7 26.866,37
BARROS E SERRA LTDA MANTEN 15.939.861/0001-07 001 00048-5 46.299-3 7.132,55
SONIMED NUCLEAR S/C LTDA 000.721-8 01.828.575/0001-60 001 03496-7 84.080-7 9.832,20
TOTAL DA SECRETARIA 1.944.574,81
36
3 – AUDITORIA OPERATIVA
37
• Listagem nominal dos demais profissionais de nível superior, por
categoria profissional, com registros correspondentes nos Conselhos e
carga horária.
• Listagem nominal dos demais funcionários por categoria.
• Escala mensal do plantão de todos os profissionais.
• Escala mensal do ambulatório de todos os profissionais.
• Cópia do documento que institui a Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar - CCIH e ata da última reunião.
• Licença para funcionamento da unidade, expedida pela Vigilância
Sanitária Estadual.
• Licença para funcionamento da farmácia (quando houver), expedida pela
Vigilância Sanitária Estadual.
Podem ainda serem solicitados documentos de atendimento (fichas
clínicas, prontuários), de despesas e outros.
Durante a programação do trabalho é necessário que se determine o
percentual de amostragem dos documentos a ser examinado. Tal universo poderá
variar de 20% a 100% dependendo do volume de documentos apresentado pela
unidade a ser auditada, ou do que motivou a auditoria.
Para escolha do percentual que será auditado (amostragem), considerar a
representatividade e o quantitativo de AIH apresentado, seguindo os critérios:
• Unidade com até 100 AIH 100%
• Unidade com 101 a 200 AIH 75%
• Unidade com 201 a 300 AIH 50%
• Unidade com 301 a 500 AIH 30%
• Unidade com mais de 500 AIH 20%
Quando se verificar, no andamento da auditoria, a incidência de
irregularidades superior a 40% (quarenta por cento), do universo que está sendo
analisado, o percentual de amostragem deverá ser estendido para 100% (cem por
cento).
Nas auditorias especiais, onde se determina um percentual padronizado,
se ocorrer a situação acima descrita, recomendar a extensão dos trabalhos com maior
profundidade e abertura de novo processo de auditoria.
3.1.1 DA VERIFICAÇÃO “IN LOCO”
Organização Hospitalar
Nesta etapa verifica-se toda a estrutura e organização do hospital. Para
tanto, deve-se utilizar os documentos de orientação do trabalho (papéis de trabalho),
que são:
a) Roteiro de Visita Hospitalar;
b) Roteiro de Auditoria em Psiquiatria.
c) Roteiro de Visita Ambulatorial
d) Roteiro de Atividade Específica (TRS, UTI, Hemoterapia, etc).
A perfeita caracterização da funcionalidade do hospital dependerá da
aplicação destes anexos de forma correta e com discernimento.
38
Na aplicação dos Roteiros, atentar para os seguintes aspectos:
Relativos à Estrutura/Funcionalidade:
• Percorrer todas as dependências do hospital, visitando unidades de
internação e de apoio, serviços complementares de diagnose e terapia,
ouvir profissionais e pacientes;
• Observar a conservação, segurança, ventilação e iluminação de todo
prédio, assim como sistema de comunicação, transporte, limpeza e
cuidados com o lixo hospitalar;
• Observar, nas unidades de internação, a higiene e conservação das
mesmas, cuidados com o paciente, quantidade e conservação do
material e equipamento, método de desinfecção e limpeza de material.
Verificar a área física, mobiliário, utensílios e equipamentos dos postos
de enfermagem, copas, salas de curativos e sanitários;
• Observar o fluxo do setor de esterilização, equipamentos e métodos
utilizados na esterilização, acondicionamento e cuidados com o material
esterilizado, sua quantidade e qualidade;
• Observar o fluxo da lavanderia, método de desinfecção e lavagem de
roupa, quantidade, qualidade e conservação da roupa hospitalar;
• Observar fluxo, material e equipamento de serviços específicos como o
cirúrgico, obstétrico, berçário, unidade de queimados, UTI, unidade de
terapia renal substitutiva, unidade de transplantes, unidade coronariana,
isolamento e outros;
• Verificar existência de controle bacteriológico periódico das áreas de
lactário, berçário, centro cirúrgico, centro obstétrico, centro de
esterilização, UTI e outras áreas onde este cuidado se faça necessário.
Verificar controle sanitário do pessoal desta área;
• Verificar se está sendo observada a relação adequada de médico
assistente, plantonista em UTI, odontólogos, enfermeiros, nutricionistas,
assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e outros,
por paciente.
• Verificar apresentação do pessoal e uso de equipamentos de bio-
segurança;
• Verificar condições de acondicionamento, amostragem e conservação
nos setores do almoxarifado e farmácia, assim como cuidados
dispensados à medicação controlada;
• Verificar se a Sala de Parto possui os materiais exigidos na
PRT/MS/SAS 096/94, quando o hospital cobra AIH de parto ou
cesariana com o código de assistência ao RN na sala de parto;
• Verificar se as unidades cadastradas em alta complexidade estão
cumprindo as exigências constantes nas respectivas portarias (Câncer,
Ortopedia, Cardiologia, Epilepsia, Lábio-palatal, Implante Dentário
Ósteo-integrado, Transplante, UTI especializada, II e III, Neurocirurgia I,
II e III, Referência em Urgência e Emergência, Paciente de Alto Risco
Secundário e Terciário, Doença do Sono, Busca de Possível Doador de
Órgão, Deficiência Auditiva, Queimados e Gastroplastia);
39
• Nos hospitais com FIDEPS, IVH-E e Referência em Urgência /
Emergência, verificar se os mesmos estão cumprindo as exigências das
Portarias MS/MEC/CONJUNTA nº 01/94, MS/GM/ nº 1.692/95, MS/GM
nº 479/99 e MS/GM nº 2.048/02, respectivamente;
• Em Hospitais “Amigo da Criança” verificar o cumprimento da Portaria
MS/SPS/SAS nº 029/2001;
• Observar a manutenção dos padrões mínimos adotados no
acondicionamento, higienização e pré-preparo dos alimentos, assim
como conforto, segurança e conservação das áreas, utensílios e
equipamentos do serviço de nutrição;
• Observar a quantidade, qualidade, apresentação e higiene da
alimentação servida. Verificar se a alimentação complementar
distribuída coincide com o mapa fornecido pelo nutricionista, o método
utilizado na distribuição da alimentação, horário, temperatura e
apresentação das refeições;
• Observar fluxo do lactário, sistema de desinfecção e esterilização de
mamadeiras, método de preparo de fórmulas lácteas;
• Verificar condições e sistemas adotados no Arquivo Médico e Setor de
Estatística;
• Verificar métodos de treinamento e supervisão do pessoal das diversas
áreas;
• Verificar a existência ou não de Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar (CCIH) e de Ética Médica;
• Conhecer a biblioteca e a organização do Corpo Clínico;
• Colaborar com o hospital sob avaliação, no sentido de dirimir dúvidas,
harmonizar procedimentos e conciliar situações em benefício da boa
assistência do paciente.
Relativos ao Exame do Paciente Internado:
• Solicitar e analisar os prontuários dos pacientes internados e, por
amostragem, visitar 20% dos pacientes internados ou mais, se a
situação exigir.
• Exame do paciente (a depender da exigência de assim o proceder), o
médico auditor deve, antes de iniciar suas atividades junto ao paciente,
identificar-se, informar sua função e solicitar permissão para executá-la.
Caso o paciente não concorde, interromper sua visita e registrar em seu
relatório. Ao exercer esta função deve-se agir com consciência e
imparcialidade e o que se tiver conhecido através de exames e
observações, deverá guardar sigilo, de acordo com os princípios éticos.
• Não formular, junto ao paciente, familiares, funcionários do hospital ou
qualquer outra pessoa envolvida, comentários ou críticas sobre a
assistência médico-hospitalar que está sendo prestada.
Do Prontuário Médico-Hospitalar:
O prontuário médico-hospitalar é um documento referente à assistência
médica prestada ao paciente. Sua análise deve ser de competência exclusiva dos
40
médicos e da equipe de saúde. Os profissionais estão sujeitos ao segredo
profissional em obediência aos respectivos códigos de ética.
42
Os objetivos desta Sistemática de análise são:
• Avaliar a propriedade, eficiência, eficácia e qualidade dos serviços
prestados;
• Verificar a observância dos procedimentos frente aos padrões,
parâmetros, indicadores e critérios estabelecidos;
• Obter subsídios para a elaboração ou reformulação das necessidades
de cobertura da assistência hospitalar;
• Identificar e documentar distorções e permitir que sejam propostas
medidas corretivas.
Laudo Médico para Emissão de AIH
É o instrumento para solicitação de internação do paciente em hospitais
integrantes do SIH/SUS, sem o qual nenhuma AIH poderá ser emitida. Seu
preenchimento integral deve ser feito com clareza, de modo a permitir que o Órgão
Emissor (até mesmo o auditor) tenha uma visão do quadro do paciente, o mais
próximo possível da visão do médico assistente.
Laudo Médico para Solicitação de Procedimentos Especiais
É o documento para solicitação de procedimentos especiais, devendo ser
preenchido pelo médico assistente, de forma correta e clara e autorizado pelo Diretor
Clínico ou pelo Órgão Gestor, a critério deste.
Autorização de Internação Hospitalar – AIH
É o documento hábil para identificar o paciente e os serviços prestados sob
regime de internação hospitalar. Fornece informações para o gerenciamento do
Sistema de Informações Hospitalares.
É por meio deste documento que os Hospitais, Profissionais, Serviços
Auxiliares de Diagnose e Terapia - SADT, receberão pelos serviços prestados ao
usuário.
Entendendo uma AIH
Para melhor compreensão deste formulário, dividimos uma AIH em 05
(cinco) quadros:
• Dados de Identificação do Hospital;
• Dados de Identificação do Paciente;
• Dados de Internação;
• Procedimentos Especiais;
• Atos Médicos.
Tipos de AIH
AIH – Identificação - 7 (Formulário) ou Meio Magnético
É emitida exclusivamente pelos Órgãos Emissores, com numeração
própria, pré-impressa, em 02(duas) vias: a primeira via será levada ao hospital, pelo
paciente ou responsável, no caso de internação eletiva e a segunda via será
arquivada no Órgão Emissor. Nos casos de urgência, o laudo de emissão de AIH é
preenchido pelo hospital e encaminhado ao Órgão Emissor (gestor) para autorização.
43
AIH – Identificação - 1 (Meio Magnético)
É o documento que fornece as informações sobre a internação do paciente.
AIH Simulada
É a cópia em papel da AIH -1, emitida em 01(uma) via, devendo ser
assinada e carimbada pelo Diretor Clínico e anexada ao prontuário médico do
paciente, sendo sua emissão obrigatória. Facilita os trabalhos de auditoria quando
confrontados os dados no prontuário médico, com os procedimentos cobrados. –
Portarias SAS/MS Nº. 92/95 e 304/2001.
AIH – Identificação - 5 (Longa Permanência)
É utilizada para identificar casos de longa permanência do paciente nas
especialidades de Psiquiatria e Paciente sob Cuidados Prolongados. Autorizada a
permanência do paciente pelo Órgão Gestor, o hospital deverá emitir a AIH-5, que
receberá a mesma numeração da AIH - 7 que deu origem à internação, devendo ser
anexada ao prontuário médico.
Durante a revisão dos prontuários deve-se verificar:
• Se o quantitativo de prontuários, apresentados para a auditoria, confere
com a quantidade de AIH pagas no processamento que está sendo
analisado;
• Se o nome do paciente da AIH 7 é o mesmo do prontuário e da AIH
Simulada;
• Se os dados constantes na AIH simulada conferem com os do Relatório
Demonstrativo de AIH Pagas (alto custo, procedimento realizado, atos
profissionais, SADT, AIH de cirurgia múltipla, politraumatizado, AIDS,
Procedimentos Seqüenciais de Neurocirurgia, outros);
• Se o preenchimento do laudo médico está correto;
• Se as unidades apresentam os prontuários médicos de acordo com as
normas vigentes, ou seja, o mínimo necessário;
• Em caso de implante de produtos radiopacos, se existe controle
radiológico pré e pós-operatório, com identificação do paciente e data;
• Se o código e a quantidade de material lançado na AIH simulada
corresponde ao que foi utilizado no paciente;
• Se o número da nota fiscal lançado na AIH simulada corresponde à
compra do material que foi utilizado;
• Se a solicitação de OPM está devidamente preenchida e autorizada
pelo Diretor Clínico, ou pelo Gestor, a critério deste;
• Se há cobrança de diária de UTI até o dia da alta do paciente, exceto
nos procedimentos dos grupos 76.100.09.0, 77.100.06.9, 77.100.05.0,
77.100.08.5, 81.100.08.6, 82.100.03.9, 89.100.01.8 e 90.100.01.8, óbito,
transferência e re-operação;
• Se existe justificativa do médico assistente, no caso de mais de 03
diárias de UTI e se a mesma está autorizada pelo Diretor Clínico, ou
pelo Gestor, a critério deste;
• Se as indicações de internações em UTI atendem aos critérios
estabelecidos em atos normativos do MS;
44
• Se as unidades assistenciais estão solicitando realmente a permanência
a maior, ou se estão emitindo nova AIH;
• Se os exames realizados, quando o paciente está internado, estão
sendo cobrados no SIA/SUS, o que caracteriza duplicidade de
pagamento;
• A escala de plantão dos pediatras e neonatologistas, confrontando com
o nome do profissional que prestou o atendimento na sala de parto,
segundo o prontuário médico;
• Percentual de parto normal e cesariana nos Hospitais Amigo da
Criança;
• Se o período de internação constante no prontuário médico é o mesmo
que está sendo lançado na AIH Simulada;
• Taxa de cesariana;
• Pertinência e comprovação da cobrança de procedimentos de alto custo
(tomografia, nutrição parenteral/enteral, estudos hemodinâmicos, vacina
anti-RH; arteriografias, neuroradiologias, hemoterapia, quimioterapia,
diálise peritonial, fatores de coagulação, ciclosporina,
exosanguineotransfusão, estreptoquinase, estudo eletrofisiológico,
hemodiálise, diária de recém-nato, diária de acompanhante, etc.), ou
seja, todos os procedimentos cujos códigos iniciam com 92 até 99;
• A pertinência das cobranças nas AIH de politraumatizado, cirurgia
múltipla, procedimentos seqüenciais em neurocirurgia e AIDS, conforme
normas específicas para cada tipo de AIH;
• Se as unidades assistenciais estão solicitando mudança de
procedimento, conforme normas vigentes, ou se estão emitindo nova
AIH;
• Se as unidades assistenciais estão cumprindo as exigências das
respectivas portarias e se o lançamento nas AIH estão de acordo com
as normas vigentes, quando se tratar de Hospital Dia (AIDS; Psiquiatria;
Geriatria; Intercorrências após Transplante de Medula Óssea;
Procedimentos Cirúrgicos, Diagnósticos ou Terapêuticos e Fibrose
Cística);
• Se as unidades assistenciais estão cumprindo as exigências das
portarias, nas internações de Psiquiatria e Paciente sob Cuidado
Prolongado e Domiciliar.
Distorções mais Comumente Encontradas
Enumeramos as principais distorções encontradas por documento
analisado:
Laudo Médico:
• Laudo Médico incompleto, insubsistente, ilegível e com rasuras;
• Discordância entre o procedimento solicitado e o diagnóstico inicial;
• Repetição de palavras, na mesma ordem, para descrever sinais e
sintomas, em laudos diferentes.
45
AIH e Prontuário:
• Cobrança de procedimentos de maior valor;
• Cobrança de parto/cesariana com assistência ao recém-nato, sem a
presença do pediatra/neonatologista na sala de parto;
• Cobrança de material radiopaco, sem a devida comprovação
radiológica.
• Documentos médicos ilegíveis, incompletos e/ou com rasuras;
• Inexistência de impressos próprios aos registros de Enfermagem;
• Ausência de exames complementares;
• Inexistência de ficha de anestesia, relatório cirúrgico ou com dados
insubsistentes;
• Registros de enfermagem inexistentes, incompletos e/ou executados
por pessoas no exercício ilegal das ações de enfermagem;
• Inexistência de ficha do berçário;
• Inexistência, ausência e/ou preenchimento incompleto da ficha do RN
no berçário;
• Ocupação do mesmo leito por mais de um paciente no mesmo período
de internação;
• Realização simultânea de cirurgias na mesma data/hora/sala/
profissional;
• Inexistência de AIH Simulada anexada ao prontuário, em desobediência
a Portaria SAS 092/95 e 304/2001;
• Internações indevidas, irregulares e/ou desnecessários na UTI;
• Tempo extremamente curto nos intervalos cirúrgicos, na mesma sala e
na mesma data;
• Realização de anestesia simultânea, pelo mesmo profissional;
• Discrepância entre o relatório da enfermagem e do médico;
• Atos profissionais simultâneos no mesmo hospital e/ou em hospitais
diferentes para o mesmo profissional;
• Inexistência de solicitação e/ou autorização de procedimentos especiais
em laudo específico;
• Prontuário inexistente;
• Diagnóstico incompatível com o quadro clínico apresentado;
• Tratamento não compatível com o quadro clínico apresentado;
• Internações desnecessárias;
• Recursos terapêuticos insuficientes ou inadequados;
• Internações de pacientes em caráter de urgência/emergência, quando o
quadro é eletivo;
• Pacientes tidos como internados, mas não encontrados no hospital;
• Alto índice de cesariana;
• Cobrança indevida de cirurgia múltipla, politraumatizado e AIDS;
• Cobrança de OPM, cujo código é diferente do utilizado;
• Uso indevido do CPF - Cobrança de atos médicos no CPF do
profissional cadastrado sendo realizados por terceiros;
• Cobrança de exames complementares inexistentes no prontuário;
46
• Cobrança de atos médicos de pacientes fictícios;
• Preenchimento incompleto da identificação do paciente e do endereço;
• Divergência na identificação entre o laudo e a AIH;
• Emissão indevida de mais de uma AIH para o mesmo paciente;
• Cobrança de complementaridade a qualquer título, contrariando a
Portaria MS/SAS nº 113/97;
• Cobrança na AIH de exames realizados com data anterior á internação.
• Cobrança indevida de auxiliar cirúrgico sem a devida anotação.
• Mudança de procedimento sem solicitação e autorização;
• Emissão de AIH para paciente particular, ou assistido por plano de
saúde do próprio hospital, ou de outras instituições;
• Cobrança de atos não realizados;
• Divergência entre o Demonstrativo de AIH Pagas e a AIH Simulada;
• Alta melhorada na AIH, constatando-se óbito ou permanência, no
prontuário;
• Cobrança de partos em CPF de profissional médico, sendo os partos
realizados por parteiras;
• Cobrança de material em AIH de outro paciente.
49
medidas adotadas na constatação de irregularidades e assinatura do(s)
responsável (eis).
Atendimento por Profissionais de Nível Médio
• Verificar se a nebulização não está sendo registrada no BPA, como
atendimento de fisioterapia em patologia respiratória;
• Verificar se, na retirada de pontos, a cobrança está sendo feita pela
totalidade de pontos, não devendo ocorrer cobrança por ponto realizado;
• Verificar, no lançamento de procedimentos curativos, se a cobrança está
sendo feita por curativo realizado;
• O procedimento Administração de Medicamentos – consiste no ato da
administração de medicamentos, independente da quantidade
administrada, prescritos nas Consultas/Atendimentos. Verificar se estão
lançando, corretamente para cobrança, os códigos 01.022.01.6 –
Administração de Medicamentos em Especialidades Básicas, ou
07.031.01.7 – Administração de Medicamentos em
Consultas/Atendimentos Especializados e de Alta Complexidade.
Atividade Executada por Agente Comunitário de Saúde
• Verificar se está sendo cumprido o parâmetro de no mínimo 400 e no
máximo 750 pessoas;
• Verificar se está implantado o Sistema de Informações do PACS e se o
mesmo vem sendo alimentado mensalmente;
• Verificar o cumprimento de instrução/ supervisão aos agentes, por
enfermeira do programa, para o aperfeiçoamento e acompanhamento
das atividades;
• Verificar se é observado o parâmetro de, no máximo, 30 agentes por
enfermeira;
• Verificar o cumprimento das Normas e Diretrizes do Programa.
Consulta Médica Diferenciada/Assistência ao Parto sem Distócia, pelo Médico
da Unidade de Saúde da Família
São procedimentos específicos do Programa de Saúde da Família – PSF:
Verificar:
• Se a composição da equipe obedece à exigência mínima de: um médico,
um enfermeiro e outros seis componentes, entre agentes comunitários e
técnicos de enfermagem;
• Cumprimento do parâmetro de no mínimo 2.400 e no máximo 4.500
pessoas atendidas por equipe;
• Se estão sendo realizadas avaliações para aferir: alterações efetivas do
modelo assistencial, satisfação do usuário, satisfação dos profissionais,
qualidade do atendimento, desempenho da equipe e impacto nos
indicadores de saúde;
• Se está implantado o Sistema de Informações específico do P.S.F. e se
o mesmo vem sendo alimentado mensalmente.
50
3.2.5 ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO (GRUPO 03 E 10)
Procedimentos Coletivos (03.011.01-1)
O Procedimento Coletivo é cobrado por cliente/mês.
Verificar:
• Se cumpre o que está descrito na PT MS GM n° 1.230/99:
• Se estão sendo realizados pelo menos 25 bochechos/ano para que haja
eficiência do bochecho, tendo em vista que o ano tem 52 semanas ou se está
sendo utilizado outro método alternativo na aplicação do flúor;
• Se ocorre seleção prévia dos participantes, cadastro e acompanhamento de
todo o grupo durante o programa;
• Se é elaborado no final de cada período (1 ano), relatório com a avaliação
epidemiológica de cada grupo submetido aos procedimentos coletivos;
• Se a unidade identifica os participantes do programa ao longo do ano, através
de relação nominal por grupo, a qual deverá ficar à disposição do Controle e
Avaliação;
• Se há parceria da Secretaria de Saúde com a Secretaria de Educação.
Procedimento Individual
• O exame clínico deverá ser considerado somente na primeira consulta
(atendimento inicial), sendo necessário completar o período de um ano
para realização de novo exame para o mesmo paciente;
• Verificar se os dados da Ficha Clínica são transcritos para o Mapa de
Produção Diária ou Boletim Diário de Atendimento Odontológico o qual,
consolidado, informará a produção diária da unidade;
• Verificar se está sendo preenchida corretamente a Ficha Clínica
Odontológica, em todos os seus campos;
• Verificar se o quantitativo de insumos, equipamentos e instrumental é
compatível com o desenvolvimento das ações;
• Verificar de os procedimentos endodônticos estão com comprovação
radiológica (mínimo duas).
51
• Toda consulta médica que gerar internação deverá ser cobrada na AIH e
não no BPA.
Consulta Médica com Terapia
O registro desse procedimento no BPA só deve ser feito quando for
utilizado recurso terapêutico imediatamente após a consulta. O fornecimento de
medicação ou a prescrição não caracterizam a consulta médica com terapia.
Exemplo: paciente é consultado e é prescrita uma série de oito
nebulizações, sendo que a primeira é feita imediatamente após a consulta. Nesse
caso deverá ser cobrada a consulta e mais uma sessão de nebulização. As demais
sete nebulizações serão cobradas como Atendimento por Profissional de Nível Médio.
52
• Nos municípios que recebem incentivos à assistência pré-natal
(componente I) verificar se está sendo cumprida a realização dos
procedimentos estabelecidos nos Artigos 4º e 8º, item 4, da Portaria
MS/GM 570, de 01.06.2000.
• Os pagamentos dos procedimentos 07.071.02.7 e 07.071.03.5 são
efetuados através do BPA, custeados pelo FAEC e considerados
procedimentos estratégicos do MS.
Fornecimento de DIU e Diafragma
No atendimento clínico para indicação e fornecimento do diafragma ou
fornecimento e inserção de DIU, é vedada a cobrança associada à consulta médica.
3.2.7 PROCEDIMENTOS ORTOPÉDICOS (GRUPO 09)
54
• Capsulotomia a yag laser, fotocoagulação a laser (por aplicação),
fototrabeculoplastia a laser, iridotomia a laser, sinequiólise a yag laser,
vitriólise a yag laser;
• Injeção intra-vítreo.
• A acuidade visual a laser, quando realizada, também é considerada
procedimento monocular.
• Os procedimentos acima devem ser acompanhados dos respectivos
laudos.
• Ecografia ocular em pré-operatório de catarata senil não deve ser
realizada e a cobrança não pode ser solicitada, pois não se admite como
exame pré-operatório, exceto quando ocorre fator estranho ao processo
senil, como trauma, inflamação intra-ocular severa, o que deve ser
previamente justificado.
• Nos procedimentos de fotocoagulação a laser deve haver um intervalo
médio de 3 a 4 dias entre uma sessão e outra, quando for necessário
mais de uma sessão. Esses casos devem ser justificados previamente à
chefia técnica sem o qual não poderão ser pagos. Também deverá estar
anexado o mapeamento da retina, a retinografia e a retinografia
fluorescente.
55
3.2.9 OFTALMOLOGIA – APAC
(PRT/MS/SE/SAS nº 06 de 27/03/00, PRT/MS/SE/SAS nº 07 de 06/04/00, PRT/MS/GM nº
1.311 de 29/11/00, PRT/MS/SAS nº 337 de 13/05/02 e PRT/MS/SAS nº 338 de 08/05/2002)
56
• Nos valores pagos está incluída a sutura da pele (incisão cirúrgica);
• Os valores atribuídos a cada procedimento incluem os cuidados pré e
pós-operatórios.
Os procedimentos do PAB (Grupos 01 a 05), quando realizados em
Unidades Hospitalares, deverão ser pagos pelo gestor municipal, mesmo nos
municípios habilitados na Gestão Plena da Atenção Básica;
Se dois ou mais procedimentos constantes da Tabela de Procedimentos -
SIA/SUS forem realizados durante o mesmo ato cirúrgico, deverá ser cobrado
somente o procedimento de maior valor quando:
• Durante o ato cirúrgico houver indicação de outra(s) intervenção(ões)
sobre órgão ou região, desde que realizada(s) através da mesma
incisão;
• Diversas intervenções se realizarem na mesma cavidade, ou orifício
natural;
• Novas incisões tiverem que ser feitas para a complementação do ato
cirúrgico;
• O primeiro atendimento que inclua ato cirúrgico, implicará somente no
pagamento desse ato, nele ficando incluído o valor da consulta ou
qualquer outros atos relacionados com a seqüência desse atendimento.
57
• No procedimento imunofenotipagem de hemopatias malignas (Código
11.065.13.3), paga-se por exame realizado, no máximo de dez exames
por paciente.
• Nos exames abaixo descritos, quando realizados em urina de 24 horas
devem-se cobrar:
a) Dosagem de cálcio – 11.011.09.2;
b) Ácido úrico – 11.011.03.3
c) Fósforo – 11.011.17.3;
3.2.12 RADIODIAGNÓSTICO (GRUPO 13)
Verificar:
• No valor dos procedimentos estão incluídos todos os atos, atividades e
materiais necessários à realização dos exames até a entrega dos
resultados dos exames. (PT/MS/SAS nº 156, de 14/09/94)
• De forma aleatória, se são cumpridas integralmente, as solicitações
contidas nas requisições;
• Se os laudos estão completos, constando a assinatura e carimbo do
médico responsável;
• A proporcionalidade de resultados normais.
58
realizadas, principalmente em acidentados do trabalho;
• No prontuário a existência de prescrição e quantidades de sessões
indicadas e se cada sessão inclui as técnicas praticadas;
• Se há observância da PTº MS/GM nº 1.101, de 12.06.02, que estabelece
um parâmetro de produtividade de 4,4 pacientes /hora;
• Verificar se está sendo obedecida a Lei Nº 8.856 de 1994, que fixa a
jornada de trabalho dos profissionais: fisioterapeuta e terapeuta
ocupacional, em 30 horas semanais;
• Os valores constantes na tabela correspondem à sessão de tratamento
fisioterápico, limitado a uma seção diária em regime ambulatorial.
• Compreende-se por sessão de tratamento, todas as técnicas
necessárias à mais pronta recuperação do paciente, sendo em média,
utilizadas três técnicas em período de uma hora diária;
• As autorizações deverão franquear até 10 sessões. A cada 10 sessões o
paciente deverá ser submetido ao médico fisiatra, sendo lhe devido o
pagamento de uma consulta. Ao fim de cada período, o médico fisiatra,
ou fisioterapeuta deverá emitir relatório ao médico encaminhante, onde
conste: o tratamento executado; o período de tratamento e os resultados
obtidos;
• O conceito de “sessão” em fisioterapia é global. Assim, a sessão de
fisioterapia na coluna e nos membros inclui todos os segmentos do
corpo indicados na requisição;
• Somente serão autorizadas massagens com finalidade terapêutica.
3.2.16 HEMOTERAPIA (GRUPO 37)
Verificar:
• Se o quantitativo do procedimento “Módulo Sorológico” é compatível
com o quantitativo do procedimento “Coleta / Processamento”, nas
unidades que realizam os dois módulos;
• Se não está sendo considerado à parte, os gastos efetuados com
doadores inaptos, por motivo clínico, imuno-hematológico e/ou
sorológico. Estes gastos estão incluídos no Módulo “Coleta /
Processamento” e no “Módulo Sorológico”.
• Se os doadores considerados inaptos estão sendo devidamente
encaminhados para atendimento com vista a diagnóstico e tratamento;
• Se o quantitativo do Módulo “Pré-Transfusional” é compatível ao
quantitativo do Módulo Transfusional;
• Se não ocorre cobrança de procedimentos de Hemoterapia em
duplicidade, no SIA e no SIH para o mesmo paciente, visto que esses
procedimentos são comuns aos dois Sistemas;
• Se as unidades que recebem excedentes de plasma para separação em
suas diversas frações, com finalidade terapêutica, estão devidamente
autorizadas para tal, pelo Ministério da Saúde, através de portaria
específica;
59
• No caso de aplicação dos fatores de coagulação VIII e IX, no prontuário
do paciente a justificativa da aplicação do medicamento, deverá conter:
nome, data de nascimento, peso, grau de deficiência, tipo de hemofilia,
situação clínica, descrição do medicamento e dose aplicada;
• Verificar na listagem nominal dos pacientes: o nome, número do
prontuário (ambulatorial e hospitalar), data de nascimento e dose do
medicamento;
• Verificar se estão sendo observadas as normas técnicas para coleta,
processamento e transfusão do sangue, componentes e derivados,
estabelecidas na PT/MS nº 1.376 de 19/11/93;
• Verificar se os exames Grupo Sangüíneo e Fator RH estão sendo
cobrados na patologia clínica e na hemoterapia. Estes exames fazem
parte dos módulos: pré-transfusional (código 37.051.01.6), no caso da
amostra do sangue do receptor; e módulo exames imunohematológicos
(código 37.021.01.0), no caso do sangue coletado.
3.2.17 TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA – TRS ( GRUPO 27)
Verificar:
• Se os exames complementares mensais obrigatórios foram realizados,
assim como os trimestrais, semestrais e anuais;
• Ficha de Freqüência Diária;
• Ficha de Cadastro Ambulatorial de Diálise - FCAD;
• Lista de pacientes inscritos para Transplante Renal;
• Total de pacientes em tratamento (DPAC - DPA – DPI - Hemodiálise - nº
e nomes);
• Se há cadastro atualizado dos pacientes;
• Se as normas do sistema integrado de atenção ao paciente renal
crônico, contidas na Portaria MS/SAS Nº 082 de 03/01/00, estão sendo
cumpridas;
• Se foram anexados aos prontuários: Demonstrativo de APAC Magnético;
APAC Formulário; Controle de Freqüência Individual de Diálise; Laudo
Médico para Emissão de APAC e Solicitação de Medicamentos
Excepcionais – SME;
• Segundo as Portarias MS/SAS Nº. 140 de 20/04/1999 e MS/SE/SAS 55,
de 28.08.2001:
1 - A APAC formulário será emitida somente para os Procedimentos:
27.011.01.1 27.011.03.8
27.011.04.6 27.031.01.2
27.031.03.9 27.031.14.4
27.041.01.8 27.031.06.3
27.031.07.1 27.031.08.0
27.031.09.8 27.031.16.0
27.031.10.1 27.031.18.7
27.031.20.9
60
2 – Para os procedimentos abaixo, não serão emitidas APAC II – Formulários. Os
mesmos serão cobrados na APAC II – Magnéticos.
27.021.01.7 27.011.02.0
27.021.02.5 27.021.03.3
27.011.05.4 27.031.13.6
27.011.06.2 27.021.06.8
27.021.07.6 27.031.15.2
27.031.21.7 27.031.17.9
27.031.19.5
3 – Na internação do paciente com IRC, por intercorrências clínicas ou cirúrgicas, a
cobrança das sessões de Hemodiálise ou DPI será efetuada através da APAC, não
sendo permitida a cobrança na AIH;
4 – Quando o paciente for internado e as sessões de Hemodiálise ou DPI
continuarem sendo realizadas na UPS de origem desse paciente, as mesmas serão
cobradas na APAC já autorizada, caso contrário solicitar nova APAC;
5 – A realização do procedimento dialítico em UTI só poderá ocorrer quando a
situação clínica do paciente exigir sua permanência nesta unidade (Portaria MS/SAS
Nº 207, de 06/11/96);
6 – Todos os exames complementares constantes na Portaria MS/GM 82, de
03/01/2000, devem ser cobrados por APAC e não por BPA.
3.2.18 MEDICINA NUCLEAR (GRUPO 32)
• Os procedimentos do grupo 32, subgrupo diagnose, são pagos através
de APAC (Portaria MS/SAS Nº 460 de 06/12/00);
• Poderá ser emitida mais de uma “APAC Formulário” para o mesmo
paciente, na mesma competência, de acordo com as situações contidas
na Portaria MS/SAS Nº 460 de 06/12/00, em um mesmo Laudo Médico;
• Somente os profissionais médicos não vinculados à rede do SUS como
prestadores de serviços, poderão ser autorizadores;
• Nos valores dos procedimentos estarão incluídos todos os atos,
atividades e materiais necessários à realização dos exames
complementares, inclusive os atendimentos para entrega dos resultados;
• Analisar o custo benefício desses exames e terapias, verificando os
resultados dos exames, levantando índice de resultados negativos e, por
amostragem, constatar a sua realização junto aos pacientes.
• Deverão manter arquivados, para fins de auditoria:
Demonstrativo de APAC Magnético;
APAC Formulário;
Resultado dos Exames;
Laudo Médico para Emissão de APAC.
3.2.19 ONCOLOGIA (GRUPO 28 - Radioterapia e GRUPO 29 Quimioterapia)
• Verificar se há prontuários dos pacientes em tratamento, devidamente
preenchidos e a validade da APAC – I Formulário se está de acordo com
61
o estabelecido na Portaria MS/SAS 296 de 15/07/99 e Portaria MS/SAS
nº 396 de 14/04/00;
• Observar se estão sendo cumpridas as normas constantes das Portarias
MS/GM Nº 3.535 de 02/09/98, MS/SAS Nº 296, de 15/07/99, Portaria
MS/GM nº 1.289 de 16/07/02 e o Manual de Bases Técnicas para
Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade em Oncologia,
aprovado pela Portaria MS/GM nº 396, de 12/04/00;
• O pagamento da Quimioterapia é feito por custo médio mensal de um
esquema terapêutico e não pelo custo de um ciclo, seja ele aplicado em
que intervalo for.
• Os procedimentos anotados como exclusivos e únicos não podem
somar-se a outros, para o mesmo tumor.
• Verificar a compatibilidade dos procedimentos cobrados nas APAC
Magnético com o descrito no Laudo Médico e Prontuário.
• A Quimioterapia deve seguir obrigatoriamente as seqüências de linha,
1ª, 2ª e 3ª, contidas na descrição de procedimentos, podendo-se iniciar a
Quimioterapia por qualquer uma delas, porém não será permitida a
autorização de quimioterapia de 1ª linha para paciente já tratado com
quimioterapia de 2ª ou a 3ª linha.
• Procedimento autorizado na APAC Formulário não poderá ser mudado
na APAC Magnético, a não ser que tenha sido previamente autorizado
pelo gestor, através de solicitação em novo Laudo Médico para Emissão
de APAC, com fechamento da 1ª APAC.
• Deverá constar no Prontuário do Paciente o Laudo do Exame
Histopatológico, quando do início do tratamento oncológico.
• Para os procedimentos (secundários) realizados em concomitância com
outros (principais), não será necessária APAC I – Formulário, devendo
ser os mesmos cobrados na APAC II – Magnética, de acordo com as
compatibilidades (Portaria MS/SAS Nº 296/99).
• Quando o paciente, por intercorrências, se afastar do tratamento por um
período superior ao mês de competência da APAC II, será necessário o
fechamento da APAC I autorizada e a solicitação de nova APAC. Se o
retorno ocorrer dentro da mesma competência de cobrança, a APAC
será mantida.
• Verificar se consta registro de óbito no prontuário, com cobrança de
APAC posterior ao dia do óbito.
• Verificar cobrança de procedimentos paliativos por um período superior
a doze meses.
• Verificar cobrança de procedimentos adjuvantes, não hormonal,
cobrados por período superior a doze meses.
• Verificar cobrança de procedimentos neo-adjuvantes cobrados por
período superior a seis meses.
• Na Radioterapia o valor dos procedimentos é por número de campos,
blocos, inserções, tratamentos, procedimentos ou por mês (Check Film)
e deverá obedecer a quantidade definida de acordo com as
especificações feitas após a citação de cada procedimento.
62
• Deverão manter arquivados, para fins de auditoria:
Demonstrativo de APAC Magnético;
APAC Formulário;
Controle de freqüência individual de Radioterapia / Quimioterapia;
Laudo Médico para Emissão de APAC.
64
CONCOMITÂNCIA COM TODOS OS PROCEDIMENTOS
ODONTOLÓGICOS E EM RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA.
Procedimento Atual: 240
Nível de Hierarquia 678
Serviço/Classificação 00/000
Atividade Profissional 6
Tipo do Prestador 01 02 03 04 06 07 09 11 12 13 14 15 16 17 19
Tipo de Atendimento 0
Grupo de Atendimento 0
Faixa Etária 0
Valor do Procedimento 22,27
66
3.2.25 IMPLANTE DENTÁRIO ÓSTEO INTEGRADO
• Estes procedimentos são pagos por APAC (Portaria MS/SAS nº 431 de
14/11/00);
• O controle de freqüência individual deverá ser preenchido em uma via e
encaminhado pela UPS ao órgão de Secretaria de Saúde responsável
pela revisão técnica ao final de cada mês;
• Somente os profissionais odontólogos, não vinculados ao SUS como
prestadores de serviços, poderão ser Autorizadores;
• Poderá ser emitida mais de uma APAC I Formulário para o mesmo
paciente, na mesma competência, nas situações estabelecidas pela
Portaria MS/SAS 431/2000;
• No valor dos procedimentos estão incluídos todos os atos, atividades, e
materiais necessários à sua realização;
• As Unidades Prestadoras de Serviços deverão manter arquivados, para
fins de auditoria:
APAC Formulário;
Demonstrativo de APAC Magnético;
Resultados dos Exames;
Laudo Médico para Emissão de APAC
3.2.26 DEFICIÊNCIA AUDITIVA
• Estes procedimentos são pagos por APAC (Portaria MS/SAS nº 432 de
14/11/00);
• Somente os profissionais Médicos, não vinculados ao SUS como
prestadores de serviços, poderão ser Médicos Autorizadores;
• O controle de Freqüência Individual será emitido em uma via e
encaminhado pela Unidade Prestadora de Serviços ao órgão da
Secretaria de Saúde responsável pela revisão técnica, no final de cada
mês;
• Só deverá ser autorizado APAC I Formulário para os procedimentos
considerados principais, conforme constam na Portaria MS/SAS Nº
432/2000.
• A cobrança do procedimento de código 38.031.01.9 (Diagnóstico de
Deficiência Auditiva de caso uni/bilateral – máximo de 01/ano/criança ou
adulto), será efetuado somente pela APAC II – meio magnético inicial;
• Quando ocorrer a cobrança de procedimentos secundários na APAC de
Continuidade, (código 38.031.01.9 – Diagnóstico de Deficiência
Auditiva), não poderá ser cobrado o procedimento principal, este deverá
ser registrado com a quantidade 00;
• Os Procedimentos considerados secundários, não necessitam de
emissão de APAC I – Formulário, porém deverão ter suas realizações
comprovadas, quando lançados na APAC II – Magnético;
Nos valores dos procedimentos estão incluídos todos os atos, atividades, e
materiais necessários à realização dos exames, até a entrega dos resultados;
Deverão manter arquivados, para fins de auditoria:
67
APAC Formulário;
Demonstrativo de APAC Magnético;
Resultados dos Exames;
Laudo Médico para Emissão de APAC
3.2.27 ACOMPANHAMENTO PÓS TRANSPLANTE
68
3.2.28 ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES PSIQUIÁTRICOS EM
RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA
• Este procedimento será pago somente através de APAC, pelo código
38.041.01.4, conforme Portaria MS/GM nº 1.220 de 07/11/00;
• Somente os profissionais médicos, não vinculados ao SUS como
prestadores de serviços, poderão ser Médicos Autorizadores;
• As Unidades Prestadoras de Serviços deverão manter arquivados, para
fins de auditoria:
APAC I Formulário;
Demonstrativo de APAC Magnético;
Resultados dos Exames;
Laudo Médico para Emissão de APAC
70
procedimento 19.141.01.7, que será cobrado no SIA, por meio do
Boletim de Produção Ambulatorial – BPA.
• Somente os profissionais médicos não vinculados à rede do SUS
como prestadores de serviços, poderão ser autorizadores;
• Será obrigatório o uso do CPF para identificar os pacientes nos
documentos/instrumentos:
APAC – I Formulário:
APAC – II Meio Magnético;
Laudo Médico para Emissão de APAC;
Controle de Freqüência Individual.
• Para dispensação ambulatorial de órtese/prótese e meio auxiliar de
locomoção, as unidades deverão seguir as normas constante da Portaria
MS/SAS 388/99, publicada no DOU 145, de 30.07.99.
• Somente poderão dispensar as órteses/próteses e meios auxiliares de
locomoção, conforme estabelecido no Anexo I da Portaria MS/SAS
185/2001, as Unidades Cadastradas no SIA como tipo de unidades:
03 – policlínica
05 – ambulatório de hospital geral
07 – ambulatório de hospital especializado
• Poderão ser emitidas até quatro APAC – I Formulário distintas, para
autorizar procedimentos de órtese, prótese e meios auxiliares de
locomoção, para o mesmo paciente, na mesma competência, desde que
estejam justificadas as patologias e a gravidade da incapacidade.
• É permitida a emissão de um mesmo laudo médico para justificar a
solicitação de mais de um procedimento de órtese, prótese e /ou meios
auxiliares de locomoção para a autorização de mais de uma APAC – I
Formulário para o mesmo paciente, na mesma competência, desde que
sejam justificadas as patologias e a gravidade da incapacidade.
• A cobrança dos procedimentos 19.141.02.5 – 19.141.03.3 e 19.141.04.1
(procedimento principal) será efetuada mensalmente na APAC II Meio
Magnético inicial e de continuidade.
• A cobrança dos procedimentos de órtese, prótese e/ou meios auxiliares
de locomoção relacionados no Anexo I da Portaria MS/SAS 185/2001
(procedimento principal) será efetuada somente na APAC II – Meio
Magnético Única.
• No valor desses procedimentos estão incluídos todos os materiais
necessários a sua confecção, até a entrega dos mesmos.
• Os procedimentos 19.141.01.7, 19.141.02.5, 19.141.03.3 e 19.141.04.1,
são financiados pelo FAEC como ações estratégicas.
• As UPS deverão manter arquivadas as:
APAC – I Formulário;
Relatório Demonstrativo de APAC II – Meio Magnético;
Laudo Médico para Emissão de APAC e;
Resultado dos Exames para fins de consulta da Auditoria.
• O Controle de Freqüência Individual – documento destinado a
comprovar por meio de assinatura do paciente ou seu responsável, a
71
realização do procedimento. Será preenchido em uma via e
encaminhado pela UPS no final de cada mês, ao órgão da Secretaria de
Saúde responsável pela revisão técnica.
3.2.33 ACOMPANHAMENTO EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM TRIAGEM
NEONATAL
• Os procedimentos: detecção molecular de mutação das
hemoglobinopatias (11.211.04.0); detecção molecular para fibrose
cística (11.211.05.9); acompanhamento em SRTN de pacientes com
diagnóstico de fenilcetonúria (38.071.01.0); Acompanhamento em SRTN
de pacientes com diagnóstico de hipotireoidismo congênito
(38.071.02.9); Acompanhamento em SRTN de pacientes com
diagnóstico de doenças falciformes e outras hemonoglobinopatias
(38.071.03.7); e Acompanhamento em SRTN de pacientes com
diagnóstico de fibrose cística (38.071.04.5), somente serão pagos
através de APAC conforme Portaria MS/SAS nº 223 de 22/06/01.
• Os autorizadores deverão ser profissionais médicos não vinculados a
rede do SUS, como prestador de serviço.
• Os procedimentos cobrados por APAC são considerados principais e a
APAC terá validade de até três competências.
• Na APAC I Formulário não poderá ser autorizado mais de um
procedimento.
• Nos procedimentos de códigos 11.211.04.0, 11.211.05.9, 38.071.01.0,
38.071.02.9, 38.071.03.7 e 38.071.04.5, a cobrança será efetuada
somente por meio de APAC-II Magnética Única.
• As Unidades Prestadoras de Serviços deverão manter arquivados, para
fins de auditoria:
APAC I Formulário;
Relatório Demonstrativo de APAC II Magnética Única;
Laudo Médico para Emissão de APAC;
Controle de Freqüência Individual
3.2.34 TERAPIA EM PNEUMOLOGIA
• Estes procedimentos somente poderão ser pagos através de APAC
conforme Portaria MS/SAS nº 364 de 05/09/01.
• Somente os profissionais médicos não vinculados à rede do SUS como
prestadores de serviço, poderão ser autorizadores.
• A APAC I Formulário será emitida para autorizar a realização dos
procedimentos: 19.074.01.8 e 38.151.01.6.
• As Unidades Prestadoras de Serviços deverão manter arquivados APAC
I Formulário, Relatório Demonstrativo de APAC II – Meio Magnético e
Laudo Médico para Emissão de APAC, para fins de consulta da
auditoria.
• A APAC I Formulário terá validade de até três competências.
72
• Será obrigatório o cadastramento das empresas fornecedoras, no SIA,
para que as mesmas possam se habilitar à cessão de crédito.
74
com o código 5.5 – “Interrupção do Fornecimento por Abandono de
Tratamento”, de acordo com a Tabela de Motivo de Cobrança.
• É de responsabilidade dos órgãos responsáveis pela Assistência
Farmacêutica manter os registros dos medicamentos fornecidos aos
pacientes, com os seus quantitativos e dosagens, para o planejamento
de novas aquisições, cobertura e custos da Assistência Farmacêutica.
• Os Serviços de Farmácia deverão manter arquivados: os processos
referentes ao fornecimento de medicação excepcional de cada paciente,
juntamente com a 1ª via da APAC-I/Formulário autorizada e o Relatório
Demonstrativo de APAC II/Meio Magnético correspondente para fins de
consulta da auditoria.
75
4 – CÁLCULO DA IMPUGNAÇÃO
Exemplo 02: - Foi sugerido glosa total de uma Pneumonia em Criança (76.300.07.2).
Deverá ser verificado no Demonstrativo de AIH Pagas ou na Relação de AIH Pagas
(Rd) o total pago ao hospital, ou seja: SH + SP + SADT (+ Sangue + OPM se houve
uso)= Valor Total a Recolher (VTR).
Assim:
Valor Recebido = 239,51 (SH) + 46,86 (SP) + 23,62 (SADT) = R$ 309,99
76
No caso da ausência do Demonstrativo de AIH Pagas deve-se usar a
Tabela de Procedimentos para o cálculo:
1º Verificar o valor total (SH + SP + SADT) do procedimento glosado;
2º Verificar na AIH Simulada se houve lançamento no campo procedimentos
especiais, hemoterapia e/ou OPM. Em caso afirmativo adicionar o valor
correspondente ao total do procedimento glosado.
Glosa Parcial (mudança de procedimento): Verifica-se o Valor Total do
Procedimento Pago (VTProc.1), subtrai-se pelo Valor Total do Procedimento
Sugerido (VTProc.2) e encontra-se o VTR (Valor Total a Recolher).
VTR = VTProc. 1 - VTProc. 2
Exemplo 01: Foi sugerido mudança de procedimento de Laparotomia Exploradora
(33.016.11.9) para Apendicectomia (33.005.06.0). Verificar na Tabela de
Procedimentos o valor total de Laparotomia Exploradora e diminuir do total
correspondente a Apendicectomia.
Assim:
Proced. (1): 255,24(SH) + 105,17(SP) + 23,36 (SADT) = R$ 383,77
Proced. (2): 191,86(SH) + 133,08(SP) + 8,60(SADT) = R$ 333,54
Valor Total a Recolher = 383,77 – 333,54 = R$ 50,23
Exemplo 02: Foi sugerida mudança de procedimento de Pneumonia em Criança
(76.300.07.2) para 1° Atendimento em Pediatria (71.300.00.7): Verificar na Tabela de
Procedimentos o valor total de Pneumonia em Criança e diminuir do total
correspondente a 1° Atendimento em Pediatria.
Assim:
Proced.(1): 239,51 (SH) + 46,86 (SP) + 23,62 (SADT) = R$ 309,99
Proced.(2): 22,45 (SH) + 9,91 (SP) + 8,02 (SADT) = R$ 40,38
Valor Total a Recolher = 309,99 – 40,38 = R$ 269,61
Glosa em AIH de Cirurgia Múltipla, Politraumatizado, Tratamento da AIDS
e Procedimentos Seqüenciais de Neurocirurgias
Estes procedimentos são especiais e deve ser observado o seguinte:
Cirurgia Múltipla (31.000.00.2 e 33.000.00.0)
O Hospital recebe 100% do procedimento lançado na linha 1 do campo
procedimentos especiais, 75% da linha 2, 75% da linha 3, 60% da linha 4 e 50% da
linha 5.
77
O Hospital recebe 100% do procedimento lançado na linha 1 do campo
procedimentos especiais, 100% da linha 2, 75% da linha 3 e 75% da linha 4.
Esses percentuais incidem somente na coluna Serviços Hospitalares; as
demais colunas (SP e SADT) recebem 100% de todos os procedimentos lançados
nas respectivas linhas.
Verifica-se na Tabela de Procedimento, o valor do Serviço Hospitalar do
procedimento glosado. Sobre este calcula-se o percentual que lhe foi atribuído (de
acordo com a linha em que o mesmo foi lançado), encontra-se o VRSH (Valor a
Recolher do Serviço Hospitalar). Acrescenta-se a este, o valor do SP mais o valor
do SADT, encontrando-se assim, o VTR (Valor Total a ser Recolhido).
78
Exemplo: Foram cobradas 02 tomografias computadorizadas (TC) de crânio e coluna
(97.013.02.1). A auditoria constatou a comprovação de apenas 01 exame. Foi
sugerido o pagamento de apenas 01 TC (97.013.01.3).
Valor Recebido = (86,75 X 2) = R$ 173,50
Valor Devido = R$ 86,75
Valor Total a Recolher = R$ 86,75
Hemoterapia:
O valor da hemoterapia encontra-se no Anexo II da Tabela de
Procedimentos.
Exemplo: Foram cobrados na AIH, 02 frascos de sangue total (94.007.01.2) + 02
frascos de plasma individual (94.005.01.0) e 04 vezes o módulo transfusional
(94.020.01.9). A auditoria constatou a prescrição de apenas 02 frascos de sangue
total. Foi sugerida a glosa de 02 frascos de plasma individual.
Valor Recebido = (13,74 X 2 [sangue])+(13,74 X 2 [plasma])+(5,39X 4 [transf.])
Valor Recebido = 27,48 + 27,48 + 21,56 = R$ 76,52
Valor Devido = (13,74 X 2) + (5,39 X 2) = 27,48 + 10,78 = R$ 38,26
Valor Total a Recolher = R$ 38,26
Órtese e Prótese e Materiais Especiais:
O valor de cada material encontra-se na Tabela de Órtese e Prótese e
Materiais Especiais, divulgada pelo Ministério da Saúde.
Exemplo: Na AIH foram cobrados 10 parafusos corticais de 4,5 mm (93.398.30.1) e
01 placa para calcâneo (93.395.58.2). A auditoria sugeriu a glosa de 02 parafusos
corticais.
Valor Recebido = (14,00 X 10) + 270,00 = R$ 410,00
Valor Devido = 14,00 X 8 + 270,00 = R$ 382,00
Valor Total a Recolher = R$ 28,00
Glosa em AIH de Psiquiatria, Pacientes Sob Cuidados Prolongados,
Hospital Dia (AIDS, Psiquiatria e Fibrose Cística), Reabilitação, Intercorrência Pós
Transplante, Internação Domiciliar, Tuberculose Lesões Extensas, Hanseníase,
Lesões Extensas, Internação para Radioterapia, Geriatria Hospital Dia e
Intercorrência Paciente Renal Crônico.
As internações destes grupos são pagas por dia (diária) e não por
procedimento, portanto o cálculo do VTR (Valor Total a ser Recolhido) não segue os
mesmos critérios das demais AIH, que são pagas de forma global.
Deverá ser observado o total de diárias que foram pagas, para depois
calcular o valor a ser recolhido.
Na Tabela de Procedimentos consta como permanência 01 (um) dia,
portanto os valores constantes nas colunas SH, SP e SADT equivalem a um dia de
internação.
79
Exemplo: de Glosa Total
VTR = N° de diária (cobradas) x Valor da diária
01 diária = SH + SP + SADT
01 diária = 19,36 (SH) + 1,39 (SP) + 2,33 (SADT)
01 diária = R$ 23,08
Assim: Foi cobrada uma AIH com o procedimento Internação para Radioterapia
(85.300.82.9), cujo tempo de permanência foi de 10 dias. Na auditoria foi constatada
ausência de Prontuário Médico, o que motivou a glosa total da AIH.
Valor Recebido = 10 X 23,08 = R$ 230,80
Valor Total a Recolher = R$ 230,80
Exemplos de Glosa Parcial
Foi cobrada uma AIH com procedimento Paciente sob Cuidados
Prolongados em Cardiovascular (85.300.71.3) com período de internação de 20 dias.
Na auditoria foi constatado que o paciente permaneceu internado apenas 10 dias.
80
O valor da diária de recém nato incide nos componentes SH e SP. O valor
consta do Anexo II da Tabela de Procedimentos.
Exemplo: O hospital cobrou 04 diárias de RN. A auditoria sugeriu a glosa de 03
diárias.
81
Exemplo 2: Em uma Unidade Prestadora de Serviços foi observado o registro do
procedimento 03.022.06.4 – Raspagem, Alisamento e Polimento por Hemiarcada,
sendo cobrado por unidade dentária, para 35 pacientes adultos. Foram cobrados
1.120 procedimentos.
Valor Recebido = R$ 1,24 X (35 x 32=1.120) = R$ 1.388,80
Valor Devido = R$ 1,24 X (35 X 4)= R$ 173,60
Valor Total a Recolher = R$ 1.388,80 - R$ 173,60 = R$ 1.215,20
82
5 – DISPOSIÇÕES GERAIS
a) Cobranças
A utilização da AIH assegura a gratuidade total e, deverá ser sugerida glosa
total nas internações em que se observe qualquer tipo de complementação por parte
do paciente e/ou planos de saúde.
b) FIDEPS
Trata-se do Fator de Incentivo ao Desenvolvimento do Ensino e Pesquisa
Superior utilizado para os Hospitais de Ensino integrantes do SIH/SUS.
c) IVH - E
Trata-se do Índice de Valorização Hospitalar de Emergência.
d) Hospitais Filantrópicos
A caracterização de um hospital como filantrópico, concede-lhe
determinadas isenções tributárias o que, em suma, significa maior aporte financeiro
àquela instituição por parte dos cofres públicos.
e) Prontuários
Todo prontuário médico deverá ser arquivado no mínimo por 20(vinte) anos
e nos casos de hospitais maternidade, os prontuários de parto deverão ser
arquivados por 21 (vinte e um) anos, conforme estabelecido no Estatuto da Criança e
do Adolescente. Decorrido esses prazos, os originais podem ser substituídos por
métodos de registro capazes de assegurar a restauração plena das informações nele
contidas - Resolução do CFM 1.639 de 10/07/02.
f) Responsabilidade
A direção do hospital responderá civil e criminalmente pelas informações
contidas nos meios magnéticos que possam gerar pagamentos indevidos, além das
penalidades administrativas previstas para o hospital, cabendo ao Gestor do SUS
adotar as medidas para o cumprimento deste item.
g) Fundamentos legais
PT/SAS 134/94, de 22/08/94; Artigo 37 Parágrafo 6º da Constituição de
1988; Resolução CFM 1342/91, de 08/03/91 e Cláusula Contratual do Contrato
assinado entre o Gestor e o Prestador de Serviço.
83
LEGISLAÇÃO BÁSICA
84
PT SAS/MS n.º 134 08/1994
PT SAS/MS n.º 119 06/1996
PT SAS/MS n.º 207 11/1996
PT SAS/MS n.º 113 09/1997
PT SAS/MS n.º 34 02/1999
PT SAS/MS n.º 140 04/1999
PT SAS/MS n.º 296 07/1999
PT SAS/MS n.º 544 09/1999
PT SAS/MS n.º 25 01/2000
PT SAS/MS n.º 98 03/2000
PT SAS/MS n.º 433 11/2000
PT SAS/MS n.º 434 11/2000
PT SAS/MS n.º 460 12/2000
PT SAS/MS n.º 460 12/2000
PT SAS/MS n.º 143 05/2001
PT SAS/MS n.º 223 06/2001
PT SAS/MS n.º 96 06/1994
PT SAS/MS n.º 111 04/2001
PT SAS/MS n.º 304 08/2001
PT SAS/MS n.º 893 11/2002
PT SAS/SE/MS n.º 47 08/2001
PT SNAS/MS n.º 291 06/1992
85