Codigo de Obras Lei 1.197 73 1
Codigo de Obras Lei 1.197 73 1
Codigo de Obras Lei 1.197 73 1
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE E APLICAÇÕES
SEÇÃO ÚNICA
CAPÍTULO II
DA AUTORIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS
SEÇÃO I
LICENÇA PARA CONSTRUÇÃO, ACRÉSCIMO, MODIFICAÇÕES E REFORMAS
vigentes;
e) que sejam satisfeitas as demais condições e exigências deste Código.
§7º - A critério da Prefeitura, mediante consulta prévia, a escala prevista no parágrafo 4º poderá
ser alterada.
§8º - O croquis da situação a que se refere este artigo, será fornecido pela Divisão de Topografia
e Cadastro ao interessado e mediante requerimento.
Art. 8º - A aprovação dos projetos de arquitetura e de instalação será válida pelo prazo
de 180 (cento e oitenta) dias findo o qual, não tendo sido feito requerimento de alvará de construção, deverá ser
avaliada por solicitação do interessado.
Art. 10 - Nos casos de projetos compostos de 2 (dois) ou mais blocos poderá ser
concedido alvará de construção para cada bloco, em separado desde que se constituam em unidades autônomas de
funcionamento independente e estejam em condições de serem aprovadas isoladamente.
Parágrafo único – Somente gozarão dos direitos deste artigo os prédios próprios que
servem de residência a seus respectivos proprietários.
SEÇÃO III
NORMAS RELATIVAS A ELEMENTOS E PRECISÃO DAS MEDIDAS E DAS PLANTAS.
SEÇÃO IV
PROFISSIONAIS LEGALMENTE HABILITADOS A CONSTRUIR
§1º - Para a inscrição de que se trata este artigo, os interessados deverão apresentar os seguintes
documentos:
a) carteira profissional do conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) da região;
b) prova de inscrição na repartição competente para pagamento do imposto sobre serviço de
qualquer natureza.
§2º - quando se tratar de firma construtora, será exigida além da Carteira do CREA dos
profissionais responsáveis, nos termos do parágrafo anterior, a documentação da constituição da firma e sua
inscrição para pagamento do imposto sobre serviços de qualquer natureza e outros tributos de competência do
Município, incidentes sobre a atividade, bem como prova de registro da firma no CREA da região.
Art. 28 – Para fins de documentar que a obra será licenciada para os efeitos da
fiscalização, o alvará de construção e os projetos serão permanentes conservados na obra, protegido da ação do
tempo e dos materiais de construção e em local facilmente acessível aos fiscais da Prefeitura.
CAPÍTULO III
DAS OBRAS DE CONSTRUÇÃO
SEÇÃO I
Art. 34 – Quando se tratar de material que não tenha sido objeto de especificações de
entidades oficiais e não tenha a sua aplicação consagrada pelo uso, a Prefeitura exigirá, para autorizar o seu
emprego, análises e ensaios comprobatórios das suas qualidades.
SEÇÃO II
TERRAPLANAGEM
Art. 35 – Os serviços de escavação deverão ser feitos sem afetar a estabilidade dos
edifícios vizinhos ou do leito da rua.
Art. 36 – A terraplanagem não poderá desviar águas pluviais para os terrenos vizinhos.
Art. 37 – Os aterros poderão ser arrimados por muros ou paredes vizinhas, nas
condições seguintes:
a) pelo muros divisórios quando os mesmos tiverem capacidade para suportar o empuxo, desde
que o proprietário do terreno cumpra as demais exigências deste Código, tendo o direito assegurado por lei ou
consentimento do proprietário do muro por escrito.
b) pelas paredes divisórias quando além das condições fixadas na alínea “a” , o proprietário do
terreno proceder a impermeabilização da face externa da parede.
SEÇÃO III
MUROS DE ARRIMO
SEÇÃO IV
TAPUMES
Art. 40 – Os tapumes terão a altura mínima de 2m (dois metros), e poderão avançar até
a metade da largura do passeio.
§1º - A ocupação dos passeios em proporção superior afixada neste artigo, somente será tolerada quando
comprovada a absoluta necessidade da medida para execução das obras e pelo prazo estritamente necessário.
§2º - A Prefeitura poderá fixar prazo para utilização dos passeios nas condições deste artigo, obrigando a
construção de dispositivo especial para proteção do público.
SEÇÃO V
ANDAIMES
Art. 44 – Os andaimes fechados poderão avançar sobre o passeio até o prumo da guia,
observando o máximo de 3m (três metros).
Parágrafo único – Aqueles que executarem obras junto à via pública, são obrigados,
enquanto durar a construção, a fixar em lugar visível nos andaimes, as placas de nomenclatura das ruas, quando
fiquem ocultas ou tenham que ser removidas.
SEÇÃO VI
CONCLUSÃO DAS OBRAS E OCUPAÇÃO INICIAL DAS EDIFICAÇÕES
TÍTULO II
DAS CONDIÇÕES GERAIS DAS EDIFICAÇÕES
CAPÍTULO I
DA ESTABILIDADE E ELEMENTOS ESTRUTURAIS DAS CONSTRUÇÕES
SEÇÃO I
ESTABILIDADE
Art. 50 – Sem prévio saneamento do solo, nenhum edifício pode ser construído sobre
terreno:
a) úmido e pantanoso;
b) misturado com húmus ou substância orgânicas.
SEÇÃO II
FUNDAÇÕES
Art. 51 – Sempre que os elementos de fundações, tais como sapatas, blocos, estacas
etc., descarregarem cargas iguais ou superiores a 80 (oitenta) toneladas será obrigatória a apresentação
conjuntamente aos demais elementos exigidos por este Código, de sondagens feitas por firmas especializadas,
idôneas e registrada no setor competente.
§1º - Igual exigência será feita quando os solos suportarem solicitações superiores a 1kg/cm 2 (um
quilograma por centímetro quadrado).
§2º - Quando julgar conveniente, a Prefeitura exigira os ensaios mecânicos do solo, necessários para
justificação das taxas de trabalho dos mesmos.
SEÇÃO III
PISOS
Art. 57 – As vigas madres metálicas deverão ser embutidas nas paredes e apoiadas em
coxins: estes poderão ser metálicos, de concreto ou de cantaria, com a largura mínima de 0,30m (trinta
centímetros), no sentido do eixo da viga.
Parágrafo único – A área desse piso intermediário não poderá ultrapassar 50%
(cinqüenta por cento) da área do piso principal.
CAPÍTULO II
DAS PAREDES
SEÇÃO I
PAREDES DE ALVENARIA E TIJOLOS
SEÇÃO II
PAREDES E OUTROS MATERIAIS
SEÇÃO III
PAREDES MÓVEIS
Art. 63 – Serão toleradas paredes provisórias deslocáveis, de materiais leves, tais como
madeira plástico, vidro e outros indicados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, nos estabelecimentos e
escritórios comerciais, para separação dos seus diversos setores.
CAPÍTULO III
PÉS-DIREITO
Art. 64 – O pé direito, que é a altura livre entre o piso e o nível inferior do forro ou teto
do compartimento, terá:
a) em compartimento de permanência noturna, o mínimo de 2,70m (dois metros e setenta centímetros);
b) em compartimento de permanência diurna, o mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros);
c) nas garagens particulares e porões 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros);
d) nos pavimentos destinados ao comércio, à indústria, às oficinas e depósitos comerciais e industriais,
o pé direito é de 4m (quatro metros);
e) nas sobrelojas, que são os pavimentos imediatamente acima das lojas, caracterizados pelo pés-
direitos reduzidos, o mínimo de 3m (três metros), além do qual passam a ser considerados como
andar;
f) no ático, que é o pavimento imediato sob a cobertura, de pé-direito reduzido, adaptável ao
aproveitamento do desvão do telhado, o mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros)
exigidos apenas na metade da superfície do respectivo compartimento;
g) desde que o pé-direito mínimo do ático se apresente com altura superior a 2,50m (dois metros e
cinqüenta centímetros), será tratado como pavimento de andar habitável ficando sujeito a satisfazer a
todas as exigências destas Normas, em relação aos “mínimo” nela previsto;
h) nas salas de reuniões, conferências e diversões públicas e nos templos religiosos, 6m (seis metros);
i) nas garagens, abrigos e locais de circulação interna de residência e porões utilizáveis, 2,25m (dois
metros e vinte e cinco centímetros);
j) os pisos intermediários, tais como galerias, jiraus, etc. somente serão permitidos quando os pés-
direitos resultantes tenham a dimensão mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), e a
divisão vertical do compartimento assim formado seja constituída de peitorais e balaustres.
CAPÍTULO IV
DAS FACHADAS, SALIÊNCIAS, MARQUISES E SALIÊNCIAS SOBRE A RUA
SEÇÃO I
COMPOSIÇÃO DAS FACHADAS
Art. 65 – A composição e a pintura das fachadas é livre dentro dos limites do bom
senso artístico, salvo nos casos de locais especiais estabelecerem restrições em benefício de uma solução de
conjunto.
§1º - No caso de recusa de aprovação do projeto, deverá a mesma ser devidamente justificada.
§2º - As fachadas secundárias e os corpos sobre elevados, visíveis das vias públicas, terão tratamento
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 10
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
SEÇÃO II
SALIÊNCIAS
Art. 68 – Para o fim de determinar as saliências sobre o alinhamento das vias públicas,
de qualquer elemento inerente às edificações, sejam balcões ou elementos decorativos, ficam as fachadas divididas
em três partes por duas linhas horizontais, passando nas alturas de 2,70m (dois metros e setenta centímetros) do
ponto mais alto do meio fio.
§1º - Na parte inferior da zona compreendida entre as suas linhas não serão permitidas saliências,
inclusive degraus sobre o passeio.
§2º - Na parte média serão permitida saliências que constituam ornatos ou outros elementos
arquitetônicos desde que não excedam 0,40m (quarenta centímetros).
§3º - Na parte superior a saliência máxima sobre o alinhamento será de 1m (um metro).
SEÇÃO III
DAS MARQUISES SOBRE AS RUAS
(dois metros);
b) seu ponto mais baixo deverá ser de no mínimo 3m (três metros) acima do nível do passeio;
c) possibilitar escoamento de águas pluviais por meio de condutores embutidos e ligados à sarjeta.
SEÇÃO IV
DAS CONSTRUÇÕES EM BALANÇO SOBRE AS RUAS
Art. 70 – Não será permitida construções em balanço, que constitua recinto fechado,
quando sua projeção sobre um plano horizontal ultrapasse os limites do lote.
Art. 71 – Será permitido balanço sobre as calçadas somente para balcões abertos, e
desde que:
a) se comuniquem com salas ou dormitórios;
b) avancem até 2/3 (dois terços) de largura do passeio, respeitando o máximo de 1,20m (um metro e
vinte centímetros);
CAPÍTULO V
DAS CONDIÇÕES GERAIS DOS PAVIMENTOS
SEÇÃO I
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 11
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
PORÃO
Art. 73 – Nos porões, qualquer que seja o pé-direito, serão observadas as seguintes
disposições:
a) deverão dispor de ventilação permanente por meio de placas metálicas de manilhas estreitas e,
sempre que possível diametralmente opostas;
b) todos os compartimentos terão comunicações entre si, com aberturas que garantam a ventilação;
c) o piso será sempre revestido de material liso impermeável;
d) as paredes de perímetro serão, nas faces revestidas de material impermeável e resistentes, até 0,30m
(trinta centímetros) acima do terreno exterior;
e) as paredes internas serão revestidas de camadas impermeável e resistente, de 0,30m (trinta
centímetros) de altura, pelo menos, sendo o restante rebocado e caiado.
Art. 75 – Quando os porões tiverem pé-direito superior a 2m (dois metros) poderão ser
utilizados para despesas, adegas, depósitos, instalações sanitárias e garagens, desde que sejam asseguradas as
condições de ventilação e iluminação.
§1º - Nesses compartimentos, serão tolerados:
a) caixilhos móveis protegido com placas de vidro nas aberturas de ventilação, praticadas nas paredes
§2º - Nesses porões, deverão existir escadas de comunicação com o pavimento imediatamente
superior.
SEÇÃO II
EMBASAMENTO
Parágrafo único – Para fins deste artigo, deverão ser observadas as mesmas
normas relativas ao aproveitamento dos porões.
SEÇÃO III
RÉS DO CHÃO
§2º - Sempre que se apresentar o rés do chão sem a comunicação interna a que se refere
o parágrafo anterior, esse pavimento será considerado como habitação a parte.
SEÇÃO IV
SOBRELOJAS
SEÇÃO V
ANDARES
CAPÍTULO VI
DAS ÁREAS DE CIRCULAÇÃO
SEÇÃO I
CONDIÇÕES GERAIS
Parágrafo único – quando as proporções do edifício, no caso do mesmo ter apenas uma
utilização, justificarem, será exigida uma saída de serviço.
SEÇÃO II
ESCADAS
Art. 83 - Nos edifícios de mais de um pavimento cuja área por isso exceda a 600m2
(seiscentos metros quadrados), excluindo o térreo, será obrigatória a construção de duas escadas, sendo que, pelo
menos uma, deverá ser ligada diretamente à via pública.
§1º - as escadas deverão ter um desenvolvimento contínuo através de andares.
§2º - em cada pavimento nenhum ponto poderá distar mais de 30m (trinta metros) de uma escada.
Art. 86 – as escadas deverão ter em toda a sua extensão uma altura livre de 2m (dois
metros) entre os degraus e o teto.
Parágrafo único – nos casos deste artigo será obrigatório o revestimento das paredes,
até a altura de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) com material liso resistente e impermeável.
SEÇÃO III
RAMPAS
Art. 91 – quando a ligação entre os diversos pavimentos de edifícios se fizer por meio
de rampas, estas obedecerão as mesmas dimensões das escadas e terão inclinação máxima de 12% (doze por
cento).
SEÇÃO IV
ELEVADORES
Art. 94 – as caixas dos elevadores serão dispostas em recinto que receba ar e luz da via
pública, saguão, área ou suas reentrâncias.
Parágrafo único – as caixas dos elevadores serão protegidas, em toda sua altura e
perímetro, por paredes de material incombustível ou por tela de arame de malha, de quatro centímetros de
diâmetro, no máximo.
Art. 96 – nenhum elevador poderá ser instalado sem que o proprietário do prédio
obtenha o respectivo alvará, o qual poderá ser obtido juntamente com o de aprovação da planta do prédio.
Art. 98 – nenhum ascensor poderá funcionar sem que o proprietário assine termo de
responsabilidade na Prefeitura e indique o nome do mecânico eletricista encarregado da conservação da parte
mecânica elétrica, bem como o de ascensorista.
Art. 99 – ficarão sujeitos à disposição dos parágrafos anteriores que lhes couberem, os
SEÇÃO VI
ÁREA DE CIRCULAÇÃO
Art. 101 – no ano previsto no parágrafo 4º do artigo anterior, deverão ser obedecidas
ainda as condições seguintes:
a) ter as paredes revestidas com material liso e impermeável até a altura de 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros);
b) receber luz e ter ventilação permanente, quando a sua extensão exceder a 10m (dez metros).
SEÇÃO VI
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 15
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
PORTAS
SEÇÃO VII
GALERIAS INTERNAS
Art. 103 – As galerias internas, ligando ruas através de um edifício terão a largura e o pé-
direito correspondente, no mínimo a 1/25 (um vinte e cindo avos) do seu comprimento, respeitados os limites
mínimos de 3m (três metros) 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros).
§1º - Quando existirem lojas ligadas a essas galerias, os limites fixados neste artigo serão elevados para
1/20m (um vinte avos) do comprimento, 4m (quatro metros) de pé-direito e 4m (quatro metros) de largura.
§2 – A iluminação das galerias pelos vãos de acesso será suficiente até o comprimento de 5 (cinco) vezes
a largura.
§3º - Nos demais casos a iluminação das galerias deverá atender ao disposto por este Código.
CAPÍTULO VII
DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
SEÇÃO ÚNICA
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 104 – É obrigatória a ligação da rede domiciliar às redes gerais de água e esgoto,
quando tais redes existirem na via pública, em frente à edificação.
§1º - Em situação em que não haja rede de esgoto será permitida a existência de fossas, afastadas no
mínimo 5m (cinco metros) da divisa.
§2º - Caso não haja rede distribuição de água, esta poderá ser obtida por meio de poços perfurados a
montante das fossas e dessas afastadas 10m (dez metros) no mínimo.
§3º - Todos os serviços de água e esgoto serão feitos de acordo com o regulamento municipal sobre o
assunto.
§4º - Em se tratando de compartimentos sanitários isolados, a superfície mínima será de 2m 2 (dois metros
quadrados) quando no interior do prédio e de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), se edículas ou
dependências.
§5º - Usando em conjunto com banheiro, a superfície será de 4m2 (quatro metros quadrados).
§6º - Os compartimentos sanitários múltiplos serão divididos em celas independentes, com biombos de
espessura mínimas de ¼ (um quarto) de tijolos e de 2m (dois metros) de altura; a superfície total do
compartimento de 2m2 (dois metros quadrados), respeitando, porém o mínimo de 1,50m 2 (um metro e cinqüenta
centímetros quadrados) para cada cela.
Art. 106 – Os compartimentos de instalação sanitária terão paredes até a altura (um
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 16
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
Art. 107 – Cada vaso sanitário será dotado de uma caixa de descarga com capacidade
de 15 (quinze) a 20 (vinte) litros de água.
Art. 108 – Todos os aparelhos sanitários serão munidos de sifão hidráulico com fecho
mínimo de 0,70m (sessenta centímetros).
Art. 109 – Todos os ramais e vasos sanitários serão convenientemente ventilados por
tubos metálicos, de diâmetro mínimo de 3” (três polegadas) sem costuras ou soldas longitudinais, com saída direita
para o exterior devendo tal tubo prolongar-se até 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) acima do telhado no
mínimo.
Art. 112 – As ligações do tubo de queda com o ramal de barro assente no terreno serão
feitas por uma curva de material idêntico ao do tubo, sendo as juntas dos tubos de ferro tomadas com estopa e
posteriormente chumbadas; as juntas de manilha serão tomadas com piche misturado com areia, nas dosagens
de1:2 (um por dois).
Art. 113 – As ligações dos aparelhos sanitários com o tubo de queda serão feitas por
meio de peças especiais, de diâmetro conveniente, não sendo toleradas as ligações de ângulo de 90º (noventa
graus).
Art. 114 – Nas ligações de aparelhos com exceção do vaso sanitário em quartos de
banho, será permitido o emprego de uma caixa coletora geral sifonada, antes de sua ligação à coluna de queda ou
ao ramal.
Art. 115 – A declividade mínima dos ramais das instalações sanitárias será de 3% (três
por cento) e os diâmetros mínimos serão:
a) nos ramais de banheiro, pia, lavatório e tanques de 2” (duas polegadas);
b) nos ramais do vaso sanitário de 4” (quatro polegadas);
c) nos ramais de barro, de 4” (quatro polegadas) e nos sub-ramais para outros aparelhos, que não sejam
vasos sanitários, de 3” (três polegadas).
Art. 116 – A extensão dos ramais de barro deve ser a mais curta possível e as
derivações deverão ser em ângulo de 45º (quarenta e cinco graus), quando possível.
Art. 117 – Não são permitidos ramais em chumbo com mais de 1m (um metro) de
comprimento.
Art. 118 – Quando não for possível a entrada do ramal por uma área lateral, será
permitida a construção de ramais sob a parte construída, porém protegidas nas travessias das paredes.
Art. 119 – Todos os ramais de barro devem ser o mais curto possível e as derivações
deverão ser em ângulo de 45º (quarenta e cinco graus) quando possível.
Art. 120 – Cada casa terá um ramal independente, com entrada pela frente, sendo em
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 17
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
casos especiais permitidas ligações pelos fundos, a critério da Prefeitura e com autorização dos proprietários
interessados, por meio de um título revestido das formalidades prescritas na legislação civil.
CAPÍTULO VIII
DA INSOLAÇÃO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL
SEÇÃO I
ESPAÇOS LIVRES DESTINADOS A INSOLAÇÃO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL
industriais, nos quais serão exigidos luz e ar, de acordo com o destino de cada um.
§4º - A superfície iluminante, limitada pela face interna do marco das portas ou janelas, será no mínimo
de um sexto da superfície de piso do compartimento a iluminar.
§5º - Contarão apenas três quartos do respectivo valor como rasgo efetivo os vãos que se acharem sob
alpendres, pórticos ou eirados cobertos.
§6º - Excetuam-se quando às disposições deste artigo, os corredores de uso privativo, os de uso coletivo
até o comprimento de 10m (dez metros) e o “hall” de elevadores.
§7º - Para o efeito deste artigo serão considerados somente as aberturas verificadas que distem no mínimo
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) das divisas dos lotes.
§8º - Para os efeitos deste artigo serão considerados também os espaços livres contíguos a prédios
vizinhos, desde que a sua existência seja assegurada por servidão legal, devidamente registrada no registro de
imóveis e da qual conste a condição de não poder ser desfeita sem o consentimento da Municipalidade.
§9º - Os espaços livres poderão ser cobertos até o nível inferior ao das aberturas do pavimento mais baixo
por eles servidos.
§10º - As dimensões dos espaços livres serão contadas, em planta, entre as projeções das saliências
(beiras, balcões, pórticos, etc.) exceto no caso das fachadas voltadas para os quadrantes NE ou NW, quando serão
contadas as paredes.
§11º - As caixas de escada, em edifícios de até dois pavimentos, poderão ser iluminadas por meio de
clarabóias.
§12 – A ventilação e iluminação, por meio de abertura em plano vertical, poderão ser substituídas por
dutos de ventilação nos seguintes compartimentos:
HABITÁVEIS:
NÃO HABITÁVEIS:
a) circulações;
b) banheiros lavatórios e instalações sanitários;
c) salas de espera, em geral;
d) subsolos;
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 18
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
§13 – Os locais de reunião, mencionados nestes artigos, deverão prever equipamentos mecânicos de
renovação ou condicionamento de ar.
Art. 122 – Os vãos de iluminação e ventilação deverão ter área superior a 1/8 (um
oitavo) da área do piso do compartimento a quem atendam.
Parágrafo único – Nas áreas de serviço será exigido janela em toda a extensão da
parede externa, com um mínimo de 0,50 (cinqüenta centímetros) de altura.
Art. 123 – Os poços de ventilação terão uma das dimensões de no mínimo 0,60m
(sessenta centímetros) sendo a outra igual a menor dimensão do compartimento a que serve.
Parágrafo único – Para efeito de insolação, os espaços livres dentro do lote serão
classificados em abertos e fechados. Para esse fim, a linha divisória entre os lotes é considerada como fecho,
ressalvado o disposto no artigo 21, parágrafo 3º.
SEÇÃO II
INSOLAÇÃO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL DOS COMPARTIMENTOS DE
HABITAÇÃO NOTURNA
II – Os corredores que dispuserem de largura igual ou maior do que 1/5 (um quinto) da diferença de nível
entre o teto do pavimento mais alto e o piso do pavimento mais baixo onde haja dormitório insolado pelo dito
corredor, respeitado o mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros).
SEÇÃO III
INSOLAÇÃO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL DOS COMPARTIMENTOS DE
HABITAÇÃO DIURNA
Art. 129 – Quando ser tratar de compartimento de habitação diurna, será exigido que o
sol, no dia mais curto do ano oscule o piso do primeiro andar, quando houver este pavimento, ou o piso do andar
térreo ou rés do chão, quando sobre ele não houver outros pavimentos.
SEÇÃO IV
INSOLAÇÃO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO DOS EDIFÍCIOS DE MAIS DE DOIS PAVIMENTOS
OU SITUADOS NAS ÁREAS COMERCIAIS
Art. 131 – Em edifícios de mais de dois pavimentos e nos situados nas áreas
comerciais, as peças de habitação diurna poderão ser iluminadas por saguão, tendo, no plano do piso do primeiro
andar, dimensões na relação de um para um e meio, com o lado menor de 2m (dois metros), no mínimo.
§1º - Se houver peças de habitação noturna, o plano de referência para a isolação passará pelo teto do
pavimento térreo.
Art. 132 – Para cada pavimento a mais daquele situado no plano de referência, o lado
menor do saguão será aumentado de 0,50m (cinqüenta centímetros), mantida sempre a mesma relação entre os
seus lados, de um para um e meio.
Art. 133 – Nos edifícios indicados no artigo 131, as instalações sanitárias poderão ser
iluminadas e ventiladas por meio de um poço, a partir da primeira sobreloja, tendo as dimensões na relação de um
para um e meio com lado menor de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
SEÇÃO V
INSOLAÇÃO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL DOS SAGUÕES
Art. 134 – Os saguões nos quais é exigida apenas a osculação do sol, terão dimensões
capazes de conter, no plano horizontal de referência:
a) na direção Norte-Sul, uma reta de comprimento igual ou superior a altura médias das faces quem
olham para o Sul, multiplicadas por 1,07 as alturas dessas faces;
b) na direção Este-Oeste, uma reta de comprimento igual ou superior à quinta parte do adotado pelo
projeto na direção norte-sul não podendo esta largura em caso algum, ser inferior a dois metros.
§1º - Esse plano horizontal passará:
a) pelo nível superior do embasamento, para as casas de um só pavimento;
b) pelo nível superior do assoalho do segundo pavimento para as casas de mais de um pavimento;
c) pelo nível superior de última sobreloja, quando existir.
SEÇÃO VI
VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL DAS COZINHAS, COPAS E DESPENSAS
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 20
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
Art. 135 – São consideradas suficientes para a ventilação e iluminação das cozinhas,
copas e despensas os espaços livres seguintes:
a) os de área mínima de 6m2 (seis metros quadrados), quando se tratar de edifício de até 3 (três)
pavimentos;
b) os de área de 6m2 (seis metros quadrados), mais o acréscimo de 2m2 (dois metros quadrados) por
pavimento excedente a 3 (três), quando se tratar de edifício de mais de 3 (três) pavimentos;
c) aos corredores quando dispuserem de largura igual ou superior a ½ (um doze avos) de H, respeitando
o mínimo de 1,50m (um metro por um metro e cinqüenta centímetros).
Parágrafo único – Os espaços livres de que tratam os itens a) e b) deste artigo, terão a
dimensão mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) respeitando-se a relação mínima de 1:1,5 ( um
metro por um e meio) entre as suas dimensões.
SEÇÃO VII
VENTILAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS SANITÁRIOS
Art. 136 – São considerados suficientes para ventilação e iluminação natural dos
compartimentos sanitários, caixas de escadas e corredores de mais de 10 (dez) metros de comprimento, os espaços
livres seguintes:
I – Os de área igual ou maior do que 4m2 (quatro metros quadrados), quando fechados e se tratar de
prédios de até 4 (quatro) pavimentos;
II – os de área igual a 4m2 e mais o acréscimo de 1m2 ( um metro quadrado) por pavimentos que exceder
a 4 (quatro) pavimentos, quando se tratar de prédio de mais de 4 (quatro) pavimentos.
Parágrafo único – A dimensão dos espaços livres tratados neste artigo será inferior a
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) e a relação entre as suas dimensões respeitará o mínimo de 1:1,5 (um
por um e meio).
Art. 137 – Quando se tratar de edifícios destinados a hotéis, hospitais, lojas, escritórios,
será admitida a ventilação direta ou forçada dos compartimentos sanitários.
§1º - A ventilação indireta por meio de forro falso, através de compartimento contíguo observará os
requisitos seguintes:
a) altura livre não inferior a 0,40m (quarenta centímetros);
b) largura não inferior a 1m (um metro);
c) extensão não superior a 5m (cinco metros);
d) comunicação direta com espaços livres;
e) a boca voltada para o exterior deverá ser provida de tela metálica e apresentar proteção contra as
águas de chuva.
§2º - A ventilação forçada, por meio de chaminé de tiragem obedecerá as condições seguintes :
a) a secção transversal da chaminé deverá ter a área mínima de 6m2 (seis metros quadrados) por 1m
(um metro) de largura, e permitir a inscrição de um círculo de 0,60m (sessenta centímetros);
b) as chaminés terão, na base, comunicação direta com o exterior ou por meio de dutos de ação
transversal não inferior a metade do exigido para a chaminé, com dispositivo para regular a entrada de ar.
SEÇÃO VIII
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE INSOLAÇÃO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL
Parágrafo único – Nas fachadas construídas nos alinhamentos das vias públicas, as
reentrâncias somente serão permitidas acima do pavimento térreo.
profundidade, contada a partir da abertura iluminante for maior do que 2 ½ (duas vezes e meia) o seu pé-direito ou
a sua largura.
§1º - Quando a abertura iluminante comunicar-se com o espaço livre através da saliência, pórtico,
alpendre ou outra abertura, a largura fixada neste artigo deverá ser acrescida da projeção horizontal desses
elementos.
§2º - No caso de lojas, a profundidade máxima admitida será de 5 (cinco) vezes o seu pé-direito.
SEÇÃO IX
ÁREAS MÍNIMAS DAS ABERTURAS
Parágrafo único – No mínimo metade das áreas fixadas neste artigo deverá ser
destinada a ventilação.
Art. 142 – Nos espaços livres destinados à insolação, ventilação e iluminação dos
edifícios, não poderão ser exigidas construções de qualquer natureza, ressalvado o disposto no artigo 121
parágrafo 4º .
Art. 144 – As áreas laterais de divisas, para efeito da insolação e arejamento terão as
seguintes larguras mínimas, mantidas a relação com a altura das paredes:
Ângulo com a linha Norte-Sul Largura mínima até Acréscimo de largura p/ cada
5,20m alt. aumento de altura de 4m ou
fração de 4m
De 0º a 10º 2m (dois metros) 0,20m (vinte centímetros)
De 10º a 20º 2,10m (dois metros e dez 0,25m (vinte e cinco centímetros).
centímetros)
De 20º a 30º 2,20m (dois metros e vinte 0,30m (trinta centímetros).
centímetros)
De 30º a 40º 2,30m (dois metros e trinta 0,35m (trinta e cinco
centímetros) centímetros).
De 40º a 50º 2,40m (dois metros e quarenta 0,40m (quarenta centímetros).
centímetros)
De 50º a 60º 2,50m (dois metros e cinqüenta 0,70m (setenta centímetros).
centímetros)
De 60º a 90º 2,60m (dois metros e sessenta 1m (um metro).
centímetros)
insolação.
CAPÍTULO IX
DAS ÁGUAS E DOS SERVIÇOS COMPLEMENTARES DE PROTEÇÃO
SEÇÃO I
ÁGUAS PLUVIAIS
Art. 146 – As águas pluviais dos telhados, pátios ou áreas pavimentadas em geral, não
poderão escoar para os lotes vizinhos.
Parágrafo único – Excetua-se o caso em que não existirem vielas sanitárias e o imóvel
possuir certidão garantida pelas leis vigentes, ou quando canalizadas dentro dos lotes vizinhos com a devida
anuência de seus proprietários e a necessária aprovação da Prefeitura.
Art. 148 – Nas construções feitas no alinhamento das vias públicas, deverá haver calhas
e condutores, e as águas pluviais dos telhados serão canalizados, por baixo do passeio.
SEÇÃO II
IMPERMEABILIZAÇÃO
Art. 149 – As paredes que estiverem em contato com o solo serão impermeabilizadas na
altura do piso do pavimento térreo.
Art. 150 – As paredes dos edifícios que servirem de arrimo ao terreno natural ou a
aterros terão as duas faces impermeabilizadas até a altura de 0,50m (cinqüenta centímetros).
Art. 151 – Os pisos de comprimentos apoiados diretamente sobre o solo deverão ser
assentados sobre uma camada de concreto impermeabilizado e de espessura mínima de 0,50m (cinqüenta
centímetros).
SEÇÃO III
CALÇADAS
Art. 152 – Junto as paredes externas dos edifícios será feita em toda a sua extensão e
sobre a superfície do solo, uma faixa impermeável de largura mínima de 1m (um metro).
SEÇÃO IV
MURETAS E GRADIS
Art. 153 – Os edifícios construídos com recuo sobre o alinhamento das vias públicas,
poderão ser isolados da via pública, por meio de mureta ou gradil, desde que a sua altura não exceda a 1,20m (um
metro e vinte centímetros).
Parágrafo único – Para fins estéticos esta altura poderá ser elevada a 1,60m (um metro
e sessenta centímetros) desde que em extensão não ultrapasse a 1/3 (um terço) da frente do lote.
Art. 154 – A altura do trecho do muro divisório das propriedades contidas entre o
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 23
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
alinhamento e a linha de recuo obrigatório será de 1,20m (um metro e vinte centímetros), excluída a hipótese do
muro divisório constituir divisa de fundo de um das propriedades.
Art. 155 – Os jardins das frentes das habitações recuadas poderão ficar em aberto, ou
separadas da via pública por simples meio fio, mureta ou gradil.
§1º - A Prefeitura estabelecerá em cada caso concreto as regras a observar para execução e conservação
dos jardins, reservando-se sempre o direito de exigir, se necessário, o fecho dos mesmos nos termos legais.
§2º - Em determinados locais e circunstâncias, a Prefeitura poderá exigir que os jardins permaneçam em
aberto, ou separados da via pública por fecho por ela determinado.
CAPÍTULO X
DAS INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES
SEÇÃO I
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
SEÇÃO II
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
SEÇÃO III
TÍTULO III
DAS EDIFICAÇÕES E SUAS FINALIDADES
CAPÍTULO I
DAS GENERALIDADES
SEÇÃO ÚNICA
CONDIÇÕES GERAIS
Art. 159 – Os edifícios para fins especiais, deverão obedecer ao que determinar este
título, além do que lhes for aplicável deste Código.
Art. 161 – Os estabelecimentos comerciais e industriais não poderão lançar nos esgotos
sanitários ou pluviais os resíduos e águas servidas ou de lavagem, sem a prévia autorização da Prefeitura.
Parágrafo único – Quando o lançamento dessas matérias se fizer em cursos d’água será
obrigatório o seu tratamento prévio e, em qualquer caso, dependerá da aprovação do órgão estadual encarregado
da defesa dos cursos d’água.
CAPÍTULO II
DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS DE MORADIA
SEÇÃO I
HABITAÇÀO MÍNIMA
Art. 164 – A habitação mínima é composta de uma sala, um dormitório, uma cozinha e
um compartimento de instalação sanitária.
SEÇÃO II
SALAS
Art. 165 – As salas de residências terão superfície mínima de 10m2 (dez metros
quadrados).
§1º - Os armários fixos não serão computados no cálculo da superfície.
§2º - A forma das salas será tal que permita a inscrição de um círculo de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros) de diâmetro, entre os lados opostos e concorrentes.
§3º - Quando as paredes forem concorrentes em ângulo menor de sessenta graus, serão concordadas por
uma terceira no comprimento mínimo de 0,60m (sessenta centímetros).
SEÇÃO III
DORMITÓRIOS
Art. 167 – A forma dos dormitórios deverá permitir no plano do piso, a inscrição de um
círculo de 2m (dois metros) de diâmetro, no mínimo.
Art. 168 – Quando as paredes forem concorrentes em ângulo menor de 60º (sessenta
graus), serão concordadas por uma terceira no comprimento mínimo de 0,60m (sessenta centímetros).
SEÇÃO IV
COZINHAS
Art. 169 – As cozinhas terão superfície mínima de 7m2 (sete metros quadrados).
§1º - Nas habitações constituídas de uma sala e de um quarto, a cozinha poderá ter a área de 4m 2 (quatro
metros quadrados).
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 25
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
§2º - As paredes terão, até 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de altura, revestimento de material
SEÇÃO V
COPAS
Art. 171 – A superfície mínima das copas será de 5m2 (cinco metros quadrados).
§1º - As paredes até 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) e o piso terão revestimento de material
resistente, liso e impermeável.
§2º - Não podem ter comunicações direta com aposentos e compartimentos de banhos e gabinetes
sanitários e deverão servir, obrigatoriamente de passagem.
SEÇÃO VI
BANHEIROS E SANITÁRIOS
Art. 172 – Toda habitação será provida pelo menos de chuveiro, pia, vaso sanitário,
sempre que for possível, de reservatório de água, hermeticamente fechado, com capacidade suficiente para uso.
Art. 173 – Os vasos sanitários podem ser instalados nos compartimentos de banho.
Art. 174 – Os compartimentos de banho e sanitário não podem ter comunicação direta
com as cozinhas, copas, despensas e salas de refeição.
Art. 175 – Quanto a área e outras especificações, relativas aos banheiros, sanitários e
lavabos, serão observadas as disposições do art. 114 e seguintes.
SEÇÃO VII
DAS EDÍCULAS E DEPENDÊNCIAS COMPLEMENTARES
Art. 176 – Os quartos de empregada terão área mínima de 6m2 (seis metros quadrados),
com dimensão de no mínimo 2m (dois metros) no lado menor.
Art. 177 – Será permitida a existência de cômodos de área menor para fins
exclusivamente de uso como despensas ou rouparia.
Art. 179 – Os tanques de lavagem serão ligados à rede de esgotos e poderão ser
instalados sob telheiros; ao redor do tanque, em largura mínima de 1m (um metro), o piso será de material
impermeável.
CAPÍTULO III
HABITAÇÃO COLETIVA
SEÇÃO I
EDIFÍCIO DE APARTAMENTOS OU DE HABITAÇÃO COLETIVA
Art. 181 – Quanto as dimensões dos cômodos de cada unidade residencial, será
obedecido o disposto no Capítulo II deste Título.
Parágrafo único – Quando o juízo da repartição competente for necessário, poderão ser
exigidos os projetos completos das instalações de água e esgoto.
Art. 184 – Os vestíbulos dos apartamentos quando tiverem áreas superior à 6m2 (seis
metros quadrados), deverão satisfazer às exigências para insolação e iluminação dos compartimentos de uso
diverso.
Art. 185 – As instalações sanitárias estarão, no mínimo na proporção de uma para cada
grupo de 5 (cinco) aposentos.
Art. 186 – Deverá haver reservatório de água na parte superior do prédio, com
capacidade de 200 (duzentos) litros para cada aposento e se necessário, bomba para o transporte vertical da água
até aquele reservatório.
Art. 189 – A habitação do zelador poderá ser construída em edícula, sempre, porém
com o mínimo dos seguintes compartimentos: sala, dormitório, cozinha e instalação sanitária.
Art. 190 – Os prédios com mais de 10 (dez) apartamentos deverão ser dotados de
garagens ou abrigos para estacionamento de autos de passeio para uso de seus apartamentos no total
correspondente à quarta parte do número de apartamentos.
CAPÍTULO IV
DOS PRÉDIOS PARA ESCRITÓRIOS
Art. 193 – Aos prédios para escritórios aplicam-se os dispositivos sobre habitações
coletivas, com as seguintes alterações:
a) será instalado um elevador para cada grupo de cinqüenta salas ou fração;
b) as instalações sanitárias estarão na proporção de um compartimento sanitário para cada 5 (cinco)
salas, em cada pavimento.
Art. 194 – A área mínima para as salas de escritórios será de 10m2 (dez metros
quadrados).
CAPÍTULO V
DOS EDIFÍCIOS OU CÔMODOS PARA COMÉRCIO E ATIVIDADES AFINS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 195 – Dos cômodos destinados a comércio serão exigidas as seguintes condições
gerais:
a) possuirem pelo menos um compartimento sanitário convenientemente instalado;
b) não terem comunicação direta com gabinetes sanitários, dormitórios ou cozinha.
§1º - Será dispensada a construção do compartimento sanitário quando o cômodo para comércio
for contíguo à residência do comerciante, desde que o acesso ao compartimento sanitário dessa residência seja
independente de passagem pelo interior das peças da habitação.
§2º - A natureza do revestimento do piso e das paredes dos cômodos para comércio dependerá do
gênero de comércio para que foram destinadas, estes revestimentos serão executados de acordo com as leis
sanitárias vigentes.
Art. 198 – Quando a disposição do cômodo para comércio na planta for tal que permita
a subdivisão em imóvel independente a sua largura mínima de 7m (sete metros).
SEÇÃO II
COMÉRCIO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS
SEÇÃO III
RESTAURANTES, BARES E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES
Art. 204 – A área mínima das cozinhas serão 10m2 (dez metros quadrados) não
podendo ter qualquer das dimensões inferior a 3m (três metros).
SEÇÃO IV
MERCADOS PARTICULARES
Art. 208 – Os mercados particulares serão obrigados a manter, em lugar de fácil acesso,
um veículo coletivo de lixo, rebocável, de tamanho e demais características fixadas pela repartição competente.
Art. 209 – Nos mercados particulares constituídos por grupos de pavilhões onde os
compartimentos destinados ao comércio recebem luz direta, estes obedecerão às especificações próprias das lojas,
sem prejuízo do contido nesta seção, que for aplicável no caso.
Art. 211 – Os mercados particulares terão frente para duas ruas e serão instalados das
demais divisas por uma passagem de serviço, com largura mínima de 3,50m ( três metros e cinqüenta centímetros).
CAPÍTULO VI
DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES
Art. 214 – Será obrigatória a construção de recreio coberto nas escolar primárias ou
ginasiais, com área correspondente, no mínimo, a 1/3 (um terço) da área não ocupada pela edificação.
Art. 215 – As escadas deverão ter a largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) e não poderão apresentar trechos em leque. As rampas não poderão ter a largura inferior a 1,50m (um
metro e cinqüenta centímetros) e nem apresentar declividade superior a 10% (dez por cento).
Art. 216 – Os corredores deverão ter a largura mínima de 1,80m (um metro e oitenta
centímetros).
Art. 217 – As portas das salas de aula terão a largura mínima de 0,90m (noventa
centímetros) e a altura mínima de 2m (dois metros).
Art. 218 – As salas de aula, quando da forma retangular, terão comprimento igual a, no
máximo, uma vez e meia a largura.
Art. 219 – A área das salas de aula corresponderá no mínimo, a 1m2 (um metro
quadrado) por aluno lotado em carteira dupla e 1,35m2 (um metro e trinta e cinco centímetros quadrados) quando
individual.
Art. 220 – Os auditórios ou salas de grande capacidade, das escolas, ficam sujeitos
especialmente ao seguinte:
a) a área útil não será inferior a 0,80m2 (oitenta centímetros quadrados) por pessoa;
b) será comprovada a perfeita visibilidade para qualquer espectador da superfície da mesa do orador,
bem como dos quadros ou telas de projeção por meio de gráficos justificativos;
c) a ventilação será assegurada por meio de dispositivos que permitam abrir pelo menos uma
superfície equivalente a 1/10 ( um décimo) da área da sala, sem prejuízo de renovação mecânica de 20m 3 (vinte
Art. 221 – O pé-direito médio da sala de aula será inferior a 3,20m (três metros e vinte
centímetros), com o mínimo em qualquer ponto, de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros).
Art. 222 – Não serão admitidas nas salas de aula iluminações dos tipos unilateral direita
e bilateral adjacente, devendo as aberturas de iluminação serem obrigatoriamente dispostas no lado maior.
Parágrafo único – A superfície iluminante não pode ser inferior a 1/5 (um quinto) da
do piso.
Art. 223 – A área dos vãos de ventilação deverá ser, no mínimo, 2/3 (dois terços) da
área da superfície iluminante.
Art. 224 – As paredes das salas de aula e dos corredores deverão ser até a altura de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), no mínimo, revestidas com material liso, impermeável e resistente a
freqüentes lavagens.
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 31
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
Art. 225 – Os pisos da sala de aula serão, obrigatoriamente, revestidos de materiais que
proporcionem adequado isolamento térmico, tais como: madeira, linoleum, borracha ou cerâmica.
Art. 227 – Nas escolas, as cozinhas e copas, quando houver, deverão satisfazer às
exigências estabelecidas para tais compartimentos em hotéis.
Art. 228 – Nas escolas com internatos serão observadas para os compartimentos a estes
destinados, as disposições referentes às habitações em geral, além das disposições referentes a locais ou
compartimentos para fins especiais no que lhe forem aplicáveis.
Art. 229 – As escolas deverão ser dotadas de reservatório d’água com capacidade
correspondente à 40 (quarenta) litros, no mínimo por aluno, previsto na lotação do edifício.
Parágrafo único – Nos internatos, esse mínimo será acrescido de mais 100 (cem) litros
por aluno interno.
CAPÍTULO III
DOS EDIFÍCIOS HOSPITALARES
Art. 232 – Nos hospitais será obrigatória a instalação de incineradores de lixo com a
capacidade de atender a todo o hospital.
Art. 233 – As janelas das enfermarias e quartos para doentes deverão ser banhadas
pelos raios solares, durante 2h (duas horas), no mínimo no período entre 9,00 (nove) e 16:00 (dezesseis) horas do
solstício de inverno.
Art. 234 – As enfermarias de adultos não poderão contar mais de 8 (oito) leitos em cada
subdivisão, e o total de leitos não deverão exceder a 24 (vinte e quatro) em cada enfermaria. A cada leito deverá
corresponder no mínimo, 6m2 (seis metros quadrados) da área do piso.
Parágrafo único – Nas enfermarias para crianças, a cada berço deverá corresponder, a
superfície de 3,50m2 (três metros e cinqüenta centímetros quadrados) de piso.
Art. 235 – Os quartos para doentes deverão ter as seguintes áreas mínimas:
a) de um só leito, 10m2 (dez metros quadrados);
b) de dois leitos, 12m2 (doze metros quadrados).
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 32
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
Art. 238 – Nos pavimentos em que haja quartos para doentes ou enfermarias, deverá
haver, pelo menos, uma copa com área mínima de 4m2 (quatro metros quadrados) para cada grupo de 12 (doze)
leitos ou uma copa com área mínima de 9m2 (nove metros quadrados) para cada grupo de 24 (vinte e quatro) leitos.
Art. 241 – Em cada pavimento deverá haver pelo menos, um compartimento com
latrina e lavatório para empregados.
Art. 242 – Todas as salas auxiliares das unidades de enfermagem, terão os pisos e as
paredes, até a altura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), revestidas de material liso,
Art. 243 – As cozinhas dos hospitais deverão ter área correspondente no mínimo,
0,75m2 (setenta e cinco centímetros quadrados), por leito, até a capacidade de 200 leitos
§1º - Para os efeitos deste artigo, compreende-se na designação de cozinhas os compartimentos
destinados a despesas, preparo e cozimento dos alimentos e lavagem de louças e utensílios de cozinha;
§2º - Os hospitais de capacidade superior a 200( duzentos) leitos, terão cozinha com área mínima de
150m2 (cento e cinqüenta metros quadrados).
hospitalar, tal como centro cirúrgico, enfermaria, ambulatório ou ainda leito de paciente, dela diste mais de 30m
(trinta metros).
Art. 248 – Será obrigatória a instalação de reservatório de água com capacidade mínima
de 2000 (dois mil) litros por leito.
b) uma sala de trabalho de parto, acusticamente isolada, para cada 15 (quinze) leitos;
c) sala de operações, no caso do hospital já não possuir uma sala para o mesmo fim;
d) sala de curativos para operações sépticas;
e) um quarto individual para isolamento de doentes infetados;
f) quartos exclusivos para puérperas operadas;
g) seção de berçário.
CAPÍTULO VIII
DOS HOTÉIS
Art. 254 – Os hotéis que não dispuserem de instalações sanitárias privativas em todos
os quartos deverão Ter compartimentos sanitários para um e outro sexo.
§1º - Esses compartimentos na proporção mínima de 1 (um) para cada 6 (seis) quartos, em cada
pavimento deverão ser dotados de gabinetes sanitários e instalações para banhos quentes e frios, e devidamente
separados para hóspedes de um e outro sexo.
Art. 255 – As copas e cozinhas deverão ter a área mínima de 10m2 (dez metros
quadrados).
Art. 256 – As copas, cozinhas, despensas e instalações sanitárias, deverão ter as paredes
revestidas de azulejos brancos, até a altura 2m (dois metros), e o piso terá revestimentos de material cerâmico.
Art. 257 – Haverá seção própria para empregados com instalações sanitárias e
completamente isolada da seção de hóspedes.
Art. 259 – Quando os hotéis tiverem mais de três pavimentos será obrigatória a
instalação de 2 (dois) elevadores.
Art. 260 – Além dos compartimentos destinados a habitação, os hotéis deverão ter, no
mínimo, os compartimentos seguintes:
I – Vestíbulo com local destinado à portaria;
II – Sala destinada a estar, leitura ou correspondência.
CAPÍTULO IX
DOS LOCAIS DE REUNIÕES OU DIVERSÕES PÚBLICAS EM GERAL
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 263 – Locais de reuniões para efeito de observância de disposto neste Código, são
todos aqueles onde possam haver aglomerações de pessoas com qualquer finalidade, tais como: cinemas, teatros,
salões de conferências, praças de esportes, templos religiosos, sala para atividades educativas e de divertimentos.
Art. 264 – Nas casas ou locais de reunião, todos os elementos da construção que
constituem a estrutura do edifício e bem assim as paredes e as escadas deverão ser de material incombustível.
Art. 265 – Os forros da platéias e palcos construídos sob a cobertura do edifício quando
não tenham resistência suficiente para evitar a queda, sobre as salas de espetáculos ou de reunião, de telhas de
cobertura arrancadas pelo vento, deverão dispor de proteção adequada a este fim.
Art. 266 – A estrutura de sustentação do piso dos palcos deverá ser de material
incombustível.
Art. 267 – Não poderá haver porta ou qualquer vão de comunicação entre dependências
de casas de diversões e das edificações vizinhas.
Art. 268 – As grades de proteção ou parapeitos das localidade elevadas, deverão ter
altura de 0,90m (noventa centímetros) e largura suficiente para garantir um perfeita segurança.
Art. 269 – Serão exigidos compartimentos sanitários para cada ordem de localidade,
devidamente separados para uso de um ou outro sexo, e sem comunicação direta com salas de reunião.
Art. 270 – Quando se tratar de casas de espetáculos ou divertimentos que exijam, seja
conservado fechado o local durante sua realização, será obrigatória a instalação de renovação de ar ou ar
condicionado, devendo atender o seguinte:
a) a renovação mecânica de ar deverá ter capacidade mínima de insuflamento de 50m 3 (cinqüenta
metros cúbicos) p/hora, por pessoa, distribuídos de maneira uniforme no recinto, e obedecer às
recomendações de normas técnicas que regule a espécie;
b) a instalação de ar condicionado deverá obedecer, quanto à quantidade de ar insuflado, temperatura,
Art. 271 – Para todos os efeitos deste Capítulo as lotações serão calculadas de acordo
com o coeficiente da tabela anexa:
Parágrafo único – Quando se tratar de locais com assentos fixos, a lotação será o total
de assentos cabíveis, acrescidos de 10% (dez por cento).
Art. 272 – As larguras das passagens, longitudinais e transversais, dentro das salas de
espetáculos serão proporcionais ao número provável de pessoas que por ela transitam no sentido de escoamento
considerada a lotação máxima.
a) a largura mínima das passagens longitudinais de 1,00m (um metro) e a das transversais é de 1,70m
(um metro e setenta centímetros) sempre que sejam utilizadas por um número igual ou inferior a 100 (cem).
b) ultrapassado esse número aumentarão de largura na razão de 8 (oito) milímetros por pessoas
excedentes.
Parágrafo único – A largura das passagens longitudinais é medida eixo a eixo dos
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 36
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
braços das poltronas ou entre estes e as paredes; e das passagens transversais e medida do encosto das poltronas.
Art. 273 – A largura das escadas será proporcional ao número provável de pessoas que
por elas transitam no sentido do escoamento, considerada a lotação máxima:
a) a largura mínima das escadas será de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) sempre que
utilizadas por número de pessoas igual ou inferior a 100 (cem);
b) ultrapassado esse número, aumentarão de largura na razão de 8 (oito) milímetros por pessoa
excedente;
c) sempre que o número de degraus consecutivos exceder a 16 (dezesseis) será obrigatória a
intercalação de patamar, o qual terá, no mínimo, o comprimento de 1,20m (um metro e vinte centímetros), sempre
que não haja mudança de direção, ou por 60% (sessenta por cento) da largura da escada, quando houver esta
mudança, respeitando o mínimo de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
d) nas escadas em curva serão admitidos degraus em leque com rolo mínimo de bordo interno de 3,50m
(três metros e cinqüenta centímetros) e a largura mínima dos degraus da linha de piso 0,30m (trinta centímetros).
e) sempre que a largura da escada ultrapasse de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) será
obrigatória a sub-divisão por corrimãos intermediários de tal forma que as sub-divisões não ultrapassem a largura
de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);
f) sempre que não haja mudança de direção das escadas, os corrimãos devem ser contínuos;
g) ë obrigatório a colocação de corrimãos contínuos junto às paredes da caixa de escada;
h) o cálculo dos degraus será feito de modo que o dobro da altura mais a largura do piso em
centímetros não seja inferior a 62 (sessenta e dois), nem superior a 64 (sessenta e quatro), respeitada a altura
máxima de 17 (dezessete) centímetros e a largura mínima de 20 (vinte) centímetros).
i) o lance final das escadas será orientado na direção da saída;
j) quando a sala de reunião ou espetáculos estiver colocada em pavimento superior, haverá pelo menos,
duas escadas ou rampas convenientemente localizadas, dirigidos para saídas autônomas.
Art. 274 – As escadas poderão ser substituídas por rampas, sendo de 12% (doze por
cento) sua inclinação máxima.
Art. 275 – A largura dos corredores será proporcional ao número provável de pessoal
que por elas transitam no sentido de escoamento, considerada a lotação máxima.
a) largura mínima dos corredores será de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) sempre que
utilizados por número de pessoas igual ou inferior a 150 (cento e cinqüenta);
b) ultrapassado esse número, aumentarão a largura na razão de 8 (oito) milímetros por pessoa
excedente;
c) quando várias portas do salão de espetáculo abrirem para o corredor, será descontado no cálculo do
acréscimo de largura deste corredor a sua capacidade de acumulação, na razão de 4 (quatro) pessoas por m2; para
efeito desses desconto só será computada a área do corredor contida entre as portas do salão de espetáculo, a mais
próxima e a mais distante da saída;
d) quando o corredor der escoamento pelas duas extremidades, o acréscimo da largura será tomado pela
metade do que estabelece a alínea “b”;
e) as portas de saída dos corredores não poderão ter largura inferior a deste.
Art. 278 – Deverá ser prevista a instalação de um sistema de luz de emergência que, em
caso de interrupção de corrente evite, durante 1 (uma) hora que as salas de espetáculos ou de reuniões, corredores,
saídas e salas de espera fiquem as escuras.
SEÇÃO II
SALAS DE ESPETÁCULOS EM GERAL
Art. 281 – As edificações destinadas a teatros e cinema deverão ter as paredes externas
com espessura mínima de 1 (um) tijolo, elevando-se 1m (um) metro acima da calha de modo a dar garantia
adequada e recíproca contra incêndios.
Art. 282 – Deverão também ser adotadas medidas para evitar transmissões de ruídos.
Art. 283 – Nos cinemas e teatros, a disposição das poltronas será feita em setores
separados por passagens longitudinais transversais; a lotação de cada um destes setores, não poderá ultrapassar de
250 (duzentos e cinqüenta) poltronas; as poltronas serão dispostas em filas formando arcos de círculos. Observado
o seguinte:
a) espaçamento mínimo entre as fileiras, medindo de encosto, será:
I – Quando situadas na platéia: de 0,90m (noventa centímetros) para poltronas estofadas e de
0,83m (oitenta e três centímetros) para as não estofadas;
II – Quando situadas nos balcões, de 0,95m (noventa e cinco centímetros) para as estofadas e 0,88m
(oitenta e oito centímetros) para as não estofadas;
b) as poltronas estofadas terão larguras mínimas de 0,52m (cinqüenta e dois centímetros), medidas
centro a centro dos braços;
c) não poderão as filas Ter mais de 15 (quinze) poltronas;
d) será de 5 (cinco) o número máximo de poltronas das séries que terminarem junto às poltronas.
Art. 285 – As passagens longitudinais na platéia não deverão ter degraus, desde que
os desníveis possam ser vencidos por rampas de declividade não superior a 12% (doze por cento).
Art. 286 – No caso de serem necessários degraus, deverão ter todos a mesma altura.
Art. 287 – Nos balcões, não será permitida entre os patamares em que se colocam as
poltronas, diferença de nível superior a 0,34m (trinta e quatro centímetros), devendo ser intercalado degrau
intermediário:
I – Este degrau intermediário ter a altura máxima de 0,17m (dezessete centímetros) e a mínima de 0,12m
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 38
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
(doze centímetros) com as larguras mínimas de 0,28m (vinte e oito centímetros) e as máximas de 0,35m (trinta e
cinco centímetros).
Art. 288 – Os balcões não poderão ultrapassar 2/5 (dois quintos) do comprimento das
platéias.
Art. 289 – Os pés-direitos livres mínimos serão sob o balcão de 3m (três metros) e no
centro da platéia de 6m (seis metros).
Para homens
- Latrinas L/300
- Lavatórios L/250
- Mictórios L/080
Para mulheres
- Latrinas L/250
- Lavatórios L/250
Art. 292 – Quando nas diversas ordens de localidade destinadas ao público estiverem
dispostos em níveis diferentes e superpostos, o acesso a cada um dos pisos será feito por escadas próprias, todas
elas com as larguras exigidas neste Código.
Art. 293 – Os edifícios destinados a teatros ou cinemas deverão ficar isolados dos
prédios vizinhos por meio de áreas ou passagens de largura mínima de 3m (três metros).
§1º - As áreas ou passagens tratadas neste artigo poderão ser cobertas, desde que a sua ventilação seja
assegurada.
§2º - As áreas laterais poderão ser dispensadas quando as salas de espetáculos tiverem saídas para seis de
uma rua.
Art. 294 – O espaço entre o forro e a cobertura deverá obedecer aos requintes seguintes:
a) ter todas as instalações elétricas canalizadas em conduítes próprios;
b) dispor de iluminação artificial suficiente, para permitir visão perfeita em toda a sua extensão;
c) dispor de passadiços apoiados sobre a estrutura do telhado, de madeira a permitir sua limpeza e
vistorias freqüentes;
d) dispor de um único acesso com dispositivo de fechamentos a chave.
Art. 295 – A parte destinada aos artistas deverá haver outras comunicações que não
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 39
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
Parágrafo único – Entre as partes destinadas aos artistas e ao público não deverá haver
outras comunicações que não sejam indispensáveis aos serviços.
Art. 296 – A boca da cena e todas as aberturas de ligação entre o palco, camarins e
depósitos com o restante do edifício, serão dotados de dispositivos de fechamento de material incombustível, que
impeça a propagação de incêndios.
Art. 298 – Os camarins individuais deverão ser servidos por compartimentos sanitários
separados para cada sexo dotados de latrinas, lavatórios e chuveiros, em número correspondente a um conjunto de
5 (cinco) camarins.
Art. 299 – Os teatros serão dotados de camarins coletivos no mínimo de 1 (um) para ca
sexo, obedecendo os requisitos seguintes:
I – Ter área mínima de 20m2 (vinte metros quadrados) em dimensões capazes de conter um círculo de 2m
(dois metros) de diâmetro;
II – Ser dotado de lavatório com água corrente na proporção de 1 (um) para cada 5m 2 (cinco metros
quadrados);
III – Ter abertura de ventilação para o exterior.
Art. 300 – Os camarins coletivos deverão ser servidos por compartimentos sanitários
dotados de latrina, chuveiro e lavatório, no mínimo de um conjunto para cada 10m 2 (dez metros quadrados).
Art. 302 – O piso do palco poderá ser construído de madeira nas partes que necessitam
ser móveis, devendo, no restante, ser de concreto armado.
Art. 303 – Os edifícios destinados a teatros deverão possuir uma habitação para zelador,
contando, no mínimo, as exigências do Art. 189, deste Código.
SEÇÃO IV
CINEMAS
Art. 304 – A largura da tela não deverá ser inferior a 1/6 (um sexto) da distância que a
separa da fila mais distante de poltronas.
Art. 305 – Nos cinemas, as poltronas não poderão ser localizadas fora da zona
compreendida, na planta, entre duas retas que partem das extremidades da tela e formam ângulos de 120º (cento e
vinte graus).
Art. 306 – Nenhuma poltrona poderá estar colocada além do perímetro poligonal
definido pelas linhas que ligam três pontos afastados da tela por distância igual à largura desta e situados
respectivamente, sobre as retas de 120º (cento e vinte graus) de que trata o artigo anterior e a normal ao eixo da
tela.
Art. 307 – O piso da platéia e dos balcões deverá apresentar, sob as filas de poltronas,
superfície plana, horizontal, formando degraus ou pequenos patamares.
Art. 308 – Em nenhuma posição das salas de espetáculos poderá o feixe luminoso de
projeção passar a menos de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) do piso.
Art. 310 – A construção das cabinas de projeção deve obedecer, ainda, aos requisitos
seguintes:
a) serão construídos inteiramente de material incombustível, inclusive a porta que deverá abrir para
fora;
b) o pé-direito, livre, não será inferior a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros);
c) terá abertura para o exterior;
d) a escada de acesso será de material incombustível dotada de corrimão e colocada fora das passagens
do público;
e) será dotada de chaminé de concreto ou de alvenaria de tijolos, comunicando-se diretamente com o
exterior, de seção mínima de 9dm2 (nove decímetros quadrados) no mínimo, acima do telhado;
f) será servida de compartimento sanitário dotado de latrina e lavatório, com porta de material
incombustível quando comunicar-se diretamente com a cabina;
g) terá um compartimento contínuo destinado ao enrolamento dos filmes, de dimensões mínimas de 1m
(um metro) x 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) e dotado de chaminé comunicando-se diretamente com o
exterior e com a seção mínima de 9dm2 (nove decímetros quadrados);
h) não ter outras comunicações com a sala de espetáculos que não sejam as aberturas de projeção e os
visores necessários;
i) terá as aberturas de projeção e os visores protegidos por obturadores de material incombustível.
Art. 311 – As portas de saída das salas de espetáculos deverão ser providas de
dispositivos de fechamento que se abram automaticamente e facilmente, quando forçadas de dentro para fora.
SEÇÃO V
TEMPLOS RELIGIOSOS
SEÇÃO VI
CIRCOS, PARQUES DE DIVERSÕES E LOCAIS DE DIVERSÃO DE CÁRATER TRANSITÓRIO
Art. 315 – As licenças para funcionamento das diversões tratadas nesta seção nunca
terão vigência superior a 30 (trinta) dias.
CAPÍTULO X
DAS OFICINAS PARA REPARAÇÀO DE VEÍCULOS
Art. 316 – As oficinas para reparação de veículos deverão ter área coberta ou não,
suficiente para acomodar os veículos em reparação que em hipótese alguma poderá ser feita em via pública.
Parágrafo único – A área mínima dessas oficinas será fixada na base de 10m2 (dez
metros quadrados), para cada operário que tiver, respeitado o mínimo de 60m2 (sessenta metros quadrados).
CAPÍTULO XI
DOS POSTOS DE SERVIÇOS E ABASTECIMENTO DE AUTOMÓVEIS
Art. 319 – Nos postos marginais às estradas, fora do perímetro urbano, será permitida a
construção de restaurante e dormitórios, mediante as condições seguintes:
a) os dormitórios serão localizados em pavilhão isolado e distante, no mínimo 10m (dez metros) do
posto, devendo a sua construção obedecer às especificações do referente à “Hotéis”.
b) Os restaurantes obedecerão às especificações da Seção, referentes a “Restaurantes e Bares” e serão
localizados em pavilhões isolados e distantes, no mínimo, 10m (dez metros) do posto.
Art. 320 – A área do uso do posto, não edificada deverá ser pavimentada em concreto,
asfalto, paralelepípedo ou material equivalente e drenada de maneira a impedir o escoamento das água de lavagem
para a via pública.
Art. 326 – A lavagem, limpeza ou lubrificação dos veículos deverá ser feita em
compartimentos fechados, de maneira a evitar a dispersão da poeira, água ou substância oleosa.
Art. 329 – Ao aprovar a localização dos postos de serviço, a Prefeitura poderá impor
regulamentação para a sua operação de maneira a defender o sossego da vizinhança ou conflitos para o tráfego.
CAPÍTULO XI
DAS GARAGENS COLETIVAS
CAPÍTULO XII
DAS EDIFICAÇÕES PARA ATIVIDADES INDUSTRIAIS
SEÇÃO I
DOS EDIFÍCIOS PARA FINS INDUSTRIAIS E LOCAIS DE TRABALHO COLETIVO EM GERAL
Art. 335 – Os pisos e as paredes até a altura de 2m (dois metros) serão revestido de
material resistente, liso e impermeável.
Parágrafo único – A natureza e as condições dos pisos e paredes bem como as dos
Art. 337 – Os edifícios com mais de um pavimento deverão dispor de pelo menos, uma
escada ou rampa com largura livre mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) e atendidas as seguintes
condições:
a) altura máxima dos degraus será de 0,17m (dezessete centímetros) e a largura mínima de 0,28m
(vinte e oito centímetros) não sendo computada a projeção dos rebordos;
b) sempre que a altura a ser vencida exceder a 3,30m (três metros e trinta centímetros) será obrigatória
a intercalação de patamar, o qual terá, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de comprimento;
c) nos trechos em leque, o raio de curvatura mínima de bordo interior deverá ser de 1m (um metro) e a
largura mínima dos degraus na linha de piso de 0,28m (vinte e oito centímetros);
d) sempre que a largura da escada ultrapasse a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) será
obrigatória sua subdivisão por corrimãos intermediários, de tal forma que as subdivisões resultantes não
ultrapassem a largura de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);
e) sempre que não haja mudança de direção nas escadas, o corrimão ou corrimãos intermediários
deverão ser contínuos;
f) serão de 40m (quarenta metros) em cada pavimento a distância máxima entre a escada ou rampa e o
ponto mais distante do local de trabalho por ela servido.
Art. 339 – A área total das aberturas de ventilação será, no mínimo de 2/3 (dois terços)
da área iluminante exigida.
Art. 340 – Quando a atividade a ser exigida no local de trabalho for incompatível com
a ventilação ou iluminação naturais, estas poderão ser obtidas por meios artificiais.
11 a 24 2 6
25 a 49 3 9
50 a 100 5 15
Mais de 100 Mais de 1 para cada 30 Mais de 1 para cada 10
Mulheres
1a5 1 -
6 a 14 2 -
15 a 30 3 -
31 a 50 4 -
51 a 80 5 -
Mais de 80 Mais de 1 para cada 20 -
Art. 342 – Os compartimentos sanitários não poderão ter comunicações diretas com o
local de trabalho.
Parágrafo único – Para os efeitos deste artigo, considera-se altura da edificação, a cota
do forro do último pavimento.
Art. 350 – As chaminés deverão ser dotadas de câmaras de lavagens dos gases da
combustão do último pavimento.
SEÇÃO II
FÁBRICAS DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
SEÇÃO III
FÁBRICA DE EXPLOSIVOS
Art. 354 – Os edifícios destinados à fabricação propriamente dita e bem assim, os paióis
de explosivos deverão observar, entre si, e com relação às demais construções, o afastamento mínimo de 80m
(oitenta metros). Na área de isolamento assim obtida, serão levantados merlões de terra de 2m (dois metros) de
altura, onde deverão ser plantadas árvores.
CAPÍTULO XIII
DOS DEPÓSITOS E ARMAZÉNS
SEÇÃO I
DEPÓSITOS E ARAMZÉNS EM GERAL
Art. 359 – Os depósitos e armazéns de destinos não especificados nas seções seguintes
serão assimilados aos estabelecimentos comerciais ou industriais semelhantes.
Art. 361 – Os depósitos para armazenamento de materiais, tais como, ferro velho,
madeira para construção, ferragens para estrutura de concreto armado, cal, telhas, manilhas e outros semelhantes
ou assimilados obedecerão normas fixadas em regulamento.
SEÇÃO II
DEPÓSITOS DE INFLAMÁVEIS
Art. 363 – São considerados líquidos inflamáveis, para os efeitos deste Código, os que
têm seus pontos de inflamabilidade abaixo de 125º (cento e vinte e cinco graus) e classificam-se nas seguintes
categorias:
1º Categoria – Os que tenham seu ponto de inflamabilidade inferior ou igual a 4ºC (quatro graus Celsius),
tais como, gasolina, éter, nafta, benzol, colódio e acetona;
2º Categoria – Os que tenham ponto de inflamabilidade compreendido entre 4ºC (quatro graus Celsius) e
25ºC (vinte e cindo graus Celsius), inclusive tais como, acetato de mila e tolueno;
3º Categoria –
a) os inflamáveis cujo ponto de inflamabilidade esteja compreendido entre 25ºC (vinte e cinco graus
Celsius) a 66ºC (sessenta e seis graus Celsius);
b) os inflamáveis cujo ponto de inflamabilidade esteja compreendido entre 66ºC (sessenta e seis graus
Celsius) a 125ºC (cento e vinte e cinco graus Celsius), sempre que estejam armazenados em quantidades
superiores a 50.000 (cinqüenta mil) litros.
SEÇÃO III
DEPÓSITOS E INFLAMÁVEIS DO 1º TIPO
Art. 367 – Os pavilhões deverão ficar afastados, no mínimo, 4m (quatro metros) entre
si, de quaisquer outras edificações de depósitos, e das divisas do terreno, mesmo no caso do imóvel vizinho, ser do
mesmo proprietário.
SEÇÃO IV
DEPÓSITOS DE INFLAMÁVEIS DO 2º TIPO
c) devem ficar afastados da divida do terreno, mesmo no caso do terreno vizinho ser do mesmo
proprietário, de uma distância não inferior à maior dimensão do tanque (diâmetro, comprimento ou altura);
- o tanque ou conjunto de tanques, com capacidade superior a 4000 (quatro mil) litros, devem ser
protegidos externamente por uma caixa com os requisitos seguintes:
a) ter a espessura mínima de 0,10m (dez centímetros), quando de concreto, ou 0,25m (vinte e cinco
centímetros), quando em alvenaria;
b) paredes laterais devem ultrapassar o topo do tanque, de, no mínimo 0,30m (trinta centímetros);
c) paredes que distem, no mínimo de 0,10m (dez centímetros) dos tanques;
d) ser cheia de areia ou terra apiolada até o topo.
SEÇÃO V
DEPÓSITOS DE INFLAMÁVEIS DO 3º TIPO
Art. 372 – deverá haver distância mínima igual a metade do perímetro de maior seção normal do
tanque, entre o costado deste e o imóvel vizinho ainda que pertencente ao mesmo proprietário.
Art. 373 – Deverá haver distância mínima entre dois tanques, iguais ou maior que um vigésimo
da prevista no artigo anterior, com o mínimo de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Art. 374 – Os tanques subterrâneos devem ter seu topo, no mínimo a 0,70m (setenta
centímetros) abaixo do nível do solo.
Parágrafo único – No caso de tanques com capacidade superior a 5000 (cinco mil) litros, essa
profundidade será contada a partir da cota mais baixa do terreno circunvizinho dentro de um raio de 10m (dez
metros).
SEÇÃO VI
DEPÓSITOS DE EXPLOSIVOS
Art. 375 – Constitui depósito de explosivos todo o edifício, construção, local ou compartimento
destinado a guarda ou armazenamento de explosivos em geral.
satisfazer o seguinte:
a) as paredes defrontes com propriedades vizinhas ou outras seções do mesmo depósito serão
feitas de tijolos comprimidos, de boa fabricação e argamassa rica em cimento, ou de concreto resistente. A
espessura das paredes serão de 0,45m (quarenta e cinco centímetros) quando os tijolos e de 0,25m (vinte e cinco
centímetros) quando de concreto;
b) o material de cobertura será o mais leve possível e incombustível, e deverá ser assentada em
vigamento metálico;
2) Os explosivos classificam-se em:
1ª categoria – Os de pressão específica superior a 6000 (seis mil) kg/cm2 (quilograma por
centímetro quadrado);
2ª categoria – Os de pressão específica inferior a 6000 (seis mil) kg/cm2 (quilograma por
centímetro quadrado);
3ª categoria – Os de pressão específica inferior a 3000 (três mil) kg/cm2 (quilograma por
centímetro quadrado).
3) Será permitido guardar ou armazenar qualquer categoria de explosivos desde que os pesos
líquidos sejam proporcionais ao volume dos depósitos, admitindo-se:
2 quilogramas de explosivos de 1ª categoria por cm3
4 quilogramas de explosivos de 2ª categoria por cm3
8 quilogramas de explosivos de 4ª categoria por cm3
4) - A esses depósitos ficarão afastados das divisas da propriedade ou de qualquer outra edificação de
uma distância igual, no mínimo, a duas vezes o seu perímetro, respeitado o mínimo de 50m (cinqüenta metros).
TÍTULO V
DA DEFESA CONTRA INCÊNDIOS
CAPÍTULO ÚNICO
DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
SEÇÃO I
NATUREZA DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
Art. 377 – A Prefeitura, pelas repartições competentes, poderá impor as medidas que
julgar necessárias à defesa dos edifícios contra incêndios, sem prejuízo das que fazem parte deste Código.
SEÇÃO II
COLOCAÇÃO DE TOMADAS DE ÁGUA
Art. 378 – Nos edifícios de mais de 3 (três) pavimentos, nos que tenham mais de
1200m2 (um mil e duzentos metros quadrados) de área, nos que sejam habitados por mais de 100 (cem) pessoas e
nos destinados a reuniões ou espetáculos, será obrigatório a colocação de tomadas de água para incêndio, de
características fixadas pela autoridade competente.
Parágrafo único – Essas tomas deverão ser colocadas de maneira a defender todo o
edifício, sem que distem entre si mais de 50m (cinqüenta metros).
SEÇÃO III
COLOCAÇÃO DE HIDRANTES
Art. 379 – Nas fábricas de área superior a 2000m2 (dois mil metros quadrados), nas que
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 51
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
dispuserem de 50 (cinqüenta) ou mais trabalhadores ou nas que oferecem maior risco de incêndio, serão colocados
hidrantes julgados necessários e localizados pela autoridade competente.
Parágrafo único – A colocação desses hidrantes será executada pela Prefeitura, que
cobrará do proprietário o seu custo orçado.
SEÇÃO IV
DEFESA CONTRA INCÊNDIOS NOS PRÉDIOS EXISTENTES
Art. 381 – As medidas previstas nesta seção poderão ser aplicadas aos prédios
existentes, quando a juízo da repartição competente, forem julgadas necessárias.
Parágrafo único – A exigência dessa medida para os prédios existentes será obrigatória
nos casos a seguir:
I – Quando for executada obra de qualquer natureza no imóvel;
II – Quando for mudada a utilização do imóvel;
III – Quando for solicitada abertura para funcionamento de estabelecimento sujeitos àquelas medidas.
TÍTULO V
DAS REFORMAS, AUMENTOS E MODIFICAÇÕES EM GERAL
CAPÍTULO ÚNICO
DAS REFORMAS, AUMENTOS E MODIFICAÇÕES
SEÇÀO I
EXIGÊNCIAS REFORMAS E AUMENTOS
Art. 382 – Os edifícios em desacordo com este Código, quanto a sua construção, uso de
localização quando necessitados de obras de reforma ou acréscimos, poderão executá-las desde que sejam
comitantemente, colocados de acordo com as exigências deste Código, e não contrariem as disposições da lei de
zoneamento.
Art. 383 – Nas edificações existentes, que tiverem em desacordo com o presente
Código, mas que tenham sido construídas em obediência às posturas anteriores, serão permitidas obras de
acréscimo, reconstruções parciais ou reformas nas seguintes condições:
a) obras de acréscimo: se as partes acrescidas não derem lugar à formação de novas disposições em
desobediência às normas do presente código e não vierem contribuir para aumentar a duração natural das partes
antigas, em desacordo coma as mesmas normas;
b) reconstruções parciais: se não vierem contribuir para aumentar a duração natural do edifício em
conjunto;
c) reformas: se apresentarem melhorias, efetivadas as condições de higiene, segurança ou comodidade e
não vierem contribuir para aumentar a duração natural do edifício em conjunto.
§1º - Em edifícios já existentes, onde haja compartimentos de permanência diurna ou noturna, iluminados
e ventilados por clarabóias ou áreas coberta, será tolerada a execução de obras tratadas nas alíneas anteriores,
desde que façam nestes edifícios, as modificações necessárias para que todos aqueles compartimentos fiquem
dotados de iluminação e ventilação diretas, por meio de aberturas em plano vertical.
§2º - Quando houver mais de um pavimento, tolerar-se-á remoção da cobertura das áreas para nível
inferior à dos peitorais das janelas do primeiro andar, desde que não haja, no pavimento térreo loja ou
compartimentos interessados por essas áreas, caso este em que a cobertura deverá ser retirada.
SEÇÃO II
CORTE DE CANTO NAS ESQUINAS
Art. 384 – Quando se tratar de prédio de esquina construído nos alinhamentos das ruas,
será obrigatório o corte de canto nos termos deste Código, em todas as hipóteses do artigo anterior.
SEÇÃO III
MODIFICAÇÕES DOS LOTES EDIFICADOS
TÍTULO VI
DA CONSERVAÇÃO E UTILIZAÇÀO DOS EDIFÍCIOS E TERRENOS
CAPÍTULO I
DA CONSERVAÇÃO DOS EDIFÍCIOS
SEÇÃO I
OBRIGAÇÃO DE CONSERVAR EDIFÍCIOS
Art. 387 – A conservação dos materiais e da pintura das fachadas deverá ser feita de
maneira e garantir o bom aspecto do edifício e da via pública.
SEÇÃO II
EDIFÍCIOS EM MAU ESTADO DE CONSERVAÇÃO OU EM RUÍNAS
Art. 390 – Não sendo atendida a intimação tratada no artigo anterior no prazo
determinado, a Prefeitura interditará o edifício até que sejam executados os serviços constantes da intimação.
Art. 391 – Aos proprietários dos prédios em ruínas e desabitados será concedido o
prazo, mediante intimação, para reformá-lo, colocando-os de acordo com este código.
SEÇÃO III
EDIFÍCIOS
EM PERIGO
Art. 392 – Quando se constar, em perícia técnica, que um edifício oferece risco de ruir,
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 53
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
Art. 393 – Quando constatado o perigo iminente de ruína, a Prefeitura poderá solicitar a
autoridade competente as providências para desocupação do edifício e executará os serviços necessários à sua
consolidação, ou à sua demolição, se esta for necessária.
CAPÍTULO II
DA UTILIZAÇÀO DOS EDIFÍCIOS EXISTENTES
SEÇÃO I
CONDIÇÕES DE USO
Art. 394 – Para que um edifício possa ser utilizado terá que satisfazer às seguintes
condições:
a) que o edifício em geral e os seus compartimentos em particular satisfaçam às exigências deste
Código, tendo em vista a sua utilização;
b) que a atividade prevista para o edifício seja permitida para o local, em vista das exigências da Lei de
Zoneamento.
SEÇÃO II
RESIDÊNCIA DE ALUGUEL
Art. 395 – As residências de aluguel, antes de serem entregues aos inquilinos, toda vez
que vagarem, deverão requerer vistoria para verificação das suas condições de habitação.
SEÇÃO III
ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS
dos diversos compartimentos, ramo de negócio, horário de trabalho, número de operários, potência consumida,
relação e localização das máquinas e motores.
TÍTULO VII
DA FISCALIZAÇÀO E VISTORIAS
CAPÍTULO I
DA FISCALIZAÇÃO
SEÇÃO ÚNICA
Art. 400 – Juntamente com o aviso de conclusão da obra, o responsável pela mesma
entregará à repartição, para a vistoria de verificação de conclusão da obra que, constatada, poderá o proprietário
utilizá-la para a finalidade que a mesma foi aprovadas.
Parágrafo único – A licença de que trata este artigo será cancelada quando o
proprietário não concluir as obras do prazo estipulado pela autorização.
Art. 401 – Os responsáveis pelas obras, quaisquer que elas sejam, são obrigados a
facilitar por todos os meios aos agentes fiscalizadores do Município, o desempenho de suas funções.
CAPÍTULO II
DAS VISTORIAS ADMINISTRATIVAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO II
VISTORIAS SOLICITADAS
SEÇÃO III
VISTORIAS NOS LOCAIS DE REUNIÕES OU DIVERSÕES PÚBLICAS EM GERAL
Art. 406 – No caso de não ser requerida vistoria ou não sendo fornecidos para
elaboração do laudo os necessários elementos, poderá a Prefeitura cessar imediatamente a licença de funcionário, e
ser for o caso, interditar o local da reunião.
CAPÍTULO III
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 407 – A infração a qualquer dos dispositivos desta lei, fica sujeita à penalidade.
§1º - Constitui infração deste Código além da desobediência a qualquer de seus dispositivos, o desacato
aos encarregados de sua aplicação.
§2º - Quando o infrator for profissional responsável por projeto ou pela execução de serviços e obras de
que trata esta lei poderão ser aplicáveis às seguintes penalidades:
a) advertência;
b) suspensão;
c) exclusão do registro de profissional legalmente habilitado, existente na Assessoria de Planejamento;
d) cassação da licença de execução dos serviços de obras;
e) multa;
f) embargo ou interdição dos serviços e obras.
§3º - A Prefeitura representará ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) 6 ª região,
contra o profissional que no exercício de suas atividades profissionais, violar os dispositivos desta lei e da
legislação federal em vigor, referente a matéria.
§4º - Quando se verificar irregularidade em projeto ou na execução de serviços e obras, que resultem em
advertência, multa, suspensão, ou exclusão para o profissional, idêntica penalidade será imposta à firma que
pertença o profissional e que tenha com o mesmo responsabilidade solidária.
§5º - Quando o infrator for a firma responsável pelo projeto e pela execução de serviços e obras, as
penalidades serão iguais às específicas na alíneas do parágrafo 2º do presente artigo.
§6º - As penalidades específicas nas alíneas do parágrafo 2º do presente artigo são extensivas às infrações
cometidas por administrador ou contratante de serviços e obras públicas ou de instituições oficiais.
§7º - Quando o infrator for proprietário dos serviços e obras, as penalidades aplicáveis serão as seguintes:
a) advertência;
b) cassação da licença de execução dos serviços e obras;
c) multa;
d) embargos dos serviços e obras.
§8º - As penalidades especificadas nas alíneas do parágrafo anterior serão aplicadas, igualmente, nos
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 56
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
casos de infração na execução de serviços e obras pertencentes à empresas concessionárias de serviços públicos
federais, estaduais ou municipais.
§9º - Quando se tratar de construção executadas sem licença da Prefeitura, em desacordo com os
dispositivos deste código e que não possa ser enquadrada nos mesmos, será determinada a demolição da mesma.
Art. 408 – Verificada a infração a qualquer dispositivo desta lei será lavrado
imediatamente, pelo servidor público competente, o respectivo auto de modelo oficial, obrigatoriamente, os
seguintes elementos:
I – Dia, mês, hora e lugar em que foi lavrado;
II – Nome do infrator, profissão, idade, estado civil, residência, estabelecimento ou escritório;
III – Descrição sucinta do fato determinante da infração e de pormenores que possam servir de atenuante ou de
agravante;
IV – Dispositivos infringidos;
V – Assinatura de quem o lavrou.
§1º - Se o infrator recusar assinar o auto de infração, tal fato deverá ser averbado no mesmo, pelo
autoridade que o lavrou.
§2º - A lavratura do auto de infração independe de testemunhas e o servidor público municipal que o
lavrou assume inteira responsabilidade pela mesma, sendo passível de penalidade por falta grave, em caso de erros
ou excessos.
§3º - O infrator terá o prazo de 15 (quinze) dias, a partir da data da intimação do auto de infração, para
apresentar defesa, através de requerimento dirigido ao Prefeito Municipal.
Art. 411 – A aplicação de penalidades, referidas nesta lei, não isenta o infrator das
demais penalidades que lhe forem aplicáveis pelos mesmos motivos e previstos na legislação federal ou estadual
nem da obrigação de reparar os danos resultantes da infração, na forma da lei.
SEÇÃO II
DA ADVERTÊNCIA
SEÇÃO III
DA SUSPENSÃO
SEÇÃO IV
DA EXCLUSÃO DE PROFISSIONAL E FIRMAS
SEÇÃO V
DA CASSAÇÃO DE LICENÇA DE SERVIÇOS E OBRAS
SEÇÃO VI
DAS MULTAS
Art. 416 – Julgada improcedente a defesa apresentada pelo infrator ou não sendo a
mesma apresentada no prazo fixado, será imposta multa correspondente a infração, sendo o infrator intimado a
recolhê-la dentro do prazo de 5 (cinco) dias.
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 58
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
Art. 417 – As multas serão aplicáveis a profissional ou firma responsável por projeto ou
pela execução de serviços e obras, nos casos seguintes:
I – Por falsear cálculos do projeto e elementos de memoriais justificados ou por viciar projeto aprovado,
introduzindo-lhe alterações de qualquer espécie;
II – Por assumir responsabilidade de execução de serviços ou obra e entregá-lo a terceiros sem a devida
habilitação técnica.
Art. 419 – Quando as multas forem impostas de forma regular e através de meios hábeis
e quando o infrator se recusar a pagá-las nos prazos legais, esses débitos serão judicialmente executados.
Art. 420 – As multas não pagas nos prazos legais serão inscritas em dívida ativa.
Art. 421 – Quando em débito de multa, nenhum infrator poderá receber quaisquer
quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de concorrências, coleta ou tomada de preços,
celebrar contratos ou termos de qualquer natureza nem transacionar a qualquer título com a administração
Municipal.
Parágrafo único – Considera-se a reincidência, a repetição de infração de um mesmo dispositivo desta lei pela
mesma pessoa física ou jurídica, depois de passado e julgado, administrativamente, a decisão condenaria, referente
a infração anterior.
Art. 423 – Os débitos decorrentes de multas não pagas nos prazos legais serão
autorizados, nos seus valores monetários, na base dos coeficientes de correção monetária fixados periodicamente,
em conformidade com as disposições legais.
Parágrafo único – Nos cálculos de atualização dos valores monetários dos débitos
decorrentes de multas, a que se refere o presente artigo, serão aplicados os coeficientes de correção monetária que
estiverem em vigor na data de liquidação das importâncias devidas.
SEÇÃO VII
DO EMBARGO
TÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
CAPÍTULO ÚNICO
SEÇÃO I
DO ALINHAMENTO E DO NIVELAMENTO
Art. 427 – Nenhuma edificação, seja qual for a sua natureza, poderá ser executada sem
a Prefeitura fornecer o alinhamento e o nivelamento, através de alvará.
§1º - O fornecimento de nivelamento e alinhamento por parte da Prefeitura, decorre de necessidade de
assegurar que a edificação seja construída em concordância com a via pública.
Art. 429 – Na edificação que estiver a cortes para retificação de alinhamento, bem
como alargamento do logradouro e recuos ou avanços regulamentares, só será concedida licença para nova
construção ou para acréscimo, reconstrução, reparos e consertos, se o proprietário assinar, na Assessoria de
Planejamento, termo de recuo ou avanço.
§1º - No caso de recuo, a área será indenizada pela Prefeitura, de acordo com a avaliação procedida pelo
Cadastro Fiscal e aprovação do Prefeito Municipal;
§2º - No caso de avanço, a área de investidura será paga pelo proprietário, antes de concessão de licença
para edificar ou executar obras parciais, em conformidade com a avaliação procedida pelo Cadastro Fiscal e
aprovação do Prefeito Municipal;
§3º - Não serão considerados recuos, para efeito de indenização, as áreas perdidas com a concordância do
alinhamento.
Art. 430 – Quando 2/3 (dois terços) dos edifícios de um logradouro já estiverem
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 60
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
enquadrados no novo alinhamento estabelecido, a Prefeitura deverá providenciar para que os demais observem o
referido alinhamento.
Art. 431 – Nos cruzamentos de vias públicas, os dois alinhamentos serão concordados
por um arco de círculo de 9,00m (nove metros) de raio mínimo.
SEÇÃO II
DA OCUPAÇÃO DO TERRENO
Art. 433 – Somente será permitida a edificação das áreas urbanas e de expansão urbana
em lotes e terrenos que fizerem frente para logradouro público oficialmente reconhecido como tal.
Art. 434 – Para que um lote de terreno possa receber isoladamente a construção de um
edifício é necessário que possua uma testada de 10m (dez metros) para o logradouro público e uma área mínima de
300m2 (trezentos metros quadrados).
§1º - Os lotes de terrenos resultantes de desdobramento efetuado em data anterior à vigência desta lei e
que possuam apenas uma testada e acesso para logradouros públicos e de largura superior a 2m (dois metros) e
inferior a 4m (quatro metros), poderão receber apenas a construção de um edifício de uma economia ou habitação
isolada;
§2º - Os edifícios construídos sobre os lotes de terreno que se enquadram ao disposto do parágrafo
anterior não poderão sofrer reforma ou ampliação que possibilitem o aumento do número de economias ou
habitação do prédio.
Art. 435 – Um mesmo lote de terreno poderá receber a construção de mais um prédio
de frente sempre que corresponda a cada prédio uma, testada mínima de 10m (dez metros) no logradouro público e
uma área própria de terreno não inferior a 300m2 (trezentos metros quadrados).
Parágrafo único – Entre duas construções no mesmo lote, deverá ser observado o
dobro de afastamento laterais a que estiverem sujeitos os prédios, se considerados isoladamente.
Art. 436 – Em qualquer terreno poderão ser construídos prédios de fundos, desde que
observadas as seguintes exigências:
I – Fique assegurado ao prédio da frente, uma testada mínima de 10m (dez metros) e uma área própria de
terreno, não inferior a 300m2 (trezentos metros quadrados);
II – Fique assegurado ao prédio do fundo, uma área própria de terreno não inferior a 300m 2 (trezentos
metros quadrados) e um acesso privativo ao logradouro público de largura mínima de 2m (dois metros) e que
permita uma passagem livre não inferior a 4m (quatro metros);
III – O acesso ao lote de fundo não tenha a largura inferior a 1/10 (um décimo) de sua extensão;
IV – O acesso ao lote de fundo não tenha largura inferior a 4m (quatro metros), quando o prédio de
fundos possuir duas ou mais habitação ou economias.
SEÇÃO III
GARAGENS OU ESTACIONAMENTOS INTERNOS DE VEÍCULOS
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 61
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
Parágrafo único – A forma da área reservada para garagens, a distribuição dos pilares
na estrutura a circulação prevista deverão garantir o fácil acesso ao veículo, bem como a entrada e saída
independente de cada um.
Art. 438 – As ampliações que se queiram fazer em edifícios que não satisfaçam às
exigências do artigo anterior e que acrescentem unidade de habitação serão condicionadas à observância das
referidas exigências, consideradas apenas as unidades acrescidas.
Art. 439 – As garagens em prédios com frente para mais de um logradouro público
deverão ter entrada e saída de veículos voltadas para a via de menor importância.
Art. 440 – A Prefeitura poderá negar licença para a construção de edifício ou local de
estacionamento toda vez que o julgar inconveniente à circulação de veículos na via pública.
SEÇÃO IV
CONSTRUÇÃO E CONSERVAÇÀO DE PASSEIOS
Parágrafo único – A reparação dos passeios danificados com escavações para obras de
esgoto, água, luz e arborização para empresas ou repartições públicas será feita por estas, a sua custa.
Art. 443 – As rampas dos passeios destinados à entrada de veículos bem como o
chanframento e rebaixamento de guias observarão as especificações da repartição competente e dependem de
licença especial.
SEÇÃO V
PAVIMENTAÇÃO DAS RUAS
SEÇÃO VI
OBRAS NAS VIAS PÚBLICAS
escavações ou executar obras de qualquer natureza na via pública, sem prévia licença da Prefeitura.
Art. 447 – Quando as valas abertas para qualquer mister atravessarem os passeios, será
colocada uma ponte provisória garantindo o trânsito.
Parágrafo único – A execução dos serviços e a reposição das terras das valas,
obedecerão as determinações e especificações da repartição competente.
Art. 449 – A abertura do calçamento ou qualquer obra nas vias públicas, quando
autorizadas deverão ser executadas de modo que não fiquem prejudicadas as obras subterrâneas ou superficiais de
transmissão de energia elétrica, telefone, água, esgotos e escoamento de águas pluviais.
TÍTULO IX
CAPÍTULO I
SEÇÃO ÚNICA
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 450 – Todas as construções existentes até a data de entrada em vigência deste
Código e que satisfaçam às suas exigências quanto a insolação, ventilação, dimensões horizontais e verticais, áreas
e requisitos sanitários, ficam consideradas regularizada perante as repartições municipais.
CAPÍTULO II
HONESTIDADE, MORALIDADE, PROGRESSO E FRATERNIDADE 63
Rua XV de Novembro, 83 – Centro – CEP 18460-000 – Itararé/SP – Fone/Fax (015) 532-4545
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉ
Edifício Vergínio Holtz
Art. 454 – O Prefeito fará expedir, e rever periodicamente, tabelas fixando multas e
demais penalidades para os casos de infrações específicas às disposições desta lei.
Art. 455 – Este Código entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário, e em particular a Lei Municipal nº 1.041 de 14 de dezembro de 1971.
VERGÍNIO HOLTZ
PREFEITO MUNICIPAL