PORTARIA #140, DE 21 DE MARÇO DE 2022 - PORTARIA #140, DE 21 DE MARÇO DE 2022 - DOU - Imprensa Nacional
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I - módulos fotovoltaicos com potência nominal igual ou superior a 5 Wp, de células de silício
(monocristalino - mono-Si e multicristalino - multi-Si), de camadas semicondutoras de filmes finos (silício
amorfo - a-Si, telureto de cádmio - CdTe ou seleneto de cobre, índio e gálio - CIS/CIGS) ou híbridas
(tecnologia heterojunção - HJT); de tipos com ou sem moldura; de tipos monofacial ou bifacial; de tipos
rígido, flexível ou semiflexível; de tipos independente, aplicado (BAPV) ou integrado a edificações (BIPV);
II - controladores de carga e/ou descarga de baterias de tipos pulse width modulation (PWM)
ou maximum power point tracking (MPPT);
IV - inversores com potência nominal até 75 kW, de uso em sistemas fotovoltaicos isolados ou
conectados à rede elétrica; com ou sem armazenamento de energia; de tipos microinversor, string, multi-
string ou central.
IV - módulos fotovoltaicos c.a. (com inversor integrado e com acesso apenas a terminais de
corrente alternada - c.a.);
VII - inversores de frequência para acionamento direto de motores elétricos ou outras cargas,
sem armazenamento de energia;
VIII - baterias, controladores ou inversores que não são de uso em sistemas fotovoltaicos;
XV - seguidores solares.
Parágrafo único. Caso um ente exerça mais de uma função na cadeia produtiva e de
fornecimento, entre as anteriormente listadas, suas responsabilidades são acumuladas.
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Exigências Pré-Mercado
Parágrafo único. A data de embarque das mercadorias no país de origem será considerada para
efeitos de cumprimento do prazo fixado no art. 13.
Vigilância de Mercado
Art. 11. Constitui infração a ação ou omissão contrária ao disposto nesta Portaria, podendo
ensejar as penalidades previstas na Lei nº 9.933, de 1999.
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Art. 12. O fornecedor, quando submetido a ações de vigilância de mercado, deverá prestar ao
Inmetro, quando solicitado, as informações requeridas em um prazo máximo de 15 dias.
Art. 13. A partir de 24 (vinte e quatro) meses, contados da data de vigência desta Portaria, os
fabricantes nacionais e importadores devem fabricar ou importar, para o mercado nacional, somente
equipamentos de geração, condicionamento e armazenamento de energia elétrica em sistemas
fotovoltaicos em conformidade com as disposições contidas nesta Portaria.
Art. 14. A partir de 36 (trinta e seis) meses, contados da data de publicação desta Portaria, os
estabelecimentos que exercerem atividade de distribuição ou de comércio devem vender, no mercado
nacional, somente equipamentos de geração, condicionamento e armazenamento de energia elétrica em
sistemas fotovoltaicos em conformidade com as disposições contidas nesta Portaria.
Art. 16. Independentemente dos prazos previstos no art. 13, os fabricantes e importadores de
controladores abrangidos no inciso IV do § 1º do art. 4º deverão atender os requisitos técnicos de emissão
de perturbação de radiofrequências previstos no subitem 5.7 do Regulamento Técnico da Qualidade ora
aprovado, no prazo de 12 (doze meses) contados da data de vigência desta Portaria.
Art. 17. Para efeito do cumprimento do disposto no art. 7º, serão aceitos relatórios de ensaio de
emissão de perturbação de radiofrequências com base nas normas referenciadas no item Documentos
Complementares dos Anexos Específicos "D", "E" e "F" do RAC ora aprovado, independentemente de sua
data de emissão, exclusivamente para o cumprimento da etapa de avaliação inicial relativa ao disposto no
§ 2º do art. 13 ou relativo ao processo de concessão de registro.
Parágrafo único. A responsabilidade descrita no caput não termina e nem é transferida para o
Inmetro, em qualquer hipótese, com o vencimento do prazo descrito no art. 13 desta Portaria.
Art. 19. Até o vencimento do prazo estipulado no art. 13, os fornecedores poderão utilizar os
laboratórios com acreditação vigente até a data de publicação desta Portaria, na mesma condição de
laboratórios designados pelo Inmetro.
Cláusula de revogação
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III - Portaria Inmetro nº 17, de 14 de janeiro de 2016, publicada no Diário Oficial da União de 15 de
janeiro de 2016, seção 1, páginas 46 a 47, no prazo de 36 (trinta e seis) meses contados da data de vigência
desta Portaria;
Vigência
Art. 21. Esta Portaria entrará em vigor em 02 de maio de 2022, conforme determina o art. 4º do
Decreto nº 10.139, de 2019.
1. OBJETIVO
Nota: Para simplicidade de texto, os equipamentos abrangidos por este regulamento foram
referenciados de forma simplificada como:
- Módulos": módulos fotovoltaicos com potência nominal igual ou superior a 5 Wp, de células de
silício, de camadas semicondutoras de filmes finos ou híbridas (heterojunção); de tipos com ou sem
moldura; de tipos monofacial ou bifacial; de tipos rígido, flexível ou semiflexível; de tipos independente,
aplicado ou integrado a edificações;
- Inversores on-grid": inversores com potência nominal até 75 kW, de uso em sistemas
fotovoltaicos conectados à rede elétrica; sem armazenamento de energia;
- Inversores off-grid": inversores com potência nominal até 75 kW, de uso em sistemas
fotovoltaicos isolados; e
- Inversores on-grid com bateria": inversores com potência nominal até 75 kW, de uso em
sistemas fotovoltaicos isolados ou conectados à rede elétrica; com armazenamento de energia.
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2. SIGLAS
3. DEFINIÇÕES
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Condução em gás automantida para a qual a maioria dos portadores de carga são elétrons
fornecidos pela emissão eletrônica primária.
3.3 Baterias
Invólucro elétrico no qual são dispostas as conexões de fiação elétrica, no qual módulos, séries
ou subarranjos fotovoltaicos são conectados em paralelo, e que pode alojar dispositivos de proteção e/ou
manobra.
Dispositivo fotovoltaico elementar que realiza a conversão direta de radiação solar em energia
elétrica.
Dispositivo ou grupo de dispositivos para detectar arcos, em inglês, representado pela sigla AFD
(arc fault detector).
Composição das distorções harmônicas individuais, que expressa o grau de desvio da onda em
relação ao padrão ideal, normalmente referenciada ao valor da componente fundamental.
Razão entre a potência elétrica nominal fornecida pelo módulo e o produto de sua área,
incluindo a moldura externa, pela irradiância, nas condições de irradiância de 1000 W/m², temperatura de
célula de 25 °C, espectro de 1.5 AM e incidência normal da radiação.
Arco que está em série com a carga e é o resultado de uma falha na continuidade pretendida
de um condutor, conexão, módulo ou outros componentes do sistema no circuito fotovoltaico de corrente
contínua.
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Fator calculado dividindo-se a energia ativa pela raiz quadrada da soma dos quadrados da
energia ativa e da energia reativa, obtidas em um período determinado.
Equipamento, dispositivo ou arranjo de geração, que utiliza o efeito fotovoltaico para converter a
luz do sol em eletricidade, não incluindo os dispositivos de armazenamento de energia ou
acondicionamento de potência, podendo corresponder a uma célula, a um módulo ou a um arranjo
fotovoltaico.
Dispositivo capaz de interromper um arco disparado por um AFD, em inglês, representado pela
sigla AFI (arc fault interrupter).
Inversor que converte a potência c.c. de vários arranjos fotovoltaicos em paralelo em um único
rastreador de PMP, em potência c.a. compatível com a rede elétrica.
Equipamento conversor estático, que converte a tensão e corrente contínua entregue pelas
baterias e/ou módulos fotovoltaicos em tensão e corrente alternada, operando como uma fonte de tensão
(grid forming) que alimenta cargas em corrente alternada, também denominado como inversor off-grid.
Inversor que converte a potência c.c. de um arranjo de painéis fotovoltaicos em potência c.a.
compatível com a rede elétrica, sendo menor do que o inversor central uma vez que, para cada arranjo, é
utilizado um inversor separado.
Central geradora de energia elétrica, com potência instalada, em corrente alternada, menor ou
igual a 75 kW (setenta e cinco quilowatts) e que utilize cogeração qualificada, conforme regulamentação
da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ou fontes renováveis de energia elétrica, conectada na
rede de distribuição de energia elétrica por meio de instalações de unidades consumidoras.
3.24 Microinversor
Inversor que converte a potência c.c. de até quatro módulos fotovoltaicos em potência c.a.
compatível com a rede elétrica.
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Modo de operação do inversor em que ele controla ativamente a saída de frequência e tensão,
comportando-se como uma Fonte de tensão c.a. com amplitude especificadas de tensão, fase e
frequência, em inglês, denominado como grid forming.
Modo de operação do inversor em que ele rastreia o ângulo de tensão da rede para controlar a
saída (sincronizando com a rede), atuando como uma fonte de corrente que injeta potência ativa e reativa
na rede de acordo com a potência definida ou com o ponto de corrente ajustado, em inglês, denominado
como grid following.
Módulos que podem converter a irradiação recebida na parte frontal e traseira em energia
elétrica por meio do efeito fotovoltaico, denominado módulo monofacial quando a conversão da irradiação
ocorre em apenas uma das faces.
Módulo fotovoltaico com inversor integrado no qual os terminais elétricos são apenas em
corrente alternada c.a.
Módulo fotovoltaico que exibe um raio de curvatura de 500 mm ou menos em pelo menos uma
direção de acordo com as especificações do fabricante e que é capaz de se dobrar para se conformar a
uma superfície plana ou curva.
Potência de saída de um módulo fotovoltaico no ponto de máxima potência da sua curva I-V,
sob as condições de irradiância de 1000 W/m², temperatura de célula de 25 °C, espectro 1.5 AM e
incidência normal da radiação, dada em Watt-pico (Wp).
3.36 Radiofrequência
Faixa de frequências que abrange aproximadamente a faixa de 3 kHz até 300 GHz.
3.37 Radiointerferência
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Estratégia de controle utilizada para maximizar a potência fornecida pelo gerador fotovoltaico
em função das condições climáticas, em inglês representado pela sigla MPPT (maximum power point
tracking).
Sistema eletrônico associado a uma bateria que monitora e/ou gerencia seu estado, calcula
dados secundários, informa dados e/ou controla seu ambiente para influenciar o desempenho da bateria
e/ou de sua vida útil, em inglês representado pela sigla BMS (battery management system) e,
eventualmente, BMU (battery management unit).
Sistema fotovoltaico que não possui qualquer conexão à rede pública de fornecimento de
energia elétrica.
4. REQUISITOS GERAIS
4.1 Os equipamentos devem ser construídos de forma a oferecer segurança aos usuários e às
instalações quanto aos riscos elétricos, mecânicos e de incêndios.
4.2 Os equipamentos não podem conter arestas, bordas, cantos, saliências ou pontas afiadas
que exponham os usuários aos riscos de corte ou outros ferimentos.
4.4 Os equipamentos, durante seu funcionamento normal, não podem causar radio interferência
em sistemas de radiodifusão ou de radiocomunicação vizinhos.
5. REQUISITOS TÉCNICOS
c) Bolhas ou delaminações;
f) Células rachadas ou quebradas de modo a comprometer mais de 10% da área ativa da célula
do circuito elétrico do módulo;
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5.1.2 Os módulos devem ser projetados para assegurar o isolamento elétrico entre seus
terminais elétricos e sua moldura, inclusive em condições de umidade e mesmo após uso continuado.
5.1.3 Para módulos com área maior que 0,1 m², a resistência elétrica multiplicada pela área do
módulo deve ser > 40 MW.m², e para módulos com área menor que 0,1 m² a resistência deve ser > 400
MW.
5.1.4 Os módulos não podem apresentar, internamente, circuito aberto, curto-circuito ou falha
por isolamento.
5.1.5 Os módulos devem apresentar um valor de potência entre 100% e 105% da potência
nominal declarada pelo fabricante na folha de dados ou no manual do produto.
5.1.6 Os diodos de bypass dos módulos devem manter a sua funcionalidade mesmo em
condições críticas de temperatura e corrente.
5.1.7 O deslocamento do cabo para fora da caixa de junção do módulo não pode exceder 2 mm.
5.1.8 Os módulos devem ser capazes de suportar uma carga mecânica estática mínima de 2.400
Pa.
5.2.1 Os controladores não podem apresentar variações em seus valores de tensão de atuação
real (setpoints) maiores que ±2% em relação aos valores declarados pelo fornecedor na folha de dados ou
no manual do produto.
Nota 1: Os valores de tensão de atuação correspondem aos valores de LVD, HVD, LVR, HVR,
dentre outros.
Nota 2: A tensão de atuação real corresponde ao valor medido por instrumento de medição
calibrado.
Nota 1: Para equipamentos com controlador e inversor integrados, deve ser considerado apenas
o requisito de autoconsumo referente ao inversor (subitem 5.5.10 deste RTQ).
5.2.3 Os controladores não podem apresentar perdas internas de potência superiores a 10%,
tanto no circuito de carga, entre os terminais do gerador fotovoltaico e a bateria, quanto no circuito de
descarga, entre os terminais da bateria e os da carga.
5.3.1 As baterias devem possuir um valor de capacidade real inicial igual ou superior a 95% da
capacidade nominal especificada pelo fabricante na folha de dados ou manual do produto, em ambos os
regimes de descarga, sendo:
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5.3.2 As baterias devem atender, no mínimo, a três sequências completas de 150 ciclos,
especificados na norma ABNT NBR 16767, realizadas em duas fases, sendo, 50 ciclos na Fase A e 100
ciclos na Fase B, e manter sua capacidade real igual ou superior a 80% da capacidade nominal
especificada pelo fabricante no regime de descarga nominal.
Nota: No caso específico de monoblocos chumbo-ácidos tipo sem manutenção, que não
permitem a reposição de água, sua vida em ciclos é reduzida. O número mínimo da sequência completa
do ciclo de Fases A+B (150 ciclos) dever ser igual ou maior que 1 e a capacidade real deve ser igual ou
superior a 80% da capacidade nominal especificada pelo fabricante no regime de descarga nominal.
5.3.3 As baterias, após o período de estocagem de 90 dias em circuito aberto, devem apresentar
valor de perda de capacidade (autodescarga) inferior a 28%, comparando-se as capacidades reais antes e
após a retenção de carga.
5.3.4 As baterias, após um período de sete dias de descarga profunda, mantidas conectadas ao
resistor de descarga, devem apresentar valor de perda de capacidade inferior a 25%, comparando-se as
capacidades reais antes e após a regeneração da capacidade.
5.3.5 As baterias de lítio, sódio e de outras tecnologias que demandem mecanismos de área de
operação segura, devem possuir um sistema eletrônico de controle e gestão integrado (BMS).
5.3.6 Para baterias com BMS, caso a tensão de recarga aplicada à bateria exceda a tensão
máxima de recarga definida pelo fabricante, o BMS deve interromper a recarga por meio de uma
desconexão automática das chaves principais, a fim de proteger a bateria contra efeitos graves
relacionados à sobretensão.
5.3.7 Para baterias com BMS, caso a corrente fornecida ou demandada para as células e bateria
exceda a corrente máxima de recarga ou descarga definida pelo fabricante, o BMS deve controlar ou
interromper a recarga ou descarga, a fim de proteger o sistema de bateria dos perigos relacionados à
sobrecarga.
5.3.8 Para baterias com BMS, caso a temperatura exceda o limite superior especificado pelo
fabricante da célula, o BMS deve detectar a temperatura de sobreaquecimento e interromper a recarga, a
fim de proteger a bateria contra efeitos graves relacionados ao sobreaquecimento.
5.3.9 Para as células utilizadas em baterias ou sistemas de baterias de lítio deve ser apresentado
relatório de ensaio ou certificado de conformidade à norma IEC 62619:2017 ou ABNT NBR 16976:2021.
5.4.1 Os inversores on-grid devem possuir, no mínimo, um dispositivo que garanta a desconexão
mecânica da rede por relé, contator ou dispositivo equivalente.
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5.4.2 Os inversores on-grid, quando operando com sobrecarga na(s) porta(s) fotovoltaica(s),
devem apresentar um valor mensurado de potência na porta c.a. igual ao valor de potência nominal
declarada pelo fabricante na folha de dados ou no manual do produto, na tensão nominal declarada, com
tolerância de ±2%.
Nota 1: A temperatura ambiente de referência deve ser de 25 oC (±3 oC) e com o inversor em
regime permanente térmico.
Nota 2: A redução de potência do inversor por temperatura não pode ocorrer sob temperatura
ambiente inferior a 40 oC.
5.4.3 Os inversores on-grid devem reestabelecer seu funcionamento normal após a atuação da
proteção contra inversão de polaridade na(s) porta(s) fotovoltaica(s).
5.4.4 Os inversores on-grid devem ser capazes de suportar um religamento automático fora de
fase na(s) porta(s) c.a., na pior condição possível (em oposição de fase).
5.4.5 Os inversores on-grid devem possuir meios de medir a resistência de isolação entre todos
os terminais da(s) porta(s) fotovoltaica(s) e a terra antes de entrarem em operação. Caso a resistência de
isolação seja inferior a R = (Vmaxcc / 30 mA) ohms, o inversor deve indicar a falta e não se conectar à rede.
5.4.6 Os inversores on-grid, com ou sem isolação galvânica, devem apresentar sistema de
proteção contra correntes residuais excessivas integrado ao equipamento, quando o mesmo produza uma
corrente residual superior a 30 mA na porta c.a. Nestes casos, o equipamento deve incluir um sistema de
monitoramento da corrente residual na porta c.a. que possua uma banda passante mínima de 2 kHz e que
realize a desconexão automática da rede, sem possibilidade de reconexão automática, quando a corrente
de modo comum violar uma das duas condições:
a) Quando a corrente eficaz de modo comum exceder 300 mA para inversores com potência
inferior ou igual a 30 kVA, ou exceder 10 mA/kVA para inversores com potência superior a 30 kVA; e
b) Quando a corrente eficaz de modo comum apresentar variações repentinas de acordo com a
Tabela 3.
Tabela 3 - Tempo máximo de desconexão para variações abruptas a corrente de modo comum
Variação súbita da corrente de modo comum eficaz Tempo máximo de desconexão da rede
30 mA 0,30 s
60 mA 0,15 s
150 mA 0,04 s
5.4.8 Os inversores on-grid que operam com tensão na(s) porta(s) fotovoltaica(s) superior a 80 V
e que possuam sistema de proteção contra arcos elétricos, devem detectar e/ou interromper o arco série
em, no máximo, 2,5 s ou antes da energia do arco exceder 750 J, o que ocorrer primeiro.
5.4.9 Os inversores on-grid, em qualquer condição de operação, não podem injetar ou absorver
componente contínua na rede elétrica superior a 0,5% da sua corrente c.a. nominal.
5.4.10 Os inversores on-grid não podem injetar corrente na rede com distorção harmônica total
superior a 5% em relação à corrente c.a. fundamental na potência c.a. nominal, em qualquer condição de
potência, e devem atender aos limites de distorção harmônica individual especificados na Tabela 4.
5.4.11 Os inversores on-grid devem ser capazes de operar a porta c.a. com fator de potência
unitário, quando a potência ativa injetada na rede for superior a 20% da potência nominal do inversor,
sendo configurados de fábrica com fator de potência igual a 1.
5.4.12 Os inversores on-grid com potência nominal maior que 3 kW devem apresentar, como
opcional, a possibilidade de operar a porta c.a. de acordo com a curva apresentada na Figura 1, conforme
sua faixa de potência nominal e fator de potência ajustável:
5.4.13 Os inversores on-grid com potência nominal maior do que 6 kW devem apresentar, como
opcional, a possibilidade de operar a porta c.a. com potência reativa (Var) fixa de até 48,43% (indutiva ou
capacitiva) da potência ativa de ensaio.
Nota 3: A tolerância admitida até a efetiva abertura do circuito é de +200 ms com relação aos
valores de temporização indicados na Tabela 5.
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Nota 3: A tolerância admitida até a efetiva abertura do circuito é de +200 ms com relação aos
valores de temporização indicados na Tabela 6.
Nota 3: A tolerância admitida até a efetiva abertura do circuito é de +200 ms com relação aos
valores de temporização indicados na Tabela 7.
Nota 3: A tolerância admitida até a efetiva abertura do circuito é de +200 ms com relação aos
valores de temporização indicados na Tabela 8.
5.4.16 Os inversores on-grid não podem produzir flutuações de tensão (cintilação) que violem os
seguintes indicadores de avaliação: Pst > 1,0; Plt > 0,65; d(t) não pode exceder 3,3% por mais que 500 ms;
dc não pode exceder 3,3%; dmax não pode exceder 4%.
5.4.17 Os inversores on-grid devem cessar de fornecer energia à rede em até 2 s após a
desconexão da rede c.a. externa conectada à porta c.a. (ilhamento não intencional).
5.4.18 Os inversores on-grid devem manter a potência ativa injetada na rede, quando estiverem
injetando potência na rede c.a. externa através da porta c.a. e a frequência reduzir de 59,8 Hz e
permanecer acima de 56,9 Hz, com tolerância máxima de ±2% em relação à potência ativa injetada no
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5.4.19 Os inversores on-grid, quando estiverem injetando potência na rede c.a. externa através
da porta c.a. e a frequência ultrapassar 60,2 Hz e permanecer abaixo de 63,1 Hz, devem controlar a
potência ativa injetada na rede conforme a curva apresentada na Figura 2, onde PM é potência ativa
injetada no instante em que a frequência excede 60,2 Hz.
Nota 3: O tempo de resposta é definido como o tempo necessário para a potência injetada
atingir 90% do valor definido pela curva, considerando uma variação em degrau da frequência.
Nota 4: A tolerância para a determinação da frequência deve ser menor que 0,05 Hz.
5.4.20 Os inversores on-grid, quando estiverem injetando potência na rede c.a. externa através
da porta c.a., durante eventos transitórios de sobrefrequência e subfrequência, devem permanecer
conectados e operando conforme as condições indicadas na Tabela 10.
Nota: O inversor on-grid deve oferecer suporte à rede de acordo com os requisitos
estabelecidos nos subitens 5.4.18 e 5.4.19.
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5.4.20.1 Quando a frequência da rede voltar à região de condição normal de operação após um
evento transitório em que o inversor on-grid cessou ou limitou a potência ativa injetada na rede, de acordo
com a Tabela 9, o inversor on-grid deverá voltar a operar com a mesma potência pré-falha em até 200 ms.
5.4.20.2 Adicionalmente, o inversor on-grid deve ser imune a variações de frequência da rede
que ocorram a taxas de, pelo menos, 2,1 Hz/s, onde o valor da taxa de variação de frequência deve ser
obtido entre médias consecutivas de uma janela deslizante de medição de 100 ms.
5.4.21 Os inversores on-grid, quando estiverem injetando potência na rede c.a. externa através
da porta c.a., durante eventos transitórios de sobretensão e subtensão, devem permanecer conectados e
operando conforme as condições indicadas na Tabela 11.
Nota: Os limites devem ser considerados individualmente para cada uma das fases.
5.4.21.1 Quando a tensão da rede voltar à região de operação contínua em condição normal de
operação, após um evento transitório em que o inversor on-grid cessou ou limitou a potência ativa injetada
na rede, de acordo com a Tabela 10, o inversor deverá voltar a operar com a mesma potência pré-falha em
até 200 ms.
5.4.22 Os inversores on-grid, no início da operação ou após uma desconexão da rede c.a.
externa através da porta c.a. devido a uma condição anormal da rede, devem retomar o fornecimento de
energia à rede quando os parâmetros de tensão e frequência da rede atenderem às condições da Tabela
12.
Nota 1: A contagem de tempo deve ser iniciada quando todas as condições de frequência e
tensão forem atendidas, devendo ser reinicializada caso ocorra qualquer violação das condições de
frequência e tensão durante o intervalo de tempo de análise.
5.4.22.1 Quando o inversor on-grid se conectar ou reconectar, o início da operação deve ocorrer
com uma taxa de variação conforme os requisitos apresentados na Tabela 13.
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Nota: A variação da potência ativa deve ocorrer em rampa, podendo opcionalmente ser
implementada através de uma função escada com degrau máximo de 2% de Pnom.
5.4.23 Os inversores on-grid com potência nominal superior a 6 kW devem ser capazes de
limitar a potência ativa injetada na rede c.a. externa através da porta c.a. por meio de telecomandos entre
10% e 100% da potência nominal.
5.4.23.1 A potência ativa limitada pelo comando externo deve ser atingida no máximo dentro de
1 min após o recebimento do sinal, com tolerância de ±2,5% da potência nominal do sistema, respeitando-
se as limitações da potência de entrada do sistema fotovoltaico.
5.4.24 Os inversores on-grid com potência nominal superior a 6 kW devem ser capazes de
modular a potência reativa injetada/demandada na rede c.a. externa através da porta c.a. por meio de
telecomandos.
5.4.24.1 A potência reativa exigida pelo telecomando deve ser atingida no máximo dentro de 10
s após o recebimento do sinal, com tolerância de ±2,5% da potência nominal do sistema.
Nota: Para a mensuração e cálculo da eficiência energética devem ser utilizados os parâmetros
indicados na norma IEC 62891:2020 (Anexo D - D.1).
5.5.1 Os inversores off-grid que possuam porta(s) fotovoltaica(s) devem atender aos requisitos
técnicos para inversores on-grid estabelecidos nos subitens 5.4.3, 5.4.7, 5.4.8 deste RTQ.
5.5.2 Os inversores off-grid devem restabelecer seu funcionamento normal após a atuação da
proteção contra curto-circuito na(s) porta(s) onde é formador de rede c.a., após a remoção da sobrecarga e
do rearme das proteções.
5.5.3 Os inversores off-grid, que possuam porta(s) para conexão de baterias ou fonte c.c. externa
(exceto arranjo fotovoltaico), devem reestabelecer seu funcionamento normal após a atuação da proteção
contra inversão de polaridade.
5.5.4 Os inversores off-grid, na(s) porta(s) onde são formadores de rede c.a., devem fornecer
uma forma de onda de tensão senoidal às cargas consumidoras c.a. com distorção harmônica total de
tensão em relação à fundamental (60 Hz) menor que 10% em qualquer potência de operação,
considerando-se até a 25ª ordem harmônica, dados pela Tabela 14.
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23 2
25 2
Ímpares múltiplas de 3 3 6,5
9 2
15 1
21 1
>21 1
Pares 2 2,5
4 1,5
6 1
8 1
10 1
12 1
>12 1
5.5.5 Os inversores off-grid, na(s) porta(s) onde são formadores de rede c.a., devem fornecer, em
regime permanente, uma forma de onda de tensão senoidal às cargas consumidoras c.a. com frequência
de 60 Hz, com tolerância de ±0,2 Hz.
5.5.6 Os inversores off-grid, na(s) porta(s) onde são formadores de rede c.a., devem fornecer, em
regime permanente, uma forma de onda de tensão senoidal às cargas consumidoras c.a. com valor eficaz
igual à tensão nominal indicada pelo fabricante na folha de dados ou manual do produto, com uma
tolerância de -8% a +5%.
5.5.7 Os inversores off-grid, na(s) porta(s) onde são formadores de rede c.a. trifásica, devem
apresentar desequilíbrio entre as tensões de linha inferior a 3%.
5.5.8 Os inversores off-grid, na(s) porta(s) onde são formadores de rede c.a., devem manter por
pelo menos 10 s as cargas resistivas ligadas, com uma potência total equivalente a 110% da potência
nominal do inversor.
Nota: Para fins de avaliação desse requisito, a partida de motor pode ser reproduzida de forma
simulada com auxílio de cargas RL ajustáveis.
Nota: Para equipamentos com controlador de carga e inversor integrados, deve ser considerado
apenas o requisito de autoconsumo referente ao inversor.
5.5.11 Os inversores off-grid devem apresentar valores de eficiência, em cada faixa de operação:
5.5.12 Os inversores off-grid, quando operando com sobrecarga na(s) porta(s) fotovoltaica(s), se
houver, não podem sofrer danos.
5.5.13 Os inversores off-grid devem reestabelecer seu funcionamento normal após a atuação da
proteção contra inversão de polaridade na(s) porta(s) fotovoltaica(s), se houver.
5.6.1 Os inversores on-grid com bateria, quando operam conectados à rede elétrica, devem
atender aos requisitos técnicos para inversores on-grid estabelecidos no subitem 5.4 deste RTQ nas
seguintes condições:
Inversores on-grid com bateria que apenas injetam potência ativa na rede, devem atender todos
os requisitos técnicos para inversores on-grid, estabelecidos no subitem 5.4 deste RTQ;
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Inversores on-grid com bateria que apenas absorvem potência ativa da rede, devem atender
todos os requisitos técnicos para inversores on-grid, estabelecidos no subitem 5.4 deste RTQ, exceto os
subitens 5.4.10 a 5.4.25; e
Inversores on-grid com bateria que injetam e absorvem potência ativa da rede, devem atender
todos os requisitos técnicos para inversores on-grid estabelecidos no subitem 5.4 deste RTQ, contudo, os
requisitos 5.4.10 a 5.4.25 se aplicam somente quando estão injetando potência ativa na rede.
5.6.2 Os inversores on-grid com bateria devem atender aos requisitos técnicos para inversores
off-grid estabelecidos nos subitens 5.5.2 e 5.5.3 deste RTQ.
5.6.3 Os inversores on-grid com bateria, na(s) porta(s) onde são formadores de rede c.a., devem
atender aos requisitos técnicos para inversores off-grid estabelecidos nos subitens 5.5.4 a 5.5.9 deste RTQ.
5.6.3.1 Os inversores on-grid com bateria que empregam a mesma porta em que se conecta à
rede elétrica c.a. externa para formação de rede c.a. em modo ilhado, devem atender aos requisitos
estabelecidos nos subitens 5.5.4 a 5.5.9 somente quando estão em operação ilhada.
5.6.4 Os inversores on-grid com bateria, quando operam ilhados, devem respeitar o período de
interrupção de tensão à carga consumidora c.a., de acordo com as especificações do fabricante, na
transferência do modo ilhado para o modo conectado à rede.
5.6.5 Os inversores on-grid com bateria, quando operam conectados, devem respeitar o período
de interrupção de tensão à carga consumidora c.a., de acordo com as especificações do fabricante, na
transferência do modo conectado à rede para o modo ilhado, sem prejuízo às definições do subitem 5.6.1.
5.6.6 Os inversores on-grid com bateria, especificados nas alíneas "a" e "c" do subitem 5.6.1,
quando operam conectados à rede, e não estão fornecendo energia às cargas consumidoras e nem
carregando ou descarregando as baterias, devem atender ao requisito de eficiência de inversores on-grid
estabelecido no subitem 5.4.26 deste RTQ.
5.6.7 Os inversores on-grid com bateria, especificados nas alíneas "b" e "c" do subitem 5.6.1,
quando operam ilhados, devem atender ao requisito de eficiência de inversores off-grid estabelecido no
subitem 5.5.11 deste RTQ.
5.6.8 Para inversores on-grid com bateria, especificados na alínea "a" do subitem 5.6.1, que
nunca operam como formador de rede, não se aplicam os requisitos 5.5.2, 5.5.4, 5.5.5, 5.5.6, 5.5.7, 5.5.8, 5.5.9,
5.6.3, 5.6.4, 5.6.5 e 5.6.7 deste RTQ.
5.7.1 Os controladores, inversores off-grid, inversores on-grid e inversores on-grid com bateria
devem atender aos limites aplicáveis de emissão de perturbação de radiofrequência, conforme sua classe
de utilização, prescritos em qualquer das seguintes normas: CISPR 11 (CISPR 11:2015, CISPR
11:2015/AMD1:2016, CISPR 11:2015/AMD2:2019); ABNT NBR IEC/CISPR 11:2020; IEC 61000-6-3 (IEC
61000-6-3:2006, IEC 61000-6-3:2006/AMD1:2010, IEC 61000-6-3:2006/AMD1:2010/ISH1:2011, IEC
61000-6-3:2020); IEC 61000-6-4 (IEC 61000-6-4:2006, IEC 61000-6-4:2006/AMD1:2010, IEC 61000-6-
4:2006/AMD1:2010/ISH1:2011, IEC 61000-6-4:2018); ou IEC 62920 (IEC 62920:2017, IEC
62920:2017/AMD1:2021).
6.2 As marcações a seguir devem ser apostas de forma permanente no produto, em partes que
não sejam removíveis ou substituíveis, podendo ser por impressão, clichê ou colagem:
d) País de origem (não sendo aceitas designações através de blocos econômicos, nem
indicações por bandeiras de países); e
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Nota: As marcações indicadas na alínea "e" são aceitas alternativamente às marcações das
alíneas "c" e "d", desde que permitam a rastreabilidade de dados referentes à data de fabricação e país de
origem.
6.3 Os módulos devem conter em seu corpo, no mínimo, além das marcações descritas no
subitem 6.2, em partes que não sejam removíveis ou substituíveis, as marcações indicadas a seguir,
aferidas nas condições STC (standard test conditions):
6.4 Os controladores devem conter em seu corpo, no mínimo, além das marcações descritas no
subitem 6.2, em partes que não sejam removíveis ou substituíveis, as marcações indicadas a seguir:
g) Tecnologia(s) da bateria.
Nota: Caso o controlador possua dimensões que inviabilizem a inserção dos dados de "Potência
máxima do circuito de carga" e "Potência máxima do circuito de descarga" (alíneas "c" e "d"), os dados
deverão ser apresentados na folha de dados ou no manual do produto.
6.5 As baterias devem conter em seu corpo, no mínimo, além das marcações descritas no
subitem 6.2, em partes que não sejam removíveis ou substituíveis, as marcações indicadas a seguir:
a) Tecnologia da bateria: chumbo-ácido (ventilada, VRLA AGM, VRLA gel, entre outras), níquel-
cádmio (ventilada, com recombinação parcial de gases), níquel-hidreto metálico, lítio-íon (LFP, NCA, NMC,
entre outras), de sódio, fluxo, etc.;
d) Tensão nominal; e
6.6 Os inversores on-grid devem conter em seu corpo, no mínimo, além das marcações
descritas no subitem 6.2, em partes que não sejam removíveis ou substituíveis, as marcações indicadas a
seguir:
Conexões fotovoltaicas
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f) Frequência nominal;
Outras características
m) Indicação pela letra maiúscula "N" para os terminais exclusivamente destinados à conexão
do condutor neutro da rede elétrica c.a. (se aplicável); e
Sinalização de advertência
6.7 Os inversores off-grid devem conter em seu corpo, no mínimo, além das marcações
descritas no subitem 6.2, em partes que não sejam removíveis ou substituíveis, as marcações indicadas a
seguir:
Conexões fotovoltaicas
Conexão de baterias
d) Tensão máxima;
g) Tecnologia(s) de baterias;
j) Frequência nominal;
Outras características
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6.8 Os inversores on-grid com bateria devem conter em seu corpo, no mínimo, além das
marcações descritas no subitem 6.2, em partes que não sejam removíveis ou substituíveis, as marcações
indicadas a seguir:
Conexões fotovoltaicas
Conexão de baterias
d) Tensão máxima;
g) Tecnologia(s) de baterias;
j) Frequência nominal;
o) Frequência nominal;
Outras características
s) Sistema de detecção e interrupção de arcos elétricos série (" Detecção de Arcos Elétricos
(AFD)" ou "Detecção e Interrupção de Arcos (AFPE)" ou "Não possui sistema de detecção e interrupção de
arcos elétricos");
7.1 Os equipamentos devem ser comercializados com manual do produto, contendo, no mínimo,
as seções "ADVERTÊNCIAS", "ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS" e "ORIENTAÇÕES" abrangendo as advertências
de segurança, as características técnicas dos equipamentos e as orientações para sua instalação,
operação, manutenção, reciclagem e logística reversa.
Nota 1: Nas especificações técnicas devem ser detalhadas as faixas de valores operacionais dos
equipamentos, em valores mensuráveis, sendo informadas as respectivas tolerâncias assumidas.
7.2 O manual do produto deve conter texto que ressalte a importância da leitura atenciosa e a
guarda do manual para eventuais consultas, tal como "IMPORTANTE LER COM ATENÇÃO E GUARDAR
PARA EVENTUAIS CONSULTAS", em letras não inferiores a 4 mm de altura e com destaque em negrito.
7.3 O manual do produto deve conter informações para orientar a redução de consequências de
riscos previsíveis relacionados ao uso do produto, sendo, o fabricante nacional ou o importador, os
responsáveis por prover estas informações.
7.4 No manual do produto deve constar a razão social, CNPJ, endereço, e-mail e/ou telefone do
SAC do responsável legal pelo equipamento no país.
7.5 O texto do manual do produto deve ser redigido em Língua Portuguesa e usando as
unidades de medidas do Sistema Internacional.
c) "Atenção: necessita de dispositivo de corrente residual (DR) externo, adequado para proteção
contra choque elétrico, de acordo com a norma ABNT NBR 5410".
ANEXO II
1. OBJETIVO
Nota: Para simplicidade de texto, os equipamentos abrangidos por este regulamento foram
referenciados de forma simplificada como:
- Módulos": módulos fotovoltaicos com potência nominal igual ou superior a 5 Wp, de células de
silício, de camadas semicondutoras de filmes finos ou híbridas (heterojunção); de tipos com ou sem
moldura; de tipos monofacial ou bifacial; de tipos rígido, flexível ou semiflexível; de tipos independente,
aplicado ou integrado a edificações;
- Inversores on-grid": inversores com potência nominal até 75 kW, de uso em sistemas
fotovoltaicos conectados à rede elétrica; sem armazenamento de energia;
- Inversores off-grid": inversores com potência nominal até 75 kW, de uso em sistemas
fotovoltaicos isolados; e
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- Inversores on-grid com bateria": inversores com potência nominal até 75 kW, de uso em
sistemas fotovoltaicos isolados ou conectados à rede elétrica; com armazenamento de energia.
2. SIGLAS
Para fins deste RAC, são adotadas as siglas apresentadas nos documentos complementares
citados no item 3, nas normas técnicas citadas nos Anexos Específicos, além das seguintes.
3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
4. DEFINIÇÕES
Para fins deste RAC, são adotadas as definições apresentadas nos documentos
complementares citados no item 3, nas normas técnicas citadas nos Anexos Específicos, além da seguinte.
Memorial descritivo com informações referentes aos modelos ou família de produtos, anexado à
declaração da conformidade do fornecedor, de acordo com os modelos estabelecidos nos Anexos A dos
Anexos Específicos deste RAC.
Os critérios para os ensaios iniciais devem seguir o estabelecido no RGDF Produtos e nos
Anexos Específicos deste RAC.
Os critérios para a definição dos ensaios a serem realizados devem seguir o estabelecido no
RGDF Produtos e nos Anexos Específicos deste RAC.
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Os ensaios devem ser realizados na frequência de 60 Hz, quando o ensaio exigir uma
frequência de rede.
6.1.1.3.1 Os critérios para a definição do laboratório devem seguir devem seguir o estabelecido
no RGDF Produtos, exceto pelo que segue.
6.2.1.1.1 Os critérios para a definição dos ensaios de manutenção a serem realizados devem
seguir o estabelecido no RGDF Produtos e nos Anexos Específicos deste RAC. Os ensaios de manutenção
devem ser realizados a cada 36 (meses) meses.
6.2.1.1.2 Os relatórios de ensaios devem ter, no máximo, 1 (um) ano de realização quando
apresentados ao Inmetro na etapa de avaliação de manutenção da declaração do fornecedor.
Os critérios para a definição dos ensaios de manutenção devem seguir o estabelecido no RGDF
Produtos e nos Anexos Específicos deste RAC.
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Os critérios para a definição do laboratório devem seguir o estabelecido no subitem 6.1.1.3 deste
RAC.
A ENCE deve ser aposta no produto ou em sua embalagem, conforme previsto no Anexo III.
Quando a ENCE for aposta apenas na embalagem, é obrigatória a marcação do nº do registro (no padrão
XXXXXX/ANO) no produto.
Os critérios para a autorização para uso do Selo de Identificação da Conformidade devem seguir
o estabelecido no RGDF Produtos.
1. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
IEC Terrestrial photovoltaic (PV) modules - Design qualification and type approval - Part 1-1: Special
61215-1- requirements for testing of crystalline silicon photovoltaic (PV) modules.
1:2021
IEC Terrestrial photovoltaic (PV) modules - Design qualification and type approval - Part 1-2: Special
61215-1- requirements for testing of thin-film Cadmium Telluride (CdTe) based photovoltaic (PV)
2:2021 modules.
IEC
61215-1- Terrestrial
requirements
photovoltaic (PV) modules - Design qualification and type approval - Part 1-3: Special
for testing of thin-film amorphous silicon based photovoltaic (PV) modules.
3:2021
IEC Terrestrial photovoltaic (PV) modules - Design qualification and type approval - Part 1-4: Special
61215-1- requirements for testing of thin-film Cu (In,GA)(S,Se)2 based photovoltaic (PV) modules.
4:2021
IEC Terrestrial photovoltaic (PV) modules - Design qualification and type approval - Part 2: Test
61215- procedures.
2:2021
2. DEFINIÇÕES
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Nota: Para telhas fotovoltaicas é admitida uma tolerância de 20% na medida de área.
3. ENSAIOS
3.1.1 Os ensaios devem seguir os requisitos e procedimentos especificados nas normas IEC
61215-1, IEC 61215-1-1, IEC 61215-1-2, IEC 61215-1-3, IEC 61215-1-4, IEC 61215-2 e neste Anexo Específico.
3.1.2 A definição dos ensaios deve considerar o agrupamento por família, conforme definição
apresentada no subitem 2.1 deste Anexo Específico.
3.1.3 Os ensaios para determinação das características elétricas dos módulos devem ser
realizados nas condições padrão de ensaio (STC - standard test conditions, 25 °C; AM 1.5; 1000 W/m2).
3.1.4 A conformidade dos módulos quanto aos requisitos estabelecidos no RTQ deve ser
demonstrada pelos ensaios indicados na Tabela 1, a serem ensaiados na sequência indicada no fluxograma
da Figura 1.
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3.1.5 Ao longo dos ensaios das etapas de avaliação, deve haver um revezamento do(s) modelo(s)
representativo(s) ensaiados, a critério do fornecedor, de modo a abranger a totalidade dos modelos da
família ensaiados ao longo das etapas de avaliação inicial, de manutenção e de renovação.
3.1.6 Na inspeção visual, além das verificações previstas na norma IEC 61215, deve ser verificada
a presença das informações mínimas, conforme disposto nos subitens 6.2 e 6.3 do RTQ.
Para a realização de todos os ensaios elencados na Tabela 1 devem ser disponibilizadas, pelo
menos, 2 unidades de módulos de cada modelo da família.
3.3.1 Os critérios de aceitação das amostras ensaiadas devem seguir as especificações das
normas IEC 61215-1, IEC 61215-1-1, IEC 61215-1-2, IEC 61215-1-3 e IEC 61215-1-4, além dos que seguem.
3.3.2 Após a inspeção visual, o módulo não pode apresentar defeitos visuais, tais como:
c) Bolhas ou delaminação;
f) Células rachadas ou quebradas de modo a comprometer mais de 10% da área ativa da célula
do circuito elétrico do módulo fotovoltaico;
3.3.3 Após a realização do ensaio de determinação de potência máxima, os módulos não podem
apresentar medida de potência menor que 100% ou maior que 105%, da potência nominal declarada na
PET pelo fornecedor, aferidas nas condições padrão de ensaio (STC - standard test conditions).
3.4.1 Após a realização dos ensaios, a eficiência nominal do módulo deve ser calculada pela
razão entre a potência elétrica nominal fornecida pelo módulo nas condições STC (standard test
conditions) e o produto de sua área total (incluindo a sua moldura externa), pela irradiância.
3.4.2 A partir do resultado da eficiência nominal, a família de módulos deve ser classificada
quanto ao seu desempenho, de acordo com as classes indicadas na Tabela 2.
3.4.3 Para fins de determinação da classe de desempenho, a área do módulo deve ser
especificada mm², no cálculo da área externa, e na conversão de mm² para m², devem ser consideradas
duas casas decimais.
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1. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
2. DEFINIÇÕES
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Exemplar de controlador de: (i) mesma unidade fabril; (ii) mesmos níveis de tensões de circuito
do banco de baterias; (iii) mesma tecnologia (PWM ou MPPT); (iv) mesmas correntes de operação do
circuito do banco de baterias.
Nota: Podem ser consideradas versões de um mesmo modelo a opção da porta de carga, o
formato da caixa, os dimensionais externos, os elementos estéticos e as variações em acessórios e
recursos adicionais (tais como a existência de visor/display, de interfaces de comunicação entre
equipamentos, de dispositivo wi-fi, etc.).
3. ENSAIOS
3.1.3 A conformidade dos controladores quanto aos requisitos do RTQ deve ser demonstrada
pelos ensaios enumerados na Tabela 1.
3.1.4 Os controladores que possuem apenas as funções de carga e/ou descarga, devem ter tais
funcionalidades avaliadas.
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3.1.5 Para os controladores com funções não contempladas nos procedimentos apresentados,
os ensaios deverão ser feitos o mais fielmente possível, desde que as particularidades do produto sejam
informadas pelo fabricante.
3.2.1 Para a realização de todos os ensaios elencados na Tabela 1 deve ser disponibilizada, pelo
menos, 1 unidade de controlador do modelo.
3.3.1 Os critérios de aceitação das amostras ensaiadas devem seguir as especificações definidas
no Anexo B deste Anexo Específico B.
3.3.2 A amostra é considerada conforme se, nos respectivos ensaios, atender a todos os
requisitos dispostos nos subitem 5.2 do RTQ.
1. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
1.1 Os instrumentos de medição empregados para a realização dos ensaios devem atender às
especificações indicadas na Tabela 1.
Nota 2: O amperímetro pode ser substituído pelo derivador de corrente (shunt) e um voltímetro.
2. APARELHOS E COMPONENTES
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Aparelho /
Componente Qtd. Observações
Controlador 1 Amostra de ensaio
Climatizador 1 Capaz de manter a temperatura do ambiente de ensaio a 45ºC (±3 °C).
Fonte c.c. de tensão e corrente que simule a curva I-V de um gerador FV compatível
com os valores nominais do controlador. Nos casos em que o controlador de carga e
Fonte 1 (F1) 1 descarga não possua SPMP, pode-se utilizar uma Fonte c.c. convencional compatível
com os valores nominais do controlador e capaz de alternar automaticamente entre
fonte de tensão e de corrente de acordo com seu carregamento.
Fonte 2 (F2) 1 Fonte c.c. de tensão compatível com os valores nominais do controlador. Deve ser
capaz de injetar ou absorver potência (operação em 4 quadrantes).
Bateria (BT) 1 Banco de baterias compatível com as características de corrente do controlador.
Carga
resistiva (CR) 1 Compatível com o regime de corrente do ensaio.
Nota: Como carga resistiva (CR) é recomendável adotar uma carga eletrônica c.c.
3.1 Os dispositivos para ensaio devem ser configurados conforme o esquema representado na
Figura 1.
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4. INSPEÇÃO VISUAL
4.1 Antes de proceder aos ensaios, é necessário realizar a inspeção visual do controlador,
verificando-se os seguintes aspectos:
a) Presença das informações mínimas, conforme disposto nos subitens 6.2 e 6.4 do RTQ;
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Nota: Para inspecionar o funcionamento da sinalização visual, deve-se conectar F2 (S1 aberta,
S2 fechada, S3 aberta) e fazer uma excursão de tensão (dentro da faixa de operação do controlador), de
modo a verificar se a sinalização funciona adequadamente (de acordo com as especificações do
fabricante).
5.1 Os ensaios devem ser realizados com os elementos F1, F2, BT e CR ajustados conforme
indicado nos subitens 5.1.1 a 5.1.5, exceto se houver indicação específica no procedimento. Caso o
controlador tenha setpoints (HVD, HVR, LVD, LVR, FV) ajustáveis, estes também devem ser previamente
ajustados com valores considerados adequados ao modelo da bateria (BT) utilizada nos ensaios.
a) A tensão deve ser ajustada de modo que o valor de VB seja sempre igual à tensão nominal da
entrada; e
Nota: O ajuste é necessário para compensar as quedas de tensão nos cabos entre a saída da
Fonte e a entrada do controlador.
b) A Fonte deve ser capaz de fornecer ou receber a corrente máxima dos circuitos de carga e
descarga do controlador.
a) A resistência deve ser ajustada para permitir a circulação da corrente máxima do circuito de
descarga do controlador quando VB = tensão nominal da entrada da bateria.
5.1.5 Todos os procedimentos devem ser iniciados com as Fontes, bateria e carga resistiva
desconectadas do controlador.
Nota 1: Alguns controladores possuem funções que poderão exigir pequenas variações nos
procedimentos apresentados, porém estes devem ser seguidos o mais fielmente possível.
Nota 2: Caso o controlador não possua proteção interna contra condições extremas, os ensaios
do item 6 devem ser realizados utilizando-se as proteções externas, conforme orientação do manual do
fabricante, devendo ser disponibilizadas pelo fornecedor juntamente com as amostras.
c) Ajustar F1 com uma tensão equivalente a 110% da tensão máxima de entrada do gerador
fotovoltaico;
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f) Verificar o estado do fusível do controlador, trocando-o se necessário (caso não exista fusível,
passar para o próximo passo);
6.2.2 O controlador é considerado conforme se, após esse período, seguir funcionando tal como
originalmente, atendendo ao disposto no subitem 5.2.1 do RTQ.
f) Verificar o estado do fusível do controlador, trocando-o se necessário (caso não exista fusível,
passar para o próximo passo);
b) Conectar F1 e aguardar por 5 min (S1 fechada por 5 min, S2 aberta, S3 aberta);
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d) Desfazer o curto-circuito;
e) Verificar o estado do fusível do controlador, trocando-o se necessário (caso não exista fusível,
passar para o próximo passo);
Os ensaios dos subitens 7.4, 7.5 e 7.6 devem ser efetuados nos níveis de tensão em baterias do
tipo chumbo-ácido no menor e no maior nível de tensão.
7.1 Autoconsumo
g) Configurar a Fonte F2 para as tensões correspondentes a 95%, 90%, 85% e 80% da tensão
nominal, nessa sequência, e repetir as alíneas "c", "d", "e" e "f".
7.1.2 Para controlador de carga integrado ao inversor, para fins de análise de requisito de
autoconsumo, será considerado apenas o autoconsumo do inversor.
7.1.3 Nesse ensaio considera-se o controlador operando em suas funções essenciais devendo
ser configurado em modo "noturno" ou similar, e com todos os dispositivos periféricos (por exemplo,
dispositivos de gerenciamento de carga, displays, registradores de dados, entre outros), quando houver,
desabilitados ou desconectados.
7.1.4 O controlador é considerado conforme se, após a realização desse procedimento, atender
ao disposto no subitem 5.2.2 do RTQ.
d) Aferir a potência nos terminais do gerador FV (VFV x IFV) e nos terminais da bateria (VB x IB).
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d) Aferir a potência nos terminais da bateria (VB x IB) e nos terminais da carga (VC x IC).
d) Elevar VB em passos de 0,1 V, em intervalos de 30 s, até IFV ser constante e igual a zero
(desconexão do gerador FV);
e) Obter VD1, que corresponde à tensão VB durante o passo em que IFV tornou-se constante e
igual a zero;
f) Reduzir VB em passos de 0,1 V, em intervalos de 30 s, até IFV ser diferente de zero (reconexão
do gerador FV);
g) Obter VR1, que corresponde à tensão VB durante o passo em que IFV tornou-se diferente de
zero;
h) Elevar novamente VB em passos de 0,1 V, em intervalos de 30 s, até IFV ser constante e igual
a zero (desconexão do gerador FV);
i) Obter VD2, que corresponde à tensão VB durante o passo em que IFV tornou-se constante e
igual a zero.
j) Reduzir VB em passos de 0,1 V, em intervalos de 30 s, até IFV ser diferente de zero (reconexão
do gerador FV); e
k) Obter VR2, que corresponde à tensão VB durante o passo em que IFV tornou-se diferente de
zero.
7.4.2 O ensaio deve ser realizado para uma das tensões mencionadas na PET.
7.4.3 O controlador é considerado conforme se atender aos requisitos dispostos no subitem 5.2.1
do RTQ, ou seja, se os valores de VD1 e VD2 corresponderem a HVD, com tolerância de ±2% e se VR1 e VR2
correspondem a HVR, com tolerância de ±2%.
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g) Elevar VB em passos de 0,1 V, em intervalos de 30 s, até IFV ser constante e igual a zero
(desconexão do gerador FV);
h) Obter VDT1, que corresponde à tensão VB durante o passo em que IFV tornou-se constante e
igual a zero;
i) Reduzir VB em passos de 0,1 V, em intervalos de 30 s, até IFV ser diferente de zero (reconexão
do gerador FV);
j) Obter VRT1, que corresponde à tensão VB durante o passo em que IFV tornou-se diferente de
zero;
k) Elevar novamente VB em passos de 0,1 V, em intervalos de 30 s, até IFV ser constante e igual
a zero (desconexão do gerador FV);
l) Obter VDT2, que corresponde à tensão VB durante o passo em que IFV tornou-se constante e
igual a zero;
n) Obter VRT2, que corresponde à tensão VB durante o passo em que IFV tornou-se diferente
de zero; e
7.5.2 O ensaio deve ser realizado na mesma tensão daquela executada no item 7.4.
7.5.3 O controlador é considerado conforme se atender aos requisitos dispostos no subitem 5.2.1
do RTQ, ou seja, se os valores de VDT1 e VDT2 corresponderem a HVD corrigido com CF, com tolerância de
±2% e se VRT1 e VRT2 correspondem a HVR corrigido com CF, com tolerância de ±2%.
d) Reduzir VB em passos de 0,1 V, com um intervalo de tempo tDF entre cada redução, até IC
ser igual a zero (desconexão da carga). No caso de não ser declarado o valor de tDF utilizar 30 s;
e) Obter VD1, que corresponde à tensão VB durante o passo em que IC tornou-se igual a zero;
f) Elevar VB em passos de 0,1 V, com um intervalo de tempo tRF entre cada elevação, até IC ser
diferente de zero (reconexão da carga). No caso de não ser declarado o valor de tRF utilizar 30 s;
g) Obter VR1, que corresponde à tensão VB durante o passo em que IC tornou-se diferente de
zero;
h) Reduzir VB em passos de 0,1 V, com um intervalo de tempo tDF entre cada redução, até IC
ser igual a zero (desconexão da carga). No caso de não ser declarado o valor de tDF utilizar 30 s;
i) Obter VD2, que corresponde à tensão VB durante o passo em que IC tornou-se igual a zero;
j) Elevar VB em passos de 0,1 V, com um intervalo de tempo tRF entre cada elevação, até IC ser
diferente de zero (reconexão da carga). No caso de não ser declarado o valor de tRF utilizar 30 s;e
l) Obter VR2, que corresponde à tensão VB durante o passo em que IC tornou-se diferente de
zero.
7.6.2 O controlador é considerado conforme se atender aos requisitos dispostos no subitem 5.2.1
do RTQ, ou seja, se VD1 e VD2 corresponderem a LVD, com tolerância de ±2%, e se VR1 e VR2
corresponderem a LVR, com tolerância de ±2%.
1. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
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2. DEFINIÇÕES
Para fins deste Anexo Específico, são adotadas as definições apresentadas nas normas técnicas
citadas no item 1, além das seguintes.
Conjunto de modelos de baterias agrupados por apresentarem: (i) mesma unidade fabril; (ii)
mesmas características construtivas de elementos/monoblocos (tecnologia de placa); (iii) mesma
composição química das placas (liga metálica); (iv) mesmas características elétricas (tensão). Pode variar,
na mesma família, a capacidade do vaso.
2.3 Modelo de baterias de lítio e outras eletroquímicas (diferentes das especificadas no subitem
2.2)
Exemplar de bateria de: (i) mesma unidade fabril; (ii) mesmo processo de fabricação; (iii) mesma
composição eletroquímica; (iv) mesma topologia do circuito de potência; (v) mesma tensão de operação;
(vi) mesma corrente máxima; (vii) mesmo formato de célula (cilíndrica, prismática, pouch; quando
aplicável); (viii) mesma capacidade das células da composição do bloco/pack (quando aplicável).
3. ENSAIOS
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3.1.2 A definição de ensaios deve considerar o agrupamento por família, para baterias de
chumbo-ácido, níquel-cádmio e níquel-hidreto metálico, e o agrupamento por modelo, para baterias de
lítio e outras eletroquímicas, conforme definições apresentadas nos subitens 2.2 e 2.3 deste Anexo
Específico.
3.1.3 A inspeção, ajustes e ensaios que devem ser realizados nas fases de avaliação inicial,
manutenção e renovação da declaração do fornecedor, estão indicados na Tabela 1.
3.1.4 Os ensaios devem ser executados em temperatura ambiente de 25 °C (±3 °C), exceto
quando houver outra indicação específica no procedimento.
3.1.5 Os ensaios elétricos devem ser iniciados em no máximo 3 meses após a disponibilização
das baterias ao laboratório, e a data de fabricação das baterias não pode exceder 6 meses da data de sua
apresentação para os ensaios.
3.1.6 Para baterias de lítio, o fornecedor deve disponibilizar o certificado ou relatório de ensaios
que comprove a conformidade das células à norma IEC 62619 ou ABNT NBR 16976 nas etapas de
avaliação inicial e de renovação da declaração de conformidade.
3.1.7 Para agrupamento de avaliação por família, ao longo dos ensaios das etapas de avaliação,
deve haver um revezamento do(s) modelo(s) representativo(s) ensaiados, de modo a abranger a totalidade
dos modelos da família ensaiados ao longo das etapas de avaliação inicial, de manutenção e de
renovação.
3.2.1 As amostras para ensaios e amostras de controle devem ser separadas por grupos de
ensaio, conforme especificado na Tabela 2:
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3.2.2 As amostras de ensaio devem ser compostas, se necessário, por arranjos de elementos ou
monoblocos interligados em série, de modo a apresentar tensão de circuito aberto igual ou maior que 12 V.
3.2.3 Para a realização dos ensaios, as amostras devem ser apresentadas conforme as opções
especificadas na Tabela 3:
-3
monoblocos
de 12 V; ou
-6 - 3 monoblocos de 12 V; ou
monoblocos - 30 elementos de 1,2 V; ou - 4 amostras, cujo arranjo de cada amostra
de 6 V; ou - Arranjo compatível com o especificado, apresente tensão final mínima maior ou
-9 respeitando a modularidade do produto, igual a 12 V, respeitando a modularidade do
monoblocos desde que a tensão final mínima seja maior produto.
de 4 V; ou ou igual a 12 V.
- 18
elementos
de 2 V.
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1. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
1.1 Os instrumentos de medição empregados para a realização dos ensaios devem atender às
especificações da Tabela 1.
2. APARELHOS E COMPONENTES
3.1 Os dispositivos para ensaio devem ser configurados conforme o esquema representado na
Figura 1.
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4.1 O tratamento prévio e o ensaio de capacidade devem ser realizados na condição de regime
nominal apresentada na Tabela 3 (C5 ou C10, conforme a tecnologia).
Nota: Para baterias com tecnologia diferente das baterias chumbo-ácido, níquel-cádmio e
níquel-hidreto metálico, o fabricante deve informar a tensão final de recarga e de descarga para os
regimes de descarga nominal e C120. Para qualquer das tecnologias, os valores de Vpe informados pelo
fabricante na PET devem ser utilizados, caso diferentes dos valores de referência indicados na Tabela 3.
4.2.1 Caso o laboratório não possua sistema de controle ambiental de temperatura em 25 °C (±3
°C), o ensaio deve ser realizado em um banho termostático ou em uma câmara térmica, mantendo o
controle do banho ou da câmara de modo que fique estabilizado em 25 °C (±3 °C).
4.2.2 No caso de uso do banho, o nível da água contida no tanque deve ficar 25 mm abaixo do
topo da bateria. Se mais de uma bateria for colocada no mesmo tanque, manter uma distância mínima de
25 mm entre elas. As distâncias entre as baterias e as paredes laterais do tanque devem ser também de 25
mm, no mínimo.
d) Proceder uma descarga com o regime de descarga definido no subitem 4.1, mantendo o valor
da corrente constante até que a tensão em algum elemento atinja o valor final de descarga apresentado
na Tabela 3, quando então a carga deve ser desligada;
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Nota: Para monobloco estas tensões devem ser multiplicadas pelo número de elementos que o
compõe para determinar a tensão em seus terminais.
f) Após atingir a tensão mencionada na alínea "e" (de acordo com a tecnologia), manter a
recarga em tensão constante durante 24 h, ou outro tempo especificado pelo fabricante;
g) Repetir o processo descrito nas alíneas "c" a "f" por mais 3 vezes.
4.3.1 Este ensaio deve ser realizado nas amostras do Grupo 1 e Grupo 2, após o tratamento
prévio, observando o tempo de repouso de 4 h a 24 h após o término dos ciclos do tratamento prévio.
a) Conectar a carga com o valor da corrente constante pré-ajustada para o regime definido no
subitem 4.1 (I (A) = C (Ah) / t (h));
c) Iniciar imediatamente o registro, que deve ser realizado durante todo o procedimento, dos
parâmetros de corrente, tensão, tempo e temperatura, até que um dos elementos atinja a tensão de final
de descarga, conforme apresentado na Tabela 3;
Nota: Para monobloco ou módulo de bateria (pack), o valor da tensão por elemento (Vpe) de
final de descarga deve ser multiplicado pelo número de elementos que o compõe para determinar a
tensão em seus terminais;
e) Calcular:
(Equação 1)
Onde:
t (h) é a diferença entre o horário final e o horário inicial do ensaio (hh:mm:ss), expresso em
notação decimal.
f) Ao final da descarga, proceder uma recarga conforme definido nas alíneas "e" e "f" do subitem
4.2.3.
4.3.3 A bateria é considerada conforme se a capacidade obtida for igual ou superior a 95% da
capacidade especificada pelo fabricante para o regime de descarga definido no subitem 4.1.
Em aplicações fotovoltaicas, a bateria deve ser submetida a uma grande quantidade de ciclos
com baixa profundidade de descarga, mas em diferentes estados de carga.
O ensaio de ciclos de carga e descarga para aplicações fotovoltaicas foi elaborado a fim de
simular a operação em condições extremas.
5.1 Antes da realização do ensaio, a amostra deve ter sido submetida ao ensaio de capacidade
obtida especificado no subitem 4.3.
Nota: No caso de uso do banho, o nível de água contida no tanque deve ficar 25 mm abaixo do
topo da bateria. Se mais de uma bateria for colocada no mesmo tanque, manter uma distância mínima de
25 mm entre elas. As distâncias entre as baterias e as paredes laterais do tanque devem ser também de 25
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mm, no mínimo.
b) A bateria deve ter sido submetida a recarga conforme alínea "f" do subitem 4.2.3 e, a seguir,
deve ser condicionada por um período mínimo de 16 h na temperatura de 40 °C (±3 °C), mantendo-a nesta
temperatura durante todo o ensaio;
ii- Manter a descarga por 9 h ou, por motivo de segurança, interromper a descarga caso a
tensão de algum dos elementos atinja o valor de 1,75 V por elemento (Vpe);
Nota: Para monobloco, este valor de tensão deve ser multiplicado pelo número de elementos
que o compõe para determinar a tensão em seus terminais.
i- Descarregar a bateria com o valor da corrente constante numericamente igual a 0,1 It° (A);
ii- Manter a descarga por 9 h ou, por motivo de segurança interromper a descarga caso a tensão
de algum dos elementos atinja o valor de 1,0 V por elemento (Vpe);
Nota: Para monobloco, este valor de tensão deve ser multiplicado pelo número de elementos
que o compõe para determinar a tensão em seus terminais.
e) Para bateria com tecnologia diferente das baterias chumbo-ácido, níquel-cádmio e níquel-
hidreto metálico:
i- Descarregar a bateria com o valor da corrente constante numericamente igual a 0,1 It° (A);
ii- Manter a descarga por 9 h ou, por motivo de segurança, interromper a descarga caso a
tensão da bateria atinja o valor mínimo especificado pelo fabricante.
Nota: Devem ser observadas as tensões limite especificadas nas alíneas "c", "d" e "e" do subitem
5.2;
Depois de 49 ciclos, ainda a 40 °C, recarregar totalmente a bateria conforme descrito definido
nas alíneas "e" e "f" do subitem 4.2.3; e
ii- Bateria níquel-cádmio, níquel-hidreto metálico e lítio: valor da corrente constante de 1,25.(C5
/ 10) (A); valor da corrente constante de 0,125 It (A);
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Nota: Devem ser observadas as tensões limite especificadas nas alíneas "c", "d" e "e" do subitem
5.2.
iv- Bateria níquel-hidreto metálico, lítio e outras tecnologias: conforme o informado pelo
fabricante.
Nota 1: Para qualquer tecnologia de bateria, o fabricante pode apresentar na PET uma
especificação diferente para o limite de tensão.
Nota 2: Para monobloco, estes valores de tensão devem ser multiplicados pelo número de
elementos que o compõe para determinar a tensão em seus terminais; e
a) Após a realização dos 150 ciclos das Fases A + B, deixar a bateria em repouso à temperatura
ambiente 25 °C (±3 °C) por 24 h;
b) Ao final da descarga, proceder uma recarga conforme definido nas alíneas "e" e "f" do subitem
4.2.3;
d) Proceder uma descarga com o valor da corrente constante pré-ajustada para o regime
definido no subitem 4.1 (I (A) = C (Ah) / t (h));
f) Iniciar imediatamente o registro, que deve ser realizado durante todo o procedimento, dos
parâmetros de corrente, tensão, tempo e temperatura, até que a bateria atinja a tensão de final de
descarga, conforme apresentado na Tabela 3;
Nota: No caso de monobloco ou módulo de bateria (pack), este valor da tensão de final de
descarga deve ser multiplicado pelo número de elementos que o compõe.
i) Ao final da descarga, proceder com uma recarga conforme definido nas alíneas "e" e "f" do
subitem 4.2.3.
Nota: O valor da capacidade obtida deve ser registrado após cada sequência completa de 150
ciclos.
a) Quando, durante a descarga em 5.3 b) da Fase A, uma bateria com "n" elementos não
apresentar tensão de n x 1,5 V/elemento para baterias chumbo-ácido, n x 0,8 V/elemento para baterias de
níquel-cádmio ou níquel-hidreto metálico ou se não atingir a tensão de segurança mínima, recomendada
pelo fabricante;
b) A capacidade obtida em 5.5 for superior a 80% da capacidade nominal (de acordo com o
regime de descarga escolhido);
c) O resultado deste ensaio deve ser expresso em termos de ciclos completos da fase A+B antes
que o limite, conforme especificado em "a" ou "b" deste subitem atingido. O valor da capacidade C120,
expressa em porcentagem da capacidade nominal, conforme determinado na conclusão do ensaio,
também deve ser informado; e
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d) O número mínimo de sequencias completas da fase A+B (150 ciclos cada) não pode ser
inferior a 3.
5.5.3 No caso específico de monoblocos chumbo-ácidos tipo ventilado que não permitem a
reposição de água tem sua vida em ciclos reduzida, o número mínimo da sequência completa do ciclo das
fases A+B (150 ciclos) dever ser igual ou maior que 1.
6.1 Antes da realização desse ensaio, a amostra deve ter sido submetida ao ensaio de
capacidade obtida especificado no subitem 4.3.
6.2 As superfícies das baterias devem ser mantidas limpas e secas, evitando-se que agentes
externos possam facilitar a ocorrência de descarga elétrica externa, além de sua própria autodescarga.
a) Armazenar as baterias em circuito aberto por 90 dias, em lugar seco e com temperatura
controlada de 25 °C (±3 °C), que deve ser monitorada e registrada;
b) Após 90 dias, determinar a capacidade atual (Cp) da bateria, conforme procedimento descrito
nas alíneas "a" a "f" do subitem 4.3.2;
Nota: Algumas tecnologias podem requerer procedimentos adicionais para sua reativação.
c) Calcular a perda percentual da capacidade "a" (autodescarga), dada pela diferença entre a
capacidade medida em 4.3.2 (C10 ou C5) e a obtida na alínea "b" (Cp), em relação à primeira (C10 ou C5),
conforme as equações:
Onde:
Onde:
6.4 A bateria é considerada conforme se o valor de "a" for menor ou igual a 28%.
7.1 Antes da realização desse ensaio, a amostra deve ter sido submetida ao tratamento prévio
especificado no subitem 4.2.
b) O valor da capacidade obtida deve ser igual ou superior a 95% da capacidade especificada
pelo fabricante para o regime de descarga de 10 h;
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c) Sem recarregar a bateria, conecte um resistor R ±5% aos seus terminais, cujo valor é dado
pela equação:
d) A bateria deve permanecer nesta condição por 7 dias, à temperatura de 25 °C (±3 °C);
e) Retirar o resistor "R" (citado na alínea "c") e realizar a recarga da bateria conforme definido nas
alíneas "e" e "f" do subitem 4.2.3;
Nota: Algumas tecnologias podem requerer procedimentos adicionais para sua reativação.
g) Calcular a perda percentual da capacidade "r" (regeneração), dada pela diferença entre a
capacidade medida na alínea "a" (C10) e a obtida na alínea "f" (Cp), em relação à primeira (C10), conforme a
equação:
Onde:
7.3 A bateria é considerada conforme se o valor de "r" for menor ou igual a 25%.
8.1 O ensaio deve ser realizado a uma temperatura ambiente de 25 °C (±3 °C) e, em condições
normais de operação.
a) A bateria deve ser descarregada a uma corrente constante de 0,2 It (A), até uma tensão final
especificada pelo fabricante;
b) A bateria deve então ser recarregada com a corrente máxima limitada especificada pelo
fabricante, com a tensão do recarregador excedendo em 10% a tensão de recarga máxima especificada
pelo fabricante;
Nota: A tensão excedente pode ser aplicada por um recarregador externo, no caso de
dificuldade em realizar o ensaio com o recarregador original. Caso haja limitação dos equipamentos
disponíveis para realização do ensaio, a sobretensão pode ser aplicada em apenas uma parte da bateria;
c) O ensaio deve ser realizado até que o sistema de gerenciamento interrompa a recarga, o que
deve ocorrer antes de atingir 110% da tensão limite superior de recarga definida pelo fabricante; e
9.1 O ensaio deve ser realizado a uma temperatura ambiente de 25 °C (±3 °C) e, em condições
normais de operação.
a) A bateria deve ser descarregada a uma corrente constante de 0,2 It (A), até uma tensão final
especificada pelo fabricante;
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b) A bateria deve então ser recarregada com uma corrente que exceda a corrente máxima de
recarga especificada pelo fabricante em 20%;
10.1 O ensaio deve ser realizado a uma temperatura ambiente de 25 °C (±3 °C) e, em condições
normais de operação.
a) A bateria deve ser descarregada a uma corrente constante de 0,2 It (A), até uma tensão final
especificada pelo fabricante;
b) A bateria deve então ser recarregada com a corrente recomendada pelo fabricante até atingir
o estado de carga de 50%;
c) A temperatura da bateria, medida em ponto informado pelo fabricante, deve ser aumentada
em 5 °C acima da temperatura máxima de operação;
1. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
ABNT NBR 16149:2013 Sistemas fotovoltaicos (FV) - Características da interface de conexão com a rede
elétrica de distribuição.
Sistemas fotovoltaicos (FV) - Características da interface de conexão com a rede
ABNT NBR 16150:2013 elétrica de distribuição Procedimento de ensaio de conformidade.
ABNT NBR IEC Procedimento de ensaio de anti-ilhamento para inversores de sistemas
62116:2012 fotovoltaicos conectados à rede elétrica.
IEC 62109-2:2011 Safety of power converters for use in photovoltaic power systems - Part 2:
Particular requirements for inverters.
IEC 62891:2020 Maximum power point tracking efficiency of grid connected photovoltaic
inverters
IEC 61000-6-3:2006 Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 6-3: Generic standards - Emission
standard for residential, commercial and light-industrial environments.
IEC 61000-6-3:2020 Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 6-3: Generic standards - Emission
standard for equipment in residential environments.
IEC 61000-6-4:2006 Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 6-4: Generic standards - Emission
standard for industrial environments.
IEC 61000-6- Amendment 1 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 6-4: Generic
4:2006/AMD1:2010 standards - Emission standard for industrial environments.
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IEC 61000-6-4:2018 Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 6-4: Generic standards - Emission
standard for industrial environments.
Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 3-11: Limits - Limitation of voltage
IEC 61000-3-11:2000 changes, voltage fluctuations and flicker in public low-voltage supply systems -
Equipment with rated current £ 75 A and subject to conditional connection.
Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 3-3: Limits - Limitation of voltage
IEC 61000-3-3:2013 changes, voltage fluctuations and flicker in public low-voltage supply systems,
for equipment with rated current £16 A per phase and not subject to conditional
connection.
IEC 62920:2017 Photovoltaic power generating systems - EMC requirements and test methods
for power conversion equipment.
IEC Amendment 1 - Photovoltaic power generating systems - EMC requirements
62920:2017/AMD1:2021 and test methods for power conversion equipment.
ABNT NBR IEC/CISPR Equipamentos industriais, científicos e médicos - Características das
11:2020 perturbações de radiofrequência - Limites e métodos de medição.
2. DEFINIÇÕES
Exemplar de inversor on-grid de: (i) mesma unidade fabril; (ii) mesmas tensões de operação c.c.;
(iii) mesmo número de fases; (iv) mesmo tipo de isolação galvânica em baixa frequência no lado da rede
(com ou sem transformador de 60 Hz na saída do inversor); (v) mesma potência c.a.
Nota: Podem ser consideradas versões de um mesmo modelo as variações no formato da caixa,
nos dimensionais externos e nos elementos estéticos e as variações em acessórios e recursos adicionais.
3. ENSAIOS
3.1.1 Os ensaios devem seguir os procedimentos especificados nas normas ABNT NBR 16150,
ABNT NBR IEC 62116, IEC 62109-2, IEC 62891 e no Anexo B deste Anexo Específico D.
3.1.2 A definição de ensaios deve considerar o modelo de inversor on-grid, conforme definição
apresentada no subitem 2.1 deste Anexo Específico D.
3.1.3 A conformidade dos inversores on-grid quanto aos requisitos do RTQ deve ser
demonstrada pelos ensaios enumerados na Tabela 1.
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Nota 1: (*) Os ensaios aplicáveis das normas citadas referem-se aos ensaios de emissão de
perturbações de radiofrequências conduzidas e radiadas definidas para ambiente residencial/doméstico
ou ambiente industrial, conforme o uso especificado pelo fabricante. No caso de um produto poder
funcionar em ambos os ambientes, prevalece o atendimento aos requisitos para ambiente
residencial/doméstico.
Nota 2: Qualquer alteração do produto, a qualquer momento, que possa influenciar suas
características de perturbação de radiofrequência, ensejará a realização de novos ensaios de emissão de
perturbação de radiofrequência.
3.1.4 Todos os ensaios devem ser realizados com o equipamento sob ensaio (ESE) operando na
frequência nominal de referência de 60 Hz, acondicionado em ambiente com temperatura de 25 °C (± 3 °C).
3.1.5 Os inversores on-grid devem ser ensaiados nas seguintes tensões nominais de saída:
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3.1.6 Os inversores on-grid que operam com tensões nominais de saída diferentes das indicadas
no subitem 3.1.5, devem ser submetidos, adicionalmente, aos ensaios 8, 10, 12, 15, 16, 17, 18 e 19 em cada
uma das tensões adicionais declaradas pelo fabricante na folha de dados ou manual do produto.
3.1.7 No Ensaio 25 deve ser considerada a classe do produto (A, industrial ou B, residencial)
conforme o ambiente de instalação declarado pelo fabricante.
3.1.8 No Ensaio 25 não se aplica a condição de temperatura ambiente, devendo ser seguidas as
características de ambiente de ensaio, equipamento e procedimentos especificadas na norma CISPR 11,
IEC 61000-6-3, IEC 61000-6-4, IEC 62920 ou ABNT NBR IEC/CISPR 11.
3.2.1 Para a realização de todos os ensaios elencados na Tabela 1 deve ser disponibilizada, pelo
menos, 1 unidade de inversor on-grid do modelo.
3.2.2 Para inversores que não possibilitem a inspeção visual do(s) elemento(s) de desconexão
mecânica do lado c.a. devido ao circuito eletrônico estar encapsulado com resina isolante, deve ser
providenciado junto ao fornecedor uma amostra adicional sem encapsulamento (poting) que permita que
a verificação visual seja comprovada.
3.2.3 Deve ser providenciado junto ao fornecedor uma indicação da localização física do(s)
elemento(s) de desconexão mecânica do lado c.a. na placa de circuito impresso do inversor.
3.2.4 Deve ser providenciado junto ao fornecedor, todos os dispositivos necessários para a
configuração adequada do ensaio, incluindo-se o manual de operação em português, os conectores para
as portas c.c., portas c.a. e portas de comunicação, bem como todo o hardware e software complementar
(p. ex.: notebook com drivers de comunicação instalados) para configuração adequada do inversor e
conexão com computador para ensaios, por meio de uma porta de comunicação USB, RS232 ou Ethernet.
3.2.5 Deve ser verificado que os equipamentos de comunicação fornecidos garantam que a
conexão do computador com o inversor on-grid seja capaz de enviar os comandos necessários para a
realização dos ensaios, conforme os procedimentos da norma ABNT NBR 16150, possibilitando a execução
dos seguintes comandos:
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3.3.1 No Ensaio 4, a amostra é considerada conforme se a corrente de saída estiver dentro dos
parâmetros nominais de operação, após estabelecidas as condições normais de rede e eventual troca de
fusíveis e rearme de proteções.
3.3.4 No Ensaio 10, a amostra é considerada conforme se o fator de potência medido, em cada
fase, estiver no intervalo entre ±0,025, para carregamentos do inversor on-grid acima de 20% até 50%, e
±0,02 acima de 50% até 100% da potência c.a. nominal do inversor em relação aos valores da curva de
fator de potência da Figura 1 disposta no subitem 5.4.12 do RTQ.
3.3.5 Para os demais ensaios, os critérios de aceitação da amostra ensaiada devem seguir as
especificações das normas ABNT NBR 16150, ABNT NBR IEC 62116, IEC 62109-2, IEC 62891, IEC 61000-3-
3, IEC 61000-3-11 e do Anexo B deste Anexo Específico D.
3.3.6 A amostra é considerada conforme se, nos respectivos ensaios, atender a todos os
requisitos dispostos nos subitens 5.4 e 5.7 do RTQ.
1. APARELHOS E COMPONENTES
1.1 Os requisitos para o simulador de rede c.a. e simulador de gerador fotovoltaico empregados
nos ensaios estão definidos na norma ABNT NBR 16150.
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1.2 Os requisitos para a carga RLC empregada no ensaio de perda de rede c.a. (anti-ilhamento)
são definidos na norma ABNT NBR IEC 62116, projetados na frequência de 60 Hz.
b) Atender no lado do ESE aos requisitos especificados na norma ABNT NBR 16150 para o
simulador de rede c.a.
1.5 Os requisitos para o circuito empregado nos ensaios de detecção e interrupção diante a
falhas de isolamento nas portas fotovoltaicas e de detecção e interrupção de corrente residual excessiva
na porta de conexão à rede estão descritos na norma IEC 62109-2.
2.1 Os requisitos para as medições de tensão, frequência, corrente, potência ativa, potência
reativa, potência aparente, conteúdo harmônico da corrente, distorção harmônica de corrente, fator de
potência, ângulo de fase e forma de onda estão definidos na norma ABNT NBR 16150.
2.3 As medições de temperatura devem ser realizadas com equipamento que possua uma
exatidão igual ou melhor do que 1 °C.
2.4 As medições de tempo realizadas por oscilografia devem ser realizadas com equipamento
que possua uma exatidão igual ou melhor do que 1 ms.
2.5 As medições de tempo realizadas com cronômetro devem ser realizadas com equipamento
que possua uma classe de exatidão menor que 1 s.
2.6 A incerteza expandida das medidas de eficiência energética devem ser de no máximo 0,5
pontos percentuais
3. ENSAIOS
a) Providenciar a documentação que indique a posição na placa do circuito impresso onde está
instalado o dispositivo de desconexão mecânica e sua configuração, conforme disponibilizado pelo
fornecedor;
b) Caso não seja possível abrir a tampa do equipamento, deve ser verificado junto ao fornecedor
um processo para abrir o equipamento; e
c) Caso o circuito eletrônico esteja encapsulado com resina isolante, deve ser providenciado
junto ao fornecedor uma amostra adicional sem encapsulamento (poting) que permita que a verificação
visual seja comprovada.
3.1.2 Antes de proceder aos ensaios, é necessário realizar a inspeção visual externa do inversor
on-grid, verificando-se os seguintes aspectos:
a) Presença das informações mínimas, conforme disposto nos subitens 6.2 e 6.6 do RTQ;
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c) Em caso de dúvidas sobre o dispositivo, o laboratório pode empregar métodos e/ou ensaios
para avaliar a continuidade ou a existência de comutação eletrônica.
b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para fornecer uma potência máxima c.c. nas
portas fotovoltaicas para que o ESE possa operar em 120% da potência c.a. nominal (especificada pelo
fabricante), definindo uma curva de operação tensão versus corrente fotovoltaica com tensão arbitrária e
fator de forma de 0,72 (0,9 para corrente e 0,8 para tensão); e
c) Configurar o simulador de rede para absorver até 130% da potência c.a. nominal do ESE
(especificada pelo fabricante), produzindo na porta de conexão à rede do ESE uma rede c.a. de 60 Hz com
tensão igual à tensão nominal de operação especificada para o ESE.
d) Medir na porta de conexão à rede a potência ativa injetada na rede pelo equipamento
durante todo o período de ensaio.
3.2.3 O inversor é considerado conforme se, durante todo o período do ensaio, sem
interrupções, fornecer na porta de conexão à rede uma potência ativa média, medida em janelas de 5 min,
igual à potência nominal do equipamento, com tolerância de ±2,5%.
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b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para fornecer uma potência máxima c.c. nas
portas fotovoltaicas para que o ESE possa operar em 100% da potência c.a. nominal (especificada pelo
fabricante), definindo uma curva de operação tensão versus corrente fotovoltaica com tensão de circuito
aberto igual a tensão máxima especificada para a porta c.c. e fator de forma de 0,72 (0,9 para corrente e
0,8 para tensão); e
c) Configurar o simulador de rede para absorver até 110% da potência c.a. nominal do ESE
(especificada pelo fabricante), produzindo na porta de conexão à rede do ESE uma rede c.a. de 60 Hz com
tensão igual à tensão nominal de operação especificada para o ESE nas portas fotovoltaicas.
Nota 1: Caso seja observado que ocorreu a queima de fusíveis do ESE como parte do processo
de proteção do equipamento durante a etapa anterior, os mesmos podem ser substituídos por outros de
igual especificação.
Nota 2: Caso exista essa possibilidade, os fusíveis devem ser fornecidos previamente pelo
solicitante do ensaio.
f) Medir e registrar na porta de conexão à rede a potência ativa c.a. fornecida pelo ESE durante
todo o tempo da etapa "e".
3.3.3 O inversor é considerado conforme se, após o ensaio, não apresentar qualquer dano, com
exceção dos eventuais fusíveis descritos no procedimento, devendo operar normalmente com potência
nominal durante a etapa "e".
b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para fornecer uma potência máxima c.c. nas
portas fotovoltaicas para que o ESE opere em 100% da potência c.a. nominal (especificada pelo fabricante),
definindo uma curva de operação tensão versus corrente fotovoltaica com tensão arbitrária e fator de
forma de 0,72 (0,9 para corrente e 0,8 para tensão); e
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c) Configurar o simulador de rede para absorver até 110% da potência c.a. nominal do ESE
(especificada pelo fabricante), produzindo na porta de conexão à rede do ESE uma rede c.a. de 60 Hz com
tensão igual à tensão nominal de operação especificada para o ESE.
b) Medir e registrar a corrente contínua injetada na rede em cada uma das fases durante, pelo
menos, 10 s.
3.5.1 O ensaio de tensão de desconexão por sobretensão deve ser realizado conforme a Seção
6.6.1 da norma ABNT NBR 16150, considerando-se o intervalo de tempo entre a realização dos degraus de,
no mínimo, 5 s. Os limites de aceitação são os definidos para o ajuste padrão do Estágio 1 da Tabela 6 do
subitem 5.4.14 do RTQ, com tolerância de ±2% da tensão nominal de ensaio.
3.5.2 O ensaio de tempo de desconexão por sobretensão deve ser realizado conforme a Seção
6.6.2 da norma ABNT NBR 16150. Os limites de aceitação são os definidos para o ajuste padrão do Estágio
1 da Tabela 6 do subitem 5.4.14 do RTQ, com tolerância de +2%.
3.5.3 O ensaio de tensão de desconexão por subtensão deve ser realizado conforme a Seção
6.6.3 da norma ABNT NBR 16150, considerando o intervalo de tempo entre a realização dos degraus de, no
mínimo, 5 s. Os limites de aceitação são os definidos para o ajuste padrão do Estágio 1 da Tabela 5 do
subitem 5.4.14 do RTQ, com tolerância de ±2% da tensão nominal de ensaio.
3.5.4 O ensaio de tempo de desconexão por subtensão deve ser realizado conforme a Seção
6.6.4 da norma ABNT NBR 16150. Os limites de aceitação são os definidos para o ajuste padrão do Estágio
1 da Tabela 5 do subitem 5.4.14 do RTQ, com tolerância de +2%.
3.6.1 O ensaio de frequência de desconexão por sobrefrequência deve ser realizado conforme a
Seção 6.7.1 da norma ABNT NBR 16150, considerando o intervalo de tempo entre os degraus de, no
mínimo, 30 s. Os limites de aceitação são os definidos para o ajuste padrão do Estágio 1 da Tabela 8 do
subitem 5.4.15 do RTQ, com tolerância de ±0,2 Hz.
3.6.2 O ensaio de tempo de desconexão por sobrefrequência deve ser realizado conforme a
Seção 6.7.2 da norma ABNT NBR 16150. Os limites de aceitação são os definidos para o ajuste padrão do
Estágio 1 da Tabela 8 do subitem 5.4.15 do RTQ, com tolerância de +2%.
3.6.3 O ensaio de frequência de desconexão por subfrequência deve ser realizado conforme a
Seção 6.7.3 da norma ABNT NBR 16150, considerando o intervalo de tempo entre os degraus de, no
mínimo, 30 s. Os limites de aceitação são os definidos para o ajuste padrão do Estágio 1 da Tabela 7 do
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3.6.4 O ensaio de tempo de desconexão por subfrequência deve ser realizado conforme a
Seção 6.7.4 da norma ABNT NBR 16150. Os limites de aceitação são os definidos para o ajuste padrão do
Estágio 1 da Tabela 7 do subitem 5.4.15 do RTQ, com tolerância de +2%.
b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para fornecer uma potência máxima c.c. nas
portas fotovoltaicas para que o ESE opere em 100% da potência c.a. nominal (especificada pelo fabricante),
definindo uma curva de operação tensão versus corrente fotovoltaica com tensão arbitrária e fator de
forma de 0,72 (0,9 para corrente e 0,8 para tensão); e
c) Configurar o simulador de rede para absorver até 110% da potência c.a. nominal do ESE
(especificada pelo fabricante), produzindo na porta de conexão à rede do ESE uma rede c.a. de 60 Hz com
tensão igual à tensão nominal de operação especificada para o ESE.
3.7.3 O inversor é considerado conforme se, em todos os pontos de ensaio, a potência ativa na
porta de conexão à rede do ESE mantiver um valor constante, com uma tolerância de ±2,5% em relação à
potência ativa injetada no instante em que a frequência reduziu abaixo de 59,8 Hz. Caso o inversor seja
polifásico, a diferença de potência entre as fases deve ser de, no máximo, 5%.
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b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para fornecer uma potência máxima c.c. nas
portas fotovoltaicas para que o ESE opere em 100% da potência c.a. nominal (especificada pelo fabricante),
definindo uma curva de operação tensão versus corrente fotovoltaica com tensão arbitrária e fator de
forma de 0,72 (0,9 para corrente e 0,8 para tensão); e
c) Configurar o simulador de rede para absorver até 110% da potência c.a. nominal do ESE
(especificada pelo fabricante), produzindo na porta de conexão à rede do ESE uma rede c.a. de 60 Hz com
tensão igual à tensão nominal de operação especificada para o ESE.
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b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para fornecer uma potência máxima c.c. nas
portas fotovoltaicas para que o ESE opere em 100% da potência c.a. nominal (especificada pelo fabricante),
definindo uma curva de operação tensão versus corrente fotovoltaica com tensão arbitrária e fator de
forma de 0,72 (0,9 para corrente e 0,8 para tensão); e
c) Configurar o simulador de rede para absorver até 110% da potência c.a. nominal do ESE
(especificada pelo fabricante), produzindo na porta de conexão à rede do ESE uma rede c.a. de 60 Hz com
tensão igual à tensão nominal de operação especificada para o ESE.
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3.9.3 O inversor é considerado conforme se, em todos os pontos de ensaio, a potência ativa na
porta de conexão à rede do ESE seguir a curva mostrada na Figura 2 do subitem 5.4.19 do RTQ, com
tolerância de ±2,5%. O tempo de resposta para seguimento da curva de potência ativa em sobrefrequência
for inferior a 0,5 s, considerando uma variação em degrau da frequência. Caso o inversor seja polifásico, a
diferença de potência entre as fases deve ser, no máximo, de 5%.
Nota: O tempo de resposta é definido como o tempo necessário para a potência injetada atingir
90% do valor definido pela curva de potência ativa.
b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para fornecer uma potência máxima c.c. nas
portas fotovoltaicas para que o ESE opere em 100% da potência c.a. nominal (especificada pelo fabricante),
definindo uma curva de operação tensão versus corrente fotovoltaica com tensão arbitrária e fator de
forma de 0,72 (0,9 para corrente e 0,8 para tensão); e
c) Configurar o simulador de rede para absorver até 110% da potência c.a. nominal do ESE
(especificada pelo fabricante), produzindo na porta de conexão à rede do ESE uma rede c.a. de 60 Hz com
tensão igual à tensão nominal de operação especificada para o ESE.
b) Ajustar a tensão do simulador de rede para gerar o padrão de tensão x tempo mostrado na
Figura 6, considerando variações simétricas em todas as fases (para ESE polifásico);
d) Ajustar a tensão do simulador de rede para gerar o padrão de tensão x tempo mostrado na
Figura 7, considerando variações simétricas em todas as fases (para ESE polifásico); e
e) Medir e registrar a tensão e a potência ativa na porta de conexão à rede do ESE, no mínimo, a
cada ciclo de rede.
Figura 6 - Curva para realização dos ensaios de imunidade a variação de subtensão na rede
Figura 7 - Curva para realização dos ensaios de imunidade a variação de sobretensão na rede
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3.10.3 O inversor é considerado conforme se, no ensaio, manteve-se conectado e, após o ensaio,
no período máximo de 200 ms, retornou à potência nominal (ativa e reativa), com tolerância de ±10%.
Nota: Caso o inversor seja polifásico, a diferença de potência entre as fases deve ser, no máximo,
de 5%.
b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para fornecer uma potência máxima c.c. nas
portas fotovoltaicas para que o ESE opere em 100% da potência c.a. nominal (especificada pelo fabricante),
definindo uma curva de operação tensão versus corrente fotovoltaica com tensão arbitrária e fator de
forma de 0,72 (0,9 para corrente e 0,8 para tensão); e
c) Configurar o simulador de rede para absorver até 110% da potência c.a. nominal do ESE
(especificada pelo fabricante), produzindo na porta de conexão à rede do ESE uma rede c.a. de 60 Hz com
tensão igual à tensão nominal de operação especificada para o ESE.
a) Fechar a chave 1;
c) Fechar a chave 2 e registrar o tempo no qual a potência ativa fornecida pelo ESE na porta de
conexão à rede torna-se maior que 1% do valor nominal;
d) A partir deste instante, medir e registrar a potência ativa a cada 10 s até atingir um tempo
total de 330 s;
e) Reduzir a tensão do simulador de rede para um valor entre 0% e 10% do valor nominal e
registrar o tempo no qual a potência ativa fornecida pelo ESE na porta de conexão à rede torna-se nula;
f) Aumentar a tensão do simulador de rede para 95% do valor nominal e registrar o tempo no
qual a potência ativa fornecida pelo ESE na porta de conexão à rede torna-se maior que 1% do valor
nominal; e
g) A partir deste instante, medir e registrar a potência ativa fornecida a cada 10 s até atingir um
tempo total de 330 s.
3.11.3 O inversor é considerado conforme se: a) o tempo medido nas etapas "c" e "f" atender ao
requisito de ajuste padrão da Tabela 12 do subitem 5.4.22 do RTQ com uma tolerância de 10 s; b) a
potência ativa medida nas etapas "d" e "g" atender em todos os pontos a rampa de potência estabelecida
no ajuste padrão dos requisitos apresentados na Tabela 13 do subitem 5.4.22.1 do RTQ, com uma tolerância
de ±2,5% da potência nominal.
3.12.1 Para a realização desse ensaio deve-se utilizar a norma IEC 62891 considerando-se: a)
para mensuração da eficiência, as partes 4.3.1 - Test conditions, 4.3.2 - Measurement procedure e 4.3.3 -
Evaluation - Calculation of static MPPT efficiency; b) para o cálculo da eficiência total, a Seção 5; c) para a
ponderação da Eficiência Europeia, o Anexo D.1.
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1. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
IEC 61000-4-30:2015 Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-30: Testing and measurement
techniques - Power quality measurement methods.
IEC 61000-6-3:2006 Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 6-3: Generic standards - Emission
standard for residential, commercial and light-industrial environments.
IEC 61000-6-3:2020 Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 6-3: Generic standards - Emission
standard for equipment in residential environments.
IEC 61000-6-4:2006 Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 6-4: Generic standards - Emission
standard for industrial environments.
IEC 61000-6- Amendment 1 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 6-4: Generic
4:2006/AMD1:2010 standards - Emission standard for industrial environments.
IEC 61000-6-4:2018 Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 6-4: Generic standards - Emission
standard for industrial environments.
IEC 62920:2017 Photovoltaic power generating systems - EMC requirements and test methods
for power conversion equipment.
IEC Amendment 1 - Photovoltaic power generating systems - EMC requirements
62920:2017/AMD1:2021 and test methods for power conversion equipment.
ABNT NBR IEC/CISPR Equipamentos industriais, científicos e médicos - Características das
11:2020 perturbações de radiofrequência - Limites e métodos de medição.
2. DEFINIÇÕES
Exemplar de inversor off-grid de: (i) mesma unidade fabril; (ii) mesmo tipo de isolação galvânica
(se houver); (iii) mesma tensão nominal de entrada; (iv) mesma potência c.a.
Nota: Podem ser consideradas versões de um mesmo modelo as variações no formato da caixa,
nos dimensionais externos e nos elementos estéticos e as variações em acessórios e recursos adicionais.
3. ENSAIOS
3.1.2 A definição de ensaios deve considerar o modelo de inversor off-grid, conforme definição
apresentada no subitem 2.1 deste Anexo Específico E.
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3.1.3 A conformidade dos inversores off-grid quanto aos requisitos do RTQ deve ser
demonstrada pelos ensaios enumerados na Tabela 1.
3.1.4 Os inversores off-grid que possuam a função de controlador de carga e/ou descarga da
bateria devem ter tal funcionalidade avaliada de acordo com o estabelecido no Anexo Específico B.
3.1.5 Os Ensaios 2 e 3 são aplicáveis somente para inversores off-grid que possuam entrada
fotovoltaica.
3.1.6 No Ensaio 10 deve ser considerada a classe do produto (A, industrial ou B, residencial)
conforme o ambiente de instalação declarado pelo fabricante.
3.1.7 No Ensaio 10 não se aplica a condição de temperatura ambiente, devendo ser seguidas as
características de ambiente de ensaio, equipamento e procedimentos especificadas na norma CISPR 11,
IEC 61000-6-3, IEC 61000-6-4, IEC 62920 ou ABNT NBR IEC/CISPR 11.
Nota 1: (*) Os ensaios aplicáveis das normas citadas referem-se aos ensaios de emissão de
perturbações de radiofrequências conduzidas e radiadas definidas para ambiente residencial/doméstico
ou ambiente industrial, conforme o uso especificado pelo fabricante. No caso de um produto poder
funcionar em ambos os ambientes, prevalece o atendimento aos requisitos para ambiente
residencial/doméstico.
Nota 2: Qualquer alteração do produto, a qualquer momento, que possa causar alteração nas
características de perturbação de radiofrequência, ensejará a realização de novos ensaios de Emissão de
perturbação de radiofrequência.
3.2.1 Para a realização de todos os ensaios elencados na Tabela 1 deve ser disponibilizada, pelo
menos, 1 unidade de inversor off-grid do modelo.
3.2.2 Devem ser providenciados, junto ao fornecedor, todos os dispositivos necessários para a
configuração adequada do ensaio, incluindo-se o manual de operação em português, fusíveis para
reposição (se houver), proteções externas (se necessárias), conectores específicos, etc.
Nota: São considerados componentes críticos: os módulos externos para a desconexão da rede,
os dispositivos de proteção externos incluindo fusíveis, os disjuntores, os dispositivos protetores de surto
(DPS) e o disjuntor diferencial residual (DDR), bem como, os cabos de interconexão e seus conectores, as
baterias e outros componentes que se fizerem necessários para os ensaios.
3.3.2 A amostra é considerada conforme se, nos respectivos ensaios, atender a todos os
requisitos dispostos nos subitens 5.5 e 5.7 do RTQ.
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1. APARELHOS E COMPONENTES
1.1 Os requisitos para o simulador de gerador fotovoltaico empregados nos ensaios estão
definidos na norma ABNT NBR 16150.
1.2 O banco de baterias empregado nos ensaios deve ser da mesma tecnologia especificada no
manual do produto, empregando os valores de tensão mínima e máxima, corrente máxima de carga e
descarga, resistência série iguais aos indicados no manual do produto.
1.2.1. Caso o inversor on-grid com bateria possibilite o uso de diferentes tipos de baterias, os
ensaios que envolvem o banco de baterias devem ser efetuados em baterias do tipo chumbo-ácido. Caso
o inversor on-grid com bateria não tenha a possibilidade de usar as baterias do tipo chumbo-ácido, os
ensaios devem ser efetuados conforme uma das tecnologias de bateria suportadas pelo ESE, a critério do
fornecedor.
1.2.2. Opcionalmente, ao invés de banco de baterias, podem ser empregadas para os ensaios
fontes c.c. bidirecionais que possuam a funcionalidade de simulação de baterias, desde que atendam aos
seguintes requisitos:
c) Possuam faixa operacional de tensão, corrente e potência nos modos carga e descarga
compatível com os valores do banco de baterias descritos no manual do inversor; e
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1.3 Os requisitos para as cargas lineares e não-lineares empregadas nos ensaios estão descritos
na Tabela 2:
Tipo de Especificação
carga
- Dissipação de potência ativa ajustável entre 10% e 110% potência nominal do
Resistiva (R) equipamento (Pnom), com tolerância de ±1% de Pnom;
- Fator de potência unitário, com tolerância de -0,02
- Dissipação de potência ativa igual à 90% potência nominal do equipamento (Pnom), com
Resistivo- tolerância de ±1% de Pnom;
indutiva (RL)
-Fator de potência indutivo igual a 0,90, com tolerância de ±0,02
Resistivo- - Dissipação de potência ativa igual à 90% potência nominal do equipamento (Pnom), com
capacitiva tolerância de ±1% de Pnom;
(RC) - Fator de potência capacitivo igual a 0,90, com tolerância de ±0,02
Carga não- - Especificada segundo o Anexo E da norma ABNT NBR 15204, em que a dissipação de
linear potência ativa (Pa) corresponde a 70% da potência aparente nominal do ESE
1.3.1 Para ensaios de inversores off-grid trifásicos empregam-se cargas R, RL, RC e não-linear
monofásicas em cada uma das fases, considerando a distribuição da potência ativa total dada na Tabela 2,
igualmente distribuída entre todas as fases, com um desequilíbrio máximo de potência entre as fases de
±2% da potência c.a. nominal do ESE.
1.3.3 A carga não linear retificada deve ser montada conforme apresentado na Figura 1,
especificada segundo o anexo E da norma ABNT NBR 15204, em que a dissipação de potência ativa
corresponde a 70% da potência aparente nominal. Para atingir a carga total do inversor, pode-se aplicar
cargas conforme a Figura 1 em paralelo.
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1.3.3.1 O método para o cálculo dos componentes Rs, R1 e C empregados na carga não linear
mostrados na Figura 1 é descrito a seguir.
a) Vnom: tensão de saída do inversor especificada para alimentação das cargas consumidoras
c.a. (Volts - valor eficaz verdadeiro - RMS);
e) R1: resistor de carga ajustado para dissipar uma potência de 66% da potência aparente S;
f) Rs: resistor série calculado para dissipar uma potência igual a 4% da potência aparente S;
1.3.3.4 Os cálculos dos resistores Rs, R1 e do capacitor C (em Farads) podem ser realizados
conforme as Equações 2, 3 e 4:
Nota 2: Tolerância dos componentes (as equações expostas são apenas referências, podem ser
necessários ajustes para se atingir as potências desejadas nos elementos):
Rs: ± 10%:
R1: deve ser ajustada antes do início do ensaio em rede c.a. com Vnom para que a carga
apresente a potência aparente desejada.
C: + 25%:
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Nota 3: Para reduzir transitórios na partida recomenda-se inicialmente adicionar em série com
Rs um resistor de valor cinco vezes o valor de Rs calculado. Este resistor deve ser curto-circuitado durante
a realização dos ensaios.
Nota 4: Para o ensaio de inversores trifásicos devem ser empregadas três cargas não lineares
iguais, conectadas fase-neutro ou fase-fase, dependendo da topologia do inversor.
1.4 O circuito empregado para simulação do motor elétrico de indução é mostrado na Figura 2,
onde as chaves S1 e S2 são implementadas empregando relés de estado sólido CA (RES) ou ac solid-state
relay (SSR), e a resistência e indutância das cargas são determinados segundo os requisitos apresentados
na Tabela 3:
Elemento Especificação
- Dissipação de potência ativa igual à 125% da potência nominal do equipamento (Pnom), com
Carga A tolerância de ±1% de Pnom;
- Fator de potência indutivo igual a 0,50, com tolerância de ±0,02
- Dissipação de potência ativa igual à 33,3% da potência nominal do equipamento, com
Carga B tolerância de ±1% de Pnom;
- Fator de potência indutivo igual a 0,80, com tolerância de ±0,02
Nota: Considera-se rede senoidal ideal para a determinação dos parâmetros das cargas A e B
descritas na Tabela 3. Os valores de potência e fator de potência podem se alterar durante a realização
dos ensaios em função da queda de tensão provocada pela carga na saída do ESE.
2.1 Os requisitos para as medições de tensão, frequência, corrente, potência ativa, potência
reativa, potência aparente, conteúdo harmônico da corrente, distorção harmônica de corrente, fator de
potência, ângulo de fase e forma de onda estão definidos na norma ABNT NBR 16150.
2.3 As medições de temperatura devem ser realizadas com equipamento que possua uma
classe de exatidão igual ou melhor do que 1 oC.
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2.4 As medições de tempo realizadas por oscilografia devem ser realizadas com equipamento
que possua uma classe de exatidão igual ou melhor do que 1 ms.
2.5 As medições de tempo realizadas com cronômetro devem ser realizadas com equipamento
que possua uma classe de exatidão igual ou melhor do que 1 s.
2.6 A incerteza expandida das medidas de eficiência energética devem ser de no máximo 0,5
pontos percentuais.
3. ENSAIOS
3.1.1 Antes de proceder aos ensaios, é necessário realizar a inspeção visual do inversor off-grid,
verificando-se os seguintes aspectos:
a) Presença das informações mínimas, conforme disposto nos subitens 6.2 e 6.7 do RTQ;
Nota: Caso o inversor off-grid possua mais de uma porta de conexão c.c., considerar a conexão
adequada de todas as portas;
b) Quando houver porta c.c. para conexão de gerador fotovoltaico, configurar o simulador de
gerador fotovoltaico para fornecer uma potência máxima c.c. nas portas fotovoltaicas para que o ESE
possa operar em 100% da potência c.a. nominal (especificada pelo fabricante), definindo uma curva de
operação tensão versus corrente fotovoltaica com tensão arbitrária e fator de forma de 0,72 (0,9 para
corrente e 0,8 para tensão); e
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a) Quando houver porta c.c. para conexão de gerador fotovoltaico, fechar a chave 1 e aguardar o
tempo de estabilização da tensão c.a. na porta onde o ESE é formador de rede c.a.;
Nota 1: Caso seja observado que ocorreu a queima de fusíveis do ESE como parte do processo
de proteção do equipamento durante a etapa anterior, os mesmos podem ser substituídos por outros de
igual especificação;
Nota 2: Caso exista a possibilidade de trocar os fusíveis, estes devem ser fornecidos
previamente pelo solicitante do ensaio;
e) Fechar a chave 3 e aguardar o tempo de estabilização da tensão c.a. na porta onde o ESE é
formador de rede c.a.;
Nota 1: Caso seja observado que ocorreu a queima de fusíveis do ESE como parte do processo
de proteção do equipamento durante a etapa anterior, os mesmos podem ser substituídos por outros de
igual especificação;
Nota 2: Caso exista essa possibilidade, os fusíveis devem ser fornecidos previamente pelo
solicitante para o ensaio.
i) Caso o ESE possua outras portas c.c, repetir o procedimento que é aplicável às outras portas;
e
3.3 Suportabilidade à inversão de polaridade nas portas c.c. de conexão das baterias
Nota: Caso possua mais de uma porta de conexão c.c., considerar a conexão adequada de todas
as portas.
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b) Quando houver porta c.c. para conexão de gerador fotovoltaico, configurar o simulador de
gerador fotovoltaico para fornecer uma potência máxima c.c. nas portas fotovoltaicas para que o ESE
possa operar em 100% da potência c.a. nominal (especificada pelo fabricante), definindo uma curva de
operação tensão versus corrente fotovoltaica com tensão arbitrária e fator de forma de 0,72 (0,9 para
corrente e 0,8 para tensão); e
a) Quando houver porta c.c. para conexão de gerador fotovoltaico, fechar a chave 1 e aguardar o
tempo de estabilização da tensão c.a. na porta onde é formador de rede c.a.;
h) Abrir as chaves 4 e 5;
Nota 1: Caso seja observado que ocorreu a queima de fusíveis do ESE como parte do processo
de proteção do equipamento durante a etapa anterior, os mesmos podem ser substituídos por outros de
igual especificação.
Nota 2: Caso exista a possibilidade de trocar os fusíveis, estes devem ser fornecidos
previamente pelo solicitante para o ensaio.
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Nota: Caso possua mais de uma porta de conexão c.c., considerar a conexão adequada de todas
as portas.
b) Quando houver porta c.c. para conexão de gerador fotovoltaico, configurar o simulador de
gerador fotovoltaico para fornecer uma potência máxima c.c. nas portas fotovoltaicas para que o ESE
possa operar em 110% da potência c.a. nominal (especificada pelo fabricante), definindo uma curva de
operação tensão versus corrente fotovoltaica cuja tensão de circuito aberto é igual a máxima tensão de
entrada especificada para o ESE, com fator de forma de 0,72 (0,9 para corrente e 0,8 para tensão);
d) Configurar a carga resistiva para 100% da potência c.a. nominal do ESE, e as cargas resistivo-
indutiva, resistivo-capacitiva e não-linear conforme especificado no item 1.3.
c) Fechar a chave 2;
d) Aguardar 10 s;
e) Medir e registrar, na porta onde o ESE é formador de rede c.a., os seguintes parâmetros:
i- Tensão eficaz;
iii- Distorção harmônica individual das harmônicas de tensão até a 25ª ordem harmônica; e
f) Abrir a chave 2;
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3.4.3 O inversor off-grid é considerado conforme se, em todos os ensaios, forem atendidos os
requisitos 5.5.4, 5.5.5, 5.5.6 e 5.5.7 do RTQ.
Nota: Caso possua mais de uma porta de conexão c.c., considerar a conexão adequada de todas
as portas.
b) Quando houver porta c.c. para conexão de gerador fotovoltaico, configurar o simulador de
gerador fotovoltaico para fornecer uma potência máxima c.c. nas portas fotovoltaicas para que o ESE
possa operar em 120% da potência c.a. nominal (especificada pelo fabricante), definindo uma curva de
operação tensão versus corrente fotovoltaica com tensão arbitrária e fator de forma de 0,72 (0,9 para
corrente e 0,8 para tensão);
a) Quando houver porta c.c. para conexão de gerador fotovoltaico, fechar a chave 1 e aguardar o
tempo de estabilização da tensão c.a. na porta onde é formador de rede c.a.;
d) Fechar a chave 2;
e) Medir e registrar continuamente por 10 s, na porta onde o ESE é formador de rede c.a., a
tensão e a corrente eficaz e a frequência c.a.;
f) Abrir a chave 2;
h) Conectar a carga para simulação do motor elétrico de indução no local indicado para cargas
c.a. da Figura 5;
i) Fechar a chave 2;
j) Fechar o relé de estado sólido RESA por 5 s, medir e registrar continuamente, na porta onde o
ESE é formador de rede c.a., a tensão e a corrente eficaz e a frequência c.a.; e
k) Abrir o relé de estado sólido RESA e fechar o relé de estado sólido RESB por 30 s, enquanto
mede e registra continuamente, na porta onde o ESE é formador de rede c.a., a tensão e a corrente eficaz e
a frequência c.a.
Identificar um motor de indução com uma potência de 1/3 da potência c.a. nominal do inversor
off-grid, compatível em tensão de saída com o inversor off-grid; e
Conectar o motor ao inversor off-grid e verificar se este consegue arrancar o motor sem
problemas.
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3.5.4 O inversor off-grid é considerado conforme se, em todas as medições, a tensão eficaz se
mantiver com uma tolerância de -8% a +5% com relação à tensão nominal indicada pelo fabricante,
excetuando-se na avaliação as amostras em que a corrente de saída é igual ou superior à corrente máxima
de saída às cargas.
3.6. Autoconsumo
c) Medir a corrente c.c. junto à porta de conexão c.c. por, pelo menos, 10 s;
d) Abrir a chave 3;
e) Repetir os procedimentos das alíneas "a" até "d" para a tensão nominal e a tensão máxima,
especificada no catálogo do ESE, para o banco de baterias.
b) Configurar o banco de baterias para a tensão nominal do banco, definido no catálogo do ESE,
assim como para sua resistência equivalente interna ser sempre nula (no caso de simulador de baterias);
c) Configurar a carga resistiva para 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 80% e 100% da potência
nominal.
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c) Aguardar 300 s;
d) Medir e registrar a potência c.c. junto à porta de conexão c.c. (ou tensão e corrente), e a
potência c.a. (ou tensão, corrente e fator de potência), junto à porta de formação de rede c.a., por, no
mínimo, 10 s;
e) Abrir a chave 2; e
f) Repetir os procedimentos das alíneas "a" até "e" para 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 80% e 100%
da potência c.a. nominal do ESE.
3.7.3 O inversor off-grid é considerado conforme se, em todas as medições, a eficiência atender
ao requisito do subitem 5.5.11 do RTQ, com tolerância de -1,00 ponto percentual.
1. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
ABNT NBR 16149:2013 Sistemas fotovoltaicos (FV) - Características da interface de conexão com a rede
elétrica de distribuição.
ABNT NBR 16150:2013 Sistemas fotovoltaicos (FV) - Características da interface de conexão com a rede
elétrica de distribuição Procedimento de ensaio de conformidade.
ABNT NBR IEC Procedimento de ensaio de anti-ilhamento para inversores de sistemas
62116:2012 fotovoltaicos conectados à rede elétrica.
Safety of power converters for use in photovoltaic power systems - Part 2:
IEC 62109-2:2011 Particular requirements for inverters.
IEC 62891:2020 Maximum power point tracking efficiency of grid connected photovoltaic
inverters.
IEC 61000-6-3:2006 Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 6-3: Generic standards - Emission
standard for residential, commercial and light-industrial environments.
IEC 61000-6-3:2020 Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 6-3: Generic standards - Emission
standard for equipment in residential environments.
IEC 61000-6-4:2006 Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 6-4: Generic standards - Emission
standard for industrial environments.
IEC 61000-6- Amendment 1 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 6-4: Generic
4:2006/AMD1:2010 standards - Emission standard for industrial environments.
IEC 61000-6-4:2018 Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 6-4: Generic standards - Emission
standard for industrial environments.
Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 3-11: Limits - Limitation of voltage
IEC 61000-3-11:2000 changes, voltage fluctuations and flicker in public low-voltage supply systems -
Equipment with rated current £ 75 A and subject to conditional connection.
Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 3-3: Limits - Limitation of voltage
IEC 61000-3-3:2013 changes, voltage fluctuations and flicker in public low-voltage supply systems,
for equipment with rated current £16 A per phase and not subject to conditional
connection.
Photovoltaic power generating systems - EMC requirements and test methods
IEC 62920:2017 for power conversion equipment.
IEC Amendment 1 - Photovoltaic power generating systems - EMC requirements
62920:2017/AMD1:2021 and test methods for power conversion equipment.
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2. DEFINIÇÕES
Exemplar de inversor on-grid com bateria de: (i) mesma unidade fabril; (ii) mesmo número de
fases (monofásico, bifásico, trifásico, etc.); (iii) mesmo tipo de isolação galvânica em baixa frequência no
lado da rede (com ou sem transformador de 60 Hz na saída do inversor); (iv) mesmo tipo de sistema de
armazenamento de energia (tecnologia); (v) mesma faixa de tensão de operação da bateria; (vi) mesma
potência c.a.
Modo de operação em que o inversor opera conectado à rede elétrica, podendo injetar ou
drenar corrente e apresentando tensão e frequência dentro dos limites estabelecidos nos subitens 5.4.8 a
5.4.11 do RTQ.
Modo de operação em que o inversor opera desconectado da rede elétrica e alimenta as cargas
com energia das baterias e/ou dos módulos fotovoltaicos.
Modo de operação em que o inversor opera conectado à rede elétrica, obtendo energia da rede
para carregar as baterias.
Tempo de atraso de reconexão devido a uma condição anormal da rede, referindo-se apenas à
retomada do fornecimento de energia pelo sistema fotovoltaico conectado à rede elétrica, conforme
disposto no subitem 5.4.12 do RTQ.
3. ENSAIOS
3.1.1 Os ensaios devem seguir os procedimentos especificados nas normas ABNT NBR 16150,
ABNT NBR IEC 62116, IEC 62891, no Anexo B do Anexo Específico D, no Anexo B do Anexo Específico E e no
Anexo B deste Anexo Específico F.
3.1.2 A definição de ensaios deve considerar o modelo de inversor on-grid com bateria,
conforme definição apresentada no subitem 2.2 deste Anexo Específico F.
3.1.3 A conformidade dos inversores on-grid com bateria quanto aos requisitos do RTQ deve ser
demonstrada pelos ensaios enumerados na Tabela 1.
3.1.4 Para todos os ensaios, os componentes externos de utilização obrigatória com o inversor
on-grid com bateria, especificados pelo fabricante, devem ser montados de acordo com o esquema
apresentado no manual do produto disponibilizado pelo fabricante.
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3.1.5 Os resultados dos ensaios são válidos apenas para a configuração de componentes do
sistema, e para o conjunto, formado pelo inversor e demais componentes, empregados nos ensaios.
3.1.6 Caso o inversor on-grid com bateria apresente portas adicionais para conectar outras
fontes de energia, que não seja a fotovoltaica, ou para conectar outros sistemas de armazenamento de
energia, que não sejam baterias, elas devem estar desconectadas durante a realização dos ensaios.
3.1.7 No Ensaio 32 deve ser considerada a classe do produto (A, industrial ou B, residencial)
conforme o ambiente de instalação declarado pelo fabricante.
3.1.8 No Ensaio 32 não se aplica a condição de temperatura ambiente, devendo ser seguidas as
características de ambiente de ensaio, equipamento e procedimentos especificadas na norma CISPR 11,
IEC 61000-6-3, IEC 61000-6-4, IEC 62920 ou ABNT NBR IEC/CISPR 11.
Nota 1: (*) Os ensaios aplicáveis das normas citadas referem-se aos ensaios de emissão de
perturbações de radiofrequências conduzidas e radiadas definidas para ambiente residencial/doméstico
ou ambiente industrial, conforme o uso especificado pelo fabricante. No caso de um produto poder
funcionar em ambos os ambientes, prevalece o atendimento aos requisitos para ambiente
residencial/doméstico.
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Nota 2: Qualquer alteração do produto, a qualquer momento, que possa causar alteração nas
características de perturbação de radiofrequência, ensejará a realização de novos ensaios de Emissão de
perturbação de radiofrequência.
3.2.1 Para a realização de todos os ensaios elencados na Tabela 1 deve ser disponibilizada, pelo
menos, 1 unidade de inversor on-grid com bateria do modelo.
3.2.2 Para inversores que não possibilitem a inspeção visual do(s) elemento(s) de desconexão
mecânica do lado c.a., devido ao circuito eletrônico estar encapsulado com resina isolante, deve ser
providenciado junto ao fornecedor uma amostra adicional sem encapsulamento (poting) que permita que
a verificação visual seja comprovada.
3.2.3 Deve ser providenciado junto ao fornecedor uma indicação da localização física do(s)
elemento(s) de desconexão mecânica do lado c.a. na placa de circuito impresso do inversor.
3.2.4 Deve ser providenciado junto ao fornecedor, todos os dispositivos necessários para a
configuração adequada do ensaio, incluindo-se o manual de operação em português, com detalhes sobre
a especificação dos componentes externos complementares que são necessários para o adequado
funcionamento do sistema e para a sua instalação.
3.2.6 Quando a proteção contra curto-circuito não estiver incorporada ao inversor on-grid com
bateria, os componentes externos necessários são considerados componentes críticos e devem ser
enviados juntamente com a amostra.
Nota: São considerados componentes críticos: os módulos externos para a desconexão da rede,
os dispositivos de proteção externos incluindo fusíveis, os disjuntores, os dispositivos protetores de surto
(DPS) e o disjuntor diferencial residual (DDR), bem como, os cabos de interconexão e seus conectores, as
baterias e outros componentes que se fizerem necessários para os ensaios.
3.3.1 Os critérios de aceitação da amostra ensaiada devem seguir as especificações das normas
ABNT NBR 16150, ABNT NBR IEC 62116, dos Anexos B dos Anexos Específicos D, E e F.
3.3.3 A amostra é considerada conforme se, nos respectivos ensaios, atender a todos os
requisitos dispostos nos subitens 5.6 e 5.7 do RTQ.
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1. APARELHOS E COMPONENTES
1.1 Os requisitos para o simulador de rede c.a. e simulador de gerador fotovoltaico empregados
nos ensaios estão definidos na norma ABNT NBR 16150.
1.2 Os requisitos para a carga RLC empregada no ensaio de perda de rede c.a. (ou anti-
ilhamento) estão definidos na norma ABNT NBR IEC 62116, projetados na frequência de 60 Hz.
b) Atender no lado do ESE aos requisitos especificados na norma ABNT NBR 16150 para o
simulador de rede c.a.
1.5 O banco de baterias ou simulador de banco de baterias empregado nos ensaios dos
inversores on-grid com bateria devem atender aos mesmos requisitos do subitem 1.2 do Anexo B do Anexo
Específico E.
1.6 Os requisitos para o circuito de ensaio empregado nos ensaios de detecção e interrupção
diante a falhas de isolamento nas portas fotovoltaicas e detecção e interrupção de corrente residual
excessiva, estão descritos na norma IEC 62109-2.
2.1 Os requisitos para as medições de tensão, frequência, corrente, potência ativa, potência
reativa, potência aparente, conteúdo harmônico da corrente, distorção harmônica de corrente, fator de
potência, ângulo de fase e forma de onda estão definidos na norma ABNT NBR 16150.
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2.3 As medições de temperatura devem ser realizadas com equipamento que possua uma
classe de exatidão menor que 1oC.
2.4 As medições de tempo realizadas por oscilografia devem ser realizadas com equipamento
que possua uma classe de exatidão menor que 1 ms.
2.5 As medições de tempo realizadas com cronômetro devem ser realizadas com equipamento
que possua uma classe de exatidão menor que 1 s.
2.6 A incerteza expandida das medidas de eficiência energética devem ser de no máximo 0,5
pontos percentuais.
3.1 Para a realização dos ensaios poderão ser empregadas duas configurações distintas de
SFCR com bateria, apresentadas nas Figuras 1 (para inversores com 4 portas) e Figura 2 (para inversores
com 3 portas).
Nota: Os inversores on-grid com bateria podem requerer, opcionalmente, circuitos externos.
3.2 Caso o inversor on-grid com bateria possua a configuração apresentada na Figura 2, o
módulo de desconexão de rede deve incluir, obrigatoriamente, uma chave de desconexão de rede.
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4. ENSAIOS
4.1.1.1 Os inversores on-grid com bateria em operação conectada à rede devem ser submetidos
aos ensaios definidos no Anexo Específico D - Inversores on-grid.
4.1.1.2 Nos ensaios dos inversores on-grid com bateria em operação conectada à rede,
realizados segundo a norma ABNT NBR 16150, deve-se considerar as especificações apresentadas nas
Figuras 3 e 4, em substituição à Figura 2 da norma supracitada.
Figura 3 - Diagrama de ligações para os ensaios de inversores on-grid com bateria de 4 portas
em operação conectada à rede
Nota: A Figura 3 refere-se a inversores on-grid com bateria que possuem uma porta para a
conexão da rede e uma porta para a conexão das cargas consumidoras c.a.
Figura 4 - Diagrama de ligações para os ensaios de inversores on-grid com bateria de 3 portas
em operação conectada à rede
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Nota: A Figura 4 refere-se a inversores on-grid com bateria que possuem uma única porta para
a conexão da rede e das cargas consumidoras c.a.
4.1.1.3 Durante todos os ensaios especificados na norma ABNT NBR 16150, as Chaves 3 e 4
devem permanecer abertas.
4.1.1.5 Nos ensaios dos inversores on-grid com bateria em operação conectada à rede,
realizados segundo a norma ABNT NBR IEC 62116, deve-se considerar as especificações apresentadas nas
Figuras 5 e 6, em substituição à Figura 1 da norma supracitada.
Figura 5 - Circuito de ensaio para detecção de ilhamento de inversor on-grid com bateria de 4
portas
Nota: A Figura 5 refere-se a inversores on-grid com bateria que possuem uma porta para a
conexão da rede e uma porta para a conexão de cargas consumidoras c.a.
Figura 6 - circuito de ensaio para detecção de ilhamento de inversor on-grid com bateria de 3
portas
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Nota: A Figura 6 refere-se a inversores on-grid com bateria que possuem uma única porta para
a conexão da rede e cargas consumidoras c.a.
4.1.1.6 Durante todos os ensaios especificados na norma ABNT NBR IEC 62116, as Chaves 3 e 4
devem permanecer abertas.
4.2.1.1 Os inversores on-grid com bateria em operação ilhada da rede devem ser submetidos aos
ensaios definidos no Anexo Específico E - Inversores off-grid. Deve-se considerar as especificações
apresentadas nas Figuras 7 e 8, com a chave 2 em aberto.
Figura 7 - Diagrama de ligações para os ensaios de inversores on-grid com bateria de 4 portas
em operação ilhada
Nota: A Figura 7 refere-se a inversores on-grid com bateria que possuem uma porta para a
conexão da rede e uma porta para a conexão das cargas consumidoras c.a.
Figura 8 - Diagrama de ligações para os ensaios de inversores on-grid com bateria de 3 portas
em operação ilhada
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Nota: A Figura 8 refere-se a inversores on-grid com bateria que possuem uma única porta para
a conexão da rede e das cargas consumidoras c.a.
b) Configurar o simulador de gerador fotovoltaico para fornecer uma potência máxima c.c. nas
portas fotovoltaicas para que o ESE possa operar em 100% da potência c.a. nominal (especificada pelo
fabricante), definindo uma curva de operação tensão versus corrente fotovoltaica com tensão arbitrária e
fator de forma de 0,72 (0,9 para corrente e 0,8 para tensão);
c) Configurar uma carga consumidora c.a. resistiva com potência ativa igual a 50% da potência
ativa c.a. nominal;
d) Conectar a carga consumidora c.a. por meio da Chave 4, de acordo com a Figura 7 ou 8;
f) Ligar o inversor em modo autônomo e aguardar o período mínimo de 5 min após o início de
fornecimento de tensão para a carga consumidora c.a. resistiva;
Nota: O simulador de rede utilizado deve possuir potência compatível e estar de acordo com a
norma ABNT NBR 16150.
Nota: O simulador de rede utilizado deve possuir potência compatível e estar de acordo com a
norma ABNT NBR 16150.
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Nota 1: Se um tempo exato for especificado pelo fabricante, o tempo medido deve estar dentro
da tolerância de ±10% do especificado pelo fabricante.
Nota 2: Considera-se ausência de interrupção casos inferiores a 10 ms, de acordo com classe 3
da IEC 62040-3.
B0 Não ocorrer tensão na carga consumidora c.a. com valor eficaz superior a 125% da tensão
eficaz nominal.
Nota: A tensão eficaz pode ser medida considerando-se cada meio-ciclo da rede ou
considerando-se uma janela móvel de meio-ciclo da rede.
b) Configurar simulador de gerador fotovoltaico para fornecer uma potência máxima c.c. nas
portas fotovoltaicas para que o ESE possa operar em 100% da potência c.a. nominal (especificada pelo
fabricante), definindo uma curva de operação tensão versus corrente fotovoltaica com tensão arbitrária e
fator de forma de 0,72 (0,9 para corrente e 0,8 para tensão);
c) Configurar uma carga consumidora c.a. resistiva com potência ativa igual a 50% da potência
ativa c.a. nominal;
d) Conectar a carga consumidora c.a. por meio da Chave 4, de acordo com a Figura 7 ou 8;
Nota: O simulador de rede utilizado deve possuir potência compatível e estar de acordo com a
norma ABNT NBR 16150:2013.
Nota 1: Se um tempo exato for especificado pelo fabricante, o tempo medido deve estar dentro
da tolerância de ±10% do especificado pelo fabricante.
Nota 2: Considera-se ausência de interrupção casos inferiores a 10 ms, de acordo com classe 3
da IEC 62040-3.
b) Não ocorrer tensão na carga consumidora c.a. com valor eficaz superior a 125% da tensão
eficaz nominal.
Nota: A tensão eficaz pode ser medida considerando-se cada meio-ciclo da rede ou
considerando-se uma janela móvel de meio-ciclo da rede.
ANEXO III
2. A ENCE deve ser aposta diretamente no produto ou, alternativamente, em sua embalagem.
4. A ENCE deve possuir as dimensões, as cores e os formatos especificados para cada tipo de
equipamento, como apresentado nas Figuras 1, 2, 3, 4, 5 e 6, devendo ser utilizada nas suas versões padrão
ou compacta.
6. O Código QR gerado para as ENCE deve remeter a uma página que possua informações
complementares relacionadas à ENCE, especificações técnicas do produto (p. ex.: manual ou folha de
dados do produto) e ligação à página de consulta de Registro de Objetos
(http://registro.inmetro.gov.br/consulta/).
7. O arquivo editável da ENCE deve ser solicitado por meio do canal [email protected].
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Nota: Para preenchimento dos campos da etiqueta devem ser consideradas as seguintes
específicações:
b) Campo "Potência": potência elétrica nominal fornecida pelo módulo, nas condições padrão de
ensaio (STC), expressa em Wp, com uma casa decimal;
c) Campo "Área": área total do módulo, conforme valor empregado para o cálculo da eficiência,
expressa em m2, com duas casas decimais;
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d) Campo "Tecnologia": tipo de tecnologia fotovoltica, tais como silício monocristalino (mono-Si),
silício multicristalino (multi-Si), filmes finos (a-Si, CdTe, CIS, CIGS) ou heterojunção (HJT);
i) Campo "Número do Registro": indicar o número e ano do registro obtido junto ao Inmetro; e
j) Campo Código QR: disponibilizar acesso à página de Internet, conforme item 6 deste Anexo III.
Nota: Para preenchimento dos campos da etiqueta devem ser consideradas as seguintes
específicações:
e) Campo "Número do Registro": indicar o número e ano do registro obtido junto ao Inmetro; e
f) Campo Código QR: disponibilizar acesso à página de Internet, conforme item 6 deste Anexo III.
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Nota: Para preenchimento dos campos da etiqueta devem ser consideradas as seguintes
específicações:
g) Campo "Capacidade": capacidade nominal, em 25 °C, expressa em Ah, sem casas decimais; e
h) Campo Código QR: disponibilizar acesso à página de Internet, conforme item 6 deste Anexo
III.
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Nota: Para preenchimento dos campos da etiqueta devem ser consideradas as seguintes
específicações:
d) Campo "Eficiência": valor de eficiência medido e calculado, expresso em %, com uma casa
decimal;
e) Campo "Número do Registro": indicar o número e ano do registro obtido junto ao Inmetro; e
f) Campo Código QR: disponibilizar acesso à página de Internet, conforme item 6 deste Anexo III.
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Nota: Para preenchimento dos campos da etiqueta devem ser consideradas as seguintes
específicações:
d) Campo "Eficiência": valor de eficiência medido e calculado, expresso em %, com uma casa
decimal;
e) Campo "Número do Registro": indicar o número e ano do registro obtido junto ao Inmetro; e
f) Campo Código QR: disponibilizar acesso à página de Internet, conforme item 6 deste Anexo III.
Figura 6 - Modelos de etiquetas de inversores on-grid com bateria (versões padrão e compacta)
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Nota: Para preenchimento dos campos da etiqueta devem ser consideradas as seguintes
especificações:
d) Campo "Eficiência": valor de eficiência medido e calculado, expresso em %, com uma casa
decimal;
e) Campo "Número do Registro": indicar o número e ano do registro obtido junto ao Inmetro; e
f) Campo Código QR: disponibilizar acesso à página de Internet, conforme item 6 deste Anexo III.
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