Oficio Das Trevas - Arquivo Semana Santa
Oficio Das Trevas - Arquivo Semana Santa
Oficio Das Trevas - Arquivo Semana Santa
Este ofício é a recitação do Ofício de Leituras combinado com Laudes. Não se pode recitá-lo na
noite de Quinta- feira Santa nem durante a adoração após a Missa. Deve-se usar outro local que
não aquele em que está o monumento.
Havendo sacerdote ou diácono, ele preside, de acordo com a precedência. Deve vestir vestes
corais de acordo com seu estado. Não se usam estolas ou pluviais. Os demais clérigos usam
também vestes corais. Se um sacerdote ou diácono presidir, deve haver um cerimoniário e alguns
acólitos, com sobrepelizes. Um dos acólitos é o encarregado de extinguir as velas após os
salmos. É bom haver um grupo de cantores, para entoar os hinos, as antífonas e os salmos.
Se apenas leigos celebrarem o Ofício, um deles dirigirá, com as adaptações indicadas. Se esses
leigos forem seminaristas ou religiosos, usarão veste talar ou hábito, com sobrepeliz.
No centro do local onde se celebra o Ofício das Trevas, preferencialmente no coro antes do
presbitério, coloca-se um ambão, de onde se dirá os salmos, leituras e orações. O presbítero
sentará na sede, acompanhado de dois diáconos, ou de um diácono e o cerimoniário, ou do
cerimoniário e outro acólito, se houver. Sendo o diácono a presidir, senta-se ao seu lado o
cerimoniário e outro acólito, se houver. O Bispo senta-se na cátedra ou no faldistório, de acordo
com as regras do Cerimonial dos Bispos.
O candelabro de trevas, constando de sete velas, é colocado em frente ao altar, à sua direita.
Essas velas serão apagadas, aos poucos, durante o rito. Um apagador de velas é colocado perto
do candelabro de trevas.
Não se usa cruz processional nem velas processionais ou tochas durante o Ofício das Trevas.
Dando início à celebração, os clérigos em veste coral, cerimoniários, acólitos e cantores ou coro
entram em silêncio e reverência, de forma processional, vindo o celebrante por último, e se
aproximam do altar. Genuflectem ao Santíssimo Sacramento, ou, em sua falta, inclinam-se
profundamente diante do altar, e vão para seus lugares.
Para a extinção de cada vela, o acólito responsável pega o apagador, reverencia o altar e vai ao
candelabro para cumprir sua função.
Nos salmos e leituras, permanecem sentados, exceto quem lê ou entoa o salmo. Durante a frase
que substitui o responsório breve das Laudes, todos se ajoelham, bem como no momento
apropriado no Evangelho. No invitatório, faz-se o sinal- da-cruz na boca, e no Benedictus e na
bênção, o grande sinal-da-cruz.
Invitatório
Presidente:
V: † Abri os meus lábios, ó Senhor.
R: E minha boca anunciará vosso louvor.
Ant. Cristo, por nós foi tentado, sofreu e na Cruz morreu, vinde adoremos.
Ant. Cristo, por nós foi tentado, sofreu e na Cruz morreu, vinde adoremos.
Ant. Cristo, por nós foi tentado, sofreu e na Cruz morreu, vinde adoremos.
Ant. Cristo, por nós foi tentado, sofreu e na Cruz morreu, vinde adoremos.
Ant. Cristo, por nós foi tentado, sofreu e na Cruz morreu, vinde adoremos.
Ant. Cristo, por nós foi tentado, sofreu e na Cruz morreu, vinde adoremos.
Ofício de Leituras
HINO
1 O fel lhe dão por bebida sobre o madeiro sagrado.
Espinhos, cravos e a lança ferem seu corpo e seu lado.
No sangue e água que jorram, mar, terra e céu são lavados.
SALMODIA
Ant. 1 Os reis de toda a terra se reúnem e conspiram os governos todos juntos contra o Deus
onipotente e o seu Ungido.
Salmo 2
O Messias rei e vencedor
Uniram-se contra Jesus, teu santo servo, a quem ungiste (At 4,27).
Ant. Os reis de toda a terra se reúnem e conspiram os governos todos juntos contra o Deus
onipotente e o seu Ungido.
Ant. Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica.
Salmo 37(38)
SEGUNDA LEITURA
Das Catequeses de São João Crisóstomo, bispo.
(Cat. 3,13-19: SCh 50,174-177)
(Séc. 4)
O poder do sangue de Cristo
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Do lado do Senhor crucificado, depois de aberto pela lança do soldado, logo saiu sangue e
água para remir-nos.
Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele: “Não te envolvas
19
com esse justo! porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele.” 20Porém, os sumos
sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que pedissem Barrabás e que fizessem
Jesus morrer. 21O governador tornou a perguntar: “Qual dos dois quereis que eu solte?” Eles
gritaram: “Barrabás.” 22Pilatos perguntou: “Que farei com Jesus, que chamam de Cristo?” Todos
gritaram: “Seja crucificado!” 23Pilatos falou: “Mas, que mal ele fez?” Eles, porém, gritaram com
mais força: “Seja crucificado!”
24
Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água,
lavou as mãos diante da multidão, e disse: “Eu não sou responsável pelo sangue deste homem.
Este é um problema vosso!” 25O povo todo respondeu: “Que o sangue dele caia sobre nós e sobre
os nossos filhos”. 26Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus, e entregou-o para ser
crucificado.
Salve, rei dos judeus!
27
Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do governador, e reuniram toda a
tropa em volta dele. 28Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho; 29depois teceram
uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então se
ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo: “Salve, rei dos judeus!” 30Cuspiram nele e,
pegando uma vara, bateram na sua cabeça. 31Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto
vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar.
Desde o meio-dia até às três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. 46Pelas três
45
horas da tarde, Jesus deu um forte grito: “Eli, Eli, lamá sabactâni?”, que quer dizer: “Meu Deus,
meu Deus, por que me abandonaste?” 47Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram: “Ele
está chamando Elias!” 48E logo um deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre,
colocou-a na ponta de uma vara, e lhe deu para beber. 49Outros, porém, disseram: “Deixa, vamos
ver se Elias vem salvá-lo!” 50Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito.
Grande número de mulheres estava ali, olhando de longe. Elas haviam acompanhado Jesus
55
desde a Galileia, prestando-lhe serviços. 56Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de
Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.
Laudes
SALMODIA
Ant. 1 Deus não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós.
Salmo 50(51)
Tende piedade, ó meu Deus!
Renovai o vosso espírito e a vossa mentalidade. Revesti o homem novo (Ef 4,23-24).
Ant. Deus não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós.
Ant. 2 Jesus Cristo nos amou até o fim e lavou nossos pecados com seu sangue.
Nelas se oculta o seu poder como num véu, * seu poder vitorioso.
Para salvar o vosso povo vós saístes, * para salvar o vosso Ungido.
O meu Deus e meu Senhor é minha força * e me faz ágil como a corça;
para as alturas me conduz com segurança * ao cântico de salmos.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. * Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Jesus Cristo nos amou até o fim e lavou nossos pecados com seu sangue.
Ant. 3 Adoramos, Senhor, vosso madeiro, vossa ressurreição nós celebramos. A alegria chegou
ao mundo inteiro, pela cruz que nós hoje veneramos.
Salmo 147(147 B)
Restauração de Jerusalém
Vem! Vou mostrar-te a noiva, a esposa do Cordeiro! (Ap 21,9).
Ant. Glorifica Adoramos, Senhor, vosso madeiro, vossa ressurreição nós celebramos. A alegria
chegou ao mundo inteiro, pela cruz que nós hoje veneramos.
Ant. Jesus Cristo se humilhou e se fez obediente, obediente até à morte e morte de cruz.
Ant. Acima de sua cabeça puseram escrito o motivo da culpa e do crime de Cristo: Jesus
Nazareno, o Rei dos judeus.
Ant. Acima de sua cabeça puseram escrito o motivo da culpa e do crime de Cristo: Jesus
Nazareno, o Rei dos judeus.
PRECES
Adoremos com sincera piedade a Cristo, nosso Redentor, que por nós sofreu a Paixão e foi
sepultado para ressuscitar ao terceiro dia; e peçamos humildemente:
Senhor, tende piedade de nós!
Cristo, nosso Mestre e Senhor, obediente até à morte por nosso amor,
– ensinai-nos a obedecer sempre à vontade do Pai.
Senhor, tende piedade de nós!
Cristo, nossa vida, que morrendo na cruz, destruístes o poder da morte e do inferno,
– ensinai-nos a morrer convosco, para merecermos também ressuscitar convosco na glória.
Senhor, tende piedade de nós!
Cristo, nosso Rei, que fostes desprezado como um verme e humilhado como a vergonha do
gênero humano,
– ensinai-nos a imitar a vossa humildade salvadora.
Senhor, tende piedade de nós!
Cristo, nossa salvação, que destes a vida por amor dos seres humanos, vossos irmãos e irmãs,
– fazei que nos amemos uns aos outros com a mesma caridade.
Senhor, tende piedade de nós!
Cristo, nosso Salvador, que de braços abertos na cruz quisestes atrair para vós a humanidade
inteira,
– reuni em vosso reino os filhos e as filhas de Deus dispersos pelo mundo.
Senhor, tende piedade de nós!
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja
feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-
nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis
cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
ORAÇÃO
Olhai com amor, ó Pai, esta vossa família, pela qual nosso Senhor Jesus Cristo livremente se
entregou às mãos dos inimigos e sofreu o suplício da cruz. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
nosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
R. Amém.
Não havendo sacerdote, ou diácono, e na recitação individual, conclui-se assim: O Senhor nos
abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.
R. Amém.