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O cérebro, de David Eagleman
Para esta apresentação oral, eu decidi abordar o livro que li durante as
primeiras semanas de aulas, cujo título é “O cérebro – À descoberta de quem somos” e o autor é David Eagleman. É escritor, neurocientista prodígio, professor da Universidade de Stanford e, ainda, diretor do Centro de Ciência e Lei. O livro está dividido em 6 capítulos, os quais irei abordar ao longo da apresentação, respeitando a sua ordem e apresentando um pequeno excerto/ farse do autor para introduzir cada capítulo. Assim, começo já pelo primeiro capítulo “Quem sou eu?”, onde o autor começa por dizer que os mais ínfimos detalhes do nosso cérebro são moldados através de todo o tipo de experiências que vivenciamos. “Isto acontece porque o nosso cérebro é um mutante implacável que reescreve constantemente os seus circuitos e, como as experiências de cada pessoa são únicas, também são únicos os vastos e detalhados padrões das nossas redes neurais.” Neste primeiro capítulo, destaco o problema corpo/mente que o autor descreve e que me parece ser deveras interessante para aqueles que, tal como eu, também gostam um pouco desta área. Passando agora para o segundo capítulo “O que é a realidade?”, somos bombardeados com uma informação, no mínimo estranha. Eagleman abre este mesmo capítulo dizendo que, “Se conseguíssemos ter a perceção da realidade tal como ela é, ficaríamos chocados pelo seu silêncio incolor, inodoro e insípido. Fora do nosso cérebro só existe energia e matéria.” Resta saber porque é que ao longo de milhões de anos de evolução, o cérebro humano se especializou em transformar essa energia e matéria numa rica experiência sensorial, que é a de contactar e viver neste mundo. E é precisamente neste capítulo que o autor começa a falar das suas experiências e das conclusões que conseguimos retirar das mesmas. Já no terceiro capítulo “Quem comanda?”, o autor aborda por várias vezes o tema da consciência, realçando assim a sua importância para a nossa espécie. “Neste preciso momento, como em cada momento da nossa vida, as redes do nosso cérebro fervilham de atividade: milhões de sinais elétricos percorrem velozmente as células, desencadeando impulsos químicos em bilhões de ligações entre os neurónios.” E isto acaba por ser um pouco daquilo que dá asas à nossa consciência. Em seguimento, no quarto capítulo “Como decido?”, enfrentamos um dilema proposto pelo autor. Imagens. Como podem ver, estamos perante duas situações distintas; na primeira temos a opção de puxar a alavanca e matar apenas 1 pessoa ou não puxar a alavanca e matar 4 pessoas. O que é que vocês fariam? No segundo caso, temos a opção de empurrar o homem para a morte e salvar os ouros 4 ou não empurrar o homem e morrerem 4 pessoas. O que fariam? Segundo estudos de eticitas, o primeiro cenário resume-se a um simples problema aritmético, pelo que a escolha é mais fácil do que no segundo cenário, em que entram regiões cerebrais relacionadas com a emoção, uma vez que se desencadeia um sentimento intuitivo de que matar o homem da ponte está errado. “O nosso cérebro é como um parlamento neural, composto por partidos políticos rivais que se debatem para conduzir os destinos do Estado.” Esta frase resume muito bem este e muitos outros dilemas, onde quase que conseguimos mesmo ouvir essas discussões parlamentares dentro do nosso cérebro. No quinto e penúltimo capítulo “Preciso de t?i”, o autor basicamente explica que “O funcionamento normal do cérebro dependente da rede social que nos rodeia. Os nossos neurónios precisam dos neurónios das outras pessoas para sobreviverem e florescerem.” Por fim, o último capítulo “Quem seremos no futuro?”, que para mim é o mais interessante, apesar de ter gostado de todos, é anunciado de uma forma excecional e cativante, que vos irei agora ler. Ler página 147 do livro. Em suma, neste capítulo o autor dá-nos a sua perspetiva do futuro da humanidade, com um toque especial e aborda pelo caminho temas relacionados com o cérebro e aquela que pode ser também a sua enorme evolução. Para terminar esta apresentação, deixo-vos com um pequeno vídeo, da minha autoria, onde apresento o motivo que me levou a escolher este livro e também os motivos pelos quais o deveriam ler.