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E-book

Empreender na Engenharia Civil

Este é um e-book escrito pelo prof. Luiz Carlos De Campos Prado Junior,
formado em Engenharia pela USP, Especialização em Gerenciamento de
Empresas pela USP Escola Politécnica. Formado em Psicologia Evolucionista
das Necessidades Humanas pela Matrix University. Jornalista profissional.
Membro do SindusCon/SP (sindicato da construção).

Autor dos livros: Construção - Conversando Com Especialistas - Antes Da


Obra - Vol.1, Construção - Conversando Com Especialistas - Na Obra - Vol.2
e Construção - Conversando Com Especialistas – Depois da obra - Vol.3.

Criador do curso online Formula do Engenheiro Empreendedor e do curso


online Clube da Construção. Proprietário da Escola para Engenheiros e
Arquitetos Empreendedores.

Neste e-book, você encontrará o conhecimento introdutório para você aplicar


no seu dia-a-dia e dar os primeiros passos como empreendedor na engenharia
civil.

Bons estudos!
Observação do Mercado

A observação de mercado é de extrema importância, pois é onde tudo se


inicia na vida de um empreendedor.
A parte técnica é o principal para a boa execução no trabalho prático, ir para
o campo é bom e o momento mais esperado de muitos profissionais, mas antes
disso precisamos ter a consciência exata da demanda do serviço em questão.
Não basta desenvolver a obra em si, temos que ter a visão total do mercado de
trabalho, pois só assim teremos certeza de que as pessoas realmente precisam
do nosso serviço, progredindo de maneira tranquila e com coerência, atendendo
a suas necessidades e tendências.

Neste módulo, você mergulhará em um ponto imprescindível para quem


deseja ser um Empreendedor da Construção Civil!

 Introdução

Como observar o mercado?

O passo mais importante neste momento é conhecer as necessidades da


área em que você deseja empreender ou descobrir e aprimorar a área de
atuação que desenvolverá após conhecer o mercado. Seja em sua cidade, sua
região ou um local novo, é essencial buscar dados e características da
construção civil no local, para então encontrar o cenário atual da região
escolhida, visualizando desde a situação passada até como conseguir fazer uma
estimativa para o que vem a seguir.
Outro ponto que será abordado é qual é o planejamento da cidade, para que
sua oferta vá em direção ao que está sendo visto como deficiente, suprindo,
assim, essa demanda. A Lei de Zoneamento lhe fornecerá as características e
limitações da localidade e, com esse conhecimento, você poderá iniciar seu
posicionamento no mercado.
Mas aí você deve pensar: “Como iniciar a minha vida profissional se eu ainda
tenho dificuldades de comunicação, relacionamento e autoconhecimento, no
sentido de saber o que eu realmente quero? ”. Aqui você verá como seu
desenvolvimento pessoal tem grande influência na sua vida profissional.
O seu relacionamento pessoal com as pessoas é muito importante para que
você faça seu networking, conheça pessoas e faça contatos. Dentro do capítulo
de “observação de mercado”, o networking também é um ponto que será
explorado.

Figura 1 – Caminhos para a prática bem-sucedida


1. Necessidades do Mercado

O mercado tem diversas demandas, muitos pontos deficientes e que


precisam de soluções para o desenvolvimento. Mas como saber o que é útil, o
que é necessário e o que é apenas uma vontade?
Muitas vezes, confundimos uma vontade nossa de aplicar algo com uma
necessidade real que uma comunidade tem. Deixamos nosso ânimo e
empolgação nos cegarem e confundirem, pois nem sempre algo que julgamos
muito interessante para nós se aplica à realidade do público existente no local,
por isso a percepção do que faz falta no mercado em que estamos iniciando
nosso trabalho é essencial.
Mas como perceber o que é necessário?
O primeiro passo é analisar qual a vocação do local que você está
observando, sua estrutura e o que ela comporta.
Nem sempre uma cidade tem capacidade industrial; alguns locais são
comerciais, por exemplo, e seu principal foco é direcionado ao desenvolvimento
de centros comerciais. Ao notar isto, você saberá diferenciar e planejar as
tendências daquela área, podendo aplicar seu posicionamento e planejamento
de marketing de forma assertiva, sem se desviar ou se perder por não saber o
que está deficiente ali. Pense sempre nas características do local, repare e
busque maneiras de analisar o todo, reconhecendo os detalhes, pois qualquer
particularidade poderá fazer uma grandiosa diferença. Tudo o que você perceber
é um passo para sua organização e, dessa forma, você conseguirá clientes e
projetos.
Dados oficiais também são muito importantes para se conhecer as
características e peculiaridades de cada local, pois, por mais tentador que seja,
temos que servir ao público e não fazer apenas o que desejamos e acreditamos
ser melhor (é nisso que muitos empreendedores pecam, ao achar que a
população deve acolher a sua ideia como lei e não que ele deve executar as
ideias para servir às necessidades da população).
Para facilitar, montei uma relação de 10 dados que você pode analisar na
hora de estudar os dados oficiais de uma determinada região escolhida para
empreender:

1. Faixa etária da população;


2. Como funcionam os investimentos públicos;
3. Quais são os costumes dos moradores;
4. Como é a economia/padrão financeiro do local;
5. A educação da cidade (local universitário? Sem escolas?);
6. Qual a renda per capita dos moradores do local;
7. Foco do local/cidade (industrial, comercial, residencial ou agronegócio);
8. Cultura de edificações (telhados expostos ou embutidos...);
9. Principal investimento da administração (saneamento, viário...);
10. Obras públicas (licitações...);

Você pode ampliar isso para:

 Cidades vizinhas
 Bairros novos
 Obras públicas ou particulares
 Padrão (alto, médio e baixo)
 Cidades universitárias

Nem sempre o seu conhecimento é aplicável aos locais. O principal é


conhecer o ambiente e adaptar o que você pretende aplicar com o que está
faltando, chegando em um ponto de equilíbrio, utilizando a demanda local, sua
paixão em realizar o serviço e suas habilidades no determinado serviço prestado.
O encontro dessas três características é chamado de Nicho ou Nicho de Atuação
e é nele que você vai concentrar suas forças para atuar. Quanto mais em cheio
você acertar na interseção desses três itens, melhor será o seu resultado.

2. Tendências

Nesta etapa vamos pensar no médio e longo prazo. Você estudou, analisou
e viu tudo o que a cidade tem de necessidades. Mas um outro item é muito
importante: perceber as suas tendências. Qual a propensão futura do local? Para
onde e como ele vai se expandir? A partir de novas medidas do governo, como
incentivo a financiamentos e outros planos, é possível ter uma previsão de como
a cidade se desenvolverá. Essa realidade é que chamamos de tendências, sobre
as quais explicaremos um pouco mais nos próximos parágrafos.

a. Plano de Governo
As decisões das pretensões e resoluções do Governo Federal referentes à
organização pública influenciam na vida de todos, e, muitas vezes, surgem
oportunidades de trabalho que não existiam. Um exemplo é o programa “Minha
Casa Minha Vida”, que facilitou a aquisição de casas próprias através de
financiamento. Desta forma, de acordo com os planos do governo vigente, é
possível que um empreendedor de visão encontre um caminho até então pouco
explorado, com uma visão antecipada, direcionando seus projetos e
possibilidades. A consequência do programa foi que profissionais se
especializaram em financiamentos residenciais de pequeno e médio porte,
fazendo todos os trâmites necessários para aprovação dos projetos e até mesmo
a sua execução.

b. Financiamentos
Os bancos lançam eventuais planos de financiamentos a taxas de juros
minoradas, que são uma forma prática encontrada por muitos para poderem
realizar o sonho de ter sua casa própria, comércio ou sua indústria. O
financiamento é um método que precisa ser constantemente acompanhado, pois
é facilitado por bancos, com taxas de juros mais baixas, inclusive alguns bancos
têm projetos específicos para estas possibilidades. Então, acompanhar todas as
formas de financiamento, públicas e privadas, permite não ficar preso a uma
única ideia sobre este tema.

Muitas pessoas se utilizam de financiamentos de bancos ou consultoras


privadas, dependendo do projeto que desejam desenvolver, e até mesmo para
imóveis de alto padrão.

c. Consórcios
Os consórcios estão ganhando novas formas e aumentando cada dia mais.
Este modelo permite que uma pessoa consiga adquirir seu imóvel através de
pequenos pagamentos mensais, ou por um lance ou por um sorteio,
possibilitando a organização e possibilidade de projeção a médio e longo prazo
de um projeto.

d. Plano Municipal
Existem os planos federais e os planos municipais; é importante conhecer
ambos. Os Municípios com mais de 20 mil habitantes têm obrigatoriedade de
estabelecer, por meio de leis, todo o sistema e processo de gestão e
planejamento do desenvolvimento urbano. A cidade deve que ter um Plano
Diretor para poder organizar e orientar seu desenvolvimento e crescimento
urbano (em obediência ao Ministério das Cidades, que disciplinou a exigência
através da Lei Federal n° 10.257/2001, estabelecendo diretrizes gerais da
política urbana). Em complemento ao Plano Diretor, a Lei de Zoneamento
determina os limites da zona urbana, a utilização do solo e como podem ser
desenvolvidos.
3. Plano Diretor

O Plano Diretor é um ponto base para a execução perfeita de um projeto. É


importante lembrar que cada cidade possui um plano de expansão, portanto é
necessário que você busque conhecer o da localidade onde se encontra. Ele
será o guia das tendências e desenvolvimentos, ajudando na percepção de
como a cidade estará daqui a um determinado período.
O Plano Diretor é obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes e
é elaborado pela necessidade de um planejamento para seu crescimento, dando
as diretrizes de utilização do solo, tratando da organização das áreas (como
estritamente residenciais, comerciais, industriais ou até mesmo mistas),
colaborando para uma melhor organização destas. Além disso, preocupa-se com
a preservação do meio ambiente, dos recursos naturais, da preservação do
patrimônio histórico, do agronegócio, do trânsito de pessoas e veículos, da
destinação das águas pluviais, dentre outros mais.
Por meio dele, é possível visualizar quais são suas características, projetos
futuros e onde se pode e quer chegar. Desta forma, o seu trabalho fica mais
organizado, pois você visualiza o todo de maneira uniforme e, assim, saberá
onde e como alcançará e prospectará seus clientes (que podem ser residenciais,
comerciais etc.).
O Plano Diretor garante o direito à terra urbana e rural, mas você pode se
perguntar “o que está incluído em terra urbana?”
Infraestrutura urbana, saneamento ambiental, moradia, transporte, serviços
públicos, trabalho, lazer e tudo o que está contido no usufruto da terra, desde
que não seja contra as leis vigentes. Tudo isto é feito com a percepção de
presente e futuro do uso dos espaços pela população. Dentro dele, também
estão contidos os efeitos negativos do crescimento, mantendo a qualidade de
vida populacional, principalmente no que diz respeito ao meio ambiente e a
memória e história da cidade.
O Plano Diretor é, portanto, um instrumento básico, global e estratégico de
implementação da política municipal que visa, dentre outros, ao:

- Desenvolvimento econômico;
- Desenvolvimento social urbano;
- Desenvolvimento ambiental do município.

Assim, o Plano Diretor é um guia para que o cenário municipal possa ser
melhor estudado e, se necessário, melhorado e adaptado às inovações das
tendências globais, através das possíveis revisões periódicas e legais. Desta
maneira, uma região que está sendo visada para desenvolvimento pode ter
todos seus pontos considerados, o que facilita para a realização do seu trabalho
de forma mais assertiva.
As cidades garantem reuniões públicas organizadas pelo Poder Público
Municipal para serem tratados assuntos do Plano Diretor e da Lei de
Zoneamento. Como cidadão, você deve aproveitar a oportunidade e participar
desses encontros para dar sua opinião.

4. Lei de Zoneamento

A Lei de Zoneamento é muito importante e deve ser conhecida para que sua
prática de trabalho esteja sempre de acordo com ela. Cada cidade possui sua
própria Lei de Zoneamento, sendo importante pesquisar e estudar a do local
onde você está. Trata-se de uma lei complementar ao Plano Diretor, que
estabelece os limites e critérios para que o crescimento da cidade esteja dentro
do planejado, a fim de evitar um crescimento descontrolado e desorganizado.
É imprescindível conhecer quais são os tópicos da Lei de Zoneamento antes
de iniciar seu projeto, para evitar surpresas e problemas posteriores, como não
conseguir a aprovação e o alvará de construção. Estando ciente dos critérios,
você passa segurança para o seu cliente, trabalhando de maneira mais tranquila
e aumentando a confiança no seu trabalho.
Através da Lei de Zoneamento são definidas em um mapa as diversas
zonas, com suas características e limites. Você pode solicitar esse mapa à
prefeitura, ou consultá-lo no site, caso esteja disponível. Assim você ficará
sempre atento com revisões do Plano Diretor e da Lei de Zoneamento, já que os
mapas podem ser alterados devido ao desenvolvimento da cidade (não apenas
nas novas regiões em expansão e sim até mesmo nas regiões já definidas
anteriormente).
Com o mapa em mãos, você terá as áreas, sua densidade demográfica
através de taxas de ocupação e permeabilidade e saberá, ainda, se qual o
objetivo das construções naquela área, se terá como objetivo principal a
indústria, o comércio ou as residências. Com as Diretrizes de Uso e Ocupação
do Solo em mãos, você pode iniciar seu projeto com o planejamento montado
de maneira viável, tendo mais chances de ter a aprovação do seu projeto pela
prefeitura sem objeções.
Para exemplificar tudo, segue abaixo uma imagem do mapa definido através
da Lei de Zoneamento do município de Jaú-SP.
Figura 2 – Mapa da Lei de Zoneamento feito pela Unesp na cidade de Jaú-SP
Normalmente, as leis de zoneamento restringem e limitam o tipo de estrutura
que será construída em determinado local. São baseados em:
 Função: as diferentes zonas limitam uma dada área da cidade para certo
tipo de estrutura. As zonas podem ser, normalmente: residenciais,
comerciais, industriais ou mistas;

 Taxa de ocupação: relação entre a metragem quadrada construída no


térreo/projetada dividida pela metragem quadrada do terreno em questão
(m² construído projetado/m² de terreno);

 Coeficiente de aproveitamento: assim como a taxa de ocupação, é uma


relação, porém da área construída TOTAL dividida pela área quadrada do
terreno em questão (m² construído total/m² de terreno);

 Número de pavimentos: quantidade máxima de pavimentos possíveis


de execução na edificação;

 Recuos: distância da divisa em que se pode começar a executar a


construção coberta, geralmente em lotes residenciais se tem 3,00 metros
de recuo frontal e 1,50 metros de recuo lateral (dependendo do tamanho
do terreno, é necessário apenas recuo em uma das laterais). Vale lembrar
que na maioria das cidades a garagem pode ser executada no recuo;

 Testada mínima: é o valor em metros que o lote precisa ter voltado para
a via pública. Assim, muitas vezes não é possível dividir um lote com 8,00
metros de frente em dois;

 Taxa de permeabilidade: é a relação da área verde presente no terreno


dividida pela área total do terreno. Muitas prefeituras exigem que essa
taxa seja de no mínimo 10%, variando de acordo com o local e o tamanho
dos lotes;
 Número de ocupantes: as várias zonas limitam a construção de
estruturas baseado no número de habitantes ou trabalhadores a ocupar a
área. Por exemplo, ruas próximas a grandes shoppings centeres e
arranha-céus podem ficar congestionadas por causa do grande número
de pessoas que entram e saem da dada estrutura. As edificações podem
ser unifamiliares ou multifamiliares. Também é chamado zoneamento por
densidade.

Os tópicos apresentados são apenas alguns dos detalhes que devem ser
analisados quando se tem o Plano Diretor e a Lei de Zoneamento em mãos. O
descumprimento de uma metragem faz com que seu projeto seja reprovado e
todo seu trabalho tenha que ser refeito. Tendo o mapa com todos os dados, você
poderá estruturar seu projeto com segurança.

5. Desenvolvimento Pessoal

Muitas vezes, ficamos focados no nosso profissional e em colocar em prática


tudo o que aprendemos. A cabeça ferve com ideias e você fica acelerado,
querendo ir para o campo de trabalho, mas é preciso dar mais um passo e
lembrar que o desenvolvimento pessoal faz com que você melhore sua
capacidade de aplicar na prática todo seu conhecimento. Vida pessoal e
profissional precisam caminhar juntas, o equilíbrio é a chave para que tudo flua
bem.
A mudança de hábitos é, algumas vezes, o que falta alcançar o sucesso.
Alterar algumas ações, saber o que é certo e o que é errado para o seu modo
de ser o ajudam a conhecer seus pontos fortes e fracos e aperfeiçoar suas
habilidades.
Você conhece as várias vantagens que o desenvolvimento pessoal é capaz
de lhe trazer?

 Habilidades sociais e relacionamentos melhores e mais produtivos;

 A melhoria da autoconsciência, do autoconhecimento;

 Quais ações são certas e quais são erradas para a sua personalidade;

 Lidar e entrar em contato com o seu eu verdadeiro;

 Potencializar novas habilidades;

 Construção ou renovação da identidade ou autoestima;

 Confiança e suas atitudes fortes;

 Desenvolvimento de pontos fortes e fracos;

 O estilo e qualidade de vida;

 Saúde física, mental, emocional e espiritual;

 Clareza nas suas prioridades.

Frequentemente, o fato de mudar seu estilo de vida contribui para sua


construção e transformação, gerando realizações de sonhos e aspirações. O
autoconhecimento é o caminho para o sucesso e para o desenvolvimento social.
Como consequência você notará:

 Desenvolvimento profissional;

 Desenvolvimento das qualidades e habilidades específicas;

 Melhora na performance no trabalho;

 Avanço na carreira;
 Alcançar seu potencial total como pessoa e profissional;

 Personalidade forte e segura;

 Maior foco e ação;

 Mais disciplina;

 Criar rotinas produtivas que geram resultados positivos;

 Maior produtividade por ter clareza das prioridades.

PRIORIDADES

Figura 3 – Como perceber suas prioridades


Não é o sucesso que traz felicidade, mas é a felicidade que leva ao
sucesso.

6 áreas primordiais para ser feliz

Figura 4 – 6 áreas primordiais para ser feliz

O equilíbrio nas áreas da vida pode descomplicar a atração das coisas


positivas, mas temos que fazer um esforço e sair regularmente da zona de
conforto. Lembre-se: o sacrifício é temporário, mas a recompensa é para
sempre.
A primeira das áreas mais importantes é o corpo: se ele estiver saudável,
nossa principal máquina de trabalho também está, pois é através dele que
fazemos todo o restante. Com o corpo nós temos a visão, audição, olfato,
paladar, tato, locomoção, pensamentos, energia etc.
O espírito é o autoconhecimento: ter consciência do que você quer, em que
acredita, quais são suas necessidades, do que gosta e o que o faz feliz, sem se
comparar com os demais. A felicidade é sua e só você sabe o que lhe faz bem.
As relações sociais são as trocas de energia com outras pessoas,
percebendo que todos são humanos e que devemos trabalhar para compreendê-
los e nos relacionarmos de maneira leve e positiva, tendo senso de colaboração
e gratidão.
A área financeira também deve ser desenvolvida, pois precisamos do
dinheiro para ter nossa vida tranquila. A consciência e a liberdade financeira nos
dão tranquilidade para fazermos nossos projetos de desejo livremente.
O intelecto, o saber, o conhecimento é importante para que possamos ter
nosso cérebro em pleno funcionamento e assim desenvolvermos nossa
sabedoria e novas possibilidades.
A família também representa o amor e sua importância influencia na
harmonia na vida, pois eles influenciam e equilibram os demais aspectos da vida.
Essas áreas precisam estar em constante desenvolvimento e
funcionamento. Cada pessoa dá uma importância específica para cada área,
mas o importante é visualizar o conjunto e que todas estejam em pleno
desenvolvimento. Harmonia é o caminho para que todas áreas sejam
trabalhadas em equilíbrio.

Evolução e expansão
de forma harmônica das áreas

Figura 5 – Evolução e expansão de forma harmônica das áreas


Trago algumas sugestões de livros que ajudam muito no desenvolvimento
pessoal em todas as áreas, tenho certeza que você estará investindo seu tempo
ao lê-los:

 Simplifique sua vida por Werner Tiki Kustenmacher e Lothar J. Seiwert

 Poder sem Limites por Anthony Robbins

 O Monge e o Executivo por James C. Hunter

 Como se Tornar um Líder Servidor por James C. Hunter

 Treinando a Emoção para Ser Feliz por Augusto Cury

 Uma Breve História do Mundo por Geoffrey Blainey

 Como Fazer Amigos & Influenciar Pessoas por Dale Carnegie

 Filho Rico Filho Vencedor por Kiyosaki Robert

Além da leitura, uma outra prática que pode ajudar no seu desenvolvimento
pessoal é a meditação, a qual é um momento de evolução, de encontro consigo
mesmo. Com a mente quieta você poderá se conectar com o mundo interior,
ganhando energias através da consciência e paz interior.

6. Relacionamento Social

As relações sociais são de extrema importância para que o seu círculo de


amizades e o networking aconteçam. Por meio delas, você consegue contatos,
fica conhecido e faz trocas de conhecimento, podendo, também, saber como
está o andamento e as necessidades do mercado.
Para iniciar o contato, é necessário selecionar locais e comunidades que
realmente agreguem. Todos estes lugares podem ir aumentando ainda mais
suas atividades e sua rede social, formando uma teia e desenvolvendo em sua
vida pessoal e profissional.
A maioria das pessoas procura primeiro um profissional que é conhecido,
portanto você precisa que pessoas o conheçam. Alguns lugares são propícios
para desenvolver relações sociais, alguns exemplos:
Clubes esportivos, academias: têm uma gama grande de atividades e
você pode encontrar pessoas diferentes. Seja para beber algo, fazer um
churrasco ou praticar algum esporte, tudo é possível para fazer trocas humanas
e ser lembrado;
Clubes sociais: locais em que as pessoas fazem trocas de atividades,
ajudam os demais, fazem atividades sociais e se relacionam de maneira mais
humana;
Associações e comunidades: associações de escola, de bairro, de classe,
são ótimos lugares para fazer trocas e observar como o meio social está se
desenvolvendo;
Condomínios: um ótimo lugar para atrair novos clientes. Ao fazer uma obra
em um condomínio, você é visto e pode conhecer novos clientes em potencial;
Eventos religiosos: uma comunidade mais específica, mas que pode gerar
ótimos relacionamentos.

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