Código de Obras Decreto 32329 1992
Código de Obras Decreto 32329 1992
Código de Obras Decreto 32329 1992
Luiza Erundina de Sousa, Prefeita do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são
conferidas por lei, e
Considerando o disposto no artigo 17 do Código de Obras e Edificações, que determina prazo para
sua regulamentação;
Considerando que os novos documentos criados pelo Código de Obras e Edificações diferem dos
anteriormente emitidos pela Prefeitura, em especial dos mencionados no artigo 20 da Lei n.º 10.237,
de 17 de dezembro de 1986;
Considerando, ainda, ser recomendável a representação gráfica das normas técnicas constantes do
Código de Obras e Edificações para o seu bom entendimento,
Decreta:
DISPOSIÇÕES INICIAIS
ANEXO 1 - CONCEITOS
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ANEXO 11 - COMPARTIMENTOS
ANEXO 13 - ESTACIONAMENTO
Parágrafo único. Considera-se como LOE a legislação municipal sobre qualquer assunto
que se interrelacione com o COE.
I. Diretrizes de Projeto;
V. Alvará de Execução;
Art. 4º - Fica delegada aos Secretários de SAR e SEHAB competência para, mediante
Portaria Intersecretarial, estabelecer o campo de atuação de cada Secretaria para o licenciamento e a
fiscalização das obras e serviços previstos no COE, inclusive na adaptação das edificações às
condições mínimas de segurança.
§ 2º - Os projetos para áreas sob intervenção urbanística promovida pelo Poder Público, e
os programas habitacionais de interesse social como: a reurbanização de favelas, a intervenção em
cortiços, a construção organizada por mutirões, e a construção de moradia econômica, se objeto de
regulamentação própria, terão, nesta, determinada a competência para atuação.
Art. 5º - Fica delegada à CEUSO, além das usuais, competência para, após consulta aos
órgãos eventualmente envolvidos com a matéria, examinar e fixar parâmetros e procedimentos
próprios para instrução e decisão em caso de:
IV - tipos de acesso em edificação de uso misto com atividade temporária, conforme item
8.12.3 do COE;
O ARTIGO 1º DO DECRETO N.º 36.161/96 ACRESCENTA O INCISO IV AO ARTIGO 6º DO DECRETO N.º 32.329/92
Art. 9º - As instâncias administrativas, para apreciação e decisão dos pedidos de que trata
este Decreto, são as seguintes:
I - No âmbito da SAR:
b) Administrador Regional;
c) Secretário da SAR;
d) CEUSO;
e) Prefeito;
II - No âmbito da SEHAB:
b) Diretor de Departamento;
c) Secretário da SEHAB;
d) CEUSO;
e) Prefeito.
O ARTIGO 2º DO DECRETO N.º 42.461/02 TRANSFORMA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 9º, DO DECRETO N.º 32.329/92,
RENUMERANDO-O COMO PARÁGRAFO 1º.
O ARTIGO 1º DO DECRETO N.º 42.461/02 ACRESCENTOU O PARÁGRAFO 2º AO ARTIGO 9º DO DECRETO N.º 32.329/92
Art. 13 - O Prefeito poderá avocar, para sua decisão, qualquer processo para o qual
entenda recomendável a deliberação da Chefia do Executivo Municipal.
Parágrafo único. A faculdade prevista neste artigo estende-se aos Secretários da SAR e
SEHAB, no âmbito de suas respectivas competências.
O ARTIGO 2º DO DECRETO N.º 36.161/96 ALTEROU A REDAÇÃO DO ARTIGO 14 DO DECRETO N.º 32.329/92
Art. 14 - A PMSP não poderá exigir, a partir de 1 de janeiro de 1995, nos processos
relativos à matéria tratada no COE, apresentação de qualquer tipo de documento ou dado cuja
emissão ou guarda seja de sua responsabilidade.
Parágrafo único. A autuação por infração ao COE, cujo valor não conste em seu Anexo III,
far-se-á conforme disposições do artigo 135 do Ato n.º 663, de 10 de agosto de 1934, pelo índice
constante da Tabela anexa ao Decreto n.º 28.482, de 29 de dezembro de 1989.
Art. 17 - Todos os prazos fixados neste Decreto são expressos em dias corridos, contados a
partir do primeiro dia útil após o evento de origem até o seu dia final inclusive, prorrogando-se
automaticamente o seu término para o dia útil imediatamente posterior, quando não houver
expediente no último dia do prazo.
Art. 18 - As edificações existentes, nos termos da Seção 12.1, do COE, deverão ser
adaptadas às Normas de Segurança, nas condições e prazos estabelecidos neste Decreto.
Parágrafo único. A adaptação deverá atender as exigências do Anexo 17, deste Decreto,
mediante a execução de obras e/ou serviços considerados necessários para garantir a segurança e a
utilização da edificação.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, também, ao prazo de validade dos
Alvarás de Licença, desdobrados pelo COE em Alvarás de Aprovação e de Execução, emitidos ou a
emitir, aplicando-se a estes casos o disposto nos itens 3.H.4 e 3.H.5 deste Decreto.
Parágrafo único. No caso de opção pelo exame de acordo com a legislação anterior, não
serão admitidas quaisquer mudanças, alterações ou modificações que impliquem o agravamento das
desconformidades ou criação de novas infrações ao COE e a este Decreto.
DISPOSIÇÕES FINAIS
d) SEMPLA;
e) SMT;
f) SSO;
g) SVP;
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h) SF;
i) SJ;
m) CREA;
n) Federação do Comércio;
Art. 24 - Os artigos do Ato n.º 663, de 10 de agosto de 1934, não revogados pela Lei n.º
8.266, de 20 de junho de 1975, que não contrariem a Lei n.º 11.228, de 25 junho de 1992 e seus
Anexos, continuam a vigorar.
I - cômputo da área do andar térreo, conforme artigo 13 da Lei n.º 8.881, de 29 de março
de 1979;
NBR – 7173 - Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria Sem Função
Estrutural
NBR – 7480 - Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado
NBR – 8039 - Projeto e Execução de Telhados com Telha Cerâmica Tipo Francesa
Art. 28 - Nos termos do artigo 19 da Lei n.º 11.228, de 25 de junho de 1992, encontram-se
revogadas, em especial, às seguintes disposições legais:
III - artigos 1º a 5º, 11 e 16, no que for pertinente, da Lei n.º 9.668, de 29 de dezembro de
1983;
VII - artigo 2º, no que for incompatível, da Lei n.º 10.832, de 05 de janeiro de 1990;
IX - Leis:
10.878, de 07 de fevereiro de 1974, exceto o artigo 27 com a redação dada pelo Decreto
23.458, de 19 de fevereiro de 1987;
III - ÁREA EDIFICADA: área total coberta de uma edificação. Serão excluídas da área
edificada a área de poços e vazios em geral, e das saliências listadas no item 10.12.5 do COE; será
considerada no cálculo da área edificada de um único andar a área do poço do elevador, bem como
de qualquer mecânico de transporte vertical.
estacionário de gás sob pressão, conjuntos ou aparelhos de lubrificação ou lavagem de veículos, etc.
XII - PAVIMENTO: é o plano de piso, conforme desenho 1.II do Anexo 18 deste Decreto.
DIREITOS E RESPONSABILIDADES
2.B.1 – No caso de órgão público, a titularidade poderá, ainda, ser comprovada pela
apresentação de mandado de imissão na posse, expedido na ação expropriatória do imóvel ou,
conforme o caso, por documento que, mesmo em área maior, caracterize a propriedade.
(DECRETO N.º 32.329/1992) 19
2.B.2 – Em se tratando de Alvará de Licença para Residência Unifamiliar, o requerimento
poderá ser instruído com o respectivo compromisso de compra e venda, ou contrato que, embora
denominado de forma diversa, tenha no seu conteúdo cláusulas que gerem os mesmos efeitos
jurídicos do compromisso de compra e venda.
O possuidor do imóvel poderá tratar de seus interesses junto à PMSP e, quando necessário,
deverá comprovar seus direitos sobre o imóvel, com os documentos constantes do item 3.A.4 deste
Decreto.
Somente o profissional habilitado junto ao CREA e à PMSP poderá tratar, junto a esta, dos assuntos
técnicos relacionados com o projeto ou obra de sua responsabilidade.
3.A.5 – Nos expedientes em que for obrigatória assistência de profissional habilitado, este
deverá ser devidamente identificado e qualificado na solicitação, devendo vistar as peças gráficas
e/ou descritivas apresentadas.
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II – indicação das medidas de cada segmento do perímetro que define o imóvel, indicando-
se a extensão levantada e as constantes do título de propriedade;
III – se a titulação da área for constituída por mais de um título, deverão ser demarcados os
vários imóveis que a compõem, relacionando-os com os títulos de propriedade, indicando-se suas
áreas e os respectivos números de contribuintes;
IV – indicação dos ângulos entre os segmentos que definem o perímetro do imóvel, ou seus
rumos;
VIII – locação de árvores existentes no imóvel para atendimento à Lei n.º 10.365, de 22 de
setembro de 1987;
XIV – quando se tratar de terrenos com acentuado aclive ou declive, o levantamento das
eventuais edificações vizinhas, correspondendo a uma faixa de, no mínimo, 3,00m (três metros) de
largura ao longo das divisas.
3.B.1 – O pedido poderá abranger um ou mais imóveis, desde que contíguos e pertencentes
a uma mesma quadra fiscal.
3.B.2 – O requerente responderá por eventual erro e/ou inexatidão de preenchimento que,
quando constatado, não gerará direito à emissão da Ficha Técnica.
VII – cota local e situação do imóvel perante plano específico de proteção e aeroportos;
VIII – cota local e situação do imóvel perante gabarito-específico de altura, fixado por
legislação municipal;
3.B.4 – A Ficha Técnica será emitida em duas vias, das quais uma será entregue ao
interessado e a segunda permanecerá em arquivo na unidade emissora pelo prazo de 120 (cento e
vinte) dias, sendo inutilizada após este prazo.
3.B.5 – A Ficha Técnica prescreverá em 90 (noventa) dias a contar da data de sua emissão,
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....................................................
3.B.6 – A FICHA TÉCNICA PODERÁ SER EMITIDA PELO MUNÍCIPE INTERESSADO POR MEIO DO PORTAL DA
PREFEITURA DE SÃO PAULO NA INTERNET.
II – notificação-recibo do IPTU;
3.C.4 – Quando o estudo preliminar reunir condições de aceitação, será solicitado novo
jogo de peças gráficas para serem vistadas, que se constituirá no único documento a ser entregue ao
interessado após a publicação do despacho.
Nos casos previstos pela Seção 3.3 do COE, o proprietário ou o possuidor do imóvel
deverão apresentar Comunicação prévia junto à AR, devidamente preenchida com identificação de
seu objetivo, do solicitante, do profissional atuante e do imóvel objeto do procedimento.
c) notificação-recibo do IPTU;
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a) notificação-recibo do IPTU;
a) notificação-recibo do IPTU;
a) notificação-recibo do ITU;
a) notificação-recibo do IPTU;
c) fotos;
a) notificação-recibo do IPTU;
a) notificação-recibo do IPTU;
a) notificação-recibo do IPTU;
d) fotos;
IX – na implantação de mobiliário:
a) notificação-recibo do IPTU;
a) notificação-recibo do IPTU;
3.D.4.2 – Aceita a Comunicação, uma via desta e das peças apresentadas será devolvida,
vistada, ao interessado.
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b) notificação-recibo do IPTU.
Nos casos previstos nas letras “a” a “e” da Seção 3.5 do COE, o proprietário ou o
possuidor do imóvel, ou o profissional habilitado, deverá apresentar requerimento de emissão de
Alvará de Autorização junto à AR, devidamente preenchido com identificação de seu objetivo, do
solicitante, do profissional atuante e do imóvel objeto do pedido.
b) notificação-recibo do IPTU;
b) notificação-recibo do IPTU;
e) croquis de localização onde conste o local da obra, o local do canteiro e a distância entre
estes;
a) notificação-recibo do IPTU;
b) notificação-recibo do IPTU;
V – no avanço de tapume sobre parte do passeio público em obra com Alvará de Execução
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b) notificação-recibo do IPTU;
(DECRETO N.º 32.329/1992) 29
c) peças gráficas e/ou descritivas necessárias ao perfeito entendimento da Autorização a ser
emitida, e enquadramento do uso pretendido perante a LPUOS.
3.F.2 – Quando se tratar de pedido de Alvará para tapume que implicar em desvio do
trânsito de pedestres para parte protegida do leito carroçável do logradouro, conforme disposto no
item 5.2.1.1 do COE e item 5.B.1.1 deste Decreto, o expediente será instruído pela AR e
encaminhada para manifestação da SMT antes de sua emissão.
Nos casos exigidos pela Seção 3.6 do COE, o proprietário ou o possuidor de imóvel deverá
apresentar requerimento de emissão de Alvará de Aprovação devidamente preenchido, com
identificação de seu objetivo, do solicitante, do profissional atuante e do imóvel objeto do pedido.
b) notificação-recibo do IPTU;
b) notificação-recibo do IPTU;
b) notificação-recibo do IPTU;
IV – para reforma:
b) notificação-recibo do IPTU;
b) notificação-recibo do IPTU;
b) notificação-recibo do IPTU;
3.G.2 – Somente será necessária a apresentação de peças descritivas quando seu conteúdo
for imprescindível ao entendimento e compreensão da solicitação.
3.G.3 – Desde que em vigor, poderão ser apresentadas Ficha Técnica, Diretrizes de Projeto
aceitas e Alvará de Alinhamento e Nivelamento.
(DECRETO N.º 32.329/1992) 31
3.G.4 – O Alvará de Aprovação será entregue com uma via das peças e/ou descritivas
aprovadas vistadas, inclusive o levantamento planialtimétrico.
Nos casos exigidos pela Seção 3.7 do COE, o proprietário do imóvel deverá
apresentar, no expediente objeto do Alvará de Aprovação, requerimento de emissão de Alvará de
Execução devidamente preenchido, com identificação de seu objetivo, do solicitante, do
profissional atuante e do imóvel objeto do pedido.
a) título de propriedade;
b) notificação-recibo do IPTU;
V – para reforma:
VI – para reconstrução:
a) título de propriedade;
b) notificação-recibo do IPTU;
3.H.2 – O Alvará de Execução será entregue, salvo quando se tratar de demolição total,
juntamente com duas vias das peças gráficas e/ou descritivas apresentadas vistadas, e desse constará
a finalidade das obras abrangidas.
3.H.4.1 – O Alvará de Execução será considerado prescrito quando não for comunicada a
conclusão do sistema estrutural de fundação no prazo constante deste item.
II – não se aplica ao afastamento mínimo exigido pelo item 11.2.6 do COE, para abertura
de compartimento voltada para a divisa do lote.
3.J.2.3 – Para os casos previstos neste item deverão ser apresentadas peças gráficas fiéis à
obra executada, avalizadas pelo Autor do Projeto e pelo Dirigente Técnico da Obra, pagas as taxas
devidas a exame de projeto modificativo.
O DECRETO N.º 38.058/99, QUE REVOGOU O DECRETO N.º 33.673/93 E O DECRETO N.º 37.392/98,
INTRODUZ SISTEMÁTICA PARA CONCESSÃO DE CERTIFICADO DE CONCLUSÃO
O DECRETO N.º 33.673/93, REVOGADO PELO DECRETO N.º 38.058/99, REVOGOU O ITEM 3.J.3 DO DECRETO N.º 32.329/92
3.J.3 – Quando da conclusão de qualquer tipo de obra ou serviço para a qual seja
obrigatória emissão de Alvará de Execução, inclusive destinadas a residência unifamiliar,
executadas conforme prescrições da LPUOS, do COE e da LOE, porém sem prévia licença da
PMSP, o proprietário deverá, pagas as taxas devidas ao licenciamento da obra e as multas devidas
pela sua execução sem licença, requerer Certidão de Conclusão, acompanhado de:
I – título de propriedade;
II – notificação-recibo do IPTU;
III – duas vias de peças gráficas fiéis à obra executada, avalizadas por profissional
habilitado que responderá pela estabilidade, segurança e salubridade da edificação;
3.J.3.2 – Poderão ser aceitas dimensões que não impliquem em divergência superior a 5%
(cinco por cento) entre as metragens lineares e/ou quadradas constantes da LPUOS e do COE e as
observadas na obra executada.
3.J.4 – O Certificado de Conclusão será entregue juntamente com uma via das peças
gráficas e/ou descritivas apresentadas vistadas, e dele constará a finalidade das obras abrangidas,
salvo quando se tratar de demolição total, quando será entregue apenas o documento.
3.L.1.1 – A disposição interna dos compartimentos, suas dimensões e função serão de total
responsabilidade dos profissionais envolvidos e do proprietário.
3.L.2 – Somente será necessária a apresentação de peças descritivas quando seu conteúdo
for imprescindível ao entendimento e compreensão da solicitação.
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3.L.3 – Desde que em vigor, poderão ser apresentadas Ficha Técnica, Diretrizes de Projeto
aceitas e Alvará de Alinhamento e Nivelamento.
3.L.4 – O Alvará de Licença para Residência Unifamiliar será entregue juntamente com
duas vias das peças gráficas e/ou descritivas aprovadas vistadas.
3.L.6 – Poderão ser aceitas dimensões que não impliquem em divergência superior a 5%
(cinco por cento) entre as metragens lineares e/ou quadradas constantes da LPUOS e as observadas
na obra executada.
II – não se aplica ao afastamento mínimo exigido pelo item 11.2.6 do COE para abertura
de compartimento voltada para a divisa do lote.
3.L.6.2 – Para os casos previstos neste item deverão ser apresentadas peças gráficas fiéis à
obra executada, avalizadas pelo Autor do Projeto e pelo Dirigente Técnico da Obra.
3.L.7 – O Certificado de Conclusão será entregue juntamente com uma via das peças
gráficas e/ou descritivas apresentadas vistadas, e dele constará a finalidade da obra.
3.M.1 – O requerimento será instruído com peças gráficas que representem a edificação
existente, com sua nova utilização e com o novo destino de seus compartimentos.
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“3.M.2 – QUANDO SE TRATAR DE CONDOMÍNIO, DEVERÁ SER APRESENTADA ATA DA ASSEMBLÉIA APROVANDO
A MUDANÇA DE USO REQUERIDA.”
Nos casos exigidos pelo artigo 18 deste Decreto, o proprietário ou possuidor do imóvel e o
responsável pelo uso ou atividade desenvolvida na edificação deverão apresentar requerimento de
emissão de AVS, devidamente preenchido com identificação dos solicitantes, dos profissionais
atuantes e do imóvel objeto do pedido, juntamente com o Projeto de Adaptação.
II – notificação-recibo do IPTU;
III – peças gráficas e/ou descritivas necessárias ao perfeito entendimento da obra a ser
aceita, em duas vias, contendo:
a) caracterização da edificação;
3.N.1.1 – Somente será necessária a apresentação de peças descritivas, peças gráficas com
indicação de obras e/ou serviço e Cronograma, quando a edificação não atender às condições
mínimas de segurança exigidas no Anexo 17 deste Decreto.
a) prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias para edificações destinadas a Local de
Reunião;
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3.N.2.1 – Poderão ser prorrogados estes prazos, por igual período, ou aceitos prazos
superiores, quando devidamente justificados.
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
De acordo com sua natureza, os expedientes de que trata este Decreto classificam-se,
conforme dispõe o Decreto n.º 15.306, de 14 de setembro de 1978, em:
I – Processos Especiais;
II - Requerimentos Padronizados.
I – Diretrizes de Projeto;
IV – Alvará de Aprovação;
V – Alvará de Execução;
VI – Certificado de Conclusão;
I – Ficha Técnica;
II – Comunicação.
4.A.3 – As taxas devidas para cada fato serão recolhidas por ocasião do pedido, salvo se o
requerente estiver legalmente isento deste recolhimento.
4.A.3.1 – A taxa devida pelo exame e aprovação de edificação nova, a ser reformada ou
reconstituída, inclui o exame de movimento de terra e de muro de arrimo, quando estes serviços
forem pedidos e aprovados simultaneamente à edificação.
árvores, análise de Pólo Gerador de Tráfego e outros, cujo exame e decisão independam de
consulta ao processo principal.
4.A.6 – Autuado o processo, inicia-se sua instrução com fornecimento de dados técnicos
cadastrais e, em seguida, dá-se a análise administrativa e técnica do pedido pelo órgão competente.
I – as infrações serão anotadas na peça gráfica que apresentar incorreção, a qual será
retirada do processo e colocada à disposição do profissional atuante;
4.A.7.4 – O prazo para atendimento do comunicado será de 30 (trinta) dias a contar da data
da publicação da chamada pelo DOM, e poderá ser prorrogado, a pedido, por igual período.
Na concessão dos documentos a serem expedidos nos Processos Especiais, o prazo para
despacho não poderá exceder a 90 (noventa) dias, inclusive nos pedidos relativos a reconsideração
de despacho ou recurso, exceto na concessão de Certificado de Conclusão de obra regularmente
licenciada e executada, quando este prazo não poderá exceder a 10 (dez) dias.
4.B.1 – SAR e SEHAB poderão reduzir os prazos fixados nesta Seção, em razão de sua
estrutura funcional e da espécie do documento solicitado.
4.B.3 – O despacho decisório deverá ser claro, preciso, e ter como requisitos essenciais sua
fundamentação e publicação no DOM.
4.B.4 – Escoado o prazo para decisão de processo de Alvará de Aprovação, poderá ser
requerido Alvará de Execução, mediante apresentação, pelo profissional responsável pela execução
das obras, de requerimento de Alvará de Execução, em duas vias.
4.B.4.1 – Este requerimento será recebido pelo expediente do órgão onde se encontrar o
pedido de aprovação do projeto.
4.B.4.2 – As duas vias receberão autenticação do órgão receptor, indicando a data de sua
apresentação, sendo uma via juntada ao processo de aprovação e outra devolvida ao interessado.
4.B.4.3 – Decorridos 30 (trinta) dias deste requerimento sem que haja decisão do processo,
a obra poderá ser iniciada, sendo de inteira responsabilidade do proprietário e profissional
envolvidos a eventual adequação da obra às posturas municipais.
e de Execução.
O prazo para retirada de documento será de 30 (trinta) dias a contar da data da publicação,
pelo DOM, do despacho de deferimento, após o qual o processo poderá ser arquivado por
abandono, sem prejuízo da cobrança de taxas devidas.
4.C.1 – Quando do documento emitido, serão retiradas do processo as peças gráficas e/ou
descritivas vistadas.
4.C.1.1 – A entrega do Alvará e das peças desentranhadas será feita à parte interessada
mediante recibo juntado ao processo do qual foram retirados.
b) 80 (oitenta) quando localizadas nas Áreas Especiais de Tráfego, definidas pela Lei n.º
10.334, de 13 de julho de 1987;
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4.D.2 – O responsável por edificação enquadrada com Pólo Gerador de Tráfego deverá
protocolar em SMT pedido de fixação de diretrizes que será instruído, analisado e decidido
conforme específica publicada por SMT.
O ARIGO 7º DO DECRETO N.º 34.713/94 REVOGOU A SEÇÃO 4.E DO DECRETO N.º 32.329/92
II – a edificação destinada a outro uso, com área computável superior a 20.000,00m² (vinte
mil metros quadrados).
pertinente, e às seções 5.1 e 5.2 do COE, inclusive quando se instalar em local diverso ao da obra.
b) seja mantido pé-direito mínimo igual a 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) sob
a projeção;
c) seja solicitado Alvará de Autorização para avanço de tapume, nos termos do item 3.F.1
“V” deste Decreto.
5.B.1 – Quando houver necessidade de avanço de tapume sobre o passeio, como dispõem
os itens 5.2.1 do COE e 5.A.3.c deste Decreto, deverá ser solicitado Alvará de Autorização, de
acordo com a Seção 3 do COE e itens 3.F.1.IV ou 3.F.1.V deste Decreto.
5.B.1.1 – O avanço de tapume, que implicar em desvio de trânsito de pedestres para o leito
carroçável, como dispõe o item 5.2.1.1 do COE, só será autorizado após manifestação da SMT.
5.C.2 – As plataformas de segurança poderão ser substituídas por vedação fixa externa, em
toda a altura da construção (andaimes fachadeiros).
PROCEDIMENTOS FISCAIS
6.A.1 – Compete às AR’s, na pessoa dos seus servidores municipais encarregados pela
fiscalização de SUOS, a verificação de edificações e da execução de obras e serviços, cabendo a
estes servidores a responsabilidade pela adoção de procedimentos fiscais quando no exercício de
suas funções constatarem infrações ao COE.
6.A.3 – Quando for adotada qualquer das providências administrativas elencadas no item
6.A.2, a PMSP cientificará o infrator mediante expedição de Auto correspondente, contendo
necessariamente os seguintes dados:
I – Auto de Intimação:
c) descrição suscinta das obrigações impostas, prazo para cumprimento e preceito legal
violado;
e) assinatura do servidor;
identificadas.
g) assinatura do servidor;
f) declaração de que o infrator estará sujeito às penalidades do artigo 330 do Código Penal,
no caso de desobediência;
a) local da interdição;
b) motivo da interdição;
e) assinatura do servidor;
VI – Multa:
d) valor;
e) notificação ao infrator do prazo legal estabelecido para pagar ou apresentar defesa, sob
pena de confirmação da penalidade imposta e de sua subseqüente inscrição como dívida ativa.
a) lavrar Autos de Infração e Intimação ao (s) infrator (es) para, no prazo de até 10 (dez)
dias, sanar a irregularidade, sob pena de embargo e multa;
6.B.2.1 – O disposto no item anterior não se aplica nos casos consignados no item 3.D.3
deste Decreto.
6.B.3 – O prazo para cumprimento da intimação prevista no item 6.B.2.a, quando expedida
às obras de Moradia Econômica, será de 30 (trinta) dias.
DO EMBARGO
6.B.4.1 – No caso de obra aceita ou licenciada, somente após vistoria técnica e mediante
determinação por escrito, a fiscalização adotará as providências determinadas no item anterior.
6.B.5.1 – O embargo será suspenso após a eliminação das infrações que o motivaram e o
pagamento das multas impostas.
6.B.13 – O (s) Servidor (es) que lavrar (em) as intimações, os Autos de Infração e
Embargo, e os correspondentes Autos de Multa, responderá (ão) pela inexatidão dos dados que
possam prejudicar as medidas administrativas ou judiciais cabíveis.
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6.C.1 – Nos casos previstos nos itens 3.3.1 e 3.5 do COE, quando constatada
irregularidade, seja por falta de Comunicação aceita ou Autorização concedida, pela inexistência ou
pelo desvirtuamento destes documentos e/ou por desatendimento às disposições do COE, a
fiscalização deverá:
E SALUBRIDADE DA EDIFICAÇÃO
Compete aos servidores técnicos municipais da Supervisão de Uso e Ocupação do Solo das
AR’s vistoriar e avaliar edificações com respeito às suas condições de estabilidade, segurança e/ou
salubridade e determinar à fiscalização a adoção dos procedimentos administrativos cabíveis.
6.D.3.1 – Após a interdição somente será permitida a execução dos serviços indispensáveis
à eliminação da irregularidade constatada.
6.D.3.2 – Quando a edificação apresentar risco aos imóveis vizinhos, a fiscalização deverá
cientificar seus proprietários e/ou seus ocupantes das medidas adotadas e, se for o caso, da
necessidade de sua desocupação.
DA NOTIFICAÇÃO
prazo de até 10 (dez) dias, apresentar defesa ou efetuar o pagamento devido, sob pena de
confirmação da penalidade e de sua subseqüente inscrição como dívida ativa.
6.E.3 – De preferência, a notificação será feita pessoalmente, podendo ser também por via
postal, com aviso de recebimento, ou por edital, nas hipóteses de recusa do recebimento ou não
localização do notificado.
DA DEFESA E DO RECURSO
6.E.5 – Do despacho decisório que desacolher a defesa caberá um único recurso, com
efeito suspensivo, no prazo de 15 (quinze) dias contados da notificação, mediante prévio depósito
do valor da multa.
6.E.9 – Às obras irregulares citadas no item 6.B.16 deste Anexo, caberá multa pelo índice
indicado no item 7-V da Tabela de Multas.
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6.E.10 – Ao Dirigente Técnico da obra caberá multa no valor de 80% (oitenta por cento)
do valor referido no item 6.E.8.
6.E.11 – O valor das multas impostas na autuação de Moradias Econômicas deverá ser
reduzido em 50% (cinquenta por cento) do valor indicado na referida Tabela.
VALOR EM UFM
DISPOSITIVO VALOR EM UFM BASE DE
DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO DIRIGENTE
INFRINGIDO PROPRIETÁRIO CÁLCULO
TÉCNICO
m²
5.b - EXECUÇÃO DE OBRA OU SERVIÇO EM
RESIDÊNCIA COM MAIS DE 80,00m² OU EM
EDIFICAÇÃO PARA USO NÃO 3.3.J 2.4 0,24 1,92 0,192
RESIDENCIAL SEM ASSUNÇÃO DE NOVO
DIRIGENTE TÉCNICO
6 – INEXISTÊNCIA DE ALVARÁ DE
AUTORIZAÇÃO OU SEU DESVIRTUAMENTO
NOS CASOS DE:
3.5.A
I – IMPLANTAÇÃO E/OU UTILIZAÇÃO DE
EDIFICAÇÃO TRANSITÓRIA OU
EQUIPAMENTO TRANSITÓRIO
20 2 16 1.6 UNIDADE
V – UTILIZAÇÃO TEMPORÁRIA DE
EDIFICAÇÃO LICENCIADA PARA USO 3.3.E 2 16 1.6 UNIDADE
20
DIVERSO DO PRETENDIDO
V – REFORMA 3.7.E
m²
1 0,1 0,8 0,08
VI – RECONSTRUÇÃO 3.7.F
V – INEXISTÊNCIA DE PLATAFORMA DE
SEGURANÇA 5.3.A
6.E.12 – As multas por desobediência ao embargo terão, como base, a Tabela de Multas
deste Anexo, sendo os valores correspondentes a 10% (dez por cento) do valor indicado.
6.E.13 – Às infrações do COE, cujos valores não constem em seu Anexo III, aplicar-se-á o
índice constante da tabela anexa ao Decreto n.º 28.482, de 29 de dezembro de 1989.
(DECRETO N.º 32.329/1992) 59
EDIFICAÇÕES EXISTENTES
Uma edificação será considerada regularmente existente, ainda que a área edificada real
seja menor, ou apresente divergência de, no máximo, 5% (cinco por cento) para maior, da área
constante no documento utilizado para comprovação da regularidade.
7.B.1.1 – Não constitui reforma, inclusive para efeitos fiscais, a implantação de mobiliário
em lotes edificados, desde que sejam respeitados os parâmetros estabelecidos pela tabela 10.11 do
COE, devendo ser objeto de Comunicação.
7.B.4 – Desde que venha a ser atendida a LOE e a LPUOS, paga as taxas e multas devidas,
qualquer edificação irregular, no todo ou em parte, poderá ser regularizada e reformada
concomitantemente.
7.B.5 – A edificação irregular, no todo ou em parte poderá ser reformada desde que seja
prevista a supressão da infração à LOE ou à LPUOS.
7.B.5.2 – Após o atendimento da NEC, o interessado deverá informar à PMSP, para que o
imóvel seja vistoriado para constatação da supressão da irregularidade e posterior emissão do
Certificado de Conclusão.
7.B.5.3 – Por opção do interessado, poderá ser emitido somente Alvará de Aprovação de
Reforma para a edificação irregular, sendo que não será concedido Certificado de Conclusão, ainda
que parcial, sem que a infração a LOE ou a LPUOS tenha sido suprimida.
7.B.6 – Nas edificações com comprovada existência regular em período de 10 (dez) anos, a
serem reformadas com mudança de uso poderão ser aceitas, para a parte existente e a critério da
CEUSO, soluções que, por implicações de caráter estrutural, não atendam integralmente às
disposições previstas na LOE ou na LPUOS, relativas a dimensões e recuos, desde que não
comprometam a salubridade nem acarretem redução de segurança.
7.B.7 – Edificações com soluções alternativas de proteção contra incêndios, aceitas pela
PMSP através dos seus órgãos de aprovação ou normativos, serão consideradas “conformes” nos
termos do COE.
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Para efeitos deste Decreto, inclusive com relação à emissão dos documentos para controle
da atividade de obras e edificações de que trata a Seção 3 do COE e o Anexo 3 deste, as edificações
agrupar-se-ão conforme sua finalidade se assemelhar, no todo ou em parte, a uma ou mais
atividades previstas na Capítulo 8 do COE.
8.A.3 – As atividades relacionadas nos itens 8.A.b e 8.A.c deverão atender os mesmos
parâmetros de “caixa eletrônico”, estabelecidos na tabela 10.12.2 do COE.
(DECRETO N.º 32.329/1992) 62
SEÇÃO 8.B – USO MISTO
8.B.2 – As atividades temporárias listadas nos itens 8.A.b e 8.A.c, quando forem instaladas
na área externa de lote já edificado, não podendo comprometer:
8.B.2.1 – As atividades referidas no item 8.B.2, quando forem instaladas na área interna de
uma edificação regularmente existente, não poderão comprometer as rotas de saída exigidas para os
demais usos instalados no mesmo imóvel.
8.B.3 – Para as demais atividades temporárias, inclusive as constantes no item 8.A.a, será
admitido o uso misto, desde que sejam estabelecidas, pela CEUSO, as condições de acesso a serem
utilizadas.
9.C.1 – Não será permitido o despejo de águas pluviais ou servidas, inclusive daquelas
provenientes do funcionamento de equipamentos, sobre as calçadas e os imóveis vizinhos, devendo
as mesmas serem conduzidas por canalização sob o passeio à rede coletora própria, de acordo com
as Normas emanadas do órgão competente.
9.C.1.1 – Integram a rede coletora de águas pluviais as guias e sarjetas dos logradouros.
9.C.3 – Os abrigos de lixo, quando obrigatórios conforme item 9.3.3.1 do COE, poderão
ser enquadrados como obra complementar, de acordo com a tabela 10.12.2 do COE, devendo
possibilitar fácil acesso ao Serviço Público de Coleta, de modo a impedir o acúmulo de lixo sobre o
passeio.
9.C.4 – As edificações com altura superior a 12,00m (doze metros) deverão dispor de
sistema de proteção contra descargas atmosféricas, executado de acordo com a NTO, não podendo
ser utilizado captor iônico-radioativo nas instalações.
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9.C.4.1 – Será dispensada tal instalação na edificação que manipula e/ou armazene produto
que desaconselhe sua utilização.
9.E.1 – O desnível a ser considerado, conforme item 9.5.1 do COE, somente será tomado a
partir do andar inferior destinado a estacionamento, quando este situar-se sob a projeção da
edificação.
9.E.2 – Havendo pelo menos um elevador que atenda ao uso por pessoas portadoras de
deficiências físicas, conforme exigência do item 9.5.3 do COE, será permitido, aos demais, a parada
em andares alternados, desde que o desnível entre seu acesso e o pavimento seja, no máximo, de
1,50m (um metro e cinquenta centímetros) vencido através de escadas.
9.E.3.1 – A interligação por circulação privativa poderá ser dispensada, desde que o
elevador possua sistema que possibilite a movimentação do equipamento até o andar térreo e
gerador de energia própria.
9.E.4 – Nas edificações cujos elevadores abram suas portas para vestíbulos independentes,
ainda que tenham comunicação entre si, cada elevador ou grupo de elevadores serão considerados,
para efeito do cálculo de intervalo de tráfego, separadamente com relação aos setores por eles
servidos. Quando dois ou mais elevadores servirem à mesma unidade, o cálculo poderá ser feito em
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conjunto. Este parâmetro será considerado, até que a NTO disponha de modo diverso.
9.F.2 – Nas edificações de madeira, a distância máxima a se percorrer ficará reduzida a 1/3
(um terço) do estabelecido na tabela 12.8.1 do COE.
9.F.2.1 – Ficará igualmente reduzida a 1/3 (um terço) a distância de qualquer ponto até a
porta de acesso ,estabelecida no item 12.8.1.1 do COE.
9.F.3 – A altura máxima de 8,00m (oito metros) conforme letra “b” do item 9.6.3 do COE,
será tomada entre o pavimento inferior e o teto do andar superior, excluído o telhado.
9.F.4 – Somente os parâmetros fixados nas letras “c” e “d” do item 9.6.3 do COE poderão
ser alterados por solução que, comprovadamente, garanta a segurança dos usuários e seu entorno.
10.A.2 - O guarda-corpo de proteção contra quedas, conforme item 9.2.3 do COE, atenderá
aos seguintes dispositivos.
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b) não será considerada no calculo da somatória “N” estabelecido na Seção 10.3 do COE,
desde que atendido o item 10.E.2 deste Anexo.
10.A.4 - As disposições naturais de absorção das águas pluviais no lote deverão ser
garantidas, conforme item 10.1.5 do COE.
10.A.4.2 - A absorção das águas pelo sistema de drenagem deverá ser dimensionada
conforme NTO.
10.C.1 - Quando houver chaminé ou torre instaladas sobre a edificação, "N" será a
somatória "N" da edificação, acrescida do índice volumétrico "n" da chaminé ou torre.
10.C.1.1 - Não será considerado o índice volumétrico "n" de dutos de lareira e ventilação.
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10.C.2 - O andar em mezanino, com até 1/3 (um terço) da área do andar inferior, não será
considerado como "andar" exclusivamente para fins de aplicação dos índices da LPUOS.
O volume “VS” e a faixa livre “A” deverão atender ao item 10.5.1 do COE, conforme
exemplificado no desenho 10.V. “a” e “b” do Anexo 18 deste Decreto.
10.E.1 - O coroamento das edificações que apresentar superfície vazada superior a 2/3
(dois terços) de sua superfície total poderá, à semelhança do ático, observar a faixa livre “A” do
andar mais elevado da edificação.
Para os compartimentos situados no volume “VS” classificados nos Grupos “A” ou “B”,
deverá ser previsto espaço livre “I”, calculado conforme item 10.6.1 do COE e exemplificado nos
desenhos 10.VI. “a, “b”, e “c’’ do Anexo 18 deste Decreto.
10.F.1 - O espaço livre “I” corresponderá a um semicírculo (arco) do raio “I” que
contenha, em projeção horizontal, pelo menos um ponto de seu diâmetro (corda) tangenciando a
fachada do edifício.
10.F.1.1 - O semicírculo de raio “I” poderá ser substituído por plano retangular, desde que:
a) seu lado maior seja a soma das dimensões “I” e “A” e seu lado menor seja a dimensão
“I”;
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10.F.1.2 - Quando da utilização do plano retangular, conforme item anterior, não será
admitido qualquer avanço sobre o logradouro público.
a) o semicírculo de raio “I” justaposto à fachada onde haja compartimento dos Grupos “A”
ou “B”, e
b) a faixa livre “A” sem interferência com o raio “I” em, pelo menos, duas outras fachadas
concorrentes.
OU SEMIENTERRADO “VE”
Quando, no volume “VE”, existir compartimento classificado nos Grupos “A” ou “B”, a
aeração e insolação deverão atender ao disposto na Seção 10.7 do COE.
Os compartimentos do Grupo “D” poderão ter sua aeração proporcionada conforme item
10.8 do COE e tabela explicativa 11.A do Anexo 11 deste Decreto.
Serão admitidos ajustes na faixa “A” e no espaço Livre “I” quando a edificação for
implantada nas condições admitidas na Seção 10.10 do COE, incluindo as zonas de uso para as
quais haja expressa dispensa da observância dos recuos previstos pela LPUOS, conforme
exemplificação no desenho 10.VIII do Anexo 18 deste Decreto.
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10.L.2 - As coberturas metálicas retráteis, que atendam aos parâmetros de pérgula fixados
na tabela 10.11 do COE serão consideradas, de acordo com sua função, como abrigo para auto,
abrigo para portão, abrigo para porta ou passagem coberta de pedestres sem vedação lateral, desde
que atendidos os parâmetros da tabela 10.12.2 do COE.
O recuo junto a córregos, fundos de vale e faixas de escoamento de águas pluviais não
canalizadas, estabelecido na letra “c” do item 10.13.1 do COE, em função do dimensionamento da
bacia hidrográfica, deverá atender às seguintes tabelas:
TABELA 10.N.1
ATÉ 10 3,00
11 A 20 4,00
21 A 50 5,00
51 A 100 7,50
10.N.3 - O estabelecido nas tabelas anteriores aplica-se também às represas, lagos e lagoas.
COMPARTIMENTOS
AERAÇÃO E ABERTURAS
DIMENSIONAMENTO INSOLAÇÃO (% DA ÁREA)
USO DA COMPAR- MÍNIMO NO (1)
GRUPO
EDIFICAÇÃO TIMENTO VOLUME
“Vs”
PÉ ÁREA CONTER PROPOR- INSOLAÇÃO VENTILAÇÃO
DIREITO (m²) CÍRCULO CIONADAS
(m) (m) POR
HABITAÇÃO REPOUSO
ESTAR
ESTUDO
SAÚDE REPOUSO
15% 7,5 % E
“A”
2,50 2,50 2,00 ESPAÇO “I” MÍNIMO MÍNIMO
0,60 m² 0,30 m²
EDUCAÇÃO REPOUSO
EDUCAÇÃO ESTUDO
ATÉ 2º GRAU
HOSPEDAGEM REPOUSO
EDUCAÇÃO
EXCETO 2º ESTUDO ESPAÇO “I” 15% E
GRAU 2,50 ___ 1,50 7,5 % E
“B” OU FAIXA MÍNIMO
MÍNIMO
“A” 0,60 m²
0,30 m²
(2)
TRABALHO
QUALQUER REUNIÃO
USO ESPERA
ESPORTES
COZINHA
COPA
QUALQUER 10 % E 5% E
LAVANDERIA
“C” USO 2,50 --- 1,20 FAIXA “A” MÍNIMO MÍNIMO
DEPÓSITO
0,60 m² 0,30 m²
> 2,50 m²
SANITÁRIOS
VESTIÁRIOS
CIRCULAÇÃO
QUALQUER FAIXA “A” 5% E
“D” DEPÓSITOS 2,30
USO --- 0,80 OU --- MÍNIMO
< 2,50m² (4)
(5) 0,30 m²
OUTROS
(3)
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(2) QUANDO EXISTIREM MEIOS MECÂNICOS DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO, PODERÃO ESTAR VOLTADOS PARA
FAIXA “A”.
(3) QUALQUER COMPARTIMENTO QUE DEVA DISPOR DE MEIOS MECÂNICOS ARTIFICIAIS DE VENTILAÇÃO E
ILUMINAÇÃO.
(4) DESTINADOS A ABRIGAR EQUIPAMENTOS PODERÃO TER PÉ-DIREITO COMPATÍVEL COM SUA FUNÇÃO.
b) logradouro(s) público(s);
c) espaço interno ao lote, com área mínima de 5,00m² (cinco metros quadrados) e largura
mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros),
c) a abertura possua dispositivo que impeça a entrada de objetos no poço, bem como
garanta adequada proteção às pessoas contra acidentes.
CIRCULAÇÃO E SEGURANÇA
12.A.2 – Para efeito do Capítulo 12 do COE e deste Anexo, pavimento (s) de saída é (são)
aquele (s) que possibilita (m) à população alcançar o logradouro público por área descoberta externa
à edificação podendo ocorrer mais de um.
12.A.3 – A altura da edificação, para efeito do Capitulo 12 do COE deste Anexo, será
tomada como sendo o desnível real entre um dos pavimentos de saída, e o último pavimento,
excluído o ático.
escoamento vertical.
12.B. 1 - Poderão ser servidos por espaço de circulação privativo, conforme letra “a” da
Seção 12.2 do COE, os compartimentos com lotação “Lo” menor ou igual a 30 (trinta) pessoas e os
jiraus.
12.B.1.1 - Estes espaços, quando forem corredores ou vestíbulos, não poderão ter seu
comprimento superior a 15,00m (quinze metros) e, quando forem escadas ou rampas, não poderão
vencer desnível superior a 3,20m (três metros e vinte centímetros) sem prejuízo ao atendimento ao
item 12.2.1 do COE.
12.C.2 - A descontinuidade das escadas, conforme dispõe o item 12.3.5 do COE, poderá
ocorrer em mais de um pavimento, desde que estes sejam “pavimentos de saída”, de acordo com o
item 12.A.2 deste Anexo.
CLASSE I
CÂNFORA
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CERA DE CARNAÚBA
FORMOL
GLICERINA
LANOLINA
MADEIRA PRÉ-IGNIFUGADA
MINERAIS
ÓLEOS COMESTÍVEIS
PARAFINA
RESINA DE PINHO
SEBO
TECIDO PRÉ-IGNIFUGADO
(DECRETO N.º 32.329/1992) 74
CLASSE II
ALGODÃO
ALIMENTOS EM GERAL
ANILINAS
BEBIDAS (TEOR ALCOÓLICO < 25%)
BREU
CELULOSE
CEREAIS EM GERAL
COURO
ESTOPA
LÃ
MADEIRA, LENHA
ÓLEO DE PINHO
PAPEL, PAPELÃO
PELÍCULA DE ACETATO DE CELULOSE
QUEROSENE
SODA CÁUSTICA
TECIDO DE FIBRA NATURAL
TINTAS À BASE DE ÓLEO
URÉIA
CLASSE III
ACETONA
ÁLCOOL
ASFALTO
BEBIDAS (TEOR ALCOÓLICO > 25%)
BENZINA
BORRACHAS
CARVÃO
CERAS EM GERAL
ÉTER
FENOL
GASOLINA
NAFTA
ÓLEOS COMBUSTÍVEIS
ÓLEOS LUBRIFICANTES DE MOTORES
PLÁSTICOS EM GERAL
PNEUS
POLIÉSTER
POLIESTIRENO
SOLVENTES À BASE DE PETRÓLEO
TECIDOS DE FIBRAS SINTÉTICAS
CLASSE IV
DETONANTES E DETONADORES
DINAMITE
ESPOLETAS E ESTOPINS
EXPLOSIVOS DIVERSOS
FOGOS DE ARTIFICIO
MAGNÉSIO EM PÓ
NITROGLICERINA
PÓLVORA
TROTIL OU TNT
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A Lotação das edificações será calculada conforme disposto na Seção 12.6 do COE.
12.G.1 - Para o cálculo da lotação corrigida “Lc” deverá ser considerada a altura “Ho”,
medida em metros, entre a cota do pavimento de saída, e a cota do último pavimento da via de
escoamento considerada.
12.H.1 - A distância igual ou superior a 10,00m (dez metros) entre escadas, conforme item
12.8.2 do COE, deverá ser tomada a partir da porta de acesso à escada e não da porta de acesso ao
vestíbulo/antecâmara, considerando-se sempre o percurso real.
12.H.2 - Será dispensada a exigência de duas saídas distanciadas 10,00m (dez metros)
entre si, conforme dispõe o item 12.8.3 do COE, quando o percurso, da escada até o exterior,
realizar-se nas seguintes situações:
b) esta circulação não possua comunicação com outros compartimentados que possam
agravar as condições de segurança no escoamento.
seguinte tabela:
HABITACIONAL
27 < Ho ≤ 80 --- PROTEGIDA COM ATECÂMARA
2 (DUAS)
--- PROTEGIDAS COM
Ho > 80 ANTECÂMARA
Ho ≤ 9
Lo > 100
PROTEGIDA COM ANTECÂMARA
DEMAIS USOS
Lo ≤ 100
9 < Ho ≤ 36
Lo > 100
2 (DUAS)
PROTEGIDAS COM
ANTECÂMARA
Ho > 36 ---
NOTAS:
I - Escada aberta para o exterior, limitada a altura máxima de 27,00m (vinte e sete metros)
sem obrigatoriedade de comunicação através de vestíbulo/antecâmara protegidos, desde que:
a) possua ventilação natural através de abertura em pelo menos 50% (cinquenta por cento)
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c) a face aberta da escada esteja distanciada, no mínimo, 5,00m (cinco metros) de outra
edificação no mesmo lote e 3,00m (três metros) das divisas do imóvel.
(DECRETO N.º 32.329/1992) 77
II - Escada pressurizada, dimensionada de acordo com as NTO, garantido o seu
funcionamento automático no caso de falta de energia, comunicando-se através de vestíbulo/
antecâmara protegidos.
IV - Escada Fechada com iluminação natural, efetuada através de abertura para o exterior
com área máxima de 0,50m² (cinquenta decímetros quadrados) distanciada, no mínimo, 3,00m (três
metros) de outra abertura da edificação e das divisas do imóvel, comunicando-se através de
vestíbulo/antecâmara protegidos.
12.J.1 - A subdivisão dos Setores de Incêndio, conforme dispõe o item 12.10.2 do COE,
em subsetores menores, será exigida somente quando o andar tiver área igual ou superior a
1.000,00m² (mil metros quadrados).
c) Locais de Reunião.
ESTACIONAMENTO
13.A.1 - O rebaixamento de guias, destinado a acesso de veículos, não poderá exceder 50%
(cinquenta por cento) da extensão da testada do imóvel, excetuados os conjuntos de habitações
agrupadas horizontalmente.
I - residência unifamiliar-casa;
a) o imóvel possua uma única testada, menor ou igual a 11,00m (onze metros); e
13.B.1 - O recuo de 4,00m (quatro metros) do alinhamento dos logradouros, para inicio das
rampas, destinado a possibilitar o nivelamento do veiculo com o passeio para melhor visualização
dos pedestres, deverá ser tomado no sentido da faixa de circulação de veículos, podendo formar
ângulo oblíquo ao alinhamento.
13.C.3 - Nas edificações classificadas como Pólo Gerador de Tráfego, conforme seção 4.D
deste Decreto, em que SMT, na fixação de diretrizes, estabelecer características próprias de
previsão, dimensionamento e disposição de vagas, estas deverão ser atendidas para emissão de
Alvará de Aprovação.
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
serão os mesmos adotados para o cálculo da lotação das edificações, de acordo com a Seção 12.6 do
COE descontadas, para este fim, as áreas de garagens de uso exclusivo.
14.B.1 - Quando prevista instalação de chuveiros, deverá ser dimensionado vestiário com
área mínima de 1,20m² (um metro e vinte centímetros quadrados) para cada chuveiro instalado,
excetuada a área do próprio chuveiro. A área do vestiário poderá integrar o compartimento da
instalação sanitária.
14.B.1.1 – A área de vestiário, exigida em função dos chuveiros instalados, não se aplica às
unidades residenciais nem às unidades de internação e hospedagem.
destas, à Normas regulamentadoras expedidas pela PMSP, às disposições deste Decreto, bem como
as Normas Especiais emanadas de autoridade competente.
TIPO
LOGRADOURO DEMAIS DIVISAS EDIFICAÇÕES
BOMBA DE ABASTECIMENTO
4,50 1,50 1,50
15.A.1.1 - Os tanques enterrados deverão estar afastados entre si, no mínimo, 1,00m (um
metro) e instalados à profundidade mínima de 1,00m (um metro).
16.A.1 - A área mínima de instalação sanitária, estabelecida na tabela 14.2 do COE, para
casas e apartamentos, deverá ser atendida obrigatoriamente apenas para uma instalação podendo, as
demais, possuírem área menor que 2,00m² (dois metros quadrados).
16.B.2 - A lotação de origem “Lo”, dos auditórios dotados de assento fixo, será
correspondente ao número de lugares oferecidos e não em função da área do compartimento.
b) aprovadas após 20/06/75, exceto as de uso residencial que sofreram alterações de ordem
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17.A.3 - Para efeito deste Anexo, a altura da edificação será tomada como sendo o desnível
real entre um dos pavimentos de saída da população e o último pavimento, excluído o ático.
17.A.5 - Quando o atendimento aos parâmetros deste Anexo for inviável tecnicamente,
poderão ser aceitas soluções alternativas, desde que baseadas em Norma Técnica e/ou critério de
comprovada eficácia.
17.B.1 - Poderão ser tolerados os espaços de circulação existentes, com largura inferior a
1,20m (um metro e vinte centímetros).
De acordo com sua utilização, as escadas de uso coletivo poderão ser classificadas como
protegidas, e consideradas para o escoamento da população em condições especiais de segurança,
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a) escada existente:
a ≤ 0,19m e l ≥ 0,25m;
b) escada a construir:
a ≤ 0,18m e l ≥ 0,27m.
17.C.2 - Quando em curva, a largura “I” do piso dos degraus será medida a partir do
perímetro interno da escada, a uma distância de:
a) 0,50m (cinquenta centímetros) se existente, ou com largura inferior a 1,20m (um metro e
vinte centímetros);
b) 1,00m (um metro) se a construir, ou com largura igual ou superior a 1,20m (um metro e
vinte centímetros).
17.C.3 - Nas escadas a construir, serão obrigatórios patamares intermediários, sempre que:
a) a escada vencer desnível superior a 3,25m (três metros e vinte e cinco centímetros); ou,
b) da largura da escada, quando houver mudança de direção, de forma a não reduzir o fluxo
de pessoas.
a) apenas de um lado, para escada com largura inferior a 1,00m (um metro);
b) de ambos os lados, para escada com largura igual ou superior a 1,00m (um metro);
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c) intermediário, quando a largura for igual ou superior a 2,40m (dois metros e quarenta
centímetros) de forma a garantir largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para
cada lance.
17.C.4.1 - Para auxílio aos deficientes visuais, os corrimãos das escadas coletivas, se
possível, deverão ser contínuos, sem interrupção nos patamares, prolongando-se pelo menos 0,30m
(trinta centímetros) do início e do término da escada.
(DECRETO N.º 32.329/1992) 85
17.C.5 - As escadas coletivas existentes, em curva ou com degraus em leque, poderão ser
consideradas para o cálculo do escoamento da população, atendendo ao disposto no item 17.G.1
deste Anexo.
As rampas terão inclinação máxima de 10% (dez por cento) quando forem meio do
escoamento vertical da edificação sendo que sempre que a inclinação exceder 6% (seis por cento) o
piso deverá ser revestido com material anti-derrapante.
17.F.1 - A lotação de uma edificação será a somatória das lotações dos seus andares ou
compartimentos onde se desenvolverem diferentes atividades, calculada tomando-se a área útil
efetivamente utilizada no andar para o desenvolvimento de determinada atividade, dividida pelo
índice correspondente determinado na tabela 17.F.1.
(DECRETO N.º 32.329/1992) 86
TABELA PARA CÁLCULO DE LOTAÇÃO
OCUPAÇÃO m²/PESSOA
COMÉRCIO E SERVIÇO
SETORES COM ACESSO AO PÚBLICO
(VENDAS/ESPERA/RECEPÇÃO/ETC. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00
SETORES SEM ACESSO AO PÚBLICO (ÁREAS DE TRABALHO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL EM CENTROS COMERCIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,00
BARES E RESTAURANTES
FREQUENTADORES EM PÉ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,40
FREQUENTADORES SENTADOS ......................... ..... ........ ................. 1,00
DEMAIS ÁREAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00
LOCAIS DE REUNIÃO
SETOR PARA PÚBLICO EM PÉ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,40
SETOR PARA PÚBLICO SENTADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,00
ATIVIDADES NÃO ESPECÍFICAS OU ADMINISTRATIVAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,00
ATIVIDADES TEMPORÁRIAS
À SEMELHANÇA DE OUTROS USOS ...................................................... **
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17.F.1.1 - A área a ser considerada para o cálculo da lotação será obtida excluindo-se, da
área bruta, aquela correspondente às paredes, às unidades sanitárias, aos espaços de circulação
horizontais e verticais efetivamente utilizados para escoamento, vazios de elevadores, montacargas,
passagem de dutos de ventilação e depósitos até 2,50m² (dois metros e cinquenta centímetros
quadrados).
17.F.1.3 - Em casos especiais, a relação m²/pessoa poderá ser alterada, desde que
devidamente justificada através de dados técnicos constantes do projeto.
17.F.1.4 - Nas salas de cinema, teatro e auditório dotadas de assento fixo, a lotação será
correspondente ao número de lugares oferecidos e não em função da relação m²/pessoa.
HORIZONTAL VERTICAL
LARGURA EFETIVA “LE” MUDANÇA DE DIREÇÃO
EXISTENTE (m) EM
CURVA
COM PATAMAR COM DEGRAUS EM LEQUE
17.G.2 - A Lotação de cada ambiente, setor ou andar será corrigida em virtude da distância
entre o local de origem e a via de escoamento a dimensionar, através da fórmula:
Lc = 60 x Lo x Y , onde:
K
“Lc” é a lotação corrigida;
“Lo” é a lotação de origem;
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Y = Ho + 3 , ≥ 1, onde:
15
“Ho” é a altura a ser considerada, medida em metros, entre a cota do pavimento de saída e a cota do
último pavimento da via de escoamento considerada.
(DECRETO N.º 32.329/1992) 88
17.G.2.2 - Os valores de “K” a serem utilizados, são os constantes da seguinte tabela:
VALORES DE “K”
17.H. 1 - A distância máxima a percorrer, medida em metros e tomada pelo percurso real,
será estipulada conforme a seguinte tabela:
COLETIVO
COLETIVO
ANDAR C/ CHUVEIRO PROTEGIDO
PERCURSO ABERTO AUTOMÁTICO
DE QUALQUER PONTO
ATÉ O EXTERIOR 45,00 68,00 68,00
DE SAÍDA DA EDIFICAÇÃO
DA ESCADA ATÉ O EXTERIOR 25,00 38,00 45,00
DE QUALQUER PONTO
DEMAIS ANDARES ATÉ UMA ESCADA 25,00 38,00 45,00
17. H. 1.1 – Nos compartimentos ou pavimentos em que a distância de qualquer ponto até
a porta de acesso for inferior a 10,00m (dez metros) a distância máxima prevista na tabela será
calculada a partir da porta.
ALTURA “Ho” (m) LOTAÇÃO “Lo” DO ANDAR (PESSOAS) QUANTIDADE E TIPO DE ESCADA
(1) (2)
Ho > 36 -----
NOTAS:
A A ou B
EDUCACIONAL I ou II I ou II
A, B ou C
A A A
TRATAMENTO DE SAÚDE I I
LOCAIS DE REUNIÃO A A ou B A, B ou C
COMÉRCIO E SERVIÇOS A ou B A ou B A, B ou C
INDÚSTRIA E DEPÓSITO A ou B A, B ou C A, B ou C
a) CONSIDERAR “A”, “B” E “C” OS ÍNDICES PARA REVESTIMENTO DE PAREDES E I E II OS ÍNDICES PARA
REVESTIMENTO DE PISO, SEGUNDO AS NTO – NBR 8660 E NBR 9442.
b) QUANDO EXISTIR INSTALAÇÃO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS, ESTES ÍNDICES PODERÃO SER REDUZIDOS PARA
UMA CLASSIFICAÇÃO ACIMA DA ESTIPULADA NA TABELA.
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17.I.1 - Serão toleradas instalações elétricas impróprias ao espaço protegido, desde que
satisfeitas as exigências das NTO, assegurando proteção adequada.
I - ventilação natural, através de abertura voltada para o exterior, com área mínima igual a
50% (cinquenta por cento) da superfície de seu lado maior, distanciada no mínimo 5,00m (cinco
metros) de outra abertura da mesma edificação;
III - ventilação natural, através de abertura com o mínimo de 0,70m² (setenta decímetros
quadrados) para duto de ventilação, que deverá ter:
Av = 0,03m x Hd,
respeitada a área mínima de 1,00m² (um metro quadrado) onde “Hd” é a altura total do duto, não
sendo admitido o escalonamento;
c) tomada de ar exterior em sua base, diretamente para andar aberto ou para duto horizontal
com dimensões não inferiores à metade das exigidas para o duto vertical, e saída de ar situada
1,00m (um metro) no mínimo acima da cobertura, contígua ao duto;
17.I.3 - São considerados como espaço de circulação protegido, para efeito deste Anexo,
os seguintes tipos de escadas:
I - Escada aberta para o exterior, limitada à altura máxima de 27,00m (vinte e sete metros)
sem obrigatoriedade de comunicação através de vestíbulo/antecâmara protegidos, desde que:
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a) possua ventilação natural através de abertura em, pelo menos, 50% (cinquenta por
cento) de seu perímetro, com altura igual ou superior à metade do seu pé-direito;
c) a face aberta da escada esteja distanciada, no mínimo, 5,00m (cinco metros) de outra
edificação no mesmo lote e 3,00m (três metros) das divisas do imóvel.
(DECRETO N.º 32.329/1992) 92
II - Escada pressurizada, dimensionada de acordo com as NTO, garantido o seu
funcionamento automático no caso de falta de energia, comunicando-se através de
vestíbulo/antecâmara protegidos.
IV - Escada fechada, com iluminação natural através de abertura para o exterior com área
máxima de 0,50m² (cinquenta decímetros quadrados) distanciada, no mínimo, 3,00m (três metros)
de outra abertura da edificação e das divisas do imóvel, comunicando-se através de
vestíbulo/antecâmara protegidos.
a) interligação entre blocos no mesmo lote ou entre edificações vizinhas, por passarela e/ou
passadiço protegido, atendidas as condições das letras “a” a “e” desta Seção;
Além das disposições gerais, de acordo com o uso, população e altura, as edificações
deverão atender às condições construtivas especiais estabelecidas nesta seção.
17.J.1 - Cada pavimento ou teto dos andares que tiverem compartimentos com área
superior a 400,00m² (quatrocentos metros quadrados) situados a altura superior a 9,00m (nove
metros) deverão dispor de uma das seguintes proteções:
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a) a parede externa, em cada andar da edificação, deverá ter altura mínima de 1,20m (um
metro e vinte centímetros) com resistência ao fogo RF-120, devendo ser solidária com o pavimento
ou teto;
b) aba horizontal solidária com o piso ou teto de cada andar, executada em material com
resistência ao fogo RF-120, avançando em projeção pelo menos 0,90m (noventa centímetros) sobre
a face externa da edificação, de modo a obstruir a transmissão do fogo.
(DECRETO N.º 32.329/1992) 93
17.J.1.1 - As proteções previstas neste item poderão ser substituídas por outras soluções
técnicas que, comprovadamente, dificultem a propagação do fogo e/ou fumaça.
17.J.2.2 - A compartimentação prevista neste item poderá ser substituída pela instalação de
chuveiros automáticos em toda a área.
c) armazenagem de combustível;
17.J.5 - As edificações passíveis de adaptação, nos termos deste Anexo, ficarão obrigadas
à instalação de sistema de proteção contra descargas atmosféricas, executado de acordo com a NTO,
não podendo ser utilizado captor iônico-radioativo na instalação.
d) vão livre entre o assento e o encosto do assento fronteiro de, no mínimo, 0,50m
(cinquenta centímetros).
17.L.1 - As edificações que forem adaptadas, nos termos deste Anexo, deverão possuir
Sistema de Segurança constituído por:
a) iluminação de emergência;
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TÉRREA 10.000,00
CLASSE I ≤ 9 5.000,00
9 < h ≤ 24 3.000,00
TÉRREA 5.000,00
CLASSE II ≤ 9 3.000,00
9 < h ≤ 24 1.500,00
TÉRREA 3.000,00
CLASE III
≤ 9 1.500,00
NOTA:
MATERIAL PREDOMINANTE É A EXISTÊNCIA DE, NO MÍNIMO, 2/3 (DOIS TERÇOS) DA QUANTIDADE TOTAL DE MATERIAL,
ADOTANDO-SE A EQUIVALÊNCIA ENTRE CLASSES, CONFORME DEFINIDO NO ITEM 17.E.3 DESTE ANEXO.
a) Comércio.
f) Locais de Reunião.
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